CÓDIGO DO IMT. Elementos estruturantes. Incidência objectiva
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- Agustina Schmidt da Silva
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1 CÓDIGO DO IMT 1 Elementos estruturantes Tributação do património utilizado na aquisição de imóveis; Paradigma de sujeição Os efeitos do contrato de compra e venda (a transmissão da propriedade) Sujeição de todas as formas de transmissão, ainda que sem título jurídico; Valor sujeito o valor declarado de aquisição; Valor de segurança o valor patrimonial nos termos do CIMI. 2 Incidência objectiva Transmissões onerosas de imóveis Do direito de propriedade (artigo 2.º, n.º 1 do CIMT) De direitos reais menores (artigo 2.º, n.º 1 do CIMT) Direito de usufruto Direito de superfície Servidões prediais Uso e habitação 3
2 Incidência objectiva Transmissões onerosas de imóveis (artigo 2.º, n.º 5 do CIMT) Entradas de imóveis para realização do capital social Adjudicação de imóveis em partilha de sociedades Entradas de imóveis para sociedades civis na parte em que outros sócios adquiram comunhão Cessões de partes sociais ou quotas de soc. civis com imóveis Transmissões por fusão ou cisão de sociedades Transmissão de benfeitorias Aquisição por acessão 4 Incidência objectiva Aquisições onerosas sobre imóveis (artigo 2.º, n.º 5 do CIMT) Resolução, Invalidade ou Extinção por Acordo de Contratos de Transmissão Permutas pela Diferença de Valores Excesso da Quota Parte do Herdeiro Alienação da Herança ou Quinhão Hereditário Venda ou Cessão do Direito Sobre Águas 5 Incidência objectiva Operações assimiladas a transmissões onerosas sobre imóveis (ficções legais de transmissão) (artigo 2.º, n.º 3, al. b) a d) do CIMT) Arrendamento com clausula de transmissão Arrendamentos e subarrendamentos a longo prazo Partes sociais superiores a 75% do capital ou 100% entre cônjuges, de sociedades não anónimas com imóveis 6
3 Incidência objectiva Operações assimiladas a transmissões onerosas sobre imóveis (ficções legais de transmissão) (artigo 2.º, n.º 2 al. a) e n.º 3, als. a), b) e e) do CIMT) Promessa de aquisição e alienação com tradição Promessa de aquisição e alienação com clausula de cedência de posição contratual Cessão de posição contratual Outras cedências de posição ou ajustes de revenda (Salvo Venda a 3.º Nomeado ou a Sociedade em Constituição) 7 Incidência objectiva Contrato Sujeito passivo Valor tributável taxa Crédito de IMT? Cedência de posição contratual Contratopromessa Promitenteadquirente Cessionário Sinal ou antecipação de pagamento O valor pago pelo cessionário Correspondente ao preço da venda Correspondente ao preço da venda Não Não Compra e venda adquirente VPT ou preço VPT ou preço Sim 8 Incidência objectiva Operações assimiladas a transmissões onerosas sobre imóveis (ficções legais de transmissão) (artigo 2.º, n.º 3, als. c) e d) do CIMT) Outorga de procuração irrevogável sobre imóveis ou partes sociais tributadas Substabelecimento de procuração irrevogável 9
4 Troca ou permuta: Incidência objectiva o contrato em que as prestações de ambos os permutantes compreendem bens imóveis, ainda que futuros (alínea c) do artigo 4.º do CIMT) Nos contratos de permuta de bens presentes por bens futuros, a transmissão, relativamente a estes, ocorre logo que os mesmos se tornem presentes, a não ser que, por força das disposições do presente Código, se tenha de considerar verificada em data anterior. (n.º 3 do artigo 5.º CIMT) Para efeitos do disposto no número anterior, considera-se que o bem futuro adquire a natureza de prédio quando, no caso de imóveis urbanos a construir, já se encontre aprovado o respectivo projecto de construção. (n.º 3 do artigo 14.º CIMT) 10 Incidência objectiva Código Civil ARTIGO 211º (Coisas futuras) São coisas futuras as que não estão em poder do disponente, ou a que este não tem direito, ao tempo da declaração negocial. Bens absolutamente futuros São aqueles que não existem na ordem jurídica. Bens relativamente futuros São aqueles que existem mas não estão ainda no património do disponente. 11 Incidência objectiva Sujeição nas permutas: Pela diferença declarada de valores ou pela diferença entre os valores patrimoniais (al.b) do n.º 5 do artigo 2.º) Contrato de Permuta (escritura): - Troca de um bem presente por outro bem presente. - Troca de um bem presente por um bem absolutamente futuro com projecto de construção aprovado. - Troca de um bem presente por um bem relativamente futuro. 12
5 Incidência objectiva Sujeição nas promessas de permuta (al. d) do art.º 4.º) Aplicação do regime das permutas: Havendo entrega imediata (tradição) dos dois bens imóveis para ambos os permutantes Aplicação do regime da compra e venda: Havendo entrega imediata (tradição) de bens apenas para um dos permutantes, sem prejuízo do acerto na data da celebração da permuta. 13 Incidência subjectiva (artigo 4.º do CIMT) Promessa com Clausula de Cessão de Posição E Cessão de Posição Procuração Irrevogável E Substabelecimento Outras Cedências de Posição ou 3º Nomeado Primitivo Promitente Adquirente e cada um dos Sucessivos Promitentes Adquirentes Procurador e Substabelecido Contraente Originário, Salvo se a Contraprestação for Mero Reembolso do Sinal 14 Isenções (artigo 6.º do CIMT) Estado Regiões Autónomas Autarquias Locais Associações e federações de municípios, de direito público; Serviços, estabelecimento, organismos e institutos públicos, sem carácter empresarial; 15
6 Isenções (artigo 6.º do CIMT) Pessoas colectivas de utilidade pública administrativa; Pessoas colectiva de utilidade pública; IPSS e equiparadas, nas aquisições específicas para os seus fins estatutários; Pessoas colectivas religiosas; Estados estrangeiros, havendo reciprocidade; 16 Isenções (artigo 6.º do CIMT) Isenções constantes de acordos; Prédios de interesse nacional, público e municipal; Prédios em regiões economicamente mais desfavorecidas; Prédios adquiridos por associações de cultura física; Prédios para 1ª instalação de jovens agricultores Prédios para fins culturais (museus, bibliotecas, escolas, institutos e associações de cultura científica, literária, artística, de caridade, assistência ou beneficência) Prédios para reabilitação urbanística 17 Isenções Aquisições por empresas de revenda de imóveis; Condicionada à revenda em 3 anos (artigo 7.º do CIMT) Aquisições em execução de dívidas por bancos e sociedades subsidiárias; (artigo 8.º do CIMT) Condicionada à alienação em 5 anos Aquisição exclusivamente para a Habitação; (artigo 9.º do CIMT) Até ao valor de Aquisições em processos de insolvência (artigo 272.º do CIRE Código da Insolvência e Recuperação Empresas) - De prédios incluídos na alienação de estabelecimento 18
7 Isenções (artigo 8.º do CIMT) Aquisições em execução de dívidas por bancos e sociedades subsidiárias*; (Condicionada à alienação em 5 anos) Em processo de execução, falência ou insolvência para realização dos créditos ou fianças; Fora desses processos nos seguintes casos de dação em pagamento : De prédios de habitação; De outros prédios quando tenha decorrido mais de 1 ano entre a mora e a dação e não existam relações especiais. *A isenção só se aplica às sociedades subsidiárias quando estas sejam sociedades financeiras ou instituições de crédito dominadas e tiver ocorrido cessão dos créditos 19 Isenções habitação própria e permanente (artigo 9.º do CIMT) Aquisição exclusivamente para a habitação própria e permanente até ao valor de : Do direito de propriedade; De cada um dos direitos reais menores; De partes indivisas, tendo em conta o valor global da transmissão (al.a) do n.º 6 do artigo 17.º) 20 Isenções - exclusão Não há qualquer isenção ou redução de taxa de IMT: (artigo 17.º, n.º 4 e 7 do CIMT) Quando o adquirente tenha residência ou sede em país, território ou região sujeito a um regime fiscal claramente mais favorável e seja pessoa colectiva. (taxa é sempre de 10%) (Mantém-se a isenção até ao dobro das contas poupança emigrante - artº 7º do DL 540/76-, cujo depósito tenha ocorrido até , na aquisição de quaisquer imóveis) 21
8 Isenções Parecer vinculativo dos municípios (artigo 10.º, n.º 3 do CIMT) Prédios em regiões economicamente mais desfavorecidas Associações de cultura física Jovens agricultores Museus, bibliotecas, escolas, institutos Isenções Reconhecimento pela DGCI (artigo 10.º, n.º 6 do CIMT) Pessoas colectivas de utilidade pública IPSS e entidades equiparadas Pessoas colectivas religiosas Prédios de interesse nacional, público ou municipal Prédios em Regiões Economicamente Mais Desfavorecidas Associações de cultura física Museus. Bibliotecas, escolas, instituições de ensino e educação, cultura científica, literária ou artística, caridade, assistência ou beneficência. 23 Isenções Reconhecimento pelo Ministro das Finanças (artigo 10.º, n.º 6, al. b) do CIMT) Aquisição de edifícios ou terrenos por Estados Estrangeiros destinados exclusivamente à instalação de: Missões diplomáticas ou consulares Residência do chefe de missão ou do cônsul Aquisição por instituições de crédito ou subsidiárias, de prédios de habitação em dação em cumprimento para realização de créditos por empréstimos ou fianças de valor superior a (A partir de 2011 pode pedir a suspensão do pagamento até á decisão). 24
9 Isenções Reconhecimento automático mas com declaração e verificação pela DGCI (Artigo 10.º, n.º 8 do CIMT) Estado, Regiões Autónomas, Autarquias Locais e seus serviços, estabelecimento e organismos. Aquisição de prédios para revenda por empresas que exerçam habitualmente essa actividade. Aquisição de prédios destinados exclusivamente a habitação de valor inferior a Todas as restantes isenções de reconhecimento automático (Ex: processo de insolvência, emigrantes) 25 Isenções caducidade (Artigo 11.º do CIMT) Por desvio de fim Pessoas colectivas de utilidade pública IPSS Pessoas colectivas religiosas Associações de cultura física Prédios em regiões economicamente mais desfavorecidas Quando os bens forem alienados ou lhes for dado destino diferente sem autorização do Ministro das Finanças 26 Isenções Outros casos de caducidade (Artigo 11.º do CIMT) Jovens Agricultores, por desistência Prédios Classificados, por desclassificação Prédios para revenda: Não revenda nos 3 anos após a aquisição Por desafectação do fim (destino diferente) Venda novamente para revenda Aquisições por instituições de crédito, 5 anos após a aquisição Prédios para habitação, por desafectação desse fim no prazo de 6 anos ou não afectação a habitação p.p. no prazo de 6 meses. 27
10 Valor tributável Regra geral (Artigo 12.º do CIMT) O valor declarado no acto ou contrato Consoante o que for maior O valor patrimonial tributário O valor patrimonial tributário é sempre o resultante da avaliação nos termos do CIMI (artigo 15.º-D do DL 287/2003, de 12/11) 28 Valor tributável Regras especiais (Artigo 12.º do CIMT) Promessa com Clausula de Cessão de Posição E Cessão de Posição A Parte do Preço Paga Pelo Promitente Adquirente ou Pelo Cessionário Procuração Irrevogável e Substabelecimento Valor Patrimonial ou Preço 29 Taxas Habitação própria e permanente (Artigo 17.º do CIMT) Valor sobre que incide o IMT ( em euros) (*) No limite superior do escalão Taxas percentuais Marginal Média (*) Até De mais de e até , 5379 De mais de e até ,7274 De mais de e até ,8361 De mais de e até Superior a taxa única 30
11 Taxas Habitação (Artigo 17.º do CIMT) Valor sobre que incide o IMT ( em euros) Taxas percentuais Marginal Média (*) Até ,0000 De mais de e até ,2690 De mais de e até ,2636 De mais de e até ,1578 De mais de e até Superior a taxa única 31 Taxas (Artigo 17.º do CIMT) Aquisição de prédios rústicos - 5%; Aquisição de outros prédios urbanos e outras aquisições onerosas - 6,5% Quando o adquirente tenha domicílio fiscal em Paraíso Fiscal e não seja pessoa singular - 10% 32 Taxas Regras especiais (Artigo 17.º do CIMT) Habitação própria e permanente Taxa aplicável apenas à aquisição do direito de propriedade, do usufruto e do uso e habitação (art.º 17.º n.º 2); Nos contratos-promessa com clausula de livre cedência aplica-se sempre a tabela da habitação, mas a taxa é calculada em função da totalidade do preço acordado no contrato (n.º 5); Nas transmissões de partes de prédios aplica-se a taxa correspondente ao valor do todo (n.º 6). 33
12 Liquidação (Artigo 21.º do CIMT) Pedida em qualquer Serviço de Finanças, salvo havendo processo de Imposto do Selo, antes do acto ou contrato. Através da internet Nos notários, conservadores, advogados, solicitadores ou câmaras de comércio 34 Liquidação posterior à transmissão (artigo 36.º, n.ºs 2 e 5 a 11 do CIMT) Nos 30 dias posteriores: Nas Partilhas judiciais e extrajudiciais À caducidade da isenção ou redução de taxas À transmissão operada no estrangeiro Ao auto ou sentença que homologa a transmissão por: Arrematação Venda judicial ou administrativa Transacção Conciliação 35 Liquidação posterior à transmissão (artigo 36.º, n.ºs 2 e 5 a 11 do CIMT) Nos ajustes de revenda e cedências de posição contratual em contratos-promessa sem clausula de cedência de posição contratual: Nos 30 dias seguintes à transmissão Nos 30 dias seguintes ao não reconhecimento da exclusão de tributação. 36
13 Pagamento (artigo 36.º e 37.º do CIMT) Em qualquer Serviço de Finanças, salvo havendo processo de Imposto do Selo No dia da liquidação ou no dia seguinte Nos 30 dias seguintes notificação da liquidação pela DGCI 37 Consequências da falta de pagamento (artigo 38.º do CIMT) Nas liquidações anteriores à transmissão A Liquidação fica sem efeito Nas liquidações posteriores à transmissão e oficiosas Instauração de processo executivo Inicia-se a contagem de juros de mora 38 Entidades competentes para titular negócios sujeitos a IMT (artigo 49.º do CIMT) Notários Conservadores do Registo Predial Advogados Solicitadores Câmaras de comércio 39
14 Obrigações de controlo das entidades com competência para titular negócios (artigo 49.º do CIMT) Verificar o pagamento do IMT antes de praticar os actos que operem transmissões sujeitas, exigindo comprovativo de pagamento e, Verificar a isenção de IMT exigindo exibição de documento comprovativo antes de: Lavrar escrituras Outros instrumentos notariais Autenticarem documentos particulares que titulem negócios sujeitos Documentos particulares 40 Reconhecimento de assinaturas Obrigações de controlo das entidades com competência para titular negócios (artigo 49.º do CIMT) Por apresentação da declaração do IMT acompanhada do comprovativo de cobrança Por apresentação de documento comprovativo da isenção: Fazendo menção do facto no documento Arquivando a declaração e o comprovativo de cobrança 41 Obrigações de colaboração das entidades competentes para titular negócios (artigo 49.º do CIMT) Enviar à DGCI até ao dia 15 do mês seguinte: Relação dos actos ou contratos sujeitos ou isentos exarados nos livros de notas, contendo: O n.º e data do documento de cobrança A importância ou o motivo da isenção Nome dos contratantes Artigos matriciais e respectivas freguesias Menção de prédios omissos 42
15 Obrigações de colaboração das entidades com competência para titular negócios (artigo 49.º do CIMT) Enviar à DGCI até ao dia 15 do mês seguinte: Cópias dos seguintes documentos: Procurações irrevogáveis com poderes de alienação de imóveis; Substabelecimentos de procurações irrevogáveis; Escrituras de divisão de coisa comum de que façam parte bens imóveis 43 Obrigações de controlo dos Conservadores (artigo 50.º do CIMT) Só efectuar registos definitivos de transmissões de imóveis Após pagamento do IMT Estando pago ou assegurado o Imposto do Selo (O Imposto do Selo considera-se assegurado com a participação da transmissão) 44 Responsabilidade solidária (artigo 49.º n.º 6 do CIMT) Pelo pagamento do imposto, em simultâneo com o sujeito passivo: Notários que celebrem escrituras públicas Outras entidades que tiveram intervenção no título que opera a transmissão, nomeadamente: Advogados Solicitadores Câmaras de Comércio Pessoas que, por qualquer outra forma, intervenham nos documentos particulares autenticados, ou qualquer outro título, quando essa forma seja admitida em alternativa à escritura pública 45
16 Responsabilidade solidária (artigo 49.º n.º 6 do CIMT) Requisitos essenciais Tenham colaborado: Na falta de liquidação do imposto Na falta de arrecadação do imposto, não tenham exigido o documento comprovativo do pagamento ou da isenção, nos actos em que intervieram. 46 Regime em IRS/IRC das alienações de imóveis 47 IRC - Alterações Introdução do Artigo 64.º Regime das Alienações e Aquisições de Imóveis Introdução do Artigo 139.º Demonstração de Preço de Venda Inferior 48
17 IRC Transmissão de imóveis Valores Normais de Mercado (Valor da Avaliação) Transmissões Onerosas Alienação - Proveitos Mais Valias - Valor de Realização Aquisição - Valor Base de Reintegrações Transmissões Gratuitas Aquisição - Variação Patrimonial Positiva Valor Base de Reintegrações 49 IRC Transmissão de imóveis Procedimento de Prova de Valores Efectivos Requerimento entregue em Janeiro Apreciação por Vogal do SP e DGCI Termos dos pedidos de Revisão (Art.º 91.º LGT) Efeito suspensivo da liquidação pelo proveito excedente 50 IRC Transmissão de imóveis Procedimento de Prova de Valores Efectivos EFEITOS Acesso da DGCI a Informação bancária Da Requerente Dos Administradores e Gerentes Do exercício da transmissão Do exercício anterior Legitimidade para Impugnação 51
18 ALTERAÇÕES AO CÓDIGO DO IRC Avaliação no ano n Aceita os Valores Decl. mod. 22 do ano n (entregue em Maio/n+1) Venda do imóvel no ano n Avaliação até Maio/n+1 Reclama os Valores Requerimento em Janeiro n+1 Requerimento - 30 dias após os valores se tornarem definitivos Avaliação em n+2 Reclama os Valores Aceita os Valores Decl. mod. 22 de substituição do ano n (entregue em Jan/n+3) 52 IMPOSTO DO SELO 53 Factos Sujeito: Aquisições de prédios ou figuras parcelares verba 1.1 da tabela anexa Aquisições onerosas de imóveis Aquisições onerosas de direitos reais menores sobre imóveis Partilha, sobre o valore das tornas Aquisições de imóveis por doação Aquisição de direitos reais menores por doação Resolução, invalidade ou mútuo consentimento das transmissões de imóveis Não são sujeitas as procurações irrevogáveis, substabelecimentos, contratos-promessa e cedências de posição contratual em contratos-promessa 54
19 Aquisições de prédios ou figuras parcelares verba 1.1 da tabela anexa VALOR TRIBUTÁVEL O Valor declarado ou o valor patrimonial, consoante o que for maior TAXA 0,8% Liquidação DGCI Não se aplica a isenção nas doações a cônjuges, descendentes e ascendentes; Não se aplica a não sujeição nas transmissões a favor de pessoas colectivas 55 Alterações ao Código do Registo Predial DL 116/08, de 4/7 Entidades que, a partir de 01/01/2009, passaram a poder praticar actos que envolvam a transmissão de bens imóveis (Compra e Venda, Doação e Aquisições por Usucapião) : Notários; Conservadores do Registo Predial; Advogados; Solicitadores; Câmaras de Comércio e Industria Outras Entidades ou Profissionais -OEP 56 Alterações ao Código do Imposto do Selo Artigo 2º - Novos sujeitos passivos de IS Os Advogados, os Solicitadores e as Câmaras de Comércio e Industria nas seguintes situações: a) Nos actos, contratos e factos em que intervierem, com excepção: Dos relativos a crédito e garantias concedidos por instituições de crédito; Dos sujeitos à verba 1.1 da TG. b) Em todos os contratos ou documentos que, nos termos da n) do artigo 5º, lhes sejam apresentados. c) Quando autentiquem ou reconheçam as assinaturas apostas em Documento Particular Autenticado que substitua a escritura pública 57
20 Alterações ao Código do Imposto do Selo Liquidação da Verba 1.1 da Tabela Geral (Artigos 2º n.º 3, 23º n.º 4 e 5, 44º n.º 4 e 49º n.º2) As pessoas singulares ou colectivas para quem se transmitem os bens promovem a liquidação do IS junto da DGCI Aquisição onerosa do direito de propriedade sobre bens imóveis Liquidação e pagamento nos prazos previstos para o IMT Doação do direito de propriedade sobre bens imóveis Pessoas Colectivas Pessoas Singulares Liquidação e pagamento prévios ao acto Liquidação e pagamento Em conjunto com a Verba 1.2 da TG 58 Imposto do Selo na Transmissão de Imóveis - 2 Doação do direito de propriedade sobre bens imóveis Pela Transmissão (Pessoas Colectivas) Pela Transmissão (Pessoas Singulares) DGCI Liquidação prévia da Verba 1.1 da TG (Verba 1.2 Não Sujeita) DGCI Liquidação conjunta da Verba 1.1 e da 1.2 da TG 59 Imposto do Selo na Transmissão de Imóveis - 3 Pela Transmissão (Pessoas Colectivas) Verba 1.1 e 1.2 da TG - Não Sujeito Usucapião Pela Transmissão (Pessoas Singulares) DGCI Liquidação da Verba 1.2 da TG (Verba 1.1 Não Sujeito) 60
21 Momento para a liquidação do IMT e da verba 1.1 da TG (artigos 22 e 36º do CIMT e artigo 23 n.º 4 do CIS) Facto Tributário Iniciativa Momento Regra Geral Contribuinte Antes do acto Acto celebrado no Estrangeiro Contribuinte Mes seguinte ao acto Alienação da herança ou quinhão hereditário Contribuinte Antes do acto Partilha / Divisão de coisa comum Contribuinte Até 30 dias após o acto Arrematação e venda judicial ou administrativa Contribuinte Até 30 dias após o acto Direito de Preferência Contribuinte Até 30 dias após o acto Contrato de Promessa com tradição Contribuinte Até 30 dias após o acto O momento e a iniciativa da liquidação da verba 1.1 segue as mesmas regras do IMT e a liquidação do IMT e da verba 1.1 é conjunta e em documentos distintos 61 Transferências onerosas de actividades ou de exploração de serviços verba 27 da tabela anexa Trespasse de Estabelecimentos comerciais, industriais ou agrícolas Subconcessões de explorações do Estado, Regiões Autónomas e Autarquias Locais Trespasses de Concessões do Estado, Regiões Autónomas e Autarquias Locais 62 Transferências onerosas de actividades ou de exploração de serviços verba 27 da tabela anexa Valor Tributável O valor do acto ou do contrato (Engloba todo o valor do estabelecimento, incluindo activos corpóreo, incorpóreo, financeiro, existências e imobilizado) Não se aplicam os art.ºs 15.º e 16.º do CIS. Liquidação Notários As partes TAXA 5% 63
22 IMPOSTO DO SELO Transmissões gratuitas 64 Elementos estruturantes do sistema Não tributação das pessoas colectivas; Isenção do núcleo familiar; Tributação do acervo da herança e não dos herdeiros; Redução de taxas Simplicidade 65 Incidência Artigo 1.º,n.º 3 Direito de propriedade ou figuras parcelares, incluindo por usucapião, sobre imóveis; Móveis sujeitos a registo, matrícula ou inscrição; Aquisição derivada de invalidade, distrate, renúncia ou desistência, bem como revogação da doação, dos bens sujeitos 66
23 Incidência Artigo 1.º,n.º 3 Partes sociais, valores mobiliários, créditos associados e títulos ou certificados da dívida pública; Estabelecimentos comerciais, industriais ou agrícolas; Direitos da propriedade industrial; Quaisquer créditos de sócios sobre sociedades; Aquisição derivada de invalidade, distrate, renúncia ou desistência, bem como revogação da doação, dos bens sujeitos 67 Incidência (Artigo 1.º, n.ºs 7 e 8) Presunções: Contas conjuntas ou valores guardados Presumemse pertencentes em partes iguais à herança; 68 Exclusão da incidência (Artigo 1.º,n.º 5) Abono de família, seguros de vida, pensões e subsídios da Seg. Soc. Valores aplicados em fundos (FPR, FPR/E, FPE, FPA, FP, FIM e FII) Donativos conforme a Lei do Mecenato Bens de uso pessoal ou doméstico Donativos conforme os usos sociais até 500 Euros A favor de sujeitos passivos de IRC 69
24 Partilhas A Transmissão Gratuita ocorre com a abertura da herança; A escritura de partilhas pode dar origem a liquidação de IMT havendo tornas, salvo em caso de dissolução do casamento (artigo 2.º, n.º 6 do CIMT). 70 Sujeito passivo (Artigo 2.º, n.º 2) Sucessões por Morte Herança, representada pelos Cabeça de Casal Legatários Restantes Transmissões Gratuitas Os beneficiários da Transmissão Donatários Usucapientes 71 Territorialidade (Artigo 4.º, n.ºs 3 a 5) Factos Sujeitos Imóveis e Móveis Móveis Créditos ou Direitos Partes Sociais Localização em Território Nacional Localização Física Registo, Matrícula ou Inscrição Residência, sede, direcção efectiva ou estab. estável do devedor e do adquirente Idem 72
25 Isenções (Artigo 6.º, alínea e)) Transmissões a favor de: Cônjuge e unido de facto Descendentes Ascendentes A isenção aplica-se apenas à verba 1.2 da Tabela Anexa Não são isentas as transmissões gratuitas a favor do cônjuge dos filhos ou dos ascendentes 73 Valor tributável (artigo 13.º). Imóveis Inscritos na Matriz O Valor Patrimonial Tributário O Resultante de Avaliação nos Omissos Outros imóveis e direitos não inscritos O Valor Declarado ou Resultante de Avaliação Bens Expropriados O Montante da Indemnização Avaliação em caso de valor Excessivo 74 Valor tributável (artigo 16.º). Estabelecimentos Sem Contabilidade Organizada VALOR DE TRESPASSE Multiplicação do rendimento tributável médio dos últimos três anos em IRS por um factor entre 5 e 10, em função da localização. Coeficiente de zonamento até 1,2 Factor 5 Coeficiente de zonamento de 1,2 a 1,8 Factor 7 Coeficiente de zonamento de 1,8 a 3 Factor 10 Não localizados em imóveis urbanos Factor 5 75
26 VALOR TRIBUTÁVEL (artigo 20.º). Dedução de Encargos Dívidas que onerem os bens transmitidos Constituídas até à abertura da sucessão Impostos cujo facto tributário ocorreu até àquela data 76 Taxas (artigo 22.º e verbas 1.1, 1.2 e 27 da tabela anexa). Aquisições Onerosas ou doações de imóveis 0,8% Aquisições gratuitas 10% Trespasses 5% Subconcessões e trespasses de Concessões 5% 77 Liquidação (artigo 23.º). Competência do Director-Geral dos Impostos Promovida pelo Serviço de Finanças Da residência do autor da transmissão ou usucapiente Do doador de bens de maior valor, sendo vários; Da residência do cabeça de casal ou beneficiário, residindo o autor da herança no estrangeiro Da residência do mais idoso ou dos bens de maior valor, sendo vários No Processo Individual, instaurado após Participação 78
No Site do Instituto de Registos e Notariado (www.irn.mj.pt) poderão obter se os Contactos dos Serviços de Registo Predial.
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