PROJETO E PRODUÇÃO DE PAINÉIS DE REVESTIMENTO ERTICAL EM MADEIRA. CASO: UNIDADE 002, SÃO CARLOS-SP

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROJETO E PRODUÇÃO DE PAINÉIS DE REVESTIMENTO ERTICAL EM MADEIRA. CASO: UNIDADE 002, SÃO CARLOS-SP"

Transcrição

1 PROJETO E PRODUÇÃO DE PAINÉIS DE REVESTIMENTO ERTICAL EM MADEIRA. CASO: UNIDADE 002, SÃO CARLOS-SP TAVARES, Simone Fernandes (1); INO, Akemi (2) (1) Arquitetura e Urbanismo, Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU USP), simonetavares83@gmail.com; (2) Grupo de Pesquisa em Habitação e Sustentabilidade HABIS, IAU USP, inoakemi@sc.usp.br Resumo: O sistema de revestimento vertical externo é parte importante da edificação sendo responsável pela sua proteção, ao mesmo tempo em que lhe confere características plásticas e de conforto ambiental. Para uma edificação construída em madeira este sistema se faz imprescindível, e demanda bons detalhamentos de projeto, principalmente no que diz respeito à correta proteção contra acúmulo de água e d e umidade, de modo a aumentar a sua durabilidade. Estas características puderam ser verificadas através do projeto de reforma de revestimento da edificação experimental 002, sede do Grupo de Pesquisa em Habitação e Sustentabilidade HABIS, localizado no campus 01 da Universidade de São Paulo, em São Carlos-SP. A unidade 002 foi construída em 1998 e nunca teve seu revestimento reformado. Ao longo dos anos o sistema adquiriu diversas patologias causadas principalmente pela interação com a água. O projeto de revestimento desenvolvido para a reforma é resultado de uma disciplina optativa oferecida para o curso de Arquitetura e Urbanismo, a partir do levantamento e análise do revestimento existente. Desta forma, o objetivo deste artigo é descrever e analisar o processo de projeto e de produção de painéis de revestimento externo, em madeira, produzidos com peças de pequena dimensão proveniente de descarte de processos industriais (eucalipto e pinus). Foram considerados como critério: aplicar o conceito de madeira de sacrifício (durabilidade programada); e ser um sistema leve e modular, de fácil fixação / remoção. Para tanto parte da análise dos registros realizados durante a disciplina, da qual resultou a construção de protótipos em escala real, onde puderam ser ve rificadas, na prática, as dificuldades do processo de produção, com revisão do projeto. O artigo pretende, assim, contribuir com princípios para projeto e processo de produção de painéis de revestimento vertical externo em madeira, otimizados e de qualidade, que possam ser amplamente utilizados. Palavras-chave: Revestimento vertical, painéis em madeira, processo produtivo, durabilidade. Área do Conhecimento: Tecnologia de Processos e Sistemas Construtivos processo de produção. 1 SISTEMAS DE REVESTIMENTO VERTICAL EM MADEIRA PAINÉIS PRÉ-FABRICADOS As fachadas compõem a delimitação entre ambiente interno e externo da edificação, sendo o seu invólucro. Tem como função ser resistente, promover condições de conforto ambiental ao ambiente interno, proteger e dar segurança ao usuário. Além das funções já destacadas, atua na valorização plástica do edifício, sendo amplamente exposta aos diversos agentes climáticos. Neste sentido, os revestimentos externos auxiliam na melhora da qualidade e na durabilidade das fachadas. De acordo com Medeiros e Sabbatini (1999) existem dois tipos de revestimento de fachada: o revestimento aderido e o revestimento não-aderido. São exemplos de revestimentos aderidos o reboco e as cerâmicas, os quais são colados à superfície da alvenaria. Os painéis, interesse deste trabalho, são considerados revestimentos não aderidos, caracterizados como aqueles que são fixados ou engastados à estrutura da edificação através de componentes mecânicos, como conectores e parafusos. Trata -se de um sistema acoplada a seco, o qual possui maior facilidade de manutenção ou troca. No que tange ao processo de produção, os painéis de revestimento podem ser pré -fabricados e apenas instalados em canteiro de obras, ou confeccionados no local. Os painéis pré-fabricados oferecem como vantagens o maior controle de produção das peças, em ambiente industrial, o qual tende a gerar menos resíduo, e mesmo favorecer a sua destinação mais adequada. Em canteiro de obras, elementos préfabricados colaboram para a rapidez de montagem. Quando feitos em módulos, facilitam o processo de instalação e manutenção do sistema de revestimento, pois possibilitam a retirada e a substituição por unidade. Isso também representa redução de custos de manutenção, menor geração de resíduos por de scarte, e

2 consequentemente, economia de materiais. O sistema de painéis, quando sobreposto a uma estrutura principal, conforma a chamada fachada-cortina. Painéis de revestimento vertical, necessariamente, são combinados com paredes ou divisórias, não assumindo a função estrutural (SIQUEIRA JR, 2003). Além disso, os painéis ficam afastados alguns centímetros da vedação principal possibilitando a criação de câmaras de ar, as quais poderão, se dimensionadas de maneira adequada, atuar como fachada ventilada através do efeito chaminé (KISS, 1999). Entre os materiais mais utilizados nesse sistema de revestimento estão as placas cimentícias, placas de granito, painéis de Aluminum Composite Materials (ACM), e painéis cerâmicos (MEDEIROS et al, 2014). Os painéis de madeira ainda não se configuram enquanto uma opção expressiva no Brasil, apesar de todo o nosso potencial madeireiro. Muito se deve ao preconceito e ao desconhecimento das características do material, o qual é considerado de baixa qualidade, que pega cupim, pega fogo, e apodrece. Estes efeitos negativos associados ao material realmente são uma realidade, se o mesmo não foi projetado e executado da maneira correta, garantindo a sua durabilidade em relação aos agentes físico-químico e biológico (INO, 1997). Entre os materiais citados a madeira ganha destaque por seu potencial de estocagem de carbono. O processo de crescimento de uma árvore absorve água e nutrientes do solo, e dióxido de carbono (CO 2) do ar, sendo o CO2 um dos gases responsáveis pelo aquecimento global. O CO2 absorvido só voltará ao meio ambiente se a madeira for queimada, ou degradada naturalmente. Lehmann (2013) aponta que 1m³ de madeira chega a estocar uma tonelada de CO2, fazendo com que construções em madeira também sejam depósitos de gás de efeito estufa. Além da característica apontada, a madeira é um material renovável (sempre podemos plantar novas árvores), reciclável, reutilizável, e biodegradável (se não for tratada com produtos químicos tóxicos). Por fim, ao final de seu ciclo de vida, ela pode ser utilizada enquanto biomassa, demandando processos controlados quando impregnada com produtos tóxicos. Outros pontos positivos do material madeira dizem respeito à sua leveza e baixo nível de transformação. Kolb (2008) faz um comparativo, com diferentes materiais, para um pilar de três metros de altura. De acordo com os seus cálculos o pilar de madeira pesa 5, 1,3, e 7 vezes menos que o de concreto armado, de aço, e de tijolo, respectivamente, o que propicia fundações menos robustas, economia de materiais, e também facilidade para a pré-fabricação e o transporte. Em relação à sua transformação utilizamos a madeira da maneira mais natural possível, como por exemplo, na forma roliça, apenas com o desbaste dos galhos, ou serrada, seca em estufas ou naturalmente. A madeira não precisa passar por processos complexos de transformação, como o aço e o cimento, os quais são retirados da natureza e somente são empregados mediante processos de purificação através do uso de enormes quantidades de energia, ao mesmo tempo em que geram expressivo impacto ambiental. O maior consumo de energia da madeira se dá nos processos de secagem, quando em estufas, e nas etapas de transporte, sendo o transporte comum a todos os materiais. Segundo Ino (1997) a durabilidade da madeira em edificações é decorrente de alguns cuidados. Calor, umidade e alimento (celulose, lignina, amido) conformam condições adequadas para a proliferação de agentes biológicos de degradação, como fungos, bactérias, bolores, e insetos. Se uma destas condições é eliminada, a ação biológica também cessa. E essas condições podem ser controladas através do bom detalhamento de projeto, pensando na geometria dos componentes construtivos, e na correta interface entre os sistemas, seguidos, é claro, por boa execução de obra e manutenção periódica. Para garantir a durabilidade, a pesquisadora faz as seguintes recomendações: 1. A madeira deve estar sempre em condição ventilada, garantindo a possibilidade de perder a umidade quando umedecida; 2. A madeira deve ser utilizada sempre em condição seca, com umidade equilíbrio ao ar; 3. Toda e qualquer extremidade (topo) e saliências devem estar protegidas; 4. Drenagem de águas pluviais, de modo a permitir o escoamento rápido das águas de chuva; 5. Manter distância do solo, evitando a ascensão da umidade por capilaridade; 6. Assegurar rápida drenagem de água líquida para evitar o acúmulo em juntas e rachaduras (INO, 1997, p. 03). Através do emprego dos cuidados técnicos demandados pelo material, painéis em madeira para revestimento vertical se configuram enquanto uma solução adequada e durável, favorecendo processos industriais de pré-fabricação, e contribuindo para minimizar os impactos ambientais antrópicos no cenário da construção civil. Vale ressaltar que o impacto ambiental é minimizado quando a madeira é proveniente de manejo florestal, seja de florestas nativas ou de florestas plantadas.

3 1.1 Contexto da pesquisa Unidade Experimental 002 como objeto de intervenção Os painéis de revestimento a serem analisados aqui são resultados de uma disciplina optativa oferecida para o curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU-USP) denominada IAU0693 Parâmetros para Projeto de Habitação em Madeira, ministrado pela professora Akemi Ino, com monitoria da presente autora. A disciplina propôs como meta o desenvolvimento de painéis de revestimento externo em madeira para a troca do sistema da Unidade Experimental 002, atual sede do Grupo de Pesquisa em Habitação e Sustentabilidade HABIS. A Unidade 002 foi construída em 1998 como uma habitação experimental, com auxílio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), em um sistema construtivo misto com estrutura de madeira de eucalipto (sistema pilar-viga), e vedações em terra palha, taipa de mão e painéis pré-fabricados em madeira (Figura 1a). Externamente, as paredes de terra palha e de painel de madeira foram revestidas com o sistema tábua e mata-junta vertical, com madeira de pinus, sem tratamento, apenas pintadas com stain. Após a construção da edificação a mesma não passou por nenhum tipo de reforma ou manutenção. Os alunos participantes da disciplina puderam verificar, na prática, tanto as condições do material empregado, os detalhes do sistema construtivo, as condições de implantação do projeto, e as patologias presentes na edificação, e mais precisamente o não cumprimento das recomendações básicas para projeto em madeira. Locais onde existia o acúmulo de água e umidade constante, como próximo ao solo e na interface entre as pingadeiras e o revestimento, apresentavam apodrecimento (figuras de 1b a 1d). A presença de deterioração da madeira por insetos xilófagos aconteceu apenas próximo ao chão devido à umidade permanente. Na figura 1c podemos observar que o sistema de revestimento se encontra muito próximo ao nível do solo (menos que 30cm). Outro problema observado foi o desprendimento das peças mata-junta da edificação, com o encurvamento da madeira. Os pontos de prego, próximos às áreas que retinham umidade, tornaram-se pontos frágeis. E a despeito da situação do revestimento externo, foi verificado que a estrutura e as paredes internas estavam bem preservadas, sem apresentar nenhum tipo de deterioração. Figura 1a (esquerda) - Planta da edificação e tipos de parede; 1b (centro) - edificação 002 com indicação dos pontos de maior deterioração; 1c (direita acima) - detalhe do revestimento próximo ao chão mostrando a degradação da madeira e o desprendimento das tábuas; 1d (direita abaixo) - detalheaproximado da degradação da madeira próximo ao chão na fachada oeste. Imagem: Grupo Habis. Fotos: Angel Castañeda (2016) Do levantamento realizado pelos alunos concluiu-se os seguintes parâmetros de projeto para o novo sistema de revestimento vertical: necessidade de um desenho que evitasse o acúmulo de água, através da geometria dos elementos, associada à ventilação permanente; proteção das extremidade s da madeira; afastamento dos painéis do chão; painéis leves, modulares e pré-fabricados de fácil fixação e remoção, e por consequência, fácil manutenção ou troca. As dimensões do painel padrão foram definidas como sendo de 1,0m x 0,8m (largura e altura), devido às dimensões das paredes da edificação (3,00 x 2,40m), com a aplicação do conceito de madeira de sacrifício

4 (durabilidade programada). Ainda, como desafio projetual, foi estipulado o uso da madeira de reaproveitamento. Assim, os alunos consideraram para o projeto a madeira de pinus da desmontagem do revestimento existente nas seções 2x12x240cm e 1,7x5x240cm. E também, peças de pequena dimensão proveniente de rejeito de processos industriais de fabricação de Madeira Laminada Colada (MLC) em eucalipto, doados pela ITA Construtora, nas seções 1,5x3cm e 2,5x3cm, com comprimentos variados. 2 OBJETIVO DO TRABALHO E METODOLOGIA A disciplina optativa teve como produto final um caderno de projeto, com especificações projetuais e de produção dos painéis, e cinco protótipos construídos. Desta maneira, o objetivo deste artigo é descrever e analisar o processo de projeto e de produção de cinco painéis de revestimento vertical externo modular em madeira, produzidos com peças de pequena dimensão proveniente de rejeito industrial e de reaproveitamento (eucalipto e pinus), leves, de fácil instalação e manutenção. A metodologia utilizada é o estudo de caso múltiplo, baseado na observação direta e nos registros realizados durante o processo de projeto e de produção dos protótipos. A pesquisa foi desenvolvida seguindo as etapas: 1) Revisão bibliográfica sobre sistemas de revestimento externo e princípios de projeto e construção em madeira; 2) Descrição do processo de projeto, com destaque aos conceitos empregados; 3) Descrição da etapa de produção dos protótipos; 4) Análise dos resultados de projeto e de produção com apontamento de problemas encontrados e soluções empregadas. O artigo pretende, assim, contribuir com parâmetros de projeto e de produção de painéis de revestimento vertical externo, em madeira, otimizados e de qualidade, que possam ser amplamente utilizados. 3 O PROCESSO DE PROJETO E DE PRODUÇÃO DOS PAINÉS DE REVESTIMENTO EM MADEIRA 3.1 O processo de projeto Levando em consideração os pontos discutidos na etapa anterior, os alunos iniciaram o desenho do projeto. A primeira preocupação foi criar um painel usando peças esbeltas, resistente às solicitações durante o transporte e instalação. Para a estrutura dos painéis, chamada aqui de quadro estruturante, optou-se pelo uso de peças de seção maior entre as madeiras disponíveis, possibilitando maior área de contato para ligações, tanto por encaixes quanto por parafusos. Foram projetados dois tipo de ligações para o quadro estruturante: madeira sobreposta e meia madeira, conforme mostrado na figura 2. O quadro estruturante, além de garantir ao painel a estabilidade estrutural, teve como função ser suporte para a fixação das réguas de revestimento, e permitiu criar uma camada de ar entre as réguas e a superfície das paredes, promovendo a ventilação permanente, uma das recomendações chave para garantir a durabilidade do sistema. Outro ponto a ser destacado refere-se à geometria das réguas de revestimento. Todos os modelos foram desenhados tendo em vista o não acúmulo de água, ou o seu escoamento rápido, através de cortes inclinados em extremidades e topos, conforme pode ser observado na figura 2 (tipos de réguas de revestimento), também espaçadas para garantir a ventilação permanente, e a diminuição do peso dos painéis. Este espaçamento foi bem variável, conforme detalhado na figura 2, demandando, em alguns casos, revisão de projeto, pois o painel ficou aberto demasiadamente (painel 2 e 5). Para a fixação de todas as peças optou-se pelos parafusos auto-atarraxantes, de cabeça chata, galvanizados. Um dos modelos utilizou parafuso auto-atarraxante de cabeça redonda, pois incluiu em seu projeto uma cantoneira metálica dobrada a 45 para a solidarização das réguas no quadro. For am selecionados parafusos, e não pregos, pela possibilidade de desmontagem do sistema sem a perda das peças. Além disso, os parafusos dificultariam o desprendimento das madeiras devido à sua movimentação natural de retração e inchamento. Quanto à fixação desse elemento, parte dos grupos escolheu posicioná-lo por trás do quadro, para que o mesmo não ficasse exposto, tanto por questões de aparência, como para a proteção dos pontos de furo contra ação climática. Para a fixação do painel na parede existente foram propostas soluções diferentes, mas sempre considerando a maior facilidade de montagem e desmontagem. Na figura 2 temos representado os modelos de fixação por chapa metálica dobrada, e pelo sistema clic por pressão. Em ambos os casos uma peça do sistema de fixação se prende ao quadro, e outra na parede em que o painel será fixado. Alguns grupos também optaram pela fixação do painel direto na parede através de parafusos. Os modelos de painéis e algumas de suas especificidades estão representados na figura 2.

5 Figura 2 - Composição dos painéis de vedação. Imagem: IAU0693 (2017). Os projetos apresentados consideraram também a condição do entorno da edificação, propondo o rebaixamento do solo ao longo das paredes externas, afastando as peças de madeira do chão e evitando a subida de umidade por capilaridade. Foi projetado, ainda, uma vala de escoamento preenchida com pedriscos neste mesmo entorno, com o propósito de drenagem e não acúmulo de água próximo à fundação. 3.2 O processo de produção dos painéis Com o projeto bem definido, durante o último dia da disciplina, num período de oito horas, os alunos fizeram a produção dos painéis. A realização da atividade de produção do protótipo permitiu aos mesmos reconsiderarem algumas especificações antes da entrega final do caderno de projetos, sendo esta uma etapa importante no aprimoramento do desenho. A construção dos protótipos teve o auxílio dos técnicos do laboratório de modelos do IAU. No geral, o processo de produção dos painéis seguiu a seguinte dinâmica: - Seleção, corte e regularização: as madeiras foram selecionadas buscando o melhor aproveitamento das peças, tanto em seu comprimento quanto seção. As tábuas de pinus tiveram seus pregos retirados com o uso do martelo em bancada de trabalho. Logo em seguida as peças selecionadas passaram por processo de regularização em serra circular, obtendo seções uniforme ao longo do seu comprimento (figura 3a);

6 - Marcação e corte em ângulos das extremidades das réguas: os ângulos para destopo de extremidade foram marcados a lápis na madeira, e o corte foi realizado com o uso de serra de fita (figura 3b); - Marcação e corte da meia madeira dos quadros estruturantes: os detalhes de corte foram marcados a lápis na madeira (figura 3c), e o encaixe foi recortado com uso de serra de fita ou serra circular; - Lixamento: todas as peças passaram por acabamento fino em lixadeira de fita; - Montagem do quadro estruturante: para a montagem as peças dos quadros estruturantes foram posicionadas no chão do laboratório, ou em bancada de trabalho, neste último caso, presas com uso de sargento. Com os montantes dos painéis posicionados fixou-se as peças com uso de parafusadeira. A posição dos parafusos foi marcada, e procedeu-se à fixação direta, sem pré-furo. Fixadas as duas primeiras partes do montante do painel, houve a verificação do esquadro entre as peças, com esquadro metálico (figura 3d), o posicionamento do próximo montante do quadro e a sua fixação. Seguiu-se nesta dinâmica até a fixação de todos os elementos do quadro. Neste processo apareceram trincas nos topos de alguns montantes; - Fixação das réguas: nesta etapa os alunos marcaram no quadro estruturante, a lápis, o posicionamento de cada uma das réguas. E surgiram algumas dificuldades. A primeira diz respeito à fixação das réguas por trás do painel (figura 3e), o que demandou um cuidado especial no seu posicionamento e a sua imobilização durante a fixação com parafuso. Para esses painéis a marcação a lápis não foi suficiente sendo necessária a criação de um gabarito. Outra dificuldade teve relação com a fixação dos parafusos. Os alunos planejaram fazê-lo diretamente. No entanto, o processo se tornou exaustivo, pois a madeira de eucalipto se mostrou muito dura. As parafusadeiras disponibilizadas não conseguiam fixar os parafusos até o final, o que foi reforçado pela falta de habilidade dos alunos com a ferramenta. A fim de resolver este problema foi realizado um pré- furo / furo passante nas réguas de eucalipto, marcado previamente. Em seguida, as réguas foram posicionadas no quadro estruturantes e parafusadas de maneira mais fácil. - Figura 3 - a) regularização das peças; b) réguas com ângulos; c) marcação para corte de meia madeira; d) montagem do quadro estruturante; e) fixação das réguas de revestimento no quadro. Imagem: Autora (2017). O painel tipo 2 teve ainda algumas especificidades em sua montagem: - Corte, dobra e furo das chapas metálicas: Foram projetadas para esse modelo cantoneiras metálicas dobradas a 45, responsáveis pela fixação da régua no quadro estruturante. Para tanto as cantoneiras foram marcadas em chapa metálica, cortadas com o uso de guilhotina, e dobradas na dobradeira manual. Em seguida, as peças tiveram a posição dos parafusos marcados para a realização de furos em furadeira de bancada. Nesta etapa foi necessário desenvolver um suporte para prender a cantoneira na bancada, sem o uso das mãos, pois ao furá-la a chapa esquentava demasiadamente, machucando o operador, ou girava escapando das mãos. - Fixação dos conectores nas réguas: As réguas de revestimento foram marcadas com o posicionamento das cantoneiras, as quais, em seguida, foram fixadas com o uso de parafusadeira manual e parafusos, sem a presença de pré-furos na madeira. Em seguida, as réguas com os conectores foram posicionadas no painel estruturante, seguindo as marcações previamente realizadas, e fixadas com uso de parafusadeira manual. Todos os grupos concluíram a construção do painel, conforme mostrado na figura 4. Cabe ressaltar que nenhum deles testou a instalação do sistema responsável pela fixação do painel na edificação.

7 Figura 4 Imagem dos painéis. Painel A Painel B Painel C Painel D Painel E Imagem: Paulo Ceneviva (2017). 3.3 Apontamentos para a melhora no processo de produção Este subcapítulo traz alguns apontamentos sobre o desenvolvimento do projeto e a etapa de produção dos painéis. Quanto ao projeto, em geral, todos alcançaram um resultado satisfatório, sendo os mesmos estáveis, leves, com o peso variando entre 10 e 15kg. Já no processo de produção dos painéis ficaram evidentes algumas dificuldades, umas referentes ao detalhamento proposto pelo projeto, outras relacionadas ao ambiente de produção. Apesar do processo de construção dos protótipos ter sido positivo, podemos indicar alguns detalhes que fariam a diferença no processo construtivo, tornando-o mais rápido e eficiente, e garantindo um produto final com maior qualidade e padronização. Entre eles destacamos: - Criação e utilização de gabaritos: O gabarito dispensa a constante marcação a lápis de tamanhos de cortes e posição de réguas, e garante maior rapidez e padronização no alinhamento de parafusos, quando os mesmos ficam aparentes, pela frente do painel. Também torna mais constante o espaçamento entre réguas, garantindo o seu alinhamento em esquadro com o quadro. E ainda facilita o processo de fixação das réguas por trás do painel; - Uso de bancadas de trabalho e kits de ferramentas: Nenhum painel poderia ser realizado no chão. Este procedimento representa perda de salubridade pelos trabalhadores, e dificulta o correto manuseio dos equipamentos. Os painéis devem ser montados em bancada de trabalho, com espaço adequado para o posicionamento e o processamento das peças. A mesma deve estar equipada com esquadro metálico; sargento / prensa para fixação dos elementos, evitando sua movimentação indesejada, principalmente ao usar a furadeira; furadeira e parafusadeira; lápis para marcações; cola branca; conjunto de parafusos. Deve, ainda, ter ponto de energia próximo, evitando fios e cabeamentos espalhados pelo chão, evitando assim obstáculos que poderiam causar acidentes. - Execução de cortes em ângulos em equipamentos de maior precisão: Ângulos devem ser realizados em máquinas que permitam maior regularidade nos cortes através de um sistema de controle dos ângulos, como as serras de mesa. Os ângulos de topo executados em serra de fita não tiveram um resultado satisfatório. Os cortes ficaram irregulares, impactando o desenho e o acabamento do painel. - Dimensionamento e posicionamento de parafusos: Tanto o posicionamento dos parafusos próximos à extremidade da madeira, quanto a bitola escolhida para os mesmos, contribuíram para as rachaduras de topo, no sentido das fibras da madeira, prejudicando a resistência e a estabilidade do painel. Neste caso seria necessário especificar o correto dimensionamento da bitola dos parafusos, de acordo com a seção da peça, seguindo norma técnica NBR7190 Projeto de Estruturas de Madeira, bem como aumentar a largura das peças e os recuos para a fixação. - Pré-furo ou furo passante: executar um pré-furo ou furo passante consiste em furar uma das peças a ser solidarizada, com furo de diâmetro maior que o diâmetro do parafuso a ser utilizado, mas menor que a sua cabeça. Por exemplo, realizar o pré-furo na régua de revestimento, e depois posicioná-la no montante, colocando o parafuso no pré-furo, e fixando-o no quadro estruturante. Neste processo a rosca do parafuso terá ação de ancoragem apenas no montante do quadro, mantendo a régua presa através da pressão da cabeça do elemento, ação que facilita a montagem dos painéis, diminui o espaço entre as peças solidarizadas evitando pontos de acúmulo de água, e minimiza efeitos trincas e rachaduras no local dos furos.

8 Powered by TCPDF ( 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Os projetos desenvolvidos durante a disciplina, bem como os protótipos construídos, atenderam aos objetivos da disciplina, e serviram enquanto um importante instrumento de aprendizagem, através das ações de observação e prática, com início na avaliação de desempenho do revestimento vertical em madeira da edificação protótipo; definição de princípios de projeto de construção em madeira; e realização de projeto e construção. A etapa de produção dos painéis permitiu aos participantes confrontar o resultado final com os parâmetros projetuais estabelecidos, e consequente revisão da proposta inicial. A maior dificuldade do processo foi na execução dos protótipos, sendo esta a etapa menos planejada pelos alunos. Isso se deve, entre outros fatores, ao nosso modelo de ensino baseado mais na teoria do que prática. Todos os painéis construídos apresentaram boa estabilidade estrutural, peso adequado ao transporte e ao manuseio, proposta fácil para a instalação, boa aparência, bom aproveitamento dos materiais disponíveis, e baixa complexidade na montagem, apesar das dificuldades identificadas e avaliadas. Trata-se de soluções construtivas com grande potencial de fabricação e de uso, que não demandam infraestrutura de produção complexa e de grande porte. Na continuidade da pesquisa estão previstas a escolha de um ou mais modelos de painel para a troca do revestimento da Unidade 002, sua produção piloto e montagem, com avaliação técnica de cada uma das etapas. O sistema executado ficará exposto às intempéries climáticas, e será monitorado e avaliado quanto ao desempenho e à durabilidade. 5 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR-7190: Projeto de estruturas em madeira. Rio de Janeiro, INO, Akemi. Princípios básicos para garantir a durabilidade de uma edificação em madeira. W orkshop Durabilidade das Construções, 1997, São Leopoldo: Brasil. KISS, P. Pulmões prediais. Techné, ed.39, Disponível em: < Acesso em: abril, KOLB, J. Systems in timber engineering. 2008, Birkhauser: Germany. LEHMANN, S. Low carbon construction systems using prefabricated engineered solid wood panels for urban infill to significantly reduce greenhouse gas emissions. Sustainable Cities and Society.6,2013, pp MEDEIROS, J.S.; SABBATTINI, F.H. Tecnologia e projeto de revestimentos cerâmicos de fachadas de edifícios, EPUSP: São Paulo. MEDEIROS, J.S.; MELLO, M.B.; ROGGERO M.V.V.; SEGUNDO, M.J.P.; PIETRANTONIO, V.B. Tecnologia de vedação e revestimento para fachadas. Rio de Janeiro: Instituto do Aço Brasil, SIQUEIRA JUNIOR, A.A. Tecnologia de fachada-cortina com placas de grês porcelanato. Dissertação Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, 2003, São Paulo: Brasil. 6 AGRADECIMENTOS Aos alunos Painel A: Débora Ifenger, Giuliana Speroto, Janaína Bianconcini; Painel B: Carlos E. W ellichan, Jessica Komori, Luiz F. Gambardella; Painel C: Ayrton Diniz, Gabriele Trombeta, Masae Kassahara; Painel D: Amanda Basso, Jeanne Vilela, Vinícius Okada; Painel E: Beatrice Volpato, Bruno Lima, Julia Silva. Aos arquitetos e professores Marcelo Aflalo e Mônica Aprilanti. Aos técnicos José Renato Dibo e Odinei Carlos Canevarollo. À CAPES pelo auxílio à pesquisa. À ITA pela doação de material.

Sistemas C.A.T 3 C.A.T 3 C.A.T 7

Sistemas C.A.T 3 C.A.T 3 C.A.T 7 FACHADAS VENTILADAS Fachada Ventilada O sistema de Fachada Ventilada da Portinari foi desenvolvido para atender aos critérios de desempenho de estanqueidade à água, de resistência às cargas de vento, de

Leia mais

APRESENTAÇÃO ESCALADA

APRESENTAÇÃO ESCALADA APRESENTAÇÃO As empresas Plantar Empreendimentos e Produtos Florestais Ltda e Montana Química S.A. sentem-se honradas em tê-lo como cliente e é com imensa satisfação que entregam este projeto modelo baseado

Leia mais

também de acordo com o Sistema Métrico Internacional e conforme exigência da norma ABNT

também de acordo com o Sistema Métrico Internacional e conforme exigência da norma ABNT STEEL FRAME O Steel Frame é uma alternativa já consolidada e amplamente usada há dezenas de anos em países desenvolvidos. Ao contrário das estruturas convencionais de construção, são usados perfis de aço

Leia mais

Engenharia Civil Construção Civil I DRYWALL: VEDAÇÃO

Engenharia Civil Construção Civil I DRYWALL: VEDAÇÃO Engenharia Civil Construção Civil I DRYWALL: VEDAÇÃO Aula 18 Ana Larissa Dal Piva Argenta, MSc Sistema drywall: o Drywall é uma expressão inglesa que significa parede seca, ou seja, que não necessita de

Leia mais

FIXAGRAN FIXAGRAN MODELOS FIXAGRAN. Fixação de placas de granito, mármores, cerâmicas e porcelanato. DETALHAMENTO DO PINO FIXADOR

FIXAGRAN FIXAGRAN MODELOS FIXAGRAN. Fixação de placas de granito, mármores, cerâmicas e porcelanato. DETALHAMENTO DO PINO FIXADOR PATENTEADO E EXCLUSIVO Produzido em aço inox FIXAGRAN FIXAGRAN Fixação de placas de granito, mármores, cerâmicas e porcelanato. O sistema FIXAGRAN é um produto conceito, de alta tecnologia desenvolvido

Leia mais

ÍNDICE. Principais Vantagens. Informações Técnicas

ÍNDICE. Principais Vantagens. Informações Técnicas PLACA CIMENTÍCIA ÍNDICE Apresentação Placa Cimentícia Imbralit Principais Vantagens 01 01 Informações Técnicas Recomendações do Sistema Manuseio Aplicação Aplicação do produto - imagens Aplicação do produto

Leia mais

Placa Cimentícia Impermeabilizada

Placa Cimentícia Impermeabilizada Impermeabilizada A solução da Brasilit para a construção de paredes e fachadas. Impermeabilizada Praticidade, conforto e resistência para as mais variadas aplicações. Fachada com junta aparente Fachada

Leia mais

EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS EM AÇO

EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS EM AÇO CONSTRUÇÃO CIVIL III TC 038 EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS EM AÇO PROF. ANA PAULA BRANDÃO CAPRARO 10/04 12/04 17/04 19/04 24/04 26/04 03/05 08/05 HISTÓRICO ESTRUTURAS METÁLICAS DETALHES CONSTRU. ESTRUTURAS METÁLICAS

Leia mais

Construção em Madeira e Edificação Circular: potencialidades para a sustentabilidade

Construção em Madeira e Edificação Circular: potencialidades para a sustentabilidade Construção em Madeira e Edificação Circular: potencialidades para a Autores: Simone Fernandes Tavares IAU USP / HABIS Akemi Ino IAU USP / HABIS Aldo R. Ometto DEP EESC USP EXTRAIR TRANSFORMAR - DESCARTAR

Leia mais

UTILIZAM UM MATERIAL PRODUZIDO COM POUCA ENERGIA E DE FORMA SUSTENTÁVEL

UTILIZAM UM MATERIAL PRODUZIDO COM POUCA ENERGIA E DE FORMA SUSTENTÁVEL UTILIZAM UM MATERIAL PRODUZIDO COM POUCA ENERGIA 1 TONELADA DE AÇO CONSOME 3000x10 3 kcal 1 TONELADA DE CONCRETO CONSOME 780x10 3 kcal 1 TONELADA DE MADEIRA CONSOME 2,4x10 3 kcal E DE FORMA SUSTENTÁVEL

Leia mais

Placas Cimentícias, Painéis e Acessórios para Construção Industrializada. A solução da Brasilit para a execução da sua obra.

Placas Cimentícias, Painéis e Acessórios para Construção Industrializada. A solução da Brasilit para a execução da sua obra. Placas Cimentícias, Painéis e Acessórios para Construção Industrializada A solução da Brasilit para a execução da sua obra. Placas e Painéis Brasilit A rapidez e a praticidade aliadas à elegância e à

Leia mais

FRAME Índice 1 - Introdução 3 - Estrutura 4 - Fundação 5 - Paredes 6-2 Pavimento 7 - Telhado 8 - Instalações Elétricas e Hidráulicas 9 - Isolações 13 - Vedação vertical 15 - Esquadrias 16 - Acabamentos

Leia mais

Descrição dos produtos Bambu Carbono Zero

Descrição dos produtos Bambu Carbono Zero Descrição dos produtos Bambu Carbono Zero Réguas de Bambu As réguas da Bambu Carbono Zero foram criadas para facilitar a aplicação de bambus nos seus diversos usos. Existem réguas de revestimento e réguas

Leia mais

Telhas ArcelorMittal

Telhas ArcelorMittal Telhas ArcelorMittal Apresentação As telhas de aço ArcelorMittal são produzidas a partir de bobinas de aço revestido que passam por perfiladeiras, assumindo formato trapezoidal ou ondulado. Os tipos de

Leia mais

Guia Prático de Instalação Revestimentos Nexacustic. Revisão: 1

Guia Prático de Instalação Revestimentos Nexacustic. Revisão: 1 Guia Prático de Instalação Revestimentos Nexacustic Revisão: 1 Guia Prático de Instalação Nexacustic Cuidados Iniciais Cuidados iniciais: Os produtos Nexacustic foram desenvolvidos para aplicação em ambientes

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PROJETO DE ESTRUTURAS PARA COBERTURA DA ESCOLA ANTONIETA SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 2 1.1 INTRODUÇÃO...2 1.2 OBJETIVO DO DOCUMENTO...2 2 SISTEMA CONSTRUTIVO...

Leia mais

TREFOR SISTEMA DE TERÇAS TRELIÇADAS

TREFOR SISTEMA DE TERÇAS TRELIÇADAS TREFOR SISTEMA DE TERÇAS TRELIÇADAS Terças Trefor TRELIÇAS TREFOR TRELIÇAS TREFOR Terças com aço superior retangular (piatina) TRC TRCB TRCZ TRELIÇAS TREFOR Terças com aço superior em fios redondo TRC

Leia mais

PRENSA PARA ESTÊNCIL A TINTA

PRENSA PARA ESTÊNCIL A TINTA MANUAL PARA A FABRICAÇÃO DE UMA PRENSA PARA ESTÊNCIL A TINTA Vivaldo Armelin Júnior 2006 Todos os direitos Reservados e pertencentes ao Portal ArteEducar. Proibido qualquer uso que não seja em sala de

Leia mais

Estudo teórico-experimental sobre a estabilidade estrutural de painéis de cisalhamento ( Shear Wall ) do sistema construtivo Light Steel Framing

Estudo teórico-experimental sobre a estabilidade estrutural de painéis de cisalhamento ( Shear Wall ) do sistema construtivo Light Steel Framing Estudo teórico-experimental sobre a estabilidade estrutural de painéis de cisalhamento ( Shear Wall ) do sistema construtivo Light Steel Framing Arq. Sabrina Moreira Villela Prof. Dr. Francisco Carlos

Leia mais

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO II CÓDIGO: IT837 CRÉDITOS: T2-P2 INSTITUTO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO II CÓDIGO: IT837 CRÉDITOS: T2-P2 INSTITUTO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO II CÓDIGO: IT837 CRÉDITOS: T2-P2 INSTITUTO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO OBJETIVO DA DISCIPLINA: Fornecer ao aluno as informações necessárias sobre a constituição,

Leia mais

Saiba mais sobre o. BelgoFix

Saiba mais sobre o. BelgoFix Saiba mais sobre o BelgoFix O que é BelgoFix? BelgoFix é uma tela eletrossoldada galvanizada empregada nas ligações das alvenarias com a estrutura ou entre paredes. Por que usar BelgoFix? BelgoFix - Modelos

Leia mais

FÔRMAS PARA ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

FÔRMAS PARA ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO SINAPI SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL CADERNOS TÉCNICOS DE COMPOSIÇÕES PARA FÔRMAS PARA ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO LOTE 1 Versão: 004 Vigência: 12/2015 Última atualização:

Leia mais

EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS EM AÇO

EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS EM AÇO CONSTRUÇÃO CIVIL III TC 038 EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS EM AÇO PROF. ANA PAULA BRANDÃO CAPRARO 10/04 12/04 17/04 19/04 24/04 26/04 03/05 08/05 HISTÓRICO ESTRUTURAS METÁLICAS DETALHES CONSTRU. ESTRUTURAS METÁLICAS

Leia mais

Engo. Robson Dornelas Machado. Sistema Construtivo Light Steel

Engo. Robson Dornelas Machado. Sistema Construtivo Light Steel Engo. Robson Dornelas Machado Sistema Construtivo Light Steel Fabricação de Tijolos de Adobe Antigo Egito (3100 AC a 30 AC) Construção de Alvenaria Características Lenta Pouco Uniforme Muito Desperdício

Leia mais

Ministério da Educação Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE Coordenação Geral de Infraestrutural Educacional CGEST

Ministério da Educação Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE Coordenação Geral de Infraestrutural Educacional CGEST Ministério da Educação Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE Coordenação Geral de Infraestrutural Educacional CGEST MEMORIAL DESCRITIVO PROJETO PADRÃO PARA QUADRA POLIESPORTIVA COM VESTIÁRIOS

Leia mais

Parafusos e barras redondas rosqueadas

Parafusos e barras redondas rosqueadas Parafusos e barras redondas rosqueadas Introdução Agora que você já estudou os critérios básicos determinados pela norma brasileira sobre ligações e também os procedimentos utilizados para ligações soldadas,

Leia mais

G O V E R N O F E D E R A L P A Í S R I C O É P A Í S S E M P O B R E Z A QUADRA ESCOLAR 02 CGEST - C Geral de Infraestrutura Educacional PLANTA BAIXA, CORTE A-B e DETALHES EST FORMATO A1 (841 X 594) R.01

Leia mais

Estruturas Metálicas

Estruturas Metálicas Estruturas Metálicas Estruturas Metálicas Vantagens: Precisão na fabricação das peças alto controle de qualidade; Garantia das propriedades dos matérias; Resistente a choques e vibrações; Obras mais rápidas

Leia mais

Guia Prático de Instalação Completo Forros Nexacustic. Revisão: 2

Guia Prático de Instalação Completo Forros Nexacustic. Revisão: 2 Guia Prático de Instalação Completo Forros Nexacustic Revisão: 2 Guia Prático de Instalação Forros Nexacustic Cuidados Iniciais Cuidados iniciais: Os forros Nexacustic foram desenvolvidos para aplicação

Leia mais

Calha Platibanda 1. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS: Função: coleta de águas pluviais de telhados com platibanda;

Calha Platibanda 1. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS: Função: coleta de águas pluviais de telhados com platibanda; Calha Platibanda LINHA DRENAGEM PREDIAL Localização no website Tigre: Obra Predial Drenagem Predial CALHA PLATIBANDA Função: coleta de águas pluviais de telhados com platibanda; Aplicações: telhados com

Leia mais

Yep. Balcão Inferior Lava-Louças 60-53cm Balcão Inferior Lava-Louças 60-57cm. Partes do Produto. Componentes

Yep. Balcão Inferior Lava-Louças 60-53cm Balcão Inferior Lava-Louças 60-57cm. Partes do Produto. Componentes Yep Partes do Produto Balcão Inferior Lava-Louças 60-53cm Balcão Inferior Lava-Louças 60-57cm Tampo Vendido Separadamente - Lateral Direita/Esquerda (x) - Base (x) 3- Travessa (x) 4- Traseiro (x) 5- Fechamento

Leia mais

M ADEIRA. Projeto estrutural. Módulos. Montagem do tabuleiro. Construção do mastro. Fundação do mastro. Passarela pronta

M ADEIRA. Projeto estrutural. Módulos. Montagem do tabuleiro. Construção do mastro. Fundação do mastro. Passarela pronta Primeira Passarela Estaiada do Brasil com Tabuleiro em Madeira Autor: Everaldo Pletz A passarela estaiada com tabuleiro em madeira foi projetada e construída como trabalho do programa de doutorado, no

Leia mais

Yep. Console 60/80/100 com 1 Gaveta Aramada - 57cm. Partes do Produto. Componentes

Yep. Console 60/80/100 com 1 Gaveta Aramada - 57cm. Partes do Produto. Componentes Yep Partes do Produto Console 60/80/00 com Gaveta Aramada - 57cm Tampo Vendido Separadamente Frentes de Gaveta Vendida Separadamente - Lateral Direita/Esquerda (x) 3- Corrediça Telescópica (x) - Base (x)

Leia mais

Trelifácil. Informações do produto. Aplicação

Trelifácil. Informações do produto. Aplicação Informações do produto Fabricada na largura de 120 mm, a solução em aço Trelifácil pode ser aplicada em todas as alturas de lajes constituídas por treliças, de 8 a 30 cm (de H8 a H30). As fôrmas podem

Leia mais

Elementos de máquina. Curso Técnico Concomitante em Mecânica 3º módulo. Diego Rafael Alba

Elementos de máquina. Curso Técnico Concomitante em Mecânica 3º módulo. Diego Rafael Alba E Curso Técnico Concomitante em Mecânica 3º módulo Diego Rafael Alba 1 Roscas É um conjunto de filetes em torno de uma superfície cilíndrica; Podem ser internas e externas. 2 Perfil de rosca Triangular;

Leia mais

PLANTA AMBIENTADA ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA...33,82 m² PERGOLADO AMORA

PLANTA AMBIENTADA ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA...33,82 m² PERGOLADO AMORA 240 240 240 300 PLANTA AMBIENTADA ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA...33,82 m² APRESENTAÇÃO As empresas Plantar Empreendimentos e Produtos Florestais Ltda e Montana Química S.A. sentem-se honradas em tê-lo como cliente

Leia mais

MESA ESTABILIZADORA MANUAL DE CONFECÇÃO

MESA ESTABILIZADORA MANUAL DE CONFECÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE MECÂNICA TECNOLOGIA ASSISTIVA (http://www.damec.ct.utfpr.edu.br/assistiva/) MESA ESTABILIZADORA MANUAL DE CONFECÇÃO PROJETO ELABORADO

Leia mais

SISTEMA CONSTRUTIVO PRE-FABRICADO PARA A SEDE DO IMAFLORA PIRACICABA SP PRE-BUILT CONSTRUCTIVE SYSTEM OF THE IMAFLORA - PIRACICABA - SP

SISTEMA CONSTRUTIVO PRE-FABRICADO PARA A SEDE DO IMAFLORA PIRACICABA SP PRE-BUILT CONSTRUCTIVE SYSTEM OF THE IMAFLORA - PIRACICABA - SP SISTEMA CONSTRUTIVO PRE-FABRICADO PARA A SEDE DO IMAFLORA PIRACICABA SP Tomás Queiroz Ferreira Barata (barata@pucpcaldas.br) e (tombarata@ig.com.br) Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC

Leia mais

Obrigado por adquirir os produtos Formare. Você escolheu qualidade e a Formare Metais preza por isso.

Obrigado por adquirir os produtos Formare. Você escolheu qualidade e a Formare Metais preza por isso. Obrigado por adquirir os produtos Formare. Você escolheu qualidade e a Formare Metais preza por isso. 1- VÃOS TRANSPORTE, RECEBIMENTO E ARMAZENAGEM 1.1 - TRANSPORTE 1 - TRANSPORTE, RECEBIMENTO E ARMAZENAGEM

Leia mais

MANUAL DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSERVAÇÃO LINHA TÉCNICA CAJURU MADEPLAST MUROS E CERCAS

MANUAL DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSERVAÇÃO LINHA TÉCNICA CAJURU MADEPLAST MUROS E CERCAS MANUAL DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSERVAÇÃO LINHA TÉCNICA CAJURU MADEPLAST MUROS E CERCAS 1. Introdução 2. Instruções de Instalação - MURO 3. Instruções de Instalação - CERCA 4. Conservação e Cuidados

Leia mais

Madeira feita para durar

Madeira feita para durar Madeira feita para durar 1 1- Informações básicas O Ecoblock é composto por polímeros industriais e fibras vegetais, e por tratar-se de um material produzido a partir do plástico há dilatação na presença

Leia mais

Yep. Balcão Inferior 40 (4 Gavetas) - 57cm. Partes do Produto. Componentes

Yep. Balcão Inferior 40 (4 Gavetas) - 57cm. Partes do Produto. Componentes Yep Partes do Produto Balcão Inferior 40 (4 Gavetas) - 57cm - Lateral Direita (x) - Lateral Esquerda (x) - Base (x) Tampo Vendido Separadamente Frentes de Gaveta Vendidas Separadamente 4- Traseiro (x)

Leia mais

CONSTRUÇÃO CIVIL II ENG 2333 (2016/1)

CONSTRUÇÃO CIVIL II ENG 2333 (2016/1) ENG 2333 (2016/1) Aula 12 Forros FORROS Definição: Revestimento da face inferior da laje ou de telhados de modo a constituir a superfície superior de um ambiente fechado FORROS FORROS Critérios de escolha:

Leia mais

Guia Prático de Instalação Completo Painel Nexacustic. Revisão: 2

Guia Prático de Instalação Completo Painel Nexacustic. Revisão: 2 Guia Prático de Instalação Completo Painel Nexacustic Revisão: 2 Guia Prático de Instalação Nexacustic Cuidados Iniciais Cuidados iniciais: Os painéis Nexacustic foram desenvolvidos para aplicação em ambientes

Leia mais

ESCORAMENTO ESPECIFICAÇÕES OBJETIVO... 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS... 2 CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS... 2

ESCORAMENTO ESPECIFICAÇÕES OBJETIVO... 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS... 2 CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS... 2 MÓDULO ESCORAMENTO 5 MOS ESPECIFICAÇÕES REVISÃO 2 PÁGINA 1/9 SUMÁRIO OBJETIVO... 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS... 2 CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS... 2 0501 ESCORAMENTO DE MADEIRA... 2 0502 ESCORAMENTO METÁLICO...

Leia mais

ESTRUTURAS MISTAS DE AÇO E CONCRETO. Prof. Marcos Alberto Ferreira da Silva

ESTRUTURAS MISTAS DE AÇO E CONCRETO. Prof. Marcos Alberto Ferreira da Silva ESTRUTURAS MISTAS DE AÇO E CONCRETO Prof. Marcos Alberto Ferreira da Silva PALESTRA TÉCNICA ESTRUTURAS MISTAS DE AÇO E CONCRETO Prof. Marcos Alberto Ferreira da Silva Rio de Janeiro, 2016 Qual o sistema

Leia mais

B) CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO TEIXEIRA TRIGO (Portugal)

B) CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO TEIXEIRA TRIGO (Portugal) A) CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A JUNTA DEL ACUERDO DE CARTAGENA JUNTA DEL ACUERDO DE CARTAGENA. Manual de diseño para maderas del grupo andino. Lima: Junta del Acuerdo de Cartagena / PADT-REFORT, 1984. (países

Leia mais

Manual de Instalação da FachaForte

Manual de Instalação da FachaForte TESTADA E Manual de Instalação da FachaForte APROVADA Introdução Com o objetivo de prevenir o aparecimento de fissuras no revestimento de argamassa das fachadas, a Morlan desenvolveu a tela metálica eletrossoldada

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Isolamento Térmico de fachadas pelo exterior. nº 17. Nº Pág.s: Fevereiro 2007

FICHA TÉCNICA. Isolamento Térmico de fachadas pelo exterior. nº 17. Nº Pág.s: Fevereiro 2007 nº 17 FICHA TÉCNICA Isolamento Térmico de fachadas pelo exterior Nº Pág.s: 07 17 12 Fevereiro 2007 Isolamento Térmico de fachadas pelo exterior 01 Para responder às crescentes exigências de conforto higrotérmico,

Leia mais

Os Painéis Cimentício são compostos de Cimento Portland, partículas de madeira, água, aditivos e pigmentos. Muito

Os Painéis Cimentício são compostos de Cimento Portland, partículas de madeira, água, aditivos e pigmentos. Muito Os Painéis Cimentício são compostos de Cimento Portland, partículas de madeira, água, aditivos e pigmentos. Muito utilizados em fechamentos de edifícios comerciais e residências, estes painéis são uma

Leia mais

Yep. Lateral de Geladeira - 34cm Lateral de Geladeira - 57cm. Partes do Produto. Componentes

Yep. Lateral de Geladeira - 34cm Lateral de Geladeira - 57cm. Partes do Produto. Componentes Yep Lateral de Geladeira - 34cm Lateral de Geladeira - 57cm Partes do Produto 1- Lateral de Geladeira Componentes 1- Os parafusos para união acompanhem os módulos em que a (s) lateral (is) será (ão) fixada

Leia mais

ENGENHARIA CIVIL CAMPUS DA FAROLÂNDIA 2013

ENGENHARIA CIVIL CAMPUS DA FAROLÂNDIA 2013 ENGENHARIA CIVIL CAMPUS DA FAROLÂNDIA 2013 ALVENARIA ESTRUTURAL Definição: processo construtivo que se caracteriza pelo uso de paredes de alvenaria como principal estrutura suporte do edifício, dimensionada

Leia mais

Guia Prático de Instalação Revestimentos Nexacustic. Revisão: 2

Guia Prático de Instalação Revestimentos Nexacustic. Revisão: 2 Guia Prático de Instalação Revestimentos Nexacustic Revisão: 2 Guia Prático de Instalação Nexacustic Cuidados Iniciais Cuidados iniciais: Os produtos Nexacustic foram desenvolvidos para aplicação em ambientes

Leia mais

CADEIRA POSTURAL REGULÁVEL MANUAL DE CONFECÇÃO

CADEIRA POSTURAL REGULÁVEL MANUAL DE CONFECÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE MECÂNICA TECNOLOGIA ASSISTIVA (http://www.damec.ct.utfpr.edu.br/assistiva/) CADEIRA POSTURAL REGULÁVEL MANUAL DE CONFECÇÃO PROJETO ELABORADO

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO MOBILIÁRIO CÂMARA DOS VEREADORES CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA

MEMORIAL DESCRITIVO MOBILIÁRIO CÂMARA DOS VEREADORES CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA MEMORIAL DESCRITIVO MOBILIÁRIO CÂMARA DOS VEREADORES CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA PLENARIO VER. SOLY ANTONIO VALIAT 1 INSTRUÇÕES GERAIS: 1.1. Para a fabricação dos móveis é indispensável seguir o projeto, detalhamentos,

Leia mais

PARABOLT

PARABOLT PARABOLT WWW.METROFORM.COM.BR Sumario O produto 04 Equipamentos de Segurança 05 Componentes do Sistema 06 Sequência de instalação 08 1º Passo: Furação 08 2º Passo: Instalação do Parabolt 08 3º Passo: Instalação

Leia mais

O Projeto de Revestimentos de Fachadas: ferramenta para prevenção de patologias

O Projeto de Revestimentos de Fachadas: ferramenta para prevenção de patologias O Projeto de Revestimentos de Fachadas: ferramenta para prevenção de patologias Profª Msc. Fabiana Andrade Ribeiro Novembro de 2018 1 Fabiana Andrade Ribeiro Engenheira Civil, mestre pela Escola Politécnica

Leia mais

MANUAL DE PADRONIZAÇÃO DE FACHADAS

MANUAL DE PADRONIZAÇÃO DE FACHADAS MANUAL DE PADRONIZAÇÃO DE FACHADAS SINALIZAÇÃO EXTERNA MAIOR PLACAS DE FACHADAS - Placa de ACM Laranja com caixa de 15cm sem iluminação; - Placa de ACM Verde vazada com caixa de 15 cm e iluminação - Letreiros

Leia mais

INDUSTRIALIZAÇÃO INDUSTRIALIZAÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS E TECNOLOGIAS ALTERNATIVAS

INDUSTRIALIZAÇÃO INDUSTRIALIZAÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS E TECNOLOGIAS ALTERNATIVAS INDUSTRIALIZAÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS E TECNOLOGIAS ALTERNATIVAS INDUSTRIALIZAÇÃO CONCEITOS É um método produtivo baseado na mecanização e num processo organizado de caráter repetitivo que requer continuidade.

Leia mais

Estação de Trabalho. Montagem Passo a Passo. Editora Profissionalizante. Editora Profissionalizante Página 1

Estação de Trabalho. Montagem Passo a Passo. Editora Profissionalizante. Editora Profissionalizante Página 1 1 Estação de Trabalho Montagem Passo a Passo Editora Profissionalizante Editora Profissionalizante Página 1 ESTAÇÃO DE TRABALHO Siga as instruções a seguir para montar essa versátil estação de trabalho.

Leia mais

Construção de um "silo secador

Construção de um silo secador Construção de um "silo secador Ao decidir por finalizar a secagem durante o armazenamento ou secagem em silo e que a construção seja realizada na fazenda, um passo muito importante é a escolha do local.

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA MÓDULO DE PASSAGEM DE DUTOS MPD 01

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA MÓDULO DE PASSAGEM DE DUTOS MPD 01 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA MÓDULO DE PASSAGEM DE DUTOS MPD 01 NÚMERO: 132019 DESENHO: DT-576 EMISSÃO: MARÇO /2013 VALIDADE: MARÇO /2018 REVOGA: 112006 CÓDIGO ERP: Modelo A: 11990197-8 (CON) 10900153-2 (PER)

Leia mais

Estruturas de Concreto Armado

Estruturas de Concreto Armado Estruturas de Concreto Armado Pré-dimensionamento de lajes Concepção de modelo de cálculo das lajes Cálculo de carregamentos sobre lajes Eng. Wagner Queiroz Silva, D.Sc UFAM Definições LAJE Placas de concreto

Leia mais

SISTEMAS FACHADAS VENTILADAS

SISTEMAS FACHADAS VENTILADAS SISTEMAS FACHADAS VENTILADAS Fachadas Ventiladas Principais Benefícios Acústica e Durabilidade Inovação e eficiência. Sistema construtivo que cria uma segunda pele para a edificação, protegendo dos fenômenos

Leia mais

CAPÍTULO I SISTEMAS ESTRUTURAIS

CAPÍTULO I SISTEMAS ESTRUTURAIS 1 TÓPICOS ESPECIAIS ECIVIL II Alvenaria estrutural CAPÍTULO I SISTEMAS ESTRUTURAIS SISTEMAS ESTRUTURAIS TOTALMENTE ESTRUTURADO ESTRUTURA MISTA 2 TOTALMENTE ESTRUTURADO Quando os elementos estruturais de

Leia mais

Sistemas Construtivos para Pontes de Madeira com 8 Metros de Vão: Tabuleiro Protendido, Vigas Treliçadas e Sistema Misto

Sistemas Construtivos para Pontes de Madeira com 8 Metros de Vão: Tabuleiro Protendido, Vigas Treliçadas e Sistema Misto Sistemas Construtivos para Pontes de Madeira com 8 Metros de Vão: Tabuleiro Protendido, Vigas Treliçadas e Sistema Misto Lauren Karoline de Sousa 1, Caio Cesar Veloso Acosta 2, Carlito Calil Junior 3 1

Leia mais

Manual Instalação Ecodeck

Manual Instalação Ecodeck Manual Instalação Ecodeck 1. Materiais e ferramentas Metro ou trena; Martelo; Martelo de borracha; Lápis; Medidor de nível; Serra de meia esquadria, elétrica ou manual; Furadeira de impacto; Broca de 8

Leia mais

Forros. Classificação e tipos. Segundo a forma de fixação: 12/11/2013

Forros. Classificação e tipos. Segundo a forma de fixação: 12/11/2013 Definição Forros Prof. MSc. Eng. Poliana Tatiana da Silva Gratão Engenharia Civil Construção Civil II 8º Período Turma B01 Revestimento da face inferior da laje ou de telhados de modo a constituir a superfície

Leia mais

Manual de Instalação da FachaForte

Manual de Instalação da FachaForte Manual de Instalação da FachaForte Introdução Com o objetivo de prevenir o aparecimento de fissuras no revestimento de argamassa das fachadas, a Morlan desenvolveu a tela metálica eletrossoldada Fachaforte,

Leia mais

MANTA SOUND SOFT LAJE ZERO

MANTA SOUND SOFT LAJE ZERO MANTA SOUND SOFT LAJE ZERO EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO As Mantas Acústicas Sound Soft Laje Zero são entregues em bobinas com largura de 75cm, protegidas com filme strecht e cantoneiras de papelão nas bordas

Leia mais

DRYWALL. tetos e revestimentos) de edifícios de quaisquer tipos, consistindo de chapas aparafusadas em estruturas de perfis de aço galvanizado.

DRYWALL. tetos e revestimentos) de edifícios de quaisquer tipos, consistindo de chapas aparafusadas em estruturas de perfis de aço galvanizado. DRYWALL DRYWALL Drywall é uma tecnologia que substitui as vedações internas convencionais (paredes, tetos e revestimentos) de edifícios de quaisquer tipos, consistindo de chapas de gesso aparafusadas em

Leia mais

PAINEL DE VEDAÇÃO VERTICAL DE TUBOS DE PAPELÃO FICHA CATALOGRÁFICA NOVEMBRO/2014

PAINEL DE VEDAÇÃO VERTICAL DE TUBOS DE PAPELÃO FICHA CATALOGRÁFICA NOVEMBRO/2014 Tecnologias, Sistemas Construtivos e Tipologias para Habitações de Interesse Social PAINEL DE VEDAÇÃO VERTICAL DE TUBOS DE PAPELÃO FICHA CATALOGRÁFICA NOVEMBRO/2014 Tecnologias, Sistemas Construtivos e

Leia mais

COBERTURAS. Professoras: Natália e Verônica

COBERTURAS. Professoras: Natália e Verônica COBERTURAS Professoras: Natália e Verônica DEFINIÇÃO A cobertura de uma estrutura tem a múltipla função de proteger a construção contra agentes externos, definir os aspectos arquitetônicos da estrutura

Leia mais

Canteiro e Locação de obra. ICC. Introdução a Construção Civil Engª e Profª Bárbara Silvéria

Canteiro e Locação de obra. ICC. Introdução a Construção Civil Engª e Profª Bárbara Silvéria Canteiro e Locação de obra ICC. Introdução a Construção Civil Engª e Profª Bárbara Silvéria Canteiro de Obras Canteiro de obras (Definição segundo a NBR 12264) Conjunto de áreas destinadas à execução e

Leia mais

CARACTERÍSTICAS PROCESSOS DE APLICAÇÃO. o Durabilidade o Beleza o Cuidados especiais na aplicação o Alto peso

CARACTERÍSTICAS PROCESSOS DE APLICAÇÃO. o Durabilidade o Beleza o Cuidados especiais na aplicação o Alto peso REVESTIMENTO VERTICAL DE PEDRA NATURAL Fonte: Revista Téchne no.10 1 o Durabilidade o Beleza o Cuidados especiais na aplicação o Alto peso CARACTERÍSTICAS PROCESSOS DE APLICAÇÃO o Sistema ADERENTE: Assentamento

Leia mais

Yep. Inferior 60 com 1 Porta Basculante Pistão - 57cm. Partes do Produto

Yep. Inferior 60 com 1 Porta Basculante Pistão - 57cm. Partes do Produto Yep Partes do Produto Inferior 60 com Porta Basculante Pistão - 57cm Tampo Vendido Separadamente - Lateral Direita/Esquerda (x) - Base (x) Porta Vendida Separadamente Pés Vendidos Separadamente 3- Traseiro

Leia mais

1.4. Sistemas estruturais em madeira

1.4. Sistemas estruturais em madeira 1.4. Sistemas estruturais em madeira 1.4.1. Análise estrutural Estuda as estruturas se preocupando basicamente com a determinação dos esforços e das deformações a que elas estão submetidas quando solicitadas

Leia mais

TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I AULA 02

TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I AULA 02 TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I AULA 02 UNIDADE 04 [2018/2] PROFESSORA: MOEMA CASTRO DISCIPLINA: TECON I IFBA FEIRA DE SANTANA MATERIAL DE APOIO BORGES, ALBERTO DE CAMPOS. PRÁTICAS DAS PEQUENAS CONSTRUÇÕES,

Leia mais

STEEL FRAME. O que é STELL FRAME?

STEEL FRAME. O que é STELL FRAME? STEEL FRAME Quando o assunto é qualidade e praticidade o mercado da construção civil exige constante aprimoramento de tecnologia pensando nisso a Loja do Revestimento com parceria com a Kofar traz um sistema

Leia mais

Isolamento Térmico com Grés Cerâmico Manual de Instalação

Isolamento Térmico com Grés Cerâmico Manual de Instalação Isolamento Térmico com Grés Cerâmico Manual de Instalação www.candigres.com :: candigres@candigres.com Índice Pág. 1.0 Cálculo do Material necessário 4 2.0 Preparação do suporte 4 2.1 Condições Gerais

Leia mais

Quem é forte em aço é também em Dry Wall.

Quem é forte em aço é também em Dry Wall. Quem é forte em aço é também em Dry Wall. CONSTRUÇÃO SECA DISTRIBUIDOR DAS MARCAS: CONSTRUÇÃO SECA: O QUE É E QUAIS OS SEUS BENEFÍCIOS A construção seca é um tipo de construção muito comum na Europa e

Leia mais

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL 1

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL 1 Universidade Federal de Alagoas Campus do Sertão Eixo de Tecnologia TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL 1 Aula 3 Fundações Prof. Alexandre Nascimento de Lima Delmiro Gouveia, agosto de 2017. Introdução Escolha

Leia mais

Forros Removíveis. Procedimentos de montagem FORROS

Forros Removíveis. Procedimentos de montagem FORROS Forros Removíveis Procedimentos de montagem FORROS FERRAMENTAS PARA EXECUÇÃO Nível a laser / mangueira de nível Parafusadeira Tesoura para metal Furadeira Serrote Lápis Trena metálica Escada Linha de marcar

Leia mais

Soluções para Alvenaria

Soluções para Alvenaria Aços Longos Soluções para Alvenaria BelgoFix Tela BelgoRevest Murfor Produtos ARCE1109-0210_SOL_ALVENARIA.indd 1 20/01/14 15:00 BelgoFix BelgoFix : marca registrada da Belgo Bekaert Arames Telas Soldadas

Leia mais

Sistemas de Paredes. Parede Shaft Simples

Sistemas de Paredes. Parede Shaft Simples CATÁLOGO TÉCNICO 4 Parede Shaft Simples Parede composta por duas linhas de perfis guias e montantes em aço galvanizado interligadas por faixas de chapas de gesso, com uma camada de chapa de gesso em cada

Leia mais

EMENTA INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO. Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Construção Civil III

EMENTA INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO. Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Construção Civil III SETOR DE TECNOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL TC 038 - ESTRUTURAS DE MADEIRA WOOD FRAME Prof.ª: MSc.: Heloisa Fuganti Campos 2 Introdução Histórico Componentes Projeto

Leia mais

ÍNDICE SEÇÃO TÍTULO PÁGINA

ÍNDICE SEÇÃO TÍTULO PÁGINA ÍNDICE SEÇÃO TÍTULO PÁGINA 1. OBJETIVO 1 2. CAMPO DE APLICAÇÃO 1. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 1 4. CONDIÇÕES GERAIS 1 5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 2 5.1 Caixas em Policarbonato 2 5.2 Barra Chata para

Leia mais

CADEIRA POSTURAL REGULÁVEL MANUAL DE CONFECÇÃO

CADEIRA POSTURAL REGULÁVEL MANUAL DE CONFECÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE MECÂNICA TECNOLOGIA ASSISTIVA (http://www.damec.ct.utfpr.edu.br/assistiva/) CADEIRA POSTURAL REGULÁVEL MANUAL DE CONFECÇÃO PROJETO ELABORADO

Leia mais

PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO

PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO Ferramentas utilizadas PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO Furadeira Parafusadeira Serrote Estilete Escada Linha de marcar Nível a laser / mangueira de nível Trena metálica Lápis de carpinteiro Martelo Tesoura para

Leia mais

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS VANTAGENS UTILIZAÇÃO/APLICAÇÃO

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS VANTAGENS UTILIZAÇÃO/APLICAÇÃO ISOLAMENTOS A Lã de Rocha é um produto de excelência ao nível do isolamento térmico e acústico, promovendo dessa forma a eficiência energética e o conforto das habitações, ao mesmo tempo que permite cumprir

Leia mais

Procedimentos e normas para execução de alvenarias

Procedimentos e normas para execução de alvenarias Procedimentos e normas para execução de alvenarias Introdução Um bom projeto é indispensável para a execução de uma obra de qualidade, mas não adianta apenas ter em mãos um bom projeto: é preciso assegurar

Leia mais

Caixa de passagem e ligação

Caixa de passagem e ligação Caixa de passagem e ligação A prova de tempo e jatos potentes d água Características Construtivas Caixa de passagem e ligação fabricada em liga de alumínio fundido copper free de alta resistência mecânica

Leia mais

BANCADA MULTIUSO Modelo HD (Heavy Duty)

BANCADA MULTIUSO Modelo HD (Heavy Duty) BANCADA MULTIUSO Modelo HD (Heavy Duty) Parabéns pela sua escolha de uma bancada da oodorking by M Bimbatti. Com cuidados apropriados, poderá ser usada por gerações. A seguir recomendações para assegurar

Leia mais

SISTEMAS FACHADAS VENTILADAS

SISTEMAS FACHADAS VENTILADAS SISTEMAS FACHADAS VENTILADAS Fachadas Ventiladas Os 5 principais benefícios para as obras: Inovação e eficiência. Sistema construtivo que cria uma segunda pele para a edificação, protegendo dos fenômenos

Leia mais

Manual de Montagem. Seja num ambiente interno ou externo, uma vez escolhido o local adequado, (verifique vigas e vigotes no telhado e nunca

Manual de Montagem. Seja num ambiente interno ou externo, uma vez escolhido o local adequado, (verifique vigas e vigotes no telhado e nunca ~ R Manual de Montagem FOGÃO CAIPIRA c o m f o r n o CONSELHOS ANTES DA MONTAGEM: Seja num ambiente interno ou externo, uma vez escolhido o local adequado, (verifique vigas e vigotes no telhado e nunca

Leia mais

DECK WPC UNIKA. A união perfeita do plástico com a madeira.

DECK WPC UNIKA. A união perfeita do plástico com a madeira. DECK WPC UNIKA A união perfeita do plástico com a madeira. Apresentação Apresentamos um novo conceito de Mercado para a Distribuição e Venda Direta de Produtos e Serviços para o Setor da Construção Civil;

Leia mais

O Sistema de Cobertura Metálica Roll-on

O Sistema de Cobertura Metálica Roll-on O Sistema de Cobertura Metálica Roll-on Histórico -Roll-on é o exclusivo sistema de cobertura metálica criado e desenvolvido pela Marko e utilizado desde 1979 para variados tipos de edificações e vãos.

Leia mais

PESQUISA DE MATERIAIS DE ACABAMENTO FORROS E TETOS. Aquiles Fernandes Pinho

PESQUISA DE MATERIAIS DE ACABAMENTO FORROS E TETOS. Aquiles Fernandes Pinho PESQUISA DE MATERIAIS DE ACABAMENTO FORROS E TETOS Aquiles Fernandes Pinho 1 TETOS: FABRICANTE: PRODUTO: TIPO DE USO: Knauf D112 Unidirecional Revestimento do Forro DESCRIÇÃO: Utiliza uma estrutura metálica

Leia mais

TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS AULA 05

TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS AULA 05 TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS AULA 05 Elaboração: Roberta Fontenelly Engenheira Civil 2017 Sumário 1 INSTALAÇÕES DE ÁGUAS PLUVIAIS... 3 1.1 Objetivos de Projeto... 3 1.1 Elementos

Leia mais

Sistemas de Paredes. Parede Acústica

Sistemas de Paredes. Parede Acústica CATÁLOGO TÉCNICO 04 Parede Acústica Parede composta por duas linhas de perfis cantoneiras e montantes em aço galvanizados independentes,com duas camadas de chapa de gesso sobrepostas em cada face e uma

Leia mais