N/Referência: PROC.: C. Bm. 12/2014 STJ-CC Data de homologação: Relatório. Pronúncia

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1 N.º 26/ CC /2014 N/Referência: PROC.: C. Bm. 12/2014 STJ-CC Data de homologação: Consulente: Serviços Jurídicos. Assunto: Palavras-chave: Compra e venda entre cônjuges nulidade. Parâmetros da qualificação registal finalidade da consulta de documentos arquivados nos serviços de registo ou do acesso às bases de dados. Identificação dos sujeitos estado civil suprimento de deficiências consulta oficiosa à base de dados do registo civil contrato de compra e venda entre cônjuges. Relatório 1. A presente consulta vem a propósito de um pedido de registo de propriedade de veículo instruído com requerimento subscrito conjuntamente por vendedor e comprador, o qual, depois de consultada a base de dados do registo civil, foi recusado, por estar em causa um contrato de compra e venda entre cônjuges, proibido pelo art º/2 do Código Civil (CC), e por ser, assim, manifesta a nulidade do facto trazido a registo. 2. Abstraindo do caso concreto, por não estar em tabela a sua reapreciação, mas tomando-o como linha orientadora, a questão que se formula é de saber se a qualificação registal deve ater-se aos elementos legalmente exigíveis ou se, ao invés, poderá ir mais longe, recolhendo-se informação adicional dos documentos arquivados e ou de base de dados disponíveis, tendo em vista uma apreciação mais ampla da legalidade do ato submetido a registo. Pronúncia 1. O art º/2 do Código Civil (CC) proíbe o contrato de compra e venda entre cônjuges, exceto quando estes se encontrem separados judicialmente de pessoas e bens, pelo que é manifestamente nula a transmissão 1/5

2 de veículo automóvel com base em contrato de compra e venda na qual figurem como partes, em contraposição de interesses, os cônjuges Por força da norma contida no aludido preceito legal, toda a compra e venda entre cônjuges será nula, sem averiguação casuística do efetivo desrespeito pela imutabilidade do estatuto patrimonial 2, radicando o fundamento da proibição no propósito de evitar que um dos cônjuges abuse da influência ou do ascendente que exerça sobre o outro Só que, para efeitos de registo de automóveis, o ponto é saber se as menções obrigatórias dos títulos para registo permitem desde logo apurar o valor negativo do contrato de compra e venda entre cônjuges (fundado naquela proibição legal), questionando-se, na hipótese negativa, se a suspeita sobre a invalidade do contrato, formada no âmbito da qualificação registal, permite compulsar ou exigir informação adicional, designadamente para efeitos de recusa do registo Com efeito, em face do disposto no art. 25.º do Decreto n.º 55/75, de 12 de fevereiro (RRA), o registo posterior de propriedade adquirida por contrato verbal de compra e venda pode ser efetuado em face de requerimento subscrito conjuntamente pelo vendedor e pelo comprador (art. 25.º/1/b), pelo que, sendo esse o documento apresentado e não constando, nem devendo dele constar, o estado civil do adquirente ou do vendedor, ou o nome do cônjuge respetivo, a questão que imediatamente se coloca é de dizer se ao serviço de registo compete a averiguação de tais elementos, designadamente para o efeito de obstar à feitura do registo De acordo com o art. 11.º do RRA, os modelos de requerimento para atos de registo, bem como os dados respetivos, são aprovados por despacho do presidente do Instituto dos Registos e do Notariado, I.P., sendo que, face ao disposto no n.º 1 do art. 25.º do mesmo Regulamento, o documento para o registo posterior de propriedade adquirida por contrato verbal de compra e venda consiste sempre em requerimento, acompanhado ou não de outros documentos, consoante as circunstâncias, designadamente as descritas nas als. a) a c) do n.º 1 e no n.º 5 do referido art. 25.º e no art. 26.º daquele Regulamento. 1 Cremos que a proibição valerá mesmo nos casos em que o negócio jurídico exija, do lado passivo ou do lado ativo, a intervenção de mais pessoas, ou seja, a manifestação, simultânea e no mesmo sentido, da vontade de outros sujeitos, além do cônjuge, porquanto é também da vontade deste (ainda que não exclusivamente) que depende a realização do negócio. Sabe-se que o negócio plural ou conjunto (de um dos lados) não se realiza sem a vontade dos demais interessados, mas, a haver essa vontade, também não poderá realizar-se, agora por força da lei, porque depende da manifestação da vontade, em sentido coincidente, do cônjuge, e é na formação dessa vontade, isoladamente considerada, que pode participar a influência ou o ascendente do outro cônjuge. 2 Rita Lobo Xavier, Limites à autonomia privada na disciplina das relações patrimoniais entre os cônjuges, Coleção Teses, Almedina, pp. 231/ Pereira Coelho e Guilherme de Oliveira, Curso de Direito da Família, vol. I, 3.ª ed., p /5

3 No modelo de requerimento para registo e no campo dedicado à identificação dos sujeitos, não se indica o estado civil e o nome do cônjuge, mas apenas o nome, o NIF, a residência, o documento de identificação e, tratando-se de menor de idade, a menção desse facto Também o conteúdo do registo, determinado pela nota de apresentação e pelo requerimento e documentos que lhe tenham servido de base (art. 43.º/4 do RRA), não contempla outros dados pessoais, para além dos que são exigíveis nos modelos aprovados a que se refere o art. 11.º do RRA, que, como já vimos, não incluem o estado civil e o nome do cônjuge Logo, se a lei não exige o conhecimento do estado civil dos sujeitos (ativos ou passivos) da compra e venda do veículo e, dessa forma, não impõe a sindicância sistemática das limitações decorrentes do estatuto conjugal, fácil será concluir que não cabe ao conservador exceder o parâmetro de qualificação legalmente delimitado, forçando o conhecimento de dados que a lei não reclama para, com eles, acrescentar deficiências ao processo de registo Obviamente, uma atividade de qualificação que não permite indagar além do conteúdo material ou da base fáctica que a lei define como relevante, e que o interessado oferece para efeitos de registo, pode conduzir a um juízo de legalidade positiva que o facto jurídico verdadeiramente não tem Mas são esta seleção legal dos elementos necessários para o registo e este parâmetro de legalidade que justamente conferem uma dimensão garantística ao processo de registo, na medida em que delimitam o âmbito da qualificação registal, definindo o objeto do conhecimento, estabelecendo a forma como esse conhecimento deve ser obtido e permitindo ao interessado saber com o que pode contar Com efeito, o princípio da legalidade (art. 68.º do CRP ex vi do art. 29.º do RPA) demanda que a apreciação da viabilidade do registo se faça com base nos documentos apresentados e nos registos anteriores, e é com estes limites que o conservador deve fixar o seu critério de decisão Assim, se estes dados atinentes à identidade dos sujeitos (estado civil e nome do cônjuge), ou outros, constarem dos documentos apresentados, não deve o conservador ignorá-los no âmbito da qualificação, porquanto o juízo de legalidade deve abranger todo o conteúdo documental oferecido pelo apresentante, portanto, mesmo o que exceda o conteúdo mínimo exigível para efeitos de registo. 4 É precisamente o caso da compra e venda entre cônjuges (art º/2 do CC), a qual, não constando dos documentos apresentados o estado civil dos sujeitos e o nome do cônjuge, nem sendo exigível que conste, só uma «identidade de apelidos», porventura enganadora e manifestamente especulativa, permitirá alvitrar. 3/5

4 Se, por exemplo, um pedido de registo, efetuado nas condições previstas nos n.ºs 1/b) e 5 do art. 25.º do RRA, for instruído com habilitação de herdeiros, contendo o estado civil e o nome do cônjuge do transmitente, o conservador, no estrito cumprimento do princípio da legalidade, tal como balizado no art. 68.º do CRP, não deverá preterir essa informação ou deixar de sindicar o valor do facto submetido a registo com base em todo o conteúdo documental, atendendo também à situação jurídica das partes Mas, quando, para além do requerimento de registo, nenhum outro documento tiver sido apresentado, por desnecessário, ou quando o documento junto não contenha mais informação relativa aos sujeitos, para além daquela que o registo de automóveis demanda, não cabe carreá-la oficiosamente para o processo de registo e alicerçar nela uma qualificação minguante Como claramente se retira do art. 42.º-A do RRA, qualquer atividade de averiguação oficiosa há de inscrever-se num intuito de superação de deficiências e, como tal, num propósito de suprir a omissão de dados que importe conhecer para efeitos de registo ou de dirimir dúvidas suscitadas pelo conteúdo documental oferecido pelos interessados Sabemos que a partir de dados contidos no requerimento para registo pode formar-se a dúvida sobre a existência de um vínculo conjugal entre as partes (vendedor/comprador); que a existência de um apelido comum pode lançar a suspeita sobre poder estar em causa uma venda entre cônjuges Porém, é disso mesmo que se trata, de uma suspeita ou conjetura, construída a partir de uma conformidade entre os apelidos dos sujeitos que, por si só, não demonstra nada e que não pode substanciar um juízo de qualificação negativo, desde logo porque a decisão do conservador deve ser alicerçada em fundamentos de facto e de direito, e não em hipóteses ou fundamentos incertos, e porque ao conservador não compete uma liberdade de determinação dos elementos relevantes para a qualificação registal, mas uma atuação vinculada, quer quanto à prova a exigir, quer quanto à sua obtenção Em suma, se, como atrás sublinhámos, a lei registal não exige conhecer o estado civil e o nome do cônjuge dos sujeitos (ativos e ou passivos), não haverá deficiência do título que não os contenha e, como tal, faltará o propósito previsto no art. 42.º-A do RRA para a consulta oficiosa à base de dados do registo civil, que é o de suprir deficiências do processo de registo, e não o de acrescentar obstáculos à sua feitura. Termos em que firmamos as seguintes 5 Figure-se o alcance que uma atuação discricionária e uma liberdade de averiguação e de determinação da base factual poderiam ter na dinâmica das transações, bem como no plano da segurança como certeza jurídica. 4/5

5 CONCLUSÕES I A identificação do sujeito do registo da propriedade sobre automóvel não inclui o estado civil e, sendo casado, o nome do cônjuge, sendo que estes elementos também não constam, como menções obrigatórias, do requerimento para registo. II A omissão destes elementos de identificação dos sujeitos não constitui deficiência do processo de registo, a suprir nos termos do artigo 42.º-A do Decreto n.º 55/75, de 12 de fevereiro, mostrando-se, por isso, infundada a recolha oficiosa dessa informação, designadamente por acesso à base de dados do registo civil, para efeitos de apreciação da viabilidade do pedido. III Não obstante, a situação jurídica dos sujeitos (estado civil e, sendo casado, o nome do cônjuge) que conste dos documentos juntos pelo interessado não poderá deixar de ser considerada em sede de qualificação, porquanto, de acordo com o disposto no artigo 68.º do Código do Registo Predial, aplicável ex vi do artigo 29.º do Decreto-Lei n.º 54/75, de 12 de fevereiro, a apreciação de viabilidade do pedido deve ser feita em face de todo o conteúdo documental apresentado, ainda que parte deste conteúdo não constitua menção obrigatória para efeitos de registo. Parecer aprovado em sessão do Conselho Consultivo de 28 de abril de Maria Madalena Rodrigues Teixeira, relatora, Luís Manuel Nunes Martins, Carlos Manuel Santana Vidigal, Isabel Ferreira Quelhas Geraldes, Ana Viriato Sommer Ribeiro. Este parecer foi homologado pelo Senhor Presidente do Conselho Diretivo em /5

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