Direito Internacional Público

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1 PONTO 1: INTRODUÇÃO PONTO 2: FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL DIREITO INETRNACONAL PÚBLICO PONTO 3: EVOLUÇÃO HISTORICA DO DIP PONTO 4: PERSONALIDADE INTERNACIONAL PONTO 5: ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS PONTO 6: RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL PONTO 7: TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL PONTO 8: DIREITO INTERNACIONAL DO TRABALHO Direito Internacional Público 1. Introdução O DIP não trata de uma sociedade hierarquizada e sim horizontalizada, os estados são iguais entre si, esses só se submeterão às regras acordadas entre tratados internacionais. Não existe uma autoridade central, pois prevalece a coordenação mútua entre os organismos, com os mesmos direitos e deveres. O que se estuda no DIP? Anotar!!. 2. Fontes do Direito Internacional As fontes do DIP encontram-se no artigo 38 do Estatuto da CIJ (Corte Internacional de Justiça). Este artigo traz o rol das fontes do DIP, tal lista não é taxativa, pois o Direito Internacional possui outras nascentes. TRATADOS = São regidos pela Convenção de Viena de 1969, esse tratado não foi ratificado pelo Brasil, mas por sua larga utilização tem força de costume internacional. COSTUME = Fonte de extrema importância, uma vez que existem muitas regras que não são codificadas, então o costume possui muita forma nesse meio. Não existe hierarquia entre tratados e costumes. PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO = São adotados pelos estados e por conseqüência aplicados no DIP. DOURINA E JURISPRUDÊNCIA INTERNACIONAIS = São fontes secundárias, assim como nos estados. A jurisprudência que é fonte do DIP são as decorrentes do Tribunal e Corte Internacionais não as provenientes dos Estados. A jurisprudência internacional não gera precedentes obrigatórios não é necessário seu seguimento. ATOS UNILATERAIS = Apesar de não possuírem a abstração de uma lei, geram direitos e obrigações para a parte.

2 DESCISÕES DAS ORGANISAÇÕES INTERNACIONAIS = Decisões entre os Estados. *EQUIDADE = CUIDADO!!. I - Tratados São regidos pela Convenção de Viena de CONCEITO/CARACTERÍSTICAS: a) Tratado é um documento por escrito, uma vez que se não fosse escrito seria um costume. b) É celebrado entre Estados. c) O tratado poderá ter qualquer denominação: - Convenção (tratado multilateral); - Acordo (tratado bilateral); - Protocolo (tratado que especifica obrigações de uma convenção multilateral). d) Os tratados podem ser formados por um ou mais documentos. SOBERANIA: a) Somente a União pode celebrar tratados. b) O tratado sempre se aplica a todo território (incide em todos os estados da federação). A celebração de tratados pode ser chamada de manifestação de soberania, porém não se pode dizer que é uma limitação da soberania, mas sim uma limitação do exercício dos poderes soberanos. ETAPAS DE CELEBRAÇÃO: No âmbito do cenário internacional: É regido pela convenção de Viena 1ª Etapa da negociação; 2ª Etapa da elaboração do texto: é dividido em preâmbulo e disposições, sendo que o primeiro não obriga os estados a nada, possui apenas cunho interpretativo. Já a disposição vincula os celebrantes; Soft Law: ª Etapa Adoção: é a manifestação dos Estados pela concordância por 2/3 dos membros presentes, salvo se esses mudarem o percentual; 4ª Etapa consentimento: é a eficácia jurídica internacional do trado. Formas de consentimento: assinatura, ratificação e troca de instrumentos. No âmbito do cenário interno 1ª Etapa Celebração artigo 84, VIII, CF; 2ª Etapa Referendo ou aprovação pelo Congresso Nacional artigo 49, I, CF, aprova por meio do Decreto Legislativo; 3ª Etapa Ratificação corresponde ao consentimento;

3 4ª Etapa Promulgação e publicação do Decreto do executivo. O tratado depois de incorporado tem status de lei ordinária, (decreto com força de Lei Ordinária). PRINCÍPIOS: 1º Princípio da Boa fé; 2º Princípio Pacta Sun Servanda O acordado entre as partes deve ser cumprido. CLASSIFICAÇÃO: Partes: - Bilaterais; - Multilaterais. Possibilidade de Adesão: - Tratados abertos: mesmo após a adoção, outros podem aderir ao mesmo. - Tratados fechados: exigem limites a entrada de novos membros. INTERPRETAÇÃO A interpretação é muito restrita não se pode ampliá-la baseada no princípio da boa fé. RESERVAS É um ato extintivo ou modificativo do Tratado Internacional, serve para retirar ou modificar disposições, nunca para incluir. É possível inserir disposições desde que: 1) O tratado não proíba expressamente a sua inclusão; 2) Não pode contrariar os objetivos principais do tratado; 3) Neste caso, o congresso pode apresentar as reservas. EXTRINÇÃO A extinção se dá pela denúncia ocorre quando um estado se retira, não necessitando a aprovação do congresso nacional. ABROGAÇÃO É a manifestação por diversas partes. TEORIAS (MONISMO E DUALISMO) Pretendem explicar os conflitos entre direto interno e internacional - Monismo: Dualismo:

4 prática unilateral; II - Costume É uma prática reiterada dos Estados de acordo com o Direito Internacional. Elementos formadores dos Costumes Internacionais: - Material: sendo a prática reiterada adotada por mais de um estado. Não pode ser uma - Tempo: não existe um número específico de anos; - Ação ou Omissão: - Elemento Subjetivo (opinio juris). 3. Evolução Histórica do DIP O DIP divide-se em duas fases - Fase Clássica que se estende até o final da primeira guerra mundial Ocorre com a união dos estados para evitar a segunda guerra mundial. Nesse período existia o direito à guerra, permitindo a subordinação entre estados. - Fase do DIP Moderno ou contemporâneo: os estados passam a exercer suas soberanias com algumas limitações. Não permitido a utilização da força bélica indiscriminada, colonização e também foram criados os direitos de guerra. Na fase moderna surgiu a especialização do DIP (ramos do Direito Internacional) 4. Personalidade Internacional Refere-se à capacidade dos entes em participar das relações internacionais. - Estado: Elementos Formadores do estado: - território; é preciso ser determinado - População: é um critério quantitativo - governo independente/capacidade de manter relações não subordinadas. O reconhecimento de um Estado é um ato declaratório. 5. Organizações Internacionais São sujeitos de Direito Internacional desde que tenham sua personalidade jurídica

5 reconhecida em um tratado internacional. A sua capacidade é; - Derivada: Limitada; Indivíduos: não possuem personalidade internacional, porém atualmente, existe um movimento com o intuito de atribuir determinados direitos a particulares. ONGs: por mais que tenham participação internacional, não possuem tal personalidade. Não são sujeitos de direito Internacional. 6. Responsabilidade internacional (sanções internacionais ou responsabilidade. jurídica Internacional) Ocorre quando há um dano praticado contra um Estado, indivíduo ou organização internacional. A regra geral da responsabilidade do Estado é subjetiva (leva em conta a intenção do agente), salvo nos casos abaixo, aonde recai sobre os estados a responsabilidade objetiva, aonde mesmo a atividade sendo lícita, o estado é responsabilizado. PRESSUPOSTOS DA RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL: 1º Ato ilícito: é considerado ilícito de acordo com o Direito Internacional. A regra geral da responsabilidade dos estados é subjetiva, salvo em casos: A) Danos decorrentes de atividades militares b) Danos ambientais; c) Danos decorrentes de objetos espaciais. Dano ambiental internacional ocorre quando atinge mais de um estado ou quando ferir bens internacionais. 2º Imputabilidade (nexo entre dano e o agente) São agentes do governo: legislativo, executivo ou judiciário. Quanto aos entes privados só ocasionam a responsabilidade do Estado somente se o Estado faltar com os deveres de repressão e punição 3º Danos: - Materiais - Morais O Estado pode ser responsabilizado por danos causados às pessoas privadas. Desde que ocorra a proteção diplomática (endosso). Para o endosso ocorrer é necessário que tenham sido esgotados os remédios judiciais internos e que o endosso seja conferido pelo estado da nacionalidade da pessoa. SOLUÇÃO PASSÍFICA DE CONFLITOS É a tendência no Direito Internacional, substituindo os conflitos pelos acordos. Forma de solução pacífica dos conflitos: 1ª arbitragem: somente será utilizada com os consentimentos dos estados, não será necessário o consentimento se já estipulado em tratado anterior Características da decisão arbitral: a) Fundamentada; b) Não apelável (obrigatória); c) não executória dependendo da boa fé dos estados para ser cumprida.

6 2ª Corte Internacional de Justiça: é vinculada a ONU, tem função consultiva e contenciosa. A função consultiva baseia-se em pareceres não vinculados. A função contenciosa, que é a resolução de conflitos entre restados, são aplicadas as mesmas regras pertinentes à arbitragem. 7. Tribunal Penal Internacional Foi criado pelo Estatuto de Roma, instaurado em 2002, com competência para julgar os crimes de guerra e contra humanidade. Antes da existência desse tribunal eram utilizados os tribunal ad hoc. a) Julga quatro espécies de crimes, contra a humanidade, crimes de guerra, crime de genocídio, crime de agressão (necessita de regulamentação); b) Somente pessoas físicas são julgadas pelo TPI; Características: c) As penas previstas no Estatuto de Roma: prisão, prisão perpétua, confisco de bens, indenizações e multa. O TPI, não condena à morte; d) A denúncia pode ser feita pelos estados-parte, conselho de segurança da ONU e uma espécie de ministério público. Os crimes perante o TPI são imprescritíveis; e) O TPI tem caráter permanente. 8. Direto Internacional do Trabalho A regra geral que rege as questões trabalhistas é o lugar da execução do trabalho. A OET organização internacional que rege as questões relativas ao direto do trabalho. Quando a OET recomendar alguma regra, não poderá ser ratificado pelo estado, deve ser adotada por meio de Lei. Já as convenções seguem as regras gerais dos trados. A não observância das recomendações pode ser objeto de um procedimento interno na própria OET apreciado pelo seu conselho de administração.

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