UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO

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1 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCAS CONTÁBEIS THAÍS TEIXEIRA PINTO ORIENTADOR: PROFS. MS. LAURI BASSO IMPACTOS DAS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO E SUAS INOVAÇÕES NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS IJUÍ (RS) 2014

2 2 THAÍS TEIXEIRA PINTO IMPACTOS DAS NORMAS BRASILEIRAS APLICADAS AO SETOR PÚBLICO E SUAS INOVAÇÕES NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado no Curso de Ciências Contábeis da Unijuí, como requisito para aprovação no Curso de Ciências Contábeis. Professor Orientador: LAURÍ BASSO IJUÍ (RS), Novembro/2014

3 3 AGRADECIMENTOS Primeiramente, gostaria de agradecer a Deus, por esta conquista alcançada apesar das dificuldades iniciais tudo ocorreu maravilhosamente bem ao decurso do curso onde pude conhecer pessoas especiais que me tornaram uma pessoa melhor do que eu era. Em um segundo momento gostaria de agradecer a minha família, mãe, pai, irmãs, irmão, afilhada e cunhados pelo apoio e dedicação e compreensão das vezes em que me privei de estar com eles por compromissos de estudo. Gostaria de agradecer a equipe de professores do curso, onde tive o prazer de ser aluna da grande maioria, mas de uma forma especial gostaria de agradecer ao professor Lauri Basso pelos ensinamentos, paciência e dedicação que teve comigo tanto nas aulas como na época em que fui bolsista do Laboratório de Contabilidade. E também de uma forma especial ao contador e amigo Marcelo Didoné pelos ensinamentos e amizade que tenho, onde juntamente com o professor Lauri me ajudaram e ajudam a me tornar uma pessoa mais comprometida com a contabilidade, assim como eles, mas que também dão exemplo em amizade e companheirismo. Não podia faltar a dedicatória deste estudo as amigas do coração Greice Walter Pieper e Susane Caroline Aires, onde desde o primeiro dia de aula cultivamos essa amizade e que sem o apoio destas talvez eu não teria obtido sucesso neste curso, obrigado pelas confidências, ensinamentos, trocas de ensinamentos e principalmente pela amizade, que espero que ainda seja duradoura por muito tempo. E, por fim, agradecer ao apoio do namorado Adriano Bratkowski que me auxiliou dando ideias e contribuindo com materiais para a realização deste estudo, e agradecer a compreensão pelos momentos em que nos privamos de nos ver em decorrência de compromissos com estudo. No mais, desejo sucesso a todos os colegas, amigos, familiares, professores, funcionários da Unijuí e que Deus continue nos dando sabedoria para que trilhemos sempre o caminho do bem e que obtenhamos mais vitórias especiais como esta que estou obtendo. Atenciosamente, Thaís Teixeira Pinto

4 4 Os livros não mudam o mundo Quem muda são as pessoas, Os livros só mudam as pessoas. Mário Quintana

5 5 RESUMO As NBCASP surgiram para transformar a contabilidade aplicada ao setor público, pois anteriormente o foco era o Orçamento e agora passou para uma contabilidade com enforque patrimonial, onde o predomínio é a essência sobre a forma, e que além de contribuir para a gestão e transparência fiscal dá suporte para obediência do que dispõe as Leis 4.320/64; 101/2000 e normas da Secretaria do Tesouro Nacional. O objetivo do trabalho foi identificar pelo estudo das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público as principais implicações e inovações e sua aplicação em um ente público, no caso em um município. Neste intuito elaborou-se esse estudo voltado a desvendar conceitos e inovações trazidos pelas NBCASP bem como estudo prático voltado a análise estrutural das Demonstrações Contábeis do Município de Ijuí para evidenciação do cumprimento das normas, onde se concluiu que o Município deverá fazer adequações quanto ao cumprimento de elaboração das Demonstrações Contábeis. Palavras-chave: Contabilidade Pública; Demonstrações Contábeis; Gestão Fiscal.

6 6 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Critérios para Avaliaçõ dos elementos patrimoniais Quadro 2: Nota Explicativa Quadro 3: Nota Explicativa Continuação

7 7 SUMÁRIO AGRADECIMENTOS... 3 RESUMO... 5 LISTA DE QUADROS... 6 INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO ÁREA DO CONHECIMENTO CONTEMPLADA CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO PROBLEMATIZAÇÃO DA TEMÁTICA EM ESTUDO OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos JUSTIFICATIVA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Contabilidade Contabilidade pública METODOLOGIA DO TRABALHO CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA Quanto a natureza Quanto aos objetivos Quanto à forma de abordagem do problema Quanto aos procedimentos técnicos COLETA E ANÁLISE DOS DADOS ANÁLISE DOS RESULTADOS NBCASP E SUAS INOVAÇÕES NA ÁREA PÚBLICA DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS NO MUNICÍPIO DE IJUÍ/RS CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXOS...113

8 8 INTRODUÇÃO A Contabilidade aplicada ao Setor Público é um eficaz instrumento gerencial utilizado por parte da administração direta e indireta do Estado e das entidades governamentais. Por ser uma área da Contabilidade que vem evoluindo e se renovando ao longo da história, este estudo foi executado no intuito de identificar inovações recentes e suas contribuições para as entidades sujeitas à contabilidade pública, bem como para uma contabilidade mais transparente e que oportunize um maior controle. Na primeira parte deste trabalho consta a contextualização do estudo com apresentação da área do conhecimento contemplada, destacando-se a importância da Contabilidade Pública na formação do bacharel em Ciências Contábeis. Também consta a caracterização das pessoas jurídicas que fazem parte da Administração pública direta e indireta, bem como a exposição da problematização da temática em estudo, os objetivos gerais e específicos e por fim a justificativa do desenvolvimento deste estudo na área da contabilidade pública. Em um segundo momento, o estudo aborda conceitos e normas importantes para a compreensão da Contabilidade Aplicada ao Setor Público. Nesta parte, o estudo discorre sobre aspectos importantes sobre Contabilidade e Ciência Contábil; após, aborda-se sobre a Contabilidade Pública e suas peculiaridades. No terceiro capítulo, se encontra a Metodologia utilizada na elaboração deste estudo, onde se pode encontrar a classificação da Pesquisa quanto a sua natureza, objetivos, forma de abordagem do problema e procedimentos técnicos, e, sobre a coleta a Análise e Interpretação de Dados. No último capítulo deste estudo se pode encontrar a análise dos resultados alcançados através da elaboração deste, onde se aborda sobra as NBCASP e suas inovações na área pública e, também sobre as Demonstrações Contábeis onde se encontra um estudo prático feito com as demonstrações contábeis do Município de Ijuí/RS. Apresentam-se ainda a conclusão e as referências. Através da realização deste estudo se buscou abordar sobre os fundamentos e práticas constantes nas Leis 4.320/64 e 101/2.000, buscando aliar as informações constantes nas NBCASP juntamente com estas leis e o que dispõe a Secretaria do Tesouro Nacional através de suas resoluções e Manuais aplicados a Contabilidade do Setor Público, para que se compreenda que com a aliança de todos estes, se pode obter uma contabilidade confiável, se

9 9 pode obter maior transparência fiscal e assim contribuir para a gestão de todas as entidades seja da administração direta ou indireta ou qualquer outra entidade que utilize a contabilidade como ferramenta de gestão ou controle, estando obrigada ou não a isso. 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO

10 10 No primeiro capítulo deste estudo apresentam-se alguns conceitos fundamentais para que se possa ter uma maior compreensão, dentre eles se aborda a definição da área do conhecimento contemplada onde se destaca a importância desta área dentro do Curso de Ciências Contábeis. Também se encontra a caracterização da Administração Direta, bem como da Administração Indireta (Autarquias, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista e Fundações) que são as pessoas jurídicas envolvidas com a coisa pública e por fazerem parte da Administração Pública Brasileira estão submetidas, às normas da contabilidade aplicada ao setor público. Pode-se observar no decorrer deste capítulo, a exposição da problematização da temática em estudo; os objetivos, gerais e específicos; e por fim a justificativa do desenvolvimento deste estudo na área da contabilidade pública. 1.1 ÁREA DO CONHECIMENTO CONTEMPLADA O Curso de Ciências Contábeis aborda as várias áreas da contabilidade onde o Contador pode atuar, e, dentre as áreas estudadas, há a área da Contabilidade Pública, onde são abordadas as técnicas de registros dos atos e fatos ocorridos na Administração Pública. Também a elaboração dos relatórios periódicos bem como as normas da contabilidade aplicada ao setor público e a elaboração das demonstrações contábeis, levando-se em conta a Lei 4.320/64, os princípios gerais de finanças públicas e os princípios da contabilidade. Dentro dessa temática, são desenvolvidos, neste estudo, os impactos e conceituações das recentes alterações ocorridas na Contabilidade Pública em decorrência das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP), que trazem impactos tanto no controle e gestão do patrimônio público quanto na transparência da gestão. 1.2 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO A aplicação da Contabilidade Pública abrange as pessoas jurídicas de direito público vinculadas à estrutura da Administração, sejam elas da Administração Direta União, Estados, Distrito Federal e Municípios, como da Administração Indireta Autarquias, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista e Fundações.

11 11 O Decreto Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, em seu artigo 4º, parágrafo I, define Administração Direta como aquela que se constitui de serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios. Kohama (2012, p.11), conceitua a União como... pessoa de direito público interno, autônoma em relação aos Estados tendo por missão o exercício das prerrogativas da soberania do Estado brasileiro, pois configura-se como entidade federal resultante da reunião dos Estados-Membros, Municípios e do Distrito Federal Os Estados possuem Poder Legislativo, Executivo e Judiciário próprios, governadores, deputados estaduais e magistrados. Kohama (2012, p.11) destaca que os Estados... são entidades federativas que compõem a União, dotados de autonomia e também se constituem em pessoas de direito público interno. O autor também define Distrito Federal como o... local onde se acha instalada a Capital da República, é administrado por um governador, eleito, e é vedada a sua distribuição em municípios. E ainda, Kohama (2012, p.12) define os Municípios, como... pessoas de direito público interno e administrados por prefeitos possuem autonomia político administrativa. Lembrando que os municípios possuem Poder Executivo (representado pelo prefeito) e Poder Legislativo (exercido pela Câmara Municipal, composta por vereadores), mas, não possuem Poder Judiciário. Ainda no artigo 4º do Decreto Lei nº 200 no parágrafo segundo, consta que a Administração Indireta compreende as seguintes categorias de entidades dotadas de personalidade jurídica própria: Autarquias, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista, Fundações Públicas (incluídas pela Lei nº 7.596, de 1987). Já em seu artigo 5º, o Decreto Lei nº 200, conceitua cada entidade da Administração Indireta como segue: I Autarquia o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receitas próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada (DECRETO LEI nº 200). II Empresa Pública a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito (DECRETO LEI nº 200). III Sociedade de Economia Mista A entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade economia, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta (DECRETO LEI nº 200). IV Fundação Pública a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos

12 12 respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes (DECRETO LEI nº 200). Assim sendo, pode-se observar as conceituações de Administração Direta (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) e Administração Indireta (Autarquia, Empresa Pública, Sociedades de Economia Mista e Fundação Pública) o que possibilitará uma maior compreensão do estudo. 1.3 PROBLEMATIZAÇÃO DA TEMÁTICA EM ESTUDO As alterações ocorridas na Contabilidade Pública em decorrência da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de juntamente com as recentes Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP) têm sido alvo de preocupações devido a seus impactos e inovações neste campo de atuação profissional, tanto para estudantes de Ciências Contábeis que vêm se preparando para atuar nesta área da Ciência Contábil, como para Contadores e gestores da área pública conforme destaca o CRCRS (2013, p.12),...os contadores públicos precisam conhecer e compreender o conceito de competência, a necessidade de entender o fluxo de caixa, a capacidade de cumprir com as obrigações financeiras quando elas vencem e o retorno do capital empregado no atendimento das necessidades públicas. Ou seja, são novas informações produzidas pela nova Contabilidade que está sendo aplicada ao setor público... (CRC RS, 2013, p.12). Pode-se observar que tais normas são complementos para tornar ainda mais eficaz o que dispõe a Lei 4.320/64 que é a norma mais importante na Contabilidade Pública, pois estabelece diversos procedimentos contábeis e que estatui normas gerais de Direito Financeiro para elaboração dos orçamentos e balanços da União, Estados, Municípios e do Distrito Federal. A Lei complementar nº 101/00 (Lei de Responsabilidade Fiscal) traz também inovações quanto a novos procedimentos contábeis para maior transparência à gestão fiscal. Sabe-se de antemão que poucos estudos tem sido desenvolvidos nessa área que faz parte da pesquisa apresentada, e diante disto buscou-se saber: Quais os principais impactos das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP) e suas inovações nas Demonstrações Contábeis?

13 OBJETIVOS Os objetivos alcançados através da elaboração deste estudo subdividem-se em Objetivo geral e objetivos específicos o que contribui para um maior detalhamento da matéria em estudo Objetivo geral O presente estudo visou como objetivo geral o aprofundamento do estudo das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público e identificação dos principais impactos na elaboração e apresentação das Demonstrações Contábeis tendo como base os princípios já estabelecidos pela Lei 4.320/64, pela Lei 101/2000, pela Secretaria do Tesouro Nacional e pesquisadores da área Objetivos específicos - Revisão na literatura de conceitos e finalidades da Contabilidade Pública; - Descrição dos principais pontos da Lei nº 4.320/64 e da Lei Complementar nº 101/2000 alterados pelas NBCASP; - Explicação das mudanças introduzidas pelas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público e seus impactos nas Demonstrações Contábeis; - Estudo das Demonstrações Contábeis de um ente público e relações com o que estabelece as NBCASP. 1.5 JUSTIFICATIVA O estudo dos impactos das alterações ocorridas na Contabilidade Pública em decorrência das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP) é um desafio para profissionais e futuros profissionais da área pública, e também significa maior confiabilidade para as práticas contábeis no setor público. De acordo com o CRCRS (2013, p.10),... a mudança do enfoque contábil, antes centrado no controle orçamentário, para uma contabilidade pública patrimonial, com a adoção do regime de competência para as receitas e despesas públicas, vem a ser o principal ponto a ser tratado no âmbito do setor público.

14 14 Este estudo fica a disposição para interessados em pesquisas ligadas a área da Contabilidade Pública, tanto para estudo da aplicabilidade das Normas e Leis transcritas e discutidas neste, como para estudos ligados a concursos públicos ou especializações na área, em especial, para os alunos e egressos do Curso de Ciências Contábeis. Na condição de concluinte do curso e futuro profissional da contabilidade, o estudo amplia meus conhecimentos e horizontes profissionais, qualificando as técnicas já aprendidas na graduação e concretizando conhecimentos para concorrer a concursos públicos e contribuir para aplicação das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público e para a promoção da transparência da gestão fiscal.

15 15 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Neste segundo capítulo se aborda aspectos da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, expondo conceituações sobre a Contabilidade assim como seus princípios, conceituação sobre Contabilidade Pública e seus aspectos a serem observados CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO Sobre a Contabilidade Aplicada ao Setor Público, é notório se ter o domínio primeiramente do que é a Ciência Contábil, bem como seu contexto histórico e princípios que regem essa ciência a fim de haver um raciocínio sobre a importância da aplicação destes conceitos na Contabilidade Pública. Em um segundo momento se aborda sobre a Contabilidade pública onde se traz sua conceituação, seu contexto histórico, bem como seu surgimento no Brasil. Além da jurisdição vigente é importante salientar o objeto, objetivo e campo de aplicação desta área bem como sua amplitude e finalidades. É de destaque que as Leis nº 4.320/64 e a Lei Complementar nº 101/2000 são leis que regem a Contabilidade Pública, por isso também é fundamental sua observância. A respeito do sistema contábil público o estudo traz uma breve conceituação e também aborda os sistemas vigentes, por último também se destaca a aplicação das NBCASP no setor Público Contabilidade Neste tópico do estudo, apresentam-se algumas definições sobre Ciência Contábil, bem como um breve contexto histórico e seu surgimento no Brasil. Também se aborda sobre os Princípios de Contabilidade, onde se destacam seus enfoques para a área pública. A Ciência Contábil é uma ciência social, que possui várias ramificações, uma delas é tema deste estudo que é a Contabilidade Pública. Vários autores abordam conceituações sobre Ciências Contábeis, dentre eles, os autores Silva; Niyama; Piscitelli (2006, p.301) que definem a contabilidade como ciência que permite por meio de suas técnicas registrar e controlar os atos e fatos administrativos ocorridos em determinada entidade, proporcionando um acompanhamento sistemático de seu patrimônio. Araújo; Arruda (1999, p.24), também conceituam a Ciência Contábil focando no sentido mais técnico desta ciência:

16 16 A Contabilidade é definida ora como método concebido para captar, registrar, reunir, divulgar e interpretar os fenômenos avaliáveis monetariamente que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de qualquer ente, ora como a ciência que estuda os fatos monetários que afetam o patrimônio de uma entidade, que almeje lucratividade ou não (ARAÚJO; ARRUDA, 1999, p.24). Ainda abordando sobre a conceituação da Ciência Contábil, assim como seus aspectos e funções, ensina Herrmann Jr (1978, p.58) que a Contabilidade é a ciência que estuda o patrimônio à disposição das organizações, em seus aspectos estáticos e dinâmicos, para evidenciar, por meio de fórmulas, os efeitos da administração sobre a formação e a distribuição dos resultados. É de destaque que a Contabilidade não possui apenas o lado técnico, pois como ciência traz grandes contribuições para a sociedade, tanto no setor público, como no setor privado, nesse sentido, o CRCRS (2013, p.9) aborda a Contabilidade, enquanto ciência, como sendo a ciência que se encontra capilarizada nos mais variados segmentos da sociedade organizada, e o seu caráter social pode ser percebido no controle e na gestão dos patrimônios públicos e privados, que representam o seu objeto, a sua essência. A contabilidade sempre está presente no mundo dos negócios públicos e privados, colaborando para o controle, gestão e crescimento do patrimônio e também se encontra nos orçamentos familiares, já que hoje, mais do que nunca, todas as pessoas precisam ter certo controle sobre seus gastos e investimentos, principalmente no que diz respeito a cortes de despesas e geração de rendas extras para a família. A Ciência Contábil há muito tempo é utilizada por todos como um instrumento para gerenciar os bens, direitos e obrigações e de modo único está inserida na história da humanidade desde tempos remotos. Silva; Niyama; Piscitelli (2006, p.303) destacam que Não há uma data precisa para determinar a origem da Contabilidade: a maioria dos autores remonta a existência de sinais objetivos de contas a 4000 a.c. aproximadamente e que Segundo os estudiosos brasileiros, a técnica contábil chegou ao Brasil por influência dos espanhóis e portugueses por volta do século XVI, só merecendo a atenção de nossos acadêmicos em meados do século XIX (SILVA; NIYAMA; PISCITELLI, 2006, p.303). A respeito da evolução dos estudos da Ciência Contábil no Brasil, os autores Silva; Niyama; Piscitelli (2006, p.305) afirmam que A primeira escola de Contabilidade Brasileira foi a fundação Escola de Comércio Álvares Penteado, em São Paulo, que em 1902 desenvolveu a filosofia da Escola Européia de Contabilidade no Brasil. Neste sentido, os referidos autores ainda desenvolvem o tema, a fim de contribuir ainda mais para os primórdios dos estudos sobre contabilidade no Brasil, como segue:

17 17 Com a criação da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, em 1946, foi desenvolvida também a filosofia da Escola Norte-americana de Contabilidade em nosso país. A criação dessa escola representou a segunda etapa do desenvolvimento da Contabilidade brasileira, pois iniciava um novo método de ensino adotado à época pelo professor José da Costa Boucinhas, cuja orientação didática era baseada na obra de Finney e Miller, Introductory Accounting, dominando, a Escola Norte-americana de Contabilidade, a partir de então, todo o cenário nacional (SILVA; NIYAMA; PISCITELLI, 2006, p.305). A Ciência Contábil está a cada dia mais se desenvolvendo em todo o país e tendo como professores, pessoas qualificadas que com a educação continuada buscam permanentemente seu aperfeiçoamento e contribuem para a consolidação dessa área do conhecimento humano. Devido ao desenvolvimento da classe contábil e cada vez maior número de bacharéis em contabilidade e contadores atuando no mercado de trabalho, é de suma importância à observação da aplicabilidade e execução dos Princípios de Contabilidade. Sobre os Princípios de Contabilidade, pode-se encontrar suas peculiaridades na Resolução CFC nº 750/93, alterada pela Resolução CFC nº , publicada no DOU de Buscando um conceito sobre a importância destes o CRCRS (2014, p.17) elaborou uma publicação sobre esse assunto e ensina que: Os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o Patrimônio das Entidades (CRC RS, 2014, p.17). De acordo com o artigo 3 da Resolução do CFC, são Princípios de Contabilidade: o da Entidade; o da Continuidade; o da Oportunidade; o do Registro pelo Valor Original; o da Competência e o da Prudência. O Primeiro Princípio a ser tratado é o Princípio da Entidade, sendo que o CRCRS (2014. p.18) aborda este princípio contábil de acordo com o estabelecido na Resolução CFC nº 750/93. O artigo 4º desta referida resolução, traz que o Princípio da Entidade,... reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. O Parágrafo único da referida Resolução CFC nº 750/93, aborda ainda uma peculiaridade a ser observada na aplicação deste Princípio Contábil, que comenta a respeito

18 18 dos patrimônios autônomos, destacando que o somatório de vários patrimônios autônomos não resulta em uma nova entidade, como se pode ver na resolução, conforme segue o referido texto: O patrimônio pertence à entidade, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova entidade, mas numa unidade de natureza econômico-contábil. A fim de esclarecer um pouco mais sobre essa peculiaridade, Silva; Niyama; Piscitelli (2006, p.306) explicam que este princípio destaca a:... ênfase na autonomia patrimonial, esclarecendo que a soma ou a agregação de patrimônios de diferentes entidades não resultam em uma nova entidade, uma vez que, mesmo com a consolidação das demonstrações contábeis, o patrimônio ainda permanece como sendo de propriedade de cada entidade. Diversos autores e estudiosos da literatura da ciência contábil destacam a importância da aplicação do Princípio de Contabilidade da Entidade, a fim de contribuir para uma melhor conscientização da aplicação e entendimento deste Princípio. É destaque a importância da aplicação deste Princípio na Contabilidade Pública, principalmente por ser um princípio que rege a obrigatoriedade da prestação de contas. Conforme Mauss (2012, p.7) esse princípio Tem origem na autonomia e na responsabilização do patrimônio a ele pertencente, na destinação social deste patrimônio e a responsabilização pela obrigatoriedade da prestação de contas pelos agentes públicos. Sobre a elaboração das demonstrações contábeis e do orçamento, a observação deste princípio contábil também é de suma importância, uma vez que a autonomia de cada entidade pública deve ser observada, conforme discorrem sobre esse assunto, Araújo; Arruda (1999, p.29): Este princípio contábil se aplica perfeitamente à Contabilidade Governamental, pois menciona que o patrimônio de uma entidade não se confunde com o patrimônio de uma outra, ou seja, cada uma possui a sua personalidade própria. Logo, os registros contábeis devem ser elaborados considerando a autonomia da entidade. Isso quer dizer que, qualquer ente com orçamento próprio ou que administre recursos públicos e que tem a obrigação de prestar contas, constitui uma entidade contábil, devendo elaborar suas demonstrações contábeis de forma individualizada. Observa-se que o Patrimônio é objeto da Contabilidade e tem sua autonomia. E se tem, na aplicação deste Princípio, a necessidade de diferenciação de um Patrimônio particular do universo de Patrimônios existentes. É importante salientar que o Patrimônio da Entidade não se confunde com o dos sócios, proprietários ou gestores e que o Patrimônio pertence à Entidade, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova Entidade, mas numa unidade de natureza econômico-contábil,

19 19 uma vez que, mesmo com a consolidação das demonstrações contábeis, o patrimônio ainda permanece como sendo de propriedade de cada entidade. O próximo Princípio a ser abordado neste estudo é o Princípio da Continuidade, sendo que o CRCRS (2014, p.18) aborda este princípio contábil de acordo com o estabelecido na Resolução CFC nº 750/93. Conforme o artigo 5º da referida Resolução O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. A fim de contribuir para um melhor esclarecimento da aplicação deste princípio, diversos estudiosos da Ciência Contábil abordam sobre sua aplicação, destacando a representação quantitativa e qualitativa do patrimônio nas demonstrações contábeis. Conforme os autores Silva; Niyama; Piscitelli (2006, p.306), este princípio diz respeito ao fato de um ativo manter-se da mesma forma ou transformar-se em despesa, alcançando também a representação quantitativa e qualitativa do patrimônio de outras maneiras, especialmente no encerramento das atividades da entidade. Este Princípio aborda que uma vez criada a entidade, terá vida infinita, e que a contabilidade deve contribuir para que isso ocorra, por meio de orientações e por modificações dos procedimentos contábeis e técnicas de avaliação quando necessário, conforme afirmam Araújo; Arruda (1999, p.29): A Continuidade é o Princípio Fundamental que determina que os registros contábeis devem ser feitos, tendo como fundamento a ideia de que a organização terá vida contínua até o infinito; pois, se a continuidade da entidade estiver comprometida, os procedimentos contábeis devem ser modificados, como, por exemplo, os seus bens devem ser avaliados pelo valor de realização e não pelo seu valor de custo, como é usual. Observa-se que quando da criação de uma nova entidade e sua gestão deve-se partir do pressuposto que a mesma não irá instituir falência ou encerrar suas atividades a qualquer momento, seja por qualquer motivo. A entidade deve ter vida infinita e a contabilidade deve revelar e contribuir para que isso ocorra, a fim de contribuir para uma melhor representação qualitativa e quantitativa do Patrimônio. No entanto, diante de uma situação em que se visualize a fim da entidade, a contabilidade terá que modificar alguns de seus procedimentos, ou seja, tem que mudar suas técnicas de avaliação dos bens, direitos e obrigações. O CRCRS (2014, p.19) aborda ainda o Princípio Contábil da Oportunidade, de acordo com o estabelecido na Resolução CFC nº 750/93, onde consta no artigo 6 : O Princípio da

20 20 Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. É notória a observância da integridade e da tempestividade para a relevância da informação contábil, conforme salienta o Parágrafo Único da referida Resolução: A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. Estudiosos da Ciência Contábil abordam a aplicação deste Princípio na Contabilidade Pública, destacando sua aplicação para a correta evidenciação dos atos e fatos que possam afetar o Patrimônio Público relacionando com as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP) prevalecendo a essência sobre a forma conforme afirma Mauss (2012, p.7): É base indispensável à integridade e à fidedignidade dos processos de reconhecimento, mensuração e evidenciação da informação contábil, dos atos e dos fatos que afetam ou possam afetar o patrimônio da entidade pública, observadas as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. Diz respeito à necessidade de as variações serem reconhecidas na sua totalidade, independentemente do cumprimento das formalidades legais para sua ocorrência, visando ao completo atendimento da essência sobre a forma. Assim, desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência. A observância de tal Princípio é indispensável também para a tomada de decisões, uma vez que, com informações fidedignas se pode observar o caso concreto do Patrimônio da Entidade e se tomar as melhores providências possíveis diante de tal situação, conforme destacam Araújo; Arruda (1999, p.29): O gestor público, no momento da tomada de decisão, necessita de informações fidedignas, baseadas em registros contábeis realizados de forma cronológica e oportuna. Isso quer dizer que esses registros devem ser elaborados, tendo como base os procedimentos técnicos mais adequados para o caso concreto, sempre que possível na data da ocorrência da transação. O Princípio da Oportunidade é determinação fundamental a ser utilizada na contabilidade, seja no setor público ou nos outros diversos setores. Sua observância refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas, pois a falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação.

21 21 Conforme destacam as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP), deve ser sempre observada a essência sobre a forma, assim, desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência. Sobre o Princípio do Registro pelo Valor Original, conforme o CRCRS (2014, p.19) e com o que há estabelecido na Resolução CFC nº 750/93 e definido através do artigo 7º que traz que: O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. O Parágrafo 1º do referido artigo, aborda as bases de mensuração que devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas. Para aplicação deste Princípio a referida Resolução traz que: I Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações (CRC RS, 2014, p.19). Outra base de Mensuração abordada na referida Resolução, através agora do inciso II, é a Variação do Custo Histórico, que conforme a Resolução, Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações e as referidas variações podem ser diferentemente avaliadas com: custo corrente, valor realizável, valor presente, valor justo e atualização monetária. A Resolução que trata do Princípio do Registro pelo Valor Original traz a conceituação de cada variação, conforme segue: a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis (CRC RS, 2014, p.19); b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade (CRC RS, 2014, p.20); c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade(CRC RS, 2014, p.20).

22 22 A Resolução aborda ainda que sobre o Valor justo em sua alínea d que traz que: é o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos e sobre a Atualização Monetária, tratada na aliena e a norma traz que Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais. O Parágrafo 2º ainda do referido artigo 7º traz os resultantes da adoção da atualização Monetária, a saber: I a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos do poder aquisitivo; II para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Líquido; e III a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período (CRC RS, 2014, p.27). É destaque observar que a Atualização Monetária era considerada um Princípio de Contabilidade, conforme destaca Mauss (2012, p.9)... a atualização monetária deixou de ser um princípio de contabilidade por ter sido incorporada ao princípio do registro pelo valor original, como um de seus componentes. Sobre a aplicação deste Princípio na Contabilidade Pública, autores que estudam sobre essa área da Contabilidade destacam a importância da aplicação deste Princípio para a Gestão da coisa Pública, conforme abordam Araújo; Arruda (1999, p.32): Aplicado com perfeição à Contabilidade Governamental, o Princípio Fundamental do Registro pelo Valor Original preconiza que as transações devem ser registradas pelo seu valor histórico, pelo seu valor de custo, ou seja, tendo o custo como seu valor. Os componentes do patrimônio devem ser escriturados pelos valores originais das transações, expressos a valor presente na moeda do nosso país. Observa-se que o Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional, sendo que as bases de mensuração que devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, e de diferentes formas, para aplicação deste Princípio são: custo histórico e Variação do Custo Histórico.

23 23 As Variações do Custo Histórico que os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer decorrem de registros do custo corrente, valor realizável, valor presente, valor justo e atualização monetária. O Próximo Princípio a ser tratado neste estudo é o Princípio da Competência, sendo que o CRCRS (2014, p.21) aborda este princípio contábil de acordo com o estabelecido na Resolução CFC nº 750/93, onde o artigo 9º estabelece: O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. E seu Parágrafo único traz que: O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. Diversos autores da área contábil abordam este princípio destacando o lado temporal a ser observado na contabilização de receitas e despesas geradas em um dado período. Conforme destacam Silva; Niyama; Piscitelli (2006, p.307) este princípio está relacionado com o reconhecimento das receitas geradas e das despesas incorridas no período, estabelecendo o fato gerador como fator preponderante para a inclusão de ambas na apuração do resultado do período. A aplicação deste princípio na Contabilidade Pública não é bem aceita conforme a legislação vigente, pois através do artigo 35 da Lei nº 4.320/64 pode-se perceber a vedação deste princípio, quando diz que Pertencem ao exercício financeiro: I as receitas nele arrecadadas; e II as despesas nele legalmente empenhadas. O que pode ocorrer na prática da contabilidade pública é o regime misto, sendo regime de caixa para as receitas e regime de competência para as despesas, conforme argumentam Araújo; Arruda (1999, p.36): É muito comum encontrarmos nos tratados sobre Contabilidade Governamental a afirmação de que no Brasil é adotado o regime misto... Ou seja, caixa para as receitas e de competência para as despesas. No que tange à primeira assertiva, concordamos, mas em nossa opinião, a despesa não é registrada pelo regime de competência, pois, pela inteligência do artigo 35 da Lei Federal 4.320/64, ela a despesa como vimos, é registrada pela emissão do empenho, e não quando deixar de existir o correspondente valor do ativo, pelo consumo ou pelo seu uso; pela diminuição do valor econômico de um ativo ou pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente surgimento de um ativo, ou seja, pela ocorrência do fato gerador. Já outros autores afirmam que os atos e fatos que afetam o patrimônio público devem ser contabilizados pelo regime de competência, conforme afirma Mauss (2012, p.9):... os atos e fatos que afetam o patrimônio público devem ser contabilizados por competência, e os seus efeitos devem ser evidenciados nas Demonstrações Contábeis do exercício financeiro com o qual se relacionam complementarmente ao

24 24 registro orçamentário das receitas e das despesas públicas, com o qual não podem ser confundidos. Mauss (2012, p.9), finaliza sua argumentação sobre esse princípio ressaltando que tal princípio... objetiva determinar quando as alterações no ativo ou no passivo resultam em aumento ou diminuição no patrimônio líquido. Estabelece as diretrizes para classificação das variações patrimoniais, resultantes da observância do Princípio da Oportunidade. Como se pode observar, o Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento e pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. Porém, na Contabilidade Pública este princípio não é bem aceito devido ao que dispõem o artigo 35 da Lei 4.320/64, sendo que na prática o que vinha ocorrendo era a adoção do regime de caixa para as receitas e o regime de competência para as despesas. Alguns autores discordam e afirmam que os atos e fatos que afetam o patrimônio público devem ser contabilizados por competência, pois tal princípio Estabelece as diretrizes para classificação das variações patrimoniais, resultantes da observância do Princípio da Oportunidade. O Último Princípio é o da Prudência, sendo que o CRCRS (2014. p.21) aborda este princípio contábil de acordo com o estabelecido na Resolução CFC nº 750/93, que em seu artigo 10, estabelece: O Princípio da prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para os do passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. Seu Parágrafo único traz uma peculiaridade que deve ser observada para aplicação deste Princípio: O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais (CRC RS, 2014, p.30). Alguns autores destacam que com tal princípio se evita objetivar a alocação de valores artificiais nas demonstrações contábeis. Conforme destacam Silva; Niyama; Piscitelli (2006, p.307) com esse princípio se procura evitar a existência de valores artificiais e de interesses particulares, objetivando a evidenciação de demonstrações contábeis mais fidedignas.

25 25 Para aplicação deste Princípio na Contabilidade Pública, deve se tomar cuidado principalmente pelos vínculos existentes com os Princípios Constitucionais da Administração Pública, conforme afirma Mauss (2012, p.10). A aplicação do Princípio da Prudência não deve levar a excessos ou a situações classificáveis como manipulação do resultado, ocultação de passivos, super ou subavaliações de ativos. Pelo contrário, em consonância com os Princípios Constitucionais da Administração Pública, deve constituir garantia de inexistência de valores fictícios, de interesses de grupos ou pessoas, especialmente gestores, ordenadores e controladores. Por fim, o Princípio da Prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para os do passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. Pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. Isso em consonância com os Princípios Constitucionais da Administração Pública e deve constituir garantia de inexistência de valores fictícios, de interesses de grupos ou pessoas, especialmente gestores, ordenadores e controladores. Observando as contribuições dos autores e estudiosos da área, bem como normas vigentes, se percebe que a contabilidade é uma ciência que permite por meio de suas técnicas registrar e controlar os atos e fatos administrativos ocorridos em determinada entidade, proporcionando um acompanhamento sistemático de seu patrimônio. A contabilidade se encontra enraizada nos mais variados segmentos da economia e da sociedade organizada, e seu caráter social pode ser percebido no controle e na gestão dos patrimônios públicos e privados, que representam o seu objeto de estudo e a sua essência. Devido ao desenvolvimento da classe contábil e de cada vez maior número de bacharéis em contabilidade e contadores atuando no mercado de trabalho, é de suma importância a observação da aplicabilidade e execução dos Princípios de Contabilidade: da Entidade; o da Continuidade; o da Oportunidade; o do Registro pelo Valor Original; o da Competência e o da Prudência que se está apresentando neste estudo em observância ao disposto na Resolução CFC nº 750/93, alterada pela Resolução CFC nº

26 Contabilidade pública Nesta parte do estudo, se tem conceitos sobre Contabilidade Pública bem como um breve contexto histórico de seu surgimento no Brasil. Também se destaca seu aspecto jurídico ao longo do tempo, bem como seu objeto, objetivo e campo de aplicação. O Estudo trata também sobre a amplitude da Contabilidade Pública, as finalidades e a situação da valorização da Contabilidade Pública bem como de seus profissionais atuantes. Também se traz um breve comentário sobre o surgimento da Lei nº 4.320/64, bem como da Lei nº 101/2000. E, a Respeito do Sistema Contábil Público se aborda uma breve conceituação dos sistemas vigentes, e por último se aborda a aplicação das NBCASP no setor público. Diversos estudiosos da área abordam conceitos sobre Contabilidade Pública, dentre eles Araújo; Arruda (1999, p.23) que abordam a Contabilidade Governamental ou Pública, como ramo da Ciência Contábil e também suas entidades abrangentes: Contabilidade Governamental ou Pública é o ramo da Ciência Contábil que está voltado para registrar, controlar e demonstrar os fatos mensuráveis em moeda que afetam o patrimônio da União, dos Estados e dos Municípios e suas respectivas autarquias e fundações, ou seja, das entidades de direito público interno. Também se aborda a Contabilidade Pública como conhecimento especializado da Ciência Contábil, a fim de auxiliar no processo de aplicação de conceitos, princípios e normas contábeis para o setor público, conforme afirmam Lima; Castro (2007, p.01): A Contabilidade Pública é o conhecimento especializado da Ciência Contábil que aplica no processo gerador de informações os conceitos, princípios e normas contábeis na gestão patrimonial de uma entidade governamental, de sorte a oferecer à sociedade informações amplas e acessíveis sobre a gestão da coisa pública. Sobre a Origem da Contabilidade Pública no Brasil, há diversos estudos que abordam uma possível data de 1808, com a chegada da Família Real em nosso país conforme afirmam Araújo; Arruda (1999, p.38) A origem da Contabilidade Governamental no nosso país, pelo menos oficialmente, remonta a 1808, com a chegada da Família Real Portuguesa para o Brasil, fugindo do Bloqueio Continental imposto por Napoleão. Há ainda estudos sobre a instituição do Conselho da Fazenda que orientava a administração real para a gestão pública no Brasil, estabelecendo normas reguladoras como destacam os autores Araújo; Arruda (1999, p.38):

27 27 Em 28 de junho de 1808, Dom João VI, em alvará referendado por D. Fernando José de Portugal, ministro dos Negócios do Brasil e da Fazenda, criou o Erário Régio e instituiu o Conselho da Fazenda, que orientavam a administração real; assim como estabeleceu normas reguladoras da escrituração da contabilidade desse Erário... Pode se notar a preocupação do legislador ao instituir as normas reguladoras para se fazer uma contabilidade única e padronizada, a fim de diminuir os riscos e erros na contabilização. Também é de destaque a instituição do método das partidas dobradas na Contabilidade Pública Brasileira. Para que o método de escrituração e fórmulas de contabilidade da minha Real Fazenda não fique arbitrário, e sujeito à maneira de pensar de cada um dos contadores gerais, que sou servido criar para o referido Erário: ordeno que a escrituração seja mercantil por partidas dobradas, por ser a única seguida pelas nações mais civilizadas, assim pela sua brevidade para o manejo de grandes somas, como, por ser a mais clara, e a que menos lugar dá a erros e subterfúgios, onde se esconda a malícia e a fraude dos prevaricadores (1808, apud ARAÚJO; ARRUDA, 1999, p. 38). A Constituição de 1824, em seu artigo 170 abordou sobre os entes públicos responsáveis sobre a administração, arrecadação e a contabilidade da receita e da despesa da Fazenda Nacional, conforme ressaltam Araújo; Arruda (1999, p.38) que afirmam que a Carta Magna referida preconizava: A receita e a despesa da Fazenda Nacional serão encarregadas a um tribunal, debaixo do nome de Tesouro Nacional, aonde em diversas estações devidamente estabelecidas por lei se regulará a sua administração, arrecadação e contabilidade em recíproca correspondência com as tesourarias e autoridades do Império. A fim de Contribuir para maior entendimento deste ramo da Contabilidade se traz uma definição do objeto de estudo da Contabilidade Pública, para se então começar a entender suas diversas normas e os objetivos de tais normas. Para Lima; Castro (2007, p.02)... o objeto da Contabilidade Pública é o patrimônio público, entendendo este como o conjunto de bens e direitos onerados pelas obrigações que o integra e que a entidade governamental utiliza como meio para concretização dos seus fins. É de destaque também a conceituação de Administração Pública, visto que a contabilidade pública é um importante instrumento gerencial. Rausch; Soares (2010, p.31) definem administração pública, como todo o sistema de governo, conjunto de ideias, processos, normas, atitudes, instituições e outras formas de comportamento humano que determinam como se desempenha a autoridade política e como se atende aos interesses públicos.

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