Na sociedade moderna as as pessoas passam a maior parte do do tempo em ambientes iluminados artificialmente.
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- Alana Bernardes de Vieira
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1 Boa iluminação aumenta a produtividade gera um ambiente mais prazeroso reduz os acidentes. AMBIENTE LUMÍNICO Na sociedade moderna as as pessoas passam a maior parte do do tempo em ambientes iluminados artificialmente. Conforto visual - é entendido como a existência de um conjunto de condições, num determinado ambiente, no qual o ser humano pode desenvolver suas tarefas visuais com o máximo de acuidade e precisão visual.
2 Luz ou radiação visível é a energia em forma de ondas eletromagnéticas capazes de excitar o sistema humano olho-cérebro, produzindo diretamente uma sensação visual. nosso sistema não somente percebe a radiação dentro de uma faixa, mas também é capaz de descriminar diferentes comprimentos de ondas para produzir a sensação de cor.
3 Para tarefas normais (leitura, montagens de peças e operações com máquinas) recomenda-se: 200 lux - para tarefas com bom contrastes, sem necessidade de percepção de muitos detalhes, aumentar a intensidade luminosa à medida que o contraste diminui e se exige a percepção de muitos detalhes; uma intensidade maior pode ser necessária reduzir as diferenças de brilhos no campo visual, ex.: na presença de uma lâmpada ou de uma janela no campo visual; as pessoas idosas e com deficiência visual requerem mais luz.
4 Tarefas especiais (tarefas de insperção,, em que pequenos detalhes devem ser detectados ou quando o contraste é pequeno) recomenda-se: Grandes exigências visuais - o nível de iluminação deve ser aumentado: colocar um foco de luz diretamente sobre a tarefa; admiti-se que, neste caso, o nível pode chegar até 3000 lux. considerar que níveis muito elevados provocam fadiga visual.
5 Classificação Básica de Iluminação Cassificação Baixa Média Alta Nível de iluminação a ser obtido (Lux) 100 a 200 lx 300 a 500 lx 500 a 1000 lx Tarefa Circulação; reconhecimento facial; leitura casual; armazenamento refeição; terminais de vídeo Leitura/escrita de documentos com alto contraste; participação de conferências Leitura/escrita com fontes pequenas e baixo contraste; desenho técnico.
6 Condições: a iluminação suficiente a ausência de de ofuscamento os os contrastes adequados contribuem para o conforto lumínico no momento do desenvolvimento da tarefa. O ofuscamento pode provocar perturbação - desconforto - perda na visibilidade. contraste - caso a proporção entre a luminâncias de objetos do campo visual seja maior do que 10:1; saturação - o olho é saturado com luz em excesso; (luminância média da cena excede cd/m2)
7 Área circunvizinha Contraste e Ofuscamento Ambiente geral tarefa Contraste Diferenças de luminância (brilho) entre objetos e superfícies no campo visual.
8 Acuidade Visual - é a medida da habilidade do olho em discernir detalhes. Pode ser definida em termos do ângulo visual contido nos extremos do menor detalhe perceptível ou contido entre dois objetos que os olhos ainda podem distinguir. a = 1 α Onde: α = arc tg H/D com o valor da acuidade se obtém a % população para qual o ambiente está satisfatório. H α E D
9 ARQUITETURA princípio era de de aproveitar as as características desejáveis do do clima enquanto se se evitaria as as indesejáveis. Período Gótico: o arquiteto e o artesão trabalham juntos, o conceber e o construir acontecem simultaneamente. Neste período a maior parte dos problemas construtivos (inclusive de conforto ambiental) era resolvido in loco. O Renascimento: esse quadro mudou no Renascimento A dignidade do arquiteto seria tanto maior quanto maior fosse sua desvinculação com o artesão. Afastando o projetista das soluções arquitetônicas. A revolução Industrial: trouxe um novo elenco de materiais, como o aço, o concreto armado, desafiando a tradicional construção em alvenaria de pedra (Egito antigo). O estilo Internacional: limitaram a arquitetura funcional a um mero jogo de motivos em fachadas/conquista de vãos cada vez maiores.
10 ARQUITETO a idéia de de associar o trabalho do do arquiteto à elaboração do do projeto arquitetônico, passando aos aos outros profissionais a responsabilidade da da execução dos dos projetos complementares e, e, posteriormente, do do edifício, é comum mas mas tem tem trazido alguns problemas. O ideal é que o arquiteto tenha o conhecimento básico de todos os conceitos. Engenheiro Civil - estrutura, materiais, obra Engenheiro Elétrico - iluminação, eletric. Engenheiro Mecânico - ar condicionado Especialistas - inst. Água quente
11 O engenheiro eletricista ao ao elaborar o projeto de de iluminação, precisa considerar a luz luz natural e a sua integração com a artificial, bem como especificar: As luminárias; As lâmpadas e reatores mais eficientes; Sistemas de controle da iluminação. Distribuição correta dos pontos de luz, que podem ser direcionados p/ a iluminação de tarefas, possibilitando maior eficiência visual e menor consumo de energia.
12 Sistema de Iluminação Para aumentar a eficiência e a qualidade dos ambientes de trabalho deve-se usar a complementação entre a luz artificial (lâmpadas, luminárias e sistemas de controles) e a luz natural (janelas, portas). As lâmpadas existem em diferente tipos e mais diversas aplicações: incandescentes - irradiação por efeito térmico (dissipação de calor, provoca ofuscamento), exs. Lâmpadas comuns - refletores - halógena; fluorescentes - descarga gasosa, desvantagem: efeito estroboscópico (as lâmpadas piscam na mesma freqüência da tensão de alimentação - 60Hz.. Um motor cujo eixo gire em velocidade de rpm pode parecer está parado e provocar acidentes, recomenda-se usar 2 lâmpadas).
13 Exemplos de Sistemas de Iluminação Fig.: Salas de computação
14 Existe uma preocupação com relação as radiações emitidas pelos monitores de vídeo, elas podem provocar: a catarata, defeitos congênitos e cansaço visual (Astenopia): mais comum - que tem como sintomas fortes dores de cabeça e nos olhos provocadas pelo excesso de trabalho diante do monitor. Quando os reflexos e contrastes são difíceis de controlar, devemos lançar mão de filtros para a tela ou filtros nas lentes dos óculos que atenuando os reflexos e as saturações de cores (Filtros Azuis).
15 QUALIDADE DO AR Definição Qualidade do ar aceitável: o ar sem concentrações de contaminantes prejudiciais à saúde, com o qual uma parcela significativa de pessoas expostas se sintam satisfeitas. Ergonomia antecipar e evidenciar as restrições da qualidade do ar nas situações de trabalho de modo a preservar à saúde do trabalhador.
16 Contaminantes Atmosféricos são gases, vapores e as partículas sólidas ou líquidas suspensas ou dispersas no ar. pode ocorrer por: agentes biológicos - microorganismos: vírus, bactérias e fungos. agentes químicos - gases e vapores, poeiras, fumos, fumaças neblinas e névoas.
17 Os diversos agentes químicos que entram em contato com o organismo dos trabalhadores, podem apresentar uma ação localizada ou generalizada (diversos órgãos). penetração destas substâncias respiratório (inalação) digestiva (higienização,alimentos) cutânea (nitrobenzeno, nitroglicerina) ocular O material particulado suspenso no ar constitui os os aerodispersóides ou aerosóis (dispersão de partículas sólidas ou líquidas, de tamanho bastante reduzido).
18 QUALIDADE DO AR ambientes de trabalho diferentes agentes Fontes Fotocopiadora Ar-condicionado Ambientes fechados Fumaça de cigarro Carpete Tinta para caneta Vernizes Cola de móveis Detergentes Poluição entre paredes Agentes de envenenamento Bactérias Fungos Poeira Benzina Tolueno Ozônio Formaldeídos Riscos para a saúde: cansaço, sonolência, dor de cabeça, alergias de pele e respiratória, tontura, doenças pulmonares
19 Minas de carvão QUALIDADE DO AR as atividades de mineração expõe o trabalhador a uma gama de agentes de risco e insalubridade. alta incidência de silicose (doença pulmonar) - inalação de poeiras finas (processos de perfuração, britagem, moagem da rocha e transporte). no meio rural Problemas de saúde: exposição à poeira originada de agentes variados defensivos agrícolas, Ex: Santa Maria do Getibá (ES) - alto índice de suicídio processo de colheita e manipulação de produtos, manipulação de rações e remédios para animais.
20 Avaliação da Qualidade do Ar Por mais de 100 anos - medida foram feitas pela concentração de compostos químicos: Ambientes Industriais - higienistas estabeleceram limites p/ cada composto químico (altos para poderem ser medidos); Ambientes não Industriais - escritórios, escolas, hospitais, este método não foi bem sucedido, reclamações como: dor de cabeça, depressão, irritação, fadiga, alergias, etc. faziam parte das queixas nesses ambientes (SED-Síndrome dos Edifícios Doentes). não existe 1 composto que justifique; milhares de compostos estão presentes - concentrações variadas, e abaixo dos limites-difíceis de medir.
21 SED- Síndrome dos Edifícios Doentes Década de 60 - modelos arquitetônicos internacionais - totalmente vedados e dependentes de refrigeração artificial, sem levar em conta as diferenças climáticas e culturais entre países criam um novo problema SED. Anos 70 - Hotel na Filadélfia (EUA), foi encontrado a bactéria Legionella Pneumophila (torre de refrigeração/ar condicionado): Encontro de Legionários Americanos casos de infeções; - 25 mortes OMS - 40% prédios > 6 anos apresentam problemas de SED
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