Escola EB 2,3 Padre António Morais da Fonseca MURTOSA O RAPAZ DE BRONZE. de Sophia de Mello Breyner Adaptação para Representação Filmada

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1 Escola EB 2,3 Padre António Morais da Fonseca MURTOSA O RAPAZ DE BRONZE de Sophia de Mello Breyner Adaptação para Representação Filmada Área de Projecto 8ºA Ano Lectivo 2005/2006 1

2 O RAPAZ DE BRONZE ACTO I (Entra o narrador. Dirige-se a uma árvore e senta-se) Narrador: Ah, que bom estar de férias. (olha para o lado e vê um livro) Olha, um livro! Quem o terá perdido? Deixa ver do que trata. (Encosta-se à árvore, abre o livro e começa a ler a história) Era uma vez um jardim maravilhoso, cheio de grandes tílias, bétulas, carvalhos, magnólias, e plátanos. Havia nele roseirais, jardins de buxo e pomares. E ruas muito compridas, entre muros de camélias talhadas. E havia nele uma estufa cheia de avencas onde cresciam plantas extraordinárias que tinham, atada ao pé, uma placa de metal onde o seu nome estava escrito em latim. E havia um grande parque com plátanos altíssimos, lagos, grutas e morangos selvagens. E havia um campo com trigo e papoila, e um pinhal onde, entre as mimosas e pinheiros, cresciam urzes e fetos. (O narrador começa a ficar com sono; adormece encostado a uma árvore; as flores começam a entrar; e os buxos e gladíolos começam a conversar). Gladíolos: O lugar mais chique deste jardim é este onde moramos! Buxos: Claro! Os jardins chiques e civilizados são sempre de buxo! Gladíolos: Nos jardins antigos, havia sempre azulejos. Buxos (sorrindo): Nos jardins mais antigos havia buxo e azulejos, mas não havia gladíolos. A nossa raça é muito mais antiga (encolhem-se no seu canteiro) Gladíolos (indignados e com ar altivo): Os gladíolos são as flores mais bonitas, as mais chiques, as mais importantes! Nenhuma flor deste reles jardim chega às nossas raízes! Só as flores estrangeiras, as que vivem na estufa vamos muitas vezes visitá-las, as nossas amigas Orquídea e Begónia. (Começa a anoitecer. As flores começam a libertar-se dos seus canteiros e passeiam por ali. Surgem as tulipas, que caminham de forma altiva. Os gladíolos fazem-lhes uma vénia rasgada e admiram-nas enquanto passam.) Buxos (com ar de troça): Os gladíolos acham-se os mais importantes, mas as tulipas são mais respeitadas que eles! 2

3 (De seguida, surge, muito escondida, uma flor do muguet. O seu perfume é de imediato notado pelos gladíolos, que a olham com desprezo.) Gladíolos (com ar de desprezo): Que coisa é esta? Uma flor do muguet? Como se atreve esta flor tão exibicionista a vir ao nosso jardim? E este perfume, tão enjoativo Saia já daqui! Acto II Narrador: (a partir daqui em voz-off) Ora um dia naquele jardim nasceu um gadíolo ainda mais mundano do que todos os outros gladíolos. Quando começou a abrir a sua primeira flor estava o jardineiro a colher gladíolos. Gladíolos: (em voz-off) Vamos para uma festa! Gladíolo: Que inveja! (pensando em voz alta) Sou um bonito gladíolo (olha para as plantas) Bom dia, minhas caras amigas! Flores e plantas: Bom dia, bom dia! Glicínia: (com inveja) Os gladíolos estão à moda. Estão sempre a ser colhidos. Ainda são mais colhidos do que as rosas e os cravos. Nós nunca somos colhidas, porque somos muito difíceis de pôr numa jarra. Gladiolo: (feliz) Que sorte eu ser um gladíolo! Que sorte eu estar na moda, que sorte eu ir ser colhido! Dona da casa: (dando ordem ao jardineiro) Não quero que colhas mais gladíolos este ano. Estou farta de gladíolos. Em todas as festas onde eu vou só há gladíolos. Jardineiro: Não colho mais gladíolos este ano. Gladíolo: (em tom zangado) Que tristeza, que raiva, que pouca sorte! Narrador: Mas resolveu consolar-se. À noite foi à estufa visitar a Orquídea e a Begónia. Na véspera tinha estado lá a despedir-se. Tinha dito, com ar importante: (Já a ser filmado na estufa) Gladíolo: (com voz importante) Queridas amigas, venho despedir-me porque me parece que amanhã vou ser colhido. Orquídea e Begónia: (com escárnio) Então, não foste colhido? Gladíolo: (com pesar) Não, a dona da casa acha que os gladíolos fazem muita falta no jardim. Orquídea: (satisfeita) Óptimo, íamos sentir muito a tua falta! Begónia: (completando a ideia) Já estávamos cheias de saudades. Gladíolo: Obrigado, minhas amigas. 3

4 Orquídea: (com ar de interrogação) No fundo, será bom ser colhido? (Juntam-se as três flores e dialogam) Gladíolo: (curioso) Vou espreitar a casa, o jardineiro disse que hoje havia visitas. (O gladíolo aproxima-se do carvalho) Carvalho: (Com voz rouca e cansada) Olá gladíolo, então ainda não te colheram? Gladíolo: (triste) Não, não posso ser colhido, faço falta no jardim. Carvalho: Vieste espreitar a festa? Gladíolo: Vim, mas daqui vejo pouco. Carvalho: Se quiseres, podes sentar-te nos meus ramos. Gladíolo: Obrigado, aceito o convite. (O carvalho apanha o gladíolo com um dos seus ramos) Gladíolo: (espreitando a casa e com ar surpreendido) Que luxo, que elegância, que riqueza! Carvalho: (com ar cansado) Sabes, eu sou muito velho, há muitos anos que estou aqui em frente desta janela, tenho visto tantas festas que já nenhuma me espanta. Gladíolo: Conheces as pessoas que estão lá dentro? Carvalho: Conheço-as quase todas. Gladíolo: Este homem e esta mulher, que vieram agora à varanda, quem são? Carvalho: Esta é a mulher mais chique, mais bem vestida desta terra. É uma espécie de tulipa. Ele é um snobe, uma espécie de gladíolo. Gladíolo: Que fazem os snobes? Carvalho: Têm muitos amigos e são muito convidados e por isso toda a gente gosta muito deles e os convida muito. Gladíolo: (suspirando) Que inveja, que vida extraordinária! Gladíolo: Olha, e agora o snobe está com outras duas mulheres. Quem são? Quem são? Carvalho: São estrangeiras: uma é inglesa e é uma espécie de begónia. A outra é uma americana riquíssima, uma espécie de orquídea. Gladíolo: São muito interessantes. Narrador: Pela noite fora foram aparecendo pessoas na varanda, até que a música se calou e as salas se esvaziaram e uma por uma, cada luz se apagou. Gladíolo: Ah! Tenho uma ideia! Vou dar uma festa Carvalho: Uma festa? Gladíolo: Sim, uma festa de flores igual às festas das pessoas. Vou dar uma festa à noite aqui no jardim. Vai ser maravilhoso! Carvalho: É uma ideia, mas é preciso saber se o Rapaz de Bronze dá licença. 4

5 Gladíolo: É verdade! Vou já falar com ele. Põe-me no chão. (O carvalho pousou-o no chão e o gladíolo pôs-se a caminho) Rapaz de Bronze: (surpreendido) Olá! Que vens tu fazer a este lugar solitário? Gladíolo: Preciso de te pedir um favor. Quero que me dês licença para eu organizar uma festa aqui no jardim, uma festa de flores igual às festas dos homens. Rapaz de Bronze: Uma festa igual às dos homens? Mas para quê? Nós não precisamos de mais festas. Para nós tudo é uma festa: é uma festa o orvalho da manhã, é uma festa a luz do sol, é uma festa a brisa da tarde, é uma festa a sombra da noite. As flores não precisam de outras festas. E eu também não. Gladíolo: Uma festa para nos divertirmos Rapaz de Bronze: Não somos homens, não precisamos de nos divertir. Gladíolo: Rapaz de Bronze, ninguém me colheu, e eu queria ir a uma festa. Preciso de uma festa. Rapaz de Bronze: Ai, Gladíolo, pareces a Dona da casa. Ela não sabe passear no jardim, nem repara na brisa da tarde, nem olha para as estrelas da noite. Só quer festas com muitas pessoas e muito barulho. Quando está sozinha murcha. Gladíolo: Se eu não for a uma festa fico muito infeliz! Deixa-me organizar uma festa (senta-se com ar triste) Rapaz de Bronze: Não estejas triste. Endireita as tuas pétalas. Podes fazer a festa. Gladíolo: Obrigado, obrigado, obrigado Príncipe de Bronze, vou já começar a organizar tudo: vou já arranjar uma comissão de organização. A festa pode ser depois de amanhã à noite? Rapaz de Bronze: Pode. É noite de Lua Cheia. Gladíolo: Obrigado. Tenho muito que fazer; vou-me embora depressa. (O Gladíolo sai a correr e vai até à estufa. Quando lá chega, a Begónia e a Orquídea juntam-se-lhe imediatamente) Orquídea: O que aconteceu? Gladíolo: Tenho uma notícia, uma óptima notícia! O Rapaz de Bronze deixa-me fazer uma festa! Vamos fazer uma festa! (A Begónia e a Orquídea ficam logo muito animadas e começam os três a discutir os preparativos. Fazem uma lista. Ao fim de algum tempo, o Gladíolo começa a ler). Gladíolo: Comissão de Organização do Grande Baile das Flores: Gladíolo, Orquídea, Begónia, Tulipa, Cravo e Rosa. (Subitamente, faz um ar sério) Gladíolo: Não quero a Rosa, é uma flor muito fora de moda. 5

6 Begónia: Não podemos dispensar a Rosa, ela é absolutamente necessária na comissão. Gladíolo (com ar zangado): Está bem. Faremos uma reunião amanhã à noite no jardim do Rapaz de Bronze. Acto III (É de manhã.) Gladíolo (chamando): Borboletas! (surgem as borboletas) Vão falar com a Tulipa, o Cravo e a Rosa. Digam-lhes da minha parte que se está a organizar uma grande festa e que elas fazem parte da Comissão Organizadora e que por isso eu lhes peço para virem esta noite ao jardim do Rapaz de Bronze. (As borboletas vão pelo jardim, contando a novidade a toda a gente. Andam de um lado para o outro, sempre a voltar para falar com o Gladíolo, que anda agitadíssimo e nervoso, a sacudir as suas flores. Entretanto, começa a anoitecer. O Gladíolo começa a caminhar para o jardim do Rapaz de Bronze) Rapaz de Bronze: Então a festa? Gladíolo: Já está tudo preparado! Rapaz de Bronze: Óptimo! O tempo está maravilhoso... vais ter uma noite fantástica para a tua festa. (Chegam o Cravo e a Rosa) Cravo e Rosa: Boa noite! (fazem uma pausa) A Tulipa ainda não chegou? Gladíolo: A Tulipa está sempre atrasada. (Esperam mais um pouco, até que começam a ouvir-se passos. Entra a Tulipa.) Tulipa: Desculpem, mas estava à espera do vento da noite para ele me trazer, mas ele não apareceu. Por isso atrasei-me. Gladíolo: Não tem importância, querida. Vamos então começar a reunião. Temos que discutir quais as famílias que devem ser convidadas; eu tenho uma lista de 40 famílias. Tulipa: Na minha lista, só tenho 36 famílias. Todos (com ar surpreso): Oh!! Rapaz de Bronze: Não compreendo! Rosa: Eu pensava que se convidavam todas as flores! Tulipa: Temos de escolher as flores mais bonitas, as mais célebres, as de melhor qualidade! Rapaz de Bronze: Todas as flores são bonitas. 6

7 Gladíolo: Mas há algumas flores que não são bem flores. Rapaz de Bronze (zangado): Todas as flores são flores! Begónia: O quê? O Tojo e a Urze também são flores? Rapaz de Bronze: O Tojo e a Urze são flores maravilhosas porque todas as flores são maravilhosas. Mas um Tojo e um Nardo são diferentes e é por isso que o mundo é tão bonito. Eu sou o rei do jardim. Quero que todas as flores sejam convidadas. Gladíolo (suspirando): O segundo problema é este: onde é que há-de ser a festa? Cravo: Aqui! Begónia: Acho um pouco longe. Tulipa: Acho um pouco triste. Orquídea: Na estufa. Cravo: É quente e abafado! E se fosse no roseiral? Gladíolo: Não! No ténis! Cravo: Tive uma ideia: na Clareira dos Plátanos! Gladíolo: Todos concordam? Muito bem, então temos um terceiro ponto a combinar: a orquestra. Rapaz de Bronze: Creio que o melhor é cantarem todos os animais. Será uma orquestra magnífica e muito completa. Gladíolo: Bem, então só nos falta combinar a decoração da sala. Cravo: Não é uma sala. Gladíolo: Temos de combinar a ornamentação da Clareira. Rapaz de Bronze: Não é preciso ornamentação. As árvores e as estrelas não precisam de ser enfeitadas. Tulipa: Ma eu tenho uma ideia: podemos pôr uma fileira de pirilampos à roda do lago. Rapaz de Bronze: Estou de acordo. Orquídea: E na jarra de pedra o que se há-de pôr? Não pode ficar vazia. É feio uma jarra vazia. Tulipa: Na jarra põem-se flores. Rosa (indignada): Flores! Flores somos nós. Cravo: Esta não é uma festa de pessoas, é uma festa de flores. Tulipa: Mas numa jarra tem que se pôr qualquer coisa. Uma jarra não pode ficar vazia. Rapaz de Bronze: Ah! Se as pessoas, nas festas de pessoas, põem flores nas jarras, as flores nas festas de flores devem pôr pessoas nas jarras. Temos de pôr uma pessoa na jarra de pedra. Rosa: Mas que pessoa? Rapaz de Bronze: Uma pessoa que seja como uma flor. 7

8 Rosa: Não há nenhuma. Gladíolo: Podia pôr-se a dona da casa. Cravo: Não parece uma flor, parece uma corça. Begónia: Então o dono! Todos: Parece um peru. Não serve. Orquídea: E a filha da dona da casa? Rosa: Não, não. Parece uma rosa de plástico. Gladíolo: Conheço uma senhora elegantíssima que parece uma Tulipa. Vi-a ontem na festa. Ficava bem numa jarra. Mas não sei onde ela mora. Rapaz de Bronze: Eu conheço uma pessoa que é como uma flor. Todos: Quem? Rapaz de Bronze: A Florinda: é filha do jardineiro; os seus olhos azuis como duas violetas; as suas mãos brancas e finas como camélias; a sua pele fresca e macia como uma rosa, e a sua boca vermelha como um cravo Todos: Bravo, bravo, queremos a Florinda! Gladíolo: Muito bem. Estamos todos de acordo e está tudo combinado. (As flores despedem-se e saem.) ACTO IV (Florinda acorda, sacudindo os cabelos e esfregando os olhos.) Florinda: Que bem que canta o rouxinol! Rouxinol: Florinda, queres vir a uma festa maravilhosa? Florinda: Quero. Rouxinol: Então vem comigo. (Florinda saltou da cama, desceu da janela, e foi ter com o rouxinol. Atravessaram um pomar de uma mata e chegaram ao princípio do parque.) Florinda: (murmurando) Parece que tenho medo. Rapaz de Bronze: Não tenhas medo. Eu tomo conta de ti Florinda: Ah! És o Rapaz de Bronze. Eu pensava que tu não sabias falar, pensava que eras uma estátua. Rapaz de Bronze: De dia sou uma estátua. Mas de noite sou uma pessoa e sou o Rei deste jardim. Florinda: Então, leva-me contigo a ver a festa. 8

9 Rapaz de Bronze: A festa é aqui, mas ainda não começou. Florinda: Que lindo, puseram um colar de luzes à roda do lago. Rapaz de Bronze: O teu lugar é ali. Florinda: Ali porquê? Rapaz de Bronze: Porque pareces uma flor. Florinda (rindo): Então põe-me na jarra. (O Rapaz de Bronze pega na Florinda e põe-a em cima da jarra) Rapaz de Bronze: Vai começar a festa. (Faz um gesto com a mão e começa a ouvir-se música. Começam a aparecer as flores. Entra o Gladíolo. Florinda faz um ar surpreso quando o vê andar). Florinda: A noite é fantástica e diferente! Rapaz de Bronze: A noite é o dia das coisas. É o dia das flores, das plantas e das estátuas. De dia somos imóveis e estamos presos. Mas de noite somos livres e dançamos. (O Gladíolo entra e pára à frente da jarra) Florinda: Olá, Gladíolo. Gosto muito de te ver a caminhar como uma pessoa! Gladíolo: E eu gosto muito de te ver na jarra como uma flor. Florinda: Olhem, olhem! (apontando com o dedo) (Entram as flores todas, excepto a Tulipa. O Gladíolo dança com a Begónia.) Florinda (rindo): As danças das flores são extraordinárias e diferentes! Eu dantes não sabia que as flores dançavam. Na escola ensinam-me muitas coisas. Mas isto não me tinham ensinado! Rapaz de Bronze: Não te ensinaram porque não sabiam. Poucas pessoas sabem estas coisas. Florinda: Ah (Entretanto, o Gladíolo encosta-se à jarra com ar triste e preocupado.) Rapaz de Bronze: Porque é que não danças? Gladíolo: Estou preocupado. A Tulipa ainda não chegou. Tenho medo que tenha acontecido alguma coisa. Rapaz de Bronze: Espera um instante: não lhe aconteceu nada. Já sabes que a Tulipa chega sempre atrasada. (Passado um momento, a música pára e a Tulipa entra, muito altiva. O Gladíolo corre para ela) Gladíolo: Tulipa, estás tão bonita hoje. Vem dançar comigo Tulipa: Não, não vou. 9

10 (Vai para o lago. Outras flores vão falar com ela e pedem-lhe para dançar mas ela recusa. O Gladíolo senta-se ao seu lado. Junto da jarra, Florinda e o Rapaz de Bronze conversam.) Florinda: Sabes, em frente da minha janela há uma tília. E no Verão, quando durmo com a janela aberta, antes de adormecer olho para a tília e vejo as folhas a dançar, vejo-as a fazer sinais umas às outras e oiço-as conversar, e oiço um murmúrio de segredos. E de dia conto isto às pessoas. Mas todos dizem: «As folhas não conversam nem fazem sinais. É o vento que faz mexer as folhas». Rapaz de Bronze: Florinda, vou-te ensinar um grande segredo: quando vires uma coisa acredita nela, mesmo que todos digam que não é verdade. (Ficam a observar as flores a dançar. Florinda fica fascinada com a Flor do Muguet.) Florinda: Se eu fosse flor, queria ser a Flor do Muguet e estar escondida na erva dentro de duas folhas verdes. Rapaz de Bronze: A Flor do Muguet esconde-se entre as suas folhas para que ninguém a veja porque não quer ser colhida, Mas o seu perfume espalha-se no ar e por isso as pessoas caminham atrás dele e descobrem a flor escondida. (A Tulipa e o Gladíolo continuam no lago. A Tulipa mira o seu reflexo na água. Surge o Nardo.) Nardo: Tulipa, o teu vestido é lindo. Vem dançar comigo. Tulipa (com um ar tonto): Vou! Gladíolo (indignado): O quê, o quê? Tinhas dito que não querias dançar! (A Tulipa ignora-o e começa a dançar. Todas as flores param para a ver. O Gladíolo, triste, vai encostar-se à jarra). Florinda: É uma festa linda! Rapaz de Bronze: A tua ideia foi óptima. Gladíolo: Tem corrido tudo muito, muito bem. Mas estou preocupado por causa da Tulipa. Tenho medo que lhe faça mal dançar com o Nardo. O perfume do Nardo é forte demais, enjoa e faz tonturas. Com certeza, no fim desta dança, ela vai sentir-se mal. Nós, as flores sem perfume, somos muito delicadas. (A dança acaba e começa uma nova. A Tulipa continua com o Nardo. Nesse instante, passa perto deles a Flor do Muguet.) Nardo: Que perfume é este? Tulipa: É o perfume da Flor do Muguet. Nardo: Nunca vi uma flor de Muguet! Tulipa: Ela nunca se vê, está sempre escondida entre as suas folhas. 10

11 Nardo: Quero vê-la. (Vai atrás da Flor do Muguet e leva-a para o lago. Começam a falar.) Nardo: Antes de te encontrar eu julgava que nenhuma flor era tão perfumada como eu. Às vezes a brisa da tarde trazia um pouco do teu perfume até ao canteiro onde eu moro. Eu pensava que era o perfume da Primavera. Mas agora conheci-te e sei que este perfume maravilhoso és tu e não a Primavera. (Entretanto, a Tulipa volta para a margem do lago, triste. O Gladíolo tenta animá-la, mas ela não lhe liga. Na jarra, o Rapaz de Bronze e Florinda continuam a conversar.) Florinda: Nunca, nunca vi uma festa tão bonita! Tudo é fantástico e diferente. As flores estão vivas: caminham, falam, dançam. E eu sou uma flor. Poiso a minha cabeça na doçura da noite e as minhas mãos são frescas e perfumadas. E o Cravo, a Rosa, o Nenúfar e o Junquilho dizem «Olhem como a Florinda está bonita na sua jarra!» (Subitamente, ouve-se o canto do galo.) Rapaz de Bronze: É o galo, é o canto do galo anunciando o fim da noite! (As flores começam a correr por todas as direcções. A clareira fica vazia.) Florinda: Ah! As flores fugiram! Rapaz de Bronze: Cantou o galo, vai nascer o dia. As flores voltaram para os seus canteiros. Florinda: Que estrela é aquela, tão bonita e tão brilhante? Rapaz de Bronze: É Vénus, a estrela da manhã. Florinda: Rapaz de Bronze, conta-me histórias das estrelas. (Florinda adormece. O Rapaz de Bronze leva-a para casa e deita-a.) Rapaz de Bronze: Adeus, Florinda. (Sai. Fica tudo escuro) (Luz assinalando o amanhecer.) Jardineiro: Depressa, Florinda, são horas da escola, estás atrasada. (Florinda passeia no jardim com ar triste, enquanto se ouve a voz do narrador) Narrador: Na escola, Florinda contou a festa das flores às amigas. Mas elas não acreditaram, riram e fizeram troça dela. Disseram-lhe que foi um sonho: (imitando as colegas trocistas) «As flores não falam, não dançam e as estátuas não se mexem». (Florinda aproxima-se do Rapaz de Bronze) Florinda: Sou eu, Rapaz de Bronze, faz um gesto, diz uma palavra. (O Rapaz de Bronze não se mexe) Florinda: Ai! Enganei-me! Foi tudo um sonho. Não vi as coisas que vi. Não aconteceu nada. Só sonhei! (Florinda volta para casa. A imagem da casa permanece.) 11

12 Narrador: Passaram-se muitos anos. Devagar, Florinda cresceu e quase se esqueceu daquela fantástica festa das flores. E no ano que Florinda fez 15 anos, uma noite depois do jantar (interior da casa) Mãe: Florinda, preciso que me vás fazer um recado. Pega neste cesto e vai levá-lo à cozinheira. (Florinda sai de casa e atravessa o jardim. Aparece a imagem do lago e do Rapaz de Bronze) Rapaz de Bronze: Florinda, lembras-te de mim? Florinda: Lembro-me, lembro-me de ti! Rapaz de Bronze: Lembras-te da festa das flores e da clareira e da noite de Primavera? Florinda: Lembro-me de tudo agora. Mas eu pensava que era um sonho. Pensava que tudo o que eu tinha visto era extraordinário demais e não podia ser verdade. Rapaz de Bronze: As coisas extraordinárias e as coisas fantásticas também são verdadeiras. Porque há um país que é a noite e há um país que é o dia. Florinda: Como o mundo é maravilhoso! (Dão as mãos e vão os dois através do jardim. O Narrador acorda.) Narrador (espreguiçando-se): Ah! Que sonho agradável! É pena que os sonhos não sejam realidade (Aparece a dona do livro) Dona do livro: Ah, encontraste o livro que eu tinha perdido. Leste-o? Narrador: Não sei se o li, mas sei que tive um sonho maravilhoso. Aqui tens o teu livro. E como te chamas? Dona do livro: Florinda. Narrador: Esse nome não me é estranho. E a tua cara também não Florinda (virando-se para a câmara): É como refere este livro: As coisas extraordinárias e as coisas fantásticas também são verdadeiras. (Fixa-se a imagem no lago. Vão surgindo todos os actores para a vénia final. Fim de gravação.) Esperamos que todos vocês, colegas do 6º ano, tenham gostado, ou venham a gostar, de conhecer esta obra de Sophia de Mello Breyner O Rapaz de Bronze. Fizemos esta proposta para adaptar o texto a representação filmada a pensar em vocês. Divirtam-se a concretizá-la! Os Alunos do 8ºA 2005/

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