Uma Arquitetura de Metadados para Descrever e Organizar Informações de um Sistema de Saúde

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Uma Arquitetura de Metadados para Descrever e Organizar Informações de um Sistema de Saúde"

Transcrição

1 Uma Arquitetura de Metadados para Descrever e Organizar Informações de um Sistema de Saúde Rafael Port da Rocha, Marcos Cordeiro D Ornellas 1,2 Grupo PIGS, Curso de Ciência da Computação (CCC) Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Brasil Resumo - A comunidade da informática em saúde encontra-se diante de um grande desafio caracterizado pela necessidade em organizar e usar os seus recursos disponíveis em meio digital, como informações armazenadas em bases de dados, funções de sistemas informatizados, home pages de órgãos e pessoas, etc. No sentido de vencer este desafio, os aspectos semânticos da organização da informação apresentam-se como alternativa à solução tradicional de organização de informação através padronização do formato de representação. Este artigo apresenta uma arquitetura em que os recursos digitais de um sistema de saúde são organizadas através de metadados. Esta arquitetura é formada por um repositório de metadados, que contém descrições semânticas dos recursos, vocabulários (que estabelecem os significados das descrições) e estruturas de organização do conhecimento (que expressam as formas com que os recursos do Sistema de Saúde serão organizados). Palavras-chave: Metadados, Dublin Core, Organização do Conhecimento, RDF, Ontologia. Abstract - Health informatics community is facing a great challenge characterized by the necessity in organizing and using its available resources in a digital way, such as information stored in databases, computer systems functions, home pages of agencies and people, etc. In order to accomplish this challenge, the semantic aspects of data organization are presented as an alternative for the traditional solution of data organization through the standardization of the representation format. This article presents an architecture where the digital resources of a health system are organized by means of metadata. This architecture is formed by a metadata repository, which contains semantic descriptions of the resources, vocabularies (that establish the meanings of the descriptions) and structures of knowledge organization (that express the way resources will be organized in the health system). Key-words: Metadata, Dublin Core, Knowledge Organization, RDF, Ontology 1 Introdução Um Sistema de Saúde é constituído por uma grande quantidade e diversidade de recursos, fator que torna o seu funcionamento uma tarefa extremamente complexa. Para gerenciar os seus recursos, um Sistema de Saúde é apoiado por sistemas informatizados. Estes sistemas normalmente estão voltados para atividades gerenciais, como controle financeiro, controle de materiais, gerência de pessoal, agendamentos, etc. Geralmente, estes sistemas tratam superficialmente o prontuário do paciente, muitas vezes restringindo-se ao controle de protocolo do prontuário, que está em papel. Como conseqüência, um Sistema de Saúde é pulverizado por inúmeros pequenos sistemas informatizados e isolados, que gerenciam partes do prontuário do paciente, como um sistema que controla exames de um determinado laboratório, ou um sistema está acoplado a um tomógrafo, que gerencia as imagens geradas, dando suporte a laudos e processamentos digitais destas imagens. Por isso, num Sistema de Saúde existe uma necessidade em integrar os recursos, os quais são compostos de informações presentes em vários sistemas informatizados, independentes e heterogêneos. Devido a falta de integração, fica difícil estabelecer mecanismos que buscam informações nestes sistemas, como, por exemplo, localizar um paciente e seus exames, ou identificar diagnósticos, tratamentos similares, epidemias, etc. Uma solução para esta necessidade foi proposta por (Sheth, A. e Larson, J., 1990), através dos chamados sistemas de bancos de dados federados. Estes sistemas atuam basicamente na uniformização da estrutura de representação da informação, mapeado as informações representadas nos vários bancos de dados da federação para um modelo de dados padrão, denominado modelo

2 global. Esta solução de uniformização da representação da informação, entretanto, torna-se difícil em cenário caracterizado pela grande diversidade e variedade de fontes de informação, como o de um Sistema de Saúde. Para contornar estas dificuldades, em vez de tentar integrar informações, foram estabelecidos protocolos (ex.: HL7 1 ) e interfaces padrão (ex.: CorbaMed 2 ) para permitir que sistemas informatizados interoperarem entre si, trocando informações. A implementação desta solução, entretanto, enfrenta dificuldades decorrentes da complexidade das ferramentas que dão suporte à interoperabilidade entre sistemas distribuídos. Por exemplo, CorbaMed propõe o gerenciador de objetos distribuídos CORBA como plataforma operacional, uma ferramenta que requer recursos humanos altamente especializados. Um Sistema de Saúde também possui pouco conhecimento sobre seus próprios recursos, isto é, não contém descrições organizadas sobre estes recursos para permitir que estes sejam descobertos, utilizados, comparados, etc. Por isso, um Sistema de Saúde enfrenta enormes dificuldades em ajudar pessoas na localização dos recursos que lhes poderiam ser úteis na solução de seus problemas. Normalmente, o conhecimento sobre os recursos de um Sistema de Saúde é dependente das pessoas que trabalham no Sistema, sendo muito pouco documentado. Repositório f1(){..} Organizac. Conhechec Descrições Vocabulários f1(){..} Agentes Busca Ident. Pac. Anotador Extratores Recursos Figura 1 Arquitetura Um Sistema de Saúde também possui informações como relatórios de pesquisa, atas de reuniões, home pages de unidades ou pessoas, etc. Estes recursos são normalmente desconsiderados pelo Sistema, isto é, não são registrados e organizados, para permitir sua busca. Este artigo apresenta uma arquitetura baseada em metadados para organizar os recursos de um Sistema da Saúde. Nesta arquitetura, informações e serviços disponíveis em meio digital são vistos por um mesmo enfoque, isto é, como recursos. Estes recursos são então organizados através de descrições que indicam seus significados. Dessa forma, em vez de padronizar os mecanismos de representação dos recursos (isto é, padronizar esquemas de dados e interfaces), esta arquitetura usa metadados para descrever e organizar estes recursos de forma independente de suas estruturas. Este artigo está organizado da seguinte forma: a seção 2 mostra a arquitetura de metadados, a seção 3 apresenta um protótipo que está sendo desenvolvido para testar e validar esta arquitetura, e conclusões são destacados na seção 4. 2 Uma Arquitetura para Descrever e Organizar Recursos O cenário apresentado na seção anterior mostra um Sistema de Saúde em que há uma enorme dificuldade em integrar informações e em proporcionar interoperabilidade entre serviços informatizados. Estes Sistemas de Saúde também enfrentam dificuldades em organizar os seus recursos a fim de permitir que estes sejam buscados. Essas dificuldades devem-se aos fatos que estes sistemas usam uma abordagem baseada na padronização de estruturas de representação para integrar informações e permitir a interoperabilidade entre serviços heterogeneos, e que estes Sistemas não descreverem os seus recursos ou, quando os descrevem, não usam vocabulários padronizados para permitir que estas descrições sejam uniformes, bem formadas e, portanto, entendidas por mecanismos de busca. Como o objetivo de superar estas dificuldades, este trabalho apresenta uma arquitetura em que os recursos de um Sistema de Saúde disponíveis em meio digital, como informações armazenadas em bases de dados, serviços disponíveis em sistemas aplicativos, documentos armazenados em sistemas de arquivos, home pages de unidades ou pessoas, são descritos e organizados através de metadados. Nesta arquitetura, os recursos continuam na sua forma original. Em vez de padronizar as formas de representação dos recursos, uma estrutura de metadados (figura 1) é desenvolvida para descrever de forma uniforme o significado destes recursos. Estas descrições permitem que os recursos sejam analisados e conhecidos de forma independente de suas estruturas. A arquitetura é composta por um repositório de metadados, que armazena as descrições, por um anotador e extratores, que geram as descrições do repositório, e por agentes, que usam as descrições para proporcionar a busca e a utilização dos recursos. Os componentes da arquitetura são detalhados a seguir.

3 2.1 Repositório Nesta arquitetura, recursos são organizados através de descrições que indicam seus significados. Dessa forma, em vez de padronizar os mecanismos de representação dos recursos (isto é, padronizar esquemas de dados e interfaces), esta arquitetura padroniza metadados que descrevem e organizam estes recursos de forma independente de suas estruturas. Nesta arquitetura, as descrições dos recursos têm seus significados estabelecidos através de vocabulários. Isso proporciona uniformidade nas descrições, pois os recursos do Sistema são descritos a partir de uma semântica bem definida e que pode ser entendida por máquinas, isto é, por agentes. Estas descrições e os seus significados (vocabulários) são armazenados em um repositório de metadados. Este repositório viabiliza o desenvolvimento de agentes inteligentes que analisam as descrições armazenadas para promover uma melhor utilização dos recursos por elas descritos. Além de descrições e vocabulários, o repositório também contém estruturas de organização do conhecimento, baseadas nos sistemas de organização do conhecimento propostos por (Hill, L. e Koch, T., 2001). Estas estruturas são listas de termos, classificações e thesauri, que expressam conceitos usados pelo Sistema de Saúde e os relacionamentos entre estes conceitos. Exemplos dessas estruturas são hierarquias de conceitos médicos, classificações de doenças, procedimentos, descrições hierárquicas dos órgãos e funções do Sistema, etc. Estas estruturas são especificadas pelo Sistema de Saúde. Além disso, a área de saúde já possui várias estruturas de organização de conhecimento que podem ser usadas, como o thesauri MeSH, que conceitua e relacionas assuntos médicos, e as classificações para doenças, medicamentos, procedimentos, como demonstrado por (Amaral, B., 1997). Os recursos do Sistema são relacionados a conceitos de estruturas de organização do conhecimento através de descrições. Isso significa que estes recursos são organizados por conceitos que descrevem o Sistema de Saúde. Isso possibilita que agentes de busca utilizem estas estruturas de organização do conhecimento para auxiliar na busca de recursos do Sistema. A figura 2 apresenta uma representação gráfica de recursos (retângulos), descrições de recursos (setas nomeadas) e de uma estrutura de organização do conhecimento (recursos e descrições do retângulo cinza). A estrutura de organização de conhecimento corresponde a Classificação Internacional de Doenças. Nesta estrutura, os recursos correspondem aos termos da classificação (ex.: poliartrose) e as setas nomeadas descrevem os relacionamentos entre estes termos (ex.: a seta KO:broaderConcept que parte de Nódulos de Herbeden indica que Poliartrose é um conceito mais genérico que Nódulos de Herbeden). ~jose Poliartrose DC:Creator KO:broaderConcept Medico#723 Nód. Heberden DC:Creator KO:broaderConcept Diag#126 (Osteo)artrose DC:Subject S: Paciente DC:Subject S: Paciente \\tomo\exame103 Pac#3525 José da Silva S:Name Figura 2 - Descrições Neste exemplo, a seta DC:Creator que parte de Diag#126 é uma descrição do recurso diagnóstico Diag#126, que indica que o recurso Medico#723 é o criador do diagnóstico. A seta DC:Subject que parte de Diag#126 indica que o conceito (Osteo)artrose é o assunto do diagnóstico Diag#126. Como neste modelo as descrições só podem usar propriedades definidas em vocabulários, os nomes das descrições contêm como prefixo o vocabulário usado na descrição. Isso significa que as propriedades Creator e Subject foram definidas pelo vocabulário DC, abreviação de Dublin Core (Weibel, S, 1995), usado para descrever recursos da Web. Os prefixos KO e S indicam, respectivamente, o vocabulário desenvolvido pela comunidade de Ciência da Informação para descrever estruturas de organização do conhecimento e o vocabulário especificado para a arquitetura para descrever pacientes e atividades médicas. Detalhes sobre estes vocabulários serão vistos nas próximas seções. 2.2 Estrutura do Repositório O repositório utiliza RDF (Lassila, O.; Swick, R., 1999) e RDF Schema (Brickley, D.; Guha, R., 2000) como estrutura para representar descrições, vocabulários e estruturas de organização do conhecimento. Uma descrição é uma sentença RDF, formada por uma tripla que contêm a identificação do recurso (sujeito), a propriedade nomeada (predicado) e um valor (objeto). Por exemplo, a sentença (1) a seguir corresponde à seta S:Name da figura 2. Esta sentença descreve o nome do recurso Pac#3525. Esta sentença usa a propriedade S:Name descrita no vocabulário S. Este

4 vocabulário contém propriedades para descrever pessoas através de seus perfis, como nome, data de nascimento, idade. {Pac#3525, S:Name, José da Silva } (1) {Diag#126, DC:Creator,Med#723} (2) {Diag#126, DC:Subject,(Osteo)artrose} (3) {\\tomo\exame103, DC:Subject, (Osteo)artrose} (4) A sentença (2) descreve que o diagnóstico Diag#126 foi criado pelo médico Med#723. Esta sentença usa a propriedade DC:Creator, do vocabulário Dublin Core. Na arquitetura, esta propriedade indica o recurso responsável por construir o conteúdo do recurso descrito. As sentenças (4) e (3) indicam os assuntos que tratam, respectivamente, um exame (\\tomo\ex103) e um diagnóstico (Diag#126). Estas duas sentenças usam a propriedade DC:Subject, do vocabulário Dublin Core, que indica os tópicos do conteúdo do recurso. Nesta arquitetura, esta propriedade contém como valor um recurso de uma estrutura de organização do conhecimento. As sentenças RDF são armazenadas em um banco de dados relacional de acordo com o esquema proposto por (Melnik, S. 2001). Neste, descrições (triplas RDF) são armazenadas em uma única tabela. 2.3 Vocabulários As comunidades de Ciência da Informação da Web uniram esforços na definição de um vocabulário para busca de recursos da Web, denominado Dublin Core, ou DC. A definição deste vocabulário obedeceu critérios como conter propriedades simples, fáceis de serem criadas, e aplicáveis a vários domínios. Atualmente, observa-se iniciativas em definir perfis de aplicação de DC para descrever recursos área da saúde, como (Sakai, 2001 e Robertson, 2001). O repositório da arquitetura adota o vocabulário DC para descrever os recursos do Sistema de Saúde para fins de busca. O perfil de aplicação de DC para o repositório estabelece que a propriedade DC:Subject, que descreve um assunto relacionado ao recurso, deve ter como valor elementos (conceitos) de estruturas de organização de conhecimento do repositório. Além de descrever recursos para fins de busca, o repositório também descreve recursos para fins de dar suporte ao tratamento de pacientes. Isso significa que o repositório possui descrições de pacientes e de atividades médicas realizadas sobre pacientes (como exames, diagnósticos e tratamentos) que apresentam informações que ajudam médicos no tratamento destes pacientes. Estas descrições estão especificadas um vocabulário próprio da arquitetura, denominado Saúde (S). Neste vocabulário, os pacientes são descritos através de propriedades que permitem sua identificação, como nome, nome da mãe, cidade de nascimento, etc. Estas propriedades formam um perfil de paciente, permitindo a construção de agentes que analisam estes perfis para identificar recursos diferentes que representam mesmos pacientes. Os recursos relacionados às atividades médicas realizadas sobre o paciente são chamados neste vocabulário de atendimentos. Estes recursos são descritos por propriedades que indicam quem realizou o atendimento, qual o paciente atendido e quais os resultados do atendimento. Como existe num Sistema de Saúde uma grande variedade de atendimentos (exames, diagnósticos, tratamentos), as propriedades que indicam os resultados dos atendimentos são definidas utilizando o mesmo princípio adotado pelos especificadores de DC, isto é, devem ser simples e aplicáveis para descrever atendimentos de diversos tipos. Nesse caso, a utilização destas propriedades para tipos específicos de atendimento deve ser determinada por perfis de aplicação. Neste repositório, as estruturas de organização do conhecimento também são descritas através de um vocabulário, que estabelece relacionamentos entre conceitos destas estruturas, como a propriedade KO:broaderConcept, que relaciona um conceito à um conceito mais genérico. Para esse fim, foi adotado o vocabulário definido por (Cross, P.; Brickley, D.; Koch, T., 2001), que define relacionamentos entre conceitos de um sistema de organização de conhecimento. A adoção de um vocabulário para estruturas de organização de conhecimento permite que agentes de busca utilizem o significado dos relacionamentos entre estes conceitos em consultas. Por exemplo, na figura 2, o recurso Diag#126 trata do assunto (Osteo)artrose. Uma consulta buscando os recursos que tratam do assunto Poliartrose irá buscar Diag#126 pois seu assunto, (Osteo)artrose., está descrito como um assunto mais específico que o Poliartrose. 2.4 Extratores e Anotador Os extratores e o anotador são componentes da arquitetura que geram descrições. Um extrator é um componente situado no junto a uma base de dados, que gera descrições dos recursos da base de dados e insere estas descrições no repositório. Em um extrator, a extração dos metadados é realizada através de visões SQL, que geram triplas RDF (tuplas com os campos recurso, propriedade, valor) a partir das tabelas do BD que contém recursos. As técnicas para construção destas visões

5 são apresentadas por (Agrawal, R.; Somani, A.; Xu, Y. 2001). Por exemplo, a tabela da figura 3a armazena diagnósticos de um sistema. A tabela da figura 3b corresponde a descrições destes diagnósticos, extraídas por uma visão. a) b) CodDiag Responsável CID (Oste)artrose... Recurso Propriedade Valor Diag#126 DC:Subject (Osteo)artrose Diag#126 DC:Creator Med#723 Figura 3 Extraindo Descrições O anotador é uma ferramenta gráfica que permite que usuários do Sistema de Saúde realizem descrições de recursos como home pages de péssoas ou unidades, relatórios, atas de reuniões, instruções de usos de equipamentos, etc. Esta ferramenta disponibiliza ao usuário vocabulários e estruturas de organização para que este descreva os recursos. 2.5 Agentes Nesta arquitetura, a função do repositório é oferecer uma base de meta-informações que descrevem semanticamente os recursos, permitindo que estas descrições sejam usadas para o desenvolvimento de aplicações que promovam uma melhor utilização destes recursos. As aplicações que utilizam estas descrições são desenvolvidas na forma de agentes. Dentre os principais tipos de agentes para esta arquitetura, destaca-se agentes que auxiliam a descoberta de recursos do Sistema, como por exemplo, que auxiliam um paciente a identificar os recursos do Sistema disponíveis para seu tratamento. Estes agentes utilizam estruturas de organização de conhecimento para localizar os recursos e apresentam, como resultado, descrições que permitem a visualização das características do recurso. Se estas características não forem suficientes para resolver o questionamento do usuário, a consulta também apresenta descrições que indicam como este recurso pode ser diretamente procurado pelo usuário. Por exemplo, uma busca pelos atendimentos de um paciente, retorna um atendimento que é um exame de tomografia que contem descrições de seu laudo. Se estas informações não forem suficientes e o usuário necessitar da imagem desta tomografia, a consulta também indicará como este pode ser diretamente acessado, isto é, indicará onde está a imagem e que aplicativo poderá ser usado para visualiza-la. Agentes destes tipos podem ser mecanismos de busca por palavra chave que apresentam as respostas classificadas pelas estruturas de organização do conhecimento. Ta mbém podem ser interfaces que interagem com usuários na identificação quais dos conceitos destas estruturas que ele está se referindo, para então buscar os recursos destes conceitos. Agentes também podem ser desenvolvidos para descrever serviços (como funções de sistemas aplicativos) com o objetivo de proporcionar a interoperabilidade entre estes serviços. Por exemplo, em uma consulta que contém um exame de tomografia como resultado, um agente pode ser construído para, a partir das descrições da localização da imagem e do aplicativo que pode operar esta imagem, acionar a execução deste aplicativo tendo como fonte esta imagem. Um Sistema de Saúde tem uma grande necessidade em identificar recursos que representam um mesmo paciente. Para atender a esta necessidade, agentes podem ser desenvolvidos para analisar e comparar descrições de perfis de recursos que são pacientes, para identificar se estes recursos representam uma mesma pessoa. Ao descobrir recursos que representam um mesmo paciente, este agente pode resolver problemas de inconsistências em descrições, como, por exemplo, em descrições que indicam abreviações diferentes de nomes, códigos diferentes, etc. Os resultados destas análises podem ser registrados no repositório através de novas descrições. 3 Protótipo Um protótipo desta arquitetura está sendo desenvolvido para descrever recursos da área de radiologia do hospital universitário da UFSM. Este protótipo extrai descrições do Sistema de Radiologia e das imagens digitais geradas por equipamentos de RX e tomografia. Nele, exames são recursos do tipo atendimento, e informações de seus laudos são descrições que indicam os resultados destes exames. Este protótipo descreve pacientes não somente do sistema de radiologia, mas também do sistema do hospital, que é independente daquele. Dessa forma, é possível identificar pacientes do sistema do hospital que também participam do sistema de radiologia. Este protótipo é formado por um extratores de pacientes dos sistema do hospital e da radiologia, e por extratores de atendimentos do sistema de radiologia. Estes extratores de atendimentos também identificam onde as imagens estão armazenadas e quais os aplicativos podem ser usados para visualizar as imagens. Dois agentes estão sendo desenvolvidos para este protótipo: um para recuperar informações de

6 pacientes e outro para identificar recursos que representam mesmos pacientes, pois o repositório contém descrições de pacientes de dois sistemas. Este protótipo tem como objetivo principal investigar e validar a arquitetura, visando uma futura incorporação de recursos de outros sistemas informatizados do sistema de saúde da universidade. O protótipo encontra-se nas fases de especificação do esquema de metadados, projeto dos agentes e implementação do repositório e dos extratores. O protótipo está sendo desenvolvido em Java e SOAP. 4 Conclusões Tradicionalmente, a interoperabilidade de informações heterogêneas e distribuídas de um Sistema de Saúde é obtida através da especificação de estruturas padrões e do mapeamento destas informações para estas estruturas. Esta solução, entretanto, enfrenta dificuldades associadas à complexidade do mapeamento, que está focado nos aspectos estruturais das informações. Essa dependência estrutural também dificulta o desenvolvimento de agentes computacionais para os mais variados propósitos (como agentes de busca), pois estes necessitam de informações que muitas vezes foram mapeadas para estruturas que foram padronizadas para outros objetivos. Este trabalho apresenta uma arquitetura em que os recursos heterogêneos e distribuídos de um Sistema de Saúde têm seus significados descritos em um repositório de metadados. Este repositório serve como infra-estrutura para o desenvolvimento dos mais variados tipos de agentes que usam suas descrições para buscar e operar os recursos do Sistema. Esta abordagem traz facilidades, pois as descrições não levam em consideração os aspectos estruturais dos recursos. Nesta arquitetura, os recursos não são mapeados para estruturas padrões, mas sim descritos através de vocabulários padronizados e bem definidos, que não incorporam aspectos estruturais. Esta arquitetura traz facilidades no desenvolvimento dos extratores, pois estes analisam os recursos para extrair descrições e não para mapear estruturas. Esta arquitetura também traz grandes facilidades para o desenvolvimento de agentes dos mais variados tipos, pois estes não precisam mais se preocupar com estruturas. Esta arquitetura também força o Sistema de Saúde a organizar-se, a medida que requer que este defina estruturas de organização de conhecimento, que serão usadas para organizar os seus recursos e facilitar a busca destes recursos. Agradecimentos Agradecemos pelo apoio e infraestrutura aos cursos de Ciência da Computação e Pósgraduação em Engenharia da Produção da UFSM, ao Centro de Processamento de Dados da UFSM, ao Laboratório de Ciências Espaciais da UFSM e ao Hospital Universitário da UFSM. Referências Agrawal, R.; Somani, A.; Xu, Y. (2001). Sotrage and Querrying E-Commerce Data. Proceedings of the 27 th VLDB Conference, Roma, Italy. Amaral, M. B. (1997) Nomenclatura Médica e o Prontuário de Pacientes. I Seminário sobre prontuário eletrônico do paciente, São Paulo. Brickley, D.; Guha, R. (2000) Resource Description Framework (RDF) Schema Specification 1.0. W3C Consortium. March. Cross, P.; Brickley, D.; Koch, T. RDF Thesaurus. Specification. (2001). Disponível em org/discovery/2001/01/rdf-thes. Acesso 12/01. Hill, L.; Koch, T. (2001) Networked Knowledge Organization Systems. Journal of Digital Information, v.1, issue 8. Lassila, O.; Swick, R. (1999) Resource Description Framework (RDF) Model and Syntax Specification. W3C Recomendation, WWW Consortium. Fev. Melnik, S. (2001) Storing RDF in a relational database.disponível em stanford. edu/~melnik/rdf/db.html. Acesso em 12/01. Robertson, W. (2001) Design and implementation of the National Institute of Environmental Health Science Dublin Core Metadata Schema. Int. Conf. on Dublin Core and Metadata Applications, Tokyo, Japan, Sakai, Y. (2001) Metadata for Evidence Based Medicine Resource. Int. Conf. on Dublin Core and Metadata Applications, Tokyo, Japan. Sheth, A.; Larson, J. (1990) Federated database systems for managing distributed, heterogeneous, and autonomous databases. ACM Computing Surveys, v.22, n.3, p , set. Weibel, S. (1995) Metadata: The foundations of resource description. D-Lib Magazine, July. Contato Os autores deste artigo são professores do Curso de Informática da Universidade Federal de Santa Maria, cujo endereço é: Centro de Tecnologia, Campos de Camobi, Santa Maria, RS, Brasil. Informações sobre deste trabalho podem ser obtidas via o endereço eletrônico: pigs@inf.ufsm.br.

Um Arquitetura de Metadados para Suporte a Decisão

Um Arquitetura de Metadados para Suporte a Decisão Um Arquitetura de Metadados para Suporte a Decisão Ana Paula Anversa, Rafael Port da Rocha, Marcos Cordeiro D Ornellas Universidade Federal de Santa Maria Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Produção

Leia mais

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados 1. Introdução O governo é um dos maiores detentores de recursos da informação. Consequentemente, tem sido o responsável por assegurar que tais recursos estejam agregando valor para os cidadãos, as empresas,

Leia mais

TRABALHO DE BANCO DE DADOS POSTGRES MINI-MUNDO: BD PARA GERENCIAMENTO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

TRABALHO DE BANCO DE DADOS POSTGRES MINI-MUNDO: BD PARA GERENCIAMENTO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO UERJ Universidade do Estado do Rio de Janeiro Mestrado em Engenharia da Computação Geomática Docente: Oscar Luiz Monteiro de Farias Disciplina: Banco de Dados Alunos: Elisa Santos de Oliveira Teixeira

Leia mais

Introdução a Web Services

Introdução a Web Services Introdução a Web Services Mário Meireles Teixeira DEINF/UFMA O que é um Web Service? Web Service / Serviço Web É uma aplicação, identificada por um URI, cujas interfaces podem ser definidas, descritas

Leia mais

Serviços Web Semânticos

Serviços Web Semânticos Serviços Web Semânticos Paulo Vitor Antonini Orlandin paulovitor_e@hotmail.com Resumo O grande crescimento na utilização de Serviços Web torna imprescindível o desenvolvimento de uma forma de melhoria

Leia mais

Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Informática e Estatística Bacharelado em Sistemas de Informação

Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Informática e Estatística Bacharelado em Sistemas de Informação Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Informática e Estatística Bacharelado em Sistemas de Informação Rafael Strecker Coelho de Souza ANÁLISE E COMPARATIVO DE FERRAMENTAS CMS COMPATÍVEIS

Leia mais

INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA DIVISÃO DE ENGENHARIA ELETRÔNICA LABORATÓRIO DE GUERRA ELETRÔNICA

INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA DIVISÃO DE ENGENHARIA ELETRÔNICA LABORATÓRIO DE GUERRA ELETRÔNICA INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA DIVISÃO DE ENGENHARIA ELETRÔNICA LABORATÓRIO DE GUERRA ELETRÔNICA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ANÁLISE DE AMBIENTE ELETROMAGNÉTICO CEAAE /2008 DISCIPLINA EE-09: Inteligência

Leia mais

Odyssey-MDA: Uma Ferramenta para Transformações de Modelos UML

Odyssey-MDA: Uma Ferramenta para Transformações de Modelos UML Odyssey-MDA: Uma Ferramenta para Transformações de Modelos UML Natanael E. N. Maia, Ana Paula B. Blois, Cláudia M. Werner COPPE/UFRJ Programa de Engenharia de Sistemas e Computação Caixa Postal 68.511

Leia mais

Introdução a Banco de Dados Aula 03. Prof. Silvestri www.eduardosilvestri.com.br

Introdução a Banco de Dados Aula 03. Prof. Silvestri www.eduardosilvestri.com.br Introdução a Banco de Dados Aula 03 Prof. Silvestri www.eduardosilvestri.com.br Arquiteturas de Banco de Dados Arquiteturas de BD - Introdução Atualmente, devem-se considerar alguns aspectos relevantes

Leia mais

Projeto FlexiGrid IWA. Sistema de Armazenamento e Comunicação de Imagens

Projeto FlexiGrid IWA. Sistema de Armazenamento e Comunicação de Imagens Projeto FlexiGrid IWA Sistema de Armazenamento e Comunicação de Imagens Aristófanes C. Silva Danilo Launde Lúcio Dias Roteiro PACS Definição Infra-Estrutura Camadas Problemas Soluções DICOM IWA Histórico

Leia mais

18º Congresso de Iniciação Científica IMPLEMENTAÇÃO DE UM MODELO DE TESTE DE APLICAÇÕES WEB

18º Congresso de Iniciação Científica IMPLEMENTAÇÃO DE UM MODELO DE TESTE DE APLICAÇÕES WEB 18º Congresso de Iniciação Científica IMPLEMENTAÇÃO DE UM MODELO DE TESTE DE APLICAÇÕES WEB Autor(es) HARLEI MIGUEL DE ARRUDA LEITE Orientador(es) PLÍNIO ROBERTO SOUZA VILELA Apoio Financeiro PIBIC/CNPQ

Leia mais

Astra LX Frases Codificadas Guia para o processo de Configuração de Frases Codificadas no Programa AstraLX.

Astra LX Frases Codificadas Guia para o processo de Configuração de Frases Codificadas no Programa AstraLX. 2011 www.astralab.com.br Astra LX Frases Codificadas Guia para o processo de Configuração de Frases Codificadas no Programa AstraLX. Equipe Documentação Astra AstraLab 24/08/2011 1 Sumário Frases Codificadas...

Leia mais

O Gerenciamento de Documentos Analógico/Digital

O Gerenciamento de Documentos Analógico/Digital Tipos de GED: Document imaging Document management Document Imaging / Document Management O Gerenciamento de Documentos Analógico/Digital Mundo analógico Criação Revisão Processamento Arquivo Mundo digital

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 1

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 1 ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 1 Índice 1. Introdução...3 1.1. O que é um Computador?... 3 1.2. Máquinas Multiníveis... 3 2 1. INTRODUÇÃO 1.1 O QUE É UM COMPUTADOR? Para estudarmos como um computador

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAIS

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAIS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAIS Aluno: Luiza Cavalcanti Marques Orientador: Silvio Hamacher Introdução A modelagem e a utilização de bancos de dados em atividades gerenciais têm sofrido um aumento significativo

Leia mais

DESENVOLVENDO O SISTEMA

DESENVOLVENDO O SISTEMA DESENVOLVENDO O SISTEMA Declaração da Necessidade O primeiro passo do processo de análise de sistema envolve a identificação da necessidade [Pressman-95]. Normalmente o analista reúne-se com o usuário

Leia mais

COORDENAÇÃO DE EAD MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO MOODLE 2.6 PERFIL ALUNO. Versão 1.0

COORDENAÇÃO DE EAD MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO MOODLE 2.6 PERFIL ALUNO. Versão 1.0 COORDENAÇÃO DE EAD MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO MOODLE 2.6 PERFIL ALUNO Versão 1.0 2015 SUMÁRIO 1. O MOODLE 3 2. Acesso à Plataforma 3 2.1. Cadastrar-se em uma disciplina 4 2.2. Página Inicial do Curso 5 3.

Leia mais

ESTUDO DE CASO: LeCS: Ensino a Distância

ESTUDO DE CASO: LeCS: Ensino a Distância ESTUDO DE CASO: LeCS: Ensino a Distância HERMOSILLA, Lígia Docente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerenciais de Garça FAEG - Labienópolis - CEP 17400-000 Garça (SP) Brasil Telefone (14) 3407-8000

Leia mais

Computador E/S, Memória, Barramento do sistema e CPU Onde a CPU Registradores, ULA, Interconexão interna da CPU e Unidade de controle.

Computador E/S, Memória, Barramento do sistema e CPU Onde a CPU Registradores, ULA, Interconexão interna da CPU e Unidade de controle. Introdução Os principais elementos de um sistema de computação são a unidade central de processamento (central processing unit CPU), a memória principal, o subsistema de E/S (entrada e saída) e os mecanismos

Leia mais

Tencologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Disciplina: WEB I Conteúdo: Arquitetura de Software Aula 03

Tencologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Disciplina: WEB I Conteúdo: Arquitetura de Software Aula 03 Tencologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Disciplina: WEB I Conteúdo: Arquitetura de Software Aula 03 Agenda 1. Arquitetura de Software 1.1.Introdução 1.2.Vantagens da Arquitetura de Software

Leia mais

O modelo Entidade-Relacionamento. Agenda: -Modelagem de dados utilizando O Modelo Entidade-Relacionamento

O modelo Entidade-Relacionamento. Agenda: -Modelagem de dados utilizando O Modelo Entidade-Relacionamento O modelo Entidade-Relacionamento Agenda: -Modelagem de dados utilizando O Modelo Entidade-Relacionamento 1 Antes de começarmos: A modelagem conceitual é uma fase muito importante no plamejamento de um

Leia mais

ITIL v3 - Operação de Serviço - Parte 1

ITIL v3 - Operação de Serviço - Parte 1 ITIL v3 - Operação de Serviço - Parte 1 É na Operação de Serviço que se coordena e realiza as atividades e processos necessários para fornecer e gerenciar serviços em níveis acordados com o usuário e clientes

Leia mais

Objetivos Específico

Objetivos Específico Banco de Dados Ementa (DBA) Conceitos Gerais sobre Banco de Dados Instalação e configuração da Ferramenta de Banco de Dados. Elaboração de projeto de Banco de Dados. Implementação do projeto de Banco de

Leia mais

Conectar diferentes pesquisas na internet por um menu

Conectar diferentes pesquisas na internet por um menu Conectar diferentes pesquisas na internet por um menu Pré requisitos: Elaboração de questionário Formulário multimídia Publicação na internet Uso de senhas na Web Visualização condicionada ao perfil A

Leia mais

ICMC USP São Carlos 24/03/2011

ICMC USP São Carlos 24/03/2011 ICMC USP São Carlos 24/03/2011 Matheus Ricardo Uihara Zingarelli 5377855 SCC5811 Fundamentos de Sistemas Hipermídia e Web To do 1 Pesquisar sobre os principais problemas com os sistemas lineares antigos

Leia mais

3. Fase de Planejamento dos Ciclos de Construção do Software

3. Fase de Planejamento dos Ciclos de Construção do Software 3. Fase de Planejamento dos Ciclos de Construção do Software A tarefa de planejar os ciclos de construção do software pode partir de diretrizes básicas. Estas diretrizes visam orientar que os ciclos de

Leia mais

Sistemas de Informação

Sistemas de Informação Sistemas de Informação Prof. M.Sc. Diego Fernandes Emiliano Silva diego.femiliano@gmail.com Agenda Banco de dados Gerenciamento de banco de dados Sistemas de gerenciamento de banco de dados Como usar banco

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

3 Estratégia para o enriquecimento de informações

3 Estratégia para o enriquecimento de informações 34 3 Estratégia para o enriquecimento de informações Podemos resumir o processo de enriquecimento de informações em duas grandes etapas, a saber, busca e incorporação de dados, como ilustrado na Figura

Leia mais

SISTEMA DE SERVIÇOS DE INFRA-ESTRUTURA DA UFRGS

SISTEMA DE SERVIÇOS DE INFRA-ESTRUTURA DA UFRGS SISTEMA DE SERVIÇOS DE INFRA-ESTRUTURA DA UFRGS Instituição: UFRGS Autores: Ricardo Vieira, José Luis Machado e Álvaro Juscelino Lanner Área: Sistema de Informações Introdução. O trabalho aqui proposto

Leia mais

UML: Diagrama de Casos de Uso, Diagrama de Classes

UML: Diagrama de Casos de Uso, Diagrama de Classes UML: Diagrama de Casos de Uso, Diagrama de Classes Diagrama de Casos de Uso O modelo de casos de uso visa responder a pergunta: Que usos (funcionalidades) o sistema terá? ou Para que aplicações o sistema

Leia mais

2 Gerenciamento de Log 2.1 Definições básicas

2 Gerenciamento de Log 2.1 Definições básicas 2 Gerenciamento de Log 2.1 Definições básicas Os logs são fontes riquíssimas de informação e são gerados pelos servidores e pelas aplicações conforme eventos significativos acontecem. Em [1], log é definido

Leia mais

Agenda Semântica. Grupo: Francisco Rodrigues Júnior Guilherme Daher Ferreira Luana Vieira Morellato Renan Rigo

Agenda Semântica. Grupo: Francisco Rodrigues Júnior Guilherme Daher Ferreira Luana Vieira Morellato Renan Rigo Universidade Federal do Espírito Santo Inteligência Artificial Agenda Semântica Grupo: Francisco Rodrigues Júnior Guilherme Daher Ferreira Luana Vieira Morellato Renan Rigo Vitória 2007/02 Agenda Semântica

Leia mais

3.1 Definições Uma classe é a descrição de um tipo de objeto.

3.1 Definições Uma classe é a descrição de um tipo de objeto. Unified Modeling Language (UML) Universidade Federal do Maranhão UFMA Pós Graduação de Engenharia de Eletricidade Grupo de Computação Assunto: Diagrama de Classes Autoria:Aristófanes Corrêa Silva Adaptação:

Leia mais

Manual MQS. Logo após colocar essas informações abrirá a página inicial do sistema:

Manual MQS. Logo após colocar essas informações abrirá a página inicial do sistema: Manual MQS Para acessar o sistema MQS na versão em PHP, basta clicar no link: www.mqs.net.br/plus. Colocar login e senha que foram fornecidos por email. Logo após colocar essas informações abrirá a página

Leia mais

4. BANCO DE COMPETÊNCIAS PROPOSTA DE UMA FERRAMENTA DE APOIO À DECISÃO DE CAPACITAÇÃO DE RH

4. BANCO DE COMPETÊNCIAS PROPOSTA DE UMA FERRAMENTA DE APOIO À DECISÃO DE CAPACITAÇÃO DE RH 4. BANCO DE COMPETÊNCIAS PROPOSTA DE UMA FERRAMENTA DE APOIO À DECISÃO DE CAPACITAÇÃO DE RH 1. INTRODUÇÃO Gilson da Silva Cardoso Antonio Carlos Francisco Luciano Scandelari O mundo está experimentando

Leia mais

Interoperabilidade Semântica do Prontuário Eletrônico do Paciente

Interoperabilidade Semântica do Prontuário Eletrônico do Paciente Interoperabilidade Semântica do Prontuário Eletrônico do Paciente Juçara Salete Gubiani 1, Rafael Port da Rocha 1,2, Marcos Cordeiro D'Ornellas 1 1 Grupo PIGS, Programa de Pós-Graduação em Engenharia da

Leia mais

MAPEAMENTO OBJETO RELACIONAL: UM ESTUDO DE CASO

MAPEAMENTO OBJETO RELACIONAL: UM ESTUDO DE CASO MAPEAMENTO OBJETO RELACIONAL: UM ESTUDO DE CASO UTILIZANDO O HIBERNATE Rafael Laurino GUERRA, Dra. Luciana Aparecida Martinez ZAINA Faculdade de Tecnologia de Indaiatuba FATEC-ID 1 RESUMO Este artigo apresenta

Leia mais

Relatório referente ao período de 24 de abril de 2007 a 29 de maio de 2007.

Relatório referente ao período de 24 de abril de 2007 a 29 de maio de 2007. Relatório do GPES Relatório referente ao período de 24 de abril de 2007 a 29 de maio de 2007. Objetivo O objetivo desse relatório é expor alguns padrões de interface para Web que foram definidos pela Coleção

Leia mais

CEFET.PHB - PI. Plano de Ensino. Banco de Dados. Plano de Ensino. Plano de Ensino. Plano de Ensino - Conteúdo. Plano de Ensino - Conteúdo

CEFET.PHB - PI. Plano de Ensino. Banco de Dados. Plano de Ensino. Plano de Ensino. Plano de Ensino - Conteúdo. Plano de Ensino - Conteúdo CEFET.PHB - PI Plano de Ensino Banco de Dados Prof. Jefferson Silva Sistema de Banco de Dados Objetivos Vantagens e Desvantagens Conceitos básicos de BD e de SGBD Abstração de Dados Linguagem de Definição

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação I

Administração de Sistemas de Informação I Administração de Sistemas de Informação I Prof. Farinha Aula 04 Conceito Sistema de Informação é uma série de elementos ou componentes inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam e armazenam (processo),

Leia mais

perspectivas e abordagens típicas de campos de investigação (Senra & Camargo, 2010).

perspectivas e abordagens típicas de campos de investigação (Senra & Camargo, 2010). 1 Introdução Os avanços na tecnologia da informação, bem como o crescimento da sociedade da informação através do uso da Internet, obrigaram os governos de inúmeros países, em seus mais variados níveis,

Leia mais

Aula 03-04: Modelos de Sistemas Distribuídos

Aula 03-04: Modelos de Sistemas Distribuídos UNIVERSIDADE Computação Aula 03-04: Modelos de Sistemas Distribuídos 2o. Semestre / 2014 Prof. Jesus Principais questões no projeto de um sistema distribuído (SD) Questão de acesso (como sist. será acessado)

Leia mais

Metadados. Data 01/08/06

Metadados. Data 01/08/06 Metadados Data 01/08/06 Assuntos Clearinghouse Portal geodata.gov Metadados geoespaciais Padrões de documentação Padrão FGDC e perfis de metadados Implementação / Tarefas Clearinghouse Criada pela Executive

Leia mais

Introdução Ciclo de vida tradicional de desenvolvimento Prototipagem Pacotes de software Desenvolvimento de 4ª geração Terceirização

Introdução Ciclo de vida tradicional de desenvolvimento Prototipagem Pacotes de software Desenvolvimento de 4ª geração Terceirização Prof. Ricardo José Pfitscher Material elaborado com base em: José Luiz Mendes Gerson Volney Lagemann Introdução Ciclo de vida tradicional de desenvolvimento Prototipagem Pacotes de software Desenvolvimento

Leia mais

Utilizando os Diagramas da UML (Linguagem Unificada de Modelagem) para desenvolver aplicação em JSF

Utilizando os Diagramas da UML (Linguagem Unificada de Modelagem) para desenvolver aplicação em JSF Utilizando os Diagramas da UML (Linguagem Unificada de Modelagem) para desenvolver aplicação em JSF Ben-Hur de Sousa Lopes¹, Jaime William Dias¹ ¹Universidade Paranaense (UNIPAR) Paranavaí Paraná Brasil

Leia mais

Catálogo de Padrões de Dados

Catálogo de Padrões de Dados Governo Brasileiro Comitê Executivo de Governo Eletrônico Catálogo de Padrões de Dados CPD Volume 1 Princípios Gerais Versão 2 Junho de 2011 Sumário 1 APRESENTAÇÃO...3 2 INTRODUÇÃO...4 2.1 Fundamento Lógico...

Leia mais

UMA ABORDAGEM PARA GESTÃO DE CONTEÚDOS EDUCACIONAIS

UMA ABORDAGEM PARA GESTÃO DE CONTEÚDOS EDUCACIONAIS UMA ABORDAGEM PARA GESTÃO DE CONTEÚDOS EDUCACIONAIS RESUMO: - PALAVRAS-CHAVES: ABSTRACT: The use of the Web as a platform for distance education (e-learning) has been one of the great alternatives for

Leia mais

ANEXO V Edital nº 03508/2008

ANEXO V Edital nº 03508/2008 ANEXO V Edital nº 03508/2008 Projeto de integração das informações de mandado de prisão e processos dos Tribunais Regionais Federais e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios O objetivo

Leia mais

CHAMADA PÚBLICA SIMPLIFICADA Nº 15/2013 SELEÇÃO DE PROFISSIONAIS PARA O PROJETO REGISTRO DE IDENTIDADE CIVIL REPLANEJAMENTO E NOVO PROJETO PILOTO

CHAMADA PÚBLICA SIMPLIFICADA Nº 15/2013 SELEÇÃO DE PROFISSIONAIS PARA O PROJETO REGISTRO DE IDENTIDADE CIVIL REPLANEJAMENTO E NOVO PROJETO PILOTO CHAMADA PÚBLICA SIMPLIFICADA Nº 15/2013 SELEÇÃO DE PROFISSIONAIS PARA O PROJETO REGISTRO DE IDENTIDADE CIVIL REPLANEJAMENTO E NOVO PROJETO PILOTO 1. PROJETO SELECIONA PROFISSIONAIS PARA DIVERSOS PERFIS

Leia mais

Prof. Antonio Almeida de Barros Jr. Prof. Antonio Almeida de Barros Junior

Prof. Antonio Almeida de Barros Jr. Prof. Antonio Almeida de Barros Junior Prof. Antonio Almeida de Barros Jr. Introdução Dados Informações Banco de Dados Conceitos Básicos em Bancos de Dados Definição BD - Banco de Dados SGBD - Sistema de Gerenciamento de BD Programa de Aplicação

Leia mais

TechProf Documento de Arquitetura

TechProf Documento de Arquitetura TechProf Projeto SuporteProf Versão 1.0 15 de junho de 2016 Responsáveis: Adelson Santos de Melo Filho, Edvaldo Nicolau da Silva, Moisés Luis da Silva Histórico de Revisões Data Versão Descrição Autor

Leia mais

Projeto SIAC 2.0: Uma aplicação do framework Demoiselle para o desenvolvimento de Sistema de Informações Acadêmicas da UFBA (SIAC)

Projeto SIAC 2.0: Uma aplicação do framework Demoiselle para o desenvolvimento de Sistema de Informações Acadêmicas da UFBA (SIAC) Projeto SIAC 2.0: Uma aplicação do framework Demoiselle para o desenvolvimento de Sistema de Informações Acadêmicas da UFBA (SIAC) André Luís Monteiro P. dos Santos 1, Fernando Cezar Borges 1, Leandro

Leia mais

Banco de Dados Orientado a Objetos

Banco de Dados Orientado a Objetos Banco de Dados Orientado a Objetos MODELAGEM, ANÁLISE, PROJETO e CLASSIFICAÇÃO Interação combinando lógica, através de objetos que contém os dados. Estes divididos conforme seus tipos e métodos (classe),

Leia mais

HIBERNATE EM APLICAÇÃO JAVA WEB

HIBERNATE EM APLICAÇÃO JAVA WEB HIBERNATE EM APLICAÇÃO JAVA WEB Raul Victtor Barbosa Claudino¹, Ricardo Ribeiro Rufino¹ ¹Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil victtor.claudino@gmail.com, ricardo@unipar.br Resumo: Este

Leia mais

FAESA@Online: Um ambiente para criação e manutenção de cursos a distância

FAESA@Online: Um ambiente para criação e manutenção de cursos a distância FAESA@Online: Um ambiente para criação e manutenção de cursos a distância Short paper Autores: Luciano Lessa Lorenzoni - Apresentador luciano@faesa.br 27-3279152 Denise Frazotti Togneri togneri@zaz.com.br

Leia mais

4- PROJETO DE BANCO DE DADOS

4- PROJETO DE BANCO DE DADOS 4- PROJETO DE BANCO DE DADOS OBJETIVOS DE ENSINO: 4 - Empregar a técnica da modelagem de dados no projeto de banco de dados. OBJETIVOS OPERACIONAIS Ao final desta unidade o aluno será capaz de: 4.1 - Definir

Leia mais

Simulado Banco de Dados I Bimestre 1 Capítulo 1 Projeto Lógico de Banco de Dados

Simulado Banco de Dados I Bimestre 1 Capítulo 1 Projeto Lógico de Banco de Dados Simulado Banco de Dados I Bimestre 1 Capítulo 1 Projeto Lógico de Banco de Dados 01) Defina com suas próprias palavras: a) Banco de Dados b) Sistema Gerenciador de Banco de Dados c) Sistema de Banco de

Leia mais

Ontologias na Computação

Ontologias na Computação Ontologias na Computação Claudio Akio Namikata, Henrique Sarmento, Marcio Valença Ramos cjnamikata90@hotmail.com, rique-182@hotmail.com, maxtr3m3@hotmail.com Resumo: Este trabalho tem como objetivo apresentar

Leia mais

UMA PROPOSTA PARA COMPARAÇÃO DE PROVEDORES DE COMPUTAÇÃO EM NUVEM DESDE UMA PERSPECTIVA DE INTEGRAÇÃO DE APLICAÇÕES 1

UMA PROPOSTA PARA COMPARAÇÃO DE PROVEDORES DE COMPUTAÇÃO EM NUVEM DESDE UMA PERSPECTIVA DE INTEGRAÇÃO DE APLICAÇÕES 1 UMA PROPOSTA PARA COMPARAÇÃO DE PROVEDORES DE COMPUTAÇÃO EM NUVEM DESDE UMA PERSPECTIVA DE INTEGRAÇÃO DE APLICAÇÕES 1 Igor G. Haugg 2, Rafael Z. Frantz 3, Fabricia Roos-Frantz 4, Sandro Sawicki 5. 1 Pesquisa

Leia mais

Figura 5 - Workflow para a Fase de Projeto

Figura 5 - Workflow para a Fase de Projeto 5. Fase de Projeto A Fase de Projeto caracteriza-se por transformar as informações modeladas durante a Fase de Análise em estruturas arquiteturais de projeto com o objetivo de viabilizar a implementação

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO EM REPOSITÓRIOS DIGITAIS. Marisa Bräscher Fernanda de Souza Monteiro

ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO EM REPOSITÓRIOS DIGITAIS. Marisa Bräscher Fernanda de Souza Monteiro ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO EM REPOSITÓRIOS DIGITAIS Marisa Bräscher Fernanda de Souza Monteiro 1 OI objeto informacional Para ser organizada, a informação precisa ser descrita uma descrição é um enunciado

Leia mais

UFG - Instituto de Informática

UFG - Instituto de Informática UFG - Instituto de Informática Especialização em Desenvolvimento de Aplicações Web com Interfaces Ricas EJB 3.0 Prof.: Fabrízzio A A M N Soares professor.fabrizzio@gmail.com Aula 13 Web Services Web Services

Leia mais

GBD PROF. ANDREZA S. AREÃO

GBD PROF. ANDREZA S. AREÃO GBD PROF. ANDREZA S. AREÃO Dado, Informação e Conhecimento DADO: Estímulos captados pelos sentidos humanos; Símbolos gráficos ou sonoros; Ocorrências registradas (em memória, papel, etc.); Indica uma situação

Leia mais

Escola de Ciência da Informação ECI/UFMG. Eduardo Ribeiro Felipe erfelipe@yahoo.com.br

Escola de Ciência da Informação ECI/UFMG. Eduardo Ribeiro Felipe erfelipe@yahoo.com.br Escola de Ciência da Informação ECI/UFMG Eduardo Ribeiro Felipe erfelipe@yahoo.com.br Metadados Metadados Significa dado sobre dado ou informação sobre outra informação. Uma informação que trabalha o significado

Leia mais

Manual do Usuário - ProJuris Web - Biblioteca Jurídica Página 1 de 20

Manual do Usuário - ProJuris Web - Biblioteca Jurídica Página 1 de 20 As informações contidas neste documento estão sujeitas a alterações sem o prévio aviso, o que não representa um compromisso da Virtuem Informática. As pessoas, organizações ou empresas e eventos de exemplos

Leia mais

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO

Leia mais

Relatório do Trabalho Final da Disciplina de Engenharia de Software de Componentes

Relatório do Trabalho Final da Disciplina de Engenharia de Software de Componentes Relatório do Trabalho Final da Disciplina de Engenharia de Software de Componentes 1. Proposta de trabalho final: Thiago Coelho Prado Configuração em tempo de compilação de um servidor de imagens médicas

Leia mais

ESTENDENDO A UML PARA REPRESENTAR RESTRIÇÕES DE INTEGRIDADE

ESTENDENDO A UML PARA REPRESENTAR RESTRIÇÕES DE INTEGRIDADE ESTENDENDO A UML PARA REPRESENTAR RESTRIÇÕES DE INTEGRIDADE Fabiana Gomes Marinho Faculdade Lourenço Filho Resumo: Na UML, a modelagem conceitual dos dados é descrita pelo diagrama de classes, que através

Leia mais

MULTIACERVO Implementações da versão 20-1

MULTIACERVO Implementações da versão 20-1 Data: Janeiro / 2015 Recurso pop-up O pop-up é um recurso que abre uma nova janela sem sair da tela original. Isto é interessante pois permite complementar uma informação e permanecer no ponto original,

Leia mais

RESENHA PALAVRAS-CHAVE. Informação; transporte público; identidade visual. INTRODUÇÃO

RESENHA PALAVRAS-CHAVE. Informação; transporte público; identidade visual. INTRODUÇÃO Uso de identidade visual como instrumento de consolidação da informação ao usuário do transporte público de Porto Alegre. Arq. Urb. Simone Caberlon 1 1. Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC)

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA ALINE DÉBORA DA SILVA ROSILENE MARIA DIAS MACHADO TICIANA COSTA PROJETO

Leia mais

UFG - Instituto de Informática

UFG - Instituto de Informática UFG - Instituto de Informática Especialização em Desenvolvimento de Aplicações Web com Interfaces Ricas EJB 3.0 Prof.: Fabrízzio A A M N Soares professor.fabrizzio@gmail.com Aula 6 EJB Enterprise Java

Leia mais

SIE - SISTEMA DE INFORMAÇÕES PARA O ENSINO CADASTRO DE FUNCIONÁRIOS

SIE - SISTEMA DE INFORMAÇÕES PARA O ENSINO CADASTRO DE FUNCIONÁRIOS SIE - SISTEMA DE INFORMAÇÕES PARA O ENSINO CADASTRO DE FUNCIONÁRIOS SANTA MARIA FATECIENS 2008 Este manual tem por finalidade apresentar as especificações detalhadas da aplicação de Cadastro de Funcionários,

Leia mais

Medição tridimensional

Medição tridimensional A U A UL LA Medição tridimensional Um problema O controle de qualidade dimensional é tão antigo quanto a própria indústria, mas somente nas últimas décadas vem ocupando a importante posição que lhe cabe.

Leia mais

Aula 2 Revisão 1. Ciclo de Vida. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW

Aula 2 Revisão 1. Ciclo de Vida. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW Ciclo de Vida Aula 2 Revisão 1 Processo de Desenvolvimento de Software 1 O Processo de desenvolvimento de software é um conjunto de atividades, parcialmente ordenadas, com a finalidade de obter um produto

Leia mais

RELATÓRIO 3 CONJUNTO DE METADADOS DO REPOSITÓRIO INSTITUCIONAL DA ENAP

RELATÓRIO 3 CONJUNTO DE METADADOS DO REPOSITÓRIO INSTITUCIONAL DA ENAP RELATÓRIO 3 CONJUNTO DE METADADOS DO REPOSITÓRIO INSTITUCIONAL DA ENAP Projeto básico sobre Repositório Digital: Definição da Arquitetura Informacional / Definição do Conjunto de Metadados / Definição

Leia mais

Notas sobre o curso Information Architecture www.webmonkey.com --- 08/98

Notas sobre o curso Information Architecture www.webmonkey.com --- 08/98 Notas sobre o curso Information Architecture www.webmonkey.com --- 08/98 1. Arquitetura da Informação 1_1. Importância da Arquitetura da Informação AI: Arquitetura da Informação / Information Architecture.

Leia mais

PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br

PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA Curso Tecnológico de Redes de Computadores 5º período Disciplina: Tecnologia WEB Professor: José Maurício S. Pinheiro

Leia mais

MAPEAMENTO DE CONSULTAS SQL EM XML ENTRE SISTEMAS GERENCIADORES DE BANCO DE DADOS RELACIONAIS

MAPEAMENTO DE CONSULTAS SQL EM XML ENTRE SISTEMAS GERENCIADORES DE BANCO DE DADOS RELACIONAIS Universidade Federal de Santa Catarina Centro Tecnológico Departamento de Informática e Estatística Curso de Sistemas de Informação RENATO SULZBACH MAPEAMENTO DE CONSULTAS SQL EM XML ENTRE SISTEMAS GERENCIADORES

Leia mais

Internet. Gabriela Trevisan Bacharel em Sistemas de Infomação

Internet. Gabriela Trevisan Bacharel em Sistemas de Infomação Internet Gabriela Trevisan Bacharel em Sistemas de Infomação Histórico da Web World Wide Web o nosso www é o meio de comunicação mais utilizado no mundo atualmente. Através da WWW qualquer usuário conectado

Leia mais

NORMA TÉCNICA E PROCEDIMENTOS GERAIS PARA ADMINISTRAÇÃO DO BANCO DE DADOS CORPORATIVO

NORMA TÉCNICA E PROCEDIMENTOS GERAIS PARA ADMINISTRAÇÃO DO BANCO DE DADOS CORPORATIVO NORMA TÉCNICA E PROCEDIMENTOS GERAIS PARA ADMINISTRAÇÃO DO BANCO DE DADOS CORPORATIVO Referência: NT-AI.04.01.01 http://www.unesp.br/ai/pdf/nt-ai.04.01.01.pdf Data: 27/07/2000 STATUS: EM VIGOR A Assessoria

Leia mais

OBTENDO CONHECIMENTO A PARTIR DOS TWITTES PESSOAIS. FRANTZ, Miguel Airton 1 ; FROZZA, Angelo Augusto 2 Instituto Federal Catarinense, Camboriú/SC

OBTENDO CONHECIMENTO A PARTIR DOS TWITTES PESSOAIS. FRANTZ, Miguel Airton 1 ; FROZZA, Angelo Augusto 2 Instituto Federal Catarinense, Camboriú/SC OBTENDO CONHECIMENTO A PARTIR DOS TWITTES PESSOAIS FRANTZ, Miguel Airton 1 ; FROZZA, Angelo Augusto 2 Instituto Federal Catarinense, Camboriú/SC INTRODUÇÃO Com o desenvolvimento e a popularização da informática,

Leia mais

Autoria:Aristófanes Corrêa Silva Adaptação: Alexandre César M de Oliveira

Autoria:Aristófanes Corrêa Silva Adaptação: Alexandre César M de Oliveira Unified Modeling Language (UML) Universidade Federal do Maranhão UFMA Pós Graduação de Engenharia de Eletricidade Grupo de Computação Assunto: Introdução Autoria:Aristófanes Corrêa Silva Adaptação: Alexandre

Leia mais

Disciplina: Redes de Comunicação. Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos. Setembro 2013

Disciplina: Redes de Comunicação. Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos. Setembro 2013 Disciplina: Redes de Comunicação Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos. João Oliveira Turma: 10º 13ª Setembro 2013 INTRODUÇÃO Este trabalho apresenta os principais

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA AULA 14 PROFª BRUNO CALEGARO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA AULA 14 PROFª BRUNO CALEGARO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA AULA 14 PROFª BRUNO CALEGARO Santa Maria, 01 de Novembro de 2013. Revisão aula passada Projeto de Arquitetura Decisões de projeto de Arquitetura

Leia mais

PLATAFORMA DE DESENVOLVIMENTO PINHÃO PARANÁ TABELIÃO INTERFACE ADMINISTRATIVA MANUAL DE PRODUÇÃO

PLATAFORMA DE DESENVOLVIMENTO PINHÃO PARANÁ TABELIÃO INTERFACE ADMINISTRATIVA MANUAL DE PRODUÇÃO PLATAFORMA DE DESENVOLVIMENTO PINHÃO PARANÁ TABELIÃO INTERFACE ADMINISTRATIVA MANUAL DE PRODUÇÃO Dezembro 2006 Sumário de Informações do Documento Tipo do Documento: Manual Título do Documento: Manual

Leia mais

Proposta de uma Biblioteca Digital para Documentos Técnico-cientícos do Departamento de Computação da Universidade Federal de Ouro Preto

Proposta de uma Biblioteca Digital para Documentos Técnico-cientícos do Departamento de Computação da Universidade Federal de Ouro Preto Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP Instituto de Ciências Exatas e Biológicas - ICEB Departamento de Computação - DECOM Proposta de uma Biblioteca Digital para Documentos Técnico-cientícos do Departamento

Leia mais

2. Conceitos e Arquitetura de Bancos de Dados

2. Conceitos e Arquitetura de Bancos de Dados Bancos de Dados 2. Conceitos e Arquitetura de Bancos de Dados 1 Arquitetura Moderna de SGBD SGBD antigos eram monolíticos e rígidos, voltados para funcionamento em ambientes centralizados (mainframes e

Leia mais

Especificação do Trabalho

Especificação do Trabalho Especificação do Trabalho I. Introdução O objetivo deste trabalho é abordar a prática da programação orientada a objetos usando a linguagem Java envolvendo os conceitos de classe, objeto, associação, ligação,

Leia mais

PLANO DIRETOR DE INFORMÁTICA. Alexandre Painhas

PLANO DIRETOR DE INFORMÁTICA. Alexandre Painhas PLANO DIRETOR DE INFORMÁTICA Alexandre Painhas Referencial Teórico Instrumento que objetiva a elaboração do planejamento da informatica na organização, com objetivo de servir de apoio aos processos de

Leia mais

Desenvolvimento de uma Etapa

Desenvolvimento de uma Etapa Desenvolvimento de uma Etapa A Fase Evolutiva do desenvolvimento de um sistema compreende uma sucessão de etapas de trabalho. Cada etapa configura-se na forma de um mini-ciclo que abrange as atividades

Leia mais

JORNADA DE COMPRA. O que é e sua importância para a estratégia de Marketing Digital VECTOR

JORNADA DE COMPRA. O que é e sua importância para a estratégia de Marketing Digital VECTOR O que é e sua importância para a estratégia de Marketing Digital 1 2 3 4 Já falamos muitas vezes sobre produção de conteúdo ser a base de uma estratégia de marketing digital de resultados para a sua empresa.

Leia mais

BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EaD UAB/UFSCar Sistemas de Informação - prof. Dr. Hélio Crestana Guardia

BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EaD UAB/UFSCar Sistemas de Informação - prof. Dr. Hélio Crestana Guardia O Sistema Operacional que você usa é multitasking? Por multitasking, entende-se a capacidade do SO de ter mais de um processos em execução ao mesmo tempo. É claro que, num dado instante, o número de processos

Leia mais

AULA 16 - Sistema de Arquivos

AULA 16 - Sistema de Arquivos AULA 16 - Sistema de Arquivos Arquivos podem ser vistos como recipientes que contêm dados ou como um grupo de registros correlatos. Os arquivos armazenam informações que serão utilizadas, em geral, por

Leia mais

Resumo: Palavras-chave: Comportamento de busca por informação. Estudo de usuários. Formação de Professores. Educação Matemática.

Resumo: Palavras-chave: Comportamento de busca por informação. Estudo de usuários. Formação de Professores. Educação Matemática. Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) Comportamento de busca por informação científica em canais eletrônicos por alunos e professores do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal do Espírito

Leia mais

I Requisitos de um modelo conceitual: - clareza (facilidade de compreensão) - exatidão (formal)

I Requisitos de um modelo conceitual: - clareza (facilidade de compreensão) - exatidão (formal) Modelagem Conceitual C O objetivo É: Representar a semântica da informação, independente de considerações de eficiência. D O objetivo NÃO É: Descrever a estrutura do armazenamento do banco de dados. I

Leia mais

PPGI-SGPC Sistema Para Gestão da Produção Científica

PPGI-SGPC Sistema Para Gestão da Produção Científica PPGI-SGPC Sistema Para Gestão da Produção Científica Miguel G. P. Carvalho, Ruben P. Albuquerque, Marcos R. S. Borges, Vanessa Braganholo Programa de Pós Graduação em Informática Universidade Federal do

Leia mais