Memorias Convención Internacional de Salud Pública. Cuba Salud La Habana 3-7 de diciembre de 2012 ISBN

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1 Políticas de saúde. Papel da promoção de saúde e ações intersetoriais Políticas econômicas e sociais da saúde Assistência Farmacêutica MODELOS DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO BRASIL: PROGRAMA REDE FARMÁCIA DE MINAS E PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR DO BRASIL GARCIA, Marina Morgado; GUERRA Jr, Augusto Afonso; Macedo, Renata C.R.; ACURCIO, Francisco de Assis Universidade Federal de Minas Gerais 55 (31) marina.garcia@saude.mg.gov.br Brasil Resumo A institucionalização do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da Lei de 1990 trouxe mudanças significativas nos serviços de saúde do país. Porém, a Política Nacional de Medicamentos (PNM) só surge 10 anos depois, em função do cenário de desarticulação da assistência farmacêutica e da desorganização dos serviços. Dentre diversas ações governamentais, pode-se destacar duas estratégias de serviços farmacêuticos: a Rede Farmácia de Minas Gerais -RFMG, adotada pelo Estado de Minas Gerais e uma adotada pelo Ministério da Saúde, o Programa Farmácia Popular do Brasil. Nesse sentido, o objetivo do trabalho foi realizar uma avaliação do marco legal que fundamenta a criação e o funcionamento dos programas em questão, além do levantamento e comparação entre os principais incentivos econômicos e recursos consumidos. Do total de medicamentos disponibilizados pelo RFMG, 53 estão também na relação do Programa Farmácia Popular Rede Própria o que nos remete a pulverização de recurso, ou seja, vários entes estão adquirindo o mesmo medicamento. Além disso, essa sobreposição de listas pode gerar duplicidades de atendimento e aumentar a possibilidade de automedicações. Ao avaliar os preços unitários referentes aos medicamentos disponibilizados em ambos os programas, o que se constata é que o mesmo medicamento distribuído gratuitamente pela RFMG pode custar para o usuário no Programa Farmácia Popular Rede Própria até 7,69 vezes mais. Nesse sentido, é preciso que seja discutido de forma mais aprofundada a relação entre o Programa

2 Farmácia Popular do Brasil e os princípios do SUS buscando avaliar de forma consistente sua real viabilidade no contexto da saúde no Brasil. Introdução Com a Constituição Federal de 1988, o direito à saúde passa a ser garantido em todo o território nacional a todos os brasileiros, incluindo assistência terapêutica e farmacêutica integral. A institucionalização do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da Lei de 1990 trouxe mudanças significativas nos serviços de saúde do país agora com o encargo da universalização do acesso, integralidade das ações e equidade na prestação dos serviços. Para tanto, a referida Lei define o funcionamento, o financiamento e as responsabilidades das diferentes esferas de governo em relação à execução de todas as ações de saúde a serem realizadas pelo SUS. Porém, a Política Nacional de Medicamentos (PNM) só surge 10 anos depois, em função do cenário de desarticulação da assistência farmacêutica prestada entre os diferentes níveis de gestão do sistema e da desorganização dos serviços. Ao mesmo tempo ocorrem inúmeros casos no mercado farmacêutico de desvios de qualidade, falsificações de medicamentos e denúncias de corrupção em licitações que levam a extinção da Central de Medicamentos do Ministério da Saúde (CEME) em A necessidade de viabilizar o acesso da população a medicamentos essenciais seguros e eficazes emerge como premissa fundamental da Política Nacional de Medicamentos (BRASIL, 1998), complementada pela Política Nacional de Assistência Farmacêutica (BRASIL, 2004). Em decorrência das diretrizes, prioridades e responsabilidades definidas por esses normativos, diversas ações e programas de governo foram desencadeados tendo como foco principal a melhoria do acesso e o uso racional dos medicamentos considerados essenciais às ações de saúde. Dentre diversas ações governamentais realizadas após a publicação da PNM, pode-se destacar duas estratégias de serviços farmacêuticos distintas em parceria com municípios: uma adotada pelo Estado de Minas Gerais, com a criação de uma rede de farmácias comunitárias públicas, a Rede Farmácia de Minas e uma adotada pelo Ministério da Saúde, o Programa Farmácia Popular do Brasil. O presente estudo visa esclarecer os principais pontos divergentes e convergentes de dois programas públicos de assistência farmacêutica financiados com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). Objetivos

3 Apresentar um panorama com os pontos divergentes e convergentes entre os Programas Rede Farmácia de Minas e Farmácia Popular do Brasil Rede Própria, financiados com recursos do Sistema Único de Saúde. Metodologia Para desenvolvimento deste trabalho foi feita uma avaliação do marco legal que fundamenta a criação e o funcionamento dos Programas Rede Farmácia de Minas Gerais e Farmácia Popular do Brasil Rede Própria. Em seguida, foram levantados e comparados os principais incentivos econômicos e recursos consumidos relacionados à estrutura, ao processo e os resultados da estruturação das unidades. Resultados e Discussão A seguir, inicialmente, serão apresentados os principais marcos legais que levaram a criação dos dois modelos de assistência farmacêutica disponíveis no SUS com os objetivos propostos por cada um dos programas. Em seguida, serão listadas e comparadas as principais diferenças e semelhanças em relação aos incentivos econômicos e recursos disponíveis para a construção, processo e resultados que buscam a estruturação total dessas unidades. E, por fim, serão apresentadas as diferenças em relação aos preços unitários de medicamentos disponíveis em ambos os programas. Programa Rede Farmácia de Minas Gerais Devido à necessidade da adoção de políticas de assistência farmacêutica que levassem em conta o porte populacional dos municípios de forma a permitir a expansão equitativa do acesso, foi criado o Programa Rede Farmácia de Minas pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais por meio da Superintendência de Assistência Farmacêutica em 2007 e implementado por meio da Resolução SES/MG nº 1416 de 21 de fevereiro de O principal objetivo do referido programa é o de garantir o acesso aos medicamentos pela população por meio da organização da Assistência Farmacêutica para atenção à saúde, otimizando os recursos financeiros e aprimorando as atividades técnico-gerenciais. O Programa visa à implantação de farmácias comunitárias públicas nos municípios de Minas Gerais, através de incentivo financeiro estadual para construção e custeio das unidades além de recursos para a contratação de farmacêuticos. Busca ainda a caracterização de Farmácias Comunitárias públicas a serem integradas em rede no SUS/MG. Inicialmente, o Programa mineiro priorizava municípios com população inferior a habitantes, o que correspondia a 57,3% do referido Estado contemplado. Em

4 2009, por meio da Resolução SES/MG nº 1795 houve a expansão para municípios com população de até habitantes passando contemplar 78,7% dos municípios do Estado. A partir de 2011, as normas vigentes ampliam a cobertura do programa aos municípios com mais de habitantes. O objetivo da expansão é contemplar todos os 853 municípios mineiros. Programa Farmácia Popular do Brasil Criado pelo Decreto nº de 20 de maio de 2004, que regulamenta a Lei nº de 13 de abril de 2004, o Programa Farmácia Popular do Brasil visa disponibilizar medicamentos em municípios e regiões do território nacional promovendo a universalização do acesso da população aos medicamentos e assegurando medicamentos básicos e essenciais a população assistida pela rede privada e buscando diminuir o impacto causado pelos gastos com medicamentos no orçamento familiar. (BRASIL, 2004) O Programa Farmácia Popular do Brasil, no âmbito do Programa de Saúde do Governo Federal e no contexto de ações de assistência farmacêutica deve ser considerado como uma política publica cujo objetivo é a ampliação do acesso da população a medicamentos essenciais. (BRASIL, 2004) O referido Programa disponibiliza medicamentos por meio de: Rede Própria: constituída de farmácias populares em parcerias com Estados, Distrito Federal e municípios; Aqui tem Farmácia Popular : constituído por meio de convênios com a rede privada de farmácias e drogarias. O presente trabalho concentrou sua discussão em relação ao Programa Farmácia Popular do Brasil Rede Própria. A seguir, estão listadas as principais diferenças e semelhanças entre os programas de assistência farmacêutica, em questão: Quadro 01: Quadro esquemático com as principais diferenças e semelhanças entre os programas Rede Farmácia de Minas e Farmácia Popular - Rede Própria

5 Em relação aos objetivos propostos por cada programa, é importante destacar uma diferença importante no que diz respeito ao público prioritário de atendimento: enquanto a Rede Farmácia de Minas visa atender pacientes do SUS o Programa Farmácia Popular do Brasil busca atender principalmente a população que utiliza sistemas privados de saúde e que apresentam dificuldades em adquirir medicamentos. Já em relação à localização, enquanto as unidades de Rede Farmácia de Minas Gerais devem estar necessariamente em local de fácil acesso, preferencialmente, próximos a Unidade básica de Saúde, a Farmácia Popular do Brasil deve ser localizada em regiões de grande fluxo de pessoas, preferencialmente em regiões centrais ou em núcleos comerciais de bairros; em vias públicas de fácil acesso e recomenda-se que sejam evitadas áreas próximas às unidades públicas de atenção à saúde. Disponibilidade de equipamentos e mobiliários Os equipamentos e mobiliários na Rede Farmácia de Minas são adquiridos pela SES/MG por meio de processos licitatórios específicos e doados aos municípios,

6 cabendo ao município definir e garantir mecanismos de manutenção e reposição periódica. Já no Programa Farmácia Popular, o Ministério da Saúde por meio da Lei /2004 autoriza a Fundação Oswaldo Cruz Fiocruz a disponibilizar medicamentos às unidades por meio de ressarcimento. Além disso, A FIOCRUZ é quem adquire, através de processos licitatórios próprios, todos os móveis e equipamentos que são utilizados nas Unidades do Programa, o que garante a padronização dos bens, com uniformidade das características e funcionalidades, sendo entrega desses equipamentos feita mediante empréstimo por comodato. Abrangência dos Programas A Rede Farmácia de Minas abrange todos os 853 municípios mineiros, cuja prioridade inicial foi definida pela faixa de habitantes, conforme tabela abaixo: Tabela 01: Distribuição da frequência absoluta de municípios considerando o número de habitantes e a modalidade de farmácias Já Farmácia Popular do Brasil Rede Própria abrange todos os municípios brasileiros, priorizando inicialmente os municípios sedes de regiões metropolitanas. Em Minas Gerais, o número de unidades próprias do Programa Farmácia Popular inauguradas representam apenas 5,9% dos municípios mineiros. Ao compararmos com o número de Unidades da Rede Farmácia de Minas inauguradas, observa-se uma cobertura de aproximadamente 75% dos municípios no Estado. Incentivos econômicos Ao analisar a disponibilidade orçamentária entre os 2 modelos, verificam-se diferenças entre recursos financeiros destinados à construção e manutenção das Unidades, conforme Tabela 02. Tabela 02: Comparação entre recursos financeiros destinados à construção e manutenção dos Programas Rede Farmácia de Minas e Farmácia Popular

7 Lista de medicamentos disponibilizados No Programa Rede Farmácia de Minas, os medicamentos constam na Deliberação CIB- SUS/MG do Componente Básico, além de medicamentos adquiridos pelo próprio município, sendo 153 medicamentos e insumos adquiridos pelo ente estadual e 8 medicamentos do Programa Saúde da Mulher adquiridos pelo Ministério da Saúde e distribuídos pelo Estado aos municípios. Já no Programa Farmácia Popular - Rede Própria são disponibilizados 112 medicamentos com valores inferiores ao valor definido para venda em farmácias e drogarias, incluindo os medicamentos disponibilizados pelo Programa Aqui tem Farmácia Popular de forma gratuita para hipertensão arterial e diabetes. Do total de medicamentos disponibilizados pelo Programa Rede Farmácia de Minas, 53 estão também na relação do Programa Farmácia Popular Rede Própria o que nos remete a pulverização de recurso, ou seja, vários entes estão adquirindo o mesmo medicamento. Além disso, essa sobreposição de listas pode gerar duplicidades de atendimento e aumentar a possibilidade de automedicações. Diferenças entre preços unitários dos medicamentos Ao avaliar os preços unitários referentes aos medicamentos disponibilizados em ambos os programas é possível observar diferenças significativas, conforme Tabela 03. O que se constata é que o mesmo medicamento distribuído gratuitamente pela Rede Farmácia de Minas pode custar para o usuário no Programa Farmácia Popular Rede Própria até 7,69 vezes mais, como é o caso do omeprazol medicamento utilizado na prevenção de gastrites e úlceras, por exemplo. Tabela 03: Diferença de preços entre os Programas Farmácia Popular Rede Própria e Rede Farmácia de Minas

8 Conclusões Considerando que os medicamentos podem custar mais caro no Programa Farmácia Popular, por que não destinar então mais recursos as unidades de fornecimento gratuito

9 de medicamentos em vez de implantar o Programa Farmácia Popular conforme vem sendo realizado pelo governo? Segundo dados publicados no Jornal Estado de São Paulo (2012), metade do orçamento da assistência farmacêutica, R$ 1 bilhão de reais é consumida para comprar 25 itens da Farmácia Popular. Outro 1 bilhão tem de ser partilhado entre Estados e Municípios, que são encarregados de comprar 343 medicamentos para distribuir a população de forma gratuita. Além disso, a sobreposição de listas nos dois programas analisados pode gerar duplicidades de atendimento e aumentar a possibilidade de automedicações, ou seja, o mesmo paciente pode receber o mesmo medicamento na Unidade básica de Saúde e na Farmácia Popular do Brasil. Nesse sentido, é preciso que seja discutido de forma mais aprofundada a relação entre o Programa Farmácia Popular do Brasil e os princípios do Sistema Único de Saúde buscando avaliar de forma consistente sua real viabilidade no contexto da saúde no Brasil. Além disso, é necessário que seja garantido o acesso aos medicamentos com os menores custos possíveis para o sistema e para o usuário. Referências Brasil. Lei nº Lei Orgânica da Saúde, de 19 de setembro de Dispõe sobre as condições para a promoção. Proteção e recuperação da saúde, a organização dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário oficial República Federativa do Brasil, Brasília, DF, BRASIL. Presidência da República. Decreto 7.508, 28 de junho de Regulamenta a lei 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providencias. BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Medicamentos. Brasília: Ministério da Saúde, BRASIL. Ministério da Saúde. Manual Básico. Farmácia Popular do Brasil. Ampliando o acesso aos medicamentos. Brasília, Conselho Nacional de Saúde. Resolução 338, de 06 de maio de Aprova a Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Decreto nº 5.090, de 20 de maio de Regulamenta a Lei no , de 13 de abril de 2004, e institui o programa "Farmácia Popular do Brasil", e dá outras providências. Jornal Estado de São Paulo. Governo gasta mais por remédio do Farmácia Popular do que municípios. Publicado em 20 de agosto de 2012.

10 Lei nº , de 13 de abril de Autoriza a Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz a disponibilizar medicamentos, mediante ressarcimento, e dá outras providências. Minas Gerais. Deliberação CIB-SUS/MG nº 867 de 20 de julho de 2011: Pactua no âmbito do Estado de Minas Gerais o Componente Básico da Assistência Farmacêutica a ser realizado no SUS/MG e dá outras providências, Paim J. et al. O sistema de saúde brasileiro: história, avanços e desafios. [disponível em Portaria nº 184, de 03 de fevereiro de 2011 Dispõe sobre o Programa Farmácia Popular do Brasil. Portaria GM nº de 06 de dezembro de Institui o incentivo financeiro do Programa Farmácia Popular do Brasil, e dá outras providências. Superintendência de Assistência Farmacêutica - SAF, Subsecretaria de Políticas e Ações de Saúde, Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Plano estadual de estruturação da rede de assistência farmacêutica: uma estratégia para ampliar o acesso e o uso racional de medicamentos no SUS. Belo Horizonte: Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais; 2008

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