FONTES FIXAS EXISTENTES

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1 FONTES FIXAS EXISTENTES SUBGRUPO SIDERURGIA PROPOSTA DE PADRÕES DE EMISSÃO DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS PARA FONTES FIXAS EXISTENTES DA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA EM NÍVEL NACIONAL CURITIBA, 30 DE JULHO DE

2 AUTORIA POR INSTITUIÇÃO OU ERESA ARCELOR MITTAL ATMA CSN CVRD FEAM GUERDAU AÇOMINAS ENFIL IABr (Ex-IBS) IEMA (ES) INEA SES SINOBRÁS USIMINAS V & M VOTORANTIM Coordenação: FEAM/GESAR (MINAS GERAIS) 2

3 INTRODUÇÃO 6 REUNIÕES: PADRÃO DE REFERÊNCIA: RESOLUÇÃO CONAMA 382/2006 MESMAS UNIDADES, FONTES E POLUENTES DA 382 POLUENTES:, SO 2 e NO X DADOS DE MEDIÇÃO EM CHAMINÉS IABr ENVIA DADOS FEAM ANALISA DADOS 1ª PROPOSTA DO SETOR CONTRAPOSTA DA FEAM 2ª PROPOSTA DO SETOR PROPOSTA ACORDADA 75% PADRÕES = CONAMA PADRÕES DIFERIRAM DA CONAMA 382 3

4 TAB.1 7 PADRÕES CONAMA 382 Unidade de Produção Fontes de Emissão Pontual Poluente PADRÃO CONAMA 382 PADRÃO PROPOSTO PELO SUBGRUPO Percentual acima do PADRÃO CONAMA 382 Sistemas de controle 1. Alto-forno a Coque Sistema de Despoeiramento da Casa de Estocagem % Lavador de gases e Filtro de manga 2. Sinterização Sistema Primário de Despoeiramento 3. Sinterização Sistema Secundário de Despoeiramento 4. Coqueria Câmara de Combustão dos Fornos de Coque % Precipitador eletrostático % Precipitador eletrostático ou filtro de manga % Controle de Combustão e Boas práticas Operacionais 5. Central Termelétrica Caldeira com Queima de Gases Siderúrgicos % Controle de Combustão e Boas práticas Operacionais 6. Laminação Fornos de Reaquecimento de Placas com Queima de Gases Siderúrgicos % Controle de Combustão e Boas práticas Operacionais 7. Laminação Fornos de Reaquecimento de Placas com Queima de Gases Siderúrgicos SO % Controle de Combustão e Boas práticas Operacionais 4

5 METODOLOGIA PROPOSTA Proposta Inicial da FEAM: caracterização setor no País, atualização dados até 2008; descrição dos processos de produção da ind. Siderúrgica; fornecimento da série histórica do monitoramento; altura e diâmetro da chaminé; vazão dos gases na chaminé; padrões de emissão; tipo e freqüência do monitoramento; idade da planta; tecnologia empregada; sistemas de controle e eficiência de remoção do poluente. 5

6 Visita técnica a usina siderúrgica. METODOLOGIA ADOTADA Levantamento pelo IABr dos dados de emissão dos poluentes atmosféricos das fontes das unidades produtivas listadas na resolução CONAMA 382/2006, no período de 2004 a Encaminhamento dos dados coletados e selecionados pelo IABr para a FEAM com denominação genérica para cada empresa, expressos em concentração ou taxa de emissão e em planilhas do Excel. Análise estatística dos dados pela FEAM. Avaliação dos sistemas de controle e eficiência de remoção do poluente. Apresentação pelo setor de proposta de padrões de emissão considerando a idade da planta e tecnologia empregada. Experiência dos participantes. Padrões de referência: Res. CONAMA 382/2006 (Anexo XIII). Proposta final com justificativas para apresentação ao GT CONAMA. 6

7 TAB.2 ERESAS POR UNIDADE, FONTES, POLUENTES E SISTEMAS DE CONTROLE DE 7 PADRÕES CONAMA 382 Unidade de Produção Fontes de Emissão Pontual Poluentes Empresas Genéricas Amostragem anual por Empresa* Sistemas de Controle Alto-forno a Coque Sistema de Despoeiramento da Casa de Estocagem D,E,G,H,N,O D,E,G,H,N,O D,E,G,H,N,O D,E,G,H,N,O D,E,G,H,N,O Filtro de Manga e Lavador de gases Sinterização Sistema Primário de Despoeiramento e NOX A,E,G,H,N,O A,E,G,H,N,O A,E,G,H,N,O A,E,G,H,N,O A,E,G,H,N,O Precipitador Eletrostático SO 2 A,E,H,N,O A,E,H,N,O A,E,H,N,O A,E,H,N,O A,E,H,N,O Sistema Secundário de Despoeiramento A,E,G,H,N,O A,E,G, H,N,O A,E,G, H,N,O A,E,G, H,N,O A,G,H,N,O Precipitador Eletrostático ou Filtro de Manga Coqueria Câmara de Combustão dos Fornos de Coque SO 2 e NOx A, G, N, O A, N, O A, G A,O A,G A,O A,G,O A,O A,G,O,N A,O,N Controle de combustão e Boas práticas operacionais Laminação Fornos de Reaquecimento de Placas com Queima de Gases Siderúrgicos Central Termelétrica Caldeira com Queima de Gases Siderúrgicos A, H, N A,H A,H A,H A,H,N Controle de combustão e NOx A, N, O A,O A,O A,O A,N,O Boas práticas operacionais SO 2 A, H, N, O A,H,O A,H,O A,H A,N,O A,D,E,G,H,N, O A,D,E,G,N,O A,D,E,G,N,O A,E,G,N,O A,E, H,N,O Controle de combustão e SO Boas práticas 2 A,D,G,H,N,O A,D,H,N,O A,D,G,H,N,O A,H,O A,H,N,O operacionais NOx A,D,G,H,N,O A,D,N,O A,D,G,N,O A,O A,H,N,O * Fonte: IABr 7

8 ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS DADOS Pressuposto: Dados confiáveis e representativos Gráficos de linha avaliação da série temporal. Gráficos em caixa avaliação da variabilidade das medições. Uso do software SPSS. Estudo e identificação de Outliers. Eliminação de outliers (cortes). Distribuição de classes frequência (histogramas). Retiradas de classes vazias. Percentil 95% que determina um valor de concentração abaixo do qual são encontradas 95% das observações (concentrações medidas) consideradas. Tomada de decisão. 8

9 1. ALTO FORNO A COQUE Desempoeiramento Casa de Estocagem , , , P95= 84 (c/ outlier) 50,00 25,00 0,00 D E G Empresa H N O Figura 1 Gráfico em caixa emissão sist. Desp. Casa de estocagem alto-forno a coque das empresas D, E, G, H, N e O, com outliers. 9

10 1. ALTO FORNO A COQUE Desempoeiramento Casa de Estocagem 80,00 70,00 P95= 84 (c/ outlier) ,00 P95= 74 (s/ outlier) 50,00 Linha azul = padrão proposto 40,00 Linha vermelha = CONAMA ,00 20,00 10,00 D E G Empresa H N O Figura 2 Gráfico em caixa emissão sist. Desp. Casa de estocagem altoforno a coque das empresas D, E,G, H, N e O, freqüência conc. 80 mg/nm 3 e sem outliers das empresas D, H e O. 10

11 2. SINTERIZAÇÃO Despoeiramento Primário 200,00 150, ,00 P95= 166 (com outlier e empresa O ) 50, ,00 A E G Empresa H N O Figura 3 Gráfico em caixa emissão da sinterização primária das empresas A, E, G, H, N e O 11

12 2. SINTERIZAÇÃO Despoeiramento Primário 200,00 150, P95= 166 (c/ outlier e empresa O ) P95= 135 (sem a empresa O ) 100,00 Linha azul = padrão proposto 50, Linha vermelha = CONAMA 382 0,00 A E G Empresa H N Figura 4 Gráfico em caixa emissão da sinterização primária das empresas A, E, G, H e N (exceto a O ) 12

13 3. SINTERIZAÇÃO Despoeiramento secundário 350, , , ,00 150, P95= 108 (com outlier) 100,00 50,00 0,00 A E G Empresa H N O Figura 5 Gráfico em caixa de emissão sist. Desp. Sec. Sinterização empresas A, E, G, H, N e O 13

14 3. SINTERIZAÇÃO Despoeiramento secundário 100, ,00 60,00 40,00 20,00 A E G Empresa H N O Figura 6 Gráfico em caixa de emissão sist. Desp. Sec. Sinterização empresas A, E, G, H, N e O freq

15 3. SINTERIZAÇÃO Despoeiramento secundário 100, Linha azul = padrão proposto 80,00 Linha vermelha = CONAMA ,00 P95= 108 (c/ outlier) 40,00 P95= 90 (s/ outlier e sem E ) 20,00 P95= 80 (s/ outlier, sem E e 2 dados da H classe vazia) A G H N O Empresa Figura 8 Gráfico em caixa emissão sist. sec. Desp. Sinterização empresas A, G, H, N e O freq

16 3. SINTERIZAÇÃO Despoeiramento secundário Frequency ,00 50,00 75,00 100,00 125,00 150,00 Média = 57,38 Desvio Padrão = 24,59 N = 143 Figura 7 Gráficos em histograma das emissões de sist. Desp. Secundário Sinterização das empresas A, G, H, N e O, exceto a E, sem outliers 16

17 4. COQUERIA DADOS PRELIMINARES Câmara de combustão - Queima de Gases Siderúrgicos Figura 9 Gráfico dos valores de emissão de do sistema combustão dos fornos a coque da coqueria das empresas A, G, N e O 17

18 4. COQUERIA Queima de Gases Siderúrgicos 200 P95= 148 (c/ outlier) 150 P95= 50 (sem N e O ) Linha azul = padrão proposto 50 Linha vermelha = CONAMA A G Empresa N O Figura 10 Gráfico em caixa de emissão câmara dos fornos a coque das empresas A, G, N e O 18

19 5. CENTRAL TERMELÉTRICA - Caldeira Queima de Gases Siderúrgicos , , P95= 98 (c/ outlier e com a empresa E ) ,00 A D E G Empresa H N O Figura 11 Gráfico em caixa emissão caldeira centrais termelétricas das empresas A, D, E, G, H, N e O 19

20 5. CENTRAL TERMELÉTRICA - Caldeira Queima de Gases Siderúrgicos 120,00 100,00 80,00 P95= 98 (c/ outlier) P95= 88 (sem outlier e sem E ) 60,00 Linha azul = padrão proposto 2006 Linha vermelha = CONAMA ,00 20, ,00 A D G Empresa H N O Figura 12 Gráfico em caixa emissão caldeira centrais termelétricas das empresas A, D, E, G, H, N e O freq

21 LAMINAÇÃO Reaquecimento de Placas Queima de Gases Siderúrgicos 350,00 300,00 250,00 200,00 150,00 P95 = 223 (com N ) P95 = 172 (sem N ) 100,00 50,00 Linha azul = padrão proposto Linha vermelha = CONAMA 382 0,00 A H Empresa N Figura 13 Gráfico em caixa emissão laminação 21

22 AMINAÇÃO Reaquecimento de placas ueima de Gases Siderúrgicos SO ,00 Linha azul = padrão proposto 1000,00 Linha vermelha = CONAMA 382 SO2 750,00 P95= 1300 (com outlier) 500,00 P95= 1021 (sem N ) 250,00 A H Empresa N O Figura 14 Gráfico em caixa - emissão de SO 2 da unidade de laminação das empresas A, H, N e O 22

23 7. LAMINAÇÃO Reaquecimento de Placas Queima de Gases Siderúrgicos SO Frequency P95= 800 (sem N e O e retirada de classe vazia) 0 200,00 400,00 600,00 SO2 800, , ,00 Figura 15 Gráfico em histograma das emissões de SO 2 da unidade de laminação das empresas A, H e O 23

24 ANÁLISE DO SISTEMA DE CONTROLE Filtro de Manga Precipitador Eletrostático Instalados nas Unidades: coqueria, sinterização, alto-forno, aciaria LD e fornos elétricos a arco. Concentração de saída: 50 mg/nm 3 (garantia fornecedores) A eficiência depende: granulometria, corrosividade, abrasividade das partículas, etc. Sistema de limpeza: por shaker Elementos filtrantes: grande desgaste dos meios filtrantes. dimensionamento e distribuição interna dos gases são fatores limitantes da vida útil e performance em geral. Desvantagem: gases à altas temperaturas e elevado teor de umidade do material. Instalados nas Unidades: sinterização, pelotização, alto-forno. Concentração de saída: 70 mg/nm 3 (garantia fornecedores equipamentos novos) Fatores de instabilidade na operação: Resistividade dos diferentes tipos de matérias-primas e combustíveis (qto > a resistividade < a eficiência); Queda na eficiência de captação durante o batimento das placas do último campo, com conseqüente aumento de emissão nestes períodos. Esses picos de emissão causam grandes flutuações nos valores das medições; Envelhecimento do precipitador - 8 ou 10 anos de uso não apresetna eficiência inicial de projeto; Alta taxa de reciclagem de resíduos nos processos de sinterização causa alterações na resistividade e em outras características das partículas (Brasil). 24

25 CONTROLE DE EMISSÃO DE Lavadores de Gases - eficiência limitada; - perda de carga e consumo de água e energia; - demanda de grande espaço físico); - indicados quando os gases possuem altas temperaturas e características corrosivas ou explosivas; - concentrações na faixa de 100 mg/nm 3 ; - mais utilizado na calcinação. 25

26 ANÁLISE DO SISTEMA DE CONTROLE SINTERIZAÇÃO Tecnologia existente: Atualmente os sistemas de controle de emissões atmosféricas para Máquinas de Sinterização já possuem equipamentos e tecnologias reconhecidas e disponíveis no mercado, usualmente precipitadores eletrostáticos e até posterior filtro de manga onde se é exigido uma menor emissão. Problema: dificuldade de se adaptar essas tecnologias em plantas antigas, especificadas e montadas nos anos 70 e 80. Projeto original: Muitas unidades de sinterização não foram projetadas para emissões de material particulado abaixo de 100 mg/nm 3. Redução das emissões: - envolve grandes investimentos; - substituição dos atuais precipitadores por outros de melhor tecnologia e geralmente maiores; - em certas plantas é inviável a substituição devido a inexistência de espaço e lay out implicando em alterações nos processos como novas rotas 26

27 ANÁLISE DO SISTEMA DE CONTROLE COQUERIA idade das plantas: as coquerias convencionais do Brasil, originalmente instalada, tem mais de 25 anos. aquecimento dos fornos: é feito através de câmaras de combustão contíguas às paredes dos fornos. material: câmaras e fornos são construídas com tijolos refratários. ocorrência de micro fissuras nas paredes de refratários com o passar dos anos; emissão de diretamente para as chaminés; dificuldade de controle do oxigênio, em função da vida útil das Coquerias; minimização do problema: aplicação permanente de solda cerâmica (dry sealing), porém sem eliminá-las totalmente. exaustão dos fornos: não é forçada. equipamentos pré-chaminé: não são instalados equipamentos de controle ambiental anteriormente às chaminés. Limite de emissão: é extremamente difícil atender ao Limite de Emissão para fontes novas de 50 mg/nm³ a 7 % de O 2, estabelecido na Res. CONAMA 382/2006. Padrão Proposto: 60 mg/nm³ 27

28 LAMINAÇÃO FORNO DE REAQUECIMENTO DE PLACAS CENTRAIS TERMELÉTRICAS CALDEIRAS Queima dos gases siderúrgicos: (GCO, GAF e GAC) Para reaquecimento de placas Emissões:, SO 2 e NOx Sistema de controle: -não possuem equipamentos de controle de emissões; - exaustão; - controle do processo de combustão e boas práticas operacionais. Gás mais utilizado nestas unidades: GCO ( > teor de em sua composição), controle de combustão fica dificultado. Limite de Emissão proposto: 60 mg/nm³, similar ao valor proposto para as Chaminés de Coqueria. Queima dos gases siderúrgicos: (GCO, GAF e GAC) para aquecimento da caldeira para produção de vapor e de energia elétrica. Emissões:, SO 2 e NOx Sistema de controle: -não possuem equipamentos de controle de emissões; - exaustão; - controle de combustão do processo e boas práticas operacionais. Gás mais utilizado nestas unidades: GCO (> teor de em sua composição), controle de combustão fica dificultado. Limite de Emissão proposto: 60 mg/nm³, similar ao valor proposto para as Chaminés de Coqueria. 28

29 LAMINAÇÃO FORNO DE REAQUECIMENTO DE PLACAS SO 2 Emissão de SO 2 influenciada pelo teor de Enxofre (S) do GCO S provém: carvão mineral (teor de S depende do tipo de carvão) relação dos gases GCO, GAF e GAC utilizada no processo de combustão, uma vez que o teor de S do GAF é baixo. Gás Natural em substituição ao GCO não é solução para redução das emissões de SO 2, pois o GCO deverá ser queimado de qualquer forma, para evitar ser lançado in natura para a atmosfera Dessulfuração somente é recomendada quando há problemas de violação aos padrões de qualidade do ar. 29

30 Unidade de Produção // Fontes de Emissão Pontual Alto-forno a Coque // Sistema de Despoeiramento da Casa de Estocagem SÍNTESE E COARAÇÃO COM PADRÕES ESTRANGEIROS Poluente Padrão proposto x padrão CONAMA 382 Padrões USEPA, UNEP, TA LUFT Padrão proposto: 50 mg/nm 3 Padrão CONAMA 382 = 40 mg/nm 3. Sinterização // Sistema Primário de Despoeiramento Percentual = 25% acima CONAMA 382 Padrão proposto: 90 mg/nm 3 Padrão CONAMA 382 = 70 mg/nm 3. USEPA Filtro de manga 16 a 28 mg/nm³ UNEP: Precipitadores Eletrostáticos reduzem conc. a valores 50 mg/nm³. Sinterização // Sistema Secundário de Despoeiramento Percentual = 30% acima CONAMA 382 Padrão proposto: 90 mg/nm 3 TA Luft - Fontes existentes (c/ eletrofiltro): LME = 50 mg/nm³ Fontes novas: LME = 20 mg/nm³ UNEP: Precipitadores Eletrostáticos reduzem conc. a valores 50 mg/nm³. Coqueria // Câmara de Combustão dos Fornos de Coque. Queima gases siderúrgicos Padrão CONAMA 382 = 70 mg/nm 3. Percentual = 30% acima CONAMA 382 Padrão proposto: 60 mg/nm 3 Padrão CONAMA 382 = 50 mg/nm 3. TA Luft: Fontes existentes (com eletrofiltro): 50 mg/nm³ Fontes novas: LME = 20 mg/nm³. TA Luft: Queima de gás de coqueria: LME = 9 mg/nm³ a 7% de O 2 Central Termelétrica // Caldeira Queima Gases Siderúrgicos Percentual = 20% acima CONAMA 382 Padrão proposto: 60 mg/nm 3 Padrão CONAMA 382 = 50 mg/nm 3. TA Luft: Instalações para geração de energia elétrica e vapor e outros por queima de combustível gasoso. LME = 4 mg/nm³ a 5% O 2 Percentual = 20% acima CONAMA 382 União Européia: Limites de emissão para qq equipamento onde sejam oxidados combustíveis p/ utilização do calor gerado em instalações existentes: Gases gerados ind. sider: 44 mg/nm³ a 5% O 2. 30

31 Padrão Minas Gerais (1986) SÍNTESE E COARAÇÃO COM PADRÕES NACIONAIS Poluente Padrão Minas Gerais (1986) Padrão Rio de Janeiro (1986) Padrão CONAMA 382 (2006) Padrão Espírito Santo (2008) Padrão Proposto (2010) Alto-forno a Coque // Sistema de Despoeiramento da Casa de Estocagem Sinterização // Sistema primário de Despoeiramento Sinterização // Sistema Secundário de Despoeiramento Coqueria // Câmara de Combustão dos Fornos de Coque Central Termelétrica // Caldeira com Queima de Gases Siderúrgicos Laminação // Fornos de Reaquecimento de Placas com Queima de Gases Siderúrgicos Laminação // Fornos de Reaquecimento de Placas com Queima de Gases Siderúrgicos SO

32 CONCLUSÃO: PROPOSTA SUBGRUPO SIDERURGIA Coqueria Unidade de Produção Fontes de Emissão Pontual (1) SO 2 NO X (1) % O 2 Sistema de Despoeiramento do Desenfornamento Câmara de Combustão dos Fornos de Coque 40 NA NA NA % Sinterização Sistema Primário de Despoeiramento NA Alto-forno a Coque Alto-Forno a Carvão Vegetal Sistema Secundário de Despoeiramento 90 NA NA Sistema de Despoeiramento da Casa de Estocagem Sistema de Despoeiramento da Casa ou Ala de Corrida Sistema de Despoeiramento da Casa de Estocagem Sistema de Despoeiramento da Casa ou Ala de Corrida 50 NA NA 40 NA NA 50 NA NA 50 NA NA Aciaria LD Sistema Primário de Despoeiramento 80 NA NA Sistema Secundário de Despoeiramento 40 NA NA Aciaria Elétrica Laminação Pelotização Central Termelétrica Sistema de Despoeiramento da Dessulfuração de Gusa Sistema de Despoeiramento dos Fornos de Cal Sistema Primário e Secundário de Despoeiramento (2) Fornos de Reaquecimento de Placas com Queima de Gases Siderúrgicos Sistema de Exaustão do Forno de Pelotização Caldeira com Queima de Gases Siderúrgicos 40 NA NA 100 NA 470 8% 50 t/c:50 NA NA NA >50 t/c: % NA % 1 = os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/nm 3, em base seca e no teor de O 2 explicitado. (2) t/c = toneladas de 32

33 CONCLUSÃO Propõe-se ainda que o Anexo da Resolução CONAMA para fontes existentes para a siderurgia tenha a mesma redação e formatação do Anexo XIII da resolução CONAMA 382/2006, com exclusão do item 5, destacado abaixo: 5. O monitoramento das emissões das Câmaras de Combustão dos Fornos de Coque deverá ser feito na data da publicação desta Resolução, com freqüência quadrimestral e durante três anos, a partir do ano de 2007, com envio dos resultados e do relatório das medições ao órgão ambiental licenciador. 33

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