CONCENTRAÇÃO DO SUCO DE MARACUJÁ POR OSMOSE INVERSA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONCENTRAÇÃO DO SUCO DE MARACUJÁ POR OSMOSE INVERSA"

Transcrição

1 187 ISSN CONCENTRAÇÃO DO SUCO DE MARACUJÁ POR OSMOSE INVERSA Caroline Casagrande Sipoli 1, Sueli Teresa Davantel de Barros 2 RESUMO O objetivo deste trabalho foi a concentração do suco de maracujá por osmose inversa, comparando-se o fluxo e a qualidade final dos produtos obtidos quando concentrando o sobrenadante obtido a partir da centrifugação da polpa com a concentração do suco de maracujá tratado enzimaticamente e microfiltrado. A polpa do maracujá in natura descongelada foi centrifugada a 2500 rpm; na primeira etapa o sobrenadante obtido da centrifugação foi concentrado diretamente e, na segunda etapa, realizou-se o tratamento enzimático do sobrenadante de maracujá com 150 ppm de enzima Pectinex, fornecida pela empresa Novozymes; a seguir, realizou-se a microfiltração à 0,5 bar e, na sequência, a concentração do microfiltrado por osmose inversa. As pressões de operação utilizadas na osmose foram de 20, 30 e 40 bar; foram realizadas análises físico-químicas da polpa in natura, sobrenadante, permeado da microfiltração e sucos concentrados, em que a qualidade dos produtos finais foi satisfatória; o suco obtido a partir da melhor condição na OI, que foi com o sobrenadante da centrifugação na pressão de 40 bar, foi submetido a pasteurização e posterior análise microbiológica e sensorial. Comparando o suco concentrado de maracujá com o suco comercial de maracujá, pode-se concluir que não houve diferença significativa na aceitação dos consumidores. Palavras-chave: maracujá, centrifugação, osmose inversa, microfiltração CONCENTRATION OF PASSION FRUIT JUICE BY REVERSE OSMOSIS ABSTRACT The present work focuses mainly the concentration of passion fruit juice by reverse osmosis, comparing the flux and the final quality of the product when it is concentrated the supernatant obtained from the pulp via centrifugation with a concentration of passion fruit juice submitted to enzymatic treatment and then micro filtrated. The fruit pulp in natura was centrifuged at 2500 rpm. In the first stage, the supernatant obtained by centrifugation was concentrated, and in the second stage an enzymatic treatment was conducted on the fruit supernatant with the Pectinex Ultra SP-L enzyme in a concentration of 150 ppm provided by the company Novozymes. The microfiltration under a pressure of 0.5 bar was done followed by a concentration of the microfiltrated juice by reverse osmosis. The operational pressures used were: 20, 30 and 40 bar. Physicochemical analyses were conducted of the pulp in natura, the supernatant permeate, microfiltration and the concentrated juice. The quality of the concentrated juice was considered most satisfactory. The juice obtained under these conditions through reverse osmosis was submitted to pasteurization and at a later stage microbiological and sensorial analyses were done. By comparing the concentrated passion fruit juice with the commercial product one could see that there had been no significant difference in terms of acceptance by tasters analyzing flavor parameters. Keywords: passion fruit, centrifugation, osmosis reverse, microfiltration Protocolo de 19/05/ Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química, Departamento de Engenharia Química, Universidade Estadual de Maringá, Av. Colombo, 5790, , Maringá, Paraná, Brasil. caroline_sipoli@msn.com 2 Professor Dra. Departamento de Engenharia Química, Universidade Estadual de Maringá, Av. Colombo, 5790, , Maringá, Paraná, Brasil.

2 188 Concentração do suco de maracujá por osmose inversa Sipoli & Barros INTRODUÇÃO Os consumidores de alimentos industrializados têm-se preocupado cada vez mais com sua qualidade nutricional e sensorial, demandando produtos nutritivos, saborosos e que não contenham conservantes químicos. Os sucos de frutas tropicais atendem a esses requisitos, por serem ricos em vitaminas, sais minerais, açúcares e substâncias antioxidantes, além de proporcionarem sabor e aroma agradáveis. Assim, é necessário que as técnicas de processamento e conservação de sucos sejam eficazes em manter, nos produtos processados, as características originais das frutas (Cianci et al, 2005). O Brasil é o maior produtor e também maior consumidor mundial de maracujá. Paralelamente ao segmento de frutas frescas, a produção de sucos naturais se vem notabilizando pelo forte crescimento do consumo, inserindo-se os sucos de frutas tropicais e os sucos cítricos, em que o Brasil se destaca no cenário internacional (Toda Fruta, 2004). O suco de maracujá é comercializado no mundo todo, em especial pelo seu agradável e único aroma e sabor. Entretanto, o sabor do suco de maracujá é extremamente sensível a mudanças resultantes de processos utilizando calor (Vaillant et al., 1999). A concentração do suco é realizada, tradicionalmente, através do uso de temperaturas elevadas. O processamento térmico promove alterações significativas na qualidade sensorial e nutricional do suco, visto que referidas características são conferidas por compostos voláteis e por vitaminas, na maioria das vezes termossensíveis (Sá et al., 2003). Os processos de separação, como clarificação e concentração de sucos, exercem papel fundamental na qualidade por eles requerida. O processo convencional de clarificação de sucos de frutas, além de demorado (12-36 horas), requer coadjuvantes de filtração e diversas etapas que acabam envolvendo muitos equipamentos e movimentação do produto. Em conseqüência disto há uma elevação dos custos, devido principalmente ao uso de energia, podendo ainda ocorrer perda da qualidade do produto (Cheryan e Alvarez, 1995). As indústrias de suco de frutas têm: desenvolvido essências complexas, cuidado no controle de processos e técnicas de mistura (blending) para produzir suco concentrado e de boa qualidade, tornando-se aceitável para os consumidores mas ainda é facilmente distinguível do suco fresco. Muitos esforços têm sido realizados para desenvolver métodos de melhoramento do processo, tais como: concentração a frio, concentração por sublimação e membranas (micro/ultrafiltração e osmose inversa) no processo de concentração de sucos (Köseoglú, et al, 1990). A alternativa mais promissora é a concentração por membranas (Jiao et al, 2004). Matta et al (2007) concentraram o suco de abacaxi e uva; para o abacaxi, atingiram o teor máximo de sólidos solúveis de 24,5ºBrix e obtiveram baixo valor de fluxo final; no suco de uva o fator concentração obtido foi de 1,9 e o teor de sólidos solúveis de 28,5ºBrix; nos dois sucos ocorreu um aumento nas propriedades, indicando a viabilidade técnica do processo. A concentração do suco de acerola foi realizada por Gomes (2006) que, em primeiro lugar, ultrafiltrou a polpa em membrana cerâmica e, posteriormente, a concentrou por osmose inversa em três pressões: 20, 30 e 40 bar. O teor máximo de sólidos solúveis alcançado foi de 17,6º Brix e houve manutenção das características do suco original; enfim, a melhor condição de osmose inversa foi de 40 bar. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a concentração da polpa de maracujá centrifugada e submetida a tratamento enzimático, por osmose inversa. MATERIAL E MÉTODOS A matéria-prima (polpa de maracujá) foi obtida em uma empresa local; a polpa da fruta foi centrifugada em uma Centrifuga Jouan C31 a 2500 rpm, por 30 minutos utilizando-se, para o trabalho, o sobrenadante resultante da centrifugação O sobrenadante, resultante da centrifugação, sofreu tratamento enzimático; para que houvesse redução do teor da polpa, aumento no rendimento de obtenção do suco clarificado e diminuição da viscosidade, o que proporciona aumento de fluxo permeado pela membrana. Para isto, utilizou-se a enzima Pectinex Ultra SP-L fornecida pela empresa Novozymes, na concentração de 150 ppm na temperatura de 50 C durante 60 minutos, de acordo com estudo prévio realizado por Docê (2008). Os ensaios de clarificação do suco foram realizados em uma unidade de micro e ultrafiltração Netzsch, como indicado na Figura 1.

3 Concentração do suco de maracujá por osmose inversa Sipoli & Barros 189 M1- Módulo de Membranas T2- Termopar P1- Bomba Helicoidal B1- Balança T1- Reservatório de Caldo PG1, PG2- Manômetros F1- Rotâmetro FS- Sensor de Fluxo V1- Válvula Regulagemde Pressão PS- Pressostato V2, V3, V4, V5, V6- Válvulas de Drenagem C1- Banho Termostático Figura 1. Unidade de micro e ultrafiltração Netzsch A membrana utilizada neste trabalho foi tubular cerâmica de Al 2 O 3 /TiO 2 (Shumacher GmbH-Ti ), adquirida da empresa Netzsch, com diâmetro médio de poro de 0,3 µm e 250 mm de comprimento, diâmetro externo de 7 mm e área de permeação de 0,005 m², que foi instalada em um módulo de aço inoxidável, fixado à tubulação da unidade, por meio de flanges. Durante os ensaios de microfiltração do suco de maracujá a temperatura foi mantida a 25 C com auxílio de um banho termostático com recirculação e a pressão foi regulada em 0,5 bar. A microfiltração foi realizada até que se atingisse a quantidade necessária para a realização da osmose inversa. O equipamento de osmose inversa consiste de um tanque de alimentação com volume de 15 litros, uma bomba de pistão, motor de 4 HP, termômetro bimetálico e manômetro. A membrana utilizada no processo foi em espiral, de filme composto. O tanque de alimentação e a linha do retido na osmose inversa foram mantidos sob refrigeração utilizando se dois banhos termostatizados, para manutenção de temperatura próxima à desejada. Foram utilizados dois tipos de alimentado na osmose inversa: Sobrenadante da centrifugação Realizou-se a osmose em três pressões diferentes 20, 30 e 40 bar. Sobrenadante tratado enzimaticamente e microfiltrado A osmose foi feita nas pressões de 30 e 40 bar. Em cada um dos ensaios utilizaram-se aproximadamente 15 litros. Durante a execução do projeto o suco centrifugado, clarificado e concentrado, foi submetido a diversas análises físico-químicas, ou seja: ph, teor de sólidos solúveis (ºBrix), teor de polpa, acidez titulável, vitamina C, açúcares redutores, cor e turbidez, de acordo com a metodologia do Instituto Adolfo Lutz, As leituras de ph foram realizadas através de phmetro Digimed DM 20; já para sólidos solúveis a leitura refratométrica das amostras previamente homogeneizadas foi realizada em um Refrâtometro Shimadzu (Blawsch & Lomb); para as análises de cor e turbidez foi utilizado um Espectrofotômetro Hach DR/2010-Portable Datalogging Spectrophotometer. Após os testes na osmose inversa realizou-se a análise sensorial do produto obtido comparando-se com o suco comercial. Esse teste foi realizado por 50 consumidores escolhidos ao acaso. As amostras de ~30 ml de suco foram servidas a 10ºC, em horário e local predeterminado. Aplicou-se, simultaneamente, um questionário que pudesse agregar parâmetros do ponto de vista do consumidor, numa avaliação mais global quanto à aceitabilidade (Gomes, 2006).

4 190 Concentração do suco de maracujá por osmose inversa Sipoli & Barros O nome do teste aplicado é teste de escala hedônica em cujo método a escala expressa o grau, que varia desde gostar muitíssimo até desgostar muitíssimo da amostra-teste. Foi realizada a pasteurização e amostras antes e depois da pasteurização foram enviadas para a análise microbiológica e para a realização da análise sensorial. Os dados obtidos a partir da análise sensorial foram tratados estatisticamente pela análise de variância. Empregaram-se ferramentas de análises de dados do software Excel 2007, com a ferramenta Anova: fator único e com os parâmetros fixados α de 0,05 ( nível de significância), obtendo-se as médias e as variâncias. RESULTADOS E DISCUSSÃO O sobrenadante obtido da centrifugação foi submetido ao tratamento enzimático e microfiltração, o fluxo médio estabilizado neste processo foi de 33,65 kg h -1.m -2. No gráfico da Figura 2 podemos visualizar o gráfico padrão de fluxo para esta etapa. Figura 2: Variação do fluxo de permeado em função do tempo na microfiltração Percebe-se, ao longo deste processo, aumento no fluxo do permeado, o que pode ser explicado devido à contínua ação enzimática durante a microfiltração. Docê, 2008, observou o mesmo efeito e afirma, em seu trabalho, que tal evento se deve ao fato de que, durante a microfiltração, ocorre a formação de uma camada ou torta sobre a membrana, que ocasiona a diminuição do fluxo de permeado mas, devido à filtração ser tangencial, no devido momento o próprio fluxo de alimentação provoca o arraste dessa torta, aumentado o fluxo de permeado. Realizando a osmose com o sobrenadante e com o permeado resultante da microlfitração é possível perceber, a partir das Figuras 3, 4 e 5, que o fluxo do permeado da microlfitração é maior do que do sobrenadante da centrifugação sem tratamento enzimático, em virtude da presença de materiais insolúveis, como fragmentos celulares provenientes diretamente do tecido polposo, pectinas, amidos, polimerização de fenóis ou componentes não perfeitamente dissolvidos, dificultando o processo. Ao longo do processo de concentração por osmose inversa é possível perceber o decaimento do fluxo, o qual pode ser atribuído ao fenômeno conhecido como polarização da concentração sobre a superfície da membrana, comportamento observado por Matta et al (2007). Este comportamento ocorre de maneira mais acentuada quando não é realizada a clarificação do suco. De acordo com a Tabela 1, o aumento da pressão transmembrana provoca aumento não só no fluxo do permeado, mas também no fator de concentração e diminui o tempo do processamento. O fator de concentração pode ser calculado a partir da equação 1: Fc = Ma Mp (1) Ma donde: Ma = Massa alimentada Mp= Massa de permeado

5 Concentração do suco de maracujá por osmose inversa Sipoli & Barros 191 Figura 3: Variação do fluxo com o tempo, sem tratamento enzimático (Pressão 20 bar) Figura 4: Variação do fluxo com o tempo, sem tratamento enzimático (30 e 40 bar) Figura 5: Variação do fluxo com o tempo, com tratamento enzimático (30 e 40 bar)

6 192 Concentração do suco de maracujá por osmose inversa Sipoli & Barros Tabela 1: Características da osmose inversa Pressão (bar) Fluxo após 5 min (kg/h.m 2 ) Fluxo após 40 min (kg/h.m 2 ) Fator de conc. Brix final 20 1,12 0,16 1,35 14,1 30 5,58 2,32 1,71 15,2 40 6,15 5,84 1, (com MF) 6,07 4,98 1,86 15,5 40 (com MF) 6,96 4,31 2,21 20,5 Análises físico-químicas Nas Tabelas 2 e 3 se encontram as características físico-químicas da polpa e dos alimentados na osmose inversa, assim como dos produtos obtidos, ou seja, sobrenadante, microfiltrado e concentrados. Sá et al (2003) relatam que o aumento da concentração de sólidos solúveis ao longo do processo resulta no aumento da pressão osmótica e da viscosidade. Quando a pressão osmótica do produto atinge valores próximos aos da pressão hidráulica aplicada, a força motriz ( P) para a concentração tende a zero, minimizando o fluxo. O acúmulo do material retido provoca a polarização de concentração. A polarização de concentração e a viscosidade aumentam a resistência global à transferência de massa. Tabela 2:Caracterização físico-química da Polpa in natura e do sobrenadante Análises Polpa Sobrenadante Açúcar redutor (mg/ml) 54,90 75,75 Vitamina C (mg/100ml) 11,88 15,85 Acidez total (%) 60,101 57,682 Densidade (g/cm 3 ) 1,048 1,046 Cor (APHA) Turbidez ( FAU) ph 2,90 2,98 o Brix 11,7 11,2 Com a centrifugação foi possível perceber que o açúcar redutor aumentou em 28% para o sobrenadante, pois o açúcar estava diluído e após a centrifugação concentrou-se. Não houve perda de açúcar para o sedimentado. da centrifugação, mas ocorreu um aumento na vitamina C de aproximadamente 25% e para acidez e densidade a variação não foi significativa. A centrifugação se mostra efetiva avaliando os valores de turbidez da polpa e do sobrenadante. A turbidez existente nos sucos de fruta ocorre em razão da presença de substâncias tais como: fibras, taninos e pectinas. Todos esses tratamentos realizados com as polpas de frutas como centrifugação, hidrólise enzimática e clarificação de sucos, visam reduzir o teor de sólidos em suspensão e, desta maneira diminuir a turbidez dos sucos, melhorando sua aparência. Tabela 3: Caracterização físico-química do suco concentrado por OI em diferentes condições de pressão (30 e 40 bar), alimentado: permeado da microfiltração Permeado da Pressão microfiltração 30bar Pressão 40 bar Análises Açúcar redutor (mg/ml) 36,56 57,39 86,85 Vitamina C (mg/100ml) 1,41 7,93 7,93 Acidez total (%) 59,92 92,9 98,27 Densidade (g/cm 3 ) 1,033 nr 1,08 Cor (APHA) 1900 nr 2200 Turbidez ( FAU) 300 nr 300 ph 3,16 3,00 3,37 o Brix 11,2 nr= não realizada 15,5 20,5

7 Concentração do suco de maracujá por osmose inversa Sipoli & Barros 193 Tabela 4: Características físico-químicas do suco concentrado por OI em diferentes condições de pressão (20, 30 e 40 bar) alimentado: sobrenadante da centrifugação Pressão 20 bar Pressão 30 bar Pressão 40 bar Análises Açúcar redutor (mg/ml) 203,9 283,60 282,5 Vitamina C (mg/100ml) 7,92 10, ,25 Acidez total (%) 71,51 78,54 67,40 Densidade (g/cm 3 ) 1,073 1,081 1,09 Cor (APHA) Turbidez ( FAU) nr ph 3,18 3,06 3,31 o Brix 14,1 15,0 17,1 nr= não realizada A partir dos dados da Tabela 3 acima, percebe-se diminuição do açúcar redutor e ph no permeado da microfiltração para este trabalho; entretanto, em relação à turbidez, vitamina C e cor, a variação foi muito grande: para o teor de vitamina C a diferença foi de aproximadamente 50%. Docê (2008), relata, em seu trabalho, que a molécula da vitamina C apresenta massa molar de 176 Dalton e, portanto, não poderia ficar retida, porém pode ser facilmente oxidada com a exposição da luz, ao oxigênio e ao tempo de congelamento. A taxa de retenção de açúcares foi alta para ambos os casos sendo que, utilizando-se o sobrenadante da centrifugação, foram obtidos valores bem maiores; de acordo com Gomes (2006), este fato demonstra o bom desempenho da membrana, já que a quantidade açúcar retido é considerada um dos maiores objetivos na concentração de suco de frutas; é importante também a manutenção constante da taxa açúcar/ácido, assumindo bom sabor (Alvarez et al, 1997). Observou-se, na linha de concentrado, um aumento na concentração dos componentes do suco (açúcares redutores, ácidos totais e vitamina C), cuja ocorrência é devida ao poro da membrana ser menor que essas moléculas; a membrana de osmose inversa pode ser considerada densa devido ao tamanho do poro. Esta membrana apresentou, praticamente, 100% de rejeição a essas moléculas. Considerando as análises físico-químicas realizadas, os teores de vitamina C e açúcares redutores foram melhores quando se utilizou o sobrenadante da centrifugação; deste modo, a melhor condição avaliada foi na pressão de 40 bar para o sobrenadante da centrifugação. Análise microbiológica do suco pasteurizado concentrado na osmose inversa A avaliação microbiológica foi feita com o objetivo de se realizar, posteriormente, a análise sensorial do suco obtido a partir da melhor condição de osmose inversa que foi, na pressão, de 40 bar com o sobrenadante da centrifugação. As análises realizadas foram: contagem de bactérias do grupo coliformes (totais e termotolerantes), contagem de bolores e leveduras e contagem de mesófilos. Pode-se verificar que os produtos atenderam às especificações e estão apropriados para consumo. Na Tabela 5, estão dispostos os valores obtidos para o suco antes da pasteurização e para o suco pasteurizado e de acordo com as exigências da legislação brasileira, disposta na resolução RDC nº 12 da Anvisa, de 2001, para polpa de frutas concentradas ou não, com ou sem tratamento térmico, refrigeradas ou congeladas.

8 194 Concentração do suco de maracujá por osmose inversa Sipoli & Barros Tabela 5: Resultado da análise microbiológica em comparação com exigência da legislação brasileira Produto Legislação Suco A.P*. Bactérias mesófilas (UFC/mL) Bolores (UFC/mL) Leveduras (UFC/mL) Coliforme Totais (NMP/mL) Suco P*. - 1, < 10-1, < 10-1, < 10 - < 10 < < 10 < 10 Coliformes Termotole rantes (NMP/mL) *Suco A.P = suco antes da pasteurização *Suco P. = pasteurizado Análise sensorial A análise sensorial foi realizada no suco concentrado por osmose inversa na pressão de 40 bar; após a osmose inversa de maracujá o concentrado foi pasteurizado. O teste sensorial de escala hedônica tem grande aplicabilidade para identificar preferência afetiva por determinado produto, quando comparado com outros similares, além de apresentar resultados precisos, porém a avaliação estatística depende de uma análise de variância (Monteiro, 2005; Docê, 2008). O teste foi aplicado em 50 provadores, que receberam duas amostras com cerca de 40 ml a uma temperatura aproximada de 10º C. A primeira amostra era do suco industrializado comercial preparado no laboratório, conforme as instruções do rótulo do produto e a segunda amostra era de suco concentrado preparado com um percentual de água e açúcar. Com a finalização do teste as notas foram avaliadas no MS Excel, teste de variância com nível de significância de 0,05 (α). De acordo com Monteiro (2005), citado em Docê (2008), para a interpretação do resultado foram analisados os valores críticos, Quadro 1, sendo que: Se F < F crítico - indica que não existe diferença significativa de aceitação entre as amostras, portanto, podendo-se dizer, que todos os produtos apresentam a mesma aceitação. Se F > F crítico - indica que existe diferença significativa entre a aceitação das amostras, ou seja, uma ou mais amostras diferem das demais; desta forma, para se identificar as amostras diferentes, deve-se aplicar o teste de Tukey. De acordo com os valores de F e Fcrítico, conclui-se que não existe diferença significativa de aceitação entre as amostras e, sendo assim, os produtos apresentam a mesma aceitação. Quadro 1: Resultado da análise de variância Anova: fator único RESUMO Grupo Contagem Soma Média Variância Coluna ,98 1,612 Coluna ,64 2,971 ANOVA Fonte da variação SQ gl MQ F valor- P F crítico Entre grupos 2,89 1 2,89 1,262 0,2641 3,938 Dentro dos grupos 224,5 98 2,291 Total 227,39 99

9 Concentração do suco de maracujá por osmose inversa Sipoli & Barros 195 CONCLUSÕES A partir deste trabalho conclui-se que a osmose inversa pode ser utilizada como etapa de preconcentração na indústria de concentração de sucos integrada com outros processos, tais como a evaporação osmótica, que atinjam teores de sólidos solúveis ( o Brix) mais altos. O valor máximo atingido na osmose inversa foi de 20,5º Brix e o sucos concentrados comercializados geralmente apresentam valor para sólidos solúveis, de 50º Brix; para sucos tropicais comerciais os teores de o Brix são menores, e em assim sendo, pode-se considerar que o suco concentrado obtido pode ser facilmente comercializado e a osmose inversa introduzida na indústria de sucos. A melhor condição de concentração do suco de maracujá foi na pressão de 40 bar, e o suco obtido apresentou qualidade desejável e foi bem aceito pelo público; enfim, a pasteurização do suco foi efetiva. AGRADECIMENTOS À CAPES, pelo suporte financeiro. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Alvarez, V.; Alvarez, S.; Riera, F.A.; Alvarez, R.. Permeate flux prediction in apple juice concentration by reverse osmosis. Journal of Membrane Science, 127, pp.25-34, Cianci, F. C.; Silva, L. F. M.,Cabral; L.M.C. ; Matta, V. M.. Clarificação e concentração de suco de caju por processos com membranas. Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, v.25, p , Cheryan, M.; Alvarez, J.R.. Food and beverage industry applications. In: Membrane Separations Techonology. Principles and Applications, Edited by R. D. Noble and Stern, Elsevier Science B. V, Docê, C.R. Clarificação por microfiltração em membranas tubular e fibra oca da polpa de maracujá pré-tratada. Departamento de Engenharia Química. Universidade Estadual de Maringá UEM, Maringá, 104p., 2008 (Dissertação de Mestrado). Instituto Adolfo Lutz. Normas Analíticas. Métodos químicos e físicos para análise de alimentos. Vol.1, 3.ed., São Paulo, Gomes, E.R.S.; Concentração de suco de acerola (Malpighia spp.) por ultrafiltração e osmose inversa. Universidade Estadual de Maringá UEM, Maringá, 164p., 2006 (Tese Doutorado). Monteiro, A.R.G. Introdução à análise sensorial de alimentos. Eduem. Coleção Fundamentum, n o 21, 46 p., Maringá, Jiao, B.; Cassano, A.; Drioli, E.. Recent advances on membrane processes for the concentration of fruit juices: a review. Journal of Food Engineering, v.63, p Köseoglu, S.S.; Lawhon, J.T. ; Lusas, E.W. Use of membranes in citrus juice processing. Food Technology, v. 44, n. 12, p , Matta, Virgínia; Cabral, Lourdes; Gurak, Poliana; Rocha Leão, MariaHelena. Avaliação físico-química do suco de uva concentrado por osmose inversa. VI Congresso Íbero-Americano em Ciências e Tecnologia de Membrana. (2007). Sá, I; Cabral, L.; Matta, V.M. Concentração de suco de abacaxi através dos processos com membranas. Brazilian Journal of Food Techonology, v.6, n.1, p.53-62, Toda Fruta, Disponível em: < Acesso em 28 de dezembro de Vaillant, F.; Millan, A.; Dornier, M.; Decloux, M.; Reynes, M. Crossflow microfiltration of passion fruit juice after partial enzymatic liquefaction. Journal of Food Engineering, v.42, p , 1999.

10 196 Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.13, n.2, p.196, 2011

Análise sensorial de diferentes formulações de Smoothie

Análise sensorial de diferentes formulações de Smoothie Análise sensorial de diferentes formulações de Smoothie Maria Alice NASCIMENTO¹; Sabrina VARGAS MONTEIRO¹; Sônia OLIVEIRA DUQUE PACIULLI². 1Estudantes do Curso Superior de Tecnologia em Alimentos. Instituto

Leia mais

TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR RESFRIAMENTO RADIAL EM SUCOS DILUÍDO E CONCENTRADO

TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR RESFRIAMENTO RADIAL EM SUCOS DILUÍDO E CONCENTRADO TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR RESFRIAMENTO RADIAL EM SUCOS DILUÍDO E CONCENTRADO Rosana Araújo Cruz 1 (PVIC), Anna Carolina O. Martins 1 (PVIC), Rosilayne M. Oliveira Trindade 1 (PVIC), Thaís Rodrigues de

Leia mais

Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento

Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento Rodrigo Cézar Kanning rckanning@yahoo.com.br Universidade

Leia mais

VALIDAÇÃO DO MODELO DE ELETROCOAGULAÇÃO FLOTAÇÃO NO TRATAMENTO DE EFLUENTE TÊXTIL VISANDO À REMOÇÃO DE DQO, UTILIZANDO REATOR EM BATELADA.

VALIDAÇÃO DO MODELO DE ELETROCOAGULAÇÃO FLOTAÇÃO NO TRATAMENTO DE EFLUENTE TÊXTIL VISANDO À REMOÇÃO DE DQO, UTILIZANDO REATOR EM BATELADA. VALIDAÇÃO DO MODELO DE ELETROCOAGULAÇÃO FLOTAÇÃO NO TRATAMENTO DE EFLUENTE TÊXTIL VISANDO À REMOÇÃO DE DQO, UTILIZANDO REATOR EM BATELADA. T. C. PARENTE 1, R.V.SAWAKI 1, J.E.C. ALEXANDRE 2, A.C. LIMA 3,

Leia mais

ESTUDOS COMPARATIVOS NO PROCESSO INDUSTRIAL DE PRODUÇÃO DE BIOETANOL A PARTIR DO MELAÇO E CALDO DE CANA-DE-AÇÚCAR

ESTUDOS COMPARATIVOS NO PROCESSO INDUSTRIAL DE PRODUÇÃO DE BIOETANOL A PARTIR DO MELAÇO E CALDO DE CANA-DE-AÇÚCAR ESTUDOS COMPARATIVOS NO PROCESSO INDUSTRIAL DE PRODUÇÃO DE BIOETANOL A PARTIR DO MELAÇO E CALDO DE CANA-DE-AÇÚCAR Scarllet O hara de Oliveira Moraes 1, Wellington da Silva Rodrigues 2, kelson Carvalho

Leia mais

Mamão Hawai uma análise de preços e comercialização no Estado do Ceará.

Mamão Hawai uma análise de preços e comercialização no Estado do Ceará. Mamão Hawai uma análise de preços e comercialização no Estado do Ceará. Débora Gaspar Feitosa Freitas 1 José Nilo de Oliveira Júnior 2 RESUMO O Brasil é o principal produtor mundial de mamão e tem grande

Leia mais

Caracterização de iogurte elaborado a partir de leite de cabra acrescido com polpa de uvaia (Eugenia uvalha cambess)

Caracterização de iogurte elaborado a partir de leite de cabra acrescido com polpa de uvaia (Eugenia uvalha cambess) Caracterização de iogurte elaborado a partir de leite de cabra acrescido com polpa de uvaia (Eugenia uvalha cambess) Emerson Divino PEREIRA 1 ; Sonia de Oliveira Duque PACIULLI 3 ; Jéssica Ribeiro HENRIQUE

Leia mais

DECANTAÇÃO DO RESÍDUO DA LAVAGEM DE BATATAS DA LINHA DE BATATAS-FRITAS

DECANTAÇÃO DO RESÍDUO DA LAVAGEM DE BATATAS DA LINHA DE BATATAS-FRITAS DECANTAÇÃO DO RESÍDUO DA LAVAGEM DE BATATAS DA LINHA DE BATATAS-FRITAS Webber Tavares de CARVALHO; Manoel Soares SOARES JÚNIOR; Flávio Alves da SILVA Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos. Endereço

Leia mais

CONCENTRAÇÃO DO SUCO DE MARACUJÁ VISANDO À RETENÇÃO DOS AROMAS POR PROCESSO COM MEMBRANAS

CONCENTRAÇÃO DO SUCO DE MARACUJÁ VISANDO À RETENÇÃO DOS AROMAS POR PROCESSO COM MEMBRANAS CONCENTRAÇÃO DO SUCO DE MARACUJÁ VISANDO À RETENÇÃO DOS AROMAS POR PROCESSO COM MEMBRANAS 1 Caroline C. Sipoli, 2 Alessa N. Oliveira, 3 Marcela A. Scamatti, 4 Sueli T. D. Barros 1 Aluna do mestrado DEQ/UEM,

Leia mais

EFICIÊNCIA DO LEITO DE DRENAGEM PARA DESAGUAMENTO DE LODO DE ETA QUE UTILIZA SULFATO DE ALUMÍNIO COMO COAGULANTE

EFICIÊNCIA DO LEITO DE DRENAGEM PARA DESAGUAMENTO DE LODO DE ETA QUE UTILIZA SULFATO DE ALUMÍNIO COMO COAGULANTE EFICIÊNCIA DO LEITO DE DRENAGEM PARA DESAGUAMENTO DE LODO DE ETA QUE UTILIZA SULFATO DE ALUMÍNIO COMO COAGULANTE MARCELO MELO BARROSO (1) Doutorando do programa de Pós-Graduação em Engenharia Hidráulica

Leia mais

CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS E COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DE CASCAS E SEMENTES DE MAMÃO RESUMO

CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS E COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DE CASCAS E SEMENTES DE MAMÃO RESUMO CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS E COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DE CASCAS E SEMENTES DE MAMÃO Thaise Ananele de Lima 1 ; Maria Madalena Rinaldi 2 ; Diego Palmiro Ramirez Ascheri 3 1 Química Industrial, UnUCET/Anápolis

Leia mais

ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO SENSORIAL DE IOGURTE NATURAL COM POLPA DE ABACAXI BASE MEL

ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO SENSORIAL DE IOGURTE NATURAL COM POLPA DE ABACAXI BASE MEL ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO SENSORIAL DE IOGURTE NATURAL COM POLPA DE ABACAXI BASE MEL Francisca Clara Pereira FERREIRA 1, Yaroslávia Ferreira PAIVA 1, Roana Beatriz Carvalho Braga de ALMEIDA 1, Ângela Regina

Leia mais

Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com

Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com Estudo de caso Reúnam-se em grupos de máximo 5 alunos e proponha uma solução para o seguinte caso: A morte dos peixes ornamentais. Para isso

Leia mais

ETA SABESP- ALTO DA BOS VISTA: IMPLANTAÇÃO DA MAIOR ULTRAFILTRAÇÃO PARA ÁGUA POTÁVEL DO BRASIL. Anna Carolina Rapôso Camelo Mauro Coutinho

ETA SABESP- ALTO DA BOS VISTA: IMPLANTAÇÃO DA MAIOR ULTRAFILTRAÇÃO PARA ÁGUA POTÁVEL DO BRASIL. Anna Carolina Rapôso Camelo Mauro Coutinho ETA SABESP- ALTO DA BOS VISTA: IMPLANTAÇÃO DA MAIOR ULTRAFILTRAÇÃO PARA ÁGUA POTÁVEL DO BRASIL. Anna Carolina Rapôso Camelo Mauro Coutinho Agenda Ø CENTROPROJEKT DO BRASIL - Introdução; ØTECNOLOGIA ETA

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE TENSOATIVO NO TAMANHO DE BOLHAS E HOLDUP DE AR NA FLOTAÇÃO EM COLUNA

INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE TENSOATIVO NO TAMANHO DE BOLHAS E HOLDUP DE AR NA FLOTAÇÃO EM COLUNA INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE TENSOATIVO NO TAMANHO DE BOLHAS E HOLDUP DE AR NA FLOTAÇÃO EM COLUNA A. M. R. FILHO 1, G. R. L. e CARVALHO 1, P. H. M. LUZ 1, A. S. REIS 1, M. A. S. BARROZO 1 1 Universidade Federal

Leia mais

COMPARAÇÃO ECONÔMICA ENTRE O TRANSPORTE DE GÁS E LINHA DE TRANSMISSÃO

COMPARAÇÃO ECONÔMICA ENTRE O TRANSPORTE DE GÁS E LINHA DE TRANSMISSÃO GPT/7 17 à de outubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil GRUPO II PRODUÇÃO TÉRMICA E FONTES NÃO CONVENCIONAIS (GPT) COMPARAÇÃO ECONÔMICA ENTRE O TRANSPORTE DE GÁS E LINHA DE TRANSMISSÃO Eliane Aparecida

Leia mais

VARIAÇÃO DE PH E SUA INFLUENCIA NA PRODUÇÃO DE CERVEJA ARTESANAL

VARIAÇÃO DE PH E SUA INFLUENCIA NA PRODUÇÃO DE CERVEJA ARTESANAL VARIAÇÃO DE PH E SUA INFLUENCIA NA PRODUÇÃO DE CERVEJA ARTESANAL Guilherme Augusto Perim 1 ; Murilo Barbosa de Andrade 2 ; Leandro Lopes Izidio 3 ; Gimerson Weigert Subtil 4 ; Tássia Rhuna Tonial dos Santos

Leia mais

ANÁLISE QUALITATIVA DAS PREPARAÇÕES DO CARDÁPIO DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NO MUNICÍPIO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

ANÁLISE QUALITATIVA DAS PREPARAÇÕES DO CARDÁPIO DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NO MUNICÍPIO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL ANÁLISE QUALITATIVA DAS PREPARAÇÕES DO CARDÁPIO DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NO MUNICÍPIO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL Melina Hatsue Sasaki 1 ; Andréa Ribeiro Luz Chamaa 2 1 Acadêmica do

Leia mais

Menor diferença entre indicações de um dispositivo mostrador que pode ser significativamente percebida. RESOLUÇÃO (DE

Menor diferença entre indicações de um dispositivo mostrador que pode ser significativamente percebida. RESOLUÇÃO (DE 1 1,QVWUXomRGH7UDEDOKR ^'_a`cbdegfihkj lgmndm opmnqir>stdumkfihtj vkw xymz_g{} ~wabdj! ƒu ˆ Š Œ iž ƒ u i %šœ, Ÿž u SUMÁRIO 3 DEFINIÇÕES 1 OBJETIVO 2 REFERÊNCIA 3 DEFINIÇÕES 4 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 5 REGISTROS

Leia mais

Genkor. 32 FOOD INGREDIENTS BRASIL Nº 10-2009 www.revista-fi.com. Introdução

Genkor. 32 FOOD INGREDIENTS BRASIL Nº 10-2009 www.revista-fi.com. Introdução MÉTODOS E CRITÉRIOS PARA SUBSTITUIÇÃO DE FONTES LÁCTEAS EM GELADOS COMESTÍVEIS Introdução O leite pode ser considerado a principal matéria-prima para a indústria de gelados comestíveis em função de ter

Leia mais

Utilização do óleo vegetal em motores diesel

Utilização do óleo vegetal em motores diesel 30 3 Utilização do óleo vegetal em motores diesel O óleo vegetal é uma alternativa de combustível para a substituição do óleo diesel na utilização de motores veiculares e também estacionários. Como é um

Leia mais

LEVANTAMENTO DA QUANTIDADE DE RESÍDUOS DA INDÚSTRIA MADEREIRA NO MUNICÍPIO DE GURUPI-TO

LEVANTAMENTO DA QUANTIDADE DE RESÍDUOS DA INDÚSTRIA MADEREIRA NO MUNICÍPIO DE GURUPI-TO LEVANTAMENTO DA QUANTIDADE DE RESÍDUOS DA INDÚSTRIA MADEREIRA NO MUNICÍPIO DE GURUPI-TO Adriana Cavalcante Conceição 1 ; Renato da Silva Vieira 2 ; Edy Eime Pereira Baraúna 3 ; Cândida Pereira da Silva

Leia mais

Química C Extensivo V. 2

Química C Extensivo V. 2 Química C Extensivo V. 2 Exercícios 01) E 02) E Situação 1. Sistema heterogêneo solução saturada com corpo de fundo; 20 C = 46,5/100 g H 2 Na situação 1 há 80 g de soluto em 100 g de água a 20 C. excesso

Leia mais

Física. Questão 1. Questão 2. Avaliação: Aluno: Data: Ano: Turma: Professor:

Física. Questão 1. Questão 2. Avaliação: Aluno: Data: Ano: Turma: Professor: Avaliação: Aluno: Data: Ano: Turma: Professor: Física Questão 1 (Unirio 2000) Um aluno pegou um fina placa metálica e nela recortou um disco de raio r. Em seguida, fez um anel também de raio r com um fio

Leia mais

EFEITO DE DIFERENTES NÍVEIS DE CÉLULAS SOMÁTICAS SOBRE A QUALIDADE DE IOGURTE NATURAL E QUEIJO MINAS FRESCAL

EFEITO DE DIFERENTES NÍVEIS DE CÉLULAS SOMÁTICAS SOBRE A QUALIDADE DE IOGURTE NATURAL E QUEIJO MINAS FRESCAL EFEITO DE DIFERENTES NÍVEIS DE CÉLULAS SOMÁTICAS SOBRE A QUALIDADE DE IOGURTE NATURAL E QUEIJO MINAS FRESCAL Lisiane Cristine Rincon de Lima (PIBIC/CNPq/UEM), Maryanne Gluck Torres, Denise Felix da Silva,

Leia mais

PRODUÇÃO DE ETANOL A PARTIR DA RAIZ DE MANDIOCABA

PRODUÇÃO DE ETANOL A PARTIR DA RAIZ DE MANDIOCABA RESUMO PRODUÇÃO DE ETANOL A PARTIR DA RAIZ DE MANDIOCABA Autores: Souza, Milena C.; França, Luiz F.; Corrêa, Nádia C. F.; Gomes, Lúcia F. A.; Universidade Federal do Pará. milenacosta26@yahoo.com.temática:

Leia mais

ENSAIO PRELIMINAR UTILIZANDO CULTURAS DE DAPHNIA SIMILIS, PARA A DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE DE REPRODUÇÃO, SEGUNDO A EQUAÇÃO DE MALTHUS

ENSAIO PRELIMINAR UTILIZANDO CULTURAS DE DAPHNIA SIMILIS, PARA A DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE DE REPRODUÇÃO, SEGUNDO A EQUAÇÃO DE MALTHUS ENSAIO PRELIMINAR UTILIZANDO CULTURAS DE DAPHNIA SIMILIS, PARA A DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE DE REPRODUÇÃO, SEGUNDO A EQUAÇÃO DE MALTHUS Roberta Vendramini do Nascimento*, Laís Donini Abujamara*, Laura Fernandes

Leia mais

Soluções Químicas são misturas homogêneas de duas ou mais substâncias, onde o solvente aparece em maior quantidade e o soluto em menor quantidade. O estado de agregação do solvente é que determina o estado

Leia mais

Óleo Combustível. Informações Técnicas

Óleo Combustível. Informações Técnicas Informações Técnicas 1. Definição e composição... 3 2. Principais aplicações... 3 2.1. Sistemas de combustão de óleo combustível... 3 3. Tipos de óleos combustíveis... 4 4. Requisitos de qualidade e especificação...

Leia mais

Desenvolvimento e Avaliação Sensorial de Produtos Alimentícios Elaborados com Farinha de Puba em Substituição a Farinha de Trigo

Desenvolvimento e Avaliação Sensorial de Produtos Alimentícios Elaborados com Farinha de Puba em Substituição a Farinha de Trigo Desenvolvimento e Avaliação Sensorial de Produtos Alimentícios Elaborados com Farinha de Puba em Substituição a Farinha de Trigo Nayara Lizandra LEAL 1; Romilda A,B,M, ARAUJO 2. 1 Estudante de Tecnologia

Leia mais

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO CALOR

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO CALOR CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS PELO CALOR Prof. ª Elessandra da Rosa Zavareze elessandrad@yahoo.com.br 1 Estratégias para controlar os agentes de alteração dos alimentos 2 Conhecimento dos seguintes fatores:

Leia mais

UFMG - 2005 3º DIA QUÍMICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR

UFMG - 2005 3º DIA QUÍMICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR UFMG - 2005 3º DIA QUÍMICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR Química Questão 01 Carbono é um elemento cujos átomos podem se organizar sob a forma de diferentes alótropos. Alótropos H de combustão a 25

Leia mais

Efeito da embalagem na conservação de produtos minimamente processados Nilda de Fátima Ferreira Soares*

Efeito da embalagem na conservação de produtos minimamente processados Nilda de Fátima Ferreira Soares* Efeito da embalagem na conservação de produtos minimamente processados Nilda de Fátima Ferreira Soares* Os produtos minimamente processados são geralmente reconhecidos como alimentos submetidos a pequenas

Leia mais

PREPRAÇÃO DE SORO CASEIRO: UMA SITUAÇÃO PROBLEMA NA CONTEXTUALIZAÇÃO DO ENSINO DE SOLUÇÕES QUÍMICAS

PREPRAÇÃO DE SORO CASEIRO: UMA SITUAÇÃO PROBLEMA NA CONTEXTUALIZAÇÃO DO ENSINO DE SOLUÇÕES QUÍMICAS PREPRAÇÃO DE SORO CASEIRO: UMA SITUAÇÃO PROBLEMA NA CONTEXTUALIZAÇÃO DO ENSINO DE SOLUÇÕES QUÍMICAS Ladjane Pereira da Silva R. de Freitas 1,* Juliano Carlo Rufino Freitas 1 Celso Luiz Lima da Silva 2

Leia mais

TRATAMENTO DE ÁGUAS SUPERFICIAIS DO RIO PIRAPÓ PELO PROCESSO DE FILTRAÇÃO POR MEMBRANAS CERÂMICAS POROSIDADE MÉDIA DE 0,2 µm.

TRATAMENTO DE ÁGUAS SUPERFICIAIS DO RIO PIRAPÓ PELO PROCESSO DE FILTRAÇÃO POR MEMBRANAS CERÂMICAS POROSIDADE MÉDIA DE 0,2 µm. TRATAMENTO DE ÁGUAS SUPERFICIAIS DO RIO PIRAPÓ PELO PROCESSO DE FILTRAÇÃO POR MEMBRANAS CERÂMICAS POROSIDADE MÉDIA DE 0,2 µm. 1 Daniel Trentini Monteiro, 2 Rosângela Bergamasco, 3 Leila Cristina Konradt

Leia mais

Concentração física de minerais

Concentração física de minerais Concentração física de minerais 2. Definição de concentração e balanço de massa Prof. Dr. André Carlos Silva CONCENTRAÇÃO A concentração de minérios ocorre quando é preciso separar os minerais de interesse

Leia mais

Efeito de hipoclorito de sódio na desinfestação de meristemas de bastão-do-imperador

Efeito de hipoclorito de sódio na desinfestação de meristemas de bastão-do-imperador Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 10., 2013, Belo Horizonte Efeito de hipoclorito de sódio na desinfestação de meristemas de bastão-do-imperador Sueli Lourdes Ferreira Tarôco (1), Erivelton

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO BROMATOLÓGICA DO RESÍDUO DA PRODUÇÃO DE SUCO IN NATURA¹

CARACTERIZAÇÃO BROMATOLÓGICA DO RESÍDUO DA PRODUÇÃO DE SUCO IN NATURA¹ CARACTERIZAÇÃO BROMATOLÓGICA DO RESÍDUO DA PRODUÇÃO DE SUCO IN NATURA¹ FAVARIN, Fernanda Reis²; RODRIGUES, Alessandra²; BOSI, Greice Fracari²; BASSO, Cristiana³; STORCK, Cátia Regina³; ¹ Iniciação científica

Leia mais

TIJOLOS CRUS COM SOLO ESTABILIZADO

TIJOLOS CRUS COM SOLO ESTABILIZADO TIJOLOS CRUS COM SOLO ESTABILIZADO João Maurício Fernandes Souza¹; José Dafico Alves² ¹ Bolsista PIBIC/CNPq, Engenheiro Agrícola, UnUCET - UEG 2 Orientador, docente do Curso de Engenharia Agrícola, UnUCET

Leia mais

ESTUDO DA REMOÇÃO DE ÓLEOS E GRAXAS EM EFLUENTES DE PETRÓLEO UTILIZANDO BAGAÇO DA CANA

ESTUDO DA REMOÇÃO DE ÓLEOS E GRAXAS EM EFLUENTES DE PETRÓLEO UTILIZANDO BAGAÇO DA CANA ESTUDO DA REMOÇÃO DE ÓLEOS E GRAXAS EM EFLUENTES DE PETRÓLEO UTILIZANDO BAGAÇO DA CANA Petrus Ferreira de Souza Orientadora: Elba Gomes dos Santos Resumo A presença de óleos em efluentes, pode se bastante

Leia mais

Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento.

Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento. Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento. Benedito Costa Santos Neto

Leia mais

Lagoa aerada superficialmente: uma solução de baixo custo para o aumento de eficiência

Lagoa aerada superficialmente: uma solução de baixo custo para o aumento de eficiência 28 Hydro Agosto 29 Equipamentos Lagoa aerada superficialmente: uma solução de baixo custo para o aumento de eficiência Marcelo Pohlmann, da Brasworld Consultoria Ambiental, Josué Tadeu Leite França, Carlos

Leia mais

Utilização de fibras alimentares como substitutos de gordura em linguiça tipo toscana

Utilização de fibras alimentares como substitutos de gordura em linguiça tipo toscana Utilização de fibras alimentares como substitutos de gordura em linguiça tipo toscana Beatriz Silva Reis TEIXEIRA 1 ; Rogério Amaro GOLÇALVES 2 ; Ana Karoline Ferreira IGNÁCIO 3 1 Aluna do Curso Superior

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO REAGENTE DE FENTON NO TRATAMENTO DO EFLUENTE DE LAVAGEM DE UMA RECICLADORA DE PLÁSTICOS PARA FINS DE REUSO

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO REAGENTE DE FENTON NO TRATAMENTO DO EFLUENTE DE LAVAGEM DE UMA RECICLADORA DE PLÁSTICOS PARA FINS DE REUSO AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO REAGENTE DE FENTON NO TRATAMENTO DO EFLUENTE DE LAVAGEM DE UMA RECICLADORA DE PLÁSTICOS PARA FINS DE REUSO Elisângela Garcia Santos RODRIGUES 1, Hebert Henrique de Souza LIMA

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ACEITAÇÃO DE PREPARAÇÕES ELABORADAS COM APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS ALIMENTARES

AVALIAÇÃO DA ACEITAÇÃO DE PREPARAÇÕES ELABORADAS COM APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS ALIMENTARES AVALIAÇÃO DA ACEITAÇÃO DE PREPARAÇÕES ELABORADAS COM APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS ALIMENTARES PEREIRA, L.A. 1 ; MACEDO, D.C. 2 ; CIABOTTI, S. 3 ; FARIA, N.V. 4 1 Estudante 4 período de Tecnologia Alimentos

Leia mais

Aulas 13 e 14. Soluções

Aulas 13 e 14. Soluções Aulas 13 e 14 Soluções Definição Solução é a denominação ao sistema em que uma substância está distribuída, ou disseminada, numa segunda substância sob forma de pequenas partículas. Exemplos Dissolvendo-se

Leia mais

Os géis inicial e final também foram obtidas com o Viscosímetro Fann modelo 35A.

Os géis inicial e final também foram obtidas com o Viscosímetro Fann modelo 35A. AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES REOLÓGICAS E DE FILTRAÇÕES DE FLUÍDOS DE PERFURAÇÃO ARGILOSO Thaís Pereira Cavalcanti 1 ; Rodrigo César Santiago 2 ; Ulisses Roque de Alburquerque 1 ; Keila Regina Santana 2

Leia mais

EMPREGO DAS FARINHAS DE BANDINHA DE FEIJÃO EXTRUSADA E QUIRERA DE ARROZ NA FORMULAÇÃO DE BOLOS SEM GLÚTEN

EMPREGO DAS FARINHAS DE BANDINHA DE FEIJÃO EXTRUSADA E QUIRERA DE ARROZ NA FORMULAÇÃO DE BOLOS SEM GLÚTEN EMPREGO DAS FARINHAS DE BANDINHA DE FEIJÃO EXTRUSADA E QUIRERA DE ARROZ NA FORMULAÇÃO DE BOLOS SEM GLÚTEN Luciana de Oliveira FROES 1 ; Priscila Zaczuk BASSINELLO 2 ; Raquel de Andrade Cardoso SANTIAGO

Leia mais

PERFIL SENSORIAL DE REQUEIJÃO À BASE DE SOJA

PERFIL SENSORIAL DE REQUEIJÃO À BASE DE SOJA V EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 2007 PERFIL SENSORIAL DE REQUEIJÃO À BASE DE SOJA Marcela Caleffi da Costa Lima¹; Angélica Aparecida Maurício² RESUMO:

Leia mais

Exercícios para a Prova 1 de Química - 1 Trimestre

Exercícios para a Prova 1 de Química - 1 Trimestre Exercícios para a Prova 1 de Química - 1 Trimestre 1. Seja o esquema: Entre as alternativas abaixo, indique as corretas sobre o esquema: a) Temos 5 componentes. b) É formado por 2 substâncias simples.

Leia mais

COAGULANTE QUÍMICO SULFATO DE ALUMÍNIO PARA O TRATAMENTO DO EFLUENTE ORIGINADO DA LAVAGEM DE VEÍCULOS

COAGULANTE QUÍMICO SULFATO DE ALUMÍNIO PARA O TRATAMENTO DO EFLUENTE ORIGINADO DA LAVAGEM DE VEÍCULOS Belo Horizonte/MG 24 a 27/11/2014 COAGULANTE QUÍMICO SULFATO DE ALUMÍNIO PARA O TRATAMENTO DO EFLUENTE ORIGINADO DA LAVAGEM DE VEÍCULOS Danielle Martins Cassiano de Oliveira (*), Edilaine Regina Pereira,

Leia mais

Eixo Temático ET-07-001 - Tratamento de Efluentes Sanitários e Industriais

Eixo Temático ET-07-001 - Tratamento de Efluentes Sanitários e Industriais Anais do Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental e Sustentabilidade - Vol. 2: Congestas 2014 371 Eixo Temático ET-07-001 - Tratamento de Efluentes Sanitários e Industriais APLICAÇÃO DA ELETROFLOCULAÇÃO

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 PONTO DE COLHEITA EM ABOBRINHAS SANDY EDER JÚLIO DE JESUS 1 ; ALINE PRUDENTE MARQUES 2 ; POLIANA GASPAR TOSATO 2 RESUMO Um dos fatores que contribui para a extensão da vida útil dos produtos hortícolas

Leia mais

APLICAÇÃO DE UM SIMULADOR INDUSTRIAL COMO FERRAMENTA DE GESTÃO EM UMA REFINARIA DE ÓLEO DE SOJA

APLICAÇÃO DE UM SIMULADOR INDUSTRIAL COMO FERRAMENTA DE GESTÃO EM UMA REFINARIA DE ÓLEO DE SOJA 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 APLICAÇÃO DE UM SIMULADOR INDUSTRIAL COMO FERRAMENTA DE GESTÃO EM UMA REFINARIA DE ÓLEO DE SOJA José Maximiano Candido Neto 1, Wagner Andre dos Santos

Leia mais

Tratamento de Água Meio Ambiente

Tratamento de Água Meio Ambiente Tratamento de Água Meio Ambiente Puc Campinas Engenharia de Computação César Kallas RA: 02099224 Introdução Conhecida como solvente universal, a água sempre retém algum resíduo dos materiais com os quais

Leia mais

Esterilização de suco de abacaxi por microfiltração

Esterilização de suco de abacaxi por microfiltração Nº39, dezembro/2000, p.1-6 Esterilização de suco de abacaxi por microfiltração Lúcia Cesar Carneiro 1 Flávia dos Santos Gomes 2 Angela Aparecida Lemos Furtado 3 Lourdes Maria Corrêa Cabral 4 A conservação

Leia mais

Revista Brasileira de Energias Renováveis INFLUÊNCIA DA TAXA DE REFLUXO NO PROCESSO DE DESTILAÇÃO PARA OBTENÇÃO DE ETANOL HIDRATADO¹

Revista Brasileira de Energias Renováveis INFLUÊNCIA DA TAXA DE REFLUXO NO PROCESSO DE DESTILAÇÃO PARA OBTENÇÃO DE ETANOL HIDRATADO¹ Revista Brasileira de Energias Renováveis INFLUÊNCIA DA TAXA DE REFLUXO NO PROCESSO DE DESTILAÇÃO PARA OBTENÇÃO DE ETANOL HIDRATADO¹ Lara Talita Schneider², Gabriela Bonassa³, Valdir Guerini 4, César Augusto

Leia mais

ALTERNATIVAS PARA O DESCARTE DE EMBALAGENS DO TIPO PET: REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM RESUMO

ALTERNATIVAS PARA O DESCARTE DE EMBALAGENS DO TIPO PET: REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM RESUMO ALTERNATIVAS PARA O DESCARTE DE EMBALAGENS DO TIPO PET: REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM Danyyel David Lucas 1 ; Leila Cristina Konradt-Moraes 2 ; UEMS Caixa postal 351, 79804-070 Dourados MS, E-mail: danyyeldavid@hotmail.com;

Leia mais

ANALISE DA CONCENTRAÇÃO DE CLORO ATIVO EM ÁGUAS SANITÁRIAS COMERCIALIZADAS EM PARÁ DE MINAS SUBMETIDAS A DIFERENTES FORMAS DE ARMAZENAMENTO.

ANALISE DA CONCENTRAÇÃO DE CLORO ATIVO EM ÁGUAS SANITÁRIAS COMERCIALIZADAS EM PARÁ DE MINAS SUBMETIDAS A DIFERENTES FORMAS DE ARMAZENAMENTO. SynThesis Revista Digital FAPAM, Pará de Minas, v.2, n.2, 120-126, nov. 2010 ISSN 2177-823X 120 ANALISE DA CONCENTRAÇÃO DE CLORO ATIVO EM ÁGUAS SANITÁRIAS COMERCIALIZADAS EM PARÁ DE MINAS SUBMETIDAS A

Leia mais

Inclusão de bagaço de cana de açúcar na alimentação de cabras lactantes: desempenho produtivo

Inclusão de bagaço de cana de açúcar na alimentação de cabras lactantes: desempenho produtivo Inclusão de bagaço de cana de açúcar na alimentação de cabras lactantes: desempenho produtivo José Maria de OLIVEIRA Júnior 1 ; Gian Nascimento 2 ; Rafael Mendonça de Carvalho ² ; Wanderson Bahia Paulineli²;

Leia mais

CAPÍTULO 7 PSICROMETRIA. - Dimensionamento de sistemas de acondicionamento térmico para animais e plantas

CAPÍTULO 7 PSICROMETRIA. - Dimensionamento de sistemas de acondicionamento térmico para animais e plantas CAPÍTULO 7 PSICROMETRIA 1. Introdução a) Quantificação do vapor d água na atmosfera. b) Importância da quantificação da umidade atmosférica: - Dimensionamento de sistemas de acondicionamento térmico para

Leia mais

8 Cálculo da Opção de Conversão

8 Cálculo da Opção de Conversão 83 8 Cálculo da Opção de Conversão Uma usina de açúcar relativamente eficiente pode produzir 107 kg de açúcar a partir de cada tonelada de cana processada, da qual também é produzida obrigatoriamente uma

Leia mais

EFICIÊNCIA DE DIFERENTES REAGENTES NA DEGRADAÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA DE EFLUENTES LÍQUIDOS

EFICIÊNCIA DE DIFERENTES REAGENTES NA DEGRADAÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA DE EFLUENTES LÍQUIDOS Eixo Temático: Ciências Ambientais e da Terra EFICIÊNCIA DE DIFERENTES REAGENTES NA DEGRADAÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA DE EFLUENTES LÍQUIDOS Tiago José da Silva 1 Ana Clara de Barros 2 Daiane de Moura Costa

Leia mais

Projeto rumo ao ita. Química. Exercícios de Fixação. Exercícios Propostos. Termodinâmica. ITA/IME Pré-Universitário 1. 06. Um gás ideal, com C p

Projeto rumo ao ita. Química. Exercícios de Fixação. Exercícios Propostos. Termodinâmica. ITA/IME Pré-Universitário 1. 06. Um gás ideal, com C p Química Termodinâmica Exercícios de Fixação 06. Um gás ideal, com C p = (5/2)R e C v = (3/2)R, é levado de P 1 = 1 bar e V 1 t = 12 m³ para P 2 = 12 bar e V 2 t = 1m³ através dos seguintes processos mecanicamente

Leia mais

SEGURANÇA MICROBIOLÓGICA DE RESÍDUO DA INDUSTRIALIZAÇÃO DE BATATA

SEGURANÇA MICROBIOLÓGICA DE RESÍDUO DA INDUSTRIALIZAÇÃO DE BATATA SEGURANÇA MICROBIOLÓGICA DE RESÍDUO DA INDUSTRIALIZAÇÃO DE BATATA Gilsimeire Rodrigues MORAIS* 1 ; Maria Raquel Hidalgo CAMPOS** 2 ; Thaísa Anders Carvalho SOUZA* 3 ; Tiago DIAS** 4 ; Luciana de Oliveira

Leia mais

7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS

7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS 7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS 7.1 Introdução A permeabilidade é a propriedade que o solo apresenta de permitir o escoamento da água através s dele. O movimento de água através s de um solo é influenciado

Leia mais

QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE MAMÃO PAPAIA COMERCIALIZADOS NO MUNICÍPIO DE ARACAJU

QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE MAMÃO PAPAIA COMERCIALIZADOS NO MUNICÍPIO DE ARACAJU QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE MAMÃO PAPAIA COMERCIALIZADOS NO MUNICÍPIO DE ARACAJU Wadson de Menezes Santos 1 ; Maria Priscilla Celestino Silveira 1 ; Raul Santos Macedo 2 ; Christtianno de Lima Rollemberg

Leia mais

DESENVOLVIMENTO, ACEITABILIDADE E INTENÇÃO DE COMPRA DE DOCE DE BANANA EM MASSA ADICIONADO DE AMENDOIM

DESENVOLVIMENTO, ACEITABILIDADE E INTENÇÃO DE COMPRA DE DOCE DE BANANA EM MASSA ADICIONADO DE AMENDOIM DESENVOLVIMENTO, ACEITABILIDADE E INTENÇÃO DE COMPRA DE DOCE DE BANANA EM MASSA ADICIONADO DE AMENDOIM SILVA, W.J. 1 ; GONÇALVES, C.A.A. 2 ; SILVA, M.B. L. 3 ; PEREIRA, E.A.A. 4 ; MANZAN, J.R.G. 5 ; SILVA,

Leia mais

TÍTULO: DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE VITAMINA C EM DIFERENTES SUCOS NATURAIS E INDUSTRIALIZADOS

TÍTULO: DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE VITAMINA C EM DIFERENTES SUCOS NATURAIS E INDUSTRIALIZADOS TÍTULO: DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE VITAMINA C EM DIFERENTES SUCOS NATURAIS E INDUSTRIALIZADOS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: QUÍMICA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CAMILO CASTELO

Leia mais

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA POR EFLUENTE INDUSTRIAL

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA POR EFLUENTE INDUSTRIAL ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA POR EFLUENTE INDUSTRIAL Édio Damásio da Silva Junior (1) Graduando em Engenharia Ambiental pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Isac

Leia mais

O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1

O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1 O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1 João Carmo Vendramim 2 Marco Antonio Manz 3 Thomas Heiliger 4 RESUMO O tratamento térmico de ligas ferrosas de média e alta liga já utiliza há muitos anos a tecnologia

Leia mais

PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN

PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN A ENGENHO NOVO, sempre atenta ao desenvolvimento de novas tecnologias para produção de etanol, pesquisou e desenvolveu um processo simples e eficiente

Leia mais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: PAPENBORG LATICÍNIOS LTDA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: PAPENBORG LATICÍNIOS LTDA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO TECNOLÓGICO - CTC DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA E DE ALIMENTOS EQA5611 ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM INDÚSTRIA DE ALIMENTOS I ORIENTADOR: JOÃO BORGES LAURINDO

Leia mais

Propriedades Coligativas

Propriedades Coligativas 1. Introdução Propriedades Coligativas Algumas propriedades do solvente mudam quando um soluto é dissolvido nele para formar uma solução. O ponto de congelamento da água salgada, por exemplo, é menor que

Leia mais

Utilização de Processos com Membranas no Reúso de Água Industrial

Utilização de Processos com Membranas no Reúso de Água Industrial Utilização de Processos com Membranas no Reúso de Água Industrial Prof. José Carlos Cunha Petrus Depto de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos LABSEM - Laboratório de Processos Separação com Membranas

Leia mais

25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1

25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 ESTUDO DA POTENCIALIDADE DA UTILIZAÇÃO DA MISTURA DE CINZA DE BAGAÇO DE CANA DE AÇÚCAR E RESÍDUOS DE PNEUS NA CONFECÇÃO DE CONCRETOS E PAVERS PARA PAVIMENTAÇÃO

Leia mais

Capítulo 5: Aplicações da Derivada

Capítulo 5: Aplicações da Derivada Instituto de Ciências Exatas - Departamento de Matemática Cálculo I Profª Maria Julieta Ventura Carvalho de Araujo Capítulo 5: Aplicações da Derivada 5- Acréscimos e Diferenciais - Acréscimos Seja y f

Leia mais

CONVERSÃO DE TEMPERATURA

CONVERSÃO DE TEMPERATURA CONVERSÃO DE TEMPERATURA Caro(a) e estimado(a) aluno(a), entre neste link e observe um interessante programa de conversão de temperaturas. Mas não o utilize para resolver esta lista. Não tente enganar

Leia mais

Estudo das Propriedades Físico Mecânicas do Papel a ser submetido ao 4º EETCG- Encontro de Engenharia e Tecnologia dos Campos Gerais

Estudo das Propriedades Físico Mecânicas do Papel a ser submetido ao 4º EETCG- Encontro de Engenharia e Tecnologia dos Campos Gerais Estudo das Propriedades Físico Mecânicas do Papel a ser submetido ao 4º EETCG- Encontro de Engenharia e Tecnologia dos Campos Gerais Pâmila Thais Heitkoeter de Melo (FATEB Faculdade de Telêmaco Borba)

Leia mais

TABELA PERIÓDICA Propriedades periódicas e aperiódicas

TABELA PERIÓDICA Propriedades periódicas e aperiódicas TABELA PERIÓDICA Propriedades periódicas e aperiódicas De um modo geral, muitas propriedades dos elementos químicos variam periodicamente com o aumento de seus números atômicos (portanto, ao longo dos

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Energia cinética das precipitações Na Figura 9 estão apresentadas as curvas de caracterização da energia cinética aplicada pelo simulador de chuvas e calculada para a chuva

Leia mais

1 Separação de Misturas.

1 Separação de Misturas. 1 Separação de Misturas. VII. Análise Imediata: Conjunto de processos físicos de separação de substâncias puras presentes nas misturas. A figura abaixo ilustra um procedimento mais completo. Algumas considerações:

Leia mais

A INFLUÊNCIA DO SISTEMA DE VÁCUO NAS PROPRIEDADES FÍSICAS DOS PRODUTOS DE CERÂMICA VERMELHA.

A INFLUÊNCIA DO SISTEMA DE VÁCUO NAS PROPRIEDADES FÍSICAS DOS PRODUTOS DE CERÂMICA VERMELHA. 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 1 A INFLUÊNCIA DO SISTEMA DE VÁCUO NAS PROPRIEDADES FÍSICAS DOS PRODUTOS DE CERÂMICA VERMELHA. Mello, Roberta Monteiro de (1) ; Oliveira, Amando Alves de (1)

Leia mais

LISTA COMPLEMENTAR DE EXERCÍCIOS. Ensino Médio 3º ano. Cinética Química Equilíbrio Químico Equilíbrio Iônico

LISTA COMPLEMENTAR DE EXERCÍCIOS. Ensino Médio 3º ano. Cinética Química Equilíbrio Químico Equilíbrio Iônico LISTA COMPLEMENTAR DE EXERCÍCIOS Ensino Médio 3º ano Cinética Química Equilíbrio Químico Equilíbrio Iônico Prof. Ricardo Finkler 2011 1) A velocidade de uma reação química depende: I. Do número de colisões

Leia mais

RECIRCULAÇÃO DE EFLUENTE AERÓBIO NITRIFICADO EM REATOR UASB VISANDO A REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA

RECIRCULAÇÃO DE EFLUENTE AERÓBIO NITRIFICADO EM REATOR UASB VISANDO A REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA Belo Horizonte/MG 24 a 27/11/214 RECIRCULAÇÃO DE EFLUENTE AERÓBIO NITRIFICADO EM REATOR UASB VISANDO A REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA Ana Paula Cosso Silva Araujo (*), Bruno de Oliveira Freitas. * Universidade

Leia mais

Palavras-chave: Beterraba, Betalaínas, Atividade antioxidante.

Palavras-chave: Beterraba, Betalaínas, Atividade antioxidante. Cultivando o Saber 195 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Avaliação do potencial antioxidante do extrato obtido a partir da beterraba

Leia mais

Ambos têm os algarismos 7854 seguidos, a potência de dez apenas moverá a vírgula, que não afeta a quantidade de algarismos significativos.

Ambos têm os algarismos 7854 seguidos, a potência de dez apenas moverá a vírgula, que não afeta a quantidade de algarismos significativos. ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS Os algarismos significativos são os algarismos que têm importância na exatidão de um número, por exemplo, o número 2,67 tem três algarismos significativos. Se expressarmos o número

Leia mais

As Propriedades das Misturas (Aulas 18 a 21)

As Propriedades das Misturas (Aulas 18 a 21) As Propriedades das Misturas (Aulas 18 a 21) I Introdução Em Química, solução é o nome dado a dispersões cujo tamanho das moléculas dispersas é menor que 1 nanometro (10 Angstrons). A solução ainda pode

Leia mais

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa.

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa. Mais Questões Isildo M. C. Benta, Assistência Técnica Certificada de Sistemas Solares Quanto poupo se instalar um painel solar térmico? Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da

Leia mais

ESTUDO DOS COMPONENTES DA MISTURA PARA CONCRETO COMPACTADO COM ROLO (CCR) DE BARRAGEM, COM VISTAS A MELHORAR O SEU DESEMPENHO.

ESTUDO DOS COMPONENTES DA MISTURA PARA CONCRETO COMPACTADO COM ROLO (CCR) DE BARRAGEM, COM VISTAS A MELHORAR O SEU DESEMPENHO. COMITÊ BRASILEIRO DE BARRAGENS XXVII SEMINÁRIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS BELÉM PA, 03 A 07 DE JUNHO DE 2007 T0 A24 ESTUDO DOS COMPONENTES DA MISTURA PARA CONCRETO COMPACTADO COM ROLO (CCR) DE BARRAGEM,

Leia mais

V-019 - ESTUDO TEMPORAL DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO GUAMÁ. BELÉM-PA.

V-019 - ESTUDO TEMPORAL DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO GUAMÁ. BELÉM-PA. V-019 - ESTUDO TEMPORAL DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO GUAMÁ. BELÉM-PA. Vera Nobre Braz (1) Química Industrial. Mestre em Geoquímica pelo Centro de Geociências da UFPA. Coordenadora do Curso de Ciências Ambientais

Leia mais

a) Suponha que na amostra de 20 declarações foram encontrados 15 com dados incorrectos. Construa um

a) Suponha que na amostra de 20 declarações foram encontrados 15 com dados incorrectos. Construa um Escola Superior de Tecnologia de Viseu Probabilidades e Estatística 2007/2008 Ficha nº 7 1. O director comercial de uma cadeia de lojas pretende comparar duas técnicas de vendas, A e B, para o mesmo produto.

Leia mais

UFPB PRG X ENCONTRO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA

UFPB PRG X ENCONTRO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA 7CTDTQAMT03.P QUALIDADE HIGIÊNICO SANITÁRIO DO AR DE AMBIENTES DE ALGUMAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTOS DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA PB Inessa Adolfo de Jesus (2), Ana Maria Vieira de Castro (1), Angela Lima

Leia mais

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS TECNOLOGIA DE ALIMENTOS NUTRIÇÃO UNIC Profª Andressa Menegaz Conservação por irradiação A irradiação pode servir para: -destruir os microrganismos; -retardar a germinação de certos legumes; -destruir os

Leia mais

(J/gºC) Água 4,19 Petróleo 2,09 Glicerin a 2,43. Leite 3,93 Mercúri o 0,14. a) a água. b) o petróleo. c) a glicerina. d) o leite.

(J/gºC) Água 4,19 Petróleo 2,09 Glicerin a 2,43. Leite 3,93 Mercúri o 0,14. a) a água. b) o petróleo. c) a glicerina. d) o leite. COLÉGIO PEDRO II PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA, EXTENSÃO E CULTURA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA DOCENTE RESIDENTE DOCENTE: Marcia Cristina de Souza Meneguite Lopes MATRÍCULA: P4112515 INSCRIÇÃO: PRD.FIS.0006/15

Leia mais

Sistemas Fixos de CO2 - Parte 2 Departamento Técnico da GIFEL Engenharia de Incêndios

Sistemas Fixos de CO2 - Parte 2 Departamento Técnico da GIFEL Engenharia de Incêndios Sistemas Fixos de CO2 - Parte 2 Departamento Técnico da GIFEL Engenharia de Incêndios Sistemas fixos de CO 2 : Os sistemas fixos diferem conforme a modalidade de armazenamento do meio extintor entre Sistemas

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO NODAL NA SIMULAÇÃO DE PROCESSOS TÉRMICOS

A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO NODAL NA SIMULAÇÃO DE PROCESSOS TÉRMICOS A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO NODAL NA SIMULAÇÃO DE PROCESSOS TÉRMICOS C. R. RODRIGUES VELOSO 1, R. GEDRAITE 2 1 Bolsista PIBIC FAPEMIG/UFU, discente do curso de Engenharia Química 2 Professor da Faculdade de

Leia mais

1Caracterização de frutos de diferentes genótipos de maracujazeiro. 2Flávio Flôres Britto 1 ; Cláudio Lúcio Fernandes Amaral 1

1Caracterização de frutos de diferentes genótipos de maracujazeiro. 2Flávio Flôres Britto 1 ; Cláudio Lúcio Fernandes Amaral 1 1Britto, F.F., Amaral, C.L.F. 2015. Caracterização de frutos de diferentes genótipos de maracujazeiro. In: 2 Congresso Brasileiro de Processamento mínimo e Pós-colheita de frutas, flores e hortaliças,

Leia mais

TIJOLOS DO TIPO SOLO-CIMENTO INCORPORADOS COM RESIDUOS DE BORRA DE TINTA PROVENIENTE DO POLO MOVELEIRO DE UBA

TIJOLOS DO TIPO SOLO-CIMENTO INCORPORADOS COM RESIDUOS DE BORRA DE TINTA PROVENIENTE DO POLO MOVELEIRO DE UBA TIJOLOS DO TIPO SOLO-CIMENTO INCORPORADOS COM RESIDUOS DE BORRA DE TINTA PROVENIENTE DO POLO MOVELEIRO DE UBA Sergio Celio Da Silva Lima (FIC/UNIS) serginhoblack1@hotmail.com Daniel Perez Bondi (FIC/UNIS)

Leia mais

EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DO ÁCIDO CLORÍDRICO NA ATIVAÇÃO ÁCIDA DA ARGILA BENTONÍTICA BRASGEL

EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DO ÁCIDO CLORÍDRICO NA ATIVAÇÃO ÁCIDA DA ARGILA BENTONÍTICA BRASGEL EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DO ÁCIDO CLORÍDRICO NA ATIVAÇÃO ÁCIDA DA ARGILA BENTONÍTICA BRASGEL Guilherme C. de Oliveira¹*, Caio H. F. de Andrade¹, Marcílio Máximo Silva¹, Herve M. Laborde¹, Meiry G. F. Rodrigues¹

Leia mais