IV: ASCOMYCOTA. IVa: Características gerais. IVb: Ciclo de vida

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "IV: ASCOMYCOTA. IVa: Características gerais. IVb: Ciclo de vida"

Transcrição

1 IV: SCOMYCOT IVa: Características gerais Nesta Divisão incluem-se todos os fungos que formam ascos. O asco é a célula onde ocorre a cariogamia e a meiose, formando-se no seu interior os ascósporos. plasmogamia fusão das células sexuais, pode ocorrer imediatamente antes da cariogamia (por exemplo nas leveduras ascomicéticas) ou consideravelmente antes da cariogamia (nos ascomicetos filamentosos). organização somática é muito diversa. Nas leveduras ascomicéticas, o soma é tipicamente unicelular. Nos ascomicetos filamentosos, a organização é miceliana. reprodução assexual faz-se por meio de conídios. Nas leveduras, estes esporos designam-se de gémulas. Nesta Divisão são tradicionalmente consideradas seis Classes. delimitação das Classes baseia-se no tipo de células sexuais, no tipo de ascos e no tipo de ascocarpo. De acordo com os esquemas taxonómicos mais recentes, os pirenomicetos e os discomicetos foram agrupados numa classe Hymenoascomycetes. Mantemos todavia neste texto as seis classes tradicionais. IVb: Ciclo de vida Nas leveduras ascomicéticas, o ciclo de vida é simples (Figura IV-1). Figura IV-1: Ciclo de vida exemplificativo de uma levedura ascomicética (Saccharomyces cerevisiae). Notar que tanto as células haplóides como as diplóides podem gemular. Em meios escassos em nutrientes as células diplóides diferenciam-se em ascos. Da fusão de duas células compatíveis (plasmogamia) resulta um asco. Nesta célula ocorre a cariogamia

2 seguida de meiose, formando quatro ascósporos haplóides. Em algumas espécies ocorre uma ou várias mitoses pós-meióticas, formando-se então ascósporos em número múltiplo de quatro. No entanto, em muitas leveduras, alguns dos núcleos resultantes da meiose degeneram, pelo que o número final de ascósporos é frequentemente inferior a quatro, ou a um múltiplo deste número. Conídio Conidióforo Ciclo assexual germinação Micélio germinação Células sexuais scósporos mitoses Ciclo sexual plasmogamia Hifas ascogénicas meiose cariogamia sco Figura IV-2: Ciclo de vida esquemático de um ascomiceto filamentoso (euascomiceto). Nos ascomicetos filamentosos, o ciclo de vida é mais complexo do que nas leveduras (Figura IV-2). Da fusão de duas células sexuais (plasmogamia) resulta uma célula dicariótica, com os dois núcleos dos progenitores. Por mitoses sucessivas, esta célula pode proliferar e originar hifas ascogénicas, em que cada compartimento tem também os dois núcleos dos progenitores. Esta condição dicariótica (não diplóide) por manter-se por largo espaço de tempo. No ascocarpo, o compartimento terminal das hifas ascogénicas diferencia-se numa croça terminal (Figura IV-3), onde ocorre a fusão dos dois núcleos (transformando-se em asco), seguida de meiose, e geralmente uma mitose pós-meiótica, formando-se assim oito ascósporos haplóides em cada asco. Nos ascomicetos filamentosos, as células sexuais são geralmente bem diferenciadas.

3 Figura IV-3: Diferenciação do compartimento apical das hifas ascogénicas numa croça terminal, onde ocorre a fusão dos dois núcleos, formando um zigoto. Este originará um asco. IVc: Tipos de ascos Existem três tipos fundamentais de ascos (Tabela IV- Tabela IV-1 1). Para a definição e caracterização destes tipos de ascos, Tipos fundamentais de ascos foram decisivas as contribuições dos investigadores Prototunicados Unitunicados Bitunicados Chadefaud, Gäumann e Lutrell. No asco prototunicado, a parede do asco é fina. Não existem estruturas especializadas no ápex do asco. libertação dos ascósporos é passiva e ocorre por desintegração da parede do asco. Este tipo de ascos ocorre nos rchiascomycetes, Hemiascomycetes e Plectomycetes.

4 Figura IV-4: Principais tipos de ascos. No asco unitunicado, a parede do asco é espessa e constituída por duas camadas principais, que se mantêm inteiras durante a libertação dos ascósporos. Pode existir um aparelho apical na extremidade apical do asco. libertação dos ascósporos é activa e ocorre por uma fenda ou poro (nos ascos inoperculados) ou orifício inicialmente tapado por uma tampa (nos ascos operculados), apical ou subapical, existente na parede do asco. maioria dos Pyrenomycetes e alguns Discomycetes apresentam ascos unitunicados inoperculados. Os restantes Discomycetes Tabela IV-2 apresentam ascos unitunicados operculados. No Tipos fundamentais de ascocarpos asco bitunicado, a parede do asco também é espessa e constituída por duas camadas como no Cleistotécio Peritécio asco unitunicado, mas o exoasco rompe-se e o potécio Cleistocarpo endoasco expande-se, quando ocorre a libertação dos ascósporos. libertação ocorre por rotura de uma estrutura apical especializada do endoasco. Este tipo de asco encontra-se exclusivamente nos discomicetos liquenizados e nos Loculoascomycetes. IVd: Tipos de ascocarpo Nas leveduras ascomicéticas, os ascos ocorrem isolados ascos nus. Nos ascomicetos filamentosos, os ascos encontram-se agrupados num ascocarpo ou num ascostroma. Existem quatro tipos

5 principais de ascocarpos (Tabela IV-2, Figura IV-5). Cleistotécio potécio Peritécio Figura IV-5: Principais tipos de ascocarpos. O cleistotécio é um ascocarpo fechado, delimitado por um perídio. Os ascos encontram-se dispersos no interior, não formando uma camada organizada. maioria dos Plectomycetes forma cleistotécios. O peritécio é um ascocarpo em forma de garrafa, revestido por um perídio. O pescoço é comprido em algumas espécies, curto noutras, e termina num orifício o ostíolo. Os ascos encontram-se no interior do peritécio, em massa, ou formando uma camada organizada o ascohiménio. O himénio é constituído pelos ascos e por células estéreis as paráfises. s células estéreis que revestem o interior do pescoço designam-se de perífises. maioria dos Pyrenomycetes forma peritécios como ascocarpo. O apotécio é um ascocarpo aberto na maturação. Os ascos formam um ascohiménio organizado, à superfície do apotécio. forma típica é de taça, mas a diversidade é muito grande. maioria dos Discomycetes forma apotécios. O cleistocarpo é

6 um ascocarpo fechado, como o cleistotécio, mas os ascos formam um ascohiménio no interior. É um ascocarpo muito pequeno, revestido de apêndices variados. Encontram-se nas Erysiphales. Nos Loculoascomycetes, os ascos encontram-se no interior de pequenas cavidades (lóculos) rodeadas por um tecido (estroma), formando um ascostroma. IVe: Modalidades de reprodução sexual Os ascomicetos constituem a mais numerosa Divisão dos fungos, e os que apresentam maior diversidade de modalidades de reprodução sexual. sco jovem Zigoto cariogamia meiose Ciclo sexual sco maduro scósporos plasmogamia Gametângios germinação do ascósporo Hifa somática Figura IV-6: Modalidades de reprodução sexual nos ascomicetos. fusão de gametângios indiferenciados em Dipodascus. Como já foi referido, nos ascomicetos (como também nos basidiomicetos) existe uma dicariofase (fase dicariótica) entre a haplofase (fase haplóide) e a diplofase (fase diplóide). dicariofase inicia-se com a fusão das células sexuais, ambas haplóides. célula que resulta é dicariótica, tendo dois núcleos, um de cada progenitor. Estes mantêm-se separados, proliferem mitoticamente, só se fundindo no asco, a única célula diplóide do ciclo de vida. Observa-se uma grande diversidade de tipos de células sexuais e modalidades de ciclo sexual nos ascomicetos. Podem considerar-se as seguintes modalidades principais de reprodução sexual.

7 potécios cariogamia sco scósporo plasmogamia? Ciclo sexual Conídios Micélio Ciclo assexual Esclerócios Microconídios Figura IV-7: Modalidades de reprodução sexual nos ascomicetos. espermatização em Botryotinia fuckeliana. - Somatogamia (Figura IV-1). s próprias células vegetativas actuam como células sexuais, fundindose. Esta modalidade observa-se nos rchiascomycetes e nos Hemiascomycetes. - Fusão de gametângios indiferenciados (Figura IV-6). Os gametângios são morfologicamente pouco diferenciados das células vegetativas. Os dois gametângios que se fundem no ciclo sexual são semelhantes, não podendo assim diferenciar-se um masculino e um feminino. Esta modalidade observa-se nos rchiascomycetes e nos Hemiascomycetes. - Gametangiogamia. Fusão de gametângios bem diferenciados entre si, e em relação às células vegetativas. O gametângio masculino designa-se de anterídio. O gametângio feminino, de ascogónio. fusão entre o gametângio masculino e o feminino ocorre através de uma protuberância do ascogónio, o tricogino. Esta modalidade ocorre nos Plectomycetes e nos Loculoascomycetes.

8 Hifa somática germinação do ascósporo Ciclo assexual sco Peritécio scósporos Ciclo sexual Conídio Croça terminal Tricogínio Protoperitécio Figura IV-8: Modalidades de reprodução sexual nos ascomicetos. espermatização em Neurospora crassa. - Espermatização (Figuras IV-7 e IV-8). Fusão de uma célula sexual masculina com um gametângio feminino, o ascogónio. célula sexual masculina pode não ser especializada. ssim, uma hifa vegetativa, um conídio ou um ascósporo, pode actuar como célula masculina, fundindo-se com o ascogónio. No entanto, em algumas espécies, observam-se células masculinas especializadas e diferenciadas, os espermácios. Os espermácios não germinam, não actuam portanto como esporos assexuais. Esta modalidade ocorre nos

9 Pyrenomycetes e nos Discomycetes. Tabela IV-3 Sistemática tradicional dos ascomicetos Tabela IV-4 SCOMYCOT Principais características diferenciadoras das classes Divisão: scomycota Classes: rchiascomycetes Hemiascomycetes Plectomycetes Pyrenomycetes Discomycetes Loculoascomycetes Erysiphales Laboulbeniales IVf: Sistemática Esta Divisão é tradicionalmente subdividida em seis Classes e duas Ordens (Tabela IV-3). delimitação destes táxones baseia-se em características fundamentais da estrutura somática, e do tipo de ascos e de rchiascomycetes Hemiascomycetes Plectomycetes cleistotécios gametangiogamia Pyrenomycetes Tabela IV-5 Sistemática dos ascomicetos em Webster & Weber (2007) rchiascomycetes Hemiascomycetes Plectomycetes Hymenoascomycetes Loculoascomycetes Pyrenomycetes Pezizales (discomicetos operculados) Heliotales (discomicetos inoperculados) Lecanorales (ascomicetos liquenizados) Outras ordens Presença residual de quitina na parede usência de corpos de Woronin junto dos septos Soma unicelular ou miceliano scos prototunicados ou unitunicados usência de ascocarpos Reprodução por somatogamia ou fusão de gametângios indiderenciados Presença de quitina exclusivamente no septo da gémula Soma tipicamente unicelular scos prototunicados usência de ascocarpos Reprodução por somatogamia ou fusão de gametângios indiderenciados Soma miceliano scos prototunicados Presença típica de Reprodução típica por Soma miceliano scos unitunicados inoperculados Presença típica de ascocarpo, e na modalidade de reprodução sexual (Tabela IV-4). De acordo com esquemas taxonómicos recentes (Tabela IV- 5), os pirenomicetos e os discomicetos (incluindo os liquenizados) foram colocados numa classe Hymenoascomycetes.

LISTA - CICLOS DE VIDA - PROF. NETTO (3ª SÉRIES E EXTENSIVO) *** Gabarito Final da Lista ***

LISTA - CICLOS DE VIDA - PROF. NETTO (3ª SÉRIES E EXTENSIVO) *** Gabarito Final da Lista *** LISTA - CICLOS DE VIDA - PROF. NETTO (3ª SÉRIES E EXTENSIVO) *** Gabarito Final da Lista *** 1)Qual dos seguintes eventos ocorre no ciclo de vida de toda espécie com reprodução sexuada? a) Diferenciação

Leia mais

I: O QUE SÃO OS FUNGOS?

I: O QUE SÃO OS FUNGOS? - 1 - I: O QUE SÃO OS FUNGOS? Ia: Os pseudo-fungos e os fungos «verdadeiros» Tradicionalmente consideram-se como fungos todos os organismos vivos eucarióticos, nãofotossintéticos (inexistência de pigmentos

Leia mais

I: O QUE SÃO OS FUNGOS?

I: O QUE SÃO OS FUNGOS? - 1 - I: O QUE SÃO OS FUNGOS? Ia: Os pseudo-fungos e os fungos «verdadeiros» Tradicionalmente consideram-se como fungos todos os organismos vivos eucarióticos, nãofotossintéticos (inexistência de pigmentos

Leia mais

Biologia e Geologia Módulo 4 Meiose e ciclos celulares

Biologia e Geologia Módulo 4 Meiose e ciclos celulares FICHA (IN)FORMATIVA Nº 3 Biologia e Geologia Módulo 4 Meiose e ciclos celulares A reprodução sexuada distingue-se da assexuada pelo factio de cada descendente ser o resultado de uma fecundação, isto é,

Leia mais

Filo (Divisão) ASCOMYCOTA

Filo (Divisão) ASCOMYCOTA Classificação Reino Protozoa Classe Myxomycetes Classe Plasmodiophoromycetes Reino Stramenopila Classe Chytridiomycetes Classe Oomycetes Reino Fungi Divisão Zygomycota Classe Zygomycetes Divisão (Filo)

Leia mais

Matéria: Biologia Assunto: Unicelulares e multicelulares - Eucariotos Fungos Prof. Enrico Blota

Matéria: Biologia Assunto: Unicelulares e multicelulares - Eucariotos Fungos Prof. Enrico Blota Matéria: Biologia Assunto: Unicelulares e multicelulares - Eucariotos Fungos Prof. Enrico Blota Biologia Identidade dos seres vivos Unicelulares e Multicelulares - Eucariotos Fungos Possuem grande biodiversidade,

Leia mais

DIVISÃO ASCOMYCOTA. Gametângios diferenciados: anterídio e ascogônio. Formação dos ascos e ascósporos

DIVISÃO ASCOMYCOTA. Gametângios diferenciados: anterídio e ascogônio. Formação dos ascos e ascósporos DIVISÃO ASCOMYCOTA - grupo mais numeroso de fungos - formação de esporos sexuais do tipo ascósporos, dentro do asco - micélio septado, poros simples nos septos Gametângios diferenciados: anterídio e ascogônio

Leia mais

Reprodução assexuada. Biologia Unidade 6: Reprodução

Reprodução assexuada. Biologia Unidade 6: Reprodução 1 Reprodução assexuada Biologia Unidade 6: Reprodução 4 2 Reprodução assexuada: diversidade de processos INTRODUÇÃO A reprodução assexuada é um tipo de reprodução que não envolve células sexuais masculinas

Leia mais

1. Entre as frases abaixo em relação à divisão celular por mitose, uma é incorreta. Aponte-a:

1. Entre as frases abaixo em relação à divisão celular por mitose, uma é incorreta. Aponte-a: Aula 07 Divisão Celular 1. Entre as frases abaixo em relação à divisão celular por mitose, uma é incorreta. Aponte-a: a) na metáfase, todos os cromossomos, cada um com duas cromátides, encontram-se no

Leia mais

FUNGOS. Prof. Fernando Belan - Biologia Mais

FUNGOS. Prof. Fernando Belan - Biologia Mais FUNGOS Prof. Fernando Belan - Biologia Mais IMPORTÂNCIA IMPORTÂNCIA Em termos filogenéticos são mais próximos dos animais do que das plantas. Bolores, mofos, leveduras, cogumelos e orelhas-de-pau. Eucariontes,

Leia mais

FUNGOS. Prof. Fernando Belan - Biologia Mais

FUNGOS. Prof. Fernando Belan - Biologia Mais FUNGOS Prof. Fernando Belan - Biologia Mais IMPORT ÂNCIA IMPORTÂNCIA Em termos filogenéticos são mais próximos dos animais do que das plantas. Bolores, mofos, leveduras, cogumelos e orelhas-de-pau. Eucariontes,

Leia mais

Ciclo de vida. Sequência de acontecimentos que se verificam na vida de. descendência. Apresentadois fenómenos complementares:

Ciclo de vida. Sequência de acontecimentos que se verificam na vida de. descendência. Apresentadois fenómenos complementares: Unidade d e diversidadeid d Ciclo de vida Sequência de acontecimentos que se verificam na vida de um ser vivo, desde que se forma até que produz descendência. Apresentadois fenómenos complementares: Fecundação,

Leia mais

Os fungos, seus benefícios e seus prejuízos ao homem

Os fungos, seus benefícios e seus prejuízos ao homem Os fungos, seus benefícios e seus prejuízos ao homem Comparação dos fungos com as plantas e os animais Plantas Fungos Animais São heterótrofos Possuem parede celular Glicogênio como polissacarídeo de reserva

Leia mais

A CÉLULA. Natércia Charruadas 2011. Biologia e Geologia 10º ano

A CÉLULA. Natércia Charruadas 2011. Biologia e Geologia 10º ano A CÉLULA Natércia Charruadas 2011 Biologia e Geologia 10º ano O entendimento dos processos biológicos depende do conhecimento da célula enquanto unidade fundamental da Vida. As dimensões das células, geralmente

Leia mais

Os primórdios do sexo

Os primórdios do sexo FUNGOS Os primórdios do sexo Os fungos atraem o interesse de pesquisadores devido a aspectos que podem ajudar a compreender melhor a evolução e o funcionamento de todos os seres vivos. Uma interessante

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO, ESTRUTURA FUNGOS AULA TEÓRICA 3

CARACTERIZAÇÃO, ESTRUTURA FUNGOS AULA TEÓRICA 3 CARACTERIZAÇÃO, ESTRUTURA CELULAR E REPRODUÇÃO DE FUNGOS AULA TEÓRICA 3 O que são fungos? Saccharomyces sp HIFAS As hifas são os filamentos que formam o micélio dos fungos; São longas células cilíndricas

Leia mais

Menino ou menina? Exercício 1 Vamos lembrar então o que são genes e cromossomos. Volte à Aula 20 e dê as definições: a) Gene... b) Cromossomo...

Menino ou menina? Exercício 1 Vamos lembrar então o que são genes e cromossomos. Volte à Aula 20 e dê as definições: a) Gene... b) Cromossomo... A UU L AL A Menino ou menina? Quando um casal descobre que vai ter um filho, a primeira curiosidade é saber se nascerá um menino ou uma menina. Mas será que os futuros pais, ou mesmo as pessoas que não

Leia mais

REPRODUÇÃO SEXUADA MEIOSE E FECUNDAÇÃO. Disciplina Biologia e Geologia Professora Tânia Magalhães

REPRODUÇÃO SEXUADA MEIOSE E FECUNDAÇÃO. Disciplina Biologia e Geologia Professora Tânia Magalhães REPRODUÇÃO SEXUADA MEIOSE E FECUNDAÇÃO Disciplina Biologia e Geologia Professora Tânia Magalhães FECUNDAÇÃO É a união das células masculina e feminina gâmetas (HAPLÓIDE- n), formando uma célula (DIPLÓIDE-

Leia mais

Eucariotos. Princípios de microbiologia (LFN0325) Docente: José Belasque Jr. Departamento de Fitopatologia e Nematologia (ESALQ/USP)

Eucariotos. Princípios de microbiologia (LFN0325) Docente: José Belasque Jr. Departamento de Fitopatologia e Nematologia (ESALQ/USP) Eucariotos Princípios de microbiologia (LFN0325) Docente: José Belasque Jr. Departamento de Fitopatologia e Nematologia (ESALQ/USP) Estrutura celular e classificação procariotos e eucariotos Procariotos:

Leia mais

Eucariotos. Princípios de microbiologia (LFN0325) Docente: José Belasque Jr. Departamento de Fitopatologia e Nematologia (ESALQ/USP)

Eucariotos. Princípios de microbiologia (LFN0325) Docente: José Belasque Jr. Departamento de Fitopatologia e Nematologia (ESALQ/USP) Eucariotos Princípios de microbiologia (LFN0325) Docente: José Belasque Jr. Departamento de Fitopatologia e Nematologia (ESALQ/USP) Estrutura celular e classificação procariotos e eucariotos Procariotos:

Leia mais

Fungos. Prof. Leandro Felício

Fungos. Prof. Leandro Felício Fungos Prof. Leandro Felício Eucarióticos Com parede celular: quitina Foram considerados plantas degeneradas Reservam glicogênio Heterótrofos: Lançam enzimas no meio Nutrição por absorção Número de espécies

Leia mais

DIVISÃO CELULAR: MITOSE E MEIOSE

DIVISÃO CELULAR: MITOSE E MEIOSE DIVISÃO CELULAR: MITOSE E MEIOSE PROFª. ROSE LOPES /1º ANO - 2016 DIVISÃO CELULAR A capacidade de duplicar-se é a característica mais extraordinária dos organismos vivos. Para fazê-lo, multiplicamos o

Leia mais

Reino Fungi. Fungos, por quê? Fungos, pra que? Como vivem? Como são?

Reino Fungi. Fungos, por quê? Fungos, pra que? Como vivem? Como são? Reino Fungi Fungos, por quê? Uma pergunta muito comum entre os alunos, durante as aulas de botânica. De fato, fungos são tão diferentes das algas e das plantas como os são dos animais, e assim, porque

Leia mais

REINO FUNGI. Características Gerais. Características Gerais. Corpo dos fungos multicelulares NUTRIÇÃO NUTRIÇÃO PARASITAS SAPRÓFAGOS

REINO FUNGI. Características Gerais. Características Gerais. Corpo dos fungos multicelulares NUTRIÇÃO NUTRIÇÃO PARASITAS SAPRÓFAGOS REINO FUNGI Prof. Harry Pilz Características Gerais Seres uni ou pluricelulares, sem tecidos verdadeiros. Aeróbicos ou anaeróbicos. Vivem em diversos ambientes, preferencialmente nos úmidos e ricos em

Leia mais

Lista de Exercícios: Divisão Celular

Lista de Exercícios: Divisão Celular 1. (UNIFOR-CE) Em organismos unicelulares, divisão por mitose significa: a) Crescimento b) Regeneração c) Recombinação d) Reprodução e) Gametogênese 2. (FUVEST) Analise os eventos mitóticos relacionados

Leia mais

REINO FUNGI filo ASCOMYCOTA

REINO FUNGI filo ASCOMYCOTA PRINIPI GRUP DE FUNG FIPGÊNI REIN FUNGI filo argarete amargo UNEP-FV 2013 REIN: Protista Filo: yxomycota Filo: Plasmodiophoromycota REIN: tramenopila Filo: omycota (zoósporos biflagelados, parede celular

Leia mais

Características Gerais

Características Gerais Fungos REINO FUNGI Características Gerais São organismos eucarióticos; Heterotróficos: Absorção absorção extracorpórea. Uni ou Pluricelulares Substância de reserva: glicogênio Agentes decompositores da

Leia mais

Características dos Fungos. Unicelulares ou Pluricelulares (filamentosos) em sua maioria

Características dos Fungos. Unicelulares ou Pluricelulares (filamentosos) em sua maioria Reino Fungi Reino Fungi Fungos NÃO são plantas Mais de 70 000 espécies Essencialmente terrestres Número estimado de espécies = 1,5 milhão O maior organismo vivo na Terra é um fungo Armillaria ostoyeae

Leia mais

BIOLOGIA CITOLOGIA E DIVISÃOCELULAR PROF ESTEVAM

BIOLOGIA CITOLOGIA E DIVISÃOCELULAR PROF ESTEVAM BIOLOGIA CITOLOGIA E DIVISÃOCELULAR PROF ESTEVAM PADRÕES CELULARES 1) (VUNESP) Os procariontes diferenciam-se dos eucariontes porque os primeiros, entre outras características, a) não possuem material

Leia mais

MICROBIOLOGIA E BIOLOGIA DOS FUNGOS Parte II Biologia dos Fungos

MICROBIOLOGIA E BIOLOGIA DOS FUNGOS Parte II Biologia dos Fungos MICROBIOLOGIA E BIOLOGIA DOS FUNGOS Parte II Biologia dos Fungos Classificação e morfologia dos fungos Os fungos são organismos eucariontes caracterizados por serem não-fotossintéticos (heterotróficos

Leia mais

2. (Faculdade Albert Einstein 2016) O gráfico abaixo refere-se ao processo de divisão celular que ocorre durante a espermatogênese humana:

2. (Faculdade Albert Einstein 2016) O gráfico abaixo refere-se ao processo de divisão celular que ocorre durante a espermatogênese humana: 1. (Imed 2016) Suponha que uma determinada espécie de tartaruga possua 550 cromossomos no núcleo de uma célula do coração. Podemos supor, então, que quando essa célula entrar em mitose, serão geradas células

Leia mais

FUNGOS... a evolução continua

FUNGOS... a evolução continua O que são? FUNGOS... a evolução continua Domínio: EUCARIOTA Reino: Fungi Características Gerais *Não sintetizam clorofila (aclorofilados) *Parede celular de quitina *Substância de reserva: glicogênio *Unicelulares:

Leia mais

ASCOMYCETES Características Gerais

ASCOMYCETES Características Gerais ASCOMYCETES Características Gerais Micélio filamentoso, septado (poro simples) Células uni, bi ou multinucleadas Parede celular quitina e glucanos O asco é a característica distintiva da classe, sendo

Leia mais

Aula 6 Mitose. Fases da mitose. Prófase

Aula 6 Mitose. Fases da mitose. Prófase Aula 6 Mitose A mitose nos seres pluricelulares é responsável pelo crescimento, devido ao aumento do número de células e reposição das células mortas, por exemplo, a epiderme é renovada a cada 28 dias.

Leia mais

Reprodução e Taxonomia dos Fungos

Reprodução e Taxonomia dos Fungos Maio/2018 Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Parasitologia, Microbiologia e Imunologia Reprodução e Taxonomia dos Fungos Alessandra P. Sant Anna Salimena Sexuada Reprodução dos Fungos Assexuada

Leia mais

É utilizada há vários séculos e baseia-se na selecção artificial para obter variedades de plantas com características vantajosas.

É utilizada há vários séculos e baseia-se na selecção artificial para obter variedades de plantas com características vantajosas. Reprodução selectiva tradicional É utilizada há vários séculos e baseia-se na selecção artificial para obter variedades de plantas com características vantajosas. Em cada geração, são promovidos os cruzamentos

Leia mais

Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências Biológicas Departamento de Micologia Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos

Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências Biológicas Departamento de Micologia Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências Biológicas Departamento de Micologia Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos Prova de Conhecimento de Micologia Data: Candidato identificado

Leia mais

BIOLOGIA. Identidade dos Seres Vivos Fungos Parte I. Prof. Daniele Duó

BIOLOGIA. Identidade dos Seres Vivos Fungos Parte I. Prof. Daniele Duó BIOLOGIA Identidade dos Seres Vivos Fungos Parte I Prof. Daniele Duó - Os fungos são conhecido popularmente como: Bolores Mofos Leveduras Champignons Entre outros... - Características gerais: Eucariontes

Leia mais

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 39 MEIOSE

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 39 MEIOSE BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 39 MEIOSE Como pode cair no enem? (CESGRANRIO) Os esquemas 1 e 2 mostrados abaixo representam estágios funcionais do núcleo celular e estão relacionados com a divisão celular,

Leia mais

ATIVIDADES. BC.08: Meiose BIOLOGIA. b) Qual é a função da estrutura cromossômica indicada pela seta na figura D?

ATIVIDADES. BC.08: Meiose BIOLOGIA. b) Qual é a função da estrutura cromossômica indicada pela seta na figura D? ATIVIDADES 1. (UEL 2006) Analise o gráfico a seguir. b) Qual é a função da estrutura cromossômica indicada pela seta na figura D? 3. (UFSC 2005-adaptada) A Mitose e a Meiose são importantes processos biológicos,

Leia mais

FUNGOS. Das espécies estimadas, cerca de foram descritas.

FUNGOS. Das espécies estimadas, cerca de foram descritas. FUNGOS Durante muito tempo, os fungos foram considerados como vegetais e, somente a partir de 1969, passaram a ser classificados em um reino à parte REINO FUNGI. No reino Fungi é onde ficam os fungos,

Leia mais

Aula de hoje: Bacillariophyta e Phaeophyta: endosimbiose secundária de uma Rodophyta

Aula de hoje: Bacillariophyta e Phaeophyta: endosimbiose secundária de uma Rodophyta Aula de hoje: Bacillariophyta e Phaeophyta: endosimbiose secundária de uma Rodophyta 2 Paulinella Mallomonas 4 1 1 diferentes pigmentos nos cloroplastos 2 Porphyridium 4 3 3 Bacillariophyta Phaeophyta

Leia mais

Características Gerais dos Fungos

Características Gerais dos Fungos Disciplina: Microbiologia Geral Características Gerais dos Fungos Fungos Conhecidos popularmente: mofos e bolores Lembrados: pela ocorrência de doenças em plantas, humanos e animais. Benefícios: ação fermentativa

Leia mais

Universidade Federal de Pernambuco Centro de Biociências Departamento de Micologia Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos

Universidade Federal de Pernambuco Centro de Biociências Departamento de Micologia Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos Universidade Federal de Pernambuco Centro de Biociências Departamento de Micologia Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos Processo Seletivo para Admissão Ano Letivo 2018 ao corpo discente do Programa

Leia mais

Apostila De Biologia FUNGOS

Apostila De Biologia FUNGOS Apostila De Biologia FUNGOS Fungos Os fungos são os membros de um grande grupo de organismos eucariotas que inclui micro-organismos tais como as leveduras e bolores, bem como os mais familiares cogumelos.

Leia mais

Características gerais

Características gerais Reino das Plantas Características gerais São organismos: Eucariontes Pluricelulares Autótrofos Possuem diversos pigmentos, como os fotossintetizantes e os acessórios. Características gerais Capacidade

Leia mais

Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa Instituto Politécnico de Lisboa MODELO DE QUESTÕES DA PROVA ESPECÍFICA DE BIOLOGIA

Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa Instituto Politécnico de Lisboa MODELO DE QUESTÕES DA PROVA ESPECÍFICA DE BIOLOGIA Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa Instituto Politécnico de Lisboa MODELO DE QUESTÕES DA PROVA ESPECÍFICA DE BIOLOGIA Concurso especial para maiores de 23 anos Ano Lectivo 2012/2013 NOTA:

Leia mais

Matéria: Biologia Assunto: Tipos de ciclo de vida Prof. Enrico Blota

Matéria: Biologia Assunto: Tipos de ciclo de vida Prof. Enrico Blota Matéria: Biologia Assunto: Tipos de ciclo de vida Prof. Enrico Blota Biologia Identidade dos seres vivos Tipos de ciclo de vida Os seres vivos precisam cumprir um ciclo de vida. Para isso, nascem, se desenvolverm

Leia mais

REPRODUÇÃO NAS PLANTAS. 1) Reprodução assexuada em algas

REPRODUÇÃO NAS PLANTAS. 1) Reprodução assexuada em algas REPRODUÇÃO NAS PLANTAS 1) Reprodução assexuada em algas São três os filos formados por algas consideradas plantas: clorofíceas (verdes), rodofíceas (vermelhas) e feofíceas (pardas). Dentre esses três grupos,

Leia mais

Eucariotos. Princípios de microbiologia (LFN0325) Docente: José Belasque Jr. Departamento de Fitopatologia e Nematologia (ESALQ/USP)

Eucariotos. Princípios de microbiologia (LFN0325) Docente: José Belasque Jr. Departamento de Fitopatologia e Nematologia (ESALQ/USP) Eucariotos Princípios de microbiologia (LFN0325) Docente: José Belasque Jr. Departamento de Fitopatologia e Nematologia (ESALQ/USP) Estrutura celular e classificação procariotos e eucariotos Procariotos:

Leia mais

FUNGOS VERDADEIROS. (reino Eumicota, dominio Eucaria) Micologia. Micologistas. Leveduras (fungos unicelulares) Fungos miceliais (bolores) Cogumelos

FUNGOS VERDADEIROS. (reino Eumicota, dominio Eucaria) Micologia. Micologistas. Leveduras (fungos unicelulares) Fungos miceliais (bolores) Cogumelos FUNGOS VERDADEIROS (reino Eumicota, dominio Eucaria) Micologia Micologistas Leveduras (fungos unicelulares) Fungos miceliais (bolores) Cogumelos - Eucariotas - Formadores de esporos (reprodução) - Reprodução

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS

CARACTERÍSTICAS GERAIS REINO FUNGI CARACTERÍSTICAS GERAIS São os bolores, os mofos, cogumelos, leveduras (fermento biológico) e orelhas de pau; Podem ser uni ou pluricelulares. Todos são eucariontes e imóveis; Todos são heterotróficos

Leia mais

HISTOLOGIA DO TECIDO EPITELIAL - 2

HISTOLOGIA DO TECIDO EPITELIAL - 2 HISTOLOGIA DO TECIDO EPITELIAL - 2 Vera Regina Andrade, 2015 Tecido epitelial pavimentosos simples uma camada de células planas, achatadas Forma da célula Pavimentosas Cúbicas Cilíndricas Número de camadas

Leia mais

EVO V LUÇ U ÃO Ã D AS A PLANTAS COM SEMENTES

EVO V LUÇ U ÃO Ã D AS A PLANTAS COM SEMENTES EVOLUÇÃO DAS PLANTAS COM SEMENTES Evolução Evolução das Plantas Atuais Ancestral comum Surgimento de traqueídes Atraqueófitas Licopódios Cavalinhas Psilófitas Traqueófitas sem sementes Surgimento de sementes

Leia mais

Prof. Giovani - Biologia

Prof. Giovani - Biologia Prof. Giovani - Biologia 1.(UFRS) Tanto em uma célula eucarionte quanto em uma procarionte podemos encontrar: a) membrana plasmática e retículo endoplasmático. b) ribossomos e aparelho de Golgi. c) mitocôndrias

Leia mais

Gametogênese feminina: A Ovogênese. M.Sc. Marina Trevizan Guerra Depto. De Morfologia IBB/Unesp

Gametogênese feminina: A Ovogênese. M.Sc. Marina Trevizan Guerra Depto. De Morfologia IBB/Unesp Gametogênese feminina: A Ovogênese M.Sc. Marina Trevizan Guerra Depto. De Morfologia IBB/Unesp Gametogênese Preparação para a fertilização Células germinativas gametas Meiose Redução do número cromossômico

Leia mais

O REINO FUNGI PROF.: Eduardo(Duzão)

O REINO FUNGI PROF.: Eduardo(Duzão) O REINO FUNGI PROF.: Eduardo(Duzão) 1 Reino Fungi Popularmente chamados de bolores, cogumelos, levedos, orelha de pau, trufas entre outros. Micologia: Antes acreditavam ser plantas. 1970 (Surge o Reino

Leia mais

ORIGEM E EVOLUÇÃO DA VIDA

ORIGEM E EVOLUÇÃO DA VIDA Universidade Federal do Espírito Santo Centro Universitário Norte do Espírito Santo ORIGEM E EVOLUÇÃO DA VIDA AULA 22: Origem e evolução de Fungos Adriana Quintella Lobão Sirlene Aparecida Felisberto O

Leia mais

Protostomado: 01. Conceitue cada termo e, em seguida, cite um exemplo de animais para cada classificação. Triblástico: Pseudocelomado: Aneuromiários:

Protostomado: 01. Conceitue cada termo e, em seguida, cite um exemplo de animais para cada classificação. Triblástico: Pseudocelomado: Aneuromiários: 01. Conceitue cada termo e, em seguida, cite um exemplo de animais para cada classificação. Triblástico: Aneuromiários: Placentários: Deuterostomado: Ovíparos: Protostomado: Pseudocelomado: Parazoário:

Leia mais

Definição de determinantes de primeira e segunda ordens. Seja A uma matriz quadrada. Representa-se o determinante de A por det(a) ou A.

Definição de determinantes de primeira e segunda ordens. Seja A uma matriz quadrada. Representa-se o determinante de A por det(a) ou A. Determinantes A cada matriz quadrada de números reais, pode associar-se um número real, que se designa por determinante da matriz Definição de determinantes de primeira e segunda ordens Seja A uma matriz

Leia mais

Sistema Cardiovascular. Prof. Dr. Valcinir Aloisio Scalla Vulcani Medicina Veterinária Universidade Federal de Goiás Regional Jataí

Sistema Cardiovascular. Prof. Dr. Valcinir Aloisio Scalla Vulcani Medicina Veterinária Universidade Federal de Goiás Regional Jataí Sistema Cardiovascular Prof. Dr. Valcinir Aloisio Scalla Vulcani Medicina Veterinária Universidade Federal de Goiás Regional Jataí SISTEMA CARDIOVASCULAR Introdução Componentes: - sistema vascular sanguíneo,

Leia mais

Escola Secundária/3 Morgado de Mateus

Escola Secundária/3 Morgado de Mateus Escola Secundária/3 Morgado de Mateus FICHA DE TRABALHO Ano lectivo 2009/2010 1. Para cada uma das questões seguintes, escolha a opção correcta. 1.1. A reprodução é uma função A- necessária à sobrevivência

Leia mais

Que processos são responsáveis pela unidade e variabilidade celular? Reprodução e variabilidade, que relação?

Que processos são responsáveis pela unidade e variabilidade celular? Reprodução e variabilidade, que relação? SITUAÇÃO-PROBLEMA: Que processos são responsáveis pela unidade e variabilidade celular? Reprodução e variabilidade, que relação? Que processos são responsáveis pela unidade celular? Qual a relação entre

Leia mais

Biologia Fungos e Algas

Biologia Fungos e Algas Biologia Fungos e Algas Mankets! Fungos são seres uni ou pluricelulares, eucariontes, heterótrofos, pertencentes ao Reino Fungi. Acreditava-se que os fungos seriam vegetais que perderam a capacidade de

Leia mais

Professor Fernando Stuchi. Introdução

Professor Fernando Stuchi. Introdução Introdução Durante muito tempo os fungos foram considerados como vegetais e, somente a partir de 1969, passaram a ser classificados em um reino à parte denominado FUNGI. Os fungos apresentam um conjunto

Leia mais

GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: ALUNO(a):

GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: ALUNO(a): GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: DISCIPLINA: SÉRIE: 1º ano ALUNO(a): Lista de Exercícios NOTA: No Anhanguera você é + Enem Questão 01) O núcleo é uma das mais importantes estruturas celulares pois, além de

Leia mais

Universidade Norte do Paraná Centro de Ciências Humanas, da Saúde, Exatas e Tecnológicas CCHSET - A

Universidade Norte do Paraná Centro de Ciências Humanas, da Saúde, Exatas e Tecnológicas CCHSET - A Universidade Norte do Paraná Centro de Ciências Humanas, da Saúde, Exatas e Tecnológicas CCHSET - A Disciplina de Parasitologia Veterinária PROTOZOÁRIOS DE INTERESSE MÉDICO VETERINÁRIO CLASSIFICAÇÃO E

Leia mais

Fungos Filamentosos. Características Próprias: Reprodução por meio de esporos. diferenciadas das vegetativas. ramificados e multicelulares

Fungos Filamentosos. Características Próprias: Reprodução por meio de esporos. diferenciadas das vegetativas. ramificados e multicelulares Fungos Filamentosos Características Próprias: Imagem de microscopia eletrônica de varredura (cores adicionadas) de micélio fúngico com as hifas (verde), esporângio (laranja) e esporos (azul), Penicillium

Leia mais

Botânica II. Cecília Maria Rizzini Yocie Yoneshigue Valentin. Volume 1 - Módulo 1. Apoio:

Botânica II. Cecília Maria Rizzini Yocie Yoneshigue Valentin. Volume 1 - Módulo 1. Apoio: Botânica II Volume 1 - Módulo 1 Cecília Maria Rizzini Yocie Yoneshigue Valentin Apoio: Fundação Cecierj / Consórcio Cederj Rua Visconde de Niterói, 1364 Mangueira Rio de Janeiro, RJ CEP 20943-001 Tel.:

Leia mais

FRUTO frutos Epicarpo: Mesocarpo: Endocarpo:

FRUTO frutos Epicarpo: Mesocarpo: Endocarpo: FRUTO Os frutos são estruturas que protegem as sementes nas Angiospermas. Derivam do ovário das flores. Depois da fecundação dos óvulos no interior do ovário há um crescimento deste, que se dá por ação

Leia mais

PlanetaBio Resolução de Vestibulares UNICAMP 2014 1ª fase

PlanetaBio Resolução de Vestibulares UNICAMP 2014 1ª fase 1- O tecido muscular cardíaco apresenta fibras a) lisas, de contração voluntária e aeróbia. b) lisas, de contração involuntária e anaeróbia. c) estriadas, de contração involuntária e aeróbia. d) estriadas,

Leia mais

INTÉRFASE. Execução das atividades habituais da célula:

INTÉRFASE. Execução das atividades habituais da célula: INTÉRFASE Execução das atividades habituais da célula: Respiração Síntese de Substâncias Secreção Digestão Fotossíntese Locomoção Duplicação do Material Genético MITOSE CARACTERÍSTICAS GERAIS TERMO: Palavra

Leia mais

Bem Explicado Centro de Explicações Lda. CN 7º Ano Teste Diagnóstico: Condições que permitem a existência de Vida na Terra

Bem Explicado Centro de Explicações Lda. CN 7º Ano Teste Diagnóstico: Condições que permitem a existência de Vida na Terra Bem Explicado Centro de Explicações Lda. CN 7º Ano Teste Diagnóstico: Condições que permitem a existência de Vida na Terra Nome: Data: / / 1. Completa os espaços em branco, das afirmações que se seguem,

Leia mais

Célula Procarionte X Célula Eucarionte

Célula Procarionte X Célula Eucarionte Célula Procarionte X Célula Eucarionte Células procarióticas (grego protos, primitivo, e Karyon, núcleo) Núcleo antigo Surgimento a bilhões de anos atrás Bactérias e Cianobactérias (algas) Não apresenta

Leia mais

POTENCIAL DE PRODUÇÃO DE PLANTAS FORRAGEIRAS. Maria Aparecida Salles Franco Curso de Veterinária Disciplina: Forragicultura e Plantas Tóxicas

POTENCIAL DE PRODUÇÃO DE PLANTAS FORRAGEIRAS. Maria Aparecida Salles Franco Curso de Veterinária Disciplina: Forragicultura e Plantas Tóxicas POTENCIAL DE PRODUÇÃO DE PLANTAS FORRAGEIRAS Maria Aparecida Salles Franco Curso de Veterinária Disciplina: Forragicultura e Plantas Tóxicas Um pouco sobre nutrientes nos alimentos Do ano de 1917 para

Leia mais

A CÉLULA EUCARIÓTICA

A CÉLULA EUCARIÓTICA A CÉLULA EUCARIÓTICA ... A célula é a unidade básica, estrutural e funcional de todos os seres vivos... A maioria das células têm um tamanho de 10 a 100 micrômetros e formas variadas QUAIS AS DIFERENÇAS

Leia mais

Digestão intra e extracelular

Digestão intra e extracelular Digestão intra e extracelular 1.1 Heterotrofia Consumo de matéria orgânica pelos seres heterotróficos Ingestão O alimento é digerido no interior do organismo, isto é, intracorporal. Absorção O alimento

Leia mais

Biologia. Eucariotos Fungos. Professor Enrico Blota.

Biologia. Eucariotos Fungos. Professor Enrico Blota. Biologia Eucariotos Fungos Professor Enrico Blota www.acasadoconcurseiro.com.br Biologia EUCARIOTOS FUNGOS Os fungos possuem grande biodiversidade, com mais de cem mil espécies. São heterotróficos que

Leia mais

POLÍGONOS. Definição Polígonos Convexos e não-convexos. Professor: Jarbas

POLÍGONOS. Definição Polígonos Convexos e não-convexos. Professor: Jarbas POLÍGONOS Definição Polígonos Convexos e não-convexos Professor: Jarbas Existem dois tipos de linhas: As linhas formadas por CURVAS: As linhas formadas por segmentos de RETAS: Linha Poligonal Linhas Poligonais:

Leia mais

Genética Humana. Aula 5: Meiose Prof. Fausto de Souza

Genética Humana. Aula 5: Meiose Prof. Fausto de Souza Genética Humana Aula 5: Meiose Prof. Fausto de Souza MEIOSE Células germinativas inicia com uma célula diplóide e termina em 4 células haplóides geneticamente diferentes entre si Na meiose há a preservação

Leia mais

HERANÇAS AUTOSSÔMICAS

HERANÇAS AUTOSSÔMICAS 1 HERANÇAS AUTOSSÔMICAS CONCEITOS Célula Diplóide ou 2n = possui o número duplo de cromossomos. Células Haplóide ou n = possui o número impar de cromossomos. Células somáticas = células do corpo. Cromossomos

Leia mais

Sucessão Ecológica. Introdução. Comunidades Clímax. Sucessão Ecológica Primaria

Sucessão Ecológica. Introdução. Comunidades Clímax. Sucessão Ecológica Primaria Sucessão Ecológica Introdução As comunidades estáveis ou de clímax existem num fluxo continuo, ou seja, os indivíduos de uma espécie são sempre substituídos por outros da mesma espécie, sem que haja alternância

Leia mais

FICHA (IN)FORMATIVA Nº 3 Biologia e Geologia Módulo 2. Célula

FICHA (IN)FORMATIVA Nº 3 Biologia e Geologia Módulo 2. Célula FICHA (IN)FORMATIVA Nº 3 Biologia e Geologia Módulo 2 A célula e o transporte transmembranar Célula Teoria celular a célula é a unidade estrutural e funcional de todos os organismos; as novas células formam-se

Leia mais

CICLO CELULAR E DIVISÃO CELULAR

CICLO CELULAR E DIVISÃO CELULAR CICLO CELULAR E DIVISÃO CELULAR CICLO CELULAR ETAPAS: INTÉRFASE + DIVISÃO CELULAR CICLO CELULAR Fases do Ciclo: G1: 12 horas S: 7 a 8 horas G2: 3 a 4 horas M: 1 a 2 horas Total: 24 horas INTÉRFASE Fase

Leia mais

Fungos - Ascomycota: caracterização, aspectos ecológicos e econômicos - Fungos liquenizados: - Caracterização: tipos de talos, reprodução, aspectos

Fungos - Ascomycota: caracterização, aspectos ecológicos e econômicos - Fungos liquenizados: - Caracterização: tipos de talos, reprodução, aspectos Fungos - Ascomycota: caracterização, aspectos ecológicos e econômicos - Fungos liquenizados: - Caracterização: tipos de talos, reprodução, aspectos ecológicos e econômicos. ASCOMYCOTA 45.000 spp. descritas,

Leia mais

Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Laryssa Raquel Schmaltz Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2016. LISTA DE BIOLOGIA I

Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Laryssa Raquel Schmaltz Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2016. LISTA DE BIOLOGIA I Ensino Médio - Unidade Parque Atheneu Professor (a): Laryssa Raquel Schmaltz Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2016. LISTA DE BIOLOGIA I Orientações: - A lista deverá ser respondida na própria folha impressa

Leia mais

Reprodução nos seres vivos. Biologia e Geologia 11º Ano Natércia Charruadas

Reprodução nos seres vivos. Biologia e Geologia 11º Ano Natércia Charruadas Reprodução nos seres vivos Biologia e Geologia 11º Ano Natércia Charruadas Unidade 6 - Reprodução Que processos são responsáveis pela unidade e variabilidade celular? Reprodução e variabilidade, que relação?

Leia mais

Unidade 6 Reprodução I REPRODUÇÃO ASSEXUADA

Unidade 6 Reprodução I REPRODUÇÃO ASSEXUADA 1 Unidade 6 Reprodução I REPRODUÇÃO ASSEXUADA Reprodução 2 Conjunto de processos pelos quais os seres vivos originam outros idênticos a si próprios. Reprodução assexuada 3 Reprodução assexuada 4 Envolve

Leia mais

Professor: Paulo Disciplina: Biologia Campus Aquidauana CITOLOGIA

Professor: Paulo Disciplina: Biologia Campus Aquidauana CITOLOGIA Professor: Paulo Disciplina: Biologia Campus Aquidauana CITOLOGIA CITOLOGIA A área da Biologia que estuda a célula, no que diz respeito à sua estrutura e funcionamento. Kytos (célula) + Logos (estudo)

Leia mais

NUTRIÇÃO E METABOLISMO FÚNGICO. CRESCIMENTO E REPRODUÇÃO

NUTRIÇÃO E METABOLISMO FÚNGICO. CRESCIMENTO E REPRODUÇÃO Fernanda Villar Corrêa Microbiologia Geral NUTRIÇÃO E METABOLISMO FÚNGICO. CRESCIMENTO E REPRODUÇÃO ESTRUTURA - Os fungos podem se desenvolver em meios de cultivo especiais formando colônias de dois tipos:

Leia mais

Aula 09 Análise Estrutural - Treliça Capítulo 6 R. C. Hibbeler 10ª Edição Editora Pearson - http://www.pearson.com.br/

Aula 09 Análise Estrutural - Treliça Capítulo 6 R. C. Hibbeler 10ª Edição Editora Pearson - http://www.pearson.com.br/ Aula 09 Análise Estrutural - Treliça Capítulo 6 R. C. Hibbeler 10ª Edição Editora Pearson - http://www.pearson.com.br/ Estrutura Sistema qualquer de elementos ligados, construído para suportar ou transferir

Leia mais

GDC I AULA TEÓRICA 06

GDC I AULA TEÓRICA 06 GDC I AULA TEÓRICA 06 Perspectiva linear de quadro plano. - Análise de desenhos de perspectiva executados à mão levantada e de imagens fotográficas (perspectivas de 1, 2 e 3 pontos de fuga; noção de sombra

Leia mais

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA 3.6. OBRAS DE CONTENÇÃO Sempre que a movimentação de terra implicar em riscos de perda de estabilidade do solo, há a necessidade da execução de estruturas ou obras de contenção para segurança da própria

Leia mais

PROPOSTA DE TEXTO-BASE MARMITA DE ALUMÍNIO

PROPOSTA DE TEXTO-BASE MARMITA DE ALUMÍNIO MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEPARTAMENTO LOGÍSTICO DIRETORIA DE SUPRIMENTO Seção de Suprimento Classe II 84/04 PROPOSTA DE TEXTO-BASE SUMÁRIO 1. OBJETIVO... 1 2. CARACTERÍSTICAS GERAIS...

Leia mais

Apontamentos de matemática 5.º ano - Múltiplos e divisores

Apontamentos de matemática 5.º ano - Múltiplos e divisores Múltiplos e divisores (revisão do 1.º ciclo) Os múltiplos de um número inteiro obtêm-se multiplicando esse número pela sequência dos números inteiros. Exemplos: Alguns múltiplos de 6 são: 0, 6, 12, 18,

Leia mais

Variabilidade Modesto Barreto

Variabilidade Modesto Barreto Variabilidade Modesto Barreto FCAV/ UNESP - Jaboticabal Depto de Fitossanidade (0xx16) 3209-2640 R - 25 modesto@fcav.unesp.br Variabilidade dos Agentes Fitopatogênicos Genética da Interação Patógeno Hospedeiro

Leia mais

Divisão Celular. Grau crescente de complexidade da estrutura do cromossomo. Cromossomo metafásico

Divisão Celular. Grau crescente de complexidade da estrutura do cromossomo. Cromossomo metafásico Divisão Celular Grau crescente de complexidade da estrutura do cromossomo Cromossomo metafásico Intérfase Ciclo celular Mitose G1 G2 S Prófase Metáfase Anáfase Telófase Meiose Meiose I Meiose II Prófase

Leia mais

Organização e Estrutura do Sistema Nervoso. Dr. Flávio Aimbire

Organização e Estrutura do Sistema Nervoso. Dr. Flávio Aimbire Organização e Estrutura do Sistema Nervoso Dr. Flávio Aimbire Introdução O sistema nervoso é o mais complexo Tem função de receber informações sobre variações internas e externas e produzir respostas a

Leia mais