BOLETIM NA AMAT POA. 09 de setembro de 2016 Nº 31. Fique bem informado sobre tudo o que acontece na Na amat

Transcrição

1 BOLETIM NA AMAT POA 09 de setembro de 2016 Nº 31 Fique bem informado sobre tudo o que acontece na Na amat

2 O CENTENÁRIO DA MORTE DE SHOLEM ALEICHEM SHOLEM ALEICHEM, variante em ídiche da expressão que, em hebraico, significa "A PAZ ESTEJA CONVOSCO", é o pseudônimo de Solomon Rabinovitch, considerado "o pai da literatura ídiche moderna" e um dos seus mais importantes representantes. Ele nasceu em 1859, numa família chassídica (uma das correntes ortodoxas), em Pereyaslav (atual Ucrânia). Aos 13 anos, perdeu a mãe, e seu pai, que casou novamente e havia sido um comerciante bem sucedido, foi mal de negócios. Sholem, portanto, cresceu em condições materiais limitadas. O pai, no entanto, apesar de pertencer a uma família chassídica, tinha uma mente mais aberta, sugerindo que seu filho lesse textos literários clássicos e variados. Em 1876, após graduar-se numa escola da sua cidade natal, foi preceptor, durante 3 anos, de Olga Loev, filha de um rico fazendeiro, com a qual viria a se casar, contra a vontade do sogro. Tiveram 6 filhos. Em 1905, em meio aos constantes "pogroms" (massacres) da região, ele se mudou para Nova York. A sua família ficou na Suíça, mas, na impossibilidade de sustentar 2 casas, Sholem voltou para a Suíça. Em 1914, vão definitivamente para Nova York, mais precisamente, no Lower East Side, bairro dos imigrantes judeus pobres. No início da sua carreira literária, Sholem Aleichem escrevia em russo e em hebraico, mas, a partir de 1883, ele escreveu 40 obras em ídiche, já que esse era o idioma praticado pelos judeus do leste e do centro europeus. Seus escritos, que possuem uma veia humorística notável, foram traduzidos para muitíssimas línguas. Com seus próprios recursos, ele ajudou a promover outros escritores da língua ídiche. O famoso musical da Broadway Fiddler on the Roof (1964) foi transformado no filme Um Violinista no Telhado (1971), que fez o maior sucesso, ganhando 4 Oscars, 2 Globos de Ouro e mais 2 prêmios (Reino Unido e Itália). Essa peça foi adaptada a partir dos contos de Sholem Aleichem, principalmente, da obra "Tevie, o Leiteiro", e continua atraindo o público devido à beleza do espetáculo, que mostra como era a vida dos judeus pobres nos "shtetels" (aldeias) da velha Rússia. Sholem Aleichem faleceu em 1916, em Nova York, e a sua morte consternou toda a população nova-iorquina, que se postou aos milhares, desde o Bronx até o sul da ilha de Manhattan, para acompanhar o cortejo fúnebre.

3 CALENDÁRIO DE ATIVIDADES DE SETEMBRO Evento Dia Horário Local Reunião de Turismo 12/09 10h Central Reunião do Cultural 12/09 14h30min às Central 16h00min Reunião da Central 13 e 27/09 15h 5º andar da FIRS Festa de Aniversário da Na amat POA II concerto de Músicas Judaicas Coral Zemer Reunião com as Presidentes de Grupos Passeio para Santa Cruz do Sul 13/09 16h30min Central 15/09 19h30min Auditório da FIRS 21/09 12h às 13h30min 29/09 7h30min às 18h Central Saída do ônibus da frente da FIRS ACONTECEU NA NA AMAT POA DOAÇÃO AO INSTITUTO CULTURAL JUDAICO MARC CHAGALL A Na amat Pioneiras POA, em fins de agosto, doou para o Instituto Cultural Judaico Marc Chagall muitos livros de temática judaica e um acervo iconográfico constituído de fotos de judeus ao longo da história, que fez parte de uma exposição sugerida pela chaverá Zelda Oliven z l e organizada, no espaço do Marc Chagall, pelo Departamento Cultural da Na amat (na época, sob a coordenação da chaverá Raquel Melamed). O objetivo da doação foi contribuir para a preservação da memória da coletividade judaica na Alemanha pré-segunda guerra e permitir sua consulta a todos os frequentadores. Fabiane Pinheiro, pesquisadora, foi a representante do Museu. Fabiane Pinheiro, Sônia Unikowsky Teruchkin

4 O NOVO LIVRO DE OURO DA NA AMAT POA Visando reativar o Livro de Ouro, foi formado um novo grupo: Andrea Russowsky (Hamsa), Ana Cristina Queiroz Botelho (Hamsa) e Joceli Kupper Terner (Iachad), contando com a assessoria de Noemia Nestrovski (Hatikva). Foram então feitos novos Livros de Ouro de couro, com o nosso logotipo, apresentados na reunião de 01 de setembro, quando estavam presentes a presidente e a vice-presidente da Na amat Pioneiras POA. Desejamos a este grupo muito sucesso! Sônia Unikowsky Teruchkin, Suzete Suslik Zylbersztejn, Andrea Russowsky e Jocely Kupper Terner PRÓXIMOS EVENTOS CORAL ZEMER

5 DEPARTAMENTO DE TURISMO NA AMAT SHOPPING BOMBONS PARA ROSH HASHANÁ A caixa contém 24 bombons, com 400 g. e pode ser adquirida por R$ 60,00.

6 Em uma recente cerimônia na Knesset realizada para homenagear os serviços de urgência médica, os socorristas e o pessoal de resgate médico de Israel, um abraço incomum provocou estrondosos aplausos. TOALHAS DE MESA COM MOTIVOS JUDAICOS EXECUTIVO NACIONAL Prezadas chaverot, Segue artigo do site israel21c.org em 1º de setembro de Shabat Shalom! SOCORRISTAS DE ISRAEL FORMAM UM CALEIDOSCÓPIO DE CULTURAS Abigail Klein Leichman Arab and Jewish ZAKA volunteers in the Negev prepare to rescue victims together. Photo: courtesy

7 Yehudah Glick, um membro do parlamento que há dois anos sobreviveu ao ataque de um árabe, subiu espontaneamente ao pódio para abraçar Kabalah Muawhiya, um árabe israelense voluntário dos serviços médicos de urgência da organização de voluntários United Hatzalah de Israel. A United Hatzalah não é apenas um serviço de socorro urgente e resgate médico. Esta organização está unindo pessoas dos diferentes estratos da sociedade e de diferentes religiões, é uma união de pessoas e de corações, disse Muawhiya. Member of Knesset Yehudah Glick hugging Kabahah Muawhiya, an Arab-Israeli first-responder. Photo by Aharon Crown/United Hatzalah Muitas pessoas ficam surpresas quando ficam sabendo que cidadãos árabes são voluntários e trabalham para as organizações de urgência de Israel, tais como Magen David Adom (MDA), ZAKA e United Hatzalah. Para os socorristas é natural que representantes de todos os grupos da população de Israel colaborem para salvar vidas. Eu estou aqui para tratar pessoas feridas e não importa se são judias ou árabes. Isso me dá um sentimento de satisfação, declarou Khaled Rishek, voluntário médico da United Hatzalah. Rishek e Muawhiya fazem parte do grupo de cerca de 300 voluntários muçulmanos, drusos e cristãos da United Hatzalah. São doutores e paramédicos entre um total de três mil pessoas que correm para atender aos chamados nos seus próprios bairros. From left, ultra-orthodox, secular Jewish and Arab volunteers from United Hatzalah working together. Photo: courtesy Após dez anos na United Hatzalah, Rishek é amigo de muitos voluntários árabes em Jerusalém. Ele mora em uma rua que tem árabes de um lado e judeus do outro, ao longo da antiga fronteira entre a Jordânia e Israel. Ele é funcionário da YMCA (Associação Cristã de Moços) há muito tempo num local que também é de coexistência. Khaled é um dos nossos mais ativos voluntários, declarou o fundador da United Hatzalah, Eli Beer, que compartilhou em 2013 um prêmio da paz no valor de 10 mil dólares com seu coordenador árabe, Murad Alyan. Nossos voluntários árabes salvam a vida dos seus vizinhos quando estes sofrem ataques cardíacos ou acidentes de carro. Eles sentem-se confortáveis com o que fazem e consideram-se privilegiados. Quando eles usam a nossa jaqueta, eles são heróis, e as pessoas os procuram em busca de ajuda, disse Beer.

8 No outono passado, durante um período de ataques terroristas, uma equipe da MDA, formada pelos judeus ultraortodoxos Yisrael Arbus e Hagar Bar-Tov, junto com Fadi Dikdik, de Shuafat, um bairro árabe de Jerusalém, declararam ao jornal Yediot Aharonot: Nós somos como irmãos. Dikdik é responsável por toda a área leste de Jerusalém para o MDA e fala árabe, hebraico, inglês, ídiche e russo. Ele está há 12 anos na MDA e recruta adolescentes de Shuafat para frequentarem o curso de primeiros socorros da MDA. Em agosto de 2015, o paramédico sênior da MDA, Ziad Dawiyat, um árabe israelense, atendeu uma mulher em trabalho de parto em Jerusalém a mesma mulher cujo filho fatalmente ferido ele tinha levado para o hospital no outubro passado, após um ataque terrorista. Magen David Adom senior paramedic Ziad Dawiyat. Photo courtesy of MDA A ZAKA, que recolhe fragmentos humanos após acidentes e crimes violentos e organiza missões de procura e resgate tanto em Israel como no exterior, treina voluntários beduínos, muçulmanos e drusos para atuarem em suas próprias comunidades. Tenho fé e orgulho por saber que eles dependem de mim. Afinal somos todos gente judeus, muçulmanos e cristãos e devemos ser cuidados da mesma maneira, declarou o sheik Jaffal Abu Sabat, líder de uma unidade da ZAKA no Negev. Yossi Fraenkel, vice-comandante da ZAKA para a grande Jerusalém e oficial de operações da Unidade Internacional de Resgate, assim como voluntário paramédico da MDA, voluntário da polícia de Israel e ex-capelão da polícia da cidade de Nova York, diz que é uma honra fazer parte de uma organização tão diversificada. Nós não vemos cor nem raça, nós vemos seres humanos. Nós estamos aqui para todos, não importa quem, não importa onde. ZAKA s joint disaster preparedness training with the GLSHD. Photo by Joel Balinko Em abril passado a ZAKA realizou um curso de três dias de treinamento e preparação para desastres, na região do Mar Morto, para voluntários israelenses e palestinos, sob o patrocínio do Ministério da Cooperação Regional, em parceria com a organização voluntária palestina Green Land Society for Health Development (Sociedade Terra Verde para o Desenvolvimento da Saúde GLSHD). Os desastres naturais não diferenciam as pessoas, eles afetam a todos, portanto, nós também, como residentes desta região, devemos nos unir para podermos ajudar uns aos outros, sem considerar religião ou nacionalidade, declarou o diretor da GLSHD, Dr. Akram Amro. Tradução: Adelina Naiditch

9 OUTRAS ENTIDADES FUNDAÇÃO KADIMA