NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO

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1 NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO DE 2ª EDIÇÃO OUTUBRO DIRETORIA DE ENGENHARIA SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E PROJETOS GERÊNCIA DE NORMATIZAÇÃO E TECNOLOGIA

2 FICHA TÉCNICA Coordenação: Celso Nogueira da Mota Participantes: Aristófanes D. A. C. Filgueira-GROS, Cleofas Pereira A. Filho-GROS, João Batista Araújo Costa- GROS, Jose Cezar Nonato-GRNT, Jose Henrique O. Vilela- GROP, Nelson Miranda-GRES, Tony Ercy Leal Campos- GROS 2ªEdição: Instruções de Operação do Sistema Distribuição até 15 kv da CEB-D. de Colaboradores: Nivaldo José Franco das Chagas GRNT - Gerência de Normatização e Tecnologia FAX: Fone:

3 1/39 NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO OUTUBRO/2013 DE DISTRIBUIÇÃO ATÉ 15 kv DA CEB-D

4 2/39 SUMÁRIO 1. OBJETIVO CAMPO DE APLICAÇÃO DEFINIÇÃO BÁSICA DA FUNÇÃO OPERAR E TERMINOLOGIA IDENTIFICAÇÃO OPERACIONAL RECOMENDAÇÃO PARA USO DE COMUNICAÇÃO CRITÉRIOS PARA ANÁLISE DE PRIORIEDADES E SITUAÇÕES EMERGENCIAIS ATRIBUTOS DO COD REDE ATRIBUIÇÕES AOS CARGOS E FUNÇÕES ENCARREGADO DO COD REDES ATRIBUIÇÕES DA ÁREA DO COD PROGRAMAÇÃO E COD REDE DIRETRIZES E RESPONSABILIDADES OPERACIONAIS DURANTE A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DIRETRIZES E PROCEDIMENTOS DA ÁREA DE OPERAÇÃO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DIRETRIZES E PROCEDIMENTOS DAS EQUIPES DE EMERGÊNCIA DIRETRIZES E PROCEDIMENTOS DO RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DO SERVIÇO RECOMENDAÇÃO GERAL... 38

5 3/39 1. OBJETIVO A presente norma tem por objetivo estabelecer a conceituação básica da função operar, sua terminologia, os critérios para análise de prioridades e situações emergenciais estabelecem padrões de identificação operacional e sistemas de comunicação, define atribuições de pessoal e procedimentos relativos à área operacional, bem como as diretrizes e procedimentos para operação do sistema de distribuição da CEB Distribuição CEB-D, normatizar e orientar o corpo técnico, orientando para a operação do COD Rede. As exigências aqui apresentadas estão em consonância com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), recomendações de segurança e Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL): PRODIST módulo nº 08: estabelece as disposições relativas à Continuidade da Distribuição de Energia Elétrica e a conformidade dos níveis de tensão em regime permanente às Unidades Consumidoras; Norma Regulamentadora NR 10: Serviços em Instalações e Serviços em Eletricidade. Esta norma pode, em qualquer tempo, sofrer alterações no todo ou em parte, por razões de ordem técnica e/ ou mudança na legislação, para melhor atendimento às necessidades do sistema, motivos pelos quais os interessados devem consultar suas eventuais alterações. As prescrições desta norma se destinam à orientação dos envolvidos com o Centro de Operação da Distribuição (COD) da CEB-D, englobando a pré-operação, operação e pós-operação. Esta norma aplica-se às condições normais de operações. Os casos não previstos, ou aqueles que pelas características excepcionais exijam tratamento à parte, devem ser encaminhados previamente à pré-operação da CEB-D para apreciação. Ela não invalida qualquer outra da ABNT ou de outros órgãos competentes, a partir da data em que a mesma estiver em vigor. Todavia, em qualquer ponto em que, porventura, surgirem divergências entre esta norma técnica e as normas dos órgãos citados, prevalecem as exigências mínimas aqui estabelecidas. Quaisquer críticas e/ ou sugestões para o aprimoramento desta norma são analisadas e caso sejam válidas, incluídas ou excluídas deste texto. 2. CAMPO DE APLICAÇÃO Este documento é aplicável ao Encarregado do COD Rede e aos coordenadores/controladores, bem como as equipes que trabalham no atendimento de ocorrências programadas e não programadas da CEB-D. 3. DEFINIÇÃO BÁSICA DA FUNÇÃO OPERAR E TERMINOLOGIA 3.1. Função Operar

6 4/39 Operar um sistema de distribuição é manter a continuidade do fornecimento e os níveis de tensão adequados aos consumidores em tensões de distribuição, observando os aspectos de qualidade de serviço e segurança Atributos da função operar A descrição/conceituação dos diversos atributos função operar são definidos a seguir: Atributo definir políticas/metas de operação O atributo definir políticas/metas de operação é conceituado como: - a fixação de indicadores a serem atingidos em determinado período, adequando-os aos recursos disponíveis através do estabelecimento de planos de operação Elaborar procedimentos O atributo elaborar procedimentos é conceituado como a elaboração de manuais de procedimentos, normas de atendimento, instruções de serviço, orientações técnicas, etc., necessários à operação do sistema Analisar o desempenho do sistema. O atributo analisar o desempenho do sistema é conceituado como executar estudos e avaliação do desempenho operacional do sistema de distribuição em relação aos recursos a eles destinados e metas pré-fixadas, bem como análise de custo/benefício Executar serviços O atributo executar serviços é conceituado como a execução de todas as atividades necessárias para manter a continuidade do fornecimento de energia elétrica aos consumidores Manobrar o sistema O atributo manobrar o sistema é conceituado como alterar o estado físico dos equipamentos da rede de distribuição de tal forma que durante trabalhos de manutenção de emergência, localização de defeitos ou execução de serviços programados, o menor número de consumidores ou potência instalada sejam afetados pelo desligamento Notificar O atributo notificar é conceituado como informar aos órgãos, diretamente vinculados à operação da distribuição e aos consumidores sobre as situações anormais e/ou interrupções no sistema Atualizar base de dados

7 5/39 O atributo atualizar base de dados é conceituado como manter atualizado o sistema de informação e dados de operação, visando subsidiar a análise de desempenho do sistema elétrico e dos serviços executados e a correta locação dos recursos disponíveis Analisar serviços O atributo analisar serviços é conceituado como: executar estudos e avaliação das tarefas realizadas comparando com os respectivos padrões pré-estabelecidos Terminologia É importante definir a terminologia especifica da função operar de maneira a padronizar e esclarecer os conceitos a serem utilizados na operação do sistema elétrico. Dentre outros trabalhos que são utilizados nesta norma Centro de operação (COD): Conjunto centralizado de pessoal, informações, equipamentos e processamento de dados da CEB-D. É destinado a exercer as ações de coordenação, supervisão, controle, comando e execução da operação das instalações de Baixa Tensão (BT), de Média Tensão (MT) e de Alta Tensão (AT) de distribuição Cliente: Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicita à distribuidora ou à comercializadora o fornecimento de energia elétrica e assume a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos da ANEEL. Assim o cliente vincula-se aos contratos de fornecimento, de conexão, de uso ou de adesão, conforme cada caso Cliente prioritário: Cliente que pela característica de sua atividade requer uma maior atenção, exigindo desta forma um atendimento prioritário Equipe de campo: Equipes que estão sobre orientação do Centro de Operação- COD, executando serviços de emergência, manutenção preventiva e/ou corretiva ou construção de redes novas Intervenção no sistema elétrico: Toda e qualquer atuação sobre o sistema de distribuição que coloque em operação novas instalações e equipamentos, empreenda serviços de manutenção em instalações e equipamentos energizados ou desenergizados e realize testes e ensaios no próprio sistema e equipamento Equipe de emergência: Equipe que trabalha no campo, sempre sobre orientação do COD, realizando serviços de emergência inerente ao sistema de potência Manobra programada: Interrupção parcial ou total de bloco de carga ou de um consumidor, solicitado ao COD, através do PED, aprovado no sistema de apoio a operação.

8 6/ Manobra trecho a trecho: Método operacional que consiste em religar blocos de carga, com o objetivo de localização e isolação de defeito Manobra de paralelismo em circuitos primários: Suprimento de energia a uma carga por mais de um caminho elétrico Religamento automático: Operação de religar os equipamentos através de dispositivos programados para executar esta função sem a intervenção do ser humano, após o seu desligamento automático Religamento manual: Operação de religar o equipamento após o desligamento automático ou não, através de intervenção do ser humano Rede de distribuição urbana RDU: Rede de distribuição situada dentro do perímetro urbano, vilas ou povoados Rede de distribuição rural RDR: Rede de distribuição situada fora do perímetro urbano, vilas ou povoados Manobra de energização: Aquela efetuada através de um dispositivo de manobra e/ou proteção para energizar um equipamento carga, circuito ou parte deste Chave de contorno (chave by pass): Destinada a contornar os equipamentos, transferindo a corrente em jumper paralelo, objetivando isolar sua atuação Comissionamento: Verificação da utilização das técnicas vigentes de projeto, construção e montagem dos equipamentos, supervisionada e controlada por representantes das áreas executantes e usuários Manobra de desenergização: Utilizada para a retirada de tensão temporariamente ou não, de equipamento, carga, circuito ou parte deste Manobras de localização de falhas: Conjunto de manobras destinadas a identificar componentes em falha no sistema elétrico de distribuição Manobra de transferência de carga: Ato de transferência de determinado bloco da carga entre fontes e/ou circuitos distintos Ordem de manobra: Documento que registra a seqüência de operações necessárias a modificação da configuração elétrica do sistema Circuitos em condições normais de operação: Aqueles circuitos em seus componentes operam de acordo com as condições estabelecidas em projeto de forma a não comprometer a segurança das instalações e qualidade do fornecimento Manobra não programada: Realização das operações para permitir correções em equipamentos, circuitos ou parte destes, em situações imprevistas.

9 7/ Circuito interditado: Um circuito encontra-se interditado quando o mesmo está desenergizado, inclusive com seccionamento visual, testada a ausência de tensão de aterramento temporário Intervenção corretiva: Intervenção executada com a finalidade de restabelecer as condições normais dos equipamentos ou instalações. Pode ser incluída na programação de desligamentos Intervenção de emergência: Intervenção para correção de defeito que pode provocar acidente com risco de morte, danos em equipamento e/ ou instalações ou iminente desligamento intempestivo do equipamento. Requer ações imediatas Intervenção para ampliações/melhorias: Intervenção com a finalidade de executar serviços de expansão e reforços no sistema elétrico Intervenção preventiva: Intervenção com a finalidade de executar serviços de controle, acompanhamento, conservação, testes, melhorias e restauração dos equipamentos e de linhas de distribuição ou de transmissão. É executada com a finalidade de manter os itens citados em condições satisfatórias de operação e pode ser incluída na programação de desligamentos Perturbação no sistema elétrico: Ocorrência no sistema elétrico caracterizada pelo desligamento forçado de um ou mais de seus componentes, acarretando quaisquer das seguintes conseqüências: corte de carga, desligamento de outros componentes do sistema; danos em equipamentos ou violação de limites operativos Manobra de interligação: Transferência temporária ou definitiva de um bloco total ou parcial de carga Aterramento temporário: Equipamento destinado a garantir a proteção individual e coletiva, curto-circuitando e conectando a rede elétrica à terra, prevenindo correntes indesejáveis, por escoamento das mesmas à terra, e estabelecendo equipotencialidade entre ponto de conexão a rede e a sela. É constituído de grampos para conexão, trapézio de suspensão, cabo de aterramento e trado de aterramento Poste de iluminação pública IP: Poste de aço galvanizado ( curvo simples ou duplo ) ou poste de concreto de 16m com luminária no topo Circuito em condições normais de operação: Circuitos que não sofreram interferência de manobras ANEEL: Agência Nacional de Energia Elétrica PED: Pedido de Energização e Desligamento NR10: Norma Regulamentadora de nº SSC: Sistema de supervisão e controle.

10 8/ SAO: Sistema de apoio à operação NRS: Nota de registro de serviço PRM: Programa de manobras LPT: Liberação para trabalho LTV: Liberação de trabalho em linha viva SGT: Sistema de gestão técnica. 4. IDENTIFICAÇÃO OPERACIONAL Terminologia e critérios para identificação operacional das unidades e equipamentos do Sistema Elétrico da CEB-D Identificação das Subestações de Transmissão A identificação das Subestações de Transmissão é executada de acordo com a Seção 2 do Módulo III do Manual de Operação da Transmissão Identificação Operacional (ID). As subestações de transmissão são identificadas por quatro dígitos alfa numéricos (SE-AB), com a seguinte composição: SE: abreviatura de subestação ; AB: sigla ou abreviatura do nome número da subestação. Desta forma, as subestações do Sistema CEB-D são identificadas conforme exemplos a seguir: NOME OU NÚMERO DA SUBESTAÇÃO IDENTIFICAÇÃO OPERACIONAL BRASÍLIA SUL SE BS BRASÍLIA GERAL SE BG USÍNA PARANOÁ SE PA TAGUATINGA SE TG BRASÍLIA NORTE SE BN BRASÍLIA CENTRO SE BC UM SE 01 DOIS SE 02 TRÊS SE 03 QUATRO SE 04 CINCO SE 05 SEIS SE 06 SETE SE 07 OITO SE 08 DEZ SE 10 BRAZLÂNDIA SE BZ

11 9/39 CEILÃNDIA NORTE CEILÂNDIA SUL GAMA GUARÁ NÚCLEO BANDEIRANTE PLANALTINA PAD SOBRADINHO CAESB TORTO CAESB RIODESCOBERTO CIPLAN RADIOBRÁS TOCANTINS SOBRADINHO TRANSMISSÃO AGUAS CLARAS SANTA MARIA SE CN SE CS SE GM SE GR SE BN SE PL SE PD SE SB SE TO SE RD SE - CI SE RA SE - TC SE - ST SE - AC SE - SM Exemplos: a) SE TG : Subestação de Taguatinga b) SE 01 : Subestação Um 4.2. Identificação dos Circuitos de Distribuição Os circuitos de Distribuição são identificados por quatro dígitos alfa numéricos AB- CD em que: AB Identifica a Subestação (transmissão) CD Identifica o número do circuito. (Número seqüencial na Subestação, a partir de 01) Exemplo: Circuito SB - n 03: circuito n 03 da Subestação de Sobradinho Identificação de Subestações de Distribuição (13.800/ Volts) ET Estação transformadora de distribuição da CEB-D: A identificação é feita através de7 (sete) dígitos numéricos com significado: A B C D A Indica número o 5 (cinco) indica tratar-se de ET de distribuição. B Indica a região administrativa. C Indica o número da quadra ou setor de localização. D Indica o número de ordem, grupo onde está localizada. DÍGITOS REGIÕES ADMINISTRATIVAS Ex : 0 ASA SUL 1 ASA NORTE

12 10/39 2 GAMA 3 TAGUATINGA 4 BRAZLÂNDIA 5 SOBRADINHO 6 PLANALTINA SETORES DE LOCALIZAÇÃO Ex. : A S A S U L 001 Esplanada dos Ministérios Praça dos 3 poderes 002 Clubes Esportivos 003 Setores Centrais 004 Setores de Indústrias Gráficas 005 Setores de Habitações Econômicas 006 Setor de Indústrias e Abastecimento 007 Eixo Monumental Rodoviário 008 Setores Sudoeste 009 Guará I 010 Guará II 011 Setor Policial Sul 012 M.S.P.W. E.P.I.A. 013 Núcleo Bandeirante 014 Aeroporto e Base Aérea 015 Setor Habitacional Individual 016 Setor de Embaixadas A S A N O R T E 002 Clubes Esportivos 003 Setores Centrais 008 Setores Nordeste 010 Setor Policial Norte 014 Setor Habitacional Individual 016 Setor de embaixadas 017 Mansões Logo Norte C I D A D E S 020 Gama 031 Taguatinga 032 Ceillândia 040 Brazlândia 050 Sobradinho 060 Planaltina Exemplos: ET Estação transformadora de distribuição (5), situada na Região Administrativa Asa Sul (0), na Cidade do Núcleo Bandeirante (013), número de 01.

13 11/39 ET Estação transformadora de distribuição (5), situada na Região Administrativa de Sobradinho (5), localizada na cidade de Sobradinho (050), número de ordem (2) Estações transformadoras de distribuição particulares A identificação das estações transformadoras de distribuição particulares são feitas da seguinte forma na área urbana, pelo: nome do consumidor; endereço do consumidor; número da chave FU (antes da medição). Exemplo: Estação Transformadora do Hospital de Planaltina, Setor Hospitalar de Planaltina. Exemplos: na área rural, por uma ou das informação a seguir: número ou nome da propriedade; nome e endereço rural do consumidor; número do transformador, quando houver; número da chave fusível (antes da medição). 1) Chácara n 21, Núcleo Rural Vagem da Benção Taguatinga, FP 2195; 2) José Alves, Fazenda Itaúba, rodovia DF-130, ao lado da chácara 38 Planaltina. Observação: Na identificação, preferencialmente, deve ser a mesma da placa de sinalização da propriedade 4.4. Identificação de Chaves e Equipamentos de Manobra dos Circuitos de Distribuição A identificação de chaves e equipamentos de manobra é feita através de combinação de siglas, seguidas de um número sequencial de 3 (três) ou mais dígitos, conforme indicado abaixo: A B A Siglas utilizadas: FA - chave-faca unipolar com abertura sem carga; FC - chave-faca tripolar com abertura sob carga; CT - chave tripolar de abertura com carga, comando remoto ou manual; JP - jamper;

14 12/39 FP - chave fusível unipolar de proteção de transformador particular; FT - chave fusível unipolar de proteção de transformador ou FX, FZ, FM da CEB-D; FW - chave fusível unipolar de ramal; FU - chave fusível unipolar de ramal com mais de um transformador instalado; RG - regulador de tensão; RE - religador automático; CDM - caixa de derivação e manobra (CM); C1 - chave a óleo ou seca de uma via; C3 - chave a óleo ou seca de 03 via; C4 - chave óleo ou seca de 04 via; CR - chave reversora a óleo ou seca; BD - conectores desconectáveis; CS - chave secundária tipo Disjuntor, Protetor ou fusível NH; DE - disjuntor extraível saída do alimentador de 13,8 kv; DI - disjuntor a óleo de saída do alimentador de 13,8 kv; DT - disjuntor de AT na cabine de entrada da unidade consumidora. B Numeração O número da chave ou equipamento, é composto de quarto dígitos para as chaves tipo FA, FC, FT, FX, FZ, FU, FP, FW e três ou mais dígitos para os demais equipamentos relacionados. 5. RECOMENDAÇÃO PARA USO DE COMUNICAÇÃO O disciplinamento para utilização do sistema de comunicação corporativa da CEB-D é de fundamental importância devendo ser padronizado e em conformidade com as exigências da NR Mensagens Via SSC e Via Comunicação do Coordenador de Sistema Identificada(s) a(s) abertura(s) de disjuntor(es) da rede 13,8kV, o coordenador do COD Rede passa a coordenar as manobras que são executadas pelos eletricistas No momento da abertura do disjuntor do circuito de rede aérea e subterrânea, o SSC gera um evento que registra no SAO a abertura do disjuntor O coordenador de rede indica as chaves a serem manobradas, enviando a identificação operacional para os eletricistas operá-las fisicamente por meio eletrônico O coordenador do COD Rede organiza e acompanha as manobras executadas pelos eletricistas, por meio do sistema informatizado, de forma interativa, através dos sistemas de comunicação coorporativo e/ou celular da equipe. As manobras executadas pelos eletricistas são registradas no SAO pelo envio de códigos de mensagens padronizadas, passadas através do sistema de comunicação de dados coorporativo.

15 13/39 6. CRITÉRIOS PARA ANÁLISE DE PRIORIEDADES E SITUAÇÕES EMERGENCIAIS Para o cumprimento de suas atribuições, a Área de Operações deve seguir alguns critérios previamente definidos para análise de prioridades e situações emergenciais Critérios para Análise de Prioridades de Componentes do Sistema Elétrico Quando da ocorrência de várias interrupções e considerados somente os componentes do sistema e a natureza das falhas recomenda-se que a estratégia de restabelecimento obedeça à seguinte escala de prioridades: Prioridade 1 risco iminente de perda de vida humana (caso de acidente); Prioridade 2 falha em linha transmissão ou troco do alimentador primário; Prioridade 3 falha em ramal primário ou estação transformadora de distribuição; Prioridade 4 falha em equipamento de transformação sem contingência; Prioridade 5 falha em rede secundária; Prioridade 6 falha em ramal de consumidor específico Critérios para Análise das Prioridades no Atendimento de Emergência Quando da ocorrência de várias interrupções simultâneas, considerar-se-á as características dos consumidores atingidos. Caso não existam consumidores enquadrados conforme relação a seguir, os atendimentos são ordenados segundo as prioridades dos componentes do Sistema Elétrico (item anterior) Consumidores para os quais, qualquer interrupção não programada, mesmo momentânea, ocasiona: risco para a segurança nacional; risco para vidas humanas; prejuízos sociais para a comunidade. Exemplos: Palácio Presidencial, Hospitais, Residência Presidencial, Serviço de Proteção ao Vôo, Aeroporto (Base Aérea), etc Consumidores Prioridades B Consumidores para os quais, interrupções não programadas, ocasionam: risco para a segurança e vidas humanas; prejuízos vultosos para o consumidor; interrupções aos transportes coletivos, nas comunicações, CAESB e centros de procedimento de dados; paralisação de órgãos superiores da Administração Federal e Estadual.

16 14/39 Exemplos: Ministérios, Quartéis (Exército, Marinha, Aeronáutica, Corpo de Bombeiro e Policia Militar), Palácios e residências governamentais, Estações de Rádio de órgão de Segurança, Central telefônica, Aeroporto, Rodoviária, Imprensa Nacional, etc Consumidores Prioridade C Consumidores para os quais, interrupções sustentadas não programadas, ocasionam: paralisação de órgãos superiores da administração estadual; corte de fornecimento à residências oficiais estadual; corte de fornecimento à residências oficiais de autoridade da administração federal e estadual; corte no fornecimento de energia às administrações regionais. Exemplos: Secretarias de Estado e Autarquias Situações Emergenciais Determinadas ocorrências não programadas no sistema elétrico necessitam de um atendimento de natureza emergencial, que requer ações imediatas, pois, criam situações de risco de acidente elétrico, eletromecânico e até mesmo pessoal. A seguir é apresentada tabela com exemplos de situações emergenciais que requerem ações imediatas por parte do Centro de Operação da Distribuição COD Rede: TABELA DE SITUAÇÕES EMERGENCIAIS Requer ação imediata pelo Centro de Operação da Distribuição COD ITEM DESCRIÇÃO 01 Cabo/fio partido no chão 02 Acidente com terceiros envolvendo rede elétrica 03 Poste abalroado 04 Poste inclinado e prestes a cair 05 Poste próximo a erosão com risco de queda 06 Incêndio próximo e/ou na rede elétrica e/ou no PC 07 Objeto e/ou árvore prestes a cair na rede elétrica 08 Poste de I.P., cerca, PC, etc., dando choque ou com faiscamento 09 Tensão alta acima da faixa adequada estabelecida pelo órgão regulamentador. 10 Transformador vazando óleo Identificada a falha, seu tipo e a localização, o coordenador, o controlador e os atendentes do Call Center devem adotar o seguinte procedimento:

17 15/39 para cabo partido: o coordenador deve providenciar o imediato bloqueio de religamento do circuito, bem como a locação das equipes e dos recursos disponíveis mais próximos da ocorrência Nos casos em que a equipe de atendimento confirme a presença de condutor(es) partido(s) energizado(s), exceto ramal de ligação em contato com o solo, ou nos casos em que possam ocorrer riscos de acidentes em que não tenha operado a proteção do alimentador na subestação, permanecendo energizado o trecho com falha, o coordenador deve: realizar o bloqueio do relé (79) de religamento automático do disjuntor do alimentador de 13,8 KV envolvido, utilizando o meio mais adequado para o isolamento do trecho, como desligar o disjuntor do alimentador envolvido ou da abertura de chave seccionadora com telecomando ou operação manual Sempre que o Centro de Operação da Distribuição COD entender ter situações de risco deve adotar medidas imediatas, independente de estar ou não incluso na tabela acima. 7. ATRIBUTOS DO COD REDE O COD é dividido em três áreas: 7.1. Pré-operação: responsável pela análise e liberação das programações de desligamento e energização e procedimentos de intervenção para a realização de manutenções e obras Coordenar e executar o processo de programação de intervenções em instalações do sistema de distribuição da CEB-D Receber ou enviar ao COD as solicitações de intervenções Formalizar as solicitações para os serviços na rede de distribuição da CEB-D (manutenção, expansão da rede, etc.) Analisar, otimizar, aprovar e, se necessário, cancelar as solicitações de intervenções, formalizando as respostas as áreas envolvidas Convocar, quando necessário, os solicitantes de intervenções para participar de sua programação Operação: responsável pelas atividades diretas da operação, em tempo real, registro e gerenciamento das informações relatadas pelas equipes de campo Classificar se as intervenções são de emergência ou de urgência, nos casos de intervenções não programadas Formalizar as solicitações para os serviços na rede de distribuição da CEB-D em caso de emergência.

18 16/ Gerenciar os serviços na rede da CEB-D, coordenando as equipes de emergência, programada e manutenção em Linha Viva Controlar e/ ou operar as atividades executadas no sistema elétrico, visando à segurança dos indivíduos que nela estão interagindo Analisar as informações recebidas pelo call center e definir prioridades no atendimento Solicitar a equipe de campo a avaliação dos danos e recursos necessários ao restabelecimento de energia, bem como a previsão provável da execução dos serviços Definir e acionar os recursos necessários para o restabelecimento do fornecimento de energia elétrica, acionando, se necessário, as equipes de manutenção Analisar a atuação dos equipamentos de proteção para a tomada de decisão Coordenar a entrega e o recebimento do trecho de rede desligado para realização de trabalhos programados Tomar decisões referentes a operação do sistema elétrico de distribuição nas operações de emergência Efetuar contatos com áreas afins para tratar de assuntos referentes a operação do sistema elétrico Operar o sistema de comunicação de acordo com a legislação específica Manter atualizada a base de dados do sistema de distribuição sob sua supervisão, incluindo diagramas de operação Pós-operação: responsável pela verificação, análise e elaboração de relatório de atividades das operações executadas Realizar ou solicitar análises e estudos sempre que se fizerem necessários para verificar impactos ou interferências de uma ou mais intervenções no sistema de distribuição da CEB-D, visando sempre medidas preventivas para garantir a qualidade e a continuidade do fornecimento de energia elétrica Manter as áreas informadas a respeito das ocorrências e condições anormais na operação do sistema elétrico Realizar o confronto entre os serviços programados e os executados, solucionando aqueles que não estejam de acordo com a programação. As divergências, se não resolvidas, devem ser comunicadas ao encarregado, alertando-o sobre as possíveis deficiências da mão-de-obra ou dos materiais e ferramentas utilizadas.

19 17/39 8. ATRIBUIÇÕES AOS CARGOS E FUNÇÕES 8.1. Atendente de Telemarketing (Call Center) Profissional com competências relativas ao atendimento e relação interpessoal, designado a geração de solicitação de serviços. Tem por objetivo centralizar o atendimento, distribuindo-o automaticamente ao setor responsável: o atendente inicia o processo recebendo a reclamação do cliente, que informa sua identificação. A identificação do cliente é apresentada na tela do terminal do atendente, em função do seu número de telefone, endereço, número da Unidade Consumidora UC ou composição desses, se estiver cadastrado; na abertura da NRS, o atendente deve atentar para o endereço completo da UC ou do local da NRS, bem como as referências necessárias ao serviço para sua localização, especialmente em áreas rurais e comerciais. Por exemplo, nome do estabelecimento, atividade comercial; sem a informação do Cliente não será possível abrir uma NRS, com exceção aos casos de riscos iminentes à vida humana: cabo partido, poste abalroado, chave com vazamento elétrico e outros; caso seja gerada uma NRS com endereço incompleto ou sem identificação, o Coordenador de Redes deve contactar o supervisor do Call Center para que a NRS seja complementada ou cancelada pelo mesmo; o atendente do Call Center cadastra a solicitação na NRS e encaminha à GROS para as providências decorrentes; outras reclamações relacionadas ao mesmo Ponto de Atendimento do Cliente PA devem ser vinculadas à NRS de origem pelo atendente do Call Center. Informações relevantes que possam subsidiar a solução do problema devem ser repassadas pelo atendente para a GROS, via telefone, gerando nova(s) NRS(s), que não deve(m) ser vinculada(s) à NRS principal; com relação ao poste de iluminação pública, o atendente do Call Center deve abrir uma OSE específica e a supervisão a encaminhará para o responsável pela manutenção da IP; o atendente do Call Center deve verificar as informações do cliente como telefone, endereço etc., no sentido de atualizar dos dados da NRS Coordenador de Redes Profissional qualificado na área elétrica, designado pela CEB-D a exercer funções objetivando assegurar a operação e gerenciar equipes de campo durante a execução de trabalhos de intervenção no Sistema Elétrico de Potência e garantindo a qualidade e continuidade no fornecimento de energia de acordo com PRODIST- ANEEL. Com suas atribuições abaixo: analisar se as informações são de emergência ou de urgência, nos casos de intervenções não programadas; formalizar as solicitações para os serviços na rede de distribuição da CEB-D em caso de serviços não programados, programados e manutenção em Rede Energizada;

20 18/39 gerenciar os serviços na rede da CEB-D, coordenando as equipes de emergência; controlar e/ ou operar as atividades executadas no sistema elétrico, visando à segurança dos indivíduos que nela estão interagindo; analisar as informações recebidas pelo call center e definir prioridades no atendimento; distribuir racionalmente, por meio de comunicação documentada e por meio do sistema de comunicação corporativo, os serviços às equipes de manutenção não programada, programada e emergencial; solicitar a equipe de campo a avaliação dos danos e recursos necessários ao restabelecimento de energia, bem como a previsão provável para execução de serviços; definir e acionar os recursos necessários para o restabelecimento no fornecimento de energia elétrica, acionando, se necessário, as equipes de manutenção; analisar a atuação dos equipamentos de proteção para a tomada de decisão; coordenar a entrega e o recebimento do trecho de rede desligado para realização de trabalhos programados; no caso de mais de uma equipe trabalhando na rede, o COD deve ser informado desta situação. Nenhuma ação deve ser antecipada e também não deve ser quebrada a sequência de ações previstas para esta situação. Cada supervisor de equipe deve ser responsável por liberar a área para o início das atividades, bem como garantir que nenhuma equipe sob sua responsabilidade se encontre ainda na rede que deve ser energizada; tomar decisões referentes a operação do sistema elétrico de distribuição nas operações de emergência; efetuar contatos com áreas afins para tratar de assuntos referentes a operação do sistema elétrico; solicitar ajuda a pré-operação para elaboração de PRM (programa de manobras), quando necessário; liberar trecho desenergizado através de cartão de liberação, LPT (Liberação para Trabalho) para as equipes externas solicitado através de um PED e/ou emergencial; comandar, controlar e orientar, via sistema de comunicação corporativo, as equipes de campo (emergência manutenção empreiteiras), na execução de manobras e/ou desligamentos no Sistema de distribuição aéreo e/ou subterrâneo, conforme Programa de Manobras PRM, obedecidas as instruções de operação; elaborar e ordenar os passos de manobras de emergência, mediante análise de diagramas do Sistema de Apoio à Operação, quando for o caso; comandar, controlar e orientar a execução de manobras de emergência elaboradas pelo próprio coordenador de rede; analisar as diversas manobras de emergência efetuadas, com relação às grandezas elétricas envolvidas (carregamento máximo permitido, níveis de tensão, níveis de curto-circuito, etc.); analisar e priorizar, conforme critérios estabelecidos nesse documento, as Notas de Registro de Serviço NRS s recebidas, distribuindo-as às diversas equipes de emergência e orientando-as na regularização dos defeitos e/ou anormalidades no sistema;

21 19/39 avaliar as informações recebidas das equipes de emergência, analisando-as, determinar providências para a correção dos defeitos e/ou anomalias no Sistema e orientar a execução dos serviços de acordo com os procedimentos operacionais; colher de forma detalhada, todas as informações disponíveis para a identificação do ocorrido e de suas prováveis causas; Orientar as equipes de emergência, de forma a pesquisar defeitos e/ou anomalias identificáveis antes do fechamento da NRS respectiva; manter contatos com COD Sistema para solicitação de desligamento, bloqueio e o religamento de circuito de AT para possibilitar a execução dos serviços das equipes de emergência e/ou manutenção na rede ou ceder equipes de emergências para trabalhos orientados pelo próprio COD Sistema, desde que devidamente capacitada; manter sob controle todos os recursos colocados á sua disposição (equipes de emergência e viaturas) e solicitar reforço dos mesmos ao Gerente da GROS das equipes de emergência, se necessário; acionar turmas pesadas de manutenção nos casos de ocorrências de maior gravidade, tais como: abalroamentos, queda de árvores e de redes; manter-se atualizado quanto à configuração dos circuitos, efetuando inspeções periódica de campo para reconhecimento de instalações, das condições operacionais e das dificuldades enfrentadas pelas equipes de campo quando da execução de manobras no sistema; solicitar melhorias para as devidas soluções no Sistema, se detectado conforme o item anterior; atualizar o Sistema de Apoio a Operação quando houver alterações, tais como: troca/instalação /retirada de transformadores em caráter de urgência e instalação/retirada/substituição de chaves; executar outras tarefas correlatas às acima descritas, a critério da Gerência; incluir as impossibilidades de operação (problema) no Sistema de Apoio a Operação em equipamento do sistema elétrico da CEB-D; informar à área competente, da necessidade de alteração no posicionamento de chaves de manobra e proteção; acompanhar a energização de redes e subestações de distribuição; manter contato com consumidores prioritários, através de telefone, quanto à falta de energia e/ou problemas na qualidade dos serviços prestados. Fazer o encerramento das contingências com a classificação mais adequada de acordo com a tabela de causa vigente O Coordenador deverá preencher o livro de ocorrência com os fatos principais do turno conforme campos solicitados. 9. ENCARREGADO DO COD REDES Profissional qualificado na área elétrica, designado pela CEB-D a exercer funções de coordenação e gerenciamento das atividades realizadas pelo COD-REDE, com a mesma atribuição do coordenador: ser designado um profissional da GROS com a função de encarregado em cada turno de serviços dos coordenadores/controladores do COD-REDE(

22 20/39 conforme a recomendação da Comissão instituída pela portaria n DD; verificar a compatibilidade entre o volume de serviço e os recursos colocados a disposição, podendo sempre que necessário solicitar reforço as áreas responsáveis ou comanda a transferência de equipes de uma determinada região para outra região de maior serviço; na eventualidade de falhas nos sistemas de sub-transmissão, pode auxiliar o coordenador ou substituí-lo, não eximindo de suas responsabilidades e de suas atribuições especificas de encarregado; fazer levantamento das CDI s e de algum defeito existente, identificar aquelas, que não foram comunicadas as áreas pertinentes, tomar as providências necessárias, e entrar em contato com as áreas responsáveis para correção do defeito ou irregularidade; solicitar e informar ao gerente, quando da ausência de um coordenador ocorrer no inicio do turno e/ou dias de grande demanda de serviço, fazer a convocação ou reforçar o turno; solicitar informações relacionadas a perturbações, interrupções e desligamentos programados, não programados e emergenciais. 10. ATRIBUIÇÕES DA ÁREA DO COD PROGRAMAÇÃO E COD REDE Estabelecer critérios e procedimentos que devem ser atendidos pelos diversos núcleos envolvidos na programação e execução nas intervenções no sistema elétrico da CEB-D, intervenções através de PED Pedido de Energização e Desligamento, intervenções através de LTV Liberação de Trabalho em linha Viva na rede de distribuição 13.8 kv da CEB-D Pedido de Energização e Desligamento - PED O PED tem por finalidade informar e submeter à aprovação da GROS, a instalação ou equipamento do Sistema de Distribuição a desligar ou energizar, bem como a descrição sucinta do serviço a executar, o qual o COD REDE faz a execução dos passos da manobra para a isolação do trecho a ser trabalhado ou energização do trecho ou equipamento Critérios para a Emissão e Liberação de Pedido de Energização e Desligamento PED Para a emissão de um PED devem ser atendidos os seguintes critérios: a emissão de um PED só pode ser executada por empregado da CEB-D credenciado junto à GROS e cadastrado no SAO. É vedada a emissão de PED por empregado de empreiteira; cada PED deve referir-se somente a um determinado equipamento ou um trecho contínuo de uma instalação, sendo vedado o uso de um mesmo PED para serviços que sofram descontinuidade de execução; é recomendável a programação conjunta de serviços de construção e conformidade de rede de distribuição de tal forma que seja possível compatibilizar os serviços a serem realizados em um único desligamento;

23 21/39 é obrigatório o preenchimento de todos os campos constantes no PED, devendo constar nele o nome do responsável pelo desligamento, que deve ser o encarregado da equipe executante do serviço; dimensionar adequadamente o tempo de desligamento x equipe compatível com os serviços a serem realizados; é essencial realizar levantamento de campo para obtenção dos dados necessários para compatibilizar a área a ser desligada x equipamentos envolvidos; os PEDs para ligação de nova rede ou alterações na rede devem estar cadastradas no SGT e no SAO, e constar o número do projeto para que a equipe do COD Programação possa conferir no SAO e no SGT; para as grandes intervenções no sistema, grandes obras ou melhorias, em que são necessários grande número de desligamentos ou desligamentos com o tempo acima do permitido, é essencial o emitente do PED realizar em conjunto com a área de programação, um programa de desligamentos adequado para o caso, levando em consideração os clientes prioritários, carga interrompida, limite operacional dos circuitos, número de consumidores, etc; sempre que for necessário para a clara definição da área a ser isolada ou dos serviços a executar, o emitente do PED deve providenciar cópias de projetos, e em conjunto com o programador da GROS, vistoriar as instalações elétricas a serem desligadas; o emitente do PED deve sempre realizar uma análise das cargas prioritárias interrompidas; sistematizar a análise de PED's cancelados pela área utilizando as informações contidas no SÃO; os PED s devem ser emitidos com antecedência de 10 (dez) dias úteis, sem contar o dia que está sendo emitido, para que dê tempo ser aprovado e as cartas cheguem a tempo ao cliente; os desligamentos de urgência solicitados pelas áreas devem ser tratados diretamente com a programação, ficando as áreas solicitantes responsáveis pelo aviso e coleta de assinaturas dos clientes. Obedecendo aos prazos do aviso aos clientes de acordo com o PRODIST da Aneel, Módulo 6; toda solicitação para a energização de transformador, ET, trecho de rede, solicitação para realizar tomada de cargas para novos alimentadores ou toda solicitação que envolva a necessidade de manobra de chave em campo, devem ter a solicitação através de PED e estar atualizados no Sistema de Apoio a Operação; PED S em que hajam a necessidade de se conferir o faseamento devem estar descritos os locais/chaves onde são feitos os mesmos; no caso de isolamento de trecho duplo de circuitos de AT, discriminar no PED os circuitos e as chaves, separadamente. Ex: Circ. 01, FA-XXXX, FC-XXXX, CT-YYYY; Circ. 02, FA-XXXXX, FA-YYYY, FC-XXXX. quando houver mais de um PED na mesma região/localidade, evita-se colocar o horário de início no PED em horários coincidentes, ou seja, colocar intervalo entre eles, a fim de facilitar o trabalho do plantão e dos coordenadores de rede; desligamentos sem interrupção de fornecimento: - quatro (4) dias úteis de antecedência ao desligamento.

24 22/ Liberações de Pedido de Energização/Desligamento solicitado pelo Cliente Sistematizar o procedimento para atender desligamento solicitado por cliente, definindo responsabilidades, prazos e demais parâmetros envolvidos no assunto. A solicitação do cliente deve ser sempre através de documento e formulário disponível na página da Internet CEB-D, constando os dados relacionados a seguir: descrição sucinta dos serviços a serem realizados; nome, número de documento de identificação do responsável (CI ou CPF); endereço e número da unidade consumidora a ser desligada, bem como telefone de contato do cliente; data e horário de início e término do desligamento; solicitação de desligamento emitida por empresa terceirizada deve ser acompanhada por documento de autorização do órgão a ser desligado. Nota: Caso o desligamento seja de BT e tratando-se de um único cliente ou bloco de apartamento, que dependa de autorização do Síndico, o Cliente deve solicitar diretamente na agência mais próxima Responsabilidades dos órgãos da CEB-D envolvidos ao receber a solicitação do cliente, deve-se observar se todos os dados constantes no item 9.5 acima estão sendo atendidos. Em caso positivo, encaminhar a solicitação para a GROS; a GROS, recebendo a solicitação, analisa se trata-se apenas de desligamento da instalação, sem alterações na mesma ou, se há alterações tais como aumento de carga, vistoria, mudança de medição, etc., que torna necessária a atuação de outra área da CEB-D antes da realização do serviço solicitado. Em caso de alterações, a solicitação será encaminhada para a área competente, para as devidas providências e o desligamento só será realizado após a liberação deste. Nesse caso a área responsável deve cadastrar as alterações da rede no SGT e no SAO e informar o número do projeto para que a equipe da GROS (COD PROGRAMAÇÃO) confira e autorize o desligamento; cumprido os itens acima ou se não houver nenhum outro impedimento para atendimento da solicitação, a GROS deve providenciar o desligamento, analisando ser instalação de AT ou BT. No caso de desligamento de BT, é atendido de segunda a sexta-feira, em horário comercial, sendo programado pela mesa de despacho de OSE; o prazo para recebimento da solicitação de desligamento é de 04 dias úteis de antecedência da data do desligamento Liberações de PED Para a liberação de um PED é responsabilidade da equipe de programação da GROS analisar se estão sendo atendidos os critérios necessários bem como adotar as providencias a seguir:

25 23/39 analisar se todos os critérios constantes nos itens 9.4 e 9.5 foram atendidos; negociar com a área solicitante os desligamentos para os quais os itens 9.4 e 9.5 não foram atendidos; analisar os clientes prioritários a serem interrompidos, realizando contato e negociação com os mesmos, visando viabilizar o desligamento solicitado; Elaborar Programa de Manobras Considerando os Aspectos a Seguir : minimizar o trecho a ser desligado; vistoriar as instalações elétricas a ser desligadas sempre que for necessária; definir a área a ser isolada ou o serviço a ser executado; verificar se data, horário e duração, atendem os requisitos elétricos e negociações com os clientes prioritários; segurança das manobras; recursos operativos (interligações e transferências de cargas); prever o número de viaturas necessárias para realização das manobras; prever o horário de início e término do desligamento, visando não atrasar a liberação do início e término dos serviços; como regra geral restringir os desligamentos de circuitos subterrâneos aos sábados e domingos limitados em dois (02) circuitos simultâneos por dia, devido às restrições de carregamento destes circuitos e quantidade de manobras envolvidas. Desligar circuitos subterrâneos em outros períodos deve ser analisado pela equipe de programação de desligamentos; considerar que não há nenhuma restrição quanto ao número de desligamentos programados no fim de semana para as estações transformadoras; após a elaboração do programa de manobra, o programador deve simular as manobras e disponibilizá-las para conferência de um segundo programador; tratando-se de desligamento para incorporação de nova rede ao sistema existente é obrigatório para aprovação do PED que esta rede já esteja lançada no SAO e SGT. Caso não esteja, a área emitente do PED deve adotar as providências necessárias para incluí-la no SAO e SGT; PEDs que envolvam desligamentos de disjuntores de subestações devem ser analisados em conjunto com a equipe de programação do COD Sistema; elaborar estudo operacional que permita identificar a execução de interligação de circuitos de subestações diferentes, sem necessidade de desligamentos de circuito (pique no circuito); emitir e analisar relatório de acompanhamento dos indicadores de PEDs cancelados; os PED s com interrupção devem ser aprovados com 10 dias úteis, contando o dia que os mesmos foram emitidos. 11. DIRETRIZES E RESPONSABILIDADES OPERACIONAIS DURANTE A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS Serviços Externos - Manobras do PED Realizadas pela Equipe Executora do Serviço :

26 24/ A operação de chave pela equipe executante dos serviços deve utilizar o Equipamento de Abertura sob Carga As manobras só podem ser executadas após autorização do COD REDE, a ser solicitada pelo responsável pelos serviços citado no PED. Caso ocorra qualquer anormalidade durante a operação das chaves, a manobra deve ser interrompida e o COD REDE imediatamente comunicado. A manobra só pode ter continuidade após autorização do COD REDE A equipe executante dos serviços não pode executar manobra que envolva transferência de carga entre circuitos Se não dispor do Sistema de Comunicação Corporativo, as manobras podem ser executadas utilizando-se aparelho celular, para a comunicação; A equipe de serviço pode operar no máximo 04 (quatro) chaves Serviços em que as Manobras do PED são Realizadas pela Equipe de Emergência - NRS Execução de Manobra por Equipe de Emergência NRS em Circuito Subterrâneo. Toda manobra em circuitos subterrâneos são coordenadas pelo Centro de Operação de Distribuição - COD - REDE e deve ser preferencialmente executadas pelos manobreiro e registradas no SAO pelo envio de códigos de mensagens padronizadas, passadas através do sistema de comunicação de dados coorporativo da CEB-D. toda manobra programada, o manobreiro deve pegar cópia do programa de manobra no COD para dar inicio a execução desta em campo; durante a execução de manobra programada ou emergencial, antes de adentrar a ET, o manobreiro deve encaminhar mensagem livre informando sobre a sua entrada; ao sair da ET enviar mensagem com o número de cada equipamento com a sua operação; não se faz necessário retorno do coordenador de rede para seu deslocamento; ao executar os passos da manobra, toda e qualquer irregularidade encontrada em campo, o manobreiro deve emitir uma CDI a gerencia responsável para regularização do equipamento; em hipótese nenhuma por iniciativa própria do manobreiro ou por ordem do coordenador de rede é permitido retirar o relé do protetor e religá-lo em sobrecarga; quando se tratar de manutenção ou obra em trecho de rede subterrâneo de AT, o responsável pelo faseamento é sempre o executante do serviço e o manobreiro pode ajudá-lo na correção de problemas se houver;

27 25/39 sempre que for desfeita uma manobra no qual envolveu execução de obra ou realização de manutenção em mais de uma fase, é obrigatório a conferência do faseamento em todas as ET s; o manobreiro deve informar para o coordenador de rede se a conferencia do faseamento ficou correta, caso seja necessário corrigir o faseamento; o manobreiro deve informar para o coordenador de rede aonde será corrigido e como o executante corrigiu o faseamento Execução de Manobra Emergencial em caso de manobra emergencial em circuito de AT subterrâneo, o coordenador de rede irá enviar mensagens com as informações de número de chave primária e secundária por ET; no desligamento emergencial de circuito de AT subterrâneo e uma ET entre em sobrecarga e provoque o desligamento do equipamento por sobrecarga. Neste caso, o coordenador de rede deve solicitar a execução de corte de carga no barramento nas seguintes situações: sendo ET que alimenta quadra residencial e comercial, o corte de carga deve começar na parte comercial; sendo ET que alimenta somente comércio, o coordenador de rede irá definir o corte de carga Manobra na rede subterrânea de BT paralelos da asa norte: Os paralelos da asa norte não devem ser manobrados em hipótese nenhuma, pois foram seccionados em vários pontos Manobra na rede subterrânea de BT paralelos das 500 e 700 asa sul: NOTAS : para manobrar os paralelos da asa sul nas 700 e 500 deve-se proceder da seguinte maneira: somente uma ET pode alimentar outra ET jamais colocar todas as ET s em paralelo devido ao nível de curto circuito ficar muito alto ; nos casos em que a ET que irá assumir a carga de outra ET não tiver no seu armário de BT, o dispositivo para operar fusível NH com carga, deve fazer a interligação com desligamento, ou seja, um pique de energia; caso a ET não suporte a carga da outra ET e desligue por sobrecarga, deve ocorrer a desinterligação e religar a ET. Neste caso, deve abrir CDI para a ET que está em sobrecarga e solicitar a gerencia responsável o acionamento de grupo gerador, para a ET que ficou desligado, caso seja possível. 1) O livro de manobra deve conter somente as informações de localização das ET s, assim como a informação de alimentação de semáforo e outros

28 26/39 registros pertinentes, menos identificação de circuito, chave primária, chave secundária e número de transformador Todas as manobras que não estão incluídas nos critérios descritos no item 10 serão realizadas pelas equipes de emergências Equipe Executora do Serviço Deve realizar os serviços conforme programação, sendo essencial o responsável possuir a documentação pertinente para realização dos serviços O responsável do PED fica impedido de realizar serviço de qualquer natureza no Sistema de Distribuição, sem o devido conhecimento e autorização do COD REDE, mesmo que o serviço seja de exclusiva responsabilidade do executante Atrasos de início / término de serviços acima de quinze (15) minutos deve ser justificado junto aos coordenadores de rede Atraso acima de quinze (15) minutos para o seu início, a equipe responsável pelos serviços deve avaliar em conjunto com o coordenador de rede da GROS a possibilidade de término no horário previsto, em caso positivo será mantida a sua execução. Os motivos do atraso devem ser informados ao coordenador de rede Após o término do serviço, o responsável por sua execução, deve comunicar ao Coordenador do COD Rede que o equipamento ou instalação está liberada para energização É responsabilidade da equipe executante do serviço aguardar no local de energização ou ponto de entrega de energia, a comunicação do Coordenador do COD Rede de que o equipamento ou instalação foi energizada, e que está em operação normal. Após a energização a equipe executora pode retirar-se do local Caso haja a mudança do encarregado, deve ser feita pelo fiscal (solicitante) a qualquer momento, até a execução da manobra. Caso no momento da entrega da manobra, o responsável não esteja presente é para cancelar o PED Equipe de Programação de Desligamento da GROS Deve conferir no SAO toda alteração / inclusão de rede, com base no cadastro SAO, emitido pela área solicitante do desligamento; Prever o tempo efetivo de desligamento, incluindo o tempo de serviços na rede e de manobras, informando aos clientes atingidos; Prever adequadamente o horário de início das manobras, visando não atrasar a liberação dos serviços para a equipe executora, no caso de NRS;

29 27/ Realizar vistoria em campo, quando necessária, nas programações de manobras de transferências de carga de rede subterrânea e em redes aéreas que envolva mais de um alimentador garantindo assim a segurança e a conformidade cadastral; Elaborar estudo operacional que permita identificar a execução de interligação de circuitos de subestações diferentes sem necessidade de desligamentos de circuito (pique no circuito); Emitir e analisar relatório de acompanhamento dos indicadores de PEDs cancelados; Solicitar as áreas de serviços o número adequado de viaturas para o atendimento de PEDs cujas manobras são executadas pelas equipes de serviço Cumprir nas manobras programadas no sistema subterrâneo os procedimentos e responsabilidade referente aos programadores da GROS, conforme tabela abaixo: Procedimentos e responsabilidades para manobras programadas no sistema subterrâneo Equipe COD Programação GROS Coordenador De REDE GRSE Eletricista Manobreiro Ação Elaborar, conferir e aprovar programa de manobra Discriminar de maneira inequívoca os passos da manobra que são para Isolamento da rede a ser liberada, e Restabelecimento da configuração normal de operação do sistema elétrico. Imprimir a manobra em duas vias e entregar ao Coordenador do COD Rede Simular a manobra visando detectar dificuldade ou dúvida existente, de tal forma que possa ser tratada em tempo hábil com o programador; Solicitar a equipe de eletricista manobreiro que venha até o COD e analisar a manobra em conjunto com ela visando diminuir as dúvidas quando necessário Entregar uma das vias da manobra para a equipe de "eletricista manobreiro" e orientar parao cumprimento da seqüência dos passos contidos nela; Conferir em conjunto com a equipe de "eletricista manobreiro", passo a passo até seu final. Apresentar-se no COD quando convocado pelo Coordenador e analisar a manobra em conjunto com ele quando necessário Conferir em conjunto com o Coordenador do COD, passo a passo até seu final As unidades consumidoras que prestam serviço essencial ou as que por alterações de suas características vierem a prestar serviços essenciais, e unidades consumidoras onde existam pessoas usuárias de equipamentos vital,

30 28/39 podem solicitar à distribuidora o cadastramento, para recebimento dos avisos de interrupções Coordenador de Rede da GROS Solicitar às áreas de serviços alocação de viatura para a execução das manobras com, no mínimo, uma (01) hora de antecedência do início do serviço Gerenciar os serviços programados e exigir das equipes executoras as devidas justificativas para eventuais atrasos no início ou término dos serviços O coordenador do COD-REDE ao ser informado pelo plantonista, que determinado dispositivo de manobra não apresente condições satisfatórias de operação, deve avaliar as consequências do fato, determinando as providências para correção da avaria do dispositivo, alteração ou até o cancelamento do PRM, conforme conveniência O coordenador do COD-REDE deve solicitar aos COD Sistema, que mantenha o religamento bloqueado e sinalizado com cartões de segurança, todos os circuitos (alimentadores) que se interligam ou cruzam com o equipamento ou instalação isolada, durante a execução dos serviços No caso de solicitação de desligamento para execução de serviços em equipamento ou instalação particular, o Coordenador de Redes somente deve liberar para a execução dos serviços e receber para normalização, com o responsável pela execução dos serviços presentes ao local de desernegização ou ponto de entrega de energia A identificação do responsável pelo serviço, deve ser feita ao eletricista responsável pela execução da manobra Quando da liberação para execução dos serviços, o coordenador deve instruir o eletricista para entregar ao responsável pelos serviços, o cartão para liberação de equipamento ou instalação, preenchendo a assinatura do responsável pelos serviços Quando do recebimento para normalização do equipamento ou instalação, o coordenador deve instruir o eletricista para receber de volta do responsável pelos serviços, o cartão para liberação de equipamento ou instalação, conferindo assinaturas e anotando os dados necessários Por ocasião da normalização, o coordenador, deve solicitar ao eletricista, que inspecione a instalação até o ponto de entrega de energia, juntamente com o responsável pelos serviços e somente após, a manobra de normalização deve ser executada O coordenador somente pode autorizar a operação de dispositivos de proteção e manobras em instalações particulares, quando da caracterização do risco de vidas humanas ou à pedido do proprietário da instalação ou preposto com autorização da chefia do COD ou substituto.

31 29/ Nestes casos, deve ser utilizado o cartão para liberação de equipamento ou instalação, seguindo as mesmas instruções do item anterior O coordenador ao receber a comunicação do responsável pela execução dos serviços, de que os mesmos foram concluídos e que está efetuando a devolução para normalização, tem por obrigação certificar-se da autenticidade da informação, solicitando confirmação. Deve, então, providenciar as manobras de normalização, sendo que após concluídas, informar ao responsável pela execução dos serviços e ao COD-Sistema, de que o equipamento ou instalação foi normalizada, estando em operação normal Quando da execução das manobras de normalização, o coordenador deve solicitar do eletricista executante, a retirada das placas ou cartões de segurança colocados quando da execução das manobras de liberação para execução dos serviços Caso se esgote o prazo previsto no PRM do início das manobras de normalização do equipamento ou instalação, sem que o responsável pela execução dos serviços se pronuncie quando à liberação, o coordenador deve fazer contato com o mesmo, informando-se do tempo necessário para conclusão dos serviços. Caso o atraso venha provocar restrições ao Sistema de Distribuição, o coordenador deve avaliar as consequências e em conjunto com o responsável pela execução dos serviços, tomar as medidas cabíveis Em casos de ocorrências de desligamento não programados que ocasionem interrupções aos consumidores, o encarregado deve passar aos atendentes as informações a serem prestadas aos consumidores acerca do restabelecimento no fornecimento de energia Quando da ocorrência de falha no Sistema de Distribuição, o coordenador, utilizando-se dos eletricistas da área envolvida, deve providenciar o isolamento da falha e após avaliação de sua extensão, tomar as medidas necessárias à recuperação através dos próprios eletricistas da área ou mobilizando os recursos necessários com as turmas de manutenção Quando as manobras para isolar o trecho de trabalho forem executadas pelo responsável pelos serviços, a liberação do trecho desligado é feita através de uma Liberação para Trabalho LPT, que consiste no fornecimento, pelo coordenador do COD, de um número de liberação As manobras só podem ser executadas após autorização do COD, a ser solicitada pelo responsável pelos serviços citado no PED. Caso ocorra qualquer anormalidade durante a operação das chaves, a manobra deve ser interrompida e o COD imediatamente avisado A manobra só pode ter continuidade após autorização do COD O responsável pelos serviços deve informar ao COD os horários de abertura e fechamento das chaves, logo após a operação das mesmas. Caso não seja possível a comunicação com o COD no local da manobra, o responsável pelos serviços deve informar ao COD que está se deslocando para o ponto da manobra e solicitar uma autorização para executá-la. Após a

32 30/39 conclusão do trabalho, é sua obrigação informar ao COD, os horários de abertura e fechamento das chaves Compete ao responsável pelos serviços executar o teste de ausência de tensão, instalar as placas de interdição de manobra (bandeirolas) ou cartões de sinalização e os conjuntos de aterramento temporários, bem como retirá-las antes da devolução do trecho desligado Quando da necessidade de execução de serviços em equipamento ou instalação do Sistema de Distribuição ou em suas proximidades, não sendo necessário o seu desligamento, mas que determine risco com pessoas ou equipamentos e/ou restrições à operação normal, o responsável pelos serviços solicitara ao COD, uma Liberação para Trabalho LPT São considerados como serviços especiais, que exigem a solicitação de uma Liberação para Trabalho LPT, os serviços que durante sua execução, com vistas à segurança do executor, impliquem ou não em bloqueio do religamento do disjuntor, tas como: Todo e qualquer serviço executado pelas áreas de manutenção (aérea e subterrânea). Todo e qualquer serviço executado pelas áreas de obra (aérea e subterrânea) deste que o serviço executado contemple trecho de rede energizada da CEB- D. Todo serviço comercial que exija operação de chave, para efetuar energização, desligamento ou qualquer intervenção na rede de AT. Nota: Todos os demais serviços que ocorram exclusivamente na baixa tensão, desde que não envolva operação de chave, não haverá necessidade de bloqueio do religamento do disjuntor de alimentardor, assim como a necessidade de abertura de Liberação para trabalho LPT No caso de atuação da proteção do circuito cujo religamento encontrase bloqueado, o religamento só pode ser efetuado após contato do COD com o responsável pelo serviço Quando existir a necessidade de manobras no circuito alimentador no qual existam turmas trabalhando, a manobra só pode ser executada após o contato do COD com o responsável pelo serviço para a retirada das turmas da instalação Não podem ser executados serviços que impliquem em alteração na configuração do sistema sem o prévio conhecimento e consentimento do COD. O Coordenador deverá colocar mensagem na URA para todo execução de pedido de desligamento As manobras que envolvam vários passos, em que a liberação se dê pela manhã, deve ser feita na madrugada, e o último passo, quando houver interrupção deve ser feito na hora da liberação (não antes disso) Simular as manobras antes de executá-las.

33 31/ Para atraso no início de serviço acima de 15 (quinze) minutos deve ser mantido entendimento entre o Coordenador do COD e o Executor do Serviço, verificando se o serviço, embora atrasado em seu início, pode ter seu término no horário previsto no PED. Para atraso no início de serviço acima de uma (01) hora deve ser avaliada a implicação deste atraso nos consumidores prioritários e decidir pelo cancelamento no caso de total inviabilidade Divergência entre a Manobra Programada x Campo x SAO deve ser analisada todos os parâmetros envolvidos, em conjunto com o programador e a equipe executora da manobra, se é possível dar continuidade na mesma. Somente em último caso a manobra deve ser cancelada Cumprir para as manobras programadas no sistema subterrâneo os procedimentos e responsabilidades referentes aos Coordenadores do COD conforme tabela do item Podem ocorrer condições impeditivas durante a execução das manobras, que podem obstruir à liberação das intervenções, tais como: condições climáticas adversas; impedimentos de qualquer natureza ao acesso das equipes de trabalho; necessidade de atendimento de urgência ou ocorrência no sistema; indisponibilidades não previstas que venham a colocar em risco a confiabilidade do sistema; condições hidrológicas adversas ou indisponibilidade de unidade geradora que resultem em violação dos limites operativos do sistema Priorizar a continuidade de suprimento das cargas relacionadas aos serviços essenciais Liberação de Trabalho em Linha Viva LTV Os serviços em linha viva devem ser programados junto à equipe da GROS, obedecendo aos seguintes prazos: quatro (04) dias úteis para energização de rede nova, extensão de rede ou qualquer modificação que altere a configuração da rede existente; um (01) dia útil para manutenção preventiva; programado em tempo real para as intervenções de emergência / urgência; Caso haja mudança ou acréscimo cadastral, deve ser atualizado no SAO pela área responsável Os dados a serem fornecidos pela equipe solicitante são: atualização do cadastro SGT e SAO; descrição dos serviços a serem realizados; responsável pela execução do serviço;

34 32/39 hora de início e término da execução dos serviços A equipe de linha viva deve atentar para o seguinte procedimento: deve realizar os serviços conforme programação, sendo essencial o responsável possuir a documentação pertinente para realização dos serviços; o responsável pelo serviço está impedido de realizar serviço de qualquer natureza no Sistema de Distribuição, sem o devido conhecimento e autorização do COD-REDE, mesmo que o serviço seja de exclusiva responsabilidade do executante; após o término do serviço, o responsável por sua execução, deve comunicar ao Coordenador do COD-REDE, sendo que serviço concluído sem este procedimento será caracterizado como falta grave. Nota: O Coordenador do COD-REDE não autoriza serviços em linha viva quando tratar de energização de rede nova, extensão de rede ou qualquer modificação que altere a configuração da rede existente e não estiver cadastrado no sistema SAO. Neste caso o Coordenador solicita a atualização à área competente. 12. DIRETRIZES E PROCEDIMENTOS DA ÁREA DE OPERAÇÃO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO Passagem de Turno No início de cada expediente é obrigação do encarregado e dos coordenadores do COD-REDE informarem-se das ocorrências pendentes do turno anterior com o devido registro do preenchimento do livro de ocorrência Para tal devem consultar o encarregado e os coordenadores que os antecederam, questionando sobre possíveis ocorrências de maior relevância, andamento dos serviços, condições operativas (mudança de configuração temporária da rede), atendimento de emergência ainda não concluídos, etc., bem como tomar dos seguintes documentos que devem estar, obrigatoriamente, preenchidos de forma correta e à sua disposição: Nota de Registro e Serviço - com ênfase para as emergenciais e prioritárias; Comunicação de Defeito e/ou Irregularidade CDI; Liberação Para Trabalho LPT. Nota: É obrigação dos empregados do COD Rede, no término de seu turno, chamar a atenção de seu sucessor para todo o fato relevante, principalmente, aquele que envolva segurança de empregados e/ou terceiros Manobras de Emergência Falha Conhecida O conhecimento da falha chegará por meio do Call Center ou pelo telefone da GROS, a partir de informações de terceiros (clientes, polícia, corpo de bombeiros, Secretaria de Segurança Pública etc.). O atendente da notificação coordenador, controlador ou atendente do Call Center deve direcionar as perguntas para obter as seguintes informações:

35 33/39 a) tipo de falha: deve dar atenção especial aos casos de condutor partido (AT, BT), abalroamento de postes, choques em geral, árvores sobre a rede elétrica, acidentes envolvendo terceiros e outros; b) poste de iluminação pública: (poste galvanizado, poste de 16 metros com luminárias no topo.) O atendente de Call Center abre uma OSE específica, e a supervisão encaminha para o responsável pela manutenção da iluminação pública; e c) localização da falha: deve haver empenho para conseguir junto ao consumidor o endereço da falha e os pontos de referência, para facilitar a localização Tipo de Falha Neste caso o encarregado, o coordenador do COD Rede e o atendente, devem dar atenção especial aos casos de condutores rompidos (AT, BT e Ramais de Serviços) abalroamento de postes, choques em entrada de serviços, galhos de árvores sobre os condutores, acidentes envolvendo terceiros; etc Localização da Falha Conseguir junto ao consumidor o endereço da falha e pontos de referência para facilitar a localização Nos casos em que a equipe de atendimento confirme a presença de condutor(es) partido(s) energizado(s), exceto ramal de ligação em contato com o solo, ou nos casos em que possam ocorrer riscos de acidentes em que não tenha operado a proteção do alimentador na subestação, permanecendo energizado o trecho com falha, o coordenador deve: realizar o bloqueio do relé (79) de religamento automático do disjuntor do alimentador de 13,8 KV envolvido, utilizando o meio mais adequado para o isolamento do trecho, como desligar o disjuntor do alimentador envolvido ou da abertura de chave seccionadora com telecomando ou operação manual O isolamento do trecho com falha, o coordenador do COD Rede deve providenciar o restabelecimento do fornecimento aos demais consumidores afetados, desde que para tal, o tempo de execução da manobra não seja equivalente ao necessário para os trabalhos de perícia e preparo, ou ainda que venham provocar interrupções em consumidores prioritários não envolvidos diretamente com a ocorrência No caso de falha no sistema, provocada por acidente que envolva vidas humanas, o coordenador do COD Rede somente pode determinar o restabelecimento do(s) circuito(s) envolvido(s) após o comparecimento da equipe da CEB-D ao local do acidente; toda e qualquer manobra para minimizar o desligamento, depende da liberação desta equipe. Caso existam vítimas, o local do acidente deve ser preservado até a liberação pela perícia No caso de isolamento do trecho com defeito e/ou transferência de cargas para reparo na rede, o coordenador do COD Rede, com base nas

36 34/39 informações coletadas, providenciar as manobras necessárias ao isolamento e/ou transferência das cargas envolvidas Uma vez isolado o trecho, o restabelecimento de energia só pode ser feito mediante liberação pela equipe de emergência Manobras de Emergência Falha não Conhecida O coordenador do COD Sistema, informa ao coordenador do COD Rede a ocorrência de atuação da proteção do circuito alimentador de 13.8 KV Caso o circuito se encontre com o religamento bloqueado, com uma (ou mais) LPT em aberto, o coordenador do COD Rede deve entrar em contato, imediatamente, com o responsável (ou responsáveis) pelo serviço de campo, de modo a verificar a ocorrência de algum acidente. O coordenador do COD Rede comunicará o fato ao supervisor do Call Center, para que os atendentes fiquem de sobreaviso para a entrada de informações de quaisquer acidentes ou falhas graves na rede, para o endereço elétrico em questão Caso existam informações de acidentes com as equipes de campo e/ou informações de clientes, via Call Center, de acidentes ou falhas graves na rede elétrica (por exemplo: abalroamento de poste ou cabo partido), o caso, a partir deste instante, deve passar a ser tratado como Causa Conhecida, com a prioridade a que faz jus Caso contrário, o coordenador do COD Rede deve solicitar ao responsável (ou responsáveis) pelo serviço de campo, o afastamento da equipe da rede com a interrupção do serviço. Uma vez confirmada esta condição, o coordenador do COD-Rede deve solicitar junto ao COD sistema uma tentativa de energização do circuito, mantendo o religamento bloqueado Se a energização for feita com êxito, o coordenador do COD Rede deve liberar as equipes de campo para dar continuidade aos serviços e ao mesmo tempo comunicar ao supervisor do Call Center, o restabelecimento do circuito alimentador. Caso não obtenha êxito nesta tentativa, o coordenador do COD Rede deve iniciar o procedimento de localização de falha na rede a ser descrito a seguir Caso o alimentador se encontre com o religamento ativado, sem LPT em aberto, em funcionamento normal e o coordenador do COD Sistema informe ao coordenador do COD Rede que o circuito desligou, após ter feito todas as tentativas de religamento automático previstas, o coordenador do COD Rede deve deslocar uma equipe de emergência para a subestação respectiva, ao mesmo tempo deve informar o fato ao encarregado, bem como ao supervisor do atendimento do Call Center, para melhor coordenação dos serviços de atendimento às reclamações dos consumidores, e colocando os atendentes de sobre aviso para a entrada de informações de quaisquer acidentes ou falhas graves na rede, para o endereço elétrico em questão.

37 35/ Caso se obtenha informações dos clientes quando à localização e/ou qualificação da falha, o caso a partir deste instante, deve passar a ser tratado como Causa Conhecida com a prioridade a que faz jus O coordenador do COD Rede, ao ser informado da chegada da equipe de emergência à subestação, deve comandar a inspeção na saída do circuito alimentador em questão (muflas, pára-raios, estruturas, cabos, etc...). A partir deste ponto, a equipe deve prosseguir a inspeção visual, procedendo ao restabelecimento trecho a trecho, até a localização e identificação completa da falha, quando então o caso passará a ser tratado como Falha Conhecida No caso de circuitos alimentadores com cargas prioritárias e/ou com grande extensão, o coordenador do COD Rede, para agilizar a identificação da falha, deve deslocar outras equipes de emergência para pontos estratégicos conhecidos ao longo do circuito; desde que tomadas as devidas precauções para evitar a reiteração da energização do trecho com falha Outros Serviços As manobras não programadas necessárias para isolar ou restabelecer a energia de um determinado trecho, podem a critério do COD Rede ser executadas pelo responsável pelos serviços que trabalhará ou trabalhou naquele trecho Os desligamentos de transformadores necessários para ligação ou corte de consumidores de comandos de I.P. podem ser executados em caráter de urgência (sem programação) desde que sua duração não exceda a 30 (trinta) minutos. Neste caso, compete ao solicitante do desligamento, contatar os consumidores a serem interrompidos e informá-los da necessidade da execução do desligamento. Para a execução do desligamento é necessário é a liberação do COD, com emissão de uma LPT Quando do atendimento a reclamação de consumidores, as equipes de emergência podem, sempre sob a coordenação do COD, efetuar troca do disjuntor que se localizado no padrão de entrada. inclusive com fornecimento de disjuntors disponíveis nas viaturas, visando o restabelecimento do serviço de fornecimento de energia elétrica, desde que o consumidor se identifique claramente como proprietário ou responsável pelas instalações e autorize através de formulário próprio, a execução destes serviços, inclusive autorizando a cobrança dos mesmos na próxima conta de luz.), no entanto se o consumidor não autorizar a cobrança do serviço, o mesmo deve ser orientado a procurar os serviços de terceiros. Ficando as equipes de emergência impedidas de prosseguir no atendimento; salvo o caso de riscos à vidas de terceiros e/ou na eminência de acidentes elétricos ou eletromecânicos, quando as equipes de emergência devem atuar no sentido de eliminar o risco, sem compromisso de restabelecimento do fornecimento de energia elétrica. (ex. cabo partido em rede particular) Sob a coordenação e orientação do encarregado e do coordenador do COD-Rede é responsabilidade da equipe de emergência registrar em delegacia

38 36/39 policial mais próxima, ocorrências de eventos causadores de danos ao patrimônio da CEB-D por terceiros. O COD deve acionar simultaneamente a área jurídica da Campanha. 13. DIRETRIZES E PROCEDIMENTOS DAS EQUIPES DE EMERGÊNCIA É responsabilidade da equipe de emergência a colocação de placas ou Cartões de Segurança, ou bloqueio do dispositivo de manobra com a utilização de cadeado. Observação: Os dispositivos de proteção e manobra, ao serem operados para isolação de equipamento ou instalação do Sistema de Distribuição, recebem placas ou cartões de segurança, ou ainda, terão sua operação bloqueada por cadeado A equipe de emergência não deve operar dispositivo de proteção e manobra, sem prévia determinação ou autorização do Coordenador, exceto em casos de emergência em que tenha ocorrido, ou esteja prestes a ocorrer, acidente graves É de responsabilidade da equipe de emergência, a correta observância das condições de funcionamento dos equipamentos de proteção e manobra Sempre que a equipe de emergência constatar que determinado dispositivo de manobras a ser operado, não apresenta condições satisfatórias para operação, deve informar o fato ao coordenador do COD, fazer uma CDI referente a situação e aguardar instruções Concluída a última manobra e recebida a instrução de retorno, a equipe de emergência fica impedida de efetuar qualquer intervenção no equipamento ou instalação liberada, a menos que receba instruções específicas do Coordenador do COD para tal fim ou casos de emergência em que tenha ocorrido, ou esteja prestes a ocorrer acidente grave Quando a execução das manobras para desligamento de um trecho for de responsabilidade da equipe de emergência, a liberação deste trecho para execução de serviços programados ou não, por empregado da CEB-D ou de empreiteira, é obrigatoriamente efetuada através do cartão de liberação, que ser corretamente preenchido pela equipe de emergência A equipe de emergência quando em atendimento ao Sistema Elétrico ou a consumidores, deve relacionar todos os dados possíveis, transmitindo-os ao coordenador do COD para que não haja nenhuma dúvida. No caso específico de queima de elo fusível, a equipe de emergência deve identificar a causa da ocorrência, através de inspeção na rede e/ou com as informações obtidas dos consumidores da área interrompida, informando-as ao coordenador do COD. 14. DIRETRIZES E PROCEDIMENTOS DO RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DO SERVIÇO O responsável pelo serviço, está impedido de executar serviços de qualquer natureza no Sistema de Distribuição, sem o devido conhecimento e a

39 37/39 autorização do COD, mesmo que o serviço seja de exclusiva responsabilidade do executante É responsabilidade do responsável pelo serviço,a comunicação obrigatória ao COD, de qualquer alteração em horários previstos ou desistência quanto à execução dos serviços A liberação de determinado equipamento ou instalação, somente pode ser efetuada diretamente ao responsável pelo serviço, cujo nome deve contar no PRM ou seu substituto indicado pela chefia da área, seu substituto eventual ou pessoa especialmente credenciada para este fim No horário para início do serviço, o responsável pela serviço ou substituto, deve estar no estar no local de desenergização do equipamento ou instalação, ou ponto de entrega de energia, sendo que na impossibilidade, deve manter contato com o COD, para receber a liberação. Em não estando no local ou não comunicando com o COD no prazo de 15 (quinze) minutos após o horário previsto, o serviço estará automaticamente cancelado Cabe ao responsável pelo serviço, receber o equipamento ou instalação liberada pelo COD, através do cartão para liberação, após certificar-se das condições de realização das manobras e da colocação das placas ou cartões de segurança Quando da realização de mais de um serviço em um mesmo equipamento ou instalação objeto de um único PRM, cada responsável pelo serviço, tem por obrigação manter os contatos necessários com COD, para liberação ou devolução do equipamento ou instalação, bem como, certificar-se das condições de realização das manobras e da colocação das placas ou cartões de segurança Recebido o equipamento ou instalação, o responsável pelo serviço, não pode determinar nenhuma manobra adicional, a menos que receba autorização expressa do coordenador, excetuam-se os casos de riscos de acidente graves Ainda não sendo possível a comunicação, o encarregado responsável pelo serviço, deve manter contato pessoal com o COD Antes de autorizar à sua equipe a iniciar os serviços, o responsável pelo serviço, deve tomar conhecimento do trecho isolado, confirmando se o mesmo oferece condições de segurança para o desenvolvimento da tarefa, determinar que seja efetuado o teste de ausência de tensão no equipamento ou instalação liberada, bem como a colocação de conjuntos de aterramento temporário. Sempre que o mesmo for o responsável pela execução das manobras, determinar a colocação de placas de interdição de manobra em todos os equipamentos desligados ou abertos para a isolação da instalação onde são executados os serviços Após o termino de serviço, o responsável por sua execução, deve comunicar ao coordenador do COD que o equipamento ou instalação está liberada no diz respeito ao serviço pelo qual é responsável e que todos os pontos os pontos de aterramento colocados por ele, foram retirados.

40 38/ O responsável pela execução dos serviços relativos a uma solicitação de desligamento, não pode sob qualquer pretexto, executar serviços no equipamento ou instalação após ter feito devolução ao coordenador, mesmo que o equipamento ou instalação permaneça isolado para conclusão de serviços relativos à outras solicitações de desligamento Se por motivo de força maior, for necessário interromper a execução dos serviços após seu início, o responsável pelo serviço, deve informar ao COD qual parte dos serviços foram executadas e se o equipamento ou instalação tem ou não condições de operação normal Após o equipamento ou instalação entrar em operação normal, a continuação dos serviços somente é possível com a emissão de um novo PED. Caso o equipamento ou instalação não tenha entrado em operação normal, o responsável pelo serviço somente pode dar continuidade na execução dos serviços, após autorização do COD O responsável pelo serviço deve devolver ao COD o equipamento ou instalação, objeto da execução dos serviços, nas mesmas condições operativas que recebeu ou seguindo orientação de coordenador, deixar conforme especificado no PRM, quando de alterações operativas introduzidas O recebimento e a devolução um trecho liberado para execução de serviços, são sempre feitos através do cartão para liberação, quando as manobras forem executadas pela equipe de emergência Concluído o serviço e recolhidas todas as ferramentas e equipamentos, o responsável pelo serviço certificar-se-á de que todo o pessoal de sua equipe afastou-se do equipamento ou instalação e deslocou-se para locais préestabelecidos. Determina e confirma a retirada de todos os aterramentos temporários, placas ou cartões de sinalização e só após informa ao coordenador do COD que o serviço foi concluído, estando o equipamento ou instalação liberado para normalização O responsável pelo serviço aguarda no local de energização ou ponto de entrega de energia, a comunicação do coordenador do COD de que o equipamento ou instalação foi energizada e que está em operação normal. Proponho excluir os itens: 14,19,20,21,22,23 e 24. Mantendo o texto da observação final. 15. RECOMENDAÇÃO GERAL Quando da necessidade de treinamento desta norma aos empregados envolvidos na operação do sistema, inclusive técnicos e eletricistas das Empreiteiras, devem ser treinados por técnicos lotados na Operação da CEB-D de modo a adotarem a mesma forma de pensar e agir quando da Operação do Sistema de Distribuição em Tempo Real. Não se inclui aqui o Curso sobre NR -10.

41 39/39 Para exercer a atividade de Coordenador de Rede, se faz necessário o treinamento do curso de formação de Coordenador de rede nos moldes já praticados pela Superintendência de Operação.

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