LUND José Roberto de Amorim

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1 LUND José Roberto de Amorim 1

2 José Roberto de Amorim Lund a Quintal dos Poetas Oficina Literária 2

3 Copyright 2011 by José Roberto de Amorim Dados de Catalogação na Publicação (CIP) A524l Amorim, José Roberto de LUND / José Roberto de Amorim Lagoa Santa: Quintal dos Poetas - Oficina Literária, 2011 ISBN Lund, Peter Wilhelm. 2. Biografia. 3. Paleontologia. 4. Cavernas. 5. Minas Gerais 6. Lagoa Santa. I. Título. CDD: 925 Versão digital da edição impressa produzida sob responsabilidade editorial do autor Quintal dos Poetas Oficina Literária Lagoa Santa quintaldospoetas@quintaldospoetas.com 3

4 José Roberto de Amorim Lund 4

5 Sumário Lund...pag.07 I Um bom lugar para se viver: A prodigiosa lagoa...pag.08 O solitário de Lagoa Santa e os destroços da sua memória...pag.15 Colaboradores, amigos e aproveitadores...pag.17 II Rumo às cavernas de ossos: Formigas vorazes e passarinhos sem papo... pag.22 O interregno europeu... pag. 23 Nasce o paleontólogo...pag.25 Mãos, enxadas e pás... pag.30 Paus, pedras e ossos no caminho...pag.32 Maquiné: obra artística da natureza...pag.35 III A vitória de Deus: Uma natureza profana...pag.38 O inventário incompleto da Arca de Noé...pag.40 A enxada do diabo e a harpa de Deus...pag.41 O ponto final...pag.47 Cronologia básica...pag.52 Referências bibliográficas...pag.56 5

6 É diante desta descoberta que eu encaro os fatos, contra os quais resisto em nome do ser humano (...) Peter Wilhelm Lund (Escrito em 1843, quando o paleontólogo dinamarquês se convenceu amargamente de que não havia linha divisória no tempo, separando as espécies extintas das espécies ainda vivas) 6

7 Lund Quem foi Peter Wilhelm Lund? Nunca saberemos. Aliás, nunca saberemos quem foi quem quer que seja, pois o ser humano, além de complexo é instável, temperamental e refratário. Ainda mais quando tratamos de personalidades e vultos históricos, aos quais chegamos retardatariamente, através de documentos parciais, muitas vezes insinceros, ou através da opinião e paixão de terceiros. Mas, inegavelmente, Lund faz parte de um grupo de pessoas incomuns que levaram vidas singulares e interessantes, fugindo do padrão com que a maioria enfrenta o cotidiano e encerra os seus dias. Era rico mas viveu recluso e de forma modesta bem no meio do fim do mundo. Como o próprio Charles Darwin comentou, ele era um excelente observador. Mas, usando argumentos absolutamente anticientíficos, se recusou a aceitar a contundência que a realidade se lhe expunha com todos os contornos e o peso de fatos incontestes. Surpreendentemente encerrou sua carreira exatamente no momento em que ela estava ficando mais interessante, prometendo-lhe desafios fascinantes se quisesse agitar as quietudes da mente. Qual teria sido o traço mais marcante da personalidade do chamado sábio de Lagoa Santa? Certamente o recato. Principalmente o recato intelectual. Carregava um coração respeitoso, guiado por uma mente excessivamente piedosa. Embora dotado de um cérebro ativo e vibrante e tivesse suas vaidades intelectuais, Peter Wilhelm Lund era espiritualmente acanhado e submisso. Seu isolamento e sua hipocondria podem ser uma manifestação da fragilidade embutida numa timidez visceral. Misantropo e misógino, escondia-se dos outros e de si mesmo. É claro que seu distanciamento dos centros científicos europeus contribuiu para sua opção por um retiro espiritual sem retorno nos cerrados de Lagoa Santa. Mas ele era Lund e Lund tinha uma enorme compulsão para a introspecção e o lado sereno do espírito. Ele teve a donzela mais deslumbrante do baile à sua disposição e não teve coragem de tirá-la para dançar. Apesar dos flertes, quedou-se na cadeira e deixou a festa acabar. Se não tivesse sido assim talvez ele tivesse sido um dos maiores cientistas do seu tempo, pois tinha competência para isso e havia um campo fértil se abrindo à sua frente. Mas se tivesse sido assim, certamente eu não teria me interessado por ele. 7

8 I - Um bom lugar para se viver A prodigiosa lagoa Quando Peter Brandt, velho companheiro e colaborador de Lund morreu em 1862, o sábio escreveu uma carta ao seu mentor Reinhardt na Dinamarca pedindo que enviasse alguém para lhe prestar assistência e servir de companhia, pois, aos sessenta anos e sempre temeroso de seu estado de saúde, não queria ficar inteiramente esquecido e isolado naquele fundo de sertão mineiro. Ali já vivia há mais de um quarto de século sem mostrar qualquer vontade de voltar às luzes europeias, curtindo uma doce beata ruris otia 1 auto justificada pelo medo de que seus pulmões, aquecidos há tanto tempo pelo sol tropical, não se acostumassem mais às frialdades escandinavas. Desde 1853 ele já havia se convencido disso e, de fato, manteve esse convencimento até a morte, cumprindo um longo exílio voluntário, encerrado no serrado, carrasquento e enfezado, mas tépido e acolhedor. A escolha do seu assistente recaiu sobre Eugenius Warming. Não foi difícil para o jovem botânico convencer de que era o candidato com maior talento para preencher a vaga, especialmente porque estava muito interessado em definir assunto para sua tese acadêmica e via em um estágio temporário nos campos das plagas centrais do Brasil, uma alternativa muito interessante para suprir essa necessidade imperiosa. Estava pleno de motivação, tinha talento e empenho e tudo somou a favor. De sorte que em julho de 1863 o jovem e promissor cientista desembarcava em Lagoa Santa onde ficaria durante três anos, trocando ideias botânicas com Lund e fazendo incursões nas cercanias, buscando entender a harmonia árida das folhas instáveis e paus enrugados da vegetação circundante. Ia ser uma temporada extremamente produtiva pois o velho tinha escrito um tratado sobre a formação dos campos e florestas do Brasil antes de começar a se dedicar inteiramente aos fósseis das cavernas e podia ser muito útil orientando o estágio e ajudando a encurtar o caminho do pupilo. Aliás, esse antigo tratado de Lund acabou sendo o único fruto original da sua aventura de mais de um ano pelo sertão em companhia do botânico alemão Ludwig Riedel. A jornada tinha começado em outubro de 1833 no Rio de Janeiro e iria terminar, um tanto melancolicamente, em Ouro Preto em fevereiro de Mas não só de botânica falavam os dois dinamarqueses nos intervalos dos seus respectivos afazeres; quer dizer, o jovem suando no lombo de um burro serviçal e o velho ocupado em responder cartas atrasadas que se empilhavam em sua escrivaninha rotineiramente, 1 Expressão latina usada pelo sábio dinamarquês em uma de suas correspondências para justificar sua predileção pela pacata vidinha lagoassantense e que significa, mais ou menos, bendita preguiça interiorana. 8

9 pois naquele tempo sua vida já se conformara ao ritmo que lhe convinha, ou seja, ia lenta, preguiçosa e descompromissada. Era então que Warming tinha que segurar o sono bendito, reclamado pela vitalidade dos seus vinte e poucos anos, depois de uma jornada estafante. Contudo gostava de ouvir as recordações - as eruditas e as sentimentais de Lund e ele, nessas horas, se mostrava meio falastrão, pois acabava ficando ansioso por uma conversa inteligente depois de ter passado todo o dia recolhido na sua alcova com as janelas cerradas e as guilhotinas das vidraças descidas com medo de que um vento traiçoeiro lhe viesse lamber o peito doentio acordando velhas feridas de infância, adormecidas no recôndito dos pulmões. E foi num desses momentos intimistas, em que cada um recordava coisas da mesma pátria distante, que Lund teria confessado a Warming que da primeira vez que viu Lagoa Santa não pôde conter a admiração diante daquela paisagem única e exclamou suspirando de emoção: - Aqui sim, aqui é um bom lugar para se viver! Warming até achava aquela paisagem meio melancólica, mas admirava a exuberância minimalista da sua diversidade botânica com toda aquela exagerada profusão de flores miúdas, modestas mas mantendo o cerrado numa eterna primavera. Ademais, entendia exatamente o que o velho queria dizer, entrelaçando-se à sua fina sensibilidade. Na verdade, quando o ilustre sábio dinamarquês escolheu viver em Lagoa Santa, o lugar não passava de um povoado estagnado, cochilando nos baixios do Sabarabuçu. A região, contudo, já tinha quase dois séculos de história. Embora o arraial só tivesse começado a consolidar uma concentração de moradores em meados do século XVIII, foi nas suas imediações que a bandeira de Fernão Dias estacionou em Portanto, aquelas plagas faziam parte do núcleo onde a História de Minas começou, tendo o leito do rio das Velhas como uma das principais rotas de penetração rumo às minas e os pastos do São Francisco. O grande bandeirante paulista assentou a sua quinta nas proximidades, mais precisamente do lado da lagoa do Sumidouro que faz divisa com o poente do sítio de Lagoa Santa, a pouco mais de uma légua. Ali ficou quatro anos se preparando para a conquista das esmeraldas, enfrentando penúria e maledicências. Seu rumo derradeiro era a região de Itacambira, seguindo a lendária trilha de Marcos de Azevedo em busca da Lagoa do Vupabuçu, onde se teve notícia, pela primeira vez, da existência de abundantes e preciosas esmeraldas. O Sumidouro, nos dias de hoje, é distrito do município de Pedro Leopoldo. O nome primitivo da lagoa era Anhonhecanhuva, que quer dizer na língua geral dos nativos brasílicos, água que some. Por volta da virada do século XVIII para o século XIX, a região do Sumidouro compunha o distrito de Quinta, daí ser muito comum encontrarmos ainda hoje a denominação Quinta do Sumidouro, usada para designar a região do atual distrito 9

10 lagoassantense de Fidalgo. Segundo o historiador Waldemar de Almeida Barbosa o primeiro arraial fundado por Borba Gato ficava ao norte de Lagoa Santa, talvez nas proximidades do rio das Velhas, às margens do caminho para a Bahia. Era ali que ele morava por ocasião da morte de d. Rodrigo Castel Branco que vem a ser exatamente o Fidalgo que deu nome ao lugar. Conta a lenda que Borba Gato armou uma tocaia para d. Rodrigo, apelando para uma medida verdadeiramente radical para impedir que ele usurpasse de Fernão Dias o título de Governador das Esmeraldas. Com a morte do suposto intruso, Borba teve que fugir. Firmou parceria com os nativos do vale do Rio Doce onde permaneceu, vivendo em certa tranquilidade por cerca de quinze anos. Depois, compelido pelas agitações próprias do seu espírito industrioso, voltou à, digamos, civilização e acabou indultado pelo governador. Com as contas ajustadas assim, o inquieto Borba foi se estabelecer novamente às margens do rio das Velhas, fundando o arraial de Santo Antônio do Bom Retiro da Roça Grande, na margem esquerda do rio, próximo a Sabará. Ele, provavelmente, era proprietário da quinta que tinha pertencido a Fernão Dias. Sim, pois era marido da filha do velho bandeirante Maria Leite que bem poderia ter herdado a propriedade do pai incorporando-a aos bens do casal. Em sendo assim, Borba Gato devia transitar habitualmente entre Sabará e a casa da Quinta do Sumidouro. O mais provável é que ele fizesse o percurso descendo de canoa pelo rio das Velhas e depois voltando a pé para evitar o esforço de ter que remar rio acima. Então devia cortar a Fazenda do Fidalgo, passar por dentro de Lagoa Santa, contornando a lagoa Central pela esquerda em direitura à barra do Sabará Pequeno. Era mais ou menos o trajeto de parte da atual rua Conde Dolabela que, muito provavelmente, teve o seu traçado tortuoso herdado da antiga estrada que ligava o Sumidouro a Sabará. Lund, contudo, não deve ter trilhado habitualmente o caminho de Sabará já que esse não é o caminho das grutas. Elas ficam do lado oposto. Tempos diferentes, ambições diferentes, rumos diferentes: Borba Gato atrás de ouro e Lund atrás de ossos. Diferenças de sábios e de bandeirantes. Os ossos acabaram mas o ouro continua abundante nos recônditos das galerias do subsolo, como acontece ser com a rica Mina de Cuiabá e seus veios correndo nas entranhas profundas da mística serra da Piedade, pertinho da maravilhosa lagoa. De qualquer ponto mais alto de Lagoa Santa se avista a lendária serra do Sabarabuçu, exatamente a dita cuja serra da Piedade. É fácil observar que a serra está quase sempre envolvida por uma nuvem densa e persistente. Daí talvez a origem do nome Sabarabuçu que, para o poeta inconfidente Cláudio Manuel da Costa significava grande coisa felpuda. 2 2 Fundamento histórico do poema Vila Rica. 10

11 Lendas dos primeiros tempos de Lagoa Santa dão conta de muitas curas milagrosas das águas da lagoa e foi isso que induziu o princípio do povoamento da região. Parece que em 1713 Felipe Rodrigues já tinha descoberto o poder curativo da lagoa e estava habitando suas margens, com um engenho erguido próximo ao sangradouro natural por onde o excesso de água da lagoa vazava até o rio das Velhas. Rodrigues fazia parte da turma de Antônio Soares Ferreira e Antônio Rodrigues Arzão 3 que no alvorecer do século XVIII adentraram os campos do Guaicuí e foram semeando arraiais pelo norte de Minas, de Santa Luzia até a Comarca do Serro Frio. Naquele tempo a lagoa chamava lagoa Feia ou lagoa Grande. 4 Mas à medida que as notícias de curas foram se multiplicando o nome primitivo foi sendo santificado. Antes de 1747 não havia propriamente um povoado, mas nessa época a fama curativa da água já havia se espalhado e atraído muita gente interessada em habitar o lugar. Tudo começou quando Felipe Rodrigues contou ao padre Antônio de Miranda, residente em Sabará, que tinha obtido cura para umas ulcerações antigas que lhe afetavam as pernas, simplesmente tomando banho na lagoa. O padre resolveu tentar também e não deu outra: conseguiu cura para uns flatos melancólicos 5 que, volta e meia, o faziam dar vexame. Contou seu sucesso para o dr. Simão Pedro de Castro que, por sua vez, conseguiu se curar de um formigamento nas nádegas. Foi a partir daí que o dr. Ciali médico italiano também residente em Sabará e depois seu colega Giovanni Guido - este residente em Vila Rica - comprovaram as propriedades medicinais da água da lagoa chancelando sua toponímia beatificada para todo o sempre. A fama acabou ganhando o ultramar e em 1749 publicava-se em Lisboa uma notícia sobre as virtudes das águas daquela lagoa do sertão mineiro, o que causou grande repercussão e acabou dando lugar ao primeiro empreendimento exportador da região. É que as águas milagrosas criaram tamanha fama em Portugal que logo se instalou uma indústria destinada a colocar porções da mesma no mercado português, acendendo esperança de cura aos achacados lusos em geral. O negócio prosperou tanto que a Coroa se assustou e proibiu sua continuidade, temerosa de que os vidrinhos milagrosos de água de Lagoa Santa prejudicassem as atividades balneárias baseadas nas propriedades curativas das águas das termas reais de Caldas da Rainha. Com certeza o temor infundido em d. João V tinha fundamento pois a concorrência da lagoa estava escorada em nada menos do que 3 milhões de metros cúbicos de água milagrosa bebível, imersível e friccionável, 3 Este Arzão provavelmente era filho do descobridor do ouro da região da Casa da Casca, o primeiro de que se deu notícia à Coroa Portuguesa. 4 Muitos autores informam que o nome primitivo era Lagoa das Congonhas do Sabará pois a região primitivamente era chamada Congonhas das Minas do Sabará. Isso soa estranho pois Congonhas do Sabará é o antigo nome de Nova Lima, ou seja, a região das congonhas ficava do outro lado da serra do Curral. 5 Augusto de Lima jr. Notícias Históricas. (Vide bibliografia) 11

12 capaz de curar desde úlceras e perebas de pele até espasmos neuróticos no recôndito das entranhas. Em Caldas da Rainha não havia mais de que umas fontezinhas modestas a suprir o palácio termal a que só os nobres e bem nascidos tinham acesso. Daí a intervenção saneadora do rei. Nada demais à luz da política colonialista em geral onde sufocar os empreendedores de ultramar era uma medida sempre justa e salutar. Em abril de 1749 o ouvidor de Sabará cuidava das primeiras providências para que o arraial da santa lagoa pudesse ser assentado com uma certa ordem, investindo o cel. Faustino Pereira da Silva, então seu mais importante morador, de poderes para tal. Foi aí que se assentou o arruamento e se demarcou o lugar da primeira capela em honra a N. S. dos Remédios. O primeiro templo era uma tapera de pau e folhas de coqueiro e foi no meio dessa penúria pioneira que o padre Antônio de Miranda, já livre daqueles flatos traiçoeiros, pôde rezar a primeira missa com toda a dignidade. Mas logo no ano seguinte se deu início à construção de templo mais decente, construção essa que, no seu conceito básico, durou até o final do século XVIII. Em 1837 o brigadeiro Raimundo José da Cunha Matos 6 registrou que os insetos e os pássaros fugiam da lagoa, mas em suas águas podiam ser pescadas piabas, bicudos, traíras, lambaris e perumbebas. Conta ainda Cunha Matos que quatro olhos d água borbotavam do seu centro e que se constituíam nas fontes que conservavam seu volume de água. De fato a lagoa, ao contrário da grande parte das lagoas da região, mantém o nível da água relativamente estável durante todo o ano, mesmo no pico dos períodos mais secos. Estes olhos d água não são visíveis mas, provavelmente, no piso da lagoa devem existir canais de contato com as correntes subterrâneas que abundam na região 7. Álvaro da Silveira, em depoimento publicado em 1906, conta que os moradores acreditavam que havia uma grande nascente próxima a uma das margens cujo jorro era capaz de empurrar uma canoa até o meio da lagoa. Ele, contudo, não conseguiu testemunhar isso pessoalmente. 8 Eugenius Warming afirma, em seu livro sobre a flora dos campos circundantes, que não encontrou nenhuma fonte visível de alimentação da lagoa e atribuiu a origem da água apenas à retenção do escoamento pluvial, o que parece improvável. 6 Corografia Histórica da Província de Minas Gerais (1837). 7 Parece que explorações de mergulhadores, feitas na década de setenta com o objetivo de localizar esses olhos d água, resultaram infrutíferas. 8 Álvaro da Silveira Lagoa Santa. 12

13 O padre Casal 9 conta que quando a lagoa ficava totalmente parada, vale dizer sem ondulações, era possível se perceber uma nata prateada em sua superfície e que quando as pessoas bebiam dessa água ficavam com os lábios brilhantes. Há uma lenda do final do século XIX contando que no auge de seus poderes milagrosos, por volta do meio dia, no meio da lagoa emergia um cruzeiro prateado, como que abençoando a santidade das águas. Arremata a lenda que depois que o povo começou a se banhar na lagoa por pura diversão e sem nenhum respeito o cruzeiro parou de aparecer. Voltando à Lagoa do Sumidouro - onde Lund fez as suas mais importantes e desconcertantes descobertas - é interessante lembrar que Borba Gato também andou fazendo pesquisas por lá. É que ele quis testar as propriedades sorvedouras da lagoa e mandou afundar umas toras de madeira que de fato, em lugar de voltarem à tona, simplesmente sumiram. O mais fantástico é que depois elas teriam sido encontradas boiando no rio das Velhas, a uma meia légua da lagoa. 10 Para o historiador mineiro Diogo de Vasconcelos, o mais provável é que a referência ao desaparecimento das águas da lagoa, que tanto intrigava os índios no tempo dos bandeirantes, fosse fruto das enchentes periódicas do rio que, naquele tempo em que os rios eram fortes e limpos, inundavam a região e se confundiam com a própria lagoa. Ao baixar a enchente, a água voltava ao leito do Guaicuí e... sumia. O velho historiador estava certo em parte. De fato é mais ou menos essa a explicação para o sumiço das águas. Em 1843 Lund já havia registrado a causa do fenômeno numa de suas memórias. É que essa região forma o Carst de Lagoa Santa. Isso quer dizer que a formação geológica do terreno apresenta características especiais, com vários canais subterrâneos que se comunicam entre si e que permitem a passagem de água, interligando depósitos subterrâneos ou de superfície. Assim, é sabido que a lagoa do Sumidouro, depois de atingir um determinado nível no período das chuvas, perde água com certa rapidez por canais existentes nos paredões rochosos que margeiam um dos lados da lagoa. Comprovadamente esses canais existem e seus vestíbulos são exatamente as cavernas que fazem parte do complexo dos vasos comunicantes da formação cárstica do subsolo. Quando Peter Lund chegou a Lagoa Santa em 1835 encontrou um povoado mergulhado num marasmo centenário, bem à margem da rota comercial que ligava Sabará à comarca do Serro do Frio, mas ignorada pelos tropeiros que trilhavam essas direituras. O único marco de evolução no longo período tinha sido a criação da paróquia de Nossa Senhora da Saúde, o que só se deu em 1823, sendo a freguesia desmembrada da jurisdição da matriz de Santo Antônio do Bom Retiro da Roça Grande. Seu primeiro vigário encomendado foi o padre João Batista 9 Corografia Brasílica. 10 O próprio Lund acreditava que a Lapa do Sumidouro tinha ligação com o rio das Velhas, o que sugere que a história do Borba pode não ser apenas uma lenda. 13

14 Correa. 11 A matriz foi instalada na igreja que já existia desde Tinha ela sido erguida sob uma frondosa gameleira na borda da passagem do caminho de Sabará. A gameleira foi derrubada ali por volta de 1900 pois o vigário achou que seus galhos centenários estavam ameaçando o telhado da igreja. 12 A própria matriz seria demolida em meados do século XX para dar lugar a atual matriz de Nossa Senhora da Saúde, erguida no mesmo lugar do primitivo templo oitocentista. A primeira capela de alvenaria, no entanto, foi aquela cuja construção foi iniciada em O local era o mesmo onde mais tarde se ergueria a atual capela do Rosário, tendo como orago N. S. dos Remédios, contando, à frente da santa iniciativa, com o empenho de Felipe Rodrigues de Macedo e Manoel Pereira Barreto e com apoio financeiro de João Batista Furtado Leite. O bispo d. Frei Manuel da Cruz, que tinha acabado de assumir o recém criado bispado de Mariana, considerou o novo templo suficientemente decente e autorizou sua consagração ao serviço do Senhor. Em 1938 Lagoa Santa passaria a categoria de cidade, livrando-se da condição de distrito de Santa Luzia. Compõe assim o grupo dos municípios mineiros do século XX, apesar das suas origens remontarem às raízes do próprio Estado de Minas Gerais, como vimos. Causa surpresa que Lagoa Santa seja hoje uma cidade tão pacata e típica do interior mineiro não obstante sua proximidade de Belo Horizonte. Acontece que até recentemente o arraial e depois a cidade, sempre estiveram mais ou menos fora das rotas de comércio. No princípio do século XX o acesso, desde a capital, era feito através da Estrada de Ferro Central do Brasil, com conexão na estação de Vespasiano onde o viajante tinha que vestir o seu impecável guarda-pó branco, atrelar as esporas na botina lustrada, montar um velho sendero, atravessar o ribeirão da Mata e trotar durante uma hora até alcançar a lagoa e seu entorno urbano esparso. A partir de 1914 já seria possível alcançar Belo Horizonte por uma dita estrada de automóvel. Os automóveis, porém, eram raríssimos e predominavam ainda as bestas e carroças e o guarda-pó ou a capa de vaqueiro ainda eram vestimentas indispensáveis aos valentes viajantes. Embora hoje um ramal da chamada Estrada Real passe dentro de Lagoa Santa, esse não era o roteiro efetivamente usado nos séculos XVIII e XIX para ligar Vila Rica ou Sabará ao Serro e ao distrito diamantífero do Tijuco. Segundo o dr. José Viera Couto, 13 havia dois caminhos ligando essas regiões. Um era o chamado Caminho do Mato e o outro era o Caminho do Campo. O primeiro era o preferido para quem vinha de Vila Rica e Mariana. Seguia pelo lado de Cocais, Caeté e Morro do Pilar, evitando a serra do Cipó. O segundo 11 Cônego Raimundo Trindade Archediocese de Marianna. 12 Álvaro da Silveira op. citi. 13 Memória Sobre as Minas da Capitania de Minas Gerais. 14

15 passava por Santa Luzia e Macaúbas e cruzava a serra margeando o rio Cipó, evitando Conceição do Serro e buscando o rumo de Congonhas do Norte. Quem usava o rio das Velhas para alcançar o vale do São Francisco por via fluvial, preferia usar o porto de Santa Luzia para pernoitar e fazer biscates. Assim, até meados do século XX, a região permaneceu relativamente adormecida preservando seu jeito tranquilo de hoje. É provável que com as facilidades de acesso e a revitalização do Aeroporto de Confins a cidade venha a ter uma grande expansão urbana. Mas a força da cultura legitimamente mineira do povo deve assegurar que Lagoa Santa continue sendo um bom lugar para se viver, tal qual Lund já tinha prenunciado para levar o seu beata ruris otia. O solitário de Lagoa Santa e os destroços da sua memória A decisão do sábio dinamarquês em passar a viver no então arraial da lagoa milagrosa não foi repentina. Embora tivesse chegado na região em 1835, só quatro anos depois do início das suas pesquisas iria adquirir uma casa em Lagoa Santa e assim mesmo porque o preço de 1:000$000 (um conto de reis) lhe pareceu muito compensador. Mas em 1853 o dr. Lund afastou definitivamente a ideia de voltar um dia à Europa, pois se convenceu de que isso poderia agravar perigosamente seu estado de saúde. Durante nove anos, guiado por espertos mateiros, ele se dedicou a explorar a região fazendo incursões frequentes nas grutas, cavando, colecionando fósseis preciosíssimos e escrevendo memórias que muito contribuíram para mudar o conhecimento científico mundial sobre a extinção das espécies e a antiguidade do homem americano. Mas a partir de 1844 Lund resolveu suspender suas pesquisas, segundo ele mesmo por falta de recursos financeiros. Desde então adotou um comportamento excêntrico aos olhos da população do pequeno arraial protegido pela Nossa Senhora da Saúde. Conta-se que ele só recebia visitas com hora e tempo de duração previamente marcados. Não recebia antes da hora combinada e, findo o tempo estipulado para a conversação, simplesmente deixava a visita na sala e se recolhia ao seu gabinete em busca de coisa mais interessante, tipo montar quebras cabeças de ossos fossilizados. Fez valer o rigor da sua agenda inclusive com o conde d Eu que não foi recebido porque não tinha marcado hora. Lund nem levou em consideração o fato de que o conde tinha se abalado desde Ouro Preto somente para cumprimentá-lo. O mesmo aconteceu com Richard Burton que em 1867, descendo de canoa pelo rio das Velhas em busca da foz do rio São Francisco, tentou aproveitar a proximidade para falar com o sábio. Esperou dois dias mas, a despeito do empenho do secretário Behrens casualmente sóbrio -, não conseguiu ser recebido. Burton notou que Lund padecia de um reumatismo que o obrigava a ficar de cama. Atribuiu, contudo, a recusa do sábio em recebê-lo a um certo receio de estrangeiros. 14 Lund 14 Richard Francis Burton Viagem de Canoa de Sabará ao Oceano Atlântico. 15

16 até pode ter tido motivos, pois parece que Burton, atrevido como era, pretendia questioná-lo sobre a influência retardatária das ideias de Cuvier sobre sua obra. 15 Conta-se que Peter Lund não tinha coragem de negar pedidos de empréstimo de dinheiro ao povo de Lagoa Santa. 16 Um dia, porém, cansado de ver que os devedores nunca saldavam suas dívidas, mandou publicar pelo arraial que ninguém precisava quitar seus compromissos com ele mas que, também, a partir daquele dia não mais emprestaria dinheiro a quem quer que fosse. Faleceu em 1880 e antes de morrer deixou instruções precisas sobre o seu funeral, do qual fazia parte uma solenidade com comida, bebida e música alegre. Essa espécie de festa funerária deveria ter lugar em sua casa logo depois que seu corpo descesse à terra. Foi sepultado no cemitério que ele próprio construiu e onde hoje ainda está a sua tumba, ao lado de dois de seus ilustres colaboradores mais queridos. Contam que ele mandou construir o cemitério porque receava que o vigário não permitisse seu sepultamento no cemitério do arraial por ele ser luterano. Fez questão de marcar meticulosamente o local da sua cova para que ela ficasse a maior parte do dia sob a sombra de um pé de pequi que ele mesmo havia plantado. Infelizmente, logo após a morte de Lund, os vestígios da sua longa presença em Lagoa Santa já começaram a ser destroçados. Sabemos que no dia 07 de abril de 1881, ou seja, menos de um ano depois da morte do naturalista, d. Pedro II esteve em Lagoa Santa e visitou a casa e as coleções de Peter Lund. Mas por volta de 1890, quer dizer, nove anos depois da visita do imperador, o dr. Pires de Almeida testemunhou, consternado, que a herança material de Lund já caminhava para total ruína. O cemitério estava abandonado e servia de quintal ao pasto de animas domésticos, a sua casa tinha virado uma taverna, estava em total decadência e o mirante que o sábio tinha mandando construir para contemplar a lagoa nas suas tardes introspectas, ameaçava desabar. 17 O jardim que ele tinha plantado com suas próprias mãos estava tomado pelo mato e só uma majestosa palmeira imperial restava para honrar o zelo jardineiro de Lund. 18 A casa de Lund acabaria nas mãos do cônego Cândido Calazans Correa e ali por volta de Burton pode ter tido razão quando disse que Peter Lund tinha receio de estrangeiros. Isso certamente significa que ele evitava constrangimentos debatendo com pessoas ilustradas que não fossem do seu círculo de colaboradores e admiradores mais íntimos. Nesse caso, com certeza, o insolente capitão Richard Francis Burton seria a última pessoa do mundo que ele gostaria de receber. 16 Lund sempre emprestou dinheiro a grandes e a pequenos, mesmo porque, era de rendas que ele vivia. Volta e meia se aborrecia com os calotes que tomava. Há quem acredite que foi um grande prejuízo, advindo de um desses empréstimos, que levou o sábio a parar com suas pesquisas já que era ele próprio que arcava com a maior parte do custo das mesmas. Mais adiante voltaremos a esse assunto. 17 Consta que ele também tinha mandado erguer uma casinha na margem da lagoa onde gostava de ficar placidamente alimentado os peixes. Há quem diga que essa casa era de Brandt que ali instalou o seu estúdio. 18 Essa palmeira sobreviveu à casa de Lund e ficou durante muitos anos adornando o pátio da escola ali construída, mas acabou também sendo derrubada no final do século XX. 16

17 seria demolida para dar lugar ao grupo escolar que hoje leva o nome do sábio dinamarquês, numa homenagem honesta mas lamentável. No dia 21 de fevereiro de 1897 o barão Homem de Melo publicou uma nota no Jornal do Comércio do Rio de Janeiro que permite confirmar as observações do dr. Pires de Almeida. Noticiava ele que a casa de Lund, que ficava na rua direita quase em frente a matriz, estava de pé porém tinha sido modificada interna e externamente. Testemunhou ainda que a biblioteca tinha se perdido e que o horto por ele implantado ao lado da casa estava apenas parcialmente preservado. Álvaro da Silveira testemunhou também que a biblioteca de Lund tinha sido vendida em pequenos lotes 19. Comentou, indignado, que havia encontrado páginas ilustradas da obra do mestre Georges Cuvier Le Reigne Animal Distribuié d aprés Son Organisation - que tinha pertencido a Lund, coladas numa parede, adornando o fundo de um singelo presépio. Tinha virado papel velho. Há registros de que, durante os próprios festejos que o sábio tinha encomendado para marcar o seu funeral, o estoque de rojões e foguetes disponíveis acabou e que outros foram manufaturados às pressas usando como buchas as páginas arrancadas dos exemplares da valiosa livraria. Assim, de forma tão selvagem e ignorante, deve ter sido consumida toda a biblioteca de Lund onde até poderiam estar incluídos manuscritos inéditos, quem sabe até com ideias que ele próprio não tinha tido a audácia de revelar ao mundo enquanto vivia pois, como veremos mais adiante, suas descobertas científicas andaram torturando suas convicções teológicas. Parece que o sr. Nereo Cecílio dos Santos o herdeiro legal de Peter Lund - não teve muito apreço pelos valiosíssimos objetos que herdou, dispondo deles rapidamente. Esse descaso lamentável já dura mais de cem anos e caminha para se tornar irreversível pois, ainda hoje, quase não existe patrimônio material histórico em Lagoa Santa, a lastrear a memória de Lund. Colaboradores, amigos e aproveitadores Ao se falar das pessoas que viveram em torno de Lund no Brasil há de se começar com Brandt e acabar com seu filho adotivo Nereo Cecílio dos Santos. No meio encontramos alcoólatras, naturalistas, gente simples das Gerais e trambiqueiros contumazes. Talvez a melhor coisa que tenha acontecido na vida cheia de fracassos do artista norueguês Peter Andréas Brandt, tenha sido conhecer Peter Wilhelm Lund. Notável coincidência que ocorreu a mais de dez mil quilômetros da península onde ambos tinham nascido. Isso aconteceu na fazenda do - também dinamarquês - Peter Claussen, da segunda vez em que o dr. Lund esteve lá, voltando de Ouro Preto. Brandt tinha deixado mulher e três filhos na Noruega e estava no Brasil tentando a sorte, depois de ter fracassado como dono de jornal e comerciante de tecidos na pequena cidade de Kristiania na Noruega. Costumava frequentar o mundo intelectual e 19 Quem sabe com o simples propósito de facilitar o bota-fora daquelas tralhas que ocupavam todo o espaço de um barracão que Lund tinha acrescido à sua casa para acomodar os preciosos volumes. 17

18 boêmio da sua terra e quando veio para a América do Sul aportou primeiro no Chile onde arranjou emprego de ilustrador num jornal de Valparaiso. Mas o jornal faliu e Brandt veio dar no Brasil, depois de uma penosa viagem que incluiu uma travessia da cordilheira dos Andes a pé, com um saco de roupas nas costas. É, a vida não tinha sido fácil para o promissor desenhista, já então beirando os quarenta e quatro anos e já ostentando uma lustrosa calva. Quando conheceu Lund, Brandt ganhava a vida miseravelmente, prestando serviços como uma espécie de secretário de Claussen. Embora fossem radicalmente diferentes em sua visão de mundo, a amizade entre o artista norueguês e o naturalista dinamarquês foi quase instantânea. Um era o típico artista boêmio, mulherengo, alegre e falastrão e o outro um cientista austero, misógino e misantropo. Mas se atraíram um ao outro e combinaram se associar no trabalho de exploração das cavernas, onde Brandt poderia ser muito útil como ilustrador. Saíram da propriedade de Claussen praticamente escondidos. Temiam uma reação irada do truculento fazendeiro àquela inesperada parceria que certamente contrariava os planos que Claussen tinha para um e outro e, não obstante, tinha sido urdida bem debaixo do seu nariz, cheirando a conspiração. Depois de pesquisarem juntos quase vinte grutas localizadas nos atuais municípios de Cordisburgo, Sete Lagoas e Matosinhos, os novos parceiros chegaram a Lagoa Santa. Era a tarde do dia 17 de outubro de Nem imaginavam que ali viveriam até o fim das suas respectivas vidas e que seriam enterrados lado a lado, depois de vinte e sete anos de convivência. Parece que Brandt cuidava de Lund com fraterna abnegação e este correspondia abrindo sua bolsa às necessidades do companheiro que não eram poucas. Parece que até o filho mais velho de Brandt foi beneficiado com uma ajuda do sábio dinamarquês, representada por um empréstimo que provavelmente nunca foi pago e que permitiu que ele se estabelecesse como comerciante e exportador em Nova York. Brandt tinha mandado construir uma palafita no meio da lagoa onde passava as horas vagas pintando e desenhando suas paisagens e gravuras. Certamente o imóvel só pôde ser erguido com recursos brotados da bolsa inesgotável de Lund. Também devia haver muita tolerância de ambas as partes com relação aos hábitos de um e outro: Brandt tolerando as manias e a hipocondria do dr. Lund e este tolerando as escapadas do primeiro à Sabará onde passava revigorantes temporadas em bares e bordéis. Enfim, deviam gostar de suas mútuas dependências, entrelaçadas ainda que muito diversas. Quando Peter Andréas Brandt morreu em 1862, aos 71 anos, Lund fez questão de sepultá-lo no cemitério que vinha preparando para si próprio, gesto que, sem dúvida, representou uma prova eterna de amizade. A obra pictórica de Brandt é praticamente desconhecida no Brasil. Lund enviou vários dos trabalhos de seu companheiro para a Dinamarca junto com os manuscritos de suas memórias, mas eles foram pouco divulgados. Hoje há um movimento de pesquisadores tanto dinamarqueses quanto brasileiros para resgatar essa dívida. Quem viu suas ilustrações nos originais se encantou por elas e saiu convencido de que o velho Brandt tinha luz própria. 18

19 Depois de Brandt há de se voltar a falar de Johannes Eugenius Bulow Warming. Tinha apenas vinte e dois anos quando veio para o Brasil. Aqui se dedicou a estudar o serrado e aceitou respeitoso a ajuda do dr. Lund, embora já devesse achá-lo um tanto ultrapassado, especialmente no campo da zoologia. Gostava muito mais da obra de Lamarck do que da de Cuvier. Mas, com certeza, não deveria polemizar sobre tudo isso com Lund. Ainda mais entendendo o quanto a questão era delicada para o velho. Warming é considerado um naturalista inovador. Entre outras coisas entendia que as plantas deviam ser estudadas em seus habitat naturais e não herborizadas em gavetas cheirando a mofo. Deu o primeiro passo para que a botânica meramente classificatória desse lugar ao estudo da interação das plantas com o ambiente de que fazem parte. Seu livro Comunidade das Plantas (Plantesafund), publicado em 1895, lançou as sementes da moderna fita ecologia. A obra que coligiu suas pesquisas no serrado mineiro foi publicada no Brasil pela primeira vez em 1908 com o título de Lagoa Santa: Contribuição para a Geographia Phytobiológica. A presença das ideias de Lund sobre a formação da vegetação dos campos mineiros é marcante nesta obra. Mas parece que Warming teve dificuldades para publicar seus trabalhos no início da carreira, pelo menos é o que se depreende da correspondência trocada com o próprio Lund em 1877, ou seja, mais de dez anos depois das suas pesquisas em Lagoa Santa. Claro que, num certo aspecto, Lund devia se identificar muito mais com Warming do que se identificava com Brandt. Até porque o jovem naturalista tinha trazido sua sanfona e a música era uma das paixões de Lund. Outra coisa que Warming tinha trazido na sua bagagem era uma câmara fotográfica e, graças a ela, hoje temos alguns registros interessantes da vida de Lund, inclusive o clássico ícone que mostra o sábio dinamarquês, aos sessenta e dois anos, com seu respeitável perfil, seus óculos de sábio, seu chapéu de palha já acaipirado e sua barba branca, rala e respeitosa. Wilhelm Behrens está entre as companhias desafortunadas do dr. Lund. Tinham se conhecido em Sabará e se tornado amigos, provavelmente porque tinham algo em comum: ambos eram credores de um empreendimento falido. Fora isso talvez não tivessem nada que os pudesse unir. Pode até ser que Behrens fizesse Lund se lembrar um pouco de Brandt. É que ambos eram um tanto boêmios, chegados numa boa pinga, daquelas que até hoje ainda se pode encontrar em Lagoa Santa. Era alemão e vivia em Sabará onde conheceu Lund numa das idas do sábio àquela vila para cuidar de negócios. Segundo Henrique Gorceix, Behrens entrou para o serviço do sábio dinamarquês em Portanto, logo que Warming voltou para casa. Mas, ao contrário de Brandt, ele ficou com Lund por pouco tempo. A visita de Richard Burton a Lagoa Santa ocorreu no final de 1867 e, como vimos, ele não conseguiu ser recebido pelo sábio. Mas contou ter sido tratado por Behrens com atenção, inclusive tendo tido o privilégio de conhecer a casa de Lund na margem da lagoa. Burton acabou, assim, sendo uma fonte de referência positiva ao terceiro secretário do dr. Lund, ainda que fugaz. Outra fonte vem do próprio dr. Lund que, numa carta a Reinhardt, informava que o 19

20 tinha despedido mas que ele era um bom homem. Mas, a respeito do caráter de Behrens há uma curiosidade incompreensível envolvendo o filho adotivo de Lund, Nereo Cecílio dos Santos. No esboço biográfico que Nereo publicou a respeito de Lund, ao mencionar os secretários de seu benfeitor, ele omite desdenhosamente o nome de Behrens informando que: Depois da retirada de Warming foi o lugar deste preenchido por um alemão residente em Sabará e relacionado com Lund havia longos anos. O mais surpreendente de tudo é que Nereo dedicou o livro a Reinhardt e... ao próprio Behrens! O secretário alemão foi despedido pelo austero patrão e amigo por causa do excesso de palavrões que o excesso de álcool provocava em seu humor. Mas o sábio gostava dele e quando admitiu o pobre Behrens como secretário já eram amigos há mais de vinte anos. Parece que quando Behrens foi despedido passou a viver numa pensão em Lagoa Santa, provavelmente às expensas de Lund. Quando ele morreu, assim como tinha feito com Brandt, Lund cuidou para que o indigitado amigo também fosse sepultado em seu cemitério particular. E lá ficaram os dois diletos beberrões à espera do amigo e benfeitor, o que tiveram que fazer até 1780 pois, embora estivesse sempre se queixando da saúde, o dr. Lund era muito mais saudável do que imaginava e por pouco não chegou aos oitenta anos de idade. 20 Lund legou a maioria dos seus bens a seu filho adotivo Nereo. Parece que ele não era dos mais escrupulosos e não fazia jus à confiança que o pai voluntário depositava nele. Senão vejamos: o sábio legou sua cruz da Ordem de Donnebrog ao seu sobrinho - o historiador Troels-Lund - encarregando o filho adotivo de enviá-la ao mesmo, após a sua morte. Nereo cumpriu a determinação apenas em parte pois enviou a preciosa cruz faltando um pingente de rubi, sua pedra mais preciosa. O motivo alegado para a falta da joia foi de que ela tinha sido enterrada adornando o peito do cadáver de Lund. 21 Sabe-se também que o filho adotivo, que o sábio tinha educado com todo o carinho, andou violando a correspondência de Lund após a sua morte. A única coisa que foi salva do espólio material de Lund foi sua correspondência que Nereo se encarregou de enviar à Dinamarca, provavelmente intimado por J. T. Reinhardt, o curador da coleção do sábio solitário de Lagoa Santa. Segundo o filho adotivo, as últimas palavras de Lund foram: amor, amor, amor. Como eu não confio no Nereo, tenho dúvidas da veracidade desse final novelesco. 20 Consta que no cemitério de Lund estaria sepultado também um tal de Johann Rudolph Muller. Na lápide alusiva, ainda hoje existente, ele está identificado como sendo um suíço amigo íntimo de Lund. Confesso que não descobri quem vem a ser essa pessoa. Nas minhas pesquisas encontrei vários homônimos de origem suíça, a maioria pregadores. Mas o que morreu mais perto de nós faleceu no Paraguay em O corpo de Lund foi exumado em Anibal Matos fez uma descrição minuciosa da mesma e não menciona que um rubi tenha sido encontrado junto ao corpo. 20

21 É interessante notar que Nereo participou a Reinhardt que Lund tinha falecido no dia 25 de maio e é esta a fonte da data oficial que prevalece hoje. No entanto, quando da exumação do corpo do sábio em 1930, na tampa da urna estava marcado que ele tinha falecido em 05 de maio. Essa é a data de falecimento encontrada na maioria dos relatos sobre a vida de Lund produzidos no final do século XIX, ou seja, antes da publicação da obra de Nereo 22. É também a data registrada por Xavier da Veiga nas suas Efemérides Mineiras. Será que quem gravou a data na urna não sabia que dia era aquele, ou será que Nereo alterou a data por algum motivo? 23 Quanto ao próprio Nereo, não se sabe o dia em que morreu nem o ano em que nasceu. Sabe-se apenas que ele era um mulato esperto com pendões musicais e que foi adotado pelo sábio dinamarquês quando tinha doze anos de idade. Teria morrido no ano de Teve doze filhos. Parece que ele dilapidou rapidamente a fortuna que herdou e que a família de Lund continuou a ajudá-lo. Mesmo depois da sua morte, sua esposa - Maria Cesarina Marques dos Santos - continuou recebendo ajuda, inclusive para manutenção do túmulo do sábio que a família fez questão de manter através de gerações, até por volta de 1930, quando Anibal Matos e seus companheiros redescobriram o velho Lund e passaram a cuidar melhor da sua memória. Houve muita gente mais que privou da amizade do dr. Lund, algumas despretensiosas outras absolutamente oportunistas. Tratamos delas em partes diversas deste trabalho. 22 A Escola de Minas de Ouro Preto, incentivada por d. Pedro II, foi a instituição que mais reverenciou Lund depois da sua morte. Inaugurou um retrato do naturalista, traduziu alguns de seus trabalhos, produziu algumas memórias sobre ele e até cogitou de montar um gabinete em Lagoa Santa para dar sequência às pesquisas de Lund. Ressalte-se que todos os documentos produzidos pela prestigiada instituição registram 05 de maio como data da morte do sábio de Lagoa Santa. 23 Nereo demorou a escrever a Reinhardt participando a morte de Lund e não afasto a hipótese de que ele tenha alterado a data, tentando ocultar esse desdenhoso retardo. 21

22 II - Rumo às cavernas de ossos Formigas vorazes e passarinhos sem papo A carreira de Lund teve três fases. Na primeira, depois de desdenhar dos tecnicismos da medicina, ele se sentiu fielmente enamorado da zoologia e não escondia a atração que sentia pelos mistérios dos insetos, moluscos e passarinhos. A segunda, mais profícua e genial é a das cavernas de ossos, como ele mesmo dizia. A terceira é aquela em que ele praticamente se divorciou da ciência e ficou contemplando à distância os enigmas da natureza sem disposição para deslindá-los. Ele havia se preparado dedicadamente para a primeira fase e só ficou sabendo da segunda quando chegou à vila de Curvelo, em outubro de Mas também estava preparado para ela pois tinha uma sólida formação geológica, zoológica e botânica, além de uma privilegiada capacidade dedutiva e uma autêntica honestidade científica. Toda a história tinha começado verdadeiramente em 1825 quando, aos vinte e quatro anos, desembarcou no Rio de Janeiro pela primeira vez. Naquele ano publicaria a tese com que tinha se graduado em medicina, mas não era essa sua verdadeira área de interesse. Antes mesmo de se graduar ele já tinha decidido se dedicar à zoologia e à botânica. Naquele tempo nenhum naturalista que se prezasse podia dispensar o charme de uma viagem exótica de estudos num país distante. Além disso sua família achava que ele deveria passar uns tempos mais perto do sol revitalizando os pulmões, doentes por conta de uma tuberculose, maldito e perigoso mal que já havia ceifado a vida de dois dos seus irmãos e fazia com que todos o cercassem de merecido desvelo, temendo o perigo persistente das brisas geladas do polo norte, ali tão perto. Tinha todos os motivos, portanto, para empreender uma viagem terapêutica e de estudos ao sul da linha do Equador. Seguindo o exemplo de Saint-Hilaire, Spix e Martius, Langsdorff e muitos outros, escolheu o Brasil. Faria bem à sua saúde e ainda lhe proporcionaria extraordinário material para estudos. Além do mais, contava com o apoio do Museu de História Natural e da Academia de Ciências de Copenhagen. A academia até estava disposta a lhe dar algum suporte financeiro e técnico, condição indispensável para que sua viagem tivesse um respaldo institucional e não fosse vista apenas como uma aventura de filho de família abastada num país distante. E ei-lo desembarcando no Cais dos Mineiros no dia 08 de dezembro de 1825, cheio de entusiasmo com o seu projeto e maravilhado pela paisagem, depois de mais de setenta dias de viagem, riscando o Atlântico de norte a sul numa longa linha inclinada a oeste, pois era ali que estava o Rio de Janeiro, portal principal de entrada do Brasil, imenso e variado. A cidade estava em festa pelo nascimento de Pedro, filho de outro Pedro e da arquiduquesa da Áustria, futuro segundo imperador do Brasil. De sorte que tudo concorreu para que sua primeira impressão fosse muito positiva, pelo menos no quesito alegria. Mas, como o objetivo da viagem era outro, ele preferiu se instalar em Niterói, longe da agitação da capital e de seu porto assaz movimentado, ponto obrigatório de ligação das rotas do Atlântico Sul. Ali, do outro lado da 22

23 baía, passava os dias na meticulosa labuta dos estudiosos da natureza. Ao alvorecer e antes de dormir se ocupava de estudar e escrever suas observações sobre plantas, peixes e insetos e entre essas atividades partia para explorar os arredores, embrenhando-se na mata tropical do beiramar. Nessa sua primeira viagem ao Brasil Lund andou mudando de residência várias vezes, sempre curioso de conhecer as intimidades zoo botânicas do país. Mas nunca se aventurou a ir muito longe, preferindo as cercanias do Rio de Janeiro, incluindo os Campos dos Goitacazes e as alturas da serra do Mar. Nada comparável às extraordinárias jornadas de Spix, Martius e Saint- Hilaire, mas em janeiro de 1828 Lund achou que já tinha reunido muito material interessante e resolveu voltar para casa e dar sequência a sua jornada acadêmica e sua inserção na elite científica europeia, de preferência morando em Paris. O resultado final da auspiciosa viagem, além das coleções de espécies depositadas no Museu de Copenhagen, foram três ensaios típicos da sua primeira fase científica: um sobre os passarinhos sem papo, outro sobre as vorazes saúvas brasileiras e outro sobre o revestimento dos ovos de moluscos da Baía da Guanabara. Essas minudências podem parecer ingênuas hoje em dia, mas eram relevantes na época pois a zoologia de então era um vasto campo de coisas por descobrir, grandes e pequenas. Vai daí que seus trabalhos despertaram algum interesse nos meios científicos do velho mundo, garantindo-lhe a abertura de preciosas portas que davam acesso a gabinetes e salões galantes cheios de nobres e sábios arrogantes, especialmente na maravilhosa Paris do século XIX. O interregno europeu Depois que voltou para a Europa, Lund ficou três anos e meio sem saber o que fazer. Mas não ficou parado, pelo contrário: viajou, visitou museus, coletou objetos para pesquisas, dissecou bichos, escreveu notas científicas e conheceu muita gente boa interessada nas coisas da natureza como ele. Mas antes de tudo isso, deu-se umas curtas e merecidas férias, passando o verão de 1829 com a família, encantando a todos com histórias sobre o Brasil. Até o filósofo Kierkegaard, então com dezesseis anos, irmão das duas cunhadas de Lund, se lembraria daquelas histórias com saudades. Em seguida foi até a Universidade de Kiel buscar seu título de doutor. Parece que ele não teve muita dificuldade em obter o título pois nem chegou a produzir uma tese específica para esse fim, recorrendo a trabalhos já prontos. Certamente porque já era um cientista de prestígio, embora sua carreira estivesse apenas começando. Inicialmente ele havia tentado obter o doutorado oferecendo à banca examinadora uma obra que tinha sido premiada num concurso da faculdade de medicina de Copenhagen, quatro anos antes. Mas a instituição recusou o expediente achando que o trabalho tinha um enfoque muito voltado para a medicina, impróprio para uma tese de natureza filosófica. Aí Lund resolveu arriscar com aquele trabalho que tinha produzido no Brasil sobre os passarinhos sem papo. Retocou aqui e ali, imprimiu um caráter mais filosófico ao tratado sobre aquela anomalia genética das aves e, desta vez, obteve sucesso. 23

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