Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde ISSN: Universidade Anhanguera Brasil

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1 Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde ISSN: editora@uniderp.br Universidade Anhanguera Brasil Benites de Pádua, Santiago; Sobrinho Ventura, Arlene; Satake, Fabiana; Mayumi Ishikawa, Márcia Características morfológicas, morfométricas e citoquímica das células sanguíneas da arraia ocelada Potamotrygon motoro (Elasmobranchii, Potamotrygonidae): estudo de caso Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, vol. 14, núm. 1, 2010, pp Universidade Anhanguera Campo Grande, Brasil Disponível em: Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto

2 Ensaios e Ciência Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde Vol. 14, Nº. 1, Ano 2010 CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS, MORFOMÉTRICAS E CITOQUÍMICA DAS CÉLULAS SANGUÍNEAS DA ARRAIA OCELADA POTAMOTRYGON MOTORO (ELASMOBRANCHII, POTAMOTRYGONIDAE): ESTUDO DE CASO Santiago Benites de Pádua Faculdade Anhanguera de Dourados santiago_psb@hotmail.com RESUMO Arlene Sobrinho Ventura Faculdade Anhanguera de Dourados arlene_s_ventura@hotmail.com Fabiana Satake Centro Universitário da Grande Dourados fabsatake@yahoo.com.br Márcia Mayumi Ishikawa Embrapa Agropecuária Oeste marcia@cpao.embrapa.br Este estudo avaliou as peculiaridades morfológicas, morfométricas e citoquímicas das células sanguíneas da arraia ocelada Potamotrygon motoro, elasmobrânquio de água doce endêmico da América do Sul. Foi realizada a colheita sanguínea em um espécime capturado em piscicultura comercial da região da grande Dourados-MS. Extensões sanguíneas foram confeccionadas e coradas com May Grünwald- Giemsa-Wright para estudos de morfologia e morfometria. Extensões adicionais foram submetidas a colorações citoquímicas com Ácido Periódico de Schiff e Azul de Bromofenol, para identificação de reservas energéticas (glicogênio) e proteínas gerais, respectivamente. Foram identificados eritrócitos, trombócitos e seis tipos de leucócitos: neutrófilos, heterófilos, eosinófilos, basófilos, monócitos e linfócitos. Entre estes, neutrófilos e heterófilos constituem a primeira linha de defesa, indicado pela presença concomitante de glicogênio e proteínas gerais, nos grânulos citoplasmáticos. Os trombócitos podem estar envolvidos no processo de defesa orgânica, visto que foi identificado glicogênio no citoplasma desta célula. Reação positiva para proteínas gerais também foram observadas em eosinófilos e basófilos. Palavras-Chave: citoquímica, leucócitos, sangue, peixes cartilaginosos. ABSTRACT Anhanguera Educacional Ltda. Correspondência/Contato Alameda Maria Tereza, 2000 Valinhos, São Paulo CEP rc.ipade@unianhanguera.edu.br Coordenação Instituto de Pesquisas Aplicadas e Desenvolvimento Educacional - IPADE Relato de Pesquisa The morphological, morphometrical and cytochemical characteristics of blood cells of ocellate stingray Potamotrygon motoro, a freshwater elasmobranch endemic in South America, were evaluated. Blood sample were collected of one specimen captured in a fish farm from Dourados city, Mato Grosso do Sul Sate. Blood smears were made and stained with May Grünwald-Giemsa-Wirght for assessment of the morphology and morphometric properties of blood cells. In additional blood smears were submitted to cytochemical staining with Periodic Acid Schiff (PAS) and Bromophenol Blue (BB). Erythrocytes, thrombocytes and six leukocytes (neutrophils, heterophils, eosinophils, basophils, monocytes and lymphocytes) were identified. Among this cells, neutrophils, heterophils, are possible the first defense line cells, indicated by presence at same time of glycogen and general protein. Thrombocytes can be involved in the process organic defense, once had presence of glycogen by PAS staining. Positive reaction for general proteins, are also observed in eosinophils and basophils cytoplasm. Keywords: cytochemical, leukocytes, blood, cartilaginous fish.

3 148 Características morfológicas, morfométricas e citoquímica das células sanguíneas da arraia ocelada Potamotrygon motoro (Elasmobranchii, Potamotrygonidae): estudo de caso 1. INTRODUÇÃO A arraia de água doce ocelada ou motoro (Potamotrygon motoro) é uma espécie da família Potamotrygonidae, nativa de rios da América do Sul, sua distribuição abrange rios da bacia Amazônica, bacia do Araguaia e bacia do Prata. Possui ferrões localizados na base de sua cauda que é recoberto por epitélio glandular secretor de peçonha, o qual é utilizado para sua defesa (HADDAD JR. et al., 2004), o que faz com que acidentes potencialmente graves possam ser documentados em pescadores (HADDAD JR. et al., 2004), bem como em aquariofilistas que cultivam estes peixes (BRISSET et al., 2006). A arraia motoro possui peculiaridades de ornamento que são desejadas pelos aquariofilistas. Por este motivo, alcança altos preços de mercado e consta entre as espécies requeridas pelo mercado externo, principalmente países da Europa, bem como Japão e EUA (HADDAD JR. et al., 2004). O cultivo deste peixe em cativeiro ainda é limitado, visto que poucos estudos são direcionados para a nutrição, reprodução, sanidade, parâmetros fisiológicos e principalmente sobre as variáveis hematológicas destes animais. Além disso, entre as classes de peixes existe grande heterogeneidade nos constituintes celulares do tecido sanguíneo, especialmente nos leucócitos granulócitos (TAVARES-DIAS; MORAES, 2004; WALSH; LUER, 2004). Peculiaridades morfológicas, morfométricas, tintoriais, bem como diferentes protocolos utilizados para coloração de rotina das células sanguíneas, podem então apresentar limitações para identificação e nomenclatura adotada. Embora existam estudos que visam a padronização dos procedimentos utilizados na realização do hemograma, bem como as terminologias empregadas para as células sanguíneas de peixes elasmobrânquios (WALSH; LUER, 2004; ARNOLD, 2005), a nomenclatura dos granulócitos ainda tem revelado motivos de divergência na literatura (NAPOLEÃO, 2007). Os estudos funcionais e citoquímicos dos leucócitos de peixes podem auxiliar na identificação precisa das diferentes populações leucocitárias, especialmente dos granulócitos. A avaliação citoquímica permite a identificação dos constituintes bioquímicos das células sanguíneas. Além disso, alguns métodos citoquímicos podem ser marcadores para determinados leucócitos (TAVARES-DIAS, 2006a,b). Dessa forma, a citoquímica sanguínea fornece informações que auxiliam na identificação e indica a nomenclatura adequada, além de elucidar a função imunológica dos leucócitos de acordo com o arsenal de enzimas e outros substratos passíveis de identificação (VEIGA et al., 2000; UEDA et al., 2001; TAVARES-DIAS, 2006; ARAÚJO et al., 2009).

4 Santiago Benites de Pádua, Arlene Sobrinho Ventura, Fabiana Satake, Márcia Mayumi Ishikawa 149 O presente estudo avaliou as peculiaridades morfológicas, morfométricas e citoquímicas das células sanguíneas de arraia de água doce Potamotrygon motoro. 2. RELATO DE CASO Durante o manejo de despesca em uma piscicultura comercial na região da Grande Dourados, estado de Mato Grosso do Sul, foi capturado um espécime de arraia motoro medindo 40 cm de diâmetro. Este peixe, possivelmente é oriundo o rio São Domingues (componente da bacia do Paraná), no qual é realizada a captação de água para o abastecimento desta fazenda em que o espécime foi capturado. Procedeu-se a contenção mecânica do peixe com auxílio de pano úmido, e a colheita sanguínea foi realizada por meio de punção do vaso caudal com auxílio de seringa (3 ml) e agulha hipodérmica (25 x 0,7 mm), previamente banhadas com solução de EDTA (3%). O sangue foi imediatamente transportado para o Laboratório de Piscicultura da Embrapa Agropecuária Oeste, Dourados-MS. Este sangue foi utilizado para confecção de extensões sanguíneas que foram submetidas à coloração pancrômica com a combinação May Grünwald-Giemsa-Wright (MGGW) (TAVARES-DIAS; MORAES, 2003). As extensões foram avaliadas sob microscopia óptica comum (Nikon, E200) e as células sanguíneas medidas. Extensões adicionais foram confeccionadas e coradas com Ácido Periódico de Schiff (MCMANUS, 1946) para identificação de glicogênio, utilizando controle da especificidade da reação pela digestão com amilase salivar (LISON, 1960) e outras foram coradas com Azul de Bromofenol (MAZIA et al.,1953) para identificação de proteínas gerais. A partir dos resultados obtidos na morfometria das células sanguíneas, a média aritmética e o desvio padrão foram determinados. Na avaliação citoquímica os resultados foram expressos em função da intensidade das reações, utilizando os seguintes escores: -: reação negativa; +: reação fracamente positiva; ++: reação positiva; +++: reação fortemente positiva. 3. RESULTADOS Nas extensões sanguíneas coradas pancromicamente como MGGW foram identificados eritroblastos, eritrócitos, trombócitos e seis leucócitos: neutrófilos, heterófilos, eosinófilos, basófilos, monócitos e linfócitos (Figura 1).

5 estágios de maturação nas extensões sanguíneas, que correspondem aos eritroblastos. 150 Características morfológicas, morfométricas e citoquímica das células sanguíneas da arraia ocelada Potamotrygon motoro (Elasmobranchii, Potamotrygonidae): estudo de caso Figura 1. Células sanguíneas de arraia motoro P. motoro. Eritrócitos maturos (a ponta das setas) e eritroblastos (a setas pontilhadas); eritroblasto em divisão mitótica (b); neutrófilo (c); heterófilo (d); eosinófilo (e); basófilo (f); monócito (g); linfócito (h) e trombócito (i). Coloração May Grünwald-Giemsa- Wright. Barra= 5 μm. Os resultados da morfometria das células sanguíneas da arraia motoro estão relacionados na Tabela 1. Tabela 1. Morfometria das células sanguíneas da arraia motoro (Potamotrygon motoro). Células Células medidas (n) Diâmetro maior (µm) a Diâmetro menor (µm) a Eritrócitos maduros ,84 ± 1,29 9,34 ± 1,31 Neutrófilos 30 14,73 ± 2,02 - Heterófilos 23 13,66 ± 1,83 - Eosinófilos 5 11,57 ± 4,15 - Basófilos 9 12,44 ± 1,28 - Monócitos 5 17,14 ± 5,00 - Linfócitos 18 8,33 ± 1,01 - Trombócitos 31 10,69 ± 2,90 6,61 ± 1,40 a Resultados referentes aos valores médios ± desvio padrão. Os eritrócitos maduros (Figura 1a) de P. motoro são células elípticas com o núcleo central acompanha o formato da célula. Foram observados vários eritrócitos em diferentes

6 Santiago Benites de Pádua, Arlene Sobrinho Ventura, Fabiana Satake, Márcia Mayumi Ishikawa 151 Estas células exibem policromasia, moderada anisocitose e moderada anisocariose, bem como frequentes figuras de mitose foram observadas em alguns eritrócitos jovens (Figura 1b). Os neutrófilos (Figura 1c) são células predominantemente circulares, mas foram observadas algumas com aspecto pleomórfico, exibindo projeções citoplasmáticas. Apresentam fina granulação citoplasmática neutrofílica e grandes vacúolos no citoplasma em algumas células. O núcleo possui coloração púrpura e frequentemente apresenta lobulações. Estas células foram facilmente diferenciadas dos heterófilos (Figura 1d), pois estes são grandes granulócitos circulares, citoplasma repleto de grânulos alongados em forma de pequenos bastões de coloração heterofílica. Assim como os neutrófilos, apresentam núcleo de coloração púrpura e frequentes lobulações. Eosinófilos (Figura 1e) são leucócitos com baixa frequência no sangue circulante de P. motoro. Exibem formato circular, grande variação em seu tamanho e forma do núcleo, que por sua vez apresenta coloração púrpura, geralmente circular nas células pequenas e segmentado nos grandes eosinófilos. O citoplasma exibe variada quantidade de grânulos circulares de diferentes tamanhos que possuem coloração eosinofílica. Os basófilos (Figura 1f) também são leucócitos que apresentam baixa frequência no sangue circulante de P. motoro. Estas células possuem o núcleo típico de leucócito polimorfonuclear e o citoplasma apresenta fina granulação basofílica, assim como pequenos vacúolos. Monócitos (Figura 1g) possuem baixa frequência na circulação da arraia motoro deste estudo, possuem formato circular e são os maiores leucócitos. Seu citoplasma é de coloração basofílica, ausência de granulação, além de variados vacúolos de diferentes tamanhos. O núcleo geralmente é circular, no entanto, foram observados núcleos reniformes em algumas células. Os linfócitos (Figura 1h) possuem alta relação núcleo/citoplasma, com núcleo circular ou exibindo discreta chanfradura, além de citoplasma basofílico com pequenas projeções e isento de granulações. No presente estudo não foram observados grandes variações no tamanho dos linfócitos. Os trombócitos (Figura 1i) são células geralmente fusiformes e ou ligeiramente arredondados. O núcleo possui coloração púrpura e acompanha o formato da célula; ocasionalmente foram observados trombócitos com segmentação nuclear nas extensões sanguíneas de P. motoro. O citoplasma é escasso, de coloração levemente acidófila exibindo pequenos vacúolos. Em arraia motoro, os resultados das avaliações citoquímicas estão apresentados na Tabela 2.

7 152 Características morfológicas, morfométricas e citoquímica das células sanguíneas da arraia ocelada Potamotrygon motoro (Elasmobranchii, Potamotrygonidae): estudo de caso Tabela 2 Colorações citoquímicas dos leucócitos e trombócitos de P. motoro. Células Ácido Periódico de Schiff Azul de Bromofenol Monócitos - - Linfócitos - - Basófilos - ++ Eosinófilos Neutrófilos Heterófilos Trombócitos ++ - Na identificação de glicogênio pelo método do Ácido Periódico de Schiff foram observados neutrófilos com reação positiva em seus grânulos (Figura 2a), assim como poucos grânulos dos trombócitos (Figura 2a) e reação focal positiva em heterófilos (Figura 2b); após realização do controle da especificidade com a digestão pela amilase salivar não foram observados leucócitos com reação positiva, indicando assim a presença de glicogênio. Heterófilos (Figura 2c) e eosinófilos (Figura 2d) apresentaram reação intensamente positiva após coloração com Azul de Bromofenol, indicando a presença de proteínas gerais. Já os basófilos (Figura 2e) apresentaram reação positiva, enquanto os neutrófilos (Figura 2f) exibiram reação focal positiva, bem como reação difusa fracamente positiva. Figura 2. Avaliação citoquímica dos leucócitos e trombócitos de arraia ocelada P. motoro. Neutrófilo com reação positiva para o PAS (a ponta da seta), trombócitos com reação positiva para o PAS (a setas pontilhadas); heterófilos com reação positiva focal para o PAS (b); heterófilos (c) e eosinófilos (d) com reação intensamente positiva para a coloração com Azul de Bromofenol; basófilo (e) com reação positiva e neutrófilos (f) com reação focal positiva e difusa fracamente positiva para a coloração com Azul de

8 Santiago Benites de Pádua, Arlene Sobrinho Ventura, Fabiana Satake, Márcia Mayumi Ishikawa DISCUSSÃO Walsh e Luer (2004) descrevem eritrócitos jovens exibindo anisocitose, anisocariose e policromasia como características peculiares dos peixes elasmobrânquios, uma vez que a replicação, assim como a maturação dos eritrócitos ocorre na circulação desses peixes. Por outro lado, em peixes teleósteos, moderada policromasia, com moderada anisocitose e ocorrência de atividade mitótica em eritrócitos de surubim híbrido (Pseudoplatystoma reticulatum x P. corruscans) com septicemia hemorrágica bacteriana, foram mecanismos compensatórios devido à grave a anemia instalada (SATAKE et al., 2009). Estes autores citam que a maturação dos eritrócitos dos peixes teleósteos também ocorre na circulação sistêmica, por este motivo são considerados condições normais quando houver discreta policromasia e discreta anisocitose, ao passo que em situações mais acentuadas podem tratar-se de resposta orgânica a algum processo patológico (SATAKE et al., 2009). A nomenclatura empregada na classificação dos leucócitos granulócitos de peixes elasmobrânquios tem revelado motivos de controvérsia (NAPOLEÃO, 2007), de forma similar ao que ocorre em peixes teleósteos (TAVARES-DIAS; MORAES, 2004). Fatores como a grande heterogeneidade no tamanho, forma e propriedades tintoriais dos grânulos nas diversas espécies de peixes cartilaginosos tornam inconsistentes a identificação, assim como as terminologias empregadas (WALSH; LUER, 2004). Neutrófilos e heterófilos são considerados como células de defesa equivalentes (WALSH; LUER, 2004). Porém, estas células que possuem características morfológicas distintas tem sido encontradas em concomitância na circulação de alguns peixes elasmobrânquios (CLAUSS et al., 2008), bem como de alguns peixes teleósteos (PÁDUA et al., 2009; TAVARES-DIAS et al., 2009). Nos elasmobrânquios Orectolobus ornatus e O. maculatus (OLD; HUVENEERS, 2006), Ginglymostoma cirratum (NAPOLEÃO, 2007) e Rhinchodon typus (CLAUSS et al., 2008) são descritos neutrófilos com características morfológicas e morfométricas similares aos de P. motoro. No entanto, Valenzuela et al. (2003) ao avaliar os leucócitos sanguíneos de Schroederichtys chilensis descrevem heterófilos com características similares aos neutrófilos da arraia motoro deste estudo. Além disso os eosinófilos de S. chilensis mostraram características similares aos heterófilos de P. motoro. Por outro lado, Aragort et al. (2005) descrevem neutrófilos em arraias marinhas (Raja spp.) com grande similaridade aos neutrófilos da arraia de água doce do presente estudo. Os heterófilos da arraia motoro possuem grande similaridade morfológica aos heterófilos de outros vertebrados, como anfíbios, répteis e principalmente de aves (CLAVER; QUAGLIA, 2009). Arnold (2005) ao estudar as terminologias para as variedades celulares no sangue de elasmobrânquios descreve a ocorrência de fino

9 154 Características morfológicas, morfométricas e citoquímica das células sanguíneas da arraia ocelada Potamotrygon motoro (Elasmobranchii, Potamotrygonidae): estudo de caso granulócito eosinofílico, que, por sua vez, possui características similares aos heterófilos de P. motoro deste estudo, assim como ao eosinófilo de S. chilensis (VALENZUELA et al., 2003) e heterófilo de outros peixes cartilaginosos (CLAVER; QUAGLIA, 2009). Possivelmente, estes granulócitos constituem uma única variedade leucócitária, o heterófilo, nomenclatura aqui adotada por ser mais adequada. Os eosinófilos da arraia motoro deste estudo são similares ao descrito por Claver e Quaglia (2009) em peixes, anfíbios e aves. Arraia marinha Raja spp. (ARAGORT et al., 2005) e Dasyatis americana (CLAUUS et al., 2009) apresentam eosinófilos com grande similaridade morfológica à da arraia motoro deste estudo, diferentemente do tubarão R. typus em que os eosinófilos apresentam grânulos alongados (CLAUUS et al., 2009). A variação no tamanho e formato do núcleo em eosinófilos de P. motoro deste estudo pode ser devido aos diferentes estágios de maturação, como observado em leucócitos do elasmobrânquio Carcharhinus plumbeus (ARNOLD, 2005), assim como também é observado em peixes teleósteos (SATAKE et al., 2009). Esta célula, em semelhança aos mamíferos, possivelmente está envolvida no processo de defesa contra as infestações parasitárias, visto que seu aumento na circulação sanguínea foram descritos em Leporinus macrocephalus infestados pelo Nematoda gástrico Goezia leporini (MARTINS et al., 2004) e Lutjanus guttatus infestados por Monogenoidea branquiais (RIO-ZARAGOZA et al., 2010). Seu papel nas respostas alérgicas, até então, não foi elucidado em peixes, além disso, existe grande variação no percentual deste leucócito na circulação entre as diferentes espécies de peixes teleósteos (TAVARES-DIAS; MORAES, 2004). Os basófilos também são leucócitos que apresentam baixa frequência no sangue circulante de P. motoro, assim como observado em peixes teleósteos (TAVARES-DIAS et al., 2009) e mamíferos (JAIN, 1993). Além disso, e ocorrem na circulação de apenas algumas espécies de peixes (CLAVER; QUAGLIA, 2009), mas não em outras (TAVARES- DIAS; MORAES, 2004; PÁDUA et al., 2010). As peculiaridades morfológicas dos basófilos da arraia motoro deste estudo são similares aos basófilos descritos por Walsh e Luer (2004) para peixes elasmobrânquios, mas, apresentam consideráveis diferenças morfológicas quando comparados aos de peixes teleósteos, tais como tamanho, formato e coloração de seus grânulos (TAVARES-DIAS et al., 2009). Pouco se sabe sobre a função deste leucócito, Satake et al. (2009) descrevem a ocorrência de atividade fagocítica em basófilos sanguíneo de surubim híbrido, bem como células com vacuolização citoplasmática, o que pode estar relacionada com a fagocitose de debris celulares. Basófilos de mamíferos produzem substâncias pró-inflamatórias e também possuem habilidade fagocítica (JAIN, 1993).

10 Santiago Benites de Pádua, Arlene Sobrinho Ventura, Fabiana Satake, Márcia Mayumi Ishikawa 155 Monócitos e linfócitos apresentam poucas divergências quanto às terminologias adotadas na literatura, visto que possuem grande similaridade morfológica com as mesmas células de mamíferos. No presente estudo não foram observados grandes variações no tamanho dos linfócitos, por outro lado, Walsh e Luer, (2004) descreveram ocorrência pequenos, médios e grandes linfócitos de acordo com o estágio de maturação em peixes elasmobrânquios. Nos tubarões O. ornatus e O. maculatus foram descritos linfócitos maiores em relação à P. motoro, com tamanho médio de 11,9 µm (OLD; HUVENEERS, 2006). No entanto, estas variações possivelmente são devido a fatores espécie-específicos e estágio de maturação. Monócitos e linfócitos similares a estes da arraia motoro são descritos em várias espécies de peixes elasmobrânquios (VALENZUELA et al., 2003; WALSH; LUER, 2004; ARNOLD, 2005; OLD; HUVENEERS, 2006; CLAUUS et al., 2008), assim como em peixes teleósteos (TAVARES-DIAS; MORAES, 2004) e nos demais vertebrados não-mamíferos (CLAVER; QUAGLIA, 2009). Os trombócitos da arraia motoro são similares aos de S. chilensis (VALENZUELA et al., 2003), O. ornatus e O. maculatus (OLD; HUVENEERS, 2006), Carcharhinus melanopterus e R. typus (CLAUUS et al., 2009), assim como para outros vertebrados nãomamíferos (CLAVER; QUAGLIA, 2009). Esta célula possui fundamental importância no processo de coagulação sanguínea (CLAUUS et al., 2009; TAVARES-DIAS; OLIVEIRA, 2009), bem como na defesa orgânica de algumas espécies de peixes (TAVARES-DIAS et al., 2007). Reservas energéticas, como o glicogênio celular, são imprescindíveis em vários mecanismos de defesa inata realizados pelos leucócitos, especialmente durante o processo de fagocitose (UEDA et al., 2001). Araújo et al. (2009) citam que este substrato acumula-se durante o processo de maturação celular. A identificação deste constituinte em neutrófilos e heterófilos de P. motoro corrobora o envolvimento destes leucócitos no processo de fagocitose (WALSH; LUER, 2004). Nos peixes cartilaginosos Callorhynchus milii, Chimaera phantasma, Hydrolagus novaezelandiae, Hydrolagus sp., Harriotta raleighana e Rhinochimaera pacifica foram observados reação PAS-positiva para as duas variedades de granulócitos identificados (HINE; WAIN,1988). Em peixes teleósteos, neutrófilos, heterófilos, leucócito granular PAS-positivo (LG-PAS) e trombócitos são as células que geralmente apresentam reação PAS-positiva (TAVARES-DIAS, 2006). A identificação de reservas energéticas em trombócitos pode estar relacionada com o envolvimento desta célula em processos de defesa orgânica da arraia ocelada, como elucidado para peixes teleósteos (TAVARES- DIAS et al., 2007).

11 156 Características morfológicas, morfométricas e citoquímica das células sanguíneas da arraia ocelada Potamotrygon motoro (Elasmobranchii, Potamotrygonidae): estudo de caso As proteínas gerais identificadas pelo método do Azul de Bromofenol estão relacionadas com a defesa contra microorganismos (LORENZI, 1999; ARAÚJO et al., 2009). Neste sentido, todos os leucócitos granulócitos de P. motoro possivelmente estão envolvidos no processo de eliminação de possíveis agentes etiológicos que, por ventura, possam causar infecções. Ueda et al. (2001) citam que as proteínas em eosinófilos de tilápia-do-nilo possivelmente pode-se tratar da proteína básica maior e ou proteína catiônica eosinofílica que possuem atividade antilarval, assim como observado nos eosinófilos do homem. 5. CONCLUSÕES Os constituintes celulares sanguíneos da arraia motoro (P. motoro) compreendem eritrócitos, trombócitos, dois agranulócitos e quatro granulócitos. Alguns granulócitos mostraram características similares ao de outros vertebrados não-mamíferos. Entre estes, neutrófilos e heterófilos constituem a primeira linha de defesa, indicado pela presença concomitante de reservas energéticas e proteínas gerais. Os trombócitos podem estar envolvidos no processo de defesa orgânica, já que foi identificado reserva energética nesta célula. REFERÊNCIAS ARAUJO, C.S.O.; TAVARES-DIAS, M.; GOMES, A.L.S.; ANDRADE, S.M.S.; LEMOS, J.R.G.; OLIVEIRA, A.T.; CRUZ, W.R.; AFFONSO, E.G. Infecções parasitárias e parâmetros sanguíneos em Arapaima gigas Schinz, 1822 (Arapaimidae) cultivados no estado do Amazonas, Brasil. In: TAVARES-DIAS, M. (Org.). Manejo e sanidade de peixes em cultivo. Macapá: Embrapa Amapá, 2009, v.1, p ARAGORT, W.; ALVAREZ, M.F.; LEIRO, J.L.; SANMARTÍN, M.L. Blood protozoans in elasmobranchs of the family Rajidae from Galicia (NW Spain). Dis. Aquat. Org., v. 65, p , ARNOLD, J.E. Hematology of the sandbar shark, Carcharhinus plumbeus: standardization of complete blood count techniques for elasmobranchs. Vet. Clin. Pathol., v. 34, n. 2, p , BRISSET, I.B.; SCHAPER, A.; POMMIER, P.; HARO, L. Envenomation by Amazonian fresh water stingray Potamotrygon motoro: 2 cases reported in Europe. Toxicon, v. 47, p , CLAVER, J.A.; QUAGLIA, A.I.E. Comparative Morphology, Development, and Function of Blood Cells in Nonmammalian Vertebrates. J. Exot. Pet Med., v. 18, n. 2, p , CLAUSS, T.M.; DOVE, A.D.M.; ARNOLD, J.E. Hematologic disorders of fish. Vet. Clin. North Am. Exot. Anim. Pract., v. 11, p , HADDAD JR., V.; GARRONE NETO, D.; PAULA NETO, J.B.; MARQUES, F.P.L.; BARBARO, K.C. Fresh water stingrays: study of epidemiologic, clinic and therapeutic aspects based on 84 envenomings in humans and some enzymatic activities of the venom. Toxicon, v. 43, p , 2004.

12 Santiago Benites de Pádua, Arlene Sobrinho Ventura, Fabiana Satake, Márcia Mayumi Ishikawa 157 HINE, P.M.; WAIN, J.M. The enzyme cytochemistry of leucocytes in blood and haematopoietic tissues of holocephalans (Chondrichthyes: Chimaeriformes). New Zeal. J. Mar. Freshwater Res., v.22, p , JAIN, N.C. Essentials of veterinary hematology. Philadelphia: Lea & Febiger, p. LISON, L. Lipides et lipoproteines. In: Lison, L. Histochemie et cytochimie animales Principes et méthods. Paris: GauthirVillars, 1960, p LORENZI, T.F. Manual de hematologia propedêutica e clínica. São Paulo: MDSI, p. MARTINS, M.L.; TAVARES-DIAS, M.; FUJIMOTO, R.Y.; ONAKA, E.M.; NOMURA, D.T. Haematological alterations of Leporinus macrocephalus (Osteichtyes: Anostomidae) naturally infected by Goezia leporini (Nematoda: Anisakidae) in fish pond. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v.56, n.5, p , MAZIA, D.; BREWER, P.A.; ALFERT, M. The cytochemical staining and measurement of protein with mercuric bromophenol blue. Biol. Bull., v. 104, p , MCMANUS, J.F.A. Histological demonstration of mucin after periodic acid. Nature, v. 158, p. 202, NAPOLEÃO, S.R. Análises Hematológicas, Bioquímicas e Hormonais de tubarão-lixa, Ginglymostoma cirratum (Bonnaterre, 1788) em cativeiro, no Brasil f. Dissertação (Mestrado em Aquicultura e Pesca) - Instituto de Pesca, São Paulo. OLD, J.M.; HUVENEERS, C. Morphology of the blood cells from three species of wobbegong sharks (Orectolobus species) on the east coast of new south wales. Zoo Biol., v. 25, p , PÁDUA, S.B.; ISHIKAWA, M.M.; SATAKE, F.; HISANO, H.; TAVARES-DIAS, M. Valores para o leucograma e trombograma de juvenis de dourado (Salminus brasiliensis) em condições experimentais de cultivo. Rev. Bras. Med. Vet., v. 31, n. 4, p , PÁDUA, S.B.; PILARSKI, F.; DIAS-NETO, J.; ISHIKAWA, M.M.; TAVARES-DIAS, M. Distúrbios morfológicos em leucócitos de exemplar de kinguio (Carassius auratus auratus Linnaeus, 1758) com septicemia hemorrágica bacteriana: relato de caso. Revista Brasileira de Ciência Veterinária, v. 17, p , RIO-ZARAGOZA, O.B.D.; FAJER-AVILA, E.J.; ALMAZAN-RUEDA, P. Haematological and gill responses to an experimental infection of dactylogyrid monogeneans on the spotted rose snapper Lutjanus guttatus (Steindachner, 1869). Aquaculture Research, v. 41, n. 11, 41, Issue 11, p , SATAKE, F.; PÁDUA, S.B.; ISHIKAWA, M.M. Distúrbios morfológicos em células sanguíneas de peixes em cultivo: uma ferramenta prognóstica. In: TAVARES-DIAS, M. Manejo e sanidade de peixes em cultivo. 1.ed. Macapá: Embrapa Amapá, 2009, p SEMENIUK, C.A.D.; BOURGEON, S.; SMITH, S.L.; ROTHLEY, K.D. Hematological differences between stingrays at tourist and non-visited sites suggest physiological costs of wildlife tourism. Biol. Conserv., v.142, p , TAVARES-DIAS, M. A morphological and cytochemical study of erythrocytes, thrombocytes and leukocytes in four freshwater teleosts. J. Fish Biol., v. 68, p , 2006a.. Cytochemical method for staining fish basophils. J. Fish Biol., v. 69, p , 2006b. TAVARES-DIAS, M.; MORAES, F.R. Características Hematológicas de Tilapia rendalli Boulenger, 1896 (Osteichthyes: Cichlidae) capturada em pesque-pague de Franca, São Paulo, Brasil. Biosci. J., v. 19, n. 1, p , Hematologia de peixes teleósteos. 1.ed. Ribeirão Preto: Villimpress, p. TAVARES-DIAS, M.; ONO, E.A.; PILARSKI, F.; MORAES, F.R. Can thrombocytes participate in the removal of cellular debris in the blood circulation of teleost fish? A cytochemical study and ultrastructural analysis. J. Appl. Ichthyol., v. 23, p , TAVARES-DIAS, M.; ISHIKAWA, M.M.; MARTINS, M.L.; SATAKE, F.; HISANO, H.; PÁDUA, S.B.; JERÔNIMO, G.T.; SANT ANA, A.R. Hematologia: ferramenta para o monitoramento do

13 158 Características morfológicas, morfométricas e citoquímica das células sanguíneas da arraia ocelada Potamotrygon motoro (Elasmobranchii, Potamotrygonidae): estudo de caso SORIA, S.F. (Org.). Tópicos especiais em saúde e criação animal. 1 ed. São Carlos: Pedro & João Editores, 2009, p TAVARES-DIAS, M.; OLIVEIRA, S.R. A review of the blood coagulation system of fish. R. Bras. Bioci., v. 7, p , VALENZUELA, A.; OYARZÚN, C.; SILVA, V. Blood cells of the Schroederichthys chilensis (Guichenot 1848): the leukocytes (Elasmobranchii, Scyliorhinidae). Gayana, v. 67, n. 1, p , UEDA, I.K.; EGAMI, M.I.; SASSO, W.S.; MATUSHIMA, E.R. Cytochemical aspects of the peripheral blood cells of Oreochromis (Tilapia) niloticus (Linnaeus, 1758) Cichlidae, Teleostei) Part II. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci., v. 38, p , WALSH, C.J.; LUER, C.A. Elasmobranch hematology: identification of cell types and practical applications. In: SMITH, M.; WARMOLTS, D.; THONEY, D.; HUETER, R. (editors). The elasmobranch husbandry manual: captive care of sharks, rays and their relatives. Columbus: Ohio Biological Survey, Incorporated, p Santiago Benites de Pádua Graduação em Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera de Dourados. Desenvolve atividades em pesquisa no Laboratório de Piscicultura da Embrapa Agropecuária Oeste e no Laboratório de Patologia de Organismos Aquáticos do Centro de Aquicultura da UNESP de Jaboticabal- SP. Arlene Sobrinho Ventura Discente do 7 semestre de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera de Dourados atualmente é estagiária do Laboratório de Piscicultura da Embrapa Agropecuária Oeste, atuando na área de patologia de organismos aquáticos. Fabiana Satake Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (1997), mestrado em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2002) e doutorado em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2006). Professor titular do Centro Universitário da Grande Dourados. Márcia Mayumi Ishikawa Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade de São Paulo (1993), mestrado em Parasitologia Veterinária pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1996) e doutorado em Parasitologia Veterinária pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2000).

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