PLANO DE AÇÃO DE LISBOA SOBRE A INSTITUIÇÃO DE MEDIDAS COMUNS DE PREVENÇÃO E DE COMBATE AO TSH

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1 PLANO DE AÇÃO DE LISBOA SOBRE A INSTITUIÇÃO DE MEDIDAS COMUNS DE PREVENÇÃO E DE COMBATE AO TSH Relatório intercalar de avaliação e acompanhamento da aplicação do Plano de Ação O presente relatório visa dar cumprimento à Recomendação n.º 15 dos Ministros da Justiça dos Países da CPLP, constante do Plano de Ação de Lisboa, adoptado na XIII Conferência, realizada em Lisboa, a 29 e 30 de maio de 2013, em que a Comissão sobre o Tráfico de Seres Humanos da CMJCPLP e o Secretariado da Conferência são mandatados a Acompanhar os progressos registados no âmbito da execução das recomendações e atividades projetadas no Plano de Ação de Lisboa sobre a Instituição de Medidas Comuns de Prevenção e de Combate ao TSH, devendo apresentar um relatório detalhado na próxima reunião de Ministros da Justiça da CPLP, a ter lugar em 2015, com vista a garantir a prossecução de uma ação conjunta e concertada contra o Tráfico de pessoas. Nesse contexto, os peritos de Angola, Brasil, Moçambique, Portugal e Timor Leste, reunidos em Lisboa nos dias 10 e 11 de Setembro de 2014, empreenderam uma análise exaustiva das medidas implementadas por cada um dos países presentes, com vista a dar

2 cumprimento ao Plano de Ação de Lisboa em matéria de luta contra o Tráfico de Seres Humanos, tendo concluído o seguinte: 1. Que todos os Países da CPLP aderiram à Convenção das Nações Unidas contra a Criminalidade Organizada Transnacional, bem como ao seu Protocolo adicional relativo à Prevenção, à Repressão e à Punição do Tráfico de Pessoas, em especial de Mulheres e Crianças, identificando a ratificação destes instrumentos como uma prioridade. Angola, Brasil, Moçambique, Portugal e Timor Leste estão a envidar todos os esforços no sentido da aplicação efectiva das suas disposições 2. Que o ordenamento jurídico de todos os países participantes reconhece o crime de tráfico de seres humanos como uma infracção penal específica, em particular no que toca ao tráfico para fins de exploração sexual. 3. Que a legislação penal de Angola, Moçambique, Portugal e Timor Leste, está em linha com o artigo 3.º do Protocolo de Palermo, na medida em que abrange todas as formas de exploração nele previstas. 4. Que o artigo 160.º do Código Penal Português abrange todos os fins da exploração, por força da recente transposição da Diretiva 2011/36/UE do Parlamento Europeu e do Conselho de 5 de Abril

3 de 2011, relativa à prevenção e luta contra o tráfico de seres humanos e à protecção das vítimas. 5. Que no caso do Código Penal Brasileiro, a definição do tipo penal contempla o tráfico internacional (artigo 231.º) e o tráfico interno de pessoa (artigo 231.º- A) apenas para fins de exploração sexual. No entanto, foi salientado pela representante do Brasil que o conjunto do sistema jurídico brasileiro assegura a punição dos casos de tráfico para outros fins, através de tipos criminais específicos e/ou instrumentais (denominados crimes conexos) do crime de tráfico como trabalho escravo, adoção ilegal, remoção de órgãos etc., enquanto não é concluído o processo de alteração em curso da legislação interna, através do Projecto de Lei n.º 7370/2014, já aprovado no Senado Federal, e que alarga a definição aos demais tipos de exploração. 6. No que concerne ao aumento da perceção do fenómeno do tráfico, os países, de uma maneira geral, consagraram nas suas legislações nacionais a componente preventiva do crime de tráfico de seres humanos e estão a desenvolver mecanismos específicos de prevenção e combate a este tipo de criminalidade 7. Que Angola dispõe de um quadro legal e de medidas de prevenção do tráfico, concretizadas através da aprovação pelo governo de Angola da Lei n.º 3/14 que tem como objecto a

4 criminalização de um conjunto de condutas com vista à protecção de bens jurídicos fundamentais. 8. Que o Brasil implementa desde 2006 a Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, concretizada pela execução de Planos Nacionais de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, bem como na obrigatoriedade de divulgação de campanhas de alerta dirigidas ao público em geral, relativas à exploração sexual e ao tráfico de crianças e adolescentes, incluindo a disponibilização de informação sobre os meios disponíveis para efetuar denúncias (Lei nº /2007); 9. Que Moçambique dispõe de um quadro legal e institucional que lhe permite levar a cabo campanhas de informação e sensibilização sobre o tráfico de seres humanos 10. Que em Portugal, a componente preventiva está contida nas medidas legislativas, administrativas ou práticas destinadas a combater o TSH. As ações de sensibilização junto do público em geral e das potenciais vítimas em particular, são uma preocupação nacional que está refletida nos Planos de Ação contra o TSH sendo regularmente efetuadas através de todos os meios disponíveis. Além disso, como medida dissuasora da procura dos serviços da vítima e por conseguinte como medida preventiva, está prevista na legislação interna (artigo 160.º, n.º 5, do CP e no artigo 187.º da lei n.º 20/2013 que altera a lei de

5 estrangeiros), punindo, respetivamente, o utilizador dos serviços da vítima de TSH e o empregador da vítima de tráfico. 11. Que em Timor Leste foi criado um grupo de trabalho nacional para o combate ao tráfico de seres humanos, constituído por representantes do Governo, Sociedade Civil e agências das Nações Unidas. À Direção Nacional dos Direitos Humanos e Cidadania, à Provedoria dos Direitos Humanos e Justiça (PDHJ) e à Secretaria de Estado para Promoção Igualdade (SEPI), foram conferidas, por lei, competências e responsabilidades na divulgação da informação relativa à legislação sobre direitos humanos, bem como à sua violação, incluindo o tráfico de seres humanos 12. Que os países participantes promovem o debate sistemático sobre o tema do tráfico quer através de iniciativas individuais quer em parceria com instituições externas e com a sociedade civil. 13. Nesse contexto, Angola promoveu uma Mesa Redonda sobre o Tráfico de Seres Humanos e Migrações, em Agosto de 2014, em colaboração com as Nações Unidas. Deste encontro resultaram considerações que contribuíram de forma decisiva para a elaboração do Plano de Acção sobre o Tráfico de Seres Humanos de Angola

6 14. Que o Brasil, realizou a I Reunião Ordinária do Comitê Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas CONATRAP com a presença da Secretária da Global Alliance Against Traffic in Women, Bandana Pattanaik, lançou a Pesquisa ENAFRON - Diagnóstico Sobre Tráfico de Pessoas nas Áreas de Fronteira no Brasil", em 18 de outubro de 2013, e apresentou a experiência brasileira na Tailândia sob os auspícios da Relatora Especial da ONU sobre o tráfico de pessoas, em maio de Além disso, no ano de 2014, foram desenvolvidas outras ações de reflexão sobre o tema, como: Oficina de Capacitação da Rede Atual de Postos Avançados de Atendimento Humanizado ao Migrante (Outubro/2014); Curso de Formação sobre Tráfico de Pessoas para Profissionais do Sistema de Justiça e Segurança Pública (Novembro/2014); Quarta Reunião de Autoridades Nacionais em Matéria de Tráfico de Pessoas da OEA (Dezembro/2014). 15. Que Moçambique, por seu turno, tem promovido debates sobre a matéria, em que o Ministério da Justiça, a Procuradoria- Geral da República, o Ministério da Mulher e da Acção Social, o Ministério do Interior, e as organizações da sociedade civil têm tido um papel determinante. 16. Que Portugal promoveu o Workshop sobre o tema do TSH, em Lisboa, a 12 de setembro de 2014, com a presença da grande maioria dos Estados da CPLP, bem como de vários

7 convidados com competência em matéria de tráfico de seres humanos, maxime o Relator Nacional para o Tráfico de Seres Humanos. A nível interno, Portugal tem promovido diversas iniciativas com vista ao debate do tema, entre os quais o Colóquio Internacional Tráfico de Seres Humanos: desafios à cooperação legal e à protecção das vítimas que se realizou na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, em 11 de abril deste ano, sob a égide do Centro de Estudos Sociais e que teve como oradora principal a Representante Especial da OSCE para o Tráfico de Seres Humanos, Maria Grazia Giammarinaro, entre outros convidados nacionais. 17. Que Timor Leste tem vindo a promover eventos e debates sobre o tema do tráfico, com a participação dos organismos internos com competência na matéria, com especial destaque para o Ministério da Justiça, Ministério da Solidariedade Social, Secretaria de Estado da Segurança, Organizações nãogovernamentais e a Secretaria de Estado para promoção da Igualdade. O Grupo de mulheres do Parlamento Nacional levou a cabo também várias discussões sobre este e outros temas relacionados, como a prostituição e a pornografia infantil 18. Que Angola tem procurado combater as causas profundas do tráfico através da inclusão do tema no diálogo político e nos documentos e objectivos estratégicos, criando a Comissão

8 Intersectorial para a Elaboração do Relatório Nacional sobre os Direitos Humanos (CIERNDH). O Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos foi nomeado o órgão coordenador. O CIERNDH permite uma maior coordenação das acções de prevenção e combate, e do contributo dos diferentes Departamentos Ministeriais para o processo de elaboração do Relatório Nacional sobre os Direitos Humanos. Este relatório é apresentado na Sessão plenária da ONU sobre os Direitos Humanos. Foi também criado o Plano Estratégico de combate do Tráfico de Seres Humanos para o triénio Que o Brasil, por seu lado, tem em vigor o II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas - II PNETP ( ), que tem como um dos seus objetivos "III - Reduzir as situações de vulnerabilidade ao tráfico de pessoas, consideradas as identidades e especificidades dos grupos sociais". O Plano Nacional possui atividades e metas que concretizam esta Ação, especialmente aquelas que são executadas em parceria com o Ministério da Saúde, Ministério da Educação, Ministério do Desenvolvimento Social, Secretaria de Políticas para as Mulheres e Secretaria de Direitos Humanos. 20. Que o Governo de Moçambique assumiu como uma das acções a desenvolver, no quadro da estratégia de desenvolvimento sócio económico no quinquénio em curso, a

9 redução da pobreza absoluta, que é um dos factores que mais concorrem para o aumento da criminalidade em questão 21. Que em Portugal o combate ao tráfico de seres humanos consta como uma prioridade política nos documentos estratégicos adoptados pelo governo português (Programa do XIX governo constitucional (2010/2015) e nas Grandes Opções do Plano (GOP) 2012/2015). Estas orientações políticas estão concretizadas nas medidas consagradas em Planos de Ação contra o TSH que têm vindo a vigorar em Portugal e já vão na sua 3.ª edição: I PNCTSH (2007/2010) adoptado através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 81/2007; II PNCTSH ( ) Resolução do Conselho de Ministros n.º 94/2010; e III PNPCTSH (2014/2017) adoptado através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 101/ Que Timor Leste fez também a sua aposta no desenvolvimento nacional e na redução da pobreza, implementando o Plano Estratégico de Desenvolvimento Nacional como documento orientador para o desenvolvimento de Timor Leste, que é parte integrante do programa do V Governo Constitucional de Timor-Leste e inclui um plano estratégico para combater e reduzir a probreza. A Unidade de Desenvolvimento Económico e de Redução da Pobreza da Direção-Geral de Análise e Pesquisa, do Ministério das Finanças é uma unidade específica orientada

10 para a luta contra a pobreza. De referir ainda, o Plano de Ação Nacional sobre Violência Baseada no Género que integra o plano de acção contra o tráfico de seres humanos (aprovado pela Lei nº. 7/2010). 23. Que o Brasil aderiu à Campanha Coração Azul, iniciativa da ONU de sensibilização para o tema do tráfico de pessoas ( e escolheu o tema do tráfico de pessoas para a Campanha da Fraternidade de 2014, liderada pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil. Em comemoração ao 1º Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas, o Brasil promoveu a 1ª Semana de Mobilização contra o Tráfico de Pessoas, com iniciativas em vários Estados e municípios brasileiros. No âmbito do Mercosul, o Brasil lançou a Campanha MERCOSUL Livre do Tráfico de Mulheres. 24. Que Moçambique parece dispor de um quadro legal e institucional que lhe permite levar a cabo campanhas de informação e sensibilização sobre o tráfico de seres humanos num esforço conjugado entre as instituições do Estado e os agentes da sociedade civil. 25. Que Portugal aderiu à campanha das Nações Unidas Coração Azul e lança, com frequência, campanhas de informação sobre tráfico a nível nacional, que incluem anúncios e documentários televisivos, spots de radio e divulgação dos perigos do fenómeno

11 na imprensa regional. Está em curso a campanha Apanhados no Tráfico Humano, que foi lançada no passado dia 17 de Outubro, pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG). O foco é o tráfico humano para exploração laboral e tem como embaixadores atores conhecidos do meio televisivo português. 26. Que Timor Leste aposta na consciencialização pública através de talk shows emitidos no canal público TVTL, Rádio pública (RTTL) e rádio da comunidade. Em coordenação com os Ministérios relevantes, ONG s nacionais e internacionais na área de combate ao tráfico de seres humanos estabelece atividades de divulgação das informações através de vários meios, tais como panfletos, posters, revistas e jornais. 27. Que os países presentes declararam promover abordagens interdisciplinares e integradas no domínio da cooperação interministerial, permitindo que todas as partes interessadas possam cooperar. 28. Que Angola, através do MJDH, na qualidade de coordenador da CIERNDH, realizou vários workshops, mesas redondas e reuniões de concertação, dos quais merece destaque a Reunião de Concertação sobre a Abordagem do Tráfico de Seres Humanos que foi presidida por Sua Ex.ª. o Secretário de Estado para os Direitos Humanos

12 29. Que no Brasil, a Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, desde a sua criação, é pautada pela transversalidade e intersetorialidade do tema, o que requer a articulação de vários atores, públicos e privados. O II Plano Nacional, por exemplo, tem como co-executores 17 Ministérios, além do envolvimento de estruturas federadas (Estados e Municípios) e a sociedade civil. Estes Ministérios fazem parte do Grupo Interministerial de Monitoramento do II PNETP, responsável pelo acompanhamento da execução das ações, com produção de relatórios e reuniões de análise quadrimestrais. 30. Que Moçambique promove o debate interno permanente dos interlocutores internos sobre o tema do combate ao tráfico de seres humanos 31. Que Portugal assegura uma abordagem multidisciplinar de combate ao tráfico de seres humanos através da ação coordenada vários organismos governamentais envolvidos na Estratégia Nacional de luta contra o tráfico de seres humanos (relativamente a todas as formas de exploração, de acordo com a definição legal), com as organizações não-governamentais de apoio às vítimas: - Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG); - Comissão técnica de apoio à implementação do PNCTSH; - Relator Nacional nomeado pelo Governo

13 - Policia Judiciária - Serviço de Estrangeiros e Fronteiras - Direção Geral da Política de Justiça - Observatório de Tráfico de Seres Humanos 32. Que Timor Leste está a preparar um conjunto de medidas legislativas destinadas a promover uma abordagem integrada, conciliando 2 (dois) aspetos essenciais: prevenção, combate e repressão do crime de TSH e apoio, assistência, proteção e direitos das vítimas. Está prevista também a criação de uma entidade coordenadora de combate ao TSH, prevendo-se que este venha a convocar a participação e o envolvimento de todas as instituições, entidades, públicas e privadas e da sociedade civil em geral. 33. Ainda no quadro da cooperação e da formação, mas no domínio externo (cooperação entre as autoridades dos estados da Comissão da CMJCPLP), constataram-se alguns avanços no sentido do aprofundamento do quadro de cooperação pré existente ao Plano. Com efeito, o Secretariado permanente da Conferência informou que, no que respeita a ações de formação, foram realizadas ações pontuais no ano transacto. Assim, quer com Angola, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe e Timor Leste tem havido cooperação na área da investigação criminal, tendo Portugal apoiado estes países nos seus esforços de combate à criminalidade organizada transnacional, na qual se inclui o TSH.

14 Também o Brasil recebeu o apoio de Portugal (docentes e materiais) para a realização do Curso de Formação sobre Tráfico de Pessoas para Profissionais do Sistema de Justiça e Segurança Pública (Novembro/2014). Por fim, salienta-se que em setembro de 2014, com a organização de Portugal, realizouse o Workshop Desafios do Combate ao Tráfico de Seres Humanos no Espaço da CPLP, com apresentações de representantes de Portugal, Brasil, Moçambique e Timor Leste. 34. Que, tratando-se da primeira reunião da Comissão TSH após a adopção do Plano de Acção, esta constituiu uma verdadeira oportunidade para identificar o nível de acolhimento dos diferentes Estados presentes na reunião para começar faseadamente a trabalhar em cada uma das vertentes consideradas como pilares fundamentais da cooperação pelos Ministros da Justiça da CPLP, designadamente, a partilha de informações, documentos e boas práticas, a aproximação de legislação (se necessário) e a criação de estruturas de recolha de dados estatísticos e projectos formativos comuns, tendo em conta o aproveitamento dos projectos já existentes a nível nacional 35. No âmbito da formação, a Comissão estabeleceu também como uma prioridade a partilha de experiências, de projectos pedagógicos e outros materiais direccionados a diferentes públicos-alvo.

15 36. No que respeita à compatibilização das Convenções da Organização Internacional do Trabalho com o Protocolo de Palermo, bem como a instituição de medidas preventivas em matéria de tráfico de seres humanos para fins de exploração laboral, através da identificação e partilha das melhores práticas e experiências nos Estados da CPLP, com recurso aos canais de discussão adequados, nomeadamente através da Rede de Cooperação Judiciária Internacional dos Países de Língua Oficial Portuguesa ( cujos responsáveis já tomaram a decisão de levar a cabo a sua revitalização. 37. Que a Comissão se congratula com o facto de o tema da revitalização da rede ter estado na agenda da Conferência para Sensibilização da importância da Cooperação Jurídica e Judiciária Internacional, em Luanda, nos dias 8 e 9 de abril deste ano, da qual resultou uma decisão de apoio à rede. Espera-se que este possa constituir um primeiro impulso para a dinamização da Rede e que esta possa contribuir para uma comunicação mais rápida e eficaz. 38. Que todos os Países adotaram medidas legislativas no domínio do apoio às vítimas. No entanto, Angola enfatizou que se trata de uma acção em execução, na medida em que está em curso o Programa do Executivo de Reforma da Justiça, que implica a atualização de toda a legislação por forma a dar

16 resposta aos problemas actuais que a sociedade angolana enfrenta, à semelhança de todas as sociedades modernas. Neste âmbito, foram promulgadas novas leis e actualizadas outras que vêm colmatar as lacunas legislativas identificadas, com realce para a reforma do Código Penal angolano. De notar que os Centros de apoios às vítimas já são uma realidade em Angola, existindo uma parceria efectiva entre os órgãos competentes para a prevenção e combate a este flagelo. O Ministério da Reinserção Social possui abrigos em todo o país que servem de protecção às vítimas do TSH. 39. Que no Brasil a proteção às vítimas é assegurada em várias frentes, nomeadamente, através do Programa Federal de Assistência a Vítimas e a Testemunhas Ameaçadas, pelo Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM), criado em 2003, como uma das estratégias do Governo Federal, com o objetivo de preservar a vida das crianças e dos adolescentes; a Resolução nº 93, do Conselho Nacional de Imigração garante a permanência no Brasil de vítimas de tráfico de pessoas e uma previsão ainda não regulamentada no PL nº 7370/2014, que permite o pagamento de indemnização a vítimas de tráfico de pessoas. Além disso, existem Guias de Referência, Guias de Atuação, orientações para Núcleos Estaduais de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Postos Avançados de Atendimento Humanizado ao Migrante, bem como uma rede de referenciamento com uma série de

17 serviços (saúde, assistências social, educação, emprego etc.) a disponibilizar no atendimento a vítimas de tráfico de pessoas de forma intersetorial e transversal. 40. Que Moçambique dispõe de um quadro legal e institucional, e conta com programas de proteção às vítimas. A Lei interna estabelece um conjunto de medidas de protecção das pessoas que sejam vítimas de tráfico, assim como dos denunciantes e das testemunhas. Além disso, o Governo aprovou o Plano Nacional de Combate ao Tráfico de Pessoas para vigorar entre , que define diversas áreas de intervenção, tendo já sido executado um conjunto importante de acções 41. Que em Portugal as medidas de assistência e proteção às vítimas de tráfico de pessoas preconizadas no artigo 6.º do Protocolo UNTOC encontram resposta cabal no Direito português. Além disso, entre os esforços desenvolvidos para assegurar a proteção das vítimas de TSH, destaca-se no último ano, para além das medidas legislativas, a abertura de uma casa abrigo só para vítimas do sexo masculino (que se veio juntar a outras duas já existentes apenas para vítimas do sexo feminino e seus filhos), as alterações ao Código Penal de 2013, (adaptando o direito interno às obrigações resultantes da Diretiva 2011/36/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de abril de 2011, relativa à prevenção e luta contra o tráfico de seres humanos e à proteção das vítimas) e a identificação de um

18 número superior de vítimas de tráfico face aos anos anteriores, o que se traduz num acréscimo equivalente na atribuição do estatuto de vítima de TSH, fundamental para efeitos de aquisição do inerente conjunto de direitos e de medidas de proteção que lhe estão associados. Em junho de 2013, foi criada uma Rede de Apoio e Protecção às Vítimas de Tráfico (RAPVT), rede de cooperação e de partilha de informação, que tem como finalidade a prevenção, a proteção e a reintegração das vítimas de tráfico de seres humanos que envolve os órgãos governamentais relevantes e a sociedade civil. Na área da prevenção é importante sublinhar que foi promovida a formação de um elevado número de profissionais (funcionários das organizações não-governamentais de apoio às vitimas, inspetores de trabalho, entre outros), habilitando-os a melhor identificar e proteger as vítimas de tráfico. 42. Que Timor Leste aguarda a aprovação da proposta da lei sobre combate ao tráfico de seres humanos. Esta proposta de lei irá regular também a Comissão Coordenadora do Combate ao Tráfico Humano que terá as seguintes competências: - Coordenar, reunir e planear as atividades para combater o crime de tráfico de pessoas; - Monitorizar os resultados da aplicação das políticas, programas e medidas de combate ao tráfico de pessoas; - Reunir e organizar dados sobre o crime do tráfico de pessoas;

19 - Celebrar protocolos de cooperação com entidades públicas e privadas, com vista ao reforço da prevenção, da proteção e da assistência às vítimas. No entanto, a proteção das vítimas de tráfico de seres humanos está a ser realizado por via interministerial com base no Protocolo de Palermo. Para proteger as vítimas e testemunhas, o Governo de Timor Leste, através do Ministério da Justiça, criou a Comissão Especial da Segurança de Vítimas e Testemunhas, de acordo com a Lei n.º 2/ Em matéria de harmonização das disposições legislativas e regulamentares dos Estados da CPLP em matéria penal, tendo em conta o interesse e a realidade social e cultural dos países em causa, a fim de reforçar o combate a este fenómeno, a Comissão acordou que, tratando-se de um objetivo de médio/longo prazo, a sua concretização deve ser ponderada após a avaliação dos resultados da aplicação integral do Plano de Ação a 2 anos numa futura reunião da Comissão TSH 44. De notar que o Brasil manifestou uma posição favorável à construção, no âmbito da CPLP, de uma abordagem semelhante à da Diretiva 2011/36/EU, para que os países tenham condições para avançar e cumprir os compromissos do Protocolo de Palermo. Portugal apoia esta posição

20 45. Que Moçambique considera que, mais uma vez, a execução desta acção tem tudo a ganhar com a reactivação da Rede Lusófona, que em razão da sua vocação, deve assumir um papel impulsionador. 46. Que as lacunas legais identificadas anteriormente no que tange à regulamentação da extracção de órgãos e à sua comercialização, continuam a verificar-se em relação a alguns países. Em Angola, esta matéria não está ainda regulada por lei, reconhecendo o seu representante a necessidade urgente de adoptar uma Lei que regule internamente esta matéria 47. No Brasil o crime está regulado desde 1997, através da Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro, (disponível em: que proíbe e pune toda e qualquer comercialização. 48. Em Moçambique, a Lei 6/2008, de 14 de Agosto, no seu artigo 13.º criminaliza os actos de remoção e venda de órgãos humanos. O acto também está tipificado como crime no Código Penal. 49. Em Portugal, a Lei n.º 22/2007 de 29 de Junho que altera a Lei n.º 12/93, de 22 de Abril relativa à colheita e transplante de órgãos e tecidos de origem humana e da Lei n.º 36/2013 de 12 de junho que aprova o regime de garantia de qualidade e

21 segurança dos órgãos de origem humana destinados a transplantação no corpo humano, proibe expressamente a comercialização de orgãos, tecidos e células de origem humana. No entanto, não está ainda assegurada a tipificação deste comportamento como infração penal autónoma, nem no Código Penal nem em legislação avulsa, não estando, por conseguinte, estabelecida a sanção penal correspondente. Portugal vai diligenciar no sentido de colmatar tal lacuna, no contexto da Ratificação da Convenção do Conselho da Europa contra o Tráfico de Órgãos Humanos, que vai ser aberta à assinatura em Março de O Código Penal Timor-Leste (Decreto Lei no.19/2009, de 8 de Abril) prevê o crime de Tráfico de órgãos humanos no artigo 165.º fazendo-lhe corresponder uma pena de prisão de 3 a 10 anos. Conclusões 1. O tráfico de seres humanos deve constituir uma preocupação mútua para a Comunidade de países da CPLP, devendo as partes continuar a promover o debate sistemático sobre o tema. 2. Nos últimos dois anos assistiu-se a um processo dinâmico de mudança e consolidação das legislações e das políticas públicas nos países da CMJCPLP, em matéria de combate ao Trafico de

22 Seres Humanos, tanto no domínio do direito penal como da assistência às vítimas, que traduz uma maior consciência política da necessidade urgente de adoptar uma abordagem centrada nos direitos humanos, não só para proteger as vitimas, mas também no interesse da justiça. 3. Com efeito, todas as partes envolvidas na elaboração do Plano de Ação sob apreciação, tomaram medidas e alcançaram resultados. Contudo, é preciso investir no acompanhamento dos progressos registados e na avaliação de impacto que as mesmas tiveram (se tiveram), nos respetivos paises. 4. Da análise que fazemos, resulta que ainda há muito a fazer, face, quer quanto à clivagem existente entre a legislação em vigor e a sua aplicação efectiva, quer relativamente à própria ausência de legislação sobre algumas das vertentes do problema, que deve ser assumida como a abordagem que a nivel internacional já foi apelidada como a abordagem dos 3 P s (Prevenção do crime, Proteção das vítimas e Punição dos seus autores) 5. Por outro lado, embora a tendência para reconhecer a necessidade de reforço da cooperação e entreajuda entre os serviços, não só policiais e judiciários, como também jurídicos, dos países da CPLP seja encorajadora, é necessário obter progressos mais concretos.

23 6. No momento em que estamos prestes a alcançar o alinhamento quase pleno da tipificação legal de acordo com o artigo 3º do Protocolo de Palermo, permanecem como pontos fracos, as divergências entre regimes legais e tipos de abordagem em matéria de proteção das vítimas, o pagamento da indemnização e a falta de comunicação/cooperação entre autoridades nacionais. 7. É preciso, por isso, continuar a trabalhar, no sentido de que os países que ainda não dispõem de um regime completo de combate ao Tráfico de Seres Humanos e de protecção das suas vítimas o possam edificar, com base na partilha de experiência adquirida pelos países cuja legislação avançou mais nesta matéria. 8. Para isso, os Países devem investir no reforço da cooperação internacional e no desenvolvimento das recomendações do Plano não totalmente conseguidas. Análise sumária (e provisória) do cumprimento das recomendações: Recomendação n.º 1, cumprida por Angola, Moçambique, Portugal e Timor Leste. Parcialmente cumprida/em execução pelo Brasil Recomendação n.º 2, cumprida/de execução continuada

24 Recomendação n.º 3, cumprida/de execução continuada Recomendação n.º 4, cumprida/de execução continuada Recomendação n.º 5, parcialmente cumprida e em permanente execução Recomendação n.º 6, para alguns países trata-se de uma recomendação integralmente cumprida, para outros parcialmente cumprida ou em execução Recomendações n.ºs 7 e 14, parcialmente cumpridas Recomendação n.º 8, em execução Recomendação n.º 9, cumprida Recomendações n.ºs 10 e 11, totalmente cumpridas por Brasil e Portugal, parcialmente cumpridas por Angola, Moçambique e por Timor Leste Recomendação n.º 12, não cumprida. Trata-se de um projeto a ponderar a médio/longo prazo Recomendação n.º 13, cumprida no Brasil, Moçambique e Timor Leste, parcialmente cumprida em Portugal, não cumprida em Angola Recomendação n.º 15, cumprida com a conclusão do presente relatório e sua apresentação aos Ministros da Justiça da CPLP em 2015

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