REDE SOCIAL DE ESPINHO - RELATÓRIO DE ACTIVIDADES
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- Rachel Tomé Dreer
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1 MUDANÇA Monitorização Direitos Investigação-acção Coesão IGUALDADE Desenvolvimento SINERGIAS Competências Cidadania Instituições Ideias EMPREENDEDORISMO Rede Social ACÇÃO Avaliação POLÍTICAS SOCIAIS MULTIDIMENSIONALIDADE PROJECTOS Subsidiariedade Metas Diagnóstico Empowerment Integração CONHECIMENTO ESPINHO Inovação social Partenariado INFORMAÇÃO Parceria Comunicação CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL Participação Activa Visibilidade Plano de desenvolvimento social INCLUSÃO Intervenção Social COMUNIDADE Respostas Sociais Solidariedade PLANEAMENTO ESTRATÉGICO Metodologia Participada de Projecto REDE SOCIAL DE ESPINHO - RELATÓRIO DE ACTIVIDADES
2 REDE SOCIAL DE ESPINHO Apresentação A Rede Social, criada na sequência da Resolução do Conselho de Ministros n.º 197/97, de 18 de Novembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 115/2006 de 14 de Junho, impulsionou um trabalho de parceria alargada, incidindo na planificação estratégica da intervenção social local, abarcando actores sociais de diferentes naturezas e áreas de intervenção, visando contribuir para a erradicação da pobreza e da exclusão social e para a promoção do desenvolvimento social ao nível local. Trata-se de uma plataforma de articulação de diferentes parceiros públicos e privados com os seguintes objectivos: a) Combater a pobreza e a exclusão social e promover a inclusão e coesão sociais; b) Promover o desenvolvimento social integrado; c) Promover um planeamento integrado e sistemático, potenciando sinergias, competências e recursos; d) Contribuir para a concretização, acompanhamento e avaliação dos objectivos do Plano Nacional de Acção para a Inclusão (PNAI); e) Integrar os objectivos da promoção da igualdade de género, constantes do Plano Nacional para a Igualdade (PNI), nos instrumentos de planeamento; f) Garantir uma maior eficácia e uma melhor cobertura e organização do conjunto de respostas e equipamentos sociais ao nível local; g) Criar canais regulares de comunicação e informação entre os parceiros e a população em geral. Em Espinho, este programa foi criado em Agosto de 2000 e conta actualmente, com 50 entidades aderentes. Área territorial de intervenção Concelho de Espinho. População-alvo A população-alvo directa do Programa da Rede Social são as entidades concelhias de natureza pública e privada que actuam no âmbito da luta contra a pobreza e exclusão social. Consequentemente, a população indirecta da Rede é constituída pela comunidade em geral, nomeadamente pelos destinatários das instituições que integram o CLAS, ou seja, todos os grupos sociais mais vulneráveis ao risco social, como por exemplo, os beneficiários de Rendimento Social de Inserção, os desempregados, as pessoas em situação de emprego precário, os idosos e dependentes, as crianças em situação de risco, entre outros. [1]
3 RELATORIO DE ACTIVIDADES 2013 Actividades Desenvolvidas Ao abrigo do Plano de Acção definido para o ano de 2013, a Rede Social de Espinho levou a termo as actividades descritas nas páginas seguintes. 1. Actualizar o conhecimento sobre a realidade do concelho de Espinho nas diferentes áreas temáticas, com o intuito de elaborar um Plano de Desenvolvimento Social Aprovar o Diagnóstico Social do concelho de Espinho. O objectivo operacional de terminar o Diagnóstico Social até Julho e de submeter o documento à aprovação do CLAS até Julho de 2013 foi cumprido dentro do tempo previsto. Nos primeiros meses do ano procedemos à elaboração do capítulo relativo à Habitação e ao término do capítulo referente aos Grupos Sociais Vulneráveis, tendo-se levado a termo as seguintes actividades: - Consulta da bibliografia correlacionada com os temas para a construção do Estado da Arte ; - Recolha de indicadores quantitativos junto das fontes de informação disponíveis nacionais e locais; - Tratamento e análise da informação recolhida, procurando-se descortinar as causas dos problemas identificados; - Concepção dos documentos; - Discussão dos capítulos no Núcleo Executivo. - Envio às entidades que actuam directamente nas áreas temáticas de cada capítulo para apreciação e análise; - Concretização das alterações sugeridas pelas entidades; - Dinamização de reuniões interinstitucionais temáticas para a concretização conjunta de análises SWOT referentes aos temas e aos públicos-alvo em foco no Diagnóstico Social. Posteriormente, os capítulos concluídos foram remetidos ao CLAS para apreciação e análise e auscultação de sugestões de possíveis alterações. Feita a auscultação foi agendada uma reunião de CLAS para o dia 18 de Julho, com o intuito de apresentar e submeter à consideração das entidades presentes a aprovação do documento final. O Diagnóstico Social 2013 foi aprovado por unanimidade Realizar uma plataforma online para o Guia de Recursos do concelho de Espinho. A criação de um Guia de Recursos do concelho de Espinho tem o objectivo de facilitar a todas as organizações e cidadãos o acesso aos serviços, projectos e actividades promovidos pelas diversas entidades que actuam no concelho de Espinho. [2]
4 REDE SOCIAL DE ESPINHO Trata-se, no fundo, de um instrumento informativo que dá a conhecer o trabalho que é desenvolvido pelas diferentes entidades e que pretende, através da divulgação de informação útil, apoiar a cooperação institucional, facilitar a produção de complementaridades e sinergias e a optimização dos recursos locais. Em 2012, a Rede Social concebeu uma primeira versão em formato pdf do Guia de Recursos, sendo que em 2013 procedeu-se à sua actualização e à construção, em parceria com a Divisão de Planeamento Estratégico da Câmara Municipal de Espinho, de uma base de dados online que facilita, a todos os interessados, a consulta dos diferentes projectos por freguesia, público-alvo e área temática de intervenção. Neste sentido, a meta contemplada em Plano de Acção - Apresentar publicamente, até Setembro, o Guia de Recursos Online foi totalmente cumprida Criar o Plano de Desenvolvimento Social (PDS) do concelho de Espinho A criação do Plano de Desenvolvimento Social de Espinho consistiu na grande aposta dos trabalhos desenvolvidos pela Rede Social no decorrer de Este documento consiste num instrumento de definição conjunta e negociada de objectivos prioritários para a promoção do Desenvolvimento Social local e tem em vista a produção, quer de efeitos correctivos ao nível da redução da pobreza e da exclusão social nas suas múltiplas vertentes e expressões, quer de efeitos preventivos com vista à melhoria das condições de vida das populações. O trabalho desenvolvido na fase de Diagnóstico permitiu a produção de um conhecimento alargado sobre o contexto social actual do concelho nas suas diferentes vertentes demografia, economia, educação, saúde, habitação e pobreza e exclusão social possibilitando a conjugação harmoniosa de informação quantitativa, aferida através da recolha e análise de dados estatísticos, com informação qualitativa e empírica que advém da experiência das instituições que actuam no terreno e da própria população. Assim, e no âmbito do Diagnóstico, os diferentes actores foram convidados a encetar um processo de reflexão sobre os problemas prioritários e desafios colocados em cada um dos domínios considerados, que conduziu, por sua vez, à identificação de um conjunto de propostas de actuação passíveis de incidir nas causas dos fenómenos e de contribuir para a sua resolução. Este processo permitiu ao Núcleo Executivo partir das problemáticas caracterizadas e priorizadas em sede de diagnóstico, bem como das propostas de actuação e dos recursos existentes no território e proceder a uma análise interpretativa e crítica da informação disponível, com base numa matriz de planeamento (estrutura base deste documento) que transforma os pontos fracos e constrangimentos priorizados em objectivos e metas concretizáveis, a serem alcançados a curto/médio prazo. [3]
5 RELATORIO DE ACTIVIDADES 2013 Posteriormente, o trabalho levado a termo pelo Núcleo Executivo foi devolvido ao CLAS em reuniões de trabalho e diversos contactos institucionais garantindo-se, por esta via, que os conteúdos inscritos neste PDS respeitam o princípio da participação activa dos parceiros, enquanto fonte directa e indirecta de informação e de estratégias de acção, e são colectivamente assumidos por todas as entidades públicas e privadas responsáveis pela intervenção social no concelho. Como tal, no decorrer do ano, o Núcleo Executivo desenvolveu as seguintes acções neste domínio: - Síntese dos capítulos do Diagnóstico Social; - Análise dos elementos estatísticos recolhidos no Diagnóstico Social e das análises SWOT de cada tema; - Formulação de propostas de intervenção a apresentar ao CLAS; - Dinamização de reuniões interinstitucionais para apresentação das propostas de intervenção a incluir no PDS e auscultação de sugestões; - Promoção de contactos interinstitucionais para apresentação e discussão das propostas de intervenção; - Reformulação do documento final; - Envio ao CLAS do documento final do PDS Criar um Observatório Social concelhio. Na sequência da actualização do Diagnóstico Social do concelho de Espinho, a Rede Social sentiu a necessidade de criar uma plataforma que permitisse disponibilizar a todos os parceiros, entidades e cidadãos um conjunto abrangente e actualizado de informação, passível de contribuir para um conhecimento aprofundado e territorializado das potencialidades e constrangimentos existentes no município. É, então, neste contexto que surge o Observatório Social, enquanto instrumento de medição da evolução dos fenómenos sociais no território, que permite produzir orientações para a definição de políticas sociais e fundamentar a actuação institucional da Rede Social, pretendendo-se o desenvolvimento de uma intervenção local planeada, capaz de agir de forma qualificada, preventiva e inovadora nas causas dos problemas existentes. Assim, o Observatório Social constitui uma plataforma online que permite concentrar toda a informação disponível sobre o concelho e torná-la visível e acessível a todos os interessados. Ao ser construído com base numa metodologia de investigação-acção, procura combinar os elementos quantitativos e qualitativos considerados indispensáveis para o conhecimento da realidade concelhia. Os elementos quantitativos foram recolhidos de diversas fontes oficiais nacionais, como sejam o Instituto Nacional de Estatística, o Instituto do Emprego e Formação Profissional, o Serviço de [4]
6 REDE SOCIAL DE ESPINHO Estrangeiros e Fronteiras, a Direcção-geral de Estatísticas da Educação e Ciência, entre outras, e de fontes locais, nomeadamente das instituições parceiras da Rede Social que actuam diariamente no terreno. Sempre que possível, procuramos obter uma visão temporal que ilustre a evolução das dinâmicas sociais e, para efeitos comparativos, tentamos situar o concelho nos territórios envolventes, nomeadamente Portugal, as Regiões Norte e Centro e o Grande Porto. Por outro lado, e com o intuito de diversificar e concentrar toda a informação produzida sobre o município, criamos uma base de dados que disponibiliza diversos estudos, quer de âmbito académico, quer oficial. Para além da informação disponível, o Observatório Social contempla uma opção de consulta pública que permite a todos os Espinhenses fazerem chegar, à Rede Social, ideias, sugestões e propostas de projectos que se revelem uma mais-valia para o território. Esta iniciativa tem como principal objectivo estabelecer pontes de comunicação entre a Rede Social e os cidadãos e contribuir para a participação da sociedade civil na procura das melhores soluções para os problemas detectados no município, tendo em conta os recursos disponíveis. Nesta linha, e ao permitir aos cidadãos integrar as suas perspectivas pessoais para o bem comum, promove-se uma maior adequação das políticas públicas municipais às necessidades e expectativas das pessoas, para melhorar a qualidade de vida concelhia. Assim, o objectivo de criar e publicar o Observatório Social do Concelho de Espinho foi totalmente cumprido, prevendo-se a sua actualização sistemática ao longo dos próximos anos. 2. Promover a visibilidade da Rede Social e das suas instituições e facilitar a comunicação com as instituições e com a comunidade Actualizar, de forma permanente e sistemática, o blogue da Rede Social e as páginas nas redes sociais Facebook e Twitter. A divulgação das actividades realizadas, quer pela Rede Social, quer pelas instituições aderentes, torna-se fundamental para atribuir visibilidade ao trabalho meritório que é desenvolvido e promover um reconhecimento e envolvimento progressivo da comunidade local no desenvolvimento integrado do concelho. Assim, o segundo objectivo estratégico do Plano de Acção de 2013, acima elencado, traduzia-se no objectivo operacional de actualizar, de forma permanente e sistemática, o blogue da Rede Social e as páginas nas redes sociais (Facebook e Twitter) e tinha duas metas associadas: por um lado, publicar, pelo menos 90%, das notícias enviadas pelas instituições aderentes ao CLAS e, por outro, atingir os 200 gostos na página de Facebook da Rede Social. Ambas as metas foram atingidas foram publicadas todas as notícias remetidas à Rede Social pelas entidades concelhias e, a 31 de Dezembro de 2013, a página do Facebook da Rede Social de Espinho contava com 240 seguidores. [5]
7 RELATORIO DE ACTIVIDADES 2013 Note-se que, na sequência da elaboração do Guia de Recursos do concelho de Espinho, no decorrer de 2013, a Rede Social dinamizou a divulgação regular na sua página do Facebook das respostas, serviços e projectos promovidas pelas entidades concelhias. 3. Promover o conhecimento na área social e a troca de informações entre as instituições aderentes à Rede Social Divulgar informação útil, pertinente e actual às intervenções sociais. A divulgação de informação útil, pertinente e actual às intervenções sociais tem sido uma das actividades diárias da Rede Social desde há uns anos a esta parte. Para tal, temos vindo a divulgar a todas as entidades e técnicos inscritos na nossa mailinglist, informações sobre as iniciativas realizadas no âmbito da Rede Social, bem como sobre eventos, acções de formação, projectos e iniciativas. Como tal, a mailinglist da Rede Social de Espinho conta, actualmente, com 338 contactos, mais 26 contactos do que em 2011, que se subdividem da seguinte forma: 78 de instituições e representantes no CLAS, 65 contactos institucionais de técnicos que trabalham nas instituições locais, 58 contactos pessoais de técnicos que trabalham nas entidades concelhias e 137 de empresários sedeados no município. A estes 338 contactos, acrescem 202 de IPSS que actuam no distrito de Aveiro e 20 contactos de Redes Sociais de outros concelhos. 4. Contribuir para a rentabilização, optimização e concertação de recursos locais Emitir pareceres técnicos a projectos propostos pelas instituições concelhias. Nos termos do definido pelo Decreto-Lei n.º 115/2006, de 14 de Junho, a Rede Social é responsável pela emissão de pareceres técnicos sobre candidaturas a programas nacionais ou comunitários, fundamentados no Diagnóstico Social e no Plano de Desenvolvimento Social. Assim, e no decorrer de 2013, a Rede Social emitiu 5 pareceres técnicos, a saber: - Candidatura da Associação de Socorros Mútuos S. Francisco de Assis de Anta para a criação de um Lar de Idosos com capacidade para 80 idosos parecer favorável. - Candidatura da Associação de Socorros Mútuos de S. Francisco de Assis de Anta para a criação de um Centro de Dia com capacidade para 20 idosos parecer desfavorável. - Candidatura do Centro Social de Paramos para alargamento da Estrutura Residencial para Idosos de 24 para 30 lugares parecer favorável; - Candidatura do Centro Social de Paramos para criação de uma nova Estrutura Residencial para Idosos com capacidade para 27 lugares parecer favorável; - Candidatura da Associação de Desenvolvimento do Concelho de Espinho ao Programa de Respostas Integradas do SICAD, I.P. Eixo da Reinserção para renovação do projecto (En)Caminhar o Futuro parecer favorável. [6]
8 REDE SOCIAL DE ESPINHO Ademais, e uma vez que não foi possível encetar atempadamente o processo de emissão de pareceres técnicos e que os programas não exigiam o parecer técnico da Rede Social, o Núcleo Executivo emitiu 4 Declarações Técnicas, duas dirigidas ao SICAD, I.P., uma endereçada ao Programa Operacional do Potencial Humano e uma outra enviada ao BPI. - Candidatura do Centro Social de Paramos ao Programa BPI Seniores 2013; - Candidatura da Associação de Desenvolvimento do Concelho de Espinho ao Eixo 6, Tipologia de Intervenção do Programa Operacional do Potencial Humano; - Candidatura da Associação de Desenvolvimento do Concelho de Espinho ao Programa de Respostas Integradas Eixo da Reinserção do SICAD, I.P. - Declaração enviada ao SICAD, I.P., a atestar a importância de dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelo SMACTE (Centro Social de Paramos) no concelho de Espinho. 5. Contribuir para a resolução das problemáticas sociais mais prementes no concelho de Espinho Aprofundar o diagnóstico do envelhecimento no concelho de Espinho. O Diagnóstico Social de Espinho 2013 colocou em evidência uma tendência demográfica para o envelhecimento da população concelhia, aferindo-se um crescimento do número de idosos com dependências e demências e a inexistência de estruturas adequadas para dar uma resposta cabal a estas situações. De igual modo, salienta-se, neste documento, que a crise financeira que atravessamos tem vindo a exercer uma influência perniciosa na economia familiar, o que faz com que muitos agregados estejam a evitar a necessária institucionalização dos seus idosos por falta de recursos financeiros para suportar as comparticipações requeridas. Os resultados obtidos no Diagnóstico levaram a um consenso entre os diferentes parceiros sobre a necessidade de se concretizar um diagnóstico aprofundado sobre as necessidades dos idosos em geral e, sobretudo, dos idosos que se encontram em situação de isolamento e dependência, com o intuito de garantir uma cobertura adequada da rede de protecção social às necessidades que se fazem sentir no território. Para tal, foi criado um Grupo de Trabalho da Rede Social para o envelhecimento constituído pela DASIS/Câmara Municipal de Espinho, pela Associação Social da Freguesia de Espinho, pelo Centro Social de Paramos e pela Cerciespinho, grupo que ficou responsável pela elaboração do diagnóstico, através da criação e aplicação de um inquérito junto da população idosa residente no município. A prossecução dos objectivos estipulados foi iniciada pelo Grupo de Trabalho que criou um inquérito e procedeu à identificação dos idosos residentes no município, com a cooperação do Agrupamento dos Centros de Saúde do Grande Porto IX Espinho/Gaia, bem como das Juntas de Freguesia e das instituições que actuam no âmbito do envelhecimento. [7]
9 RELATORIO DE ACTIVIDADES 2013 Posteriormente, e com o apoio do Centro de Emprego de Vila Nova de Gaia/Espinho Centro de Atendimento Permanente de Espinho, foram recrutados 117 voluntários (73 na freguesia de Anta, 28 na freguesia de Espinho e 16 em Paramos) e 2 estagiários que colaboraram na aplicação do inquérito, aos quais foi dada formação. Ademais, será de realçar a parceria estabelecida com um conjunto de entidades do CLAS para o cumprimento dos objectivos estipulados pelo Grupo de Trabalho, a saber: Escoteiros de Anta (coordenadores da aplicação do inquérito numa zona da freguesia de Anta), Associação Missionária Cristo é a Solução (coordenadores da aplicação do inquérito numa zona da freguesia de Espinho) e a Delegação de Espinho da Cruz Vermelha Portuguesa (coordenadores da aplicação do inquérito em duas zonas da freguesia de Espinho). De igual modo, as entidades que integram o Grupo de Trabalho constituem-se como parceiras desta iniciativa já que, para além dos técnicos afectos à equipa, disponibilizaram outros voluntários necessários à boa prossecução do projecto, quer seja ao nível da aplicação do inquérito, quer no âmbito da coordenação de equipas. No total, ao longo do ano, foram aplicados 4075 inquéritos, dos quais 1683 na freguesia de Anta, 700 em Paramos, 160 em Guetim e 1532 na freguesia de Espinho. No que diz respeito ao número de reuniões levadas a termo contabiliza-se um total de 203, das quais 24 foram reuniões do Grupo de Trabalho, 18 tiveram um carácter interinstitucional e contaram com a participação dos diferentes parceiros do projecto, 11 direccionaram-se para a selecção de voluntários e 150 foram reuniões com voluntários e coordenadores de equipa/zona. A avaliação das acções desenvolvidas pelo Grupo de Trabalho em 2013 permite-nos concluir que os objectivos estipulados em Plano de Acção foram, apenas, parcialmente cumpridos, tendo transitado para o início de 2014, a aplicação do inquérito em todas as freguesias, bem como o tratamento e análise dos dados recolhidos Incentivar à criação de novos projectos direccionados para os idosos no concelho de Espinho. As informações obtidas com os inquéritos aplicados no decorrer do ano deram origem ao projecto Idosos & Companhia, promovido pela Cerciespinho e pelo Centro Social de Paramos, que abrangem, actualmente, 57 idosos (27 idosos isolados no Bairro da Ponte de Anta e 30 idosos residentes na freguesia de Paramos). A finalidade do projecto Idosos & Companhia consiste num acompanhamento próximo e individualizado dos idosos isolados e em situação de dependência, concretizado através de visitas domiciliárias por voluntários e técnicos das instituições, no sentido de garantir o bem-estar do público-alvo, de fazer um levantamento das suas necessidades quotidianas (como seja ir à farmácia ou ao médico) e de fazer companhia procurando-se, ainda, combater o isolamento social ao fomentar a sua integração em espaços e actividades lúdicas e de lazer. [8]
10 REDE SOCIAL DE ESPINHO Assim, e em complemento às visitas domiciliárias, a Cerciespinho criou um Espaço de Convívio que é actualmente frequentado por alguns dos idosos acompanhados. O Centro Social de Paramos, por seu turno, e para além do acompanhamento individualizado, dinamiza um conjunto de actividades socioculturais nas quais os idosos são integrados. Neste domínio, considera-se cumprida a meta estipulada em Plano de Acção relativa à criação, até Dezembro, de pelo menos dois novos projectos locais direccionados para os idosos que residem no município. 6. Contribuir para o planeamento supraconcelhio dos equipamentos e respostas sociais Participar nas acções promovidas pela Plataforma Supraconcelhia do Grande Porto O último objectivo estratégico contemplado em Plano de Acção concretiza-se através da participação nas acções promovidas pela Plataforma Supraconcelhia do Grande Porto. As plataformas territoriais são um órgão de organização territorial e foram criadas com o objectivo de reforçar a organização dos recursos e o planeamento das respostas e equipamentos sociais ao nível supraconcelhio. Estas estruturas centram-se na discussão e concertação produzida em torno dos diagnósticos sociais e das problemáticas identificadas pelos CLAS. Uma vez que as Plataformas são implementadas com base nas actuais 28 NUT III, Espinho está integrado na Plataforma Supraconcelhia do Grande Porto. Como tal, em 2013, a Rede Social participou em todas as reuniões promovidas pela Plataforma Supraconcelhia (3 reuniões ao todo) e procedeu à divulgação de informação às entidades do CLAS. Acções realizadas, não previstas em Plano de Acção 7. Entidade Observadora Na sequência dos anos anteriores, deu-se continuidade ao projecto da Entidade Observadora, que compreende o convite às instituições do CLAS para integrarem o Núcleo Executivo, de forma rotativa, por um período de três meses. Os convites são feitos por ordem alfabética, segundo a listagem disponível no blogue da Rede Social, e têm como principal objectivo proporcionar às diferentes entidades um conhecimento mais aprofundado das actividades que vão sendo desenvolvidas pelo Núcleo Executivo. Assim, em 2013, foram duas as entidades que tiveram a oportunidade de integrar este projecto: a Associação Social da Freguesia de Espinho e a Associação de Socorros Mútuos A Familiar de Espinho. [9]
11 RELATORIO DE ACTIVIDADES Comunidade de Prática Na sequência do determinado em Plano de Acção do Contrato Local de Desenvolvimento Social Espinho Vivo, a Rede Social colaborou com a Associação de Desenvolvimento do Concelho de Espinho no planeamento e dinamização de 5 Comunidades de Prática, promovidas ao longo do ano, com os seguintes temas: - Microcrédito: 17 participantes; - Envelhecimento: 34 participantes; - Estratégias de Intervenção junto de Crianças e Jovens: 12 participantes; - Violência Doméstica na Etnia Cigana: 24 participantes; - Empreendedorismo Social (visualização e comentários ao filme Quem se Importa : 27 participantes). 9. Reuniões Por fim, e a título informativo, cabe-nos informar que no decorrer dos trabalhos desenvolvidos pela Rede Social foram realizadas, no decorrer de 2013, 23 reuniões ao todo, das quais 14 foram do Núcleo Executivo, 4 constituíram reuniões de CLAS e 5 foram reuniões interinstitucionais temáticas. Taxa de cumprimento do Plano de Acção Na sequência das actividades previstas em Plano de Acção, bem como do peso associado a cada uma das metas elencadas, a taxa de cumprimento fixa-se nos 97,4%, uma vez que não foi cumprido o objectivo associado à aprovação do Plano de Desenvolvimento Social (o documento foi construído, mas não foi realizada a reunião para a sua aprovação pelo CLAS que transitou para o início de 2014), nem foram aplicados todos os inquéritos do grupo de trabalho do envelhecimento em toda a freguesia de Anta (apenas no Bairro da Ponte de Anta). Não obstante, foram cumpridas as restantes actividades delineadas sendo que, na maioria dos casos, os objectivos estratégicos foram, inclusivamente, superados. Problemáticas mais prementes detectadas na população-alvo População-alvo directa As problemáticas detectadas que mais afectam as instituições concelhias estão correlacionadas com os recursos financeiros, humanos e materiais disponíveis para a implementação de projectos de intervenção social, bem como para um envolvimento mais activo no programa da Rede Social. População-alvo indirecta Quanto à população indirecta, o debate técnico que decorreu em 2013 no âmbito da Rede Social destacou, uma vez mais, o desemprego e a pobreza agravada pela crise económica, bem como [10]
12 REDE SOCIAL DE ESPINHO a falta de apoios suficientes e adequados à população idosa residente no concelho, nomeadamente aos idosos em situação de dependência e isolamento, como as problemáticas em que se considera mais premente investir ao nível da criação de respostas locais. [11]
13 REDE SOCIAL DE ESPINHO Relatório de Avaliação do Plano de Acção 2013 Rede Social. Planeamento Estratégico Avaliação Estratégicos 1. Actualizar o conhecimento sobre a realidade do concelho de Espinho nas diferentes áreas temáticas (Território e População, Habitação, Saúde, Emprego, Desemprego e Formação, Educação, Acção Social, Grupos Vulneráveis ao Risco Social, entre outras), com o intuito de elaborar um Plano de Desenvolvimento Social Operacionais 1.1. Aprovar o Diagnóstico Social do concelho de Espinho 1.2. Realizar uma plataforma online para o Guia de Recursos do concelho de Espinho. Meta Peso - Concretizar, até Julho, os capítulos em falta do Diagnóstico Social do concelho de Espinho (habitação e grupos vulneráveis); - Realizar, até Julho, uma reunião de CLAS para aprovação do Diagnóstico Social do concelho de Espinho. - Apresentar publicamente, até Setembro, o Guia de Recursos Online Grau de concretização das acções Objectivo Atingido Foram produzidos os capítulos em falta do Diagnóstico Social no tempo previsto. Objectivo Atingido Foi realizada uma reunião de CLAS no tempo previsto e submetido o Diagnóstico Social à emissão de parecer. Objectivo Superado Foi construída e apresentada a plataforma online do Guia de Recursos. Actividades Resultados Observações - Criação dos capítulos Habitação e Grupos Vulneráveis ; - Actualização dos dados do Desemprego ; - Revisão de todos os capítulos do Diagnóstico Social; - Envio às entidades do CLAS da versão final do Diagnóstico Social para apreciação e análise; - Recolha das sugestões das entidades do CLAS e respectiva integração no Diagnóstico Social; - Elaboração da versão final do Diagnóstico Social. - Agendamento e dinamização de uma reunião de CLAS para apresentação do Diagnóstico Social e respectiva emissão do parecer; - O Diagnóstico Social foi aprovado por unanimidade pelo CLAS. - Levantamento e actualização da informação sobre todas as respostas, projectos, serviços e actividades dinamizadas pelas entidades do CLAS (criação de uma ficha-tipo); - Criação da versão do Guia de Recursos em formato pdf; - Criação de uma base de dados online; - Envio às entidades do CLAS da versão em pdf do Guia de Recursos e do link para consulta online da base de dados; - Divulgação do Guia de Recursos no blogue e no Facebook da Rede Social Sugestões para a melhoria da intervenção - Actualizar o Observatório Social e o Guia de Recursos, com o intuito de proporcionar às entidades do CLAS um Diagnóstico actualizado da realidade concelhia; - Aprofundar, em 2014, o diagnóstico no âmbito da empregabilidade e formação. - Manter a actualização regular do Guia de Recursos; - Solicitar às entidades do CLAS um compromisso no sentido de comunicarem à Rede Social sempre que exista alguma alteração às respostas projectos, serviços e actividades promovidas.
14 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2011 Relatório de Avaliação do Plano de Acção 2013 Rede Social. Planeamento Estratégico Avaliação Estratégicos 1. (Continuação). Operacionais 1.3. Criar o Plano de Desenvolvimento Social (PDS) do concelho de Espinho Criar um Observatório Social concelhio. Meta Peso - Aprovar, até Dezembro, o PDS do concelho de Espinho Criar, até Dezembro, um Observatório Social no blogue da Rede Social de Espinho Grau de concretização das acções Objectivo Atingido O PDS foi concluído mas não foi aprovado pelo CLAS. Objectivo Superado O Observatório Social foi criado e apresentado por , bem como através da publicação do blogue e do facebook da Rede Social. Actividades Resultados Observações - Criação de uma estrutura do PDS e apresentação da proposta ao CLAS; - Análise do Diagnóstico Social e definição das áreas temáticas priorizadas; - Elaboração das propostas a incluir no PDS; - Realização de 4 reuniões interinstitucionais para apresentação das propostas a incluir no PDS e auscultação dos contributos das entidades; - Tratamento das informações recolhidas e criação do PDS. - Criação da plataforma online do Observatório Social (OS); - Actualização dos indicadores estatísticos concelhios na área do Território e População, Desemprego, Educação, Pobreza e Exclusão Social e Equipamentos Sociais; - Publicação dos elementos estatísticos actualizados na plataforma do OS; - Criação de uma funcionalidade interactiva no Observatório que possibilita à população o envio de sugestões e ideias de projectos a criar no concelho; - Criação de uma opção que disponibiliza, no Observatório, os estudos realizados sobre o concelho de Espinho, quer sejam os publicados por entidades oficiais, quer estudos académicos. - Divulgação do Observatório por , bem como nas páginas do blogue e do Facebook da Rede Social Face aos recursos e tempo disponíveis não foi possível actualizar os indicadores estatísticos em todos os domínios (as actividades económicas, população activa, habitação e saúde ficaram em falta), nem proceder ao levantamento de todos os indicadores disponíveis, tendo-se dado prioridade aos publicados no âmbito dos Censos. Sugestões para a melhoria da intervenção - Construir os Planos de Acção da Rede Social com base no PDS; - Implementar uma estratégia de monitorização e avaliação do PDS. - Garantir a actualização continuada do Observatório Social; - Proceder à divulgação contínua do Observatório Social, com o intuito de fomentar a participação activa das entidades e da população na sua construção. [13]
15 REDE SOCIAL DE ESPINHO Relatório de Avaliação do Plano de Acção 2013 Rede Social. Planeamento Estratégico Avaliação Estratégicos 2. Promover a visibilidade da Rede Social e das suas instituições e facilitar a comunicação com as instituições e com a comunidade. 3. Promover o conhecimento na área social e a troca de informações entre as instituições aderentes à Rede Social. Operacionais 2.1. Actualizar, de forma permanente e sistemática, o blogue da Rede Social e as páginas nas redes sociais Facebook e Twitter Divulgar informação útil, pertinente e actual às intervenções sociais. Meta Peso - Publicar, pelo menos 90%, das notícias enviadas pelas instituições aderentes ao CLAS. - Atingir os 200 gostos na página de Facebook da Rede Social. - Transmitir, ao longo do ano, todas as informações consideradas pertinentes à intervenção social. 3,3 3,3 3,3 Grau de concretização das acções Objectivo Superado Foram divulgadas todas as notícias enviadas pelas instituições do CLAS através da mailinglist. Objectivo Superado No dia 31 de Dezembro a página da Rede Social tinha 240 assinantes. Objectivo Superado Divulgação de todas as notícias de que a Rede teve conhecimento ao longo de Actividades Resultados Observações - Contribuição para a visibilidade das iniciativas promovidas pelas entidades do CLAS através da divulgação das notícias remetidas à Rede Social pela mailinglist, no blogue e no Facebook. - Publicação de notícias sobre as entidades do CLAS no Facebook; - Publicação das respostas, projectos e actividades das entidades do CLAS, incluídas no Guia de Recursos, no Facebook. - Contribuição para a visibilidade pública das iniciativas, respostas e projectos promovidas pelas entidades do CLAS. - Pesquisa e recolha de informações pertinentes à intervenção social; - Distribuição da informação recolhida pelas instituições locais e pelos técnicos aderentes à mailinglist. - Fraca participação das entidades do CLAS na divulgação, à Rede Social, das notícias referentes às iniciativas que vão promovendo. Constatamos uma grande dificuldade em disseminar a página da Rede Social de Espinho no Facebook e atingir um maior número de pessoas da comunidade Sugestões para a melhoria da intervenção - Apresentar, uma vez mais, o blogue e as páginas do Facebook e Twitter da Rede Social de Espinho às instituições (e respectivos técnicos) do CLAS; - Sensibilizar as instituições do CLAS para a divulgação de notícias junto da Rede Social. - Manter a publicação regular das respostas, serviços e projectos promovidas pelas entidades do CLAS no Facebook da Rede Social; - Sensibilizar as entidades do CLAS com página do Facebook para promoverem nas suas páginas, a página da Rede Social. [14]
16 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2011 Relatório de Avaliação do Plano de Acção 2013 Rede Social. Planeamento Estratégico Avaliação Estratégicos 4. Contribuir para a rentabilização, optimização e concertação de recursos locais. Operacionais 4.1. Emitir pareceres técnicos a projectos propostos pelas instituições concelhias. Meta Peso - Emitir pareceres técnicos a todas as propostas submetidas ao Núcleo Executivo (100%). 10 Grau de concretização das acções Objectivo Atingido Emissão, em tempo útil, de todos os pareceres submetidos ao Núcleo Executivo. Actividades Resultados Observações - Emissão de 4 pareceres técnicos para a Segurança Social, solicitados pela ASMSFAA e pelo CSP para a criação de respostas sociais direccionadas para os idosos (criação de um Centro de Dia, criação de dois Lares de Idosos e alargamento de um Lar de Idosos) e 1 parecer técnico para a criação de um projecto de reinserção social (submetido pela ADCE ao PRI do SICAD); - Emissão de quatro declarações, duas ao CSP e duas à ADCE a atestar a mais-valia dos projectos submetidos por estas entidades ao BPI, ao Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências e ao Programa Operacional do Potencial Humano Sugestões para a melhoria da intervenção [15]
17 REDE SOCIAL DE ESPINHO Relatório de Avaliação do Plano de Acção 2013 Rede Social. Planeamento Estratégico Avaliação Estratégicos 5. Contribuir para a resolução das problemáticas sociais mais prementes no concelho de Espinho. Operacionais 5.1. Aprofundar o diagnóstico do envelhecimento no concelho de Espinho Incentivar à criação de novos projectos direccionados para os idosos no concelho de Espinho. Meta Peso - Aplicar, até Dezembro, um inquérito a todos os idosos residentes nas freguesias de Anta, Guetim e Paramos. - Criar, até Dezembro, pelo menos dois novos projectos locais direccionados para os idosos que residem no município. 5 5 Grau de concretização das acções Objectivo Atingido O inquérito foi aplicado aos idosos residentes nas freguesias de Guetim, Paramos e no Bairro da Ponte de Anta. Objectivo Atingido Foram criados dois projectos, um pela Cerciespinho e outro pelo Centro Social de Paramos. Actividades Resultados Observações - Dinamização de uma comunidade de prática, em parceria com o CLDS Espinho Vivo, com o tema do Envelhecimento; - Constituição de um grupo de trabalho no âmbito do envelhecimento constituído por: CME, Cerciespinho, CSP e ASFE; - Criação de um inquérito a aplicar aos idosos residentes no concelho; - Selecção e formação de voluntários para a aplicação do inquérito (117 voluntários e 2 estagiários); - Divulgação do grupo de trabalho e da iniciativa no CLAS e junto da comunidade; - Aplicação do inquérito nas freguesias de Anta, Espinho, Guetim e Paramos (4075 inquéritos). - Os técnicos que integram o grupo de trabalho do envelhecimento concretizaram uma primeira análise dos resultados obtidos com os inquéritos aplicados e conceberam uma proposta, apresentada às direcções do Centro Social de Paramos e da Cerciespinho, do projecto Idosos e Companhia. Este projecto foi assumido e implementado por ambas as entidades, embora cada qual tenha um desenho diferente, respeitando as especificidades e necessidades dos idosos residentes na sua área de abrangência. - O grupo de trabalho criado contou com a colaboração das seguintes entidades: Agrupamento dos Centros de Saúde do Grande Porto IX Espinho/Gaia, IEFP, Associação Missionária Cristo é Solução, Escoteiros de Anta e Delegação de Espinho da Cruz Vermelha Portuguesa; - Por dificuldades ao nível dos recursos humanos não foi possível aplicar a totalidade dos inquéritos em todas as freguesias do concelho Sugestões para a melhoria da intervenção - Abranger um maior número de parceiros para cumprir o objectivo de aplicar o inquérito a todos os idosos residentes no concelho, bem como para o tratamento dos dados recolhidos; - Recrutar voluntários para o tratamento dos resultados obtidos; - Realizar uma candidatura à Fundação Calouste Gulbenkian para obter apoio financeiro ao projecto. - Alargar o projecto Idosos e Companhia a outras freguesias e entidades do concelho. [16]
18 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2011 Relatório de Avaliação do Plano de Acção 2013 Rede Social. Planeamento Estratégico Avaliação Estratégicos 6. Contribuir para o planeamento supraconcelhio dos equipamentos e respostas sociais. Operacionais 6.1. Participar nas acções promovidas pela Plataforma Supraconcelhia do Grande Porto. Meta Peso - Participar em todas as reuniões da plataforma. - Concretizar as actividades solicitadas. 2,5 Grau de concretização das acções Objectivo Atingido A Rede Social de Espinho participou em todas as reuniões dinamizadas pela plataforma. 2,5 Objectivo Atingido ---- Actividades Resultados Observações - Representação do concelho de Espinho na Plataforma Supraconcelhia do Grande Porto; - Participação nas 3 reuniões dinamizadas pela plataforma Supraconcelhia do Grande Porto A Plataforma não solicitou às Redes Sociais qualquer tipo de actividade. Não obstante, considerando a disponibilidade da Rede Social de Espinho para participar nas iniciativas passíveis de serem solicitadas consideramos o objectivo cumprido. Sugestões para a melhoria da intervenção [17]
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