SISTEMA NORMATIVO CORPORATIVO PADRÃO TÉCNICO CÓDIGO TÍTULO VERSÃO PT.DT.PDN GERAÇÃO INCENTIVADA 01 MARCELO POLTRONIERI ENGENHARIA-ES (DEEE)
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- Octavio Ferreira Ferretti
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1 SISTEMA NORMATIVO CORPORATIVO CÓDIGO TÍTULO VERSÃO PT.DT.PDN APROVADO POR MARCELO POLTRONIERI ENGENHARIA-ES (DEEE)
2 SUMÁRIO 1. OBJETIVO HISTÓRICO DAS REVISÕES APLICAÇÃO REFERÊNCIAS EXTERNAS DEFINIÇÕES DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES Considerações Gerais Formas de Conexão Cliente Regulado (Cativo) ou Livre com Geração Própria e sem Exportação de Energia para a Rede de Distribuição da EDP-ESCELSA Cliente Regulado (Cativo) ou Livre com Geração Própria e com Exportação de Energia para a Rede de Distribuição da EDP-ESCELSA Sistema de Medição Considerações Gerais Dimensionamento do Sistema de Medição Padrões de Montagem da Medição Sistema de Proteção Apresentação de Projeto Elétrico Obras na Unidade Consumidora Vistoria e Ligação REGISTROS DA QUALIDADE ANEXOS... 7 PÁGINA 2 DE 12
3 1. OBJETIVO Estabelecer os requisitos para a conexão de geradores de energia elétrica em unidades consumidoras do Grupo A conectadas ao Sistema Elétrico de Distribuição da EDP-ESCELSA, no âmbito da Resolução Normativa ANEEL nº 690/2015 que regulamenta a Portaria nº 44 de 11 de março de 2015, do Ministério de Minas e Energia. 2. HISTÓRICO DAS REVISÕES Versão Início da Vigência Responsáveis Seções atingidas / Descrição 01 07/03/2016 Elaboração: Rafael Furtado Seeberger, Luciano Gonçalves Aprovação: Marcelo Poltronieri Emissão inicial. 3. APLICAÇÃO Este documento é aplicável na EDP-ESCELSA. 4. REFERÊNCIAS EXTERNAS Para a aplicação deste documento, deverão ser consultadas as seguintes normas e resoluções em suas últimas revisões: NBR Instalações elétricas de baixa tensão; NBR Dispositivo Fusível tipo Expulsão Especificação; NBR Instalações elétricas em locais de afluência de públicos Requisitos específicos; NBR Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 kv a 36,2kV; NBR IEC Especificações comuns para normas de equipamentos de manobra de alta-tensão e mecanismos de comando; NBR IEC Conjunto de manobra e controle de alta-tensão em invólucro metálico para tensões acima de 1 kv até e inclusive 52 kv; Resolução Nº Resolução Nº 414 de 09 de Setembro de 2010 da ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica; Resolução Nº Resolução Nº 395 de 15 de Dezembro de 2009 da ANEEL- Agência Nacional de Energia Elétrica; Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional (PRODIST), Módulo 3 Acesso ao Sistema de Distribuição; Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional PRODIST, Módulo 4 Procedimentos Operativos do Sistema de Distribuição; Resolução Nº Resolução Nº 690 de 8 de Dezembro de 2015 da ANEEL- Agência Nacional de Energia Elétrica; Portaria Nº 44, de 10 de Março de 2015 do Ministério de Minas e Energia - MME. 5. DEFINIÇÕES Os termos técnicos utilizados neste padrão estão definidos nos Documentos citados acima no item 4 - Referências Externas. 6. DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES 6.1. Considerações Gerais As unidades consumidoras que formalizarem o Contrato de Adesão deverão atender os seguintes itens: PÁGINA 3 DE 12
4 1) Adequação técnica e a segurança das instalações elétricas da unidade consumidora; 2) Viabilidade para instalação de sistemas para medição da energia elétrica gerada, conforme exigências deste padrão. A distribuidora poderá suspender imediatamente o fornecimento, quando constatada deficiência técnica ou de segurança, na unidade consumidora, que caracterize risco iminente de danos a pessoas, bens ou ao funcionamento do sistema elétrico. Eventuais aumentos na potência da geração instalada ou qualquer outra alteração, deverão ser precedidos de registro junto à Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL e comunicados formalmente à EDP-ESCELSA. As adequações necessárias das instalações de geração própria são de responsabilidade do titular da unidade consumidora, bem como a custódia dos equipamentos de medição da distribuidora, na qualidade de depositário a título gratuito Formas de Conexão Cliente Regulado (Cativo) ou Livre com Geração Própria e sem Exportação de Energia para a Rede de Distribuição da EDP-ESCELSA a b c. Características Gerais Esta forma de conexão poderá ser realizada de forma isolada, sem paralelismo com a EDP-ESCELSA (item b deste padrão), como também por meio de paralelismo momentâneo (item c deste padrão). A instalação do sistema de medição da geração deverá ser o mais próximo possível da saída do gerador, considerando também para isso, o item Conforme Desenho 001 do anexo A, o sistema de medição do gerador deverá ficar a montante do QTA e/ou sistema de intertravamento mecânico/eletromecânico da geração. Conexão de forma isolada, sem paralelismo com a EDP-ESCELSA Para esta forma de conexão não é permitido nenhum tipo de paralelismo com a EDP-ESCELSA, mesmo que de forma momentânea. O sistema poderá ser ligado aos circuitos normais da instalação. Neste caso a operação da geração própria deverá ser ligada à instalação através de um sistema de comutação que impeça a alimentação simultânea das cargas pelo fornecimento da EDP-ESCELSA e pelo sistema de geração própria, por meio de um bloqueio mecânico e/ou eletromecânico. Conexão com paralelismo momentâneo com a EDP-ESCELSA Para este tipo de conexão é necessário adequação conforme padrão técnico de Conexão de Central Geradora ao Sistema de Distribuição com Paralelismo Momentâneo e ou Permanente. Paralelismo momentâneo é aquele com duração menor ou igual a 15 seg Cliente Regulado (Cativo) ou Livre com Geração Própria e com Exportação de Energia para a Rede de Distribuição da EDP-ESCELSA A instalação do sistema de medição da geração deverá ser o mais próximo possível da saída do gerador, considerando também para isso, o item Para maiores informações das exigências para este tipo de conexão (Paralelismo Permanente com a EDP- ESCELSA), bem como dos critérios em relação ao Sistema de Proteção, deverá ser consultado o Padrão Técnico Conexão de Central Geradora ao Sistema de Distribuição com Paralelismo Momentâneo e ou Permanente da EDP-ESCELSA. No desenho 002 do anexo A, temos o Diagrama Unifilar simplificado do Sistema de Geração com Exportação de Energia e os seus pontos de medição. Tanto o Sistema de Medição do Gerador quanto o Sistema de Medição do ponto de conexão da unidade consumidora com a rede da EDP-ESCELSA deverão possuir sincronismo de horário. O medidor de faturamento instalado no ponto de conexão com a rede de distribuição deverá garantir o registro dessa exportação de energia e será instalado pela EDP-ESCELSA. PÁGINA 4 DE 12
5 O consumidor cuja unidade geradora venha a injetar energia no sistema de distribuição deve contratar acesso temporário, nos termos da Resolução Normativa nº 506, de 04 de setembro de Sistema de Medição Considerações Gerais Nos casos em que é inviável a medição única para todas as unidades geradoras poderá ser prevista a instalação de um medidor para cada unidade geradora, ou conjunto de unidades geradoras, de forma que seja viabilizada a medição de toda a geração própria do consumidor. O sistema de medição da geração deverá permanecer constantemente energizado, mesmo quando a geração não estiver em funcionamento. O Sistema de Medição da Geração deverá ser instalado fora da sala do gerador, em ambiente de fácil acesso a qualquer momento para inspeção e/ou manutenção pela EDP-ESCELSA. Se for em ambiente externo, deverá ser previsto abrigo para o sistema de medição, conforme previsto nos padrões de fornecimento de energia elétrica da EDP-ESCELSA. O trecho da instalação elétrica desde a saída do gerador até o sistema de medição, trecho onde temos a circulação de energia não medida do gerador, deverá ser realizado de forma aparente em toda a sua extensão, inclusive com dispositivos para lacres em todos os pontos acessíveis. Caberá ao consumidor as adequações necessárias em relação a tensão de saída do gerador, de forma que esta seja compatível com os padrões do sistema de medição da EDP-ESCELSA. Deverá ser prevista a instalação de Placa de Advertência nas portas de acesso a cabina e junto aos painéis da medição, instalada no ponto de conexão com a EDP-ESCELSA. A EDP-ESCELSA será responsável por instalar o sistema de medição, assim como pela sua operação e manutenção, incluindo os custos de eventual substituição. São de responsabilidade do consumidor os custos de adequação da unidade consumidora para a instalação dos equipamentos de medição. Os lacres instalados nos medidores e demais equipamentos de medição, caixas e cubículos somente poderão ser rompidos por representante credenciado da EDP-ESCELSA. Será instalado sistema de telemedição tanto na Medição do Gerador quanto na Medição no ponto de conexão. Em caso de problemas com esta e se houver impedimento de acesso para fins de leitura, a energia gerada somente será considerada para efeitos de faturamento a partir do momento que o acesso às instalações seja reestabelecido Dimensionamento do Sistema de Medição O Dimensionamento do Sistema de Medição da Geração deverá obedecer às prescrições do padrão técnico de Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição - PT.DT.PDN Padrões de Montagem da Medição O Sistema de Medição da geração deverá atender a qualquer um dos Tipos de montagens previstos no desenho 003 do anexo A. Nos casos que assim exigir, deverá ser previsto a caixa para os TCs e para o disjuntor geral conforme dimensionamento prescrito no item Sistema de Proteção O sistema de proteção deverá possuir um elemento de desconexão visível e acessível pela distribuidora e um elemento de interrupção automático acionado por proteção. Em nenhuma hipótese a geração poderá operar ilhada alimentando cargas de outras unidades consumidoras e para isso devem ser tomadas todas as medidas técnicas necessárias para restringir esta possibilidade. Contudo, o gerador poderá operar de forma isolada, se estiver alimentando somente as cargas de sua unidade consumidora. A conexão deve ser realizada em corrente alternada com frequência de 60 (sessenta) Hz. O acessante deverá prever o controle de reativos dos geradores síncronos. Os sistemas com geradores assíncronos e conversores CC/CA deverão ter fator de potência mínimo de 0,92 no ponto de conexão. PÁGINA 5 DE 12
6 6.5. Apresentação de Projeto Elétrico A apresentação do projeto elétrico das instalações de geração, medição e proteção, deverá atender as prescrições do padrão técnico de Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição e do padrão técnico de Conexão de Central Geradora ao Sistema de Distribuição com Paralelismo Momentâneo e ou Permanente. É de responsabilidade do consumidor informar e manter atualizadas todas e quaisquer licenças e/ou informações cadastrais necessárias para a operação das unidades de geração própria de energia elétrica. A seguir temos os Documentos que devem constar no projeto: Formulário para solicitação de acesso de geração própria de unidades consumidoras ao sistema elétrico de distribuição da EDP-ESCELSA; Projeto das instalações de conexão, incluindo memorial descritivo, localização, arranjo físico, esquemas, e demais itens relacionados em Requisitos de Projeto deste padrão; Anotação de Responsabilidade Técnica (ART); Registro ou Outorga da unidade geradora na ANEEL; Licença ambiental simplificada ou licença prévia conforme Tabela 2; Demais exigências contidas nos padrões técnicos dependendo do tipo de conexão. Serão exigidas a Licença Ambiental Simplificada ou Licença Prévia e Licença de Operação, conforme Anexo B Obras na Unidade Consumidora Todas as obras necessárias nas instalações da unidade consumidora, sejam referentes à implantação da central geradora ou às adequações necessárias nas instalações existentes, são de responsabilidade exclusiva do acessante. Caso seja necessário aumento da demanda contratada, aplicam-se as regras de participação financeira do consumidor definidas em regulamento específico Vistoria e Ligação A Vistoria é o procedimento realizado pela EDP-ESCELSA na unidade consumidora, com o fim de verificar sua adequação aos padrões técnicos e de segurança da EDP-ESCELSA, de acordo com as normas oficiais brasileiras. A EDP-ESCELSA solicitará o acompanhamento dos testes e ensaios no sistema que serão executados pelos profissionais contratados pelo acessante. Serão verificadas questões relacionadas à segurança, às condições operacionais da unidade geradora, ao atendimento dos requisitos mínimos de qualidade de uma instalação elétrica e à funcionalidade dos esquemas de proteção, controle, sinalização e sistema de aterramento. Deverão ser disponibilizados os diagramas, esquemas, manuais (etc.) que sejam pertinentes aos ensaios. Estes ensaios deverão ser realizados antes da energização do sistema em questão. A execução física do sistema como um todo, deverá obedecer fielmente ao projeto apresentado e analisado, sendo a instalação recusada caso ocorram discrepâncias. Serão verificados e testados os mecanismos e equipamentos que compõem o sistema, com acompanhamento de pessoal técnico da EDP-ESCELSA. A vistoria e a liberação para a operação das instalações de entrada de serviço e do sistema de geração terão como base as condições estabelecidas no projeto das instalações. A aceitação do ponto de conexão liberando-o para sua efetiva conexão se dará por meio do relatório de vistoria. Nesta fase do processo será solicitado também a Licença Ambiental de Operação, conforme definido no item 6.5. No ato da vistoria a EDP-ESCELSA irá verificar a adequação técnica e a segurança das instalações elétricas da unidade consumidora, de acordo com as normas brasileiras. Caso no ato da vistoria a EDP-ESCELSA identifique inadequações nas instalações da unidade consumidora, os responsáveis deverão proceder às correções e/ou adequações necessárias às exigências da EDP-ESCELSA. Efetuadas as correções/adequações, o consumidor deverá informar a EDP-ESCELSA, objetivando a realização de uma nova vistoria. PÁGINA 6 DE 12
7 Não sendo identificadas inadequações na vistoria, a EDP-ESCELSA irá proceder à instalação dos equipamentos de medição. 7. REGISTROS DA QUALIDADE Não aplicável. 8. ANEXOS A. DESENHOS 001. Diagrama Unifilar Simplificado do Sistema de Geração sem Exportação de Energia 002. Diagrama Unifilar Simplificado do Sistema de Geração com Exportação de Energia 003. Padrões de Montagem da Medição Tipos 1, 2 e 3 B. LICENÇAS AMBIENTAIS NECESSÁRIAS PÁGINA 7 DE 12
8 ANEXO A DESENHOS PÁGINA 8 DE 12
9 MEDIDOR GERAÇÃO G QTA CARGAS REDE DE DISTRIBUIÇÃO MEDIÇÃO EDP-ESCELSA 001. Diagrama Unifilar Simplificado do Sistema de Geração sem Exportação de Energia Páginas 01 / 01 PÁGINA 9 DE 12
10 MEDIDOR GERAÇÃO G CARGAS REDE DE DISTRIBUIÇÃO MEDIÇÃO EDP-ESCELSA 4 QUADRANTES 002. Diagrama Unifilar Simplificado do Sistema de Geração com Exportação de Energia Páginas 01 / 01 PÁGINA 10 DE 12
11 003. Padrões de Montagem da Medição Tipos 1, 2 e 3 Páginas 01 / 01 PÁGINA 11 DE 12
12 ANEXO B LICENÇAS AMBIENTAIS NECESSÁRIAS Observações: Licenças Ambientais Necessárias Solar Eólica Térmica Hidráulica Licença Prévia X X X Licença de Instalação X X X Licença de Operação X X X Licença Ambiental Simplificada a. Hidráulica: unidade geradora de energia com potencial hidráulico; X b. Térmica: instalação industrial usada para geração de energia elétrica a partir da energia liberada em forma de calor, normalmente por meio da combustão de algum tipo de combustível renovável ou não renovável, com qualquer potência instalada; c. Eólica: é toda central de geração de energia elétrica que utiliza como fonte primária a energia dos ventos, com qualquer potência instalada; d. A geração de energia elétrica solar enquadra-se na Resolução CONAMA nº 279, de 27 de junho de 2001, que estabelece procedimentos para o licenciamento ambiental simplificado de empreendimentos elétricos com pequeno potencial de impacto ambiental. PÁGINA 12 DE 12
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