ANÁLISE COMPARATIVA DO INSTITUTO DO TOMBAMENTO PRESENTE NAS LEIS ESTADUAIS DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE COMPARATIVA DO INSTITUTO DO TOMBAMENTO PRESENTE NAS LEIS ESTADUAIS DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL"

Transcrição

1 ANÁLISE COMPARATIVA DO INSTITUTO DO TOMBAMENTO PRESENTE NAS LEIS ESTADUAIS DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL COMPARATIVE ANALYSIS OF THE INSTITUTE OF TIPPING IN THIS STATE LAWS OF THE NORTHEAST OF BRAZIL Francisco Humberto Cunha Filho 1 José Olímpio Ferreira Neto 2 Resumo: O presente estudo é uma análise comparativa das legislações estaduais da Região Nordeste do Brasil que trazem em seu bojo o instituto do Tombamento. O citado instituto tem previsão legal no artigo 216 da Carta Magma e sua regulamentação anterior a esta através do Decreto-Lei Nº 25/37. Este trabalho se orienta, sobretudo, pelo jurista estudioso dos Direitos Culturais CUNHA FILHO (2000). Ao iniciar essa pesquisa, teve-se o intuito de estudar a legislação pertinente aos nove estados da citada Região em busca de compreender suas respectivas peculiaridades e similitudes. Ao término desse artigo pode-se constatar que as estruturas normativas ora analisadas se encontram em consonância com a legislação federal pertinente. Palavras-chave: Tombamento. Patrimônio Cultural. Legislação Estadual. Nordeste do Brasil. Abstract: This study is a comparative analysis of state laws in the Northeast region of Brazil that bring in its body the Institute of Tipping. The institute has cited legal provision in Article 216 of the Charter Magma and its regulations before this Decree-Law No. 25/37. This work is guided mainly by a lawyer researcher CUNHA FILHO (2000), a specialist in Cultural Rights. When starting this research, the aim was to study the relevant legislation to the nine states of that region in search of understanding their peculiarities and similarities. At the end of this article can be seen that the normative structures, analyzed here, are in accordance with federal law on the subject. Keyswords: Tipping. Cultural Heritage. State Legislation. Northeast of Brazil. Introdução Maria Sylvia Zanella di Pietro (2005) aponta em sua obra que é notável a preocupação do constituinte, através da CF/88, com a tutela do patrimônio cultural brasileiro. Optou-se como objeto de estudo nesse trabalho o instituto do Tombamento. Segundo a citada jurista O Tombamento é forma de intervenção do Estado na propriedade privada, que tem por objetivo a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional [ ] (Di Pietro, 2005, p. 133). Este último, segundo o artigo 1º do Decreto-Lei Nº 25, de 30 de novembro de 1937, se constitui como o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico 1 Doutor em Direito. Professor do Curso de Direito da Universidade de Fortaleza. Coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisa em Direitos Culturais da Universidade de Fortaleza. humberto.3000@hotmail.com 2 Acadêmico do Curso de Direito da Universidade de Fortaleza. Bacharel em Filosofia. Licenciado em Biologia e Especialista em Educação. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Direitos Culturais da Universidade de Fortaleza. jolimpioneto@hotmail.com

2 O referido instituto está presente na legislação brasileira através do Decreto-Lei Nº 25/37, além de ser citado no rol dos institutos que protegem a cultura através do artigo 216 da Constituição Federal de O Professor Doutor Humberto Cunha, em sua obra, Direitos Culturais como Direitos Fundamentais no Ordenamento Jurídico Brasileiro (2000), indica a previsão de mecanismos que possibilitam a efetiva proteção do patrimônio cultural, os mesmos estão elencados no citado artigo constitucional, são eles: inventários, registros, vigilância, tombamento, desapropriação, punição contra ameaças e danos. O jurista concentra, no trabalho citado, maior atenção no tombamento, por considerar que ao longo da história jurídica é o instituto mais sedimentado. Ao iniciar essa pesquisa teve-se o intuito de estudar a legislação pertinente aos nove estados da Região Nordeste, a saber, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Os correspondentes instrumentos jurídicos não foram fáceis de ser encontrados, mesmo nos dias atuais em que a Internet figura como uma ferramenta de relevância para os mais variados temas e como veículo de comunicação que informa o cidadão. O interesse por essa pesquisa ocorreu por orientação do Professor Doutor Humberto Cunha que propôs tal tarefa orientando o trabalho através de um roteiro de estudo. O mesmo iniciou no ano de 2011 e ocorreu paulatinamente com sua orientação e co-autoria. Acredita-se na relevância desse trabalho, pois as análises das estruturas normativas estaduais ainda é um assunto pouco explorado, mas de fundamental importância para a proteção dos bens culturais de natureza material a nível local. Essa pesquisa utiliza como fonte a legislação que trata do tombamento presente nos nove Estados da Região Nordeste além das pesquisas anteriores de CUNHA FILHO (2000). Entre os pontos a serem abordados elenca-se a estrutura normativa, a definição do instituto do Tombamento os fundamentos para tombar, os livros de tombo, a estrutura orgânica, a participação popular, os tipos de tombamento, os procedimentos, as consequências, o tombamento especial e o Destombamento. Estrutura Normativa Segundo Maria Sylvia Zanella di Pietro (2005, p. 132), a Carta Magna brasileira em seu [...] artigo 23, inciso III, [...] inclui entre as funções de competência comum da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, a proteção dos documentos, obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos. E o artigo 24, inciso VII, conferiu à União, aos Estados e ao Distrito Federal competência concorrente para legislar sobre proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico, o que significa que a União limitar-se-á a estabelecer normas gerais, exercendo os Estados a competência suplementar [...]. A União tem a competência de editar normas sobre o tombamento e outras formas de proteção do patrimônio cultural. Já os Estados podem ter essa prerrogativa temporariamente, no caso de omissão legislativa da União. Os Estados têm, em regra, a competência suplementar, enquanto os Municípios apenas podem complementar a legislação existente nas outras esferas no intuito de tornar operativa a proteção do patrimônio cultural conforme a sua estrutura administrativa (CUNHA FILHO, 2000). Como foi supramencionado o instituto do Tombamento está presente na legislação brasileira, em âmbito federal, através do Decreto-Lei Nº 25/37, além de ser citado no rol dos institutos que protegem a cultura através do artigo 216 da Constituição Federal de Verifica-se a existência de legislação referente ao Tombamento em todos os Estados da Região Nordeste. Utilizou-se como ferramenta de pesquisa a Internet, meio que democratiza a

3 informação e facilita a pesquisa, mas para surpresa dos pesquisadores a tarefa não foi tão fácil. Geralmente com uma ou duas palavras pode-se encontrar o que se quer na rede mundial através dos sites buscadores, porém alguns dos instrumentos jurídicos não estavam à disposição do cidadão através desse veículo democrático. Felizmente, depois de ardorosa pesquisa todas as estruturas normativas cogitadas foram coletadas para análise proposta. Abaixo um quadro que expõe as mesmas: Legislação sobre o instituto do Tombamento Lei Federal Decreto-Lei Nº 25/1937 Organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional. Alagoas Lei Nº 4.741/ 1985 Dispõe sobre o tombamento de bens para integração no patrimônio histórico artístico e natural do estado de alagoas e dá providências correlatas. Bahia Lei Nº 8.895/03 Institui normas de proteção e estímulo à preservação do patrimônio cultural do Estado da Bahia, cria a Comissão de Espaços Preservados e dá outras providências. Ceará Lei Nº /2004 Dispõe sobre a proteção ao patrimônio histórico e artístico do Ceará. Maranhão Lei Nº 5.082/1990 Dispõe sobre a proteção do patrimônio cultural do Estado do Maranhão e dá outras providências. Paraíba Decreto Nº 7.819/ 1978 Dispõe sobre o Cadastramento e Tombamento dos bens culturais, artísticos e históricos no Estado da Paraíba e da outras Pernambuco Legislação Estadual Lei Nº 7970/1979 & Decreto Nº 6239/1980 providências. Institui o Tombamento de bens pelo Estado & Regulamenta a Lei nº 7.970, de 18 de setembro de 1979, que institui o Tombamento de bens pelo Estado, e dá outras providências. Piauí Lei Nº 4.515/1992 Dispõe sobre a proteção do Patrimônio Cultural do Estado do Piauí e dá outras providências. Rio Grande do Norte Lei Nº 4.775/1978 Dispõe sobre a proteção do patrimônio histórico e artístico do Estado e dá outras providências. Sergipe Lei Nº 2.069/1976 Dispõe sobre o Patrimônio Histórico e Artístico de Sergipe e dá outras providências. Quadro Nº 1. Como se pode perceber a Lei Estadual mais antiga é a do Estado de Sergipe que data do ano de 1976, enquanto a estrutura normativa mais recente foi publicada em 2004 e pertence ao Estado do Ceará. Dentro do universo pesquisado, ao todo são oito leis e dois decretos, onde a estrutura normativa paraibana é representada Decreto nº 7.819/ 1978 e a legislação

4 pernambucana se utiliza de lei e decreto que regula a mesma. O Decreto-Lei Nº 25/37 ainda é da Época Getulista já se contam mais de sete décadas de existência. Em nível estadual a legislação mais antiga tem um pouco mais de três décadas, o que ainda é um espaço de tempo considerável entre as mesmas. É importante salientar que as legislações dos Estados de Alagoas, Paraíba e Pernambuco trazem em sua ementa o termo tombamento explicitamente, nota-se ainda que algumas não tratam apenas do instituto do tombamento, albergam também o instituto do registro, instrumento esse utilizado para a proteção dos bens culturais de natureza imaterial, o estado da Bahia é um exemplo do que foi supramencionado. Abaixo se segue um quadro com a estrutura sistemática de cada legislação estadual: Alagoas Lei Nº 4.741/ 1985 Título I Do Patrimônio Histórico, Artístico e Natural de Alagoas Capítulo I Dos Bens (art. 1º 3º) Capítulo II Do Tombamento (art. 4º 14) Seção Única Da Inscrição e Registro de Bens Tombados (Art. 15 e 16) Capítulo III Do Destombamento (art. 17 e 18) Capítulo IV Dos Efeitos do Tombamento (Art ) Capítulo V Disposições Gerais (Art ) Legislação sobre o instituto do Tombamento Lei Federal Decreto-Lei Nº 25/1937 Capítulo I Do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Art. 1º 3º) Capítulo II Do Tombamento (Art. 4º 10) Capítulo III Dos Efeitos do Tombamento (Art ) Capítulo IV Do Direito de Preferência (Art. 22) Capítulo V Disposições Gerais (Art ) Bahia Ceará Lei Nº 8.895/03 Capítulo I Da Parte Geral (Art. 1º 8º) Capítulo II Do Tombamento (Art. 9º 17) Capítulo III Do Inventário para Preservação (Art. 18) Seção I Dos Bens Imóveis e Conjuntos (Art ) Seção II Dos Bens Móveis e Coleções (Art ) Capítulo IV Do Espaço Preservado (Art ) Capítulo V Do Registro Especial do Patrimônio Imaterial (Art ) Capítulo V Dos Sítios Arqueológicos (Art. 42 e 43) Capítulo VI Das Disposições Finais (Art ) Lei Nº /2004 Capítulo I Do Patrimônio Histórico e Artístico Estadual (Art. 1º e 2º) Capítulo II Do Tombamento (Art. 3º 8º) Capítulo III Dos Livros de Tombo (Art. 9º) Capítulo IV Disposições Gerais (Art ) Maranhão Lei Nº 5.082/1990 Capítulo I Das Disposições Preliminares (Art. 1º 3º) Capítulo II Do Tombamento e seu Processo (Art. 4º 20) Capítulo III Dos Efeitos do Paraíba Decreto Nº 7.819/ 1978 Capítulo I Do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Art. 1º) Capítulo II Do Cadastramento (Art. 2º - 7º) Pernambuco Decreto Nº 6239/ Capítulo I Do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Art. 2º) Capítulo II Do Sistema Estadual de Tombamento (Art. 3º) 3 Regulamenta a Lei nº 7.970, de 18 de setembro de 1979, que institui o Tombamento de bens pelo Estado, e dá outras providências. A citada lei não traz divisões em capítulos.

5 Tombamento (Art. 21) Capítulo IV Do Direito de Preferência (Art ) Capítulo V Do Cancelamento do Tombamento (Art. 31) Capítulo VI Da Declaração de Relevante Interesse Cultural (Art ) Capítulo VII Das Disposições Finais (Art ) Piauí Lei Nº 4.515/1992 Capítulo I Disposições Preliminares (Art. 1º 3º) Capítulo II Do tombamento e seu Processo (Art. 4º 17) Capítulo III Dos Efeitos do Tombamento (Art ) Capítulo IV Do Cancelamento do Tombamento (Art. 28) Capítulo V Da Declaração de Relevante Interesse Cultural (Art ) Capítulo VI Das Disposições Finais (Art ) Quadro Nº 2. Capítulo III Do Tombamento (Art. 8º 34) Capítulo IV Das Disposições Finais (Art ) Rio Grande do Norte Lei Nº 4.775/1978 Total de 13 artigos sem divisão por capítulos. Capítulo III Do Processo de Tombamento (Art. 4º 14) Capítulo IV Da Resolução de Tombamento (Art. 15 e 16) Capítulo V Da Inscrição do Tombamento (Art ) Capítulo VI Disposições Gerais (Art ) Sergipe Lei Nº 2.069/1976 Capítulo I Do Patrimônio Histórico e Artístico (Art. 1º 3º) Capítulo II Do Tombamento (Art. 4º 16) Capítulo III Dos Livros de Tombo (Art. 17) Capítulo IV Disposições Gerais (Art ) É bastante notável que o Decreto-Lei Nº 25/37 realmente se plasma como modelo para o desenho das legislações estaduais. As mesmas tomam estrutura bem semelhante à legislação federal. O capítulo intitulado Do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional se repete, com adaptação do adjetivo Nacional, na legislação de cinco estados, assim como o capítulo intitulado Do Tombamento. O capítulo Dos Efeitos do Tombamento é incluído na legislação de três Estados e o capítulo Do Direito de Preferência não aparece em nenhuma, apesar do tema não ser excluído do corpo das referidas estruturas. Também é relevante perceber profunda semelhança entre a estrutura normativa do Piauí e do Maranhão, sendo esta mais antiga, ou seja, de 1990, pode-se imaginar que aquela seria uma cópia, pois mantém quase os mesmos capítulos e redação quase idêntica. As legislações dos Estados da Paraíba e Sergipe também guardam muita semelhança, porém não tão gritante a supracitada. Definindo patrimônio cultural, o instituto do tombamento e seus fundamentos Como já foi supramencionado o Tombamento é um instituto de proteção do patrimônio cultural que está presente na legislação brasileira através do Decreto-Lei Nº 25/37, além de ser citado no rol dos institutos que protegem a cultura através do artigo 216 da Constituição Federal de Segundo a renomada jurista, Maria Sylvia Zanella di Pietro (2005, p. 133), o instrumento de proteção em tela é uma [...] forma de intervenção do Estado na propriedade privada, que tem por objetivo a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional [ ]. Nas mesmas veredas Cunha Filho (2000, p. 109) define que o Tombamento é uma forma de intervenção estatal na propriedade que tem por fito exclusivo a proteção do patrimônio cultural. O conceito desse instituto de proteção não se encontra expresso de forma clara nas referidas legislações estaduais, mas é fácil perceber as citadas definições implicitamente nos textos legais em análise.

6 O artigo 9º da lei baiana diz que o referido instrumento legal será aplicado ao bem cultural móvel ou imóvel por seu caráter singular. Na estrutura normativa do Maranhão 4 e do Piauí 5, está exposta em ambas, através do artigo 4º, uma redação quase idêntica 6. Em relação aos bens móveis, é uma forma de proteção que limita o uso, gozo ou disposição com o fito de conservação e permanência dos mesmos. Podendo ser total ou parcial, isolado ou em conjunto. Percebe-se na redação do citado artigo que o legislador não faz menção aos bens imóveis. Nas duas legislações acima citadas, quando fazem referência aos bens imóveis, já indicam as suas limitações. O que se percebe logo na abertura das estruturas legais em análise é a definição do que pode ser tombado, ou seja, de Patrimônio Histórico e Artístico. A norma parâmetro, o Decreto- Lei Nº 25/37 diz em seu artigo 1º que o patrimônio histórico e artístico nacional é constituído do [...] conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico. Aponta ainda no 1º que só serão considerados dessa forma depois de inscritos nos Livros do Tombo, analisados mais à frente. Inclui também nesse rol os [...] monumentos naturais, bem como os sítios e paisagens que importe conservar e proteger pela feição notável com que tenham sido dotados pela natureza ou agenciados pela indústria humana conforme o 2º do citado artigo. Com artigo 1º de seu texto legal 7 quase idêntico a estrutura normativa do estado da Paraíba, o estado de Alagoas diz também que os bens de interesse cultural e com suscetível proteção e vigilância do Poder Público estadual são [...] todos aqueles que, móveis ou imóveis, atuais ou futuros, existentes no território alagoano, por seu valor histórico, artístico, arqueológico, etnográfico, paisagístico, 4 Maranhão, Lei Nº 5.082/90 Art. 4º - O tombamento de bens móveis é a forma de proteção que, limitando uso, gozo ou disposição, visa à sua preservação e permanência. Parágrafo Único O tombamento poderá ser total ou parcial, bem como de bem isolado ou de conjunto. [...] Art. 6º - No tombamento de bens imóveis será determinada, no seu entorno, área de proteção, que garanta visibilidade, ambiência e interação. 5 Piauí, Lei Nº 4.515/92 Art. 4º - O tombamento de bens móveis é a forma de proteção que, limitando uso, gozo ou disposição, visa à sua preservação e permanência. Parágrafo Único O tombamento poderá ser total ou parcial, de bem isolado ou de conjunto de bens. [...] Art. 6º - No tombamento de bens imóveis, será determinada, no seu entorno, área de proteção, que garanta visibilidade, ambiência e integração. 6 Acima foram feitos alguns grifos para que fosse percebida a semelhança entre ambas as legislações. Percebe-se que a legislação maranhense é mais antiga, portanto, a legislação piauiense seria cópia daquela. Foram realizadas pequenas alterações como a colocação de vírgula e mudança na ordem dos termos, provavelmente no intuito de tornar mais clara a redação que já é inteligível, porém incompleta. No final do artigo sexto a legislação mais jovem altera o termo interação por integração. 7 Paraíba, Lei Nº 7.819/78. Art. 1º - Ficam sob a proteção e vigilância do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba, órgão desconcentrado da Secreta ria da Educação e Cultura, os bens m6veis e imóveis, atuais e futuros, existentes nos limites de seu território, cuja apresentação seja de interesse público, a saber: I Construções e obras de arte de notável qualidade estética ou particularmente representativas de determinada época ou estilo. II Edifícios, monumentos, documentos e objetos intimamente vinculados a fatos memoráveis da História local ou a pessoa de excepcional notoriedade. III Monumentos naturais, sítios e paisagens, inclusive os agenciados pela indústria humana, que possuam especial atrativo ou sirvam de ''habitar" a espécimes interessantes da flora e da fauna locais. IV Bibliotecas e arquivos de acentuado valor cultural. V Ruas, logradouros, praças, largos, tudo enfim que possa caracterizar o ambiente histórico-arquitetônico, de quaisquer cidades do Estado.

7 folclórico ou bibliográfico, mereçam ser preservados de destruição ou de utilização inadequada, entre os quais se incluem. I As construções e objetos de arte de notável qualidade estética ou particularmente representativos de determinada época ou estilo. II Os edifícios, monumentos e objetos intimamente ligados a fato histórico memorável ou a pessoa de excepcional notoriedade. III Os monumentos naturais, sítios e paisagens, inclusive os agenciados pelo trabalho humano, que possuam especial atrativo ou sirvam de habitat a espécimes interessantes da flora e da fauna locais. IV As bibliotecas e arquivos de acentuado valor cultural. V Os sítios arqueológicos. VI Os conjuntos urbanos, cidades, vilas e povoados formados com edificações típicas ou representativos de excepcional arquitetura, ou, ainda, ligados a fatos históricos. Parágrafo Único. Os bens a que se referem este artigo integrarão o Patrimônio Histórico, Artístico e Natural do Estado de Alagoas depois de decretado seu tombamento, mediante o processo de que tratam os Arts. 4º a 14 desta Lei, e efetuada sua inscrição no Livro de Tombo próprio. É importante ressaltar ainda, que seja muito provável, a inspiração dos legisladores de ambos estados supracitados em estrutura normativa mais antiga, a saber, a Lei Nº 2.069/76 do estado de Sergipe 8. Apresenta os três estados no artigo 1º de suas respectivas legislações uma redação muito semelhante. Esta última coadunando com o Decreto 25/37, ou seja, também adota a mesma postura em seu artigo 2º dizendo que o bem será considerado Patrimônio Histórico e Artístico de Sergipe [...] depois de decretado o seu tombamento por ato do chefe do poder Executivo Estadual e efetuado sua inscrição no livro de Tombo. No parágrafo único diz que o decreto de tombamento será precedido da estudos e indicações da secretaria da Educação e cultura, ouvido o conselho Estadual de cultura. O Estado da Bahia no artigo 1º, parágrafo único sintetiza em poucas linhas a definição de patrimônio cultural, in litteris, O patrimônio cultural, para fins de preservação, é constituído pelos bens culturais cuja proteção seja de interesse público, pelo seu reconhecimento social no conjunto das tradições passadas e contemporâneas do Estado. A estrutura normativa cearense em seu artigo 2º traz um elenco de bens que constituem o patrimônio histórico e artístico do Ceará, são eles, [...] os bens móveis e imóveis, as obras de arte, as bibliotecas, os documentos públicos, os conjuntos urbanísticos, os monumentos naturais, as jazidas arqueológicas, as paisagens e locais cuja preservação seja do interesse público, quer por sua vinculação a fatos históricos memoráveis, quer por seu excepcional valor artístico, etnográfico, folclórico ou turístico [...]. Assim como o artigo 1º, 1º do Decreto-Lei Nº 25/37, a legislação alencarina traz em seu artigo 2º, 1º texto que coaduna com a legislação federal, ou seja, os bens acima elencados 8 Sergipe, Lei Nº 2.069/76. Art.1º - Ficam sob a proteção e vigilância do Poder Público Estadual, por intermédio da Secretaria da educação e cultura, os bens moveis e imóveis atuais ou futuros existentes nos limites de seu território, cuja preservação seja de interesse publico, desde que se enquadrem em um dos seguintes incisos: I. Construções e obras de arte de notável qualidade estética ou particularmente representativa de determinada época ou estilo; II. Edifício, monumentos, documentos e objetos intimamente vinculados a fato memorável da Historia local ou a pessoa de excepcional notoriedade. III. Monumentos naturais, sítios e paisagens, inclusive os agenciados pela industria humana, que possuam especial atrativo ou sirvam de habitat a espécimes interessantes da flora e da fauna local; IV. Bibliotecas e arquivos de acentuado valor cultural; V. Sítios arqueológicos.

8 somente passarão a integrar o patrimônio histórico e artístico depois de inscritos nos Livros de Tombo do Departamento do Patrimônio Cultural. Em verdade, nota-se a inspiração do legislador cearense no texto legal da Era Vargas. O Maranhão através da Lei Nº 5.082/90 em seu artigo 1º engloba os bens de natureza material e imaterial como patrimônio cultural do estado do Maranhão, tomados individualmente ou em conjunto e que sejam portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade maranhense. No artigo 2º indica a que se destina essa lei, afirma que a mesma [...] dispõe sobre o tombamento e seu entorno e sobre a declaração de relevante interesse cultural, como formas de proteção a bens móveis e imóveis, públicos ou privados, e manifestações culturais, existentes no território do Estado do Maranhão, visando integrá-los ao seu patrimônio cultural. Pode-se daí tirar a definição do instituto em análise, como sendo o tombamento, para o referido Estado, uma forma de proteção de bens móveis e imóveis, públicos ou privados existentes no território do Estado do Maranhão. O Piauí, mais uma vez, segue seu vizinho geográfico para redação dos artigos, reza o artigo 1º da Lei Nº 4.515/92 que O Patrimônio Cultural do Estado do Piauí é constituído pelos bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da comunidade piauiense e que, por qualquer forma de proteção, prevista em Lei, venham a ser reconhecidos como valor cultural, visando à sua preservação. O estado de Pernambuco, por sua vez, mostra-se mais conciso quanto à definição e indica no artigo 2º do Decreto Nº 6239/80 que regulamenta a Lei Nº 7.070/79 que o Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco é constituído pelo [...] conjunto de bens móveis ou imóveis, públicos ou particulares, existentes em seu território e que, por seu notável valor arqueológico, artístico, bibliográfico, etnográfico, folclórico, histórico ou paisagístico, devem ficar sob a proteção do Poder Público [...]. Indica ainda no parágrafo único que referidos bens só serão considerados parte [...] integrante do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco, após inscritos, separada ou agrupadamente, [...] nos livros de tombo correspondentes. Citado parágrafo também coaduna com o disposto no artigo 1º, 1º do Decreto-Lei Nº 25/37. O estado do Rio Grande do Norte diz de forma sucinta no artigo 1º da Lei Nº que o Patrimônio Histórico e Artístico do Estado se constitui dos [...] bens situados em seu território que, por seu valor histórico, arqueológico, científico e cultural ou artístico, mereçam a proteção especial de poder público [...]. Pelo que foi exposto acima, observa-se que o conteúdo do artigo 1º, 1º do Decreto-Lei Nº 25/37, é reiterado explicitamente na legislação de Alagoas, Ceará, Pernambuco, ou seja, somente será considerado como Patrimônio Histórico e Artístico o bem que estiver inscrito no respectivo Livro do Tombo. Porém, é importante salientar que para efeitos de proteção o tombamento provisório equivale ao tombamento definitivo conforme o artigo 13 do Decreto- Lei Nº 25/37. A legislação federal também elenca em seu artigo 3º os bens excluídos dessa proteção, exposto abaixo, ipsis litteris: 1) que pertençam às representações diplomáticas ou consulares acreditadas no país; 2) que adornem quaisquer veículos pertencentes a empresas estrangeiras, que façam carreira no país; 3) que se incluam entre os bens referidos no art. 10 da introdução ao Código Civil, e que continuam sujeitas à lei pessoal do proprietário; 4) que pertençam a casas de comércio de objetos históricos ou artísticos; 5) que sejam trazidas para exposições comemorativas, educativas ou comerciais;

9 6) que sejam importadas por empresas estrangeiras expressamente para adorno dos respectivos estabelecimentos. Na mesma linha, as legislações estaduais de Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí e Sergipe redigem o texto jurídico sobre o tema. Elencam um rol dos bens excluídos desse instituto de proteção do patrimônio cultural. Em linhas gerais são bens de origem estrangeira e que são pertencentes aos seus respectivos Estados. É uma atitude de respeito à soberania nacional de cada país. Alagoas Lei Nº 4.741/ 1985 Artigo 3º Ceará Lei Nº /2004 Artigo 2º, 2º Maranhão Lei Nº 5.082/1990 Artigo 3º Bens excluídos do processo de Tombamento I Os bens pertencentes a representações diplomáticas e consulares. II Os bens pertencentes a casas de comércio de objetos histórico ou artísticos. III Os bens trazidos ao Estado de Alagoas para exposições comemorativas, educativas ou comercias. IV Os bens importados por empresas estrangeiras para servirem de adorno ou para outra utilização em seus estabelecimentos sediados ou com filial no Estado. Excluem-se do tombamento referido no parágrafo anterior os bens que: a) pertençam as representações consulares estrangeiras; b) sejam trazidos ao Estado através de exposições temporárias de qualquer natureza (Art. 4º, 8º, parte final desta Lei); c) Sejam enviados para fora do Estado com o objetivo de restauração, casos em que o envio somente se processará mediante termo em que o proprietário se obrigue a fazê-lo voltar dentro do prazo máximo de um ano, sob pena de multa correspondente a 5(cinco) vezes o valor do bem. I pertencentes às representações consulares acreditadas no Estado; II que sejam trazidos para exposições comemorativas, comerciais ou educativas. Paraíba Decreto Nº 7.819/ 1978 Artigo 5º, Parágrafo Único. Piauí Lei Nº 4.515/1992 Artigo 3º Sergipe Lei Nº 2.069/1976 Artigo 3º Quadro Nº 3. I Imóveis ou móveis pertencentes as representações diplomáticas; II Trazidos ao Estado da Paraíba para exposições come morativas, educativas e comerciais. III Pertencentes às casas comerciais de antiguidades ou de objetos históricos ou artístico. IV Importados por empresas estrangeiras, para servirem de adornos aos seus estabelecimentos sedes ou com filiais no Estado da Paraíba; V Enviados para fora do Estado, com o objetivo de restauração, caso em que a remessa somente se processará mediante termo em que o proprietário se obrigue a fazê-lo voltar, dentro do prazo máximo de um (1) ano, sob pena de multa correspondente a cinco (5) vezes o valor do bem. I pertencentes às representações consulares acreditados no Estado; II trazidos para exposições comemorativas comerciais ou educativas. I Pertencentes às representações diplomáticas ou consulares; II Trazidos ao Estado de Sergipe para exposições comemorativas, educativas ou comerciais. III Pertencentes a casas de comercio de antiguidades ou de objetos histórico ou artísticos; IV Importados por empresas estrangeiras, para servirem de adorno aos estabelecimentos sediados ou com filial no Estado de Sergipe; V Enviados para fora do estado com o objetivo de restauração, caso em que o envio somente se processará mediante termo em que o proprietário se obrigue a fazê-lo voltar dentro do prazo Maximo de 1 (um) ano, sob pena de multa correspondente a 5 (cinco) vezes o valor do bem.

10 Os Estados da Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte não trazem, nos textos normativos em estudo, redação sobre os bens de origem estrangeira excluídos. Em suma, pode-se dizer baseado nos textos legais e nas palavras dos estudiosos do Direito que o Tombamento é um instrumento de proteção do patrimônio cultural com previsão legal no Decreto-Lei Nº 25/37 e na Constituição Federal do Brasil de 1988 em seu artigo 216. Trata-se de um instituto de proteção aplicado ao bem cultural móvel ou imóvel devido ao seu caráter singular limitando seu uso, gozo e disposição no intuito de conservar sua existência pelas gerações. Esse bem deve ter referência para identidade do povo brasileiro, está em seu território e pertencer aos entes da federação, pessoas físicas ou jurídicas excluindo as entidades estrangeiras. Os livros de tombo Segundo Guimarães (2005, p. 530) o Tombamento é uma Declaração feita pelo Poder Público quanto ao valor histórico, artístico, paisagístico, turístico, cultural ou científico, de coisas ou locais que, por isso, precisam ser preservados de acordo com inscrição em livro próprio. Consta no 1º do artigo 1º do Decreto-Lei Nº 25/37 que os bens Culturais [...] só serão considerados parte integrante do patrimônio histórico o artístico nacional, depois de inscritos separada ou agrupadamente num dos quatro Livros do Tombo, de que trata o art. 4º desta lei. No citado artigo estão elencados quatro Livros de Tombo, nos quais serão inscritas as obras a que se refere o artigo mencionado, a saber: Livro do Tombo Arqueológico, Etnológico e Paisagístico; Livro de Tombo Histórico; Livro do Tombo das Belas Artes; e por fim, Livro do Tombo das Artes Aplicadas. Dentre as legislações do Nordeste brasileiro, a do Maranhão e do Piauí não especifica os livros de tombo fazendo apenas referência. As demais elencam os livros em artigos específicos. A legislação baiana elenca através do artigo 5º os Livros de Tombo, de Inventário e de Registro, ao todo são oito livros. O artigo 8º da Lei Estadual paraibana tem um teor bem semelhante ao Decreto-Lei Nº 25/37 acrescentando apenas mais um livro, o de Tombo dos Imóveis. O Ceará limitou-se a apresentação de três livros. O Estado de Alagoas e Sergipe com quatro livros cada e Pernambuco apresenta cinco. Para uma melhor observação das peculiaridades atinentes a cada ente, apresenta-se, logo abaixo, um quadro com o rol dos Livros de Tombo: Lei Federal Decreto-Lei Nº 25/1937 Artigo 4º Alagoas Lei Nº 4.741/ 1985 Artigo 15 Bahia Lei Nº 8.895/2003 Artigo 5º Os Livros do Tombo 1) no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico, as coisas pertencentes às categorias de arte arqueológica, etnográfica, ameríndia e popular, e bem assim as mencionadas no 2º do citado art. 1º. 2) no Livro do Tombo Histórico, as coisas de interesse histórico e as obras de arte histórica; 3) no Livro do Tombo das Belas Artes, as coisas de arte erudita, nacional ou estrangeira; 4) no Livro do Tombo das Artes Aplicadas, as obras que se incluírem na categoria das artes aplicadas, nacionais ou estrangeiras. I Livro de Tombo dos Bens Móveis, de valor Arqueológico, Etnográfico, Histórico, Artístico, Bibliográfico ou Folclórico. II Livro de Tombo de Edifícios e Monumentos Isolados. III Livros de Tombo de Conjuntos Urbanos e Sítios Históricos. IV Livro de Tombo de Cidades, Vilas e Povoados. I - Livro do Tombamento dos Bens Imóveis; II - Livro do Tombamento dos Bens Móveis; III - Livro do Inventário para a Preservação dos Bens Imóveis e Conjuntos;

11 Ceará Lei Nº /2004 Artigo 9º Maranhão Lei Nº 5.082/1990 Paraíba Decreto Nº 7.819/ 1978 Artigo 8º Pernambuco Estadual Lei Nº 7970/1979 Artigo 6º Decreto Nº 6.239/1980 Artigo 17 Piauí Lei Nº 4.515/1992 Rio Grande do Norte Lei Nº 4.775/1978 Artigo 5º Sergipe Lei Nº 2.069/1976 Artigo 17 Quadro Nº 4. IV - Livro do Inventário para a Preservação dos Bens Móveis e Coleções; V - Livro dos Espaços Preservados; VI - Livro do Registro Especial dos Saberes e Modos de Fazer; VII - Livro do Registro Especial dos Eventos e Celebrações; VIII - Livro do Registro Especial das Expressões Lúdicas e Artísticas; IX - Livro do Registro Especial dos Espaços destinados a Práticas Culturais Coletivas. a) Livro de Tombo Histórico e Etnográfico, destinado ao registro das coisas de interesse da Historia e da etnografia: b) Livro de Tombo Artístico, destinado ao tombo das coisas de interesse das artes eruditas e folclóricas; c) Livro de Tombo Paisagístico, destinado ao tombo dos monumentos naturais, paisagens e locais existentes no Estado, de singular beleza ou de interesse turístico. Não foram elencados na estrutura normativa em análise. a) No Livro de Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico, coisas pertencentes as categorias de arte arqueológica, etnográfica, ameríndia e popular, bem assim, os monumentos naturais; b) No Livro de Tombo Histórico, as coisas de interesse histórico e obras de arte histórica; c) No Livro de Tombo das Artes Aplicadas, as obras que se incluírem na categoria das artes aplicada nacionais e estrangeiras; d) No Livro de Tombo das Belas Artes, as coisas da arte erudita estadual, nacional ou estrangeira; e e) No Livro de Tombo dos Imóveis, as coisas de interesse histórico, arquitetônico e urbano. I Livro de Tombo dos Bens Móveis de valor arqueológico, etnográfico, histórico, artístico ou folclórico; II Livro de Tombo de Edifícios e Monumentos Isolados; III Livro de Tombo de Conjuntos Urbanos e Sítios Históricos; IV Livro de Tombo de Monumentos, Sítios e Paisagens Naturais; V Livro de Tombo de Cidades, Vilas e Povoados. Não foram elencados na estrutura normativa em análise. I Livro do Tombo Histórico, para coisas de interesse da História, da Etnografia e da Arqueologia; II Livro de Tombo Artístico, para as obras de interesse da Arte e da Literatura; III Livro de Tombo Paisagístico, para monumentos naturais, sítios e paisagens de singular beleza ou de interesse turístico. I. Livro de Tombo Histórico e Etnográfico, destinado ao registro dos bens de interesse da Historia e da Etnografia; II. Livro de Tombo Artístico, destinado a inscrição dos bens de interesse das Artes, eruditas e folclóricas; III. Livro de Tombo Paisagístico, destinado ao registro de monumentos naturais, paisagens e locais de singular beleza ou de interesse turístico, existentes no Estado; IV. Livro de Tombo Arqueológico, destinado ao registro dos bens de valor arqueológico. Conforme o descrito acima, apenas os estados do Maranhão e Piauí, de redação muito próxima, não trouxeram na estrutura normativa em análise o elenco dos Livros de Tombo, todos os demais Estados os apresentam no corpo de suas respectivas legislações. Pensa-se que os Livros de Tombo dos dois Estados citados no início do parágrafo possam vir elencados em decreto específico, porém na tentativa de localizá-los na Internet não se obteve êxito.

12 A estrutura orgânica O Decreto-Lei Nº 25/37 expõe no interior do seu texto a estrutura orgânica que compõe o sistema responsável pelo tombamento. No decorrer da leitura do referido instrumento legal se descobre os órgãos ou entidades que compõe esse sistema. A Lei cearense Nº /2004 diz em seu artigo 2º que para ser considerado patrimônio histórico e artístico do Ceará devem ser [...] assim considerados pelo Departamento do Patrimônio Cultural da Secretaria da Cultura, ouvido o Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural COEPA e decretado o tombamento por ato do Chefe do Poder Executivo, na forma do estabelecido no Capítulo II desta Lei. O artigo 2º da Lei potiguar Nº 4.775/ 78 diz que a proteção dos bens culturais por esse instituto compete: I A Secretaria de Cultura e Educação, como órgão central de direção, coordenação e controle das atividades relacionadas com a constituição, a guarda, a defesa e a conservação do patrimônio histórico e artístico do Estado e, bem assim, com a desapropriação e o tombamento dos bens que devem integrá-lo; II Ao Conselho Estadual de Cultura, como órgão de consulta; III À Fundação José Augusto, como entidade executora, com atribuições definidas em Regulamento [...] O Decreto Pernambucano Nº 6.239/80 dedica um capítulo, com único artigo, ao Sistema Estadual de Tombamento que se transcreve na íntegra, logo abaixo: CAPITULO II DO SISTEMA ESTADUAL DE TOMBAMENTO Art. 3º - A defesa e a preservação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco compete ao Sistema Tombamento, composto dos seguintes órgãos: I a Secretaria de Educação, como órgão gestor do processo de Tombamento; II o Conselho Estadual de Cultura, como órgão executor; III a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco, como órgão técnico. Parágrafo Único Mediante delegação, ou através de convênios, contratos, acordos e ajustes, as Secretarias de Estado, as Prefeituras Municipais e outros órgãos ou entidades, públicas ou privadas, poderão intervir no Tombamento e colaborar na proteção dos bens tombados. As demais legislações trazem suas respectivas estruturas orgânicas de maneira dispersa no texto legislativo. As mesmas anunciam aos poucos de acordo com a descrição dos procedimentos de tombamento do bem. Abaixo há a exposição de um quadro para melhor visualização dos órgãos e entidades responsáveis pelo instituto de proteção ora estudado em cada Estado da Região do Nordeste brasileiro. Estrutura orgânica dos Sistemas de Tombamento dos Estados Nordestinos Lei Federal Decreto-Lei Nº 25/1937 Alagoas Lei Nº 4.741/ 1985 Bahia Lei Nº 8.895/2003 Chefe do Poder Executivo (Presidente da República); Ministro da Cultura; Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN); Conselho Consultivo do IPHAN. Chefe do Poder Executivo (Governador do Estado); Secretaria de Cultura; Diretoria de Preservação da Memória PRÓ-MEMÓRIA; Conselho Estadual de Cultura. Chefe do Poder Executivo (Governador do Estado); Conselho Estadual de Cultura CEC; Câmara do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Natural

13 Ceará Lei Nº /2004 Maranhão Lei Nº 5.082/1990 Paraíba Decreto Nº 7.819/ 1978 Pernambuco Estadual Decreto Nº 6.239/1980 Piauí Lei Nº 4.515/1992 Rio Grande do Norte Lei Nº 4.775/1978 Sergipe Lei Nº 2.069/1976 Quadro Nº 5. CPHAAN; Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural IPAC; Secretaria da Cultura e Turismo. Chefe do Poder Executivo (Governador do Estado); Secretaria de Cultura (SECULT); Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural (COEPA); Departamento de Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura (DPC). Chefe do Poder Executivo (Governador do Estado); Secretaria de Cultura; Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Paisagístico da Secretaria da Cultura; Conselho Estadual de Cultura. Chefe do Poder Executivo (Governador do Estado); Secretaria da Educação e Cultura; Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (IPHAEP); Coordenação de Tombamento, Restauração e Conservação. Chefe do Poder Executivo (Governador do Estado); Secretaria de Educação; Conselho Estadual de Cultura; Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco. Chefe do Poder Executivo (Governador do Estado); Fundação Cultural do Piauí; Conselho Estadual de Cultura; Departamento do Patrimônio Histórico, Artístico e Natural da Fundação Cultural do Piauí. Chefe do Poder Executivo (Governador do Estado); Secretaria de Cultura e Educação; Conselho Estadual de Cultura; Fundação José Augusto. Chefe do Poder Executivo (Governador do Estado); Assembleia Legislativa Estadual; Secretaria de Educação e Cultura; Conselho Estadual de Cultura; Instituto do Patrimônio Cultural (INSPAC). Com o quadro supra se pode ter uma visão geral dos sistemas. Observam-se alguns pontos em comum com o Decreto-Lei Nº 25/37 e entre os entes. Salienta-se aí, a participação do Chefe do Poder Executivo em todas as estruturas normativas elencadas. Outro ponto importante é a criação de órgãos específicos que cuidam dos assuntos relacionados à cultura. Participação popular Em um Estado democrático de direito a garantia da participação popular é de extrema importância na concretização dos Direitos Culturais 9. Participar de maneira opinativa e deliberativa numa democracia é um direito fundamental 10 juridicamente sagrado do cidadão. A participação popular vem expressa claramente em algumas estruturas normativas dos Estados do Nordeste brasileiro. O artigo 4º da Lei Estadual de Alagoas diz, in verbis, 9 Os direitos culturais são aqueles direitos atinentes às artes, à transmissão de conhecimento e à memória coletiva, havendo em todos esses uma relação entre o passado, o presente e o futuro (CUNHA FILHO, 2011, p. 121). 10 Segundo Cunha Filho (2011, p. 121) Para os jusnaturalista, fundamentais são os direitos humanos, sendo estes compreendidos como prerrogativas que nascem com a pessoa e existem independentemente de estarem fixados em um documento escrito [...] em outro giro, continua o autor dizendo que [...] os adeptos do positivismo [...] defendem ser direitos fundamentais apenas os que estão expressos, fixados em documentos escritos, no âmbito de cada país.

14 Qualquer interessado poderá propor o tombamento de bem móvel ou imóvel, de propriedade pública ou particular, para integração no Patrimônio Histórico, Artístico e Natural do Estado e conseqüente sujeição aos efeitos previstos nesta Lei (sic). Dessa forma qualquer cidadão pode propor essa proteção jurídica para um bem que se enquadre nos fundamentos legais. A legislação maranhense e piauiense expõe com bastante clareza que o pedido de tombamento poderá ser realizado por qualquer cidadão. Com uma redação quase idêntica indicam o seguinte: Maranhão Lei Nº 5.082/1990 Piauí Lei Nº 4.515/1992 Art. 7º - O pedido de tombamento poderá ser feito Art. 7º - O pedido de tombamento poderá ser feito por qualquer cidadão ou pelo Governo do Estado, por qualquer cidadão, pelo Governo do estado ou cabendo o Departamento de Patrimônio Histórico, órgão que o represente, na área, cabendo ao Artístico e Paisagístico da Secretaria da Cultura Departamento do Patrimônio Histórico, Artístico e receber o pedido, apreciando-o, abrir o respectivo Natural da Fundação Cultural do Piauí receber o processo. pedido e, apreciando-o, abrir o respectivo processo. Quadro Nº 6. Na legislação do Maranhão, artigo 2º, 3º e na do Piauí artigo 2º, 2º é exposto, in litteris, que Cabe á comunidade participar na preservação do patrimônio cultural, zelando pela sua proteção e conservação. Observam-se, pelo presente exposto, duas palavras, a saber, cidadão e comunidade que remetem diretamente ao termo participação popular. A estrutura normativa pernambucana no capítulo intitulado Do Processo de Tombamento abre com a seguinte redação, Inicia-se o processo de Tombamento por decisão ex-officio do Conselho Estadual de Cultura pela maioria de seus membros, ou por despacho do Secretário de Educação, em proposta a ele dirigida por qualquer pessoa. Mais uma vez assegura-se ao cidadão a sua participação para proposição do processo do instituto em estudo. Não se percebe claramente, nas demais legislações, essa participação popular, não vindo expresso nas mesmas, termos como comunidade, cidadão ou participação popular. Os tipos de tombamento e seus respectivos procedimentos O Decreto-Lei Nº 25/37 recebeu alteração através da Lei Nº 6.292/75 que indica os tipos de tombamento. É um conjunto de atos administrativos onde o objetivo é inscrever o bem cultural em um livro de tombo desfrutando assim de proteção jurídica. Os tipos são os seguintes: (1) de ofício; (2) voluntário, que pode ser subdividido em (a) voluntário a pedido e (b) voluntário por aquiescência ; e (3) compulsório, compreendendo a divisão em (a) compulsório ficto e (b) compulsório contencioso. Quanto à estabilidade, o tombamento é classificado em (1) provisório e (2) definitivo (CUNHA FILHO, 2008, p. 6). Cunha Filho (2008) os simplifica de forma mnemônica, no fito de fugir de longas explicações, no seguinte quadro: Procedimentos que levam ao Tombamento ESPÉCIE DE OFÍCIO VOLUNTÁRIO COMPULSÓRIO CARACTERÍSTICAS Proprietário do bem Poder público (art. 5º) Pessoas físicas ou jurídicas de direito privado Pessoas físicas ou jurídicas de direito privado Atitude do proprietário do bem Mero cumprimento da lei: Solicita que o bem seja tombado ou anui com a proposta de tombamento (art. 7º) Omite-se ou recusa-se a anuir com a proposta de tombamento (art. 8º)

15 aquiescência passiva Procedimento 1) O IPHAN notifica a entidade a que pertence o bem; 2) Remete o processo ao Conselho de Tombamentos, que emite parecer ; 3) O Ministro da Cultura homologa ou não referido parecer ; 4) Em caso de homologação, o bem é tombado. 1ª hipótese (A pedido) 1) O proprietário requer ao IPHAN o tombamento do bem; 2) o IPHAN verifica se o bem preenche os requisitos legais para o tombamento; 3) Remete o processo ao Conselho de Tombamentos, que emite parecer ; 4) O Ministro da Cultura homologa ou não referido parecer ; 5) Em caso de homologação, o bem é tombado. Quadro Nº 7. Fonte: Cunha Filho (2008, p. 6) 2ª hipótese (Por aquiescência) 1) O IPHAN notifica o proprietário; 2) no prazo legal (15 d), o proprietário, por escrito, concorda com o tombamento; 3) Remete-se o processo ao Conselho de Tombamentos, que emite parecer ; 4) O Ministro da Cultura homologa ou não referido parecer ; 5) Em caso de homologação, o bem é tombado. 1ª hipótese (Ficto) 1) O IPHAN notifica o proprietário; 2) no prazo legal (15 d), o proprietário nada responde; 3) Remete o processo ao Conselho de Tombamentos, que emite parecer ; 4) O Ministro da Cultura homologa ou não referido parecer ; 5) Em caso de homologação, o bem é tombado. 2ª hipótese (Contencioso) 1) O IPHAN notifica o proprietário; 2) no prazo legal (15 d), o proprietário, por escrito contesta; 3) a impugnação é apreciada pelo Conselho de Tombamentos; 4) a decisão do Conselho resulta em arquivamento do processo ou tombamento do bem; 5) a decisão do conselho é apreciada pelo Ministro da Cultura, que a homologa ou não. 5) Em caso de homologação, o bem é tombado. O citado Professor indica ainda que em relação ao tombamento de ofício, [...] alguns doutrinadores entendem-no abolido pela Lei nº 6.292/75, vez que todas as modalidades, após a edição da referida norma, devem ser submetidas ao crivo do Conselho de Tombamento, com subseqüente apreciação do Ministro de Estado responsável pelos negócios da cultura. Os textos legais em estudo apresentam a mesma tendência e trazem no seu rol apenas dois dos citados tipos de tombamento, a saber, voluntário e compulsório. A Terra da Luz, através de sua Lei Nº /2004, indica no artigo 3º que O tombamento de bens de propriedade de pessoa natural ou jurídica de direito privado far-se-á voluntária ou compulsoriamente. O legislador descreve nos parágrafos do citado artigo como se dará cada uma dessas espécies que serão descritos no quadro a seguir, juntamente com os respectivos envolvidos: Tipos de Tombamento na legislação estadual do Ceará Tombamento voluntário Tombamento compulsório Tombamento voluntário, por iniciativa do proprietário Tombamento compulsório, em caso de revelia do proprietário Pessoa natural, jurídica ou Município Pessoa natural, jurídica ou Município

16 Tombamento voluntário, de iniciativa externa e com a concordância do proprietário Pessoa natural, jurídica ou Município Tombamento compulsório, em caso de contestação do proprietário Pessoa natural, jurídica ou Município Quadro Nº 8. O Decreto paraibano Nº 7.819/1978 também cita as duas espécies em seu artigo 10 dizendo que O tombamento da coisa pertencente à pessoa natural ou a pessoa jurídica de direito privado se fará voluntária ou compulsoriamente. Nos artigos 11 seguintes, descreve como será realizado o procedimento. Na mesma vereda, a legislação mais antiga, a Lei Nº 2.069/76 do estado de Sergipe diz no artigo 6º que O tombamento de bens de propriedade de pessoa natural ou jurídica de direito privado será voluntário ou compulsório. A Lei de Alagoas, da Bahia, de Pernambuco, do Maranhão, do Piauí e do Rio Grande do Norte, não fazem referência quanto às espécies de tombamento. No entanto, os textos legais do Maranhão e Piauí trazem capítulo específico intitulado Do Tombamento e seu Processo conforme exposto no quadro Nº 2, enquanto a legislação pernambucana vem com o título Do Processo de Tombamento Paraíba, Decreto Nº 7.819/78: Art Proceder-se-á ao tombamento voluntário, sempre que o proprietário pedir, e a coisa se revestir dos requisitos necessários, devendo o proprietário aderir, por escrito, à notificação que se lhe fizer para a inscrição da coisa em qualquer Livro de Tombo. Art Proceder-se-á ao tombamento compulsório quando o proprietário se recusar a anuir à inscrição da coisa. Art O tombamento compulsório se fará no seguinte processo: a) O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba notificará o proprietário para anuir ao tombamento dentro do prazo de 15 (quinze) dias, a contar do recebimento da notificação, ou para, se quiser, impugnar dentro do mesmo prazo, oferecendo as suas razões; e b) No caso de não haver impugnação dentro do prazo assinado, é fatal à Diretoria do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba proferir decisão a respeito, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias a contar do seu recebimento, não cabendo recurso dessa decisão, de acordo com o Art. 40, deste Decreto. 12 Art. 4º - Inicia-se o processo de Tombamento por decisão ex-officio do Conselho Estadual de Cultura pela maioria de seus membros, ou por despacho do Secretario de Educação, em proposta a ele dirigida por qualquer pessoa. Art. 5º - As propostas de Tombamento deverão ser formuladas e fundamentadas por escrito, delas constando, obrigatoriamente: I descrição e exata caracterização do bem respectivo; II endereço do bem, se imóvel, ou do local onde se encontra, se móvel; III delimitação da área objeto da proposta, quando conjunto urbano, sítio ou paisagem natural; IV nome e endereço do proprietário do bem respectivo, salvo quando se tratar de conjunto urbano, cidade, vila ou povoado; V nome completo e endereço do proponente e menção de ser ou não proprietário do bem; [...] Art. 6º - O Secretário de Educação deverá pronunciar-se, [...] sobre as propostas que lhe forem encaminhadas na forma do artigo anterior. Parágrafo Único O indeferimento será comunicado ao proponente através de ofício. [...] Art. 8º - Deferida a proposta, será aberto o processo de Tombamento, pela Secretaria de Educação, que o encaminhará, de imediato, à Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco FUNDARPE, para exame técnico. Art. 9º - Iniciado o processo de Tombamento por decisão ex-oficio, o Conselho Estadual de Cultura remetê-loá, através da Secretaria de Educação, à FUNDARPE para exame técnico.

Patrimônio em questão

Patrimônio em questão Patrimônio em questão Nova lei? Não, não estou sabendo. Ou: Ah, sim, estou sabendo por alto. Foi assim que alguns dos especialistas consultados pelo Vida & Arte responderam quando o assunto era a nova

Leia mais

CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM LICITAÇÕES PÚBLICAS E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS CONSÓRCIOS PÚBLICOS

CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM LICITAÇÕES PÚBLICAS E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS CONSÓRCIOS PÚBLICOS CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM LICITAÇÕES PÚBLICAS E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS CONSÓRCIOS PÚBLICOS Constituição Federal: Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

Leia mais

I 02 (dois) representantes do Poder Público Municipal, sendo:

I 02 (dois) representantes do Poder Público Municipal, sendo: LEI MUNICIPAL Nº 1.022, DE 03 DE MAIO DE 2016. Dispõe sobre o Conselho Municipal da Cidade do Município de Tabaporã /MT e dá outras providências. Art. 1º O Conselho Municipal da Cidade de Tabaporã/MT é

Leia mais

A Nação é uma sociedade política e o autor do nosso livro-texto, em sua doutrina, dispõe que a Nação se compõe de dois elementos essenciais:

A Nação é uma sociedade política e o autor do nosso livro-texto, em sua doutrina, dispõe que a Nação se compõe de dois elementos essenciais: Resumo Aula-tema 02: Teoria Geral do Estado. A Teoria do Estado foi construída pela nossa história, é uma disciplina nova, embora já existissem resquícios desde a Antiguidade, mas faz pouco tempo que ela

Leia mais

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO NORMATIVA QUE INSTITUI A LISTA DE ESPÉCIES DA FLORA AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO NORMATIVA QUE INSTITUI A LISTA DE ESPÉCIES DA FLORA AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO NORMATIVA QUE INSTITUI A LISTA DE ESPÉCIES DA FLORA AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO Diretoria de Pesquisa e Proteção à Biodiversidade - IEF Diretoria de Apoio Técnico Normativo - SEMAD BREVE

Leia mais

Art. 1º Estabelecer orientações para a implementação no âmbito do Projeto Bolsa- Formação dos ciclos especiais de capacitação:

Art. 1º Estabelecer orientações para a implementação no âmbito do Projeto Bolsa- Formação dos ciclos especiais de capacitação: PORTARIA MJ Nº 183, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2010 Regulamenta os arts. 9º, 10 e 15 do Decreto nº 6.490, de 19 de junho de 2008, alterados pelo Decreto nº 7.081, de 26 de janeiro de 2010, e dá outras providências.

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA RESOLUÇÃO CFM Nº 1.975/2011 (Publicada no D.O.U. de 29 de julho de 2011, Seção I, p. 336-337) Revogada pela Resolução CFM nº 1979/2011 Fixa os valores das anuidades e taxas

Leia mais

PATRIMÔNIO. Antonio Castelnou

PATRIMÔNIO. Antonio Castelnou PATRIMÔNIO Antonio Castelnou CASTELNOU Introdução Uma das áreas de crescente interesse da arquitetura e urbanismo, no Brasil e no mundo, tem sido a PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO histórico, artístico e cultural.

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 07 / CONPRESP / 2016

RESOLUÇÃO Nº 07 / CONPRESP / 2016 RESOLUÇÃO Nº 07 / CONPRESP / 2016 O Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo - CONPRESP, no uso de suas atribuições legais, e conforme decisão

Leia mais

Concurso Natal Ecológico. Regulamento

Concurso Natal Ecológico. Regulamento Concurso Natal Ecológico Regulamento Dos Objetivos 1.1 O Concurso Natal Ecológico, realizado pelo Serviço Colatinense de Meio Ambiente e Saneamento Ambiental SANEAR, tem por objetivos: a) Sensibilizar

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE LEI N. 2.270, DE 31 DE MARÇO DE 2010 Institui vantagens e altera a Lei Complementar n. 84, de 28 de fevereiro de 2000, que trata do Plano de Carreira, Cargos e Remuneração para os servidores públicos da

Leia mais

R E S O L U Ç Ã O. Bragança Paulista, 30 de maio de 2016. Profa. Márcia Aparecida Antônio Presidente

R E S O L U Ç Ã O. Bragança Paulista, 30 de maio de 2016. Profa. Márcia Aparecida Antônio Presidente RESOLUÇÃO CONSEACC/BP 16/2016 APROVA O REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVIONADO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO, DO CAMPUS BRAGANÇA PAULISTA DA UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO USF. A Presidente do Conselho Acadêmico

Leia mais

LEI Nº 002/2006. O PREFEITO MUNICIPAL DE SANTIAGO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei Orgânica do Município, FAZ SABER,

LEI Nº 002/2006. O PREFEITO MUNICIPAL DE SANTIAGO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei Orgânica do Município, FAZ SABER, LEI Nº 002/2006 CRIA O FUNDO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO FUMDUR E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS O PREFEITO MUNICIPAL DE SANTIAGO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei Orgânica do Município,

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DE ALAGOAS. Faço saber que o Poder Legislativo Estadual decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

O GOVERNADOR DO ESTADO DE ALAGOAS. Faço saber que o Poder Legislativo Estadual decreta e eu sanciono a seguinte Lei: LEI N 6.340, DE 03 DE DEZEMBRO DE 2002. Dispõe sobre a Estrutura e as competências do Instituto do Meio Ambiente IMA. O GOVERNADOR DO ESTADO DE ALAGOAS. Faço saber que o Poder Legislativo Estadual decreta

Leia mais

INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO AO ACERVO CULTURAL

INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO AO ACERVO CULTURAL I INVENTÁRIO DE P PROTEÇÃO AO A ACERVO C CULTURAL O presente trabalho faz parte das atividades desenvolvidas pelo município de Ouro Preto/MG para registrar e proteger o seu patrimônio cultural, além de

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 70, DE 2015

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 70, DE 2015 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 70, DE 2015 Altera a redação dos arts. 32 e 36 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para inserir novas disciplinas obrigatórias

Leia mais

Oficineira Ludimilla Barbosa Formada em Direito pela Univ. Católica Dom Bosco (MS). Atua de forma autônoma em Bonito e em Campo Grande.

Oficineira Ludimilla Barbosa Formada em Direito pela Univ. Católica Dom Bosco (MS). Atua de forma autônoma em Bonito e em Campo Grande. OS TRÊS PODERES Oficineira Ludimilla Barbosa Formada em Direito pela Univ. Católica Dom Bosco (MS). Atua de forma autônoma em Bonito e em Campo Grande. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio

Leia mais

1.1.1 SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE

1.1.1 SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE BINETE DO SECRETÁRIO REPUBLICADA EM 04-06-09 SEÇÃO I PÁG. 44 RESOLUÇÃO SMA Nº 31, DE 19 DE MAIO DE 2009 Dispõe sobre os procedimentos para análise dos pedidos de supressão de vegetação nativa para parcelamento

Leia mais

EDITAL DE ELEIÇÃO E CONSTITUIÇÃO DOS CONSELHOS DE USUÁRIOS DA OI INSTRUÇÕES GERAIS

EDITAL DE ELEIÇÃO E CONSTITUIÇÃO DOS CONSELHOS DE USUÁRIOS DA OI INSTRUÇÕES GERAIS EDITAL DE ELEIÇÃO E CONSTITUIÇÃO DOS CONSELHOS DE USUÁRIOS DA OI São convocados os senhores usuários dos serviços das empresas Telemar Norte Leste S.A., Oi S.A. e Oi Móvel S.A. (em conjunto denominadas

Leia mais

O LIVRO DIDÁTICO DE GEOGRAFIA NO ENSINO FUNDAMENTAL: PROPOSTA DE CRITÉRIOS PARA ANÁLISE DO CONTEÚDO GEOGRAFIA FÍSICA DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

O LIVRO DIDÁTICO DE GEOGRAFIA NO ENSINO FUNDAMENTAL: PROPOSTA DE CRITÉRIOS PARA ANÁLISE DO CONTEÚDO GEOGRAFIA FÍSICA DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO O LIVRO DIDÁTICO DE GEOGRAFIA NO ENSINO FUNDAMENTAL: PROPOSTA DE CRITÉRIOS PARA ANÁLISE DO CONTEÚDO GEOGRAFIA FÍSICA DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO ALVES, Joselma Ferreira Universidade Estadual da Paraíba Joselmaferreira133@hotmail.com

Leia mais

HISTÓRIA E PATRIMÔNIO CULTURAL

HISTÓRIA E PATRIMÔNIO CULTURAL Ensino Fundamental 2 Nome N o 5 a série História Prof. Caco Data / / Estudo do Meio nº 1 HISTÓRIA E PATRIMÔNIO CULTURAL A sua família guarda algum objeto muito especial que já pertenceu a seus parentes

Leia mais

Dispõe sobre o Patrimônio Cultural, cria o Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e o Fundo de Patrimônio.

Dispõe sobre o Patrimônio Cultural, cria o Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e o Fundo de Patrimônio. LEI Nº 6.114, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2006. Objeto LEI Nº 6.114, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2006. Dispõe sobre o Patrimônio Cultural, cria o Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e o Fundo de Patrimônio. Conteúdo

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS DEPUTADO FEDERAL MARCO TEBALDI COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 1.

CÂMARA DOS DEPUTADOS DEPUTADO FEDERAL MARCO TEBALDI COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 1. COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 1.119, DE 2015 Dispõe sobre a regulamentação da profissão de arqueólogo e dá outras providências. Autor: SENADO FEDERAL Relator: Deputado

Leia mais

[Digite aqui] GUIA PARA OS CMDCAS A RESPEITO DA RESOLUÇÃO 164/2014

[Digite aqui] GUIA PARA OS CMDCAS A RESPEITO DA RESOLUÇÃO 164/2014 GUIA PARA OS CMDCAS A RESPEITO DA RESOLUÇÃO 164/2014 O que os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente CMDCA precisam saber a respeito do Registro da Entidade e a Inscrição dos Programas

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE. Secretaria Municipal de Administração. Elaboração de Atos Oficiais e Regimento Interno

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE. Secretaria Municipal de Administração. Elaboração de Atos Oficiais e Regimento Interno PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE Secretaria Municipal de Administração Elaboração de Atos Oficiais e Regimento Interno FUNDAMENTO LEGAL Constituição Federal art. 59, parágrafo único. Lei Orgânica do

Leia mais

Dispõe sobre a criação do Sistema Municipal de Cultura SMCRio e dá outras providências. Capítulo I. Das Definições e Princípios

Dispõe sobre a criação do Sistema Municipal de Cultura SMCRio e dá outras providências. Capítulo I. Das Definições e Princípios MINUTA de Projeto de Lei Municipal n º.../ 2014. Dispõe sobre a criação do Sistema Municipal de Cultura SMCRio e dá outras providências. Capítulo I Das Definições e Princípios Art. 1.º Fica instituído

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 005/2014 EXCLUSÃO DE TRECHOS RODOVIÁRIOS PELO SISTEMA RODOVIÁRIO ESTADUAL

INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 005/2014 EXCLUSÃO DE TRECHOS RODOVIÁRIOS PELO SISTEMA RODOVIÁRIO ESTADUAL SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DA SECRETARIA DE ESTADO DE INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA GESTÃO DE PLANOS E PROGRAMAS DE INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA MODAL RODOVIÁRIO INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 005/2014 EXCLUSÃO DE

Leia mais

Att. Cesar Riboli Coordenador do Curso de Direito

Att. Cesar Riboli Coordenador do Curso de Direito Convite para participação da Chamada para Submissão de Resumos/ Modalidade Oral e Pôsteres e Artigos no XX Ciclo de Estudos Jurídicos do Curso de Direito da Uri-FW O Curso de Direito, têm o prazer de lhes

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO PROJETO DE LEI N o 6.287, DE 2009 Altera a Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996, para regular o registro de contrato de transferência de tecnologia.

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE SERVIÇOS LEGISLATIVOS LEI Nº 6.370, DE 13 DE DEZEMBRO DE 1993 - D.O. 13.12.93.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE SERVIÇOS LEGISLATIVOS LEI Nº 6.370, DE 13 DE DEZEMBRO DE 1993 - D.O. 13.12.93. Autor: Poder Executivo LEI Nº 6.370, DE 13 DE DEZEMBRO DE 1993 - D.O. 13.12.93. * Cria a Carreira de Tecnologia Ambiental. (*Revogada pela Lei n 7.290 D.O..06.00). A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE

Leia mais

RESOLVE: SS 1º A documentação pertinente consiste em: I - identificação do requerente; II - justificativa do requerimento;

RESOLVE: SS 1º A documentação pertinente consiste em: I - identificação do requerente; II - justificativa do requerimento; Dispõe sobre os procedimentos e normas internas de instrução dos processos de Registro de bens culturais de natureza imaterial ou intangível, no âmbito do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico

Leia mais

Município de Vitória da Conquista/BA

Município de Vitória da Conquista/BA Dispõe sobre a criação dos cargos públicos de agente comunitário de saúde e de agente de combate às endemias de Vitória da Conquista, e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE VITÓRIA DA CONQUISTA,

Leia mais

DECRETO No- 7.559, DE 1o- DE SETEMBRO DE 2011

DECRETO No- 7.559, DE 1o- DE SETEMBRO DE 2011 DECRETO No- 7.559, DE 1o- DE SETEMBRO DE 2011 Dispõe sobre o Plano Nacional do Livro e Leitura - PNLL e dá outras providências. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art.

Leia mais

SENADO FEDERAL (*)PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 388, DE 2012

SENADO FEDERAL (*)PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 388, DE 2012 SENADO FEDERAL (*)PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 388, DE 2012 Altera a Lei nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012, que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana; revoga dispositivos dos

Leia mais

Regulamento para a participação de trabalhos científicos e acadêmicos no 5º Congresso Internacional CBL do Livro Digital - 2014

Regulamento para a participação de trabalhos científicos e acadêmicos no 5º Congresso Internacional CBL do Livro Digital - 2014 Regulamento para a participação de trabalhos científicos e acadêmicos no 5º Congresso Internacional CBL do Livro Digital - 2014 1 DISPOSIÇÕES GERAIS 1.1 O CONGRESSO INTERNACIONAL CBL DO LIVRO DIGITAL CONGRESSO,

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS DEPUTADA FEDERAL ALICE PORTUGAL - PCdoB/BA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

CÂMARA DOS DEPUTADOS DEPUTADA FEDERAL ALICE PORTUGAL - PCdoB/BA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 3.660, DE 2000 Dispõe sobre a obrigatoriedade de publicação, no Diário Oficial e na Internet, da Declaração de Bens e Valores dos detentores

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DA CULTURA UNIDADE DE FOMENTO E DIFUSÃO DA PRODUÇÃO CULTURAL RESOLUÇÃO SC Nº 14, DE 10 DE MARÇO DE 2015

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DA CULTURA UNIDADE DE FOMENTO E DIFUSÃO DA PRODUÇÃO CULTURAL RESOLUÇÃO SC Nº 14, DE 10 DE MARÇO DE 2015 RESOLUÇÃO SC Nº 14, DE 10 DE MARÇO DE 2015 Estabelece procedimentos quanto aos limites dos valores de incentivo fiscal, previsto no artigo 24, I, do Decreto nº 54.275, de 27 de abril de 2009 e dá outras

Leia mais

REFLEXÕES ACERCA DAS LEGISLAÇÕES ESTADUAIS DE TOMBAMENTO DA REGIÃO NORTE DO BRASIL

REFLEXÕES ACERCA DAS LEGISLAÇÕES ESTADUAIS DE TOMBAMENTO DA REGIÃO NORTE DO BRASIL REFLEXÕES ACERCA DAS LEGISLAÇÕES ESTADUAIS DE TOMBAMENTO DA REGIÃO NORTE DO BRASIL Saulo Nunes de Carvalho Almeida* Resumo: O presente estudo tratará sobre as legislações estaduais relativas a tombamento

Leia mais

Cadastro Organizacional/PMS SMS

Cadastro Organizacional/PMS SMS CONSELHO MUNICIPAL DE ATENÇÃO AO CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS Órgão/Sigla: CONSELHOS MUNICIPAL DE ATENÇÃO AO CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS Natureza Jurídica: Vinculação: Finalidade: ÓRGÃO COLEGIADO

Leia mais

RESOLUÇÃO CADM 05/11, DE 28 DE MARÇO DE 2011

RESOLUÇÃO CADM 05/11, DE 28 DE MARÇO DE 2011 RESOLUÇÃO CADM 05/11, DE 28 DE MARÇO DE 2011 Homologa regulamento para os trabalhos das disciplinas TCC I e TCC II do Curso de Bacharelado em Administração. A PRESIDENTE DO COLEGIADO DO CURSO DE BACHARELADO

Leia mais

O Congresso Nacional decreta:

O Congresso Nacional decreta: Regulamenta os 4º e 5º do art. 198 da Constituição, dispõe sobre o aproveitamento de pessoal amparado pelo parágrafo único do art. 2º da Emenda Constitucional nº 51, de 14 de fevereiro de 2006, e dá outras

Leia mais

PROJETO DE REGULAMENTO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO DE NORDESTE Nota Justificativa

PROJETO DE REGULAMENTO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO DE NORDESTE Nota Justificativa PROJETO DE REGULAMENTO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO DE NORDESTE Nota Justificativa A Câmara Municipal de Nordeste reconhece que os orçamentos participativos são um símbolo da participação e intervenção efetiva

Leia mais

Normas de Funcionamento II EDIÇÃO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO DO MUNICÍPIO DE GONDOMAR NOTA JUSTIFICATIVA

Normas de Funcionamento II EDIÇÃO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO DO MUNICÍPIO DE GONDOMAR NOTA JUSTIFICATIVA Normas de Funcionamento II EDIÇÃO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO DO MUNICÍPIO DE GONDOMAR NOTA JUSTIFICATIVA Considerando que, nos termos do artigo 48º da Constituição da República Portuguesa, todos os cidadãos

Leia mais

PARECER COREN-SP 010/2012 CT PRCI nº 99.093/2012 Ticket s nº 277.711, 279.026 e 293.554 Revisado e atualizado em 21/11/2013

PARECER COREN-SP 010/2012 CT PRCI nº 99.093/2012 Ticket s nº 277.711, 279.026 e 293.554 Revisado e atualizado em 21/11/2013 PARECER COREN-SP 010/2012 CT PRCI nº 99.093/2012 Ticket s nº 277.711, 279.026 e 293.554 Revisado e atualizado em 21/11/2013 Ementa: Dispensação de medicamentos. Função privativa de Farmacêutico. 1. Do

Leia mais

NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO JOVEM DE BOTICAS. Preâmbulo. O Orçamento Participativo Jovem vem introduzir mais um meio

NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO JOVEM DE BOTICAS. Preâmbulo. O Orçamento Participativo Jovem vem introduzir mais um meio NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO JOVEM DE BOTICAS Preâmbulo O Orçamento Participativo Jovem vem introduzir mais um meio de atuação, para além dos existentes, junto da população juvenil

Leia mais

Regulamento para a participação de trabalhos científicos e acadêmicos no 6º Congresso Internacional CBL do Livro Digital - 2016

Regulamento para a participação de trabalhos científicos e acadêmicos no 6º Congresso Internacional CBL do Livro Digital - 2016 Regulamento para a participação de trabalhos científicos e acadêmicos no 6º Congresso Internacional CBL do Livro Digital - 2016 1 DISPOSIÇÕES GERAIS 1.1 O CONGRESSO INTERNACIONAL CBL DO LIVRO DIGITAL CONGRESSO,

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS RESOLUÇÃO Nº. 69 DE 21 DE JUNHO DE 2012. O CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E CULTURA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS, no uso de suas atribuições legais e considerando o Parecer nº. 32/2012

Leia mais

Dispõe sobre o módulo e a movimentação dos integrantes do Quadro de Apoio Escolar QAE e do Quadro da Secretaria da Educação QSE

Dispõe sobre o módulo e a movimentação dos integrantes do Quadro de Apoio Escolar QAE e do Quadro da Secretaria da Educação QSE terça-feira, 3 de maio de 2016 Diário Oficial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 126 (80) 31- Resolução SE 29, de 2-5-2016 Dispõe sobre o módulo e a movimentação dos integrantes do Quadro de Apoio Escolar

Leia mais

DISPÕE SOBRE O ENSINO DE BOMBEIRO-MILITAR NO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

DISPÕE SOBRE O ENSINO DE BOMBEIRO-MILITAR NO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. LEI Nº 599, DE 09 DE NOVEMBRO DE 1982. DISPÕE SOBRE O ENSINO DE BOMBEIRO-MILITAR NO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, Faço

Leia mais

Sistema Integrado de Normas Jurídicas do Distrito Federal SINJ-DF

Sistema Integrado de Normas Jurídicas do Distrito Federal SINJ-DF Sistema Integrado de Normas Jurídicas do Distrito Federal SINJ-DF DECRETO Nº 33.564, DE 09 DE MARÇO DE 2012. Regulamenta as hipóteses de impedimento para a posse e exercício na administração pública direta

Leia mais

AUDITORIA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS

AUDITORIA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS AUDITORIA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS Apresentador: João Ávila Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS) Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa Ministério da Saúde A Constituição

Leia mais

Regulamento do Concurso de DESENHO

Regulamento do Concurso de DESENHO Évora 2005 Regulamento do Concurso de DESENHO ENQUADRAMENTO O concurso AS PROFISSÕES DA MINHA COMUNIDADE é um concurso integrado no evento a decorrer de 13 a 15 de Abril de 2005, em Évora, organizado pelo

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO REGULAMENTO DO TRABALHO DE GRADUAÇÃO CAPÍTULO I DA NATUREZA

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO REGULAMENTO DO TRABALHO DE GRADUAÇÃO CAPÍTULO I DA NATUREZA UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO REGULAMENTO DO TRABALHO DE GRADUAÇÃO CAPÍTULO I DA NATUREZA Art. 1º Este Regulamento estabelece a normatização das disciplinas de

Leia mais

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SEGURANÇA URBANA, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei;

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SEGURANÇA URBANA, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei; PORTARIA 65/03 - SMSU O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SEGURANÇA URBANA, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei; CONSIDERANDO a manifestação da Procuradoria Geral do Município de São Paulo acolhida

Leia mais

REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Osasco 2013 Apresentação O presente instrumento regulamenta o exercício e a validação dos Estágios Supervisionados Curriculares e

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA RESOLUÇÃO CFM Nº 1.979/2011 (Publicada no D.O.U. 13 dez. 2011. Seção I, p.224-225) Fixa os valores das anuidades e taxas para o exercício de 2012, revoga as Resoluções CFM

Leia mais

SENADO FEDERAL Gabinete do Senador Fernando Bezerra Coelho PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador FERNANDO BEZERRA COELHO

SENADO FEDERAL Gabinete do Senador Fernando Bezerra Coelho PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador FERNANDO BEZERRA COELHO PARECER Nº, DE 2015 Da COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL, sobre o Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 398, de 2014, da COMISSÃO DE SERVIÇOS DE INFRAESTRUTURA, que dispõe sobre a pesquisa

Leia mais

DECRETO Nº3172 DE 10 DE JULHO DE 2013

DECRETO Nº3172 DE 10 DE JULHO DE 2013 DECRETO Nº3172 DE 10 DE JULHO DE 2013 Regulamenta a realização anual de Encontro de Carros Antigos, denominado Guararema Classic Cars Maestro Fernando Tancredi e dá outras providências. O Senhor MARCIO

Leia mais

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador ROBERTO CAVALCANTI I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador ROBERTO CAVALCANTI I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2010 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 161, de 2009, da Senadora Serys Slhessarenko, que altera a Lei nº 8.212, de 24 de julho

Leia mais

governo do estado do paraná secretaria de estado da cultura ESPIRAIS Bens Tombados do Paraná

governo do estado do paraná secretaria de estado da cultura ESPIRAIS Bens Tombados do Paraná governo do estado do paraná secretaria de estado da cultura ESPIRAIS do Tempo Bens Tombados do Paraná curitiba paraná brasil 2006 ESPIRAIS DO TEMPO ESPIRAIS do Tempo Bens Tombados do Paraná 6 ESPIRAIS

Leia mais

Responsabilidades e ações necessárias do setor da construção no contexto atual para promover a conservação das edificações

Responsabilidades e ações necessárias do setor da construção no contexto atual para promover a conservação das edificações Responsabilidades e ações necessárias do setor da construção no contexto atual para promover a conservação das edificações Marcos Velletri Diretor de Insumos e Tecnologia da Vice-Presidência de Tecnologia

Leia mais

ESTADO DE SANTA CATARINA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMBORIÚ SECRETARIA DA EDUCAÇÃO

ESTADO DE SANTA CATARINA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMBORIÚ SECRETARIA DA EDUCAÇÃO EDITAL N 019/2015 Dispõe sobre os procedimentos de matrícula e rematrícula para atualização de dados dos alunos e abre as inscrições para as novas matrículas na rede pública municipal de ensino para o

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa DECRETO Nº 47.140, DE 05 DE ABRIL DE 2010. (publicado no DOE nº 062, de 05 de abril de 2010 2ª edição) Institui a

Leia mais

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N o 564, DE 2012 (MENSAGEM N º 43, de 2012) Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Acordo entre o Governo

Leia mais

Parágrafo único. O nome empresarial compreende a firma e a denominação.

Parágrafo único. O nome empresarial compreende a firma e a denominação. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DE COMÉRCIO E SERVIÇOS DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 116, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2011. Dispõe

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 122, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2012

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 122, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2012 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 122, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2012 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DE COMÉRCIO E SERVIÇOS DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO DOU de

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01 / 2011.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01 / 2011. GOVERNO MUNICIPAL DE CAUCAIA Secretaria de Finanças e Planejamento INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01 / 2011. Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados com relação ao indeferimento da opção e da exclusão do

Leia mais

CAPÍTULO II DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

CAPÍTULO II DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O presente instrumento dispõe sobre as normas e procedimentos a serem observados

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Fundo Estadual de Combate a Pobreza - Energia Elétrica e Comunicação - RJ

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Fundo Estadual de Combate a Pobreza - Energia Elétrica e Comunicação - RJ Parecer Consultoria Tributária Segmentos Fundo Estadual de Combate a Pobreza - Energia Elétrica e Comunicação - RJ 04/02/2016 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente...

Leia mais

Revisão da poligonal da área do porto organizado de Maceió AUDIÊNCIA PÚBLICA

Revisão da poligonal da área do porto organizado de Maceió AUDIÊNCIA PÚBLICA Revisão da poligonal da área do porto organizado de Maceió AUDIÊNCIA PÚBLICA Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil SEP Secretaria de Portos 24/05/2016 CONSULTA PÚBLICA E AUDIÊNCIA PÚBLICA

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, RESOLUÇÃO CFC N.º 1.373/2011 Regulamenta o Exame de Suficiência como requisito para obtenção ou restabelecimento de Registro Profissional em Conselho Regional de Contabilidade (CRC). O CONSELHO FEDERAL

Leia mais

PARECER Nº, DE 2012. RELATOR: Senador JORGE VIANA

PARECER Nº, DE 2012. RELATOR: Senador JORGE VIANA PARECER Nº, DE 2012 Da COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE, DEFESA DO CONSUMIDOR E FISCALIZAÇÃO E CONTROLE, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 249, de 2011, do Senador Luiz Henrique, que cria incentivo fiscal de

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 161, DE

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 161, DE SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 161, DE 2009 Altera a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre a Organização da Seguridade Social, institui o Plano de Custeio e dá outras providências,

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 6.555, DE 8 DE SETEMBRO DE 2008. Dispõe sobre as ações de comunicação do Poder Executivo Federal e dá outras providências.

Leia mais

REFORMA DA LEI ROUANET

REFORMA DA LEI ROUANET REFORMA DA LEI ROUANET O que é a Lei Rouanet? Lei Rouanet Lei de incentivo fiscal Lei do mecenato Lei que institui o PRONAC Hoje, a maior parte dos recursos investidos em cultura no país vem por meio da

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, DE 05 DE OUTUBRO DE 1988

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, DE 05 DE OUTUBRO DE 1988 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, DE 05 DE OUTUBRO DE 1988 TÍTULO I Dos Princípios Fundamentais Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios

Leia mais

O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, no uso das atribuições que lhe confere os incisos II e IV do artigo 94 da Lei Orgânica do Município, DECRETA:

O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, no uso das atribuições que lhe confere os incisos II e IV do artigo 94 da Lei Orgânica do Município, DECRETA: DECRETO Nº 19.225, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2015. Institui o Escritório Municipal de Apoio à Produção Audiovisual Porto Alegre Film Commission, vinculado à Secretaria Municipal de Turismo de Porto Alegre.

Leia mais

REGULAMENTO DO ESPAÇO SANTA CASA DA DIREÇÃO DE AÇÃO SOCIAL E SAUDE CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1.º. (Fins do Espaço Santa Casa) Artigo 2.

REGULAMENTO DO ESPAÇO SANTA CASA DA DIREÇÃO DE AÇÃO SOCIAL E SAUDE CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1.º. (Fins do Espaço Santa Casa) Artigo 2. REGULAMENTO DO ESPAÇO SANTA CASA DA DIREÇÃO DE AÇÃO SOCIAL E SAUDE CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º (Fins do Espaço Santa Casa) Enquadrado pelos fins estatutários da Santa Casa da Misericórdia

Leia mais

A tramitação dá-se conforme o disposto no art. 24, II do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

A tramitação dá-se conforme o disposto no art. 24, II do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA PROJETO DE LEI N o 6.060, DE 2009 Estabelece mecanismos de incentivo para a produção, publicação e distribuição de revistas em quadrinhos nacionais. Autor: Deputado VICENTINHO

Leia mais

Aula 16 BENS CULTURAIS MATERIAIS. Verônica Maria Meneses Nunes Luís Eduardo Pina Lima

Aula 16 BENS CULTURAIS MATERIAIS. Verônica Maria Meneses Nunes Luís Eduardo Pina Lima Aula 16 BENS CULTURAIS MATERIAIS META Listar os principais bens culturais nacionais e sergipanos. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: Compreender a incidência do tombamento nos bens de pedra

Leia mais

O FLUXO DA CAPTAÇÃO DE RECURSOS NO ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO

O FLUXO DA CAPTAÇÃO DE RECURSOS NO ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO O FLUXO DA CAPTAÇÃO DE RECURSOS NO ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO PORTO ALEGRE, 29 DE JUNHO DE 2015 1 MAPEAMENTO DE OPORTUNIDADES NO ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO O FLUXO DAS OPORTUNIDADES O Orçamento Geral da União

Leia mais

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador ACIR GURGACZ I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador ACIR GURGACZ I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2013 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, sobre a Proposta de Emenda à Constituição nº 19, de 2013, primeiro signatário Senador Vital do Rêgo, que altera o art. 42 da Constituição

Leia mais

PROGRAMA DE INTERCÂMBIO ACADÊMICO UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA EDITAL DRE n 071/16

PROGRAMA DE INTERCÂMBIO ACADÊMICO UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA EDITAL DRE n 071/16 PROGRAMA DE INTERCÂMBIO ACADÊMICO UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA EDITAL DRE n 071/16 A PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS, por intermédio do Departamento de Relações Externas, torna pública

Leia mais

Art. 1º Nome empresarial é aquele sob o qual o empresário e a sociedade empresária exercem suas atividades e se obrigam nos atos a elas pertinentes.

Art. 1º Nome empresarial é aquele sob o qual o empresário e a sociedade empresária exercem suas atividades e se obrigam nos atos a elas pertinentes. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 104, 30 DE ABRIL DE 2007. Dispõe sobre a formação de nome empresarial, sua proteção e dá outras providências. O DIRETOR DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO - DNRC, no

Leia mais

FEDERAÇÃO NACIONAL DE ENTIDADES DE OFICIAIS MILITARES ESTADUAIS - FENEME - NOTA TÉCNICA

FEDERAÇÃO NACIONAL DE ENTIDADES DE OFICIAIS MILITARES ESTADUAIS - FENEME - NOTA TÉCNICA NOTA TÉCNICA A FEDERAÇÃO NACIONAL DE ENTIDADES DE FENEME, instituição com representatividade nacional, devidamente instituída nos termos da legislação e do ordenamento jurídico brasileiro, congregando

Leia mais

REDENOMINA A CARREIRA GUARDA PENITENCIÁRIA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

REDENOMINA A CARREIRA GUARDA PENITENCIÁRIA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. LEI Nº 14.582, 21 de dezembro de 2009. REDENOMINA A CARREIRA GUARDA PENITENCIÁRIA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ. Faço saber que a Assembleia Legislativa decretou e eu sanciono

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 388, DE 2011 (COMPLEMENTAR)

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 388, DE 2011 (COMPLEMENTAR) SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 388, DE 2011 (COMPLEMENTAR) O CONGRESSO NACIONAL decreta: Altera a Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, para dispor sobre a base de cálculo do Imposto

Leia mais

MENSAGEM Nº 11/2014. Senhor Presidente Senhores Vereadores PROJETO DE LEI LEGISLATIVA: 11/2014 JUSTIFICATIVA:

MENSAGEM Nº 11/2014. Senhor Presidente Senhores Vereadores PROJETO DE LEI LEGISLATIVA: 11/2014 JUSTIFICATIVA: Guaporé, 25 de Agosto de 2014. MENSAGEM Nº 11/2014 Senhor Presidente Senhores Vereadores dessa Câmara Municipal, a seguinte matéria: Para os efeitos legais estou submetendo à deliberação PROJETO DE LEI

Leia mais

REGIMENTO INTERNO SOBRE A ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA DO CNM

REGIMENTO INTERNO SOBRE A ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA DO CNM 1 REGIMENTO INTERNO SOBRE A ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA DO CNM DISPÕE SOBRE A PROPOSIÇÃO, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE PESQUISA NO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL

Leia mais

COMO ORGANIZAÇÃO SOCIAL. Caracterização e Desafios

COMO ORGANIZAÇÃO SOCIAL. Caracterização e Desafios O PAPEL DO INSTITUTO AGROPOLOS COMO ORGANIZAÇÃO SOCIAL Caracterização e Desafios leodilma@institutoagropolos.org.br Abril de 2012 Objetivos da Apresentação Constituição da Organização Social - Instituto

Leia mais

SISTEMA INTEGRADO DAS AUDITORIAS INTERNAS DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - SIAIFEME

SISTEMA INTEGRADO DAS AUDITORIAS INTERNAS DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - SIAIFEME ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SERVIDORES INTEGRANTES DAS AUDITORIAS INTERNAS DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ESTRUTURA PARA DEBATER O PROJETO SISTEMA INTEGRADO DAS AUDITORIAS INTERNAS DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - SIAIFEME

Leia mais

Município de Vila Pouca de Aguiar

Município de Vila Pouca de Aguiar Município de Vila Pouca de Aguiar António Alberto Pires Aguiar Machado, Presidente da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar, torna público, nos termos do disposto na alínea g) do nº 1 do artigo 25º

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática

Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática Faculdade de Física Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática Regulamento Capítulo I Da Atribuição e Organização Geral Art. 1 - O Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA RESOLUÇÃO/UEPB/CONSEPE/032/2009. Dispõe sobre o Trabalho de Conclusão de Curso - TCC e dá outras providências O CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO CONSEPE, da UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA (UEPB),

Leia mais

RETIFICAÇÃO ANEXO IV DECLARAÇÃO

RETIFICAÇÃO ANEXO IV DECLARAÇÃO RETIFICAÇÃO No Edital de Credenciamento nº 001/2008 Credenciamento de Entidades Médicas e Psicológicas, publicado no Diário Oficial Paraná Comércio, Indústria e Serviços, de 25 de junho de 2008, página

Leia mais

FACULDADE LEÃO SAMPAIO V ENCONTRO CARIRIENSE DE BIOMEDICINA

FACULDADE LEÃO SAMPAIO V ENCONTRO CARIRIENSE DE BIOMEDICINA FACULDADE LEÃO SAMPAIO V ENCONTRO CARIRIENSE DE BIOMEDICINA Dispõe sobre normas para inscrição de trabalhos científicos no V Encontro Caririense de Biomedicina CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art.1º

Leia mais

MENSAGEM Nº 056/2015. Senhor Presidente, Senhores Vereadores,

MENSAGEM Nº 056/2015. Senhor Presidente, Senhores Vereadores, MENSAGEM Nº 056/2015 Senhor Presidente, Senhores Vereadores, É com elevada honra que submeto à apreciação de Vossas Excelências e à superior deliberação do Plenário dessa Augusta Casa Legislativa, o Projeto

Leia mais

Orientações Para o Preenchimento do Formulário de Inscrição Preliminar dos Projetos

Orientações Para o Preenchimento do Formulário de Inscrição Preliminar dos Projetos Orientações Para o Preenchimento do Formulário de Inscrição Preliminar dos Projetos O presente documento tem como objetivo apresentar as diretrizes e orientar no preenchimento do formulário de inscrição

Leia mais

Decreto nº 72/99 de 12 de Outubro

Decreto nº 72/99 de 12 de Outubro Decreto nº 72/99 de 12 de Outubro Regulamento da Lei nº 12/97, de 31 de Maio Lei do Recenseamento Geral da População e Habitação Com a aprovação da Lei nº 12/97, de 31 de Maio, Lei de Bases do Recenseamento

Leia mais