Tipos de Dados. Uso de Contadores. Comandos de Repetição/Iteração.
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- Derek Sampaio Lima
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1 Programação de Computadores I Universidade Federal de Ouro Preto Departamento de Ciência da Computação Semana 05: Tipos de Dados. Uso de Contadores. Comandos de Repetição/Iteração. Material Didático Unificado. 1
2 Agenda Tipos de dados; Uso de contadores; Comandos de repetição/iteração; Exercícios. 2
3 Tipos de dados; Uso de contadores; Comandos de repetição/iteração; Exercícios. TIPOS DE DADOS 3
4 Tipos de dados Introdução Tipos de dados em linguagem de programação definem a natureza do dado armazenado em uma variável ou manipulado nas operações; Tipos de dados primitivos: tipos de dados básicos fornecidos pela linguagem, no Scilab: Número; Booleano (lógico); String (texto); Normalmente uma linguagem oferece também tipos mais complexos, no Scilab: vetores, matrizes, registros, entre outros; Alguns destes tipos são abordados ao longo da disciplina, neste momento o foco está nos tipos primitivos. 4
5 Tipos de dados Introdução O Scilab é uma linguagem dinamicamente tipada ; Isto significa que: Os tipos são definidos em tempo de execução; Não é necessário definir explicitamente os tipos das variáveis; As variáveis podem mudar de tipo ao longo do programa; Os tipos são definidos pelo uso, por exemplo, nas atribuições: --> A = 2; --> A = 2.5; --> A = texto ; // Neste caso A será um valor numérico // A continua numérico // Agora A é do tipo string (texto) O tipo também é definido pelo resultado de uma expressão: --> A = 2 >= 2.5 A = F --> // A não será um número, mas um booleano (%f) 5
6 Tipos de dados Números Tipos Primitivos do Scilab Número Booleano (lógico) String (texto) O Scilab não diferencia tipos numéricos, como: Inteiro, Real ou Complexo; O valor armazenado e o uso de funções específicas é que caracterizará o tipo numérico ; A seguir algumas funções para manipulação de números. 6
7 Tipos de dados Números Tipos Primitivos do Scilab Número Booleano (lógico) String (texto) Algumas funções para manipulação de números inteiros: Função Descrição Exemplos int(x) ceil(x) floor(x) round(x) Arredondamento de X na direção de 0 (zero). Em outras palavras: parte inteira do valor de X. Arredondamento de X na direção de mais infinito. Em outras palavras: menor valor inteiro maior ou igual ao número X. Arredondamento de X na direção de menos infinito. Em outras palavras: maior valor inteiro menor ou igual ao número X. Arredondamento para o inteiro mais próximo. int(2) = 2 int(2.3) = 2 int(2.8) = 2 int(-2.8) = -2 ceil(2) = 2 ceil(2.3) = 3 ceil(2.8) = 3 ceil(-2.8) = -2 floor(2) = 2 floor(2.3) = 2 floor(2.8) = 2 floor(-2.8) = -3 round(2) = 2 round(2.3) = 2 round(2.8) = 3 round(-2.8) = -3 7
8 Tipos de dados Números Tipos Primitivos do Scilab Número Booleano (lógico) String (texto) Algumas funções para manipulação de números complexos: Lembre-se: A unidade imaginária é representada por %i (constante igual a sqrt(-1)); A declaração de um número complexo é feita com o uso desta constante, como por exemplo: A = * %i, ou B = 5 6 * %i; As operações matemáticas também funcionam, exemplo: C = A B; C será igual a * %i. Função Descrição Exemplos real(x) Parte real de X. imag(x) Parte imaginária de X. conj(x) Conjugado de X. real(a) = 3 real(b) = 5 real(c) = -2 imag(a) = 4 imag(b) = -6 imag(c) = 10 conj(a) = 3 4 * %i conj(b) = * %i conj(c) = * %i 8
9 Tipos de dados Números Tipos Primitivos do Scilab Número Booleano (lógico) String (texto) Exemplo: Escreva um programa que, dado um número de conta corrente com três dígitos, retorne o seu dígito verificador, que é calculado da seguinte maneira: Número da conta: 235 1) Somar o número da conta com seu inverso: = 767 2) multiplicar cada dígito pela sua ordem posicional e somar estes resultados: 3) o dígito verificador da conta é o último dígito (40 0) 9
10 Tipos de dados Números Tipos Primitivos do Scilab Número Booleano (lógico) String (texto) Exemplo: Solução: nroconta = input("digite O NÚMERO DA CONTA: "); d1 = int( nroconta / 100 ); d2 = int( modulo(nroconta, 100) / 10 ); d3 = int( modulo (nroconta, 10) ); inverso = int (d3 * d2 * 10 + d1); soma = nroconta + inverso; d1 = int( soma / 100 ) * 1; d2 = int( modulo(soma, 100) / 10 ) * 2; d3 = int( modulo (soma, 10) ) * 3; digitov = int ( modulo( (d1 + d2 + d3), 10) ); printf("\no DÍGITO VERIFICADOR DA CONTA %g É %g",... nroconta, digitov); Três pontos (...) indica que o comando continua na próxima linha. 10
11 Tipos de dados Booleano Tipos Primitivos do Scilab Número Booleano (lógico) String (texto) Como já vimos em aulas anteriores, valores booleanos podem assumir apenas dois valores: Verdadeiro: %T ou %t; Falso: %F ou %f; Expressões que envolvam operadores relacionais e lógicos sempre resultaram em um valor booleano, e são chamadas de expressões lógicas; Os comandos de decisão e iteração geralmente envolvem um valor booleano para determinar o fluxo de execução do programa. 11
12 Tipos de dados String Tipos Primitivos do Scilab Número Booleano (lógico) String (texto) O Scilab também é capaz de manipular valores que não são numéricos e nem lógicos; Valores textuais, ou seja, que contém sequências de caracteres (letras, dígitos e outros símbolos, como #, $, &, <, ~, etc.), são chamados de STRING; Uma string deve ser delimitada por aspas; No Scilab as aspas duplas ( ) e as aspas simples ( ) são equivalentes, exemplos: Programação de Computadores ; Programação de Computadores ; Programação de Computadores ; Programação de Computadores. 12
13 Tipos de dados String Tipos Primitivos do Scilab Número Booleano (lógico) String (texto) Como inserir aspas em uma string? --> x = 'String "com aspas"'!--error 276 Operador, comma, ou semicolon faltante. --> x = 'String ""com aspas""' x = String "com aspas" --> x = "String ''com aspas''" x = String 'com aspas' --> x = 'String '"com aspas""" x = String "com aspas" --> x = 'String '"com aspas"'" x = String "com aspas' 13
14 Tipos de dados String Tipos Primitivos do Scilab Número Booleano (lógico) String (texto) Strings podem ser concatenadas (justapostas): --> a = "Programação"; --> b = " de "; --> c = "Computadores"; --> d = a + b + c d = Programação de Computadores --> 14
15 Tipos de dados String Tipos Primitivos do Scilab Número Booleano (lógico) String (texto) Atenção: Strings formadas por dígitos não são considerados como valores numéricos, exemplo: --> format(16) --> %pi %pi = > StringPI = " " StringPI = > 2 * %pi ans = > 2 * StringPI!--error 144 Operação indefinida para os dados operandos. Verifique ou defina a função %s_m_c para overloading. 15
16 Tipos de dados String Tipos Primitivos do Scilab Número Booleano (lógico) String (texto) Atenção: Strings formadas por dígitos não são considerados como valores numéricos, exemplo: --> format(16) --> %pi %pi = > StringPI = " " StringPI = > 2 * %pi ans = > 2 * StringPI!--error 144 Operação indefinida para os dados operandos. Verifique ou defina a função %s_m_c para overloading. Números passam a ser exibidos com 16 posições (considerando o sinal e o ponto decimal). format( e ) define formato em notação científica ( E-01). format( v ) retorna ao formato padrão ( formato de variável ). 16
17 Tipos de dados String Tipos Primitivos do Scilab Número Booleano (lógico) String (texto) Atenção: Strings formadas por dígitos não são considerados como valores numéricos, exemplo: --> format(16) --> %pi %pi = > StringPI = " " StringPI = > 2 * %pi ans = > 2 * StringPI!--error 144 Operação indefinida para os dados operandos. Verifique ou defina a função %s_m_c para overloading. Existe uma função que permite realizar esta operação: --> 2 * eval(stringpi) ans = eval(stringpi) avalia a string como se fosse uma expressão, resultando um valor numérico ou lógico. 17
18 Tipos de dados String Tipos Primitivos do Scilab Número Booleano (lógico) String (texto) Algumas funções para manipulação de strings: Função Descrição Exemplos convstr(s, flag) length(s) part(s, v) strindex(s1, S2) Retorna os caracteres da string S convertidos para maiúscula (flag = u ) ou minúscula (flag = l ). Comprimento em caracteres da string S. Extrai caracteres da string S em relação às posições definidas por v. Procura a posição da string S2 na string S1. convstr('abcd', 'u') convstr('abcd', 'l') length('abcd') length("como usar part?") part("como usar part?", 11:14) part("como usar part?", [1:5, 11:14]) strindex('abcd', 'c') strindex('abcd', 'd') strindex('abcdc', 'c') string(n) Converte o número N em string. string(10 + 5) eval(s) Retorna o valor numérico resultante da avaliação da string como uma expressão aritmética. eval(" ") eval("%pi") eval("cos(%pi)") eval("10 < 20") 18
19 Tipos de dados; Uso de contadores; Comandos de repetição/iteração; Exercícios. USO DE CONTADORES 19
20 Uso de contadores Repetição Em determinadas aplicações é necessário executar repetidas vezes um bloco de comandos; A repetição do bloco de comandos deve ser finita, ou seja, o bloco deve ser repetido n vezes (valor limite); Para fazer este controle da repetição, utiliza-se uma variável contadora (ou contador), que literalmente conta de 1 a n cada vez que o bloco é repetido; Um teste lógico assegura que as n repetições serão realizadas, comparando a cada execução o valor do contador com o limite das repetições. 20
21 Uso de contadores Controle das Repetições O exemplo a seguir, ilustra o uso de um contador para controlar a repetição de um bloco de comandos 50 vezes; O bloco de comandos é composto por dois comandos quaisquer; Os comentários em um fluxograma são representados com uma descrição textual e o símbolo: Comentário 21
22 Uso de contadores Início Fluxograma enquanto contador 50 contador 1 false contador 50 true comando 1 comando 2 Fim fim enquanto contador contador
23 Uso de contadores Algoritmo de Euclides O algoritmo de Euclides é utilizado para o cálculo do MDC (Máximo Divisor Comum) entre dois números inteiros; A seguir, o fluxograma: 23
24 Uso de contadores Início Algoritmo de x, y Euclides enquanto y <> 0 false y <> 0 true r x mod y x x y Fim fim enquanto y r 24 avançar >>
25 Uso de contadores Padrão adotado para ENTRADA de dados em um fluxograma. Início x, y Algoritmo de Euclides enquanto y <> 0 false y <> 0 true r x mod y x Padrão adotado para SAÍDA de dados em um fluxograma. x y Fim fim enquanto y r 25
26 Uso de contadores Algoritmo de Euclides Supondo as entradas 544 e 119, vamos analisar o resultado: x y r (resto) A resposta será 17 (o último valor atribuído a x); O quadro anterior é resultado de um teste de mesa (uma simulação da execução do programa feita à mão), a cada linha são definidos os valores das variáveis a cada iteração do laço. 26
27 Uso de contadores Observações no Fluxograma Aqui o símbolo do comando de decisão é utilizado com um significado diferente: ele é parte integral de um comando de repetição, servindo como um teste para indicar se os comandos em seu interior deverão ser executados novamente; A repetição é indicada pelo caminho fechado que sai do símbolo de decisão e que volta a ele; A expressão relacional escrita no símbolo de decisão, no caso de comando de repetição, representa um critério ou condição de parada da repetição. 27
28 Uso de contadores Observações no Fluxograma Os comandos representados no caminho fechado representam os comandos que serão executados enquanto a condição (expressão relacional) for verdadeira; A condição de parada deve ser testada cuidadosamente, pois se estiver errada poderá levar a uma repetição infinita (loop infinito); No exemplo a seguir, nunca ocorrerá a impressão do valor da variável x na tela. 28
29 Uso de contadores Início Exemplo de Loop x 1 Infinito enquanto x > 0 false x > 0 true comando 1 x comando 2 Fim fim enquanto x x
30 Uso de contadores Exercício: Média das Temperaturas Durante uma semana, foram medidas n temperaturas ambiente, no campus da UFOP, às 22:00 h. Projete um fluxograma que tenha como entrada as n temperaturas, e como saída a temperatura média referente a essas temperaturas. Observações: 1. O número de temperaturas é variável, mas deve-se tratar o caso de n <= 0, pois pode-se ocasionar a divisão por zero na média; 2. Se n pode assumir qualquer valor positivo, serão lidas n temperaturas diferentes, quantas variáveis são necessárias? 30
31 Uso de contadores Exercício: Média das Temperaturas Resposta para OBS 2: Somente uma! Um comando de repetição ficará encarregado de ler cada temperatura e acumular seu valor em uma soma. Ao final, as n temperaturas estarão somadas, faltando apenas calcular a média; As somas serão realizadas em uma variável denominada variável acumuladora; A técnica é inicializar a variável acumuladora com zero (elemento neutro da adição) fora do laço; Desta forma, a cada leitura de uma nova temperatura, dentro da repetição, soma-se a temperatura corrente à variável acumuladora; A seguir, o fluxograma. 31
32 Uso de contadores Início Média das Temperaturas n MT 0 false n > 0 true i 1 enquanto i <= n false i <= n true n deve ser > 0 MT MT / n T MT MT MT + T i i Fim fim enquanto
33 Tipos de dados; Uso de contadores; Comandos de repetição/iteração; Exercícios. COMANDOS DE REPETIÇÃO 33
34 Comandos de repetição Introdução Para permitir que uma operação seja executada repetidas vezes utiliza-se comandos de repetição; Uma estrutura deste tipo também é chamada de laço (do inglês loop); No Scilab, são definidos dois comandos de repetição: 1. Laço controlado por contador (for); 2. Laço controlado logicamente (while). 34
35 Comandos de repetição Introdução Em um laço controlado por contador, os comandos são repetidos um número predeterminado de vezes; Já em um laço controlado logicamente, os comandos internos (corpo do laço) são repetidos indefinidamente enquanto uma expressão lógica for verdadeira; Denomina-se iteração a repetição de um conjunto de comandos; Cada execução do corpo do laço, juntamente com a condição de terminação do laço, é uma iteração. 35
36 Comandos de repetição Laço controlado por contador O comando for é um laço controlado por contador, e é definido da seguinte forma: for variável = <valor inicial> : <valor final> end <conjunto de comandos> <conjunto de comandos> é o conjunto de instruções a serem executadas, é denominado corpo do laço; variável = <valor incial> : <valor final> é a declaração da variável contadora em conjunto com a definição dos valores inicial e final do laço, a cada iteração a variável será incrementada de 1; for e end são palavras reservadas da linguagem. 36
37 Comandos de repetição / Laço controlado por contador (comando for) Fatorial Considere o problema do cálculo do fatorial; O fatorial de um número N (N!) é dado por: N! = 1 * 2 * 3 *... * (N-1) * N Sendo que o fatorial de 0 é 1, por definição; Embora exista uma função no Scilab que retorna o fatorial de um número (factorial(n)), estamos interessados agora na lógica por trás deste problema: vejamos um programa que resolve o problema. 37
38 Comandos de repetição / Laço controlado por contador (comando for) Fatorial n = input("entre com um numero"); fat = 1; for cont = 2:n fat = fat * cont; end printf( Fatorial de %g e igual a %g\n,... n, fat); 38
39 Comandos de repetição / Laço controlado por contador (comando for) Somatório 1 Elabore um programa que calcule e imprima o valor de S: Dica, encontre o padrão entre o numerador e o denominador. 39
40 Comandos de repetição / Laço controlado por contador (comando for) Somatório 1 Elabore um programa que calcule e imprima o valor de S: Dica, encontre o padrão entre o numerador e o denominador: Numerador = 2 * Denominador 1. 40
41 Comandos de repetição / Laço controlado por contador (comando for) Somatório 1 s = 0; for d = 1:50 s = s + (2 * d - 1) / d; end printf("valor de S = %g\n", s); 41
42 Comandos de repetição / Laço controlado por contador (comando for) Somatório 2 Agora vamos mudar o problema anterior para: O padrão entre o numerador e o denominador é o mesmo, mas agora o denominador varia de forma diferente. 42
43 Comandos de repetição / Laço controlado por contador (comando for) Somatório 2 s = 0; for d = 1:50 if (modulo(d, 2) == 1) then s = s + (2 * d - 1) / d; end end printf("valor de S = %g\n", s); 43
44 Comandos de repetição / Laço controlado por contador (comando for) Somatório 2 Ou então: s = 0; for d = 1:2:50 end Realiza um incremento de 2 na variável i a cada iteração. s = s + (2 * d - 1) / d; printf("valor de S = %g\n", s); 44
45 Comandos de repetição / Laço controlado por contador (comando for) Nova sintaxe para o for Agora o comando for pode ser definido da seguinte forma: for variável = <valor inicial> : <passo> : <valor final> end <conjunto de comandos> <conjunto de comandos> é o conjunto de instruções a serem executadas, é denominado corpo do laço; variável = <valor incial> : <passo> : <valor final> é a declaração da variável contadora em conjunto com a definição dos valores inicial, final e o passo do laço, a cada iteração a variável será incrementada pelo valor do passo; for e end são palavras reservadas da linguagem. 45
46 Comandos de repetição / Laço controlado por contador (comando for) Variável contadora Os valores assumidos pela variável contadora não precisam ser inteiros, por exemplo: for x = 0 : 0.3 : 0.7 end printf( \nx = %g, x); Este programa é válido, e resultará em: X = 0 X = 0.3 X =
47 Comandos de repetição / Laço controlado por contador (comando for) Tabela de senos Elabore um programa que calcule e imprima uma tabela de senos, conforme a tabela abaixo: O critério de parada é x = 2. x seno(x)
48 Comandos de repetição / Laço controlado por contador (comando for) Tabela de senos Solução: printf("\n x seno(x)"); for x = 0 : 0.2 : 2 * %pi printf("\n %3.1f %7.4f", x, sin(x)); end Saída: x seno(x) : 48
49 Comandos de repetição / Laço controlado por contador (comando for) Tabela de senos Observações: Perceba que os valores da variável contadora podem ser definidos por expressões (2 * %pi); É possível formatar a saída dos valores no printf para obter uma tabela: Não existe somente o %g; Neste exemplo: %3.1f indica um valor float (número fracionário) com um total de 3 caracteres, com 1 casa decimal; %7.4f indica um valor float com um total de 7 caracteres, com quatro casas decimais. 49
50 Comandos de repetição / Laço controlado por contador (comando for) Somatório 3 Agora vamos mudar novamente o problema do somatório: Agora houve uma inversão na sequência dos termos, o que fazer? 50
51 Comandos de repetição / Laço controlado por contador (comando for) Somatório 3 s = 0; for d = 49:-2:1 end Realiza um decremento de 2 na variável i a cada iteração. s = s + (2 * d - 1) / d; printf("valor de S = %g\n", s); 51
52 Comandos de repetição Laço controlado logicamente O comando while é um laço controlado logicamente; O laço while é definido da seguinte forma: while <expressão lógica> <conjunto de comandos> end <conjunto de comandos> é o conjunto de instruções a serem executadas, é denominado corpo do laço; <expressão lógica> é a expressão que define quando os comandos deverão ser executados; while e end são palavras reservadas da linguagem. 52
53 Comandos de repetição / Laço controlado logicamente (comando while) Equivalência entre while e for Todo comando for pode ser substituído por um comando while, por exemplo: for x = 0 : 0.2 : 2 * %pi end printf("\n %3.1f %7.4f", x, sin(x)); Pode ser escrito como: x = 0; while x <= 2 * %pi printf("\n %3.1f %7.4f", x, sin(x)); x = x + 0.2; end 53
54 Comandos de repetição / Laço controlado logicamente (comando while) Equivalência entre while e for No exemplo anterior, o uso do for é mais adequado; Mas, existem situações em que o comando while é mais adequado, ou, que não será possível utilizar o comando for; A seguir, dois exemplos. 54
55 Comandos de repetição / Laço controlado logicamente (comando while) Equivalência entre while e for Validação de dados de entrada: a = input ("Entre com o valor de a: "); while (a == 0) printf ( a não pode ser 0.\n"); a = input ("Entre com o valor de a: "); end Não é possível prever quantas vezes o usuário entrará com um valor incorreto; Não é possível utilizar o for neste caso. 55
56 Comandos de repetição / Laço controlado logicamente (comando while) Equivalência entre while e for Implementando o Algoritmo de Euclides para obter o MDC: x = input( x = "); y = input( y = "); xa = x; ya = y; while y <> 0 end r = modulo(y, x); x = y; y = r; Mais uma vez, não é possível prever os valores da variável contadora para a utilização do comando for. printf("mdc(%d,%d) = %d", xa, ya, x) 56
57 Comandos de repetição / Laço controlado logicamente (comando while) Equivalência entre while e for Observações: Use o for sempre que possível, ele será mais seguro e eficiente; Cuidado ao utilizar o while, pois será possível que o loop nunca termine (loop infinito), exemplos: x = 0; while x <= 10 printf("\nx = %g", x) end x = 0; while x <= 10 printf("\nx = %g", x) x = x - 0.2; end O valor de x nunca será alterado. Com isso, nunca deixará o loop. O valor de x é iniciado com 0 e depois é decrementado dentro do loop. Com isso, nunca deixará o loop. 57
58 Comandos de repetição / Laço controlado logicamente (comando while) Outro exemplo de while Para repetir a execução do programa enquanto o usuário assim desejar: continua = %t; while continua // Comandos do seu programa : : // Decisão sobre a continuação do programa decisao = input("continuar? (s/n)", "string"); continua = decisao == "s" decisao == "S"; end printf ("Término do programa.\n"); 58
59 Comandos de repetição Laços aninhados Considere o programa: for j = 1:4 end printf("x"); Como resultado teremos: xxxx E se agora eu desejar imprimir um número arbitrário de linhas com 4 caracteres x? 59
60 Comandos de repetição Laços aninhados Dentro de um bloco de comandos pode haver qualquer outro comando; Assim, dentro de um for pode haver outro for; Resolvendo o problema: lin = input("numero de linhas: "); for i = 1 : lin end for j = 1 : 4 end printf("x"); printf("\n"); // mudança da linha Exercício: E se agora eu desejar também um número arbitrário de colunas? 60
61 Comandos de repetição / Laços aninhados Tabuada de Multiplicação Exercício: Faça um programa que imprima a tabela da tabuada de multiplicação:
62 Comandos de repetição / Laços aninhados Tabuada de Multiplicação Solução: clc; printf("\ntabuada de Multiplicação:\n\n"); printf(" \n"); printf(" \n"); for linha = 1 : 10 printf("%2.0f ", linha); for coluna = 1 : 10 printf("%3.0f ", linha * coluna); end printf("\n"); end 62
63 Comandos de repetição / Laços aninhados Tabuada de Multiplicação Saída: Tabuada de Multiplicação:
64 Tipos de dados; Uso de contadores; Comandos de repetição/iteração; Exercícios. EXERCÍCIOS 64
65 Exercícios Pagando a Conta Um aluno foi ao supermercado e gastou X reais com as compras da semana. Escrevera um programa que tenha como entrada o valor X da compra. O programa deve determinar quantas notas de 50, de 10 e de 1 real são suficientes para o pagamento da compra. Obs: O programa só deverá imprimir a quantidade de notas que forem maiores do que zero. 65
66 Exercícios Pagando a Conta clc; ValorCompra = input("valor DA COMPRA: "); N50 = 0; N10 = 0; while (ValorCompra >= 50) ValorCompra = ValorCompra - 50; N50 = N50 + 1; end while (ValorCompra >= 10) ValorCompra = ValorCompra - 10; N10 = N10 + 1; end 66
67 Exercícios Pagando a Conta printf("o VALOR DA COMPRA SERÁ PAGO COM:\n"); if (N50 > 0) then printf("%g NOTA(S) DE CINQUENTA\n", N50); end if (N10 > 0) then printf("%g NOTA(S) DE DEZ\n", N10); end if (ValorCompra > 0) then printf("%g NOTA(S) DE UM\n", ValorCompra); end 67
68 Exercícios Decimal para Binário Escreva um programa que tenha como entrada um valor na base 10; O programa gerará o valor correspondente na base 2, ou seja, o equivalente do número decimal em binário. 68
69 Exercícios Decimal para Binário numero = input("digite UM DECIMAL: "); printf("o EQUIVALENTE EM BINÁRIO É:\n"); printf("obs: LEIA O BINÁRIO DA ); printf( DIREITA PARA A ESQUERDA\n\n"); quociente = int(numero / 2); while (quociente <> 0) digito = modulo(numero, 2); printf("%g", digito); numero = quociente; quociente = int(numero / 2); end digito = modulo(numero, 2); printf("%g", digito); 69
70 Exercícios Lista 3 do prof. David Resolução dos exercícios da lista conforme distribuição predefinida. 70
71 Próxima aula prática: resolução de exercícios com o Scilab. Próxima aula teórica: Variáveis Homogêneas - Vetores.. FIM! DÚVIDAS? 71
Agenda. Introdução. Números. Introdução TIPOS DE DADOS. Tipos de dados. Uso de contadores; Comandos de repetição/iteração; Exercícios.
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