Auto da Barca do Inferno-resumo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Auto da Barca do Inferno-resumo"

Transcrição

1 Auto da Barca do Inferno-resumo Auto da Barca do Inferno-Geral Auto da barca do inferno de Gil Vicente, é uma peça de teatro que remonta ao séc. XVI. Gil Vicente, nesta peça, pretende criticar a sociedade do seu tempo, com vista em moralizar as pessoas e a fazêlas pensar se na realidade será de facto assim. Por ter como objetivo moralizar as pessoas, também há quem chame á peça Auto de Moralidade, onde Gil Vicente defendia os princípios cristãos que considerava importantes. Como constantes da peça, temos um cais, onde há dois barcos, com os seus respetivos comandantes: o Diabo e o Anjo. Estas duas personagens, representam respetivamente, o mal e o bem, por isso se diz que a peça tem um carácter alegórico (é algo concreto, mas que representa um realidade abstrata). Ao longo da peça vão desfilando várias personagens que representam uma certa classe social, pois as criticas não eram apenas individuais personagens tipo. Cada personagem apresentará consigo um ou vários objetos, chamados símbolos cénicos, que representam os pecados das personagens tipo. Auto da Barca do Inferno- caracterização por cenas Cena do Fidalgo O Fidalgo representa a nobreza e critica aqueles que só pensam no seu estatuto social. Este personagem depara-se com o diabo, vindo carregado com a sua cadeira de espaldar, que representa os bens materiais e o poder, o pajem, que simboliza a tirania que exercia sobre o seu povo e o manto com cauda que simboliza a sua vaidade. No início da cena, o Fidalgo apresenta-se muito relaxado no diálogo que tem com o diabo, porém á medida que o discurso vai avançando e que vão sendo feitas as acusações por parte do diabo e posteriormente pelo Anjo, o seu humor altera-se um pouco, mostrando arrogância e irritação. O seu percurso cénico, resume-se a falar inicialmente com o Diabo e, posteriormente com o Anjo. Tanto o diabo como o anjo acusam-no de ter sido tirano perante o seu povo, acusa-o de vaidade e de ridicularizar os mais pobres. Perante estas acusações o Fidalgo apresenta como argumentos, o facto de ter na terra quem reze por ele, e o simples facto de ser fidalgo de solar. Este segundo, mostra como esta personagem estava convencida de que o seu estatuto social lhe iria valer para poder ir para o paraíso. Durante o discurso com o Diabo, e perante o argumento de defesa, que tinha quem rezasse por ele em terra, Gil Vicente pretende criticar as práticas ocas da religião. Perante a recusa do Anjo de embarcar o Fidalgo no seu barco este mostra-se arrependido, mas ao conversar novamente com o Diabo, ainda tenta regressar a terra apresentando como argumento o de querer ir ver a sua amante e posteriormente a sua mulher. O Diabo responde-lhe que tanto a amante como a mulher tinham

2 chorado de alegria no seu funeral e que tinha sido enganado a vida toda. É por fim condenado ao Inferno. Cena do Onzeneiro O Onzeneiro, representa a burguesia e um vício social da época. Com ele Gil Vicente, pretende criticar os burgueses que naquele tempo se dedicavam aos juros de onze por cento aplicado aos empréstimos de dinheiro. O Onzeneiro entra em cena e depara-se com o diabo que o trata como seu parente, mostrando com ironia que a personagem tinha qualquer coisa a ver com ele, que era como se fossem da mesma família. A personagem vem irritada e a reclamar que lhe estavam mesmo a entregar dinheiro quando morreu. Uma bolsa de dinheiro é o símbolo cénico que o Onzeneiro traz consigo e que representa a sua ganância pelo dinheiro. Este é acusado pelo Anjo de ter roubado a vida toda, de ter o coração cheio de dinheiro e de ter uma ligação obsessiva ao dinheiro. Por ter esta obsessão tão grande, quando o Anjo lhe recusa a passagem para o Paraíso, este pensa que é porque não tem dinheiro para pagar, querendo regressar á terra para o ir buscar e assim ter a salvação. O Onzeneiro realiza um percurso em que fala primeiro com o Diabo, depois com o Anjo e por fim é também condenado ao inferno. Cena do Parvo O Parvo é uma quebra na rotina, e não pretende criticar ninguém, mas sim tornar a peça não tão monótona e criar um pouco o cómico. Esta personagem, não é acusada de nada, nem transporta objetos cénicos, pois tudo o que fez foi sem consciência alguma. A sua entrada em cena, cria logo o cómico, o qual tem vários tipos que se apresentam ao longo da cena e da peça (cómico de situação, de personagem e de linguagem). O Parvo fala primeiro com o Diabo, que o tenta convencer a entrar na sua barca, mas ao falar com o Anjo este leva-o consigo, devido á sua simplicidade, ingenuidade e a não ter errado nas ações que fez, pois fê-las sem consciência. O Anjo, diz ao Parvo que fique por ali até aparecerem mais pessoas, o que foi feito com a intenção de este travar também diálogo com as restantes personagens. Cena do Sapateiro O Sapateiro representa a baixa-burguesia, e um grupo de ofícios. Nesta personagem, está novamente presente a critica às práticas erradas da religião. Esta personagem entra em cena, transportando consigo o avental e as formas de sapatos que representam os anos que enganou os seus clientes. Este é acusado de roubar os clientes e de não revelar todos os seus pecados, perante a confissão; aos quais o Sapateiro responde que sempre se tinha confessado, que tinha ido á missa, que tinha dado ofertas para a igreja e até que tinha assistido ás orações pelos mortos. Mais uma vez, esta personagem está convencida que por assistir ás missas e se ter confessado estava

3 automaticamente no Paraíso. Em cena, o Sapateiro fala em primeiro lugar com o Diabo, depois com o Anjo e é condenado ao Inferno. Cena do Frade O Frade representa o Clero. Este tem uma entrada em cena muito pouco vulgar para um padre, vindo a cantar e com uma moça pela mão. Esta é um dos seus elementos cénicos, juntamente com o seu equipamento de esgrima (broquel, espada, capuz e capacete) e com o seu hábito. A moça representa o seu rompimento dos votos de castidade a que os padres são obrigados e o equipamento de esgrima representa as práticas mundanas a que o padre se dedicava. Este frade é um pouco fora do vulgar, que é visível pela sua entrada em cena, ou seja dedicava-se a bens materiais o que é exatamente oposto á condição de um padre e por isso é acusado pelo diabo de não ter exercido corretamente a sua profissão, de ter quebrado os votos de castidade e de fazer coisas pouco próprias da sua condição social. O Frade defende-se dizendo que ir para o inferno não tinha ficado escrito no seu contracto, e argumentando que no seu convento ele não era o único a quebrar os votos de castidade (pretende-se aqui alargar a crítica). Esta personagem, não dialoga com o Anjo, apenas com o Parvo, pois o Anjo nem se dá ao trabalho de falar com uma personagem que supostamente deveria ir para o Paraíso, pois deveria agir de acordo com o bem. Por fim, o Frade resigna-se e vai para o Inferno. Cena da Alcoviteira A Alcoviteira representa os elementos do povo e baixa-burguesia que se dedicavam a encaminhar as raparigas e mulheres casadas para a prostituição. Representa esta atividade profissional. Esta personagem apresenta-se com voz elogiosa e usa uma linguagem popular. Começa por recusar a entrada no Inferno e acusa-se a si própria dizendo tudo o que traz consigo como se fosse a coisa mais natural. É a personagem que mais bagagem traz, representando todos os pecados que fez ao longo da sua vida. Tanto o Diabo como o Anjo não a acusam, mas ela defende-se por não querer ir para o Inferno, dizendo que casava muitas mulheres, que tinha sido muito martirizara, que tinha convertido muitas raparigas, que as tinha encaminhado e até que as vendi aos padres da Sé, argumentando que se servia a igreja, deveria ir para o Paraíso. Em cena, a Alcoviteira dialoga primeiro com o Diabo, depois com o Anjo e finalmente é condenada ao Inferno. Cena do Judeu O Judeu representa a religião e pretende salientar como os Judeus eram mal considerados pelos cristãos. Tanto o Diabo como o Anjo não o acusam diretamente, pois o Diabo não o quer na sua barca, por estes serem muito mal considerados. É apenas acusado pelo Parvo de comer carne nos

4 dias santos, que na sua religião era proibido. O Judeu aparece em cena com um bode, que representa a sua religião. O Judeu, ao contrário das outras personagens quer ir para a barca do inferno, pois já sabe que é condenado. Perante a recusa do Diabo, o Judeu roga-lhe pragas. O seu percurso em cena passa pelo Diabo, que lhe recusa a passagem, tentando o Judeu entrar através do seu dinheiro, o que revela outro carácter dos Judeus o apego ao dinheiro; pelo Anjo, em que apenas fala com o Parvo, e por fim volta ao Diabo que como o leva obrigado diz que o leva a reboque. Cena do Corregedor e do Procurador O Corregedor e o Procurador aparecem juntos em cena, para por um lado quebrar a monotonia e por outro para alargar a crítica a todos os que trabalham com leis. Representam, assim a classe dos magistrados, criticando o funcionamento da justiça. O Corregedor é quem se apresenta primeiro em cena, trazendo consigo os processos que representam a corrupção. No diálogo com o Diabo, mostrase convencido de que a sua posição social o irá salvar. Seguidamente aparece o Procurador, que vem auxiliar o Corregedor, mostrando assim a cumplicidade que existia nos membros da justiça. O seu símbolo cénico são os livros. Ambos são acusados de enganarem os mais pobres, de aceitarem dádivas dos Judeus, de julgarem mal os processos e de aceitarem roubos. O principal argumento dos dois é a sua posição social, argumentando também com o facto de dizerem que agiram sempre segundo a justiça e quando o Diabo acusa o Corregedor de aceitar as dádivas dos Judeus, este desculpa-se com a sua esposa, afirmando que ele não tinha nada a ver com isso. Ambos são condenados ao Inferno e no fim o Corregedor fala com Brízida Vaz (Alcoviteira), pois conhece-a dos problemas com a justiça. Cena do Enforcado O Enforcado representa as vítimas da justiça e aparece a seguir ao Corregedor e ao Procurador para vermos como este foi vítima da sua corrupção. Não sabemos bem, o que Gil Vicente pretende criticar com esta personagem, até porque não é acusado de nada, nem tão pouco se defende, ou melhor, defende-se por não querer ir para o inferno, baseando-se nas palavras que em Terra alguém lhe tinha dito. No seu diálogo com o Diabo, ficamos a perceber que o Enforcado é um pouco ingénuo, por ter acreditado em tudo o que lhe tinham dito, e por pensar que morrer numa forca iria para o paraíso, só porque morria a sofrer. Isto revela como a lei espiritual é contrária á lei do homem. Não sabemos porque é que é condenado á morte em Terra. Talvez por ter sido criminoso? Não sabemos. No seu percurso fala só com o Diabo e o seu símbolo cénico é a corda. Cena dos Quatro Cavaleiros

5 OS cavaleiros representam aqueles que combatiam pela fé cristã. Aparecem em cena apregoando uma cantiga que lembra ás pessoas que ficaram em Terra a necessidade de passarem por aqueles barcos e como a vida é uma passagem. Nesta cantiga está contida a moralidade da peça, que é o facto de a vida ser uma transitoriedade e de termos de ser julgados ao chegar aquele cais. Os cavaleiros nem sequer param na barca do Diabo e quando este os interpela eles simplesmente lhe perguntam se sabe com quem está a falar. Estes personagens não apresentam argumentos para ir para o Paraíso, apenas o Anjo quando os vê chegar, diz que já os esperava e que eles é que tinham sido verdadeiros mártires da fé cristã. Os seus símbolos cénicos são as cruzes de Cristo

Auto da Barca do Inferno

Auto da Barca do Inferno Auto da Barca do Inferno Gil Vicente Sobre o autor Nasceu em 1454 ou 1466 em Guimarães(?) e morreu entre 1536 e 1540. É o maior dramaturgo português, pertence ao primeiro Renascimento. Sua primeira peça.

Leia mais

CENTRO DE ENSINO MÉDIO 02 DO GAMA. (Gil Vicente)

CENTRO DE ENSINO MÉDIO 02 DO GAMA. (Gil Vicente) CENTRO DE ENSINO MÉDIO 02 DO GAMA (Gil Vicente) AUTO DA BARCA DO INFERNO (Gil Vicente) Antes de mais nada, "auto" é uma pequena representação teatral. Originário na Idade Média, tinha de início caráter

Leia mais

AUTO DA BARCA DO INFERNO A MORALIDADE EM GIL VICENTE

AUTO DA BARCA DO INFERNO A MORALIDADE EM GIL VICENTE 0 DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES LICENCIATURA EM LETRAS COM A LÍNGUA INGLESA LITERATURA PORTUGUESA PROFESSORA: MARIA ELVIRA JOÃO BOSCO DA SILVA AUTO DA BARCA DO INFERNO A MORALIDADE EM GIL VICENTE FEIRA

Leia mais

AUTO DA BARCA DO INFERNO

AUTO DA BARCA DO INFERNO AUTO DA BARCA DO INFERNO Gil Vicente (resumo) Português, 9º Ano Prof. António Alves Auto da Barca do Inferno é uma peça onde, após a morte, as personagens vão parar a um rio que hão de atravessar na Barca

Leia mais

AUTO DA BARCA DO INFERNO GIL VICENTE

AUTO DA BARCA DO INFERNO GIL VICENTE AUTO DA BARCA DO INFERNO GIL VICENTE CARACTERÍSTICAS GERAIS Teatro popular medieval português (1517) Estrutura quadro a quatro (esquetes) sem começo, meio e fim. Flexibilidade linguística = as personagens

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MADEIRA TORRES

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MADEIRA TORRES AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MADEIRA TORRES PORTUGUÊS 9º ANO AUTO DA BARCA DO INFERNO RESUMO DE CENAS ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

Gil Vicente. Teatro humanista português Profª. Vanessa Ricarte

Gil Vicente. Teatro humanista português Profª. Vanessa Ricarte Gil Vicente Teatro humanista português Profª. Vanessa Ricarte Humanismo Gil Vicente (1465-1537) Quem foi? Ourives da Rainha Velha, D. Leonor Homem de prestígio na corte Formação sólida formação teológica

Leia mais

Prof. Roger Gil Vicente ( ) e o teatro português

Prof. Roger Gil Vicente ( ) e o teatro português Gil Vicente (1465 1536) e o teatro português criador do teatro português e maior comediógrafo da língua; transição da Idade Média para a Renascença; sátira contrabalançada por elevados valores cristãos;

Leia mais

Acusações: -Ter levado uma vida de prazeres, sem se importar com ninguém. -Ter sido tirano para com o povo. -Ser muito vaidoso. -Desprezava o povo.

Acusações: -Ter levado uma vida de prazeres, sem se importar com ninguém. -Ter sido tirano para com o povo. -Ser muito vaidoso. -Desprezava o povo. Cena Do Fidalgo (Don Arnrique) Adereços q o caracterizam: -Pajem: desprezo pelos mais pobres. -Manto: vaidade. -Cadeira: julgava-se importante e poderoso. Argumentos de Defesa: -Barca do Inferno é desagradável.

Leia mais

Cenários de resposta V1

Cenários de resposta V1 Cenários de resposta V1 GRUPO I 1. Para cada item (1.1. a 1.4.), seleciona a opção que completa a frase, de acordo com a informação do texto que vais ouvir. Escreve o número do item e a letra que identifica

Leia mais

Português /2017

Português /2017 Português - 2016/2017 AUTO DA BARCA DO INFERNO DE GIL VICENTE TÍTULO: A obra intitula-se Auto da Barca do Inferno, porque a maioria das personagens embarca na barca do. CLASSIFICAÇÃO DA OBRA: A obra é

Leia mais

Ficha de Língua Portuguesa

Ficha de Língua Portuguesa O Onzeneiro 1. A segunda personagem a entrar em cena é o Onzeneiro, a quem o Diabo trata por seu parente [verso 183]. 1.1 Relaciona esta forma de tratamento com a afirmação do Diabo contida nos versos

Leia mais

Teatro de Gil Vicente. Profª. Neusa

Teatro de Gil Vicente. Profª. Neusa Teatro de Gil Vicente Profª. Neusa Auto da Barca do Inferno O primeiro intrelocutor é um Fidalgo que chega com um Paje, que lhe leva um rabo mui comprido e üa cadeira de espaldas. E começa o Arrais do

Leia mais

Gil Vicente. Teatro humanista português

Gil Vicente. Teatro humanista português Gil Vicente Teatro humanista português Humanismo Gil Vicente (1465-1537) Quem foi? Ourives da Rainha Velha, D. Leonor Organizador das festas da corte Formação Pouco se sabe sobre sua formação, mas infere-se

Leia mais

Escola Básica 2/3 Dr. Vieira de Carvalho Planificação de Língua Portuguesa - 9º Ano - Ano Lectivo 2009/ 201 0

Escola Básica 2/3 Dr. Vieira de Carvalho Planificação de Língua Portuguesa - 9º Ano - Ano Lectivo 2009/ 201 0 1º Período (5) Escola Básica 2/3 Dr. Vieira de Carvalho UNIDADE 0: ACTIVIDADES INICIAIS Apresentação dos objectivos da disciplina; Planificação anual e marcação de testes; Avaliação diagnóstica. UNIDADE

Leia mais

V 2 - Cenários de resposta

V 2 - Cenários de resposta V 2 - Cenários de resposta GRUPO I 1.1. O mundo está cheio de anjos e demónios. Podemos encontrá-los na arte, literatura, religião e nas nossas cabeças. filosofia, arte, literatura, moral, religião. arte,

Leia mais

As suas principais obras

As suas principais obras Cena do Fidalgo Gil Vicente nasceu na cidade de Guimarães em 1466. É considerado o primeiro grande dramaturgo português, além de poeta. Enquanto homem de teatro, parece ter também desempenhado as tarefas

Leia mais

Gil Vicente e Auto da barca do Inferno Prof. Willian Andrade

Gil Vicente e Auto da barca do Inferno Prof. Willian Andrade Gil Vicente e Auto da barca do Inferno Prof. Willian Andrade O autor Algumas datas: 1460-70: década do nascimento de Gil Vicente 1502: representação da primeira peça 1536: representação da última peça

Leia mais

AMEI Escolar Língua Portuguesa 9º Ano Obras de Leitura Acompanhada - Auto da Barca do Inferno

AMEI Escolar Língua Portuguesa 9º Ano Obras de Leitura Acompanhada - Auto da Barca do Inferno AMEI Escolar Língua Portuguesa 9º Ano Obras de Leitura Acompanhada - Auto da Barca do Inferno Argumento da peça Quanto ao tipo, o Auto da Barca do Inferno tratase de uma moralidade. Foi escrita a mando

Leia mais

DAVE Certo. Bem, temos dois erros opostos que podemos cair quando falamos de batalha espiritual. Um erro é ignorá-la. O outro é focar somente nela.

DAVE Certo. Bem, temos dois erros opostos que podemos cair quando falamos de batalha espiritual. Um erro é ignorá-la. O outro é focar somente nela. BATALHA ESPIRITUAL Mateus 6:13, Efésios 6:11, Romanos 8:37 Em nossos últimos encontros, estivemos falando sobre oração e sobre as duas áreas críticas o ser perdoado, e o perdoar outras pessoas. Agora,

Leia mais

gil vicente auto da barca do inferno

gil vicente auto da barca do inferno gil vicente auto da barca do inferno A estrutura narrativa e dramática Cena I Anjo, Diabo, Companheiro (vv. 1-22) O Diabo dialoga com o Companheiro, ordenando-lhe que apronte a barca para a partida. Esta

Leia mais

Desde o início da Epístola, o apóstolo vem preparando seus leitores para a mensagem apresentada no capítulo 14.

Desde o início da Epístola, o apóstolo vem preparando seus leitores para a mensagem apresentada no capítulo 14. A mensagem central é que não devemos julgar aqueles que não concordam conosco em algumas questões que não fazem parte da essência da mensagem cristã. Desde o início da Epístola, o apóstolo vem preparando

Leia mais

AUTO DA BARCA DO INFERNO GIL VICENTE

AUTO DA BARCA DO INFERNO GIL VICENTE AUTO DA BARCA DO INFERNO GIL VICENTE Teatro vem de Theatron (grego) significa o que se vê Tem origem na Grécia O Homem sentiu a necessidade de exteriorizar os seus sentimentos e as suas sensações Assim,

Leia mais

Passo a passo da Oração Pessoal

Passo a passo da Oração Pessoal Passo a passo da Oração Pessoal 1. Para iniciar seu momento de oração pessoal, procure um lugar propício, calmo e silencioso. Prepare seu altar, onde pode ser colocado uma vela junto ao Crucifixo, às imagens

Leia mais

Descobrindo a Verdade

Descobrindo a Verdade Descobrindo a Verdade Capítulo 1 Descobrindo a Verdade que é a verdade e o que sabemos sobre ela? Será O que ela é absoluta ou toda verdade é relativa? Como descobrimos a verdade sobre aquilo que não podemos

Leia mais

Passo a passo da Oração Pessoal

Passo a passo da Oração Pessoal Passo a passo da Oração Pessoal 1. Para iniciar seu momento de oração pessoal, procure um lugar propício, calmo e silencioso. Prepare seu altar, onde pode ser colocado uma vela junto ao Crucifixo, às imagens

Leia mais

AUTO DA BARCA DO INFERNO GIL VICENTE

AUTO DA BARCA DO INFERNO GIL VICENTE AUTO DA BARCA DO INFERNO GIL VICENTE Para se compreender o Auto da Barca do Inferno deve-se ter em mente que essa obra foi escrita em um período da história que corresponde à transição da Idade média

Leia mais

Verifique As Suas Respostas

Verifique As Suas Respostas Verifique As Suas Respostas Lição 1 1 c) compartilhando com Adão a Sua própria natureza. 2 a) dando-nos o Seu Filho Jesus. 3 Porque Ele nos amou muito 4 a) Ele foi enviado por Deus. b) Ele preocupou-se

Leia mais

As Bases da Fé Cristã

As Bases da Fé Cristã As Bases da Fé Cristã Romanos 14.1 15.13 Cristãos entre si: Brigas, divisões e julgamentos? Jörg Garbers Ms. de Teologia Resultados anteriores Sendo pecadores não podemos nos salvar Deus age: ele justifica

Leia mais

Lê o texto seguinte. GRUPO I Texto A

Lê o texto seguinte. GRUPO I Texto A Lê o texto seguinte. GRUPO I Texto A Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas. 1. As afirmações apresentadas de A) a G) baseiam-se em informações do texto. Escreve

Leia mais

Quadro Geral de Análise. Gil Vicente, Auto da Barca do Inferno

Quadro Geral de Análise. Gil Vicente, Auto da Barca do Inferno Quadro Geral de Análise Gil Vicente, Auto da Barca do Inferno Fidalgo Jan van Eyck (1390-1441), O Casal Arnolfini Símbolos Cénicos Pajem (figurante) Manto de cauda Cadeira de espaldas simbolizam a nobreza

Leia mais

2ª LIÇÃO - A PONTE DA ETERNIDADE

2ª LIÇÃO - A PONTE DA ETERNIDADE 0 2ª LIÇÃO - A PONTE DA ETERNIDADE por Apóstola Valnice Milhomens JUÍZO ANALISANDO A IMAGEM ACIMA Aqui estão duas montanhas separadas por um grande abismo. Ninguém pode passar para o outro lado. No lado

Leia mais

PRIMEIRA IGREJA BATISTA EM ITAOCARA

PRIMEIRA IGREJA BATISTA EM ITAOCARA PRIMEIRA IGREJA BATISTA EM ITAOCARA 4 Leis Espirituais 1. Lei Espiritual Deus AMA você e oferece um Plano maravilhoso para a sua vida. O Amor de Deus: "Com amor eterno te amei; também com amável benignidade

Leia mais

Passo a passo da Oração Pessoal

Passo a passo da Oração Pessoal Passo a passo da Oração Pessoal 1. Para iniciar seu momento de oração pessoal, procure um lugar propício, calmo e silencioso. Prepare seu altar, onde pode ser colocado uma vela junto ao Crucifixo, às imagens

Leia mais

Passo a passo da Oração Pessoal

Passo a passo da Oração Pessoal Passo a passo da Oração Pessoal 1. Para iniciar seu momento de oração pessoal, procure um lugar propício, calmo e silencioso. Prepare seu altar, onde pode ser colocado uma vela junto ao Crucifixo, às imagens

Leia mais

Jesus Cristo revela três passos para a felicidade

Jesus Cristo revela três passos para a felicidade Jesus Cristo revela três passos para a felicidade Introdução O desejo de felicidade está enraizado profundamente em cada pessoa, infelizmente muitos não alcançam este objetivo. São diversos os motivos

Leia mais

Ética. Doutrinas Éticas. Doutrinas Éticas. Doutrina. Histórico da Ética. Prof. Luiz A. Nascimento

Ética. Doutrinas Éticas. Doutrinas Éticas. Doutrina. Histórico da Ética. Prof. Luiz A. Nascimento Ética Prof. Luiz A. Nascimento Doutrina Conjunto de princípios que servem de base a um sistema político, religioso, filosófico, científico, etc. A moral, propriamente dita, não é a doutrina que nos ensina

Leia mais

Por que temos que aceitar Jesus em nossas vidas.

Por que temos que aceitar Jesus em nossas vidas. Na criação (Gn 1), Deus criou o homem à sua imagem e semelhança. Quando olhamos para o homem, este deveria nos remeter a Deus, ou seja, quando olhamos para você, deveríamos nos lembrar de Deus, quando

Leia mais

Passo a passo da Oração Pessoal

Passo a passo da Oração Pessoal Passo a passo da Oração Pessoal 1. Para iniciar seu momento de oração pessoal, procure um lugar propício, calmo e silencioso. Prepare seu altar, onde pode ser colocado uma vela junto ao Crucifixo, às imagens

Leia mais

ESTUDO BÍBLICO PROFESSOR

ESTUDO BÍBLICO PROFESSOR LIÇÃO 03 VIDA ETERNA EM CRISTO ESTUDO BÍBLICO PROFESSOR Em todas as eras os homens têm procurado saber o segredo da vida após a morte. Dentro de algum tempo, cada um de nós teremos que encarar a eternidade.

Leia mais

ESTUDO BÍBLICO PROFESSOR

ESTUDO BÍBLICO PROFESSOR ESTUDO BÍBLICO PROFESSOR LIÇÃO 05 A NOVA VIDA EM JESUS CRISTO Para que possamos compreender como é a vida com Cristo, precisamos ver como era a nossa vida antes de aceitá-lo como nosso Senhor. 1. Por que

Leia mais

Língua Portuguesa. Ministério da Educação Marinha Grande 2008/2009. AUTO DA BARCA DO INFERNO, de Gil Vicente

Língua Portuguesa. Ministério da Educação Marinha Grande 2008/2009. AUTO DA BARCA DO INFERNO, de Gil Vicente AUTO DA BARCA DO INFERNO, de Gil Vicente Ministério da Educação Marinha Grande 2008/2009 Língua Portuguesa AUTO DA BARCA DO INFERNO - ESPELHO DE PORTUGAL DE 500 A cena, efectivamente, representa a margem

Leia mais

O Auto da Barca do Inferno Gil Vicente

O Auto da Barca do Inferno Gil Vicente Preliminares Análise Créditos Clique sobre o item desejado Preliminares Para se compreender o Auto da Barca do Inferno deve-se ter em mente que essa obra foi escrita em um período da história que corresponde

Leia mais

Aula 1 e 2 Semi tarde Humanismo: o teatro de Gil Vicente

Aula 1 e 2 Semi tarde Humanismo: o teatro de Gil Vicente Aula 1 e 2 Semi tarde Humanismo: o teatro de Gil Vicente Marcos cronológicos Prof. Eloy Gustavo Séculos XV a XVI Humanismo Portugal 1418: Nomeação de Fernão Lopes como Guarda-Mor da Torre do Tombo 1527:

Leia mais

Resolução de conflitos e como lidar com pessoas difíceis. Miguel Cavalcanti AgroTalento

Resolução de conflitos e como lidar com pessoas difíceis. Miguel Cavalcanti AgroTalento Resolução de conflitos e como lidar com pessoas difíceis Miguel Cavalcanti AgroTalento Parabéns!! :-) Você não está aqui por acaso Desafio: não seja um aluno, seja um professor Sugestão Pegue um caderno

Leia mais

Tema: UMA AVALIAÇÃO BÍBLICA DA VIDA ESPIRITUAL. Salmo 139:23, 24 "E vê se há em mim algum caminho mau..."

Tema: UMA AVALIAÇÃO BÍBLICA DA VIDA ESPIRITUAL. Salmo 139:23, 24 E vê se há em mim algum caminho mau... Tema: UMA AVALIAÇÃO BÍBLICA DA VIDA ESPIRITUAL. Salmo 139:23, 24 "E vê se há em mim algum caminho mau..." As seguintes perguntas devem ser respondidas "sim" ou "não". Conforme a pergunta, a resposta "sim"

Leia mais

COMO EU ME VEJO E COMO DEUS ME VÊ

COMO EU ME VEJO E COMO DEUS ME VÊ COMO EU ME VEJO E COMO DEUS ME VÊ ... Pois assim como o homem pensa no seu coração, assim ele é Pv 23:7 AS LENTES PELAS QUAIS VEMOS A NÓS MESMOS A lente do passado A lente das oportunidades 3 A lente da

Leia mais

Português - 9.º Ano Agrupamento de Escolas de Peniche

Português - 9.º Ano Agrupamento de Escolas de Peniche Português - 9.º Ano 2014-15 Agrupamento de Escolas de Peniche Jan van Eyck (1390-1441), O Casal Arnolfini Pajem (figurante) Manto de cauda Cadeira de espaldas simbolizam a nobreza e as críticas feitas

Leia mais

GIL VICENTE Auto da barca do Inferno. PROJETO DE LEITURA Douglas Tufano Maria José Nóbrega

GIL VICENTE Auto da barca do Inferno. PROJETO DE LEITURA Douglas Tufano Maria José Nóbrega enc auto da barca.indd 1 Travessias GIL VICENTE Auto da barca do Inferno PROJETO DE LEITURA Douglas Tufano Maria José Nóbrega Literatura é aprendizado de humanidade DOUGLAS TUFANO A literatura não é matéria

Leia mais

PUBLICAÇÃO: MINISTÉRIO GRÃO DE TRIGO

PUBLICAÇÃO: MINISTÉRIO GRÃO DE TRIGO BABILÔNIA por David W. Dyer Tradução: Valdinei Nascimento da Silva PUBLICAÇÃO: MINISTÉRIO GRÃO DE TRIGO BABILÔNIA Tradução: Valdinei Nascimento da Silva Revisão: Fabiana Tostes Capa: John D. Dyer www.graodetrigo.com

Leia mais

Passo a passo da Oração Pessoal

Passo a passo da Oração Pessoal Passo a passo da Oração Pessoal 1. Para iniciar seu momento de oração pessoal, procure um lugar propício, calmo e silencioso. Prepare seu altar, onde pode ser colocado uma vela junto ao Crucifixo, às imagens

Leia mais

Passo a passo da Oração Pessoal

Passo a passo da Oração Pessoal Passo a passo da Oração Pessoal 1. Para iniciar seu momento de oração pessoal, procure um lugar propício, calmo e silencioso. Prepare seu altar, onde pode ser colocado uma vela junto ao Crucifixo, às imagens

Leia mais

Literatura Portuguesa. Aula 02 de Literatura Portuguesa Professora Carolina Ferreira Leite

Literatura Portuguesa. Aula 02 de Literatura Portuguesa Professora Carolina Ferreira Leite Literatura Portuguesa Humanism mo séc. XV Aula 02 de Literatura Portuguesa Professora Carolina Ferreira Leite Humanismo (1434-1527) olítica, economia e sociedade: IDADE MÉDIA X RENASCIMENTO Feudalismo

Leia mais

GIL VICENTE. Farsa de Inês Pereira. Ilustração de Victor Couto

GIL VICENTE. Farsa de Inês Pereira. Ilustração de Victor Couto GIL VICENTE Farsa de Inês Pereira Ilustração de Victor Couto Contexto sociocultural da peça Representada em 1523; A pedido de D. João III; Representação no Mosteiro de Tomar. Uma das criações mais perfeitas

Leia mais

ORANDO POR NOSSOS RELACIONAMENTOS Texto Base: Filipenses

ORANDO POR NOSSOS RELACIONAMENTOS Texto Base: Filipenses Julho/19 1ª Semana ORANDO POR NOSSOS RELACIONAMENTOS Texto Base: Filipenses 1.1-11 Em uma palavra, descreva o que representa a oração em sua vida. Qual foi a carta que causou mais alegria em você? Explique.

Leia mais

2ª FEIRA 11 de março. INTENÇÃO DE ORAÇÃO DO PAPA

2ª FEIRA 11 de março. INTENÇÃO DE ORAÇÃO DO PAPA 2ª FEIRA 11 de março NA ORAÇÃO INTRODUÇÃO Bom dia a todos e boa semana! O tema que nos vai guiar nos próximos dias é o da oração. A quaresma é um tempo indicado para nos focarmos na oração. Começamos por

Leia mais

COM DEUS APRENDI A PERDER PARA GANHAR

COM DEUS APRENDI A PERDER PARA GANHAR COM DEUS APRENDI A PERDER PARA GANHAR Marcos 8:35 Na semana passada aprendemos um pouco mais sobre Salvação, que nada mais é que a própria pessoa de Jesus Cristo agindo em nosso interior, transformando

Leia mais

DIABO (ao companheiro) Olha a Barca, Olha a Barca! Vamos lá! Que a maré está muito boa! Puxa a vela pra cá! COMPANHEIRO - Feito! Feito!

DIABO (ao companheiro) Olha a Barca, Olha a Barca! Vamos lá! Que a maré está muito boa! Puxa a vela pra cá! COMPANHEIRO - Feito! Feito! Narrador: No presente auto, se imagina que, no momento em que acabamos de expirar, chegamos subitamente a um rio que, por força, devemos cruzar em uma das duas barcas que naquele porto estão. Uma delas

Leia mais

Deixe os participantes responderem as perguntas. Caso ninguém tome a iniciativa, comece por você, pois assim outros serão encorajados a participar.

Deixe os participantes responderem as perguntas. Caso ninguém tome a iniciativa, comece por você, pois assim outros serão encorajados a participar. Ao iniciar a célula, dê boas vindas aos convidados. Aos que retornaram expresse a alegria de vê-los novamente e aos que estão chegando pela primeira vez acolha com ternura e amor. Pergunte como passaram

Leia mais

O que é o teatro? Uma das mais antigas expressões artísticas do Homem; Tem origem no verbo grego theastai (ver, contemplar, olhar), e no vocábulo greg

O que é o teatro? Uma das mais antigas expressões artísticas do Homem; Tem origem no verbo grego theastai (ver, contemplar, olhar), e no vocábulo greg O TEXTO DRAMÁTICO Ridendo castigat mores (a rir se criticam os costumes) O que é o teatro? Uma das mais antigas expressões artísticas do Homem; Tem origem no verbo grego theastai (ver, contemplar, olhar),

Leia mais

Camilo Castelo Branco Amor de Perdição SÍNTESE DA UNIDADE (ppt adaptado) Encontros 11.o ano Noémia Jorge, Cecília Aguiar, Inês Ribeiros

Camilo Castelo Branco Amor de Perdição SÍNTESE DA UNIDADE (ppt adaptado) Encontros 11.o ano Noémia Jorge, Cecília Aguiar, Inês Ribeiros Camilo Castelo Branco Amor de Perdição SÍNTESE DA UNIDADE (ppt adaptado) Encontros 11.o ano Noémia Jorge, Cecília Aguiar, Inês Ribeiros Séc. XVII BARROCO Séc. XIX ROMANTISMO AMOR DE PERDIÇÃO: SÍNTESE DA

Leia mais

Passo a passo da Oração Pessoal

Passo a passo da Oração Pessoal Passo a passo da Oração Pessoal 1. Para iniciar seu momento de oração pessoal, procure um lugar propício, calmo e silencioso. Prepare seu altar, onde pode ser colocado uma vela junto ao Crucifixo, às imagens

Leia mais

Jesus tinha entrado em Jericó e estava atravessando a cidade. Havia aí um homem chamado Zaqueu: era chefe dos cobradores de impostos e muito rico.

Jesus tinha entrado em Jericó e estava atravessando a cidade. Havia aí um homem chamado Zaqueu: era chefe dos cobradores de impostos e muito rico. Lc 19, 1-10 Jesus tinha entrado em Jericó e estava atravessando a cidade. Havia aí um homem chamado Zaqueu: era chefe dos cobradores de impostos e muito rico. Zaqueu desejava ver quem era Jesus, mas não

Leia mais

Luiz Vilela Tremor de Terra contos

Luiz Vilela Tremor de Terra contos Luiz Vilela Tremor de Terra contos 10ª edição 2017 Confissão, 7 Júri, 14 O buraco, 22 Por toda a vida, 38 Imagem, 50 Chuva, 59 Nosso dia, 69 O violino, 73 Dois homens, 89 Espetáculo de fé, 91 Velório,

Leia mais

- Sou eu mesma, às suas ordens! Pode entrar! Seja bem vinda!

- Sou eu mesma, às suas ordens! Pode entrar! Seja bem vinda! O anúncio dizia que a vidente resolvia todos os pro-blemas, inclusive os do coração. Mesmo ao preço de R$ 20,00 a consulta, Amélia decidiu procurá-la. Bate à porta do endereço indicado. Vem atendê-la uma

Leia mais

Culto 6 A Palavra que convence 25 de março de 2018

Culto 6 A Palavra que convence 25 de março de 2018 OBJETIVO Culto 6 A Palavra que convence 25 de março de 2018 As crianças entenderão que a palavra de Deus nos convence do pecado e transforma a nossa vida. BASE BÍBLICA João 17.17; Atos 9.1-19; Romanos

Leia mais

A evangelização é uma parte importante e fundamental da fé e vida cristã.

A evangelização é uma parte importante e fundamental da fé e vida cristã. A evangelização é uma parte importante e fundamental da fé e vida cristã. Uma missão irrenunciável da igreja como um todo e do cristão particularmente. O QUE É INDISPENSÁVEL PARA A EVANGELIZAÇÃO? Conversão

Leia mais

Nº 14 B - Domingo VII do Tempo Comum Levanta-te e anda

Nº 14 B - Domingo VII do Tempo Comum Levanta-te e anda Nº 14 B - Domingo VII do Tempo Comum -19.2.2012 Levanta-te e anda No Evangelho de hoje ouvimos como os amigos de um paralítico tiveram que esforçar-se muito para pedir a Jesus que curasse o seu amigo,

Leia mais

ESTUDO BÍBLICO ALUNO

ESTUDO BÍBLICO ALUNO LIÇÃO 07 PLANO DA SALVAÇÃO ESTUDO BÍBLICO ALUNO A palavra homem em muitas partes da Bíblia tem o significado genérico, inclui a raça humana, homens e mulheres. No livro de I Reis 8:46a, o rei Salomão dizia

Leia mais

Módulo: QUEM É O HOMEM? Aula

Módulo: QUEM É O HOMEM? Aula PRIMEIR A IGREJA BATISTA DE CAMPO GRANDE-RJ Escola Bíblica Discipuladora Curso de Verão Módulo: QUEM É O HOMEM? Aula 8 08-04-2018 CONCEITUANDO: ESCATOLOGIA - "teoria a cerca das últimas coisas que vão

Leia mais

A REFORMA PROTESTANTE- MOVIMENTO INICIADO POR MARTINHO LUTERO NO SÉCULO XVI.

A REFORMA PROTESTANTE- MOVIMENTO INICIADO POR MARTINHO LUTERO NO SÉCULO XVI. A REFORMA PROTESTANTE- MOVIMENTO INICIADO POR MARTINHO LUTERO NO SÉCULO XVI. Foi um movimento iniciado em 1517, pelo monge alemão Martinho Lutero, contra a venda de indulgências e outras práticas defendidas

Leia mais

Nº 36 C Domingo XXXI do Tempo Comum

Nº 36 C Domingo XXXI do Tempo Comum Nº 36 C Domingo XXXI do Tempo Comum-3.11.13 Como Zaqueu, quero acolher-te e mudar, Senhor Escuta-me, Senhor. Como Zaqueu, quero procurar-te, nem que seja preciso deixar coisas que me enchem a casa e a

Leia mais

Passo a passo da Oração Pessoal

Passo a passo da Oração Pessoal Passo a passo da Oração Pessoal 1. Para iniciar seu momento de oração pessoal, procure um lugar propício, calmo e silencioso. Prepare seu altar, onde pode ser colocado uma vela junto ao Crucifixo, às imagens

Leia mais

É HORA DE MUDAR. 12 de Dezembro de 2011 Ministério Loucura da Pregação. "Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora

É HORA DE MUDAR. 12 de Dezembro de 2011 Ministério Loucura da Pregação. Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora É HORA DE MUDAR 12 de Dezembro de 2011 Ministério Loucura da Pregação "Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir." 1 / 5 (Mateus 25:13) É isso aí amados! Hoje é

Leia mais

Passo a passo da Oração Pessoal

Passo a passo da Oração Pessoal Passo a passo da Oração Pessoal 1. Para iniciar seu momento de oração pessoal, procure um lugar propício, calmo e silencioso. Prepare seu altar, onde pode ser colocado uma vela junto ao Crucifixo, às imagens

Leia mais

DE PERSEGUIDOR A SEGUIDOR

DE PERSEGUIDOR A SEGUIDOR Bíblia para crianças apresenta DE PERSEGUIDOR A SEGUIDOR Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Janie Forest Adaptado por: Ruth Klassen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia

Leia mais

Passo a passo da Oração Pessoal

Passo a passo da Oração Pessoal Passo a passo da Oração Pessoal 1. Para iniciar seu momento de oração pessoal, procure um lugar propício, calmo e silencioso. Prepare seu altar, onde pode ser colocado uma vela junto ao Crucifixo, às imagens

Leia mais

Uma visita à Igreja. (Mons. Álvaro Negromonte - Guia do Catequista. para o Meu Catecismo 1o ano, crianças de 7 anos)

Uma visita à Igreja. (Mons. Álvaro Negromonte - Guia do Catequista. para o Meu Catecismo 1o ano, crianças de 7 anos) Uma visita à Igreja (Mons. Álvaro Negromonte - Guia do Catequista para o Meu Catecismo 1o ano, crianças de 7 anos) Leve as crianças a uma igreja. Em hora sem movimento, para poder falar-lhes. De preferência,

Leia mais

Escola Secundária de Manuel da Fonseca, Santiago do Cacém Disciplina: Língua Portuguesa Planificação do Ano Lectivo 2008/2009 Ano: 9º

Escola Secundária de Manuel da Fonseca, Santiago do Cacém Disciplina: Língua Portuguesa Planificação do Ano Lectivo 2008/2009 Ano: 9º Relativos ao programa dos anos transactos e do ciclo de estudos. A História da Língua Portuguesa: do indo-europeu ao português moderno. alguns processos de transformação. o mundo lusófono O Texto Dramático:

Leia mais

História da Igreja. Prof. Dener I Aula 1 I 19/03/2017

História da Igreja. Prof. Dener I Aula 1 I 19/03/2017 História da Igreja Prof. Dener I Aula 1 I 19/03/2017 1. O que é a Igreja? É um edifício construído com pedras vivas. Também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes

Leia mais

1.º período (60 aulas) Unidades / Textos Competências / Conteúdos Recursos

1.º período (60 aulas) Unidades / Textos Competências / Conteúdos Recursos ESCOLA SEC/3ºCICLO JOÃO GONÇALVES ZARCO PLANIFICAÇÃO ANUAL DE PORTUGUÊS 9º ANO Professoras: Ana Maria Brito, Margarida Pinho e Maria José Pimentel Ano Letivo de 2017/2018 1.º período (60 aulas) Unidade

Leia mais

Obra apoiada pela Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas / Portugal

Obra apoiada pela Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas / Portugal Obra apoiada pela Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas / Portugal Gil Vicente em cores fortes Chata, difícil, sem relação com a vida do leitor: esses são adjetivos que rondam parte da literatura

Leia mais

Passo a passo da Oração Pessoal

Passo a passo da Oração Pessoal Passo a passo da Oração Pessoal 1. Para iniciar seu momento de oração pessoal, procure um lugar propício, calmo e silencioso. Prepare seu altar, onde pode ser colocado uma vela junto ao Crucifixo, às imagens

Leia mais

Trata-se da primeira reunião entre os gentios. A reunião na casa de Cornélio serve de modelo para as nossas reuniões.

Trata-se da primeira reunião entre os gentios. A reunião na casa de Cornélio serve de modelo para as nossas reuniões. ATOS 10 Trata-se da primeira reunião entre os gentios. A reunião na casa de Cornélio serve de modelo para as nossas reuniões. Nem sempre as reuniões atuais são das melhores: As vezes deficiência do pregador.

Leia mais

Amar a Deus sobre todas as coisas

Amar a Deus sobre todas as coisas Os Dez Mandamentos Tudo obedece ao bom Deus. Em cada manhã, o sol nasce e, à tarde, se põe. O sol faz aquilo que Deus quer. O sol obedece a Deus. Assim também as plantas e os animais. Do mesmo modo, o

Leia mais

1. Biografia. Na obra de Gil Vicente podemos encontrar a influência de todos estes tipos de composições para teatrais medievais. 6.

1. Biografia. Na obra de Gil Vicente podemos encontrar a influência de todos estes tipos de composições para teatrais medievais. 6. 1. Biografia Os dados que encontramos na documentação da época no que se refere a Gil Vicente são muito poucos, e também confusos: 1) Citam-se dois Gil Vicente, um ourives (desenha a custódia de Belém)

Leia mais

Passo a passo da Oração Pessoal

Passo a passo da Oração Pessoal Passo a passo da Oração Pessoal 1. Para iniciar seu momento de oração pessoal, procure um lugar propício, calmo e silencioso. Prepare seu altar, onde pode ser colocado uma vela junto ao Crucifixo, às imagens

Leia mais

PENSANDO COMO DEUS PENSA. Deus não pensa como você, mas ele pensa em você o tempo todo!

PENSANDO COMO DEUS PENSA. Deus não pensa como você, mas ele pensa em você o tempo todo! PENSANDO COMO DEUS PENSA Deus não pensa como você, mas ele pensa em você o tempo todo! 2 Meus pensamentos são muito diferentes dos seus, diz o SENHOR, e meus caminhos vão muito além de seus caminhos. Pois,

Leia mais

Olhai os lírios do campo Olhai as aves do céu

Olhai os lírios do campo Olhai as aves do céu Olhai os lírios do campo Olhai as aves do céu No Evangelho de hoje, Jesus ensina-nos a não nos preocuparmos com as coisas que queremos ter, mas darmos atenção às coisas importantes da vida: - admirarmos

Leia mais

Passo a passo da Oração Pessoal

Passo a passo da Oração Pessoal Passo a passo da Oração Pessoal 1. Para iniciar seu momento de oração pessoal, procure um lugar propício, calmo e silencioso. Prepare seu altar, onde pode ser colocado uma vela junto ao Crucifixo, às imagens

Leia mais

Passo a passo da Oração Pessoal

Passo a passo da Oração Pessoal Passo a passo da Oração Pessoal 1. Para iniciar seu momento de oração pessoal, procure um lugar propício, calmo e silencioso. Prepare seu altar, onde pode ser colocado uma vela junto ao Crucifixo, às imagens

Leia mais

São resultado desses encontros as notas que a seguir partilhamos.

São resultado desses encontros as notas que a seguir partilhamos. Nas quintas-feiras do mês de Maio, decorreram na Igreja de Oliveira de Azemeis, encontros de formação litúrgica, organizados pela vigararia sul da Diocese do Porto e orientados pelo P. Frei Bernardino

Leia mais

VOLUNTARIADO: UMA VISÃO CRISTÃ. CNE: Movimento de Voluntariado

VOLUNTARIADO: UMA VISÃO CRISTÃ. CNE: Movimento de Voluntariado CNE: Movimento de Voluntariado Instituto Diocesano da Formação Cristã, 24.Janeiro.2011 VOLUNTÁRIO O que leva um voluntário a dedicar a sua vida ao próximo? Em primeiro lugar, aquele mote inato no coração,

Leia mais

EVANGELHO DO DIA E HOMILIA

EVANGELHO DO DIA E HOMILIA EVANGELHO DO DIA E HOMILIA (LECTIO DIVINA) REFLEXÕES DE FREI CARLOS MESTERS, O.CARM REFLEXÕES E ILUSTRAÇÕES DE PE. LUCAS DE PAULA ALMEIDA, CM Quinta-feira da 1ª Semana do Tempo Comum 1) Oração Ó Deus,

Leia mais

Fazendo de Cristo o Seu Senhor

Fazendo de Cristo o Seu Senhor Livrinho 2 Pàgina 27 Lição Quatro Fazendo de Cristo o Seu Senhor Você Está Fazendo Bom Progresso Desde o momento da sua conversão você tem crescido espiritualmente e tem feito progresso na jornada cristã.

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DE LOUSADA PLANIFICAÇÃO ANUAL DE LÍNGUA PORTUGUESA

ESCOLA SECUNDÁRIA DE LOUSADA PLANIFICAÇÃO ANUAL DE LÍNGUA PORTUGUESA ESCOLA SECUNDÁRIA DE LOUSADA PLANIFICAÇÃO ANUAL DE LÍNGUA PORTUGUESA 9º Ano - CEF Ano Letivo de 2012/2013 Módulo 15 Textos de Teatro Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente Competências transversais: Duração

Leia mais

LIÇÃO 8 UM CONVITE DE SALVAÇÃO. Prof. Lucas Neto

LIÇÃO 8 UM CONVITE DE SALVAÇÃO. Prof. Lucas Neto LIÇÃO 8 UM CONVITE DE SALVAÇÃO Prof. Lucas Neto A GLÓRIA É DE DEUS INTRODUÇÃO A SALVAÇÃO EM CRISTO JESUS A Salvação é um ato do amor de Deus para com os homens, sendo uma manifestação da sua graça, misericórdia

Leia mais

Se você está iniciando o processo de conhecer os seus dons espirituais, então saiba que todo esse processo precisa seracompanhado de oração.

Se você está iniciando o processo de conhecer os seus dons espirituais, então saiba que todo esse processo precisa seracompanhado de oração. PASSO1: Coloque-se diante de Deus em oração Se você está iniciando o processo de conhecer os seus dons espirituais, então saiba que todo esse processo precisa seracompanhado de oração. Este assunto não

Leia mais

GRUPO I. Prova Escrita de Português 1 PARTE A. 3 ọ Ciclo do Ensino Básico 9 ọ Ano. 6 Páginas. Duração da Prova: 90 minutos. Tolerância: 30 minutos.

GRUPO I. Prova Escrita de Português 1 PARTE A. 3 ọ Ciclo do Ensino Básico 9 ọ Ano. 6 Páginas. Duração da Prova: 90 minutos. Tolerância: 30 minutos. Prova Escrita de Português 1 3 ọ Ciclo do Ensino Básico 9 ọ Ano 6 Páginas Duração da Prova: 90 minutos. Tolerância: 30 minutos. 2011 GRUPO I PARTE A Lê o texto. 5 10 15 20 25 Deixou-nos uma herança valiosíssima:

Leia mais

A Mística do Educador:

A Mística do Educador: A Mística do Educador: A educação popular é um ato de amor. É um gesto humano e político de entrega a fim de que as pessoas se realizem como gente, como classe e como povo. A missão educativa junto a sujeitos

Leia mais