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1 Índice Introdução...1 Miguel Torga e sua obra.2 Nero (Tradução do conto e comentário)...6 Morgado (Tradução do conto e comentário) 20 Conclusão. 28 Bibliografia 30 Suplemento contos em original

2 Introdução Como o tema do meu trabalho de bacharelato escolhi a tradução literária dos contos do autor português, Miguel Torga. A tradução é um trabalho prático, que não só torna possível o encontro imediato com a língua estrangeira, mas também ajuda a compreender os diferentes aspectos gramaticais entre duas línguas. Miguel Torga não é muito conhecido na República Checa e ainda não há obras traduzidas na nossa língua. Mesmo que ele provenha de um país bastante distante do nosso, sem dúvida, muitas pessoas seriam atraídas pela colorida descrição dos destinos dos homens e dos animais, dos habitantes da terra, a qual Torga tanto amava. O meu trabalho é dividido em seguintes partes: na primeira parte é apresentada, em traços gerais, a vida e obra de Miguel Torga. Depois seguem os contos concretos traduzidos em checo, com o comentário (também em checo) que explica alguns momentos problemáticos da tradução. Na conclusão são recapituladas as características fundamentais do estilo literário do autor. 1

3 Miguel Torga e sua obra Miguel Torga, de nome verdadeiro Adolfo Rocha, é escritor português, que nasceu em 12 de Agosto de 1907, em São Martinho de Anta, na região de Trás-os-Montes. Escreveu poesia, contos, romances, dramas. O seu primeiro livro de poesia foi publicado quando ele tinha apenas vinte anos. Entre os seus mais conhecidos volumes de poesia figuram, por exemplo: Rampa, O outro Livro de Job, Alguns Poemas Ibéricos, Penas de Purgatório, Orfeu Rebelde etc. A sua obra prosaica compreende os livros de contos Bichos, Contos da Montanha, Novos Contos da Montanha; o romance O Senhor Ventura; a ficção com traços autobiográficos Criação do Mundo, Os Dois Primeiros Dias, O Terceiro Dia da Criação do mundo. Um lugar particular, na sua obra, ocupa o Diário, que foi publicado em dezasseis volumes entre os anos 1941 e Trata-se de uma mistura de vários estilos, onde se interpenetram diferentes técnicas estilísticas e géneros literários. Torga, durante a sua vida, recebeu vários prémios, nacionais e internacionais, entre outros o prémio Diário de Notícias (1969), o Prémio Internacional de Poesia (1977), o prémio Camões (1989), o Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores (1992) e o Prémio da Crítica, que recebeu dois anos antes da sua morte, em Torga foi sobretudo individualista, mas no início da sua criação foi ligado ao grupo da revista Presença, da qual se afastou no ano de 1930, e com o escritor Branquinho da Fonseca fundou revista Sinal. Desta revista foi publicado um número só, e em 1936 criou ainda uma revista, Manifesto, mas esta também durou pouco tempo. Escritor provém de uma família pobre. A sua infância, não muito alegre, passou-a no ambiente rural de Trás-os-Montes, onde conheceu a vida no campo. Este facto reflecte-se muitas vezes na sua obra. Como se isso não bastasse, emigrou com treze anos para o Brasil, onde trabalhou durante cinco anos na fazenda do seu tio. Após o regresso concluiu o liceu e depois frequentou, em Coimbra, o curso de Medicina, e tornou-se médico de profissão. Depois de ter saído da Presença torna-se um escritor de individualismo forte, de estilo próprio e original. E afasta-se, durante toda a sua vida, das vertentes literárias e culturais. 2

4 A inspiração da sua criação ele encontra-a sobretudo na sua própria vida, passada no campo transmontano e, parcialmente, também no refúgio, no Brasil. Vivendo esta experiência dura do ambiente rural e da emigração ( )do contacto com as misérias e com a morte, tornou-se o poeta do mundo rural, das forças telúricas, ancestrais, que animam o instinto humano na sua luta dramática contra as leis que o aprisionam. 1 A sua obra é a expressão duma grande luta contra as regras inventadas pelo homem, as quais não só limitam a liberdade da gente, mas também, a das animais. Os protagonistas das suas histórias são criaturas vivas, seja animais seja homens, que combatem contra o seu fado cruel, que lhes foi destinado pelo próprio Deus. Há duas afigurações de Deus nos contos de Torga. Uma representa Deus como um imperador absoluto que governa todas as criaturas vivas, de título do mais forte, e que não conhece compaixão: Não, ninguém podia lutar contra a determinação de Deus. Era impossível resitir ao ímpeto dos elementos, comandados pela sua implacável tirania. 2 Mas afinal cede ao desejo ardente de independência da criatura que criou ele mesmo: Mas em breve se tornou evidente que o Senhor ia ceder. Que nada podia contra aquela vontade inabalável de ser livre. 3 Outro Deus é o símbolo da Natureza que inspira a vida a todos os bichos, que vivem sobre a terra: Nesse momento, porém, um raio quente do sol caiu-lhe amorosamente sobre o dorso. Contraiu-se de volúpia. E, da plenitude que a empolgou, ergueu-se a voz de triunfo. 4 Mas, também os priva dela (da vida) Um irmão que sabia também que cantar era acreditar na vida e vencer a morte. A morte que a espreitava já, com os olhos frios do Outobro 5 Os animais têm sentimentos, desejos e qualidades de homens: É claro que escusava de sonhar com um enterro bonito, igual a muitos que vira, dentro dum caixão de galões amarelos, acompanhado pelo povo em peso 6 E, há homens, que se sentem melhor circundados pelos animais: O seu mundo fechara-se ali, concêntrico, sem horizontes, murado pelas estantes envidraçadas, onde sonho se conservava em naftalina.( ) Mas o 1 Luis Rodrigues, Miguel Torga[online]. [cit ] Acessível da: 2 Miguel Torga, Bichos, Coimbra 1995, Vicente pag Ibidem, Vicente pag Ibidem, Cega Rega pag Ibidem, Cega-Rega pag Ibidem, Nero pag. 11 3

5 senhor Nicolau, alheio ás paixões humanas, continuava a povoar os dias de libélulas e borboletas. 7 Pelos olhos de animais, Torga mostra-nos vários momentos da vida humana sofrimentos, tristeza, morte, amizade, esperança, desilusão E, através dos protagonistas humanos, que as vezes saem fora das convenções, dadas pelas regras humanas, faz lembrar-nos, que todos somos bichos, e sofremos as mesmas influnências e temos que lutar pela nossa liberdade. Todos somos do mesmo mundo, da mesma Arca de Noe, que nos protege contra os desagrados do nosso Criador, da Natureza. Muito forte é a ligação de Torga à sua terra natal, à região de Trás-os-Montes, que se encontra no norte de Portugal, e que é bastante diferente do resto de Portugal já pelas suas condições naturais. Na paisagem contrastam as serras majestosas, prados verdes, vales profundos, pelos quais serpeam os rios e riachos. E nesta natureza imponente vivem pessoas orgulhosas da sua terra, das suas origens, rituais e costumes. Assim, como o ambiente é agradável, mas em certos períodos pode ser também ríspido, também os seus habitantes dum lado sabem ser acolhedores e amigáveis, e doutro não se apartam do trabalho duro. O próprio Torga caracterizou Trás-os-Montes com estas palavras: fica no cimo de Portugal, como os ninhos ficam no cimo das árvores para que a distância os tome mais impossíveis e apetecidos( ) Trás-os-Montes é um Reino Maravilhoso, que todos podem ver, desde que os olhos não percam a virgindade original diante a realidade e o coração, depois, não hesite. 8 Em Trás-os-Montes Torga viveu a sua infância, e, mesmo que fosse dura e difícil na região pobre, nas condições naturais não muito agradáveis, ele conservou esta paisagem no seu coração, para sempre, como um paraíso. Claire Cayron, a tradutora da obra do Torga para francês escreveu: Trás-os-Montes, província natal do autor, foi elevada por Torga à categoria de mito 9 Os traços do ambiente trasmontano, a descrição dos seus habitantes, que são pessoas pobres quanto aos bens materiais, mas ricos do seu carácter forte, de coração aberto, podemos encontrá-los na maioria das suas obras - nos poemas da Criação do Mundo, nos Contos da Montanha, nos Novos Contos da Montanha e nos Bichos, onde vários 7 Miguel Torga, Bichos, Coimbra 1995, Senhor Nicolau pag Citado por Maria da Assunção Morais Monteiro, Trás-os-Montes: um paraíso perdido e reencontrado por Torga [online]. [cit ] Acessível da: 9 Ibidem 4

6 protagonistas da fauna vivem nas condições crueis como os próprios trasmontanos, como o touro no conto Miura e o sapo no conto Bambo, ou representam vários caracteres humanos: ( ) o pícaro pardal do conto Ladino, o galo Don Juan do conto Tenório, o gato acomodado de Mago, o corvo rebelde e insubmisso de Vicente, todos figuras da antologia Bichos Maria da Assunção Morais Monteiro, Trás-os-Montes: um paraíso perdido e reencontrado por Torga [online]. [cit ] Acessível da: 5

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