GERENCIAMENTO INTERNO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE DO HOSPITAL MUNICIPAL DE JANUÁRIA - MG.*

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1 GERENCIAMENTO INTERNO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE DO HOSPITAL MUNICIPAL DE JANUÁRIA - MG.* Resumo Farley Alves da Silva¹ Wallisson da Silva Freitas² Lenir de Abreu³ A globalização promoveu diversas transformações econômicas, políticas e culturais na sociedade contemporânea e acarretou grandes impactos ambientais negativos, destacando-se a explosão demográfica e consequentemente a geração excessiva de resíduos sólidos, incluindo-se nestes, uma classe de grande ameaça à saúde pública e ambiental, os Resíduos de Serviço de Saúde (RSS). O presente trabalho teve como objetivo geral identificar o processo de gestão interna dos Resíduos de Serviço de Saúde do Hospital Municipal de Januária-MG. O mesmo foi executado a partir de duas etapas: a 1 a fundamentou-se na pesquisa bibliográfica para dar uma base teórica no alcance dos objetivos e a 2 a etapa sustentou-se na observação direta intensiva. Pôde-se, baseado nas etapas executadas, concluir que o Hospital gerencia seus resíduos de maneira inadequada de acordo com a legislação vigente. Palavras chave: gestão, resíduos, saúde pública e ambiental Introdução Após a revolução industrial ocorrida na segunda metade do século XIX, precisamente na Inglaterra, o mundo se transformou completamente. A partir deste marco surgiram às primeiras grandes indústrias. Essa época foi marcada pela imensa geração de empregos e os terríveis impactos ambientais devido ao lançamento de gases tóxicos causadores do efeito estufa, por meio da queima de combustíveis fósseis e a geração incomensurável de resíduos sólidos. O fator que contribuiu e contribui agressivamente com os fenômenos impactantes é a explosão demográfica, uma vez que acarreta maior lançamento de gás carbônico no ambiente e a geração em massa de resíduos sólidos (lixo). O lixo vem se tornando um dos maiores problemas enfrentados no mundo e a questão dos resíduos sólidos surge como uma séria ameaça à população. (CHAICOUSKI et al, 2010, p. 207). *Artigo adaptado do Trabalho de Conclusão de Curso a ser apresentado ao IFNMG, Campus Januária, como parte das exigências para a obtenção do título de Bacharel em Administração, a ser defendida em junho de 2011, por Farley Alves da Silva ¹ Graduando em Administração pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais Campus Januária (IFNMG), Técnico Ambiental. farleyalva007@yahoo.com.br ²Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais (IFNMG), Doutor em Recursos Hídricos e Ambientais, Engenheiro Agrícola. wallissonfreitas@yahoo.com.br ³professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais (IFNMG), Mestre em Gestão Ambiental, Médico Veterinário. lenirveter@yahoo.com.br 1

2 Atualmente estima-se que a produção mundial de resíduos sólidos seja de 430 milhões de toneladas anuais. (CARDOSO; SILVA; CANTO (2006) apud FERREIRA e SILVA (2010, p.3)). Haja vista que há grandes perspectivas de aumentos futuros de resíduos em decorrência de melhorias da economia mundial. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) - NBR define resíduos sólidos como: Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível. (2004, p.1) Todos os tipos de rejeitos são nocivos à coletividade de um modo geral, entretanto o que se destaca é o advindo do serviço de saúde, pois dependendo do grupo de classificação, são gerados por pessoas contaminadas por alguma moléstia, carregando consigo agentes patógenos, que encontram em seu interior um ambiente favorável ao seu desenvolvimento e proliferação; outros contêm substâncias radioativas, inflamáveis, corrosivas e explosivas; só uma pequena parte é reciclável, diante disso percebe-se a necessidade de um correto gerenciamento destes resíduos pelos órgãos competentes. Os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) são compostos de materiais que apresentam riscos à saúde humana e ao meio ambiente. (RABELO, 2008, p. 21). Na cidade de Januária-MG, parte da população não tem a consciência dos transtornos que a inadequada gestão do lixo pode causar, muitas pessoas destinam seus resíduos de forma imprópria como em terrenos baldios, lotes vagos e até mesmo nas ruas, de certa forma essa prática tem agravado muito os constantes alagamentos e disseminação de viroses no município. Na coleta destes rejeitos a prefeitura os destina ao lixão municipal, sem nenhum controle ambiental, social e sanitário. O Hospital Municipal da cidade por sua vez, destina os seus resíduos infectantes e perfurocortantes a uma empresa de incineração terceirizada, os químicos (medicamentos vencidos) são dispostos e queimados em uma vala a céu aberto ao lado do lixão municipal; os reveladores e fixadores são destinados ao esgoto urbano sem nenhum tratamento prévio e os comuns, parte deles às vezes é recolhida por catadores, caso não aconteça esta prática, também são levados para o lixão pela própria prefeitura. Lembrando que o Hospital não gera rejeitos radioativos. De acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n 306 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, 2004) todo estabelecimento gerador de Resíduos de Serviço de Saúde (RSS), deve conter um Plano de Gerenciamento para os seus rejeitos, ou seja, um Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS), objetivando a sua correta e eficiente gestão; enquadrando-se neste plano: segregação, acondicionamento, identificação, transporte interno, armazenamento temporário, tratamento, armazenamento externo, coleta e transporte externos e destinação final; no caso dos rejeitos radioativos deve-se atender aos padrões da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). 2

3 Baseado nestas informações questiona-se: onde são destinados os Resíduos de Serviço de Saúde do Hospital Municipal de Januária - MG? Será que estes resíduos têm uma correta gestão? O Hospital tem responsabilidade socioambiental e atende aos parâmetros exigidos pela RDC n 306 de 7 de dezembro de 2004? Com a finalidade de responder estas perguntas e propor possíveis melhorias objetivou-se neste trabalho identificar o processo de gestão interna dos Resíduos de Serviço de Saúde (RSS) do Hospital Municipal de Januária MG e relacionar a forma de gestão interna executada com a legislação vigente. Referencial teórico Resíduos de Serviço de Saúde RSS Segundo a resolução n 358 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA, 2005) os Resíduos de Serviço de Saúde são todos os rejeitos derivados de atividades desempenhadas nos serviços de saúde em geral, sendo animal ou humano, que através de suas peculiaridades, necessitam de métodos especiais em seu manejo, necessitando de tratamento prévio ou não à sua destinação final. Muitos Resíduos de Serviço de Saúde são dotados de patógenos, envolvendo vírus, bactérias, fungos, etc., Os Resíduos de Serviços de Saúde RSS, apesar de representar apenas uma parcela de todos os resíduos gerados pela população, tem alto poder infectante, podendo transmitir doenças como hepatite e HIV (Human Immunodeficiency Virus). (FRANCELIN, 2010, p. 2). Entretanto Takada (2003 p.17) destaca: a maioria dos RSS gerados não representa maior risco para a saúde do que os resíduos domésticos. Existem varias formas de enquadramento dos Resíduos de Serviço de Saúde; uma das mais importantes é a Resolução CONAMA n 358 de 29 de abril de 2005; em que de acordo com o anexo I desta norma, os mesmos estão enquadrados em cinco grupos: A, B, C, D e E. Enquadramento dos Resíduos de Serviço de Saúde (Res. CONAMA n 358, 2005) I - GRUPO A: Incluem-se neste grupo todos os resíduos com a possível presença de agentes biológicos, pela suas peculiaridades de maiores virulências, em que apresentam risco de contaminação. Subdivide-se segundo o Quadro 1. Quadro 1 Enquadramento dos resíduos sólidos do grupo A 1 Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética; 2 Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes classe de risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido; 3

4 A1 3 Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta; 4 Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. A2 1 Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anátomo-patológico ou confirmação diagnóstica. A3 1 Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 cm ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou familiares. 1 kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados; 2 Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médicohospitalar e de pesquisa, entre outros similares; 3 Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons; A4 4 Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo; 5 Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre; 6 Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anátomo-patológicos ou de confirmação diagnóstica; 7 Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações; 8 Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão; A5 1 Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarifi cantes e demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com príons. II - GRUPO B: Compreendem-se neste grupo os resíduos que contém substâncias químicas, capazes de afetar a saúde pública a ambiental, de acordo com suas peculiaridades, como: corrosividade, reatividade, inflamabilidade e toxicidade. 4

5 Subdivide-se de acordo com o Quadro 2. Quadro 2 Enquadramento dos resíduos do grupo B A Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos; imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; anti-retrovirais, quando descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações; B Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes; C Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores); D E Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas; Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos). III - GRUPO C: São todos os materiais provenientes de atividades humanas compostos por radionuclídeos em quantias elevados, conforme a especificação na legislação da Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN, em que sua reutilização é contraindicada. O Quadro 3 apresenta o seu enquadramento. Quadro 3 Enquadramento dos resíduos do grupo C A Enquadram-se neste grupo quaisquer materiais resultantes de laboratórios de pesquisa e ensino na área de saúde, laboratórios de análises clínicas e serviços de medicina nuclear e radioterapia que contenham radionuclídeos em quantidade superior aos limites de eliminação. IV - GRUPO D: Situam-se neste grupo todos os resíduos que não apresentem nenhum risco químico, biológico ou radiológico à saúde pública e ambiental, em que podem ser igualados aos resíduos residenciais. Este grupo subdivide-se segundo o Quadro 4. Quadro 4 Divisão dos resíduos do grupo D A Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, resto alimentar de paciente, material utilizado em anti-sepsia e hemostasia de venóclises, equipo de soro e outros similares não classificados como A1; B C D E F Sobras de alimentos e do preparo de alimentos; Resto alimentar de refeitório; Resíduos provenientes das áreas administrativas; Resíduos de varrição, flores, podas e jardins; Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde. V - GRUPO E: Este grupo refere-se aos materiais perfurocortantes ou escarificantes, bem como os utensílios revestidos de vidros quebrados e similares. 5

6 Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS) É um plano onde constam todas as fases da administração dos Resíduos de Serviço de Saúde, em que deve ser atualizado constantemente para sua eficácia. A RDC nº 306 da ANVISA diz que: O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde é o documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observadas suas características, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e destinação final, bem como a proteção à saúde pública. (2004, cap. V). Segundo Rabelo (2008, p.26): quando o gerenciamento dos RSS cumpre todas as etapas exigidas legalmente, ajuda a promover o equilíbrio desejado nos ambientes naturais e deixa de ser uma ameaça. Diagnóstico do Hospital Municipal de Januária MG Januária-MG (Figura 1) está localizada à margem esquerda do rio São Francisco, no norte de Minas Gerais; com uma população de habitantes (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE), 2010). Figura 1: Mapa: Minas Gerais Fonte: ( Acesso em: 28 de abril de 2011 O Hospital Municipal de Januária-MG (Figura 2) foi fundado em Atualmente é o maior em termos de complexidade dentro da microrregião, sendo referência regional nas clínicas básicas de pediatria, ginecologia/obstetrícia e clínica médica. Está localizado à Rua Coronel Serrão N 105, centro, Januária-MG. 6

7 Figura 2: Hospital Municipal de Januária - MG No Hospital existia um Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS), mas não estava sendo executado corretamente. O gerenciamento dos Resíduos de Serviço de Saúde do hospital era terceirizado por 2 empresas de Montes Claros - MG, PROTEMAX e SERQUIP. A primeira era responsável pela gestão interna, incluindo-se a segregação, acondicionamento, identificação, transporte interno, armazenamento temporário e transporte até o armazenamento externo. A segunda tinha a competência do gerenciamento externo, tal como: a coleta e transporte externos e destinação final aos rejeitos, a incineração. Foi firmado um acordo com catadores locais para coletarem os resíduos recicláveis. Quando estes não exerciam a coleta, o lixo era destinado ao lixão municipal. A PROTEMAX permaneceu fazendo o gerenciamento interno do lixo no Hospital até o mês de novembro de 2010, sendo desconectada do estabelecimento posteriormente a esta data. Para substituir a PROTEMAX, os antigos servidores municipais voltaram aos seus cargos de origem. O Hospital Municipal de Januária é composto por diferentes alas, tais como descritas abaixo: - Pronto Atendimento: Sala de procedimento/sutura, 03 consultórios, 01 Sala de gesso, 01 sala vermelha, 01 sala de radiografia, 02 Banheiros, 01sala de recepção, 02 quartos de observação, 01 DML Depósito de Material de Limpeza e 01sala de triagem. - Ala Dr. João Borges (Clínica Médica): 07 quartos, 01 sala de ultrassonografia,01 DML, 01 posto de enfermagem e 01 expurgo. - Pediatria: 03 quartos, 01 posto de enfermagem e 01DML. - Maternidade: 02 descansos médicos, 01 sala de parto, 01 berçário, 01 isolamento, 05 alojamentos conjuntos, 01 sala de pré-parto, 01 posto de enfermagem, 01 copa e 01 vestiário. - Bloco cirúrgico: 03 salas de cirurgias,02 salas de recuperação pós anestésica, 01 posto de enfermagem, 01 vestiário e 01 copa. 7

8 - CME Central de Material para Esterelização: 01 expurgo, 01 sala de preparo de material, 01 arsenal para guarda de material esterilizado e 01 sala de autoclaves. - Serviço de Nutrição e Dietética: 01 refeitório, 01 sala de administração, 01 dispensa, 01 copa, 01 cozinha, 01 vestiário, 01 sala de lixo, 01 lactário e 01 Área de higienização. - Área externa: 01 lavanderia, 01 almoxarifado, 01 sala de manutenção e 01 necrotério. Geração e composição do lixo no Hospital Municipal de Januária - MG Conforme o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde do Hospital Municipal de Januária, entre os dias 08/06/2009 a 14/06/09, nos horários entre 08h00min e 16h00min, os servidores do serviço de limpeza realizaram uma mensuração dos resíduos gerados no Hospital, auferindo os seguintes resultados baseados em estimativas/médias mensais (Quadro 5). Quadro 5: Média mensal e anual dos RSS gerados no Hospital Municipal Classificação/resíduos Média mensal Média anual Infectantes/ Perfurocortantes 1.350,0 Kg Kg Orgânicos 449,4 Kg 5.392,8 Kg Químicos 140,0 L 1.680,0 L Recicláveis 237,8 Kg 2.853,3 Kg Fonte: Hospital Municipal de Januária MG/2010 Na coleta dos resíduos infectantes e perfurocortantes do Hospital, a SERQUIP cobrava, na época analisada, R$ 2,85 por quilo, ou seja, o estabelecimento de saúde desembolsava mensalmente um valor aproximado de R$ 3.847,50. Servidores da limpeza Quando a PROTEMAX gerenciava o lixo interno, ou seja, do mês de maio a novembro de 2010, percebia-se nitidamente uma preocupação com os funcionários, todos usavam seus devidos EPI's Equipamentos de Proteção Individual, como: luvas, botas, máscaras, calças, camisas de manga comprida, usavam toucas, mas nenhum usava avental; constantemente ocorriam treinamentos. No entanto, com a entrada dos servidores do município notou-se uma diferença nos hábitos de gerenciamento, pois os mesmos usavam apenas luvas e botas, assim mesmo, as luvas eram inadequadas e os treinamentos eram feitos de seis em seis meses pelos próprios enfermeiros do hospital, como revelou uma servidora. Metodologia O Hospital Municipal de Januária foi escolhido para a execução deste trabalho por ser o único existente na cidade e o maior da microrregião. Para a consecução do mesmo, solicitou-se a permissão à Secretaria Municipal de Saúde. Após a resposta positiva iniciou-se a pesquisa junto à enfermeira responsável pelo setor de 8

9 imunização. No período de outubro a dezembro de Operacionalização da pesquisa de campo Com o propósito de atingir o objetivo geral desta pesquisa científica, que é identificar o processo da gestão interna dos Resíduos de Serviço de Saúde do Hospital Municipal de Januária - MG, o trabalho foi executado em 2 fases. 1 FASE: Documentação indireta por meio da pesquisa bibliográfica Essa fase foi norteada por publicações de dissertações, monografias, legislações pertinentes e livros de renomados autores do cenário nacional, com a finalidade de ter uma sustentação lógica do tema em questão, servindo de base para o alcance dos objetivos enfatizados. 2 FASE: Observação direta intensiva Baseou-se na observação direta intensiva na vida real, pois o que se pretendia era entender como era realizado o gerenciamento dos resíduos no dia a dia do Hospital. Referente a esta metodologia, Marconi e Lakatos (2009, p.197) afirmam: as observações são feitas no ambiente real, registrando-se os dados à medida que forem ocorrendo, espontaneamente, sem a devida preparação. Nesta etapa o pesquisador permaneceu em pontos estratégicos do estabelecimento de saúde, acompanhando e anotando todos os dados relacionados a cada fase do gerenciamento dos resíduos executado no Hospital. Resultados e discussões/empregabilidade desta pesquisa Para fins de melhoraria do sistema de gestão interna dos Resíduos de Serviço de Saúde do Hospital Municipal de Januária - MG, sugere-se que sejam seguidas algumas ações nos diversos pontos do gerenciamento citado, baseadas na RDC n 306 de 7 de dezembro de Segregação A separação dos resíduos era feita no ato da sua geração, onde eram depositados de acordo com as embalagens. Em cada setor se encontravam lixeiras com sacos pretos para os resíduos comuns, sacos brancos para os infectantes e químicos e uma caixa descarpak para os perfurocortantes (Figura 3). Este último quem separava e acondicionava eram geralmente os profissionais de saúde, como: enfermeiras, médicos ou técnicos em enfermagens, pois comumente eram originados por eles. Muitas vezes nesta etapa os resíduos eram dispostos de maneira incorreta (lixo infectante em saco preto e vice versa) pelos próprios profissionais de saúde e até mesmo por alguns pacientes, quando ocorria este fato os funcionários não faziam a separação dos resíduos que eram dispostos inadequadamente e destinavam os de acordo com a cor dos recipientes para a disposição final, mesmo estando misturados infectantes com comuns. 9

10 Figura 3: Caixa descarpak Fonte: ( Acesso em: 30 de novembro de 2010 Com o propósito de amenizar este problema seria interessante promover campanhas, treinamentos periódicos e letreiros informativos com a finalidade de conscientizar os pacientes e o público em geral quanto à correta separação dos Resíduos de Serviço de Saúde e os malefícios quanto à incorreta segregação. Nos setores menos críticos, como: recepção, refeitório, cozinha, etc., implantar a coleta seletiva, com os seus devidos símbolos (Figura 4), auxiliada pelas campanhas e letreiros citados anteriormente. Vidro Papel Alumínio Aço Plástico Figura 4: Símbolos de identificação dos resíduos comuns Fonte: ASSAD (2001, p. 15) Acondicionamento Os resíduos eram acondicionados no ato da separação, onde eram dispostos nas suas respectivas embalagens em 2/3 da sua capacidade. Os sacos brancos não eram leitosos; os sacos pretos eram normais como os utilizados nas residências, ambos não eram resistentes à punctura, ruptura e vazamentos, ou seja, prática incorreta conforme a RDC n 7 de dezembro de Quando acontecia a falta de sacos pretos ou brancos para seus devidos resíduos, o acondicionamento era feito em qualquer embalagem com uma identificação dos materiais, como: fitas e cordões para diferenciá-los, sendo o material branco para identificar os infectantes, perfurocortantes e químicos, e preto para os comuns. No setor de radiologia o fixador e o revelador (materiais utilizados nas máquinas de raios- X) eram acondicionados em frascos de plástico com tampa rosqueada, dentro do próprio setor, sendo posteriormente desprezados na rede de esgoto da cidade sem nenhum tratamento. De acordo com a legislação citada anteriormente o correto é colocar cestos com tampas e pedais em todos os setores do Hospital, com os sacos devidamente identificados, brancos, vermelhos e pretos de acordo com os tipos de resíduos; os sacos 10

11 devem ser resistentes a punctura, ruptura e vazamentos; na questão dos resíduos infectantes, devem-se usar sacos vermelhos para os resíduos do Grupo A1 classe 2, Grupo A1 classe 3 e Grupo A 3; sacos brancos leitosos (Figura 5) para os outros tipos de infectantes e medicamentos vencidos, e pretos para os comuns. Figura 5: Sacos brancos leitosos Fonte: ( Acesso em: 30 de de 2010 novembro Ainda conforme a legislação é interessante o acondicionamento dos sacos plásticos em lixeiras com cantos arredondados e resistentes ao tombamento no ato da segregação. Identificação Só existia a identificação na lixeira do lixo infectante, na caixa descarpak e na sala de radiologia, por meio dos seus respectivos símbolos (Figura 6). Os resíduos de um modo geral eram identificados somente pelas cores das embalagens, sendo preto para os comuns e brancos para os infectantes e químicos, e a caixa descarpak para os perfurocortanes, em que não ofereciam a mínima informação quanto ao correto manejo dos resíduos. O carrinho de transporte externo continha o símbolo da reciclagem, entretanto nele eram transportados também os lixos infectantes e perfurocortantes. Infectantes/perfurocortantes Químicos Radioativos Figura 6: Símbolos de identificação dos resíduos perigosos Fonte: Rabelo (2008 p. 39) Segundo a RDC n 306 de 7 de dezembro de 2004 é importante colocar identificação em todos os recipientes de acondicionamentos, nos carrinhos de transporte interno e externos, e nos armazenamentos internos e externos. Estas identificações (citadas nas figuras 4 e 6) devem estar em um local visível, contendo informações referentes ao correto manejo dos resíduos ali acondicionados. Transporte interno Era feito pela manhã às 10h00min e pela tarde à 16h00min, horário que não 11

12 coincidia com a alimentação dos pacientes, fluxo maior de pessoas, distribuição de roupas, etc. Os resíduos eram levados até o armazenamento temporário (improvisado, o DML), após a coleta dos resíduos em todos os setores ocorria o transporte interno até a área externa, o carrinho coletor era branco, o transportador passava por todos os setores coletando o lixo que estavam nos DMLs, na coleta os vários tipos de lixos eram misturados. Estes carrinhos eram lavados uma vez por dia em um local ao lado de um muro que separava o hospital de uma avenida da cidade, sendo que o líquido gerado era escoado para as vias públicas. O modo correto é transportar os resíduos infectantes, perfurocortantes e químicos separados dos comuns. Os carrinhos transportadores com capacidade de mais de 400 litros deverão possuir válvulas de dreno no fundo. Quanto à lavagem do carrinho, em hipótese alguma, deve ser lavado no local de costume. Este pode ser higienizado no armazenamento externo, em que o líquido proveniente pode ser jogado no esgoto, após um tratamento adequado, de acordo com os parâmetros dos órgãos ambientais. Armazenamento temporário Foram improvisados pequenos locais para armazenamentos temporários em pontos estratégicos, em cada um dos setores do Hospital. Estes locais eram improvisados, pois se usou o chamado DML (Depósito de Materiais de Limpeza). Neste espaço o lixo era armazenado para sua coleta final. Os resíduos eram dispostos sobre o piso dentro das suas respectivas embalagens; misturando-se as embalagens que estavam acondicionadas os infectantes e perfurocortantes com as dos comuns, geralmente vazando líquidos. A forma apropriada consiste em aumentar a área dos DML s para guardar dois carrinhos coletores, em que estes armazenarão todos os resíduos acondicionados, sendo um para os infectantes, perfurocortantes e medicamentos vencidos, e o outro para os comuns. Em hipótese alguma poderão colocá-los diretamente sobre o piso e misturá-los como vem sendo feito. Tratamento Não era feito nenhum tratamento nos resíduos. Eram levados diretamente para o armazenamento externo para serem recolhidos pela SERQUIP para a disposição final. De acordo com a legislação pertinente (RDC n 306 de 7 de dezembro de 2004) os resíduos infectantes dos grupos A1 e A2 devem receber necessariamente tratamento prévio antes de saírem do Hospital, podendo ser através da auto-clavação. Armazenamento externo Este espaço estava localizado no fundo do hospital a céu aberto, ao lado de um muro que separa as dependências do estabelecimento de saúde e a via pública, ao lado de uma árvore; totalmente desprotegido de pequenos animais e fenômenos da natureza. Os sacos de acondicionamento dos resíduos infectantes e perfurocortantes eram 12

13 dispostos em barris pretos, devidamente identificados, em cima de um suporte de madeira, mas quando a geração era muito grande e não tinha barris suficientes, eram dispostos sobre o solo. Os resíduos comuns eram amontoados no chão até serem coletados por catadores ou pelo serviço público municipal e os químicos eram armazenados em um quarto que se localizava nos fundos do Hospital. Segundo a RDC n 306 de 7 de dezembro de 2004, deve-se construir um verdadeiro armazenamento externo ou abrigo de resíduos, com proteção contra animais, insetos e fenômenos da natureza; com área ampla, de modo a facilitar a coleta externa; contudo acondicionar todos os resíduos de forma segura. Coleta e transporte externos Os resíduos do grupo A e E, ou seja, os infectantes e perfurocortantes eram coletados todas as sextas-feiras pela SERQUIP, uma empresa de Montes Claros - MG, em um caminhão baú, identificado com o símbolo de lixo infectante. Os resíduos comuns recicláveis eram coletados por catadores locais, às vezes pelo serviço público municipal, já os orgânicos eram coletados exclusivamente pela prefeitura e os químicos eram recolhidos pela Vigilância Sanitária Municipal. Recomenda-se que os resíduos infectantes, perfurocortantes e químicos sejam coletados por pessoas treinadas, veículos específicos para esta finalidade, ou seja, da cor branca, identificado, lavável, resistente a punctura, vazamentos e ruptura (específico) e, todos os funcionários utilizando EPI's. Disposição final Os resíduos do grupo A e E eram incinerados; os comuns recicláveis eram reciclados quando os catadores os recolhiam, quando esta prática não acontecia, eram levados para o lixão municipal (Figura 7A) pela prefeitura. Quanto aos resíduos radioativos, conforme a enfermeira responsável, nunca houve a geração deste tipo de resíduo, mas se caso houvesse não tinha um lugar específico para sua destinação final. Quando as máquinas de raios-x tinham algum problema eram consertadas por um técnico, nunca tinham sido dispostas no lixo. As pilhas e baterias recebiam o mesmo tratamento que os resíduos sólidos comuns, haja vista que era muito baixa a sua geração. Na questão dos resíduos químicos, só eram gerados os medicamentos vencidos, fixadores e reveladores, onde os primeiros eram queimados em uma vala (Figura 7B) ao lado do lixão municipal e os demais jogados no esgoto sem nenhum tratamento. Averiguou-se também que a destinação final dos medicamentos vencidos era feita pela Vigilância Sanitária Municipal. Segundo o técnico do órgão a coleta dos mesmos não era de sua alçada, prestava apenas um favor para o hospital, onde os destinavam e queimavam em uma vala a céu aberto, localizada ao lado do lixão da cidade, sem a mínima proteção ambiental, social e sanitária. 13

14 A B Figura 7: Vista parcial do Lixão Municipal de Januára MG (A) e vala de destinação dos medicamentos vencidos (B) Diante do exposto é de extrema relevância que os medicamentos vencidos, assim como os resíduos infectantes e perfurocortantes, sejam incinerados ou dispostos em aterros sanitários. Os resíduos comuns recicláveis podem ser reciclados por catadores e empresas de reciclagem local, fixa, enquanto que os não recicláveis devem ser destinados à incineração ou a aterros sanitários. Já os resíduos orgânicos, podem ser transformados em compostos orgânicos ou dispostos também em aterros sanitários. Em relação aos fixadores e reveladores provenientes do setor de radiologia, poderia haver a reciclagem do alumínio, produto encontrado em abundância nestes rejeitos ou efetuar um tratamento adequado antes de serem jogados no sistema de esgoto municipal, conforme os padrões dos órgãos ambientais e da saúde pública. Conclusão De acordo com a pesquisa, conclui-se que o gerenciamento interno dos Resíduos de Serviço de Saúde (RSS) implantado no Hospital Municipal de Januária MG é inadequado segundo a RDC n 306 de 7 de dezembro de 2004 e que os servidores da limpeza estão bastante desinformados quanto a gestão do lixo dentro do referido estabelecimento de saúde. A destinação final dos resíduos comuns e químicos é incorreta quanto às questões ambientais, sociais e sanitárias; sendo que no caso dos medicamentos vencidos é de competência do Hospital dar uma correta disposição final a estes resíduos e não a Vigilância Sanitária Municipal. Portanto, percebe-se a necessidade urgente de maior investimento nesta área e a implantação e execução de um correto e eficiente Plano de Gestão dos Resíduos de Serviço de Saúde dentro do Hospital, sobretudo a construção de um aterro sanitário no município, visto que o que está em jogo é a saúde pública e ambiental! 14

15 Referências AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Resolução RDC n 306 de 7 de dezembro de D.O.U de 10/12/2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Brasília: Agência de Vigilância Sanitária, ASSAD, Carla. Manual higienização de estabelecimentos de saúde e gestão de seus resíduos / Carla Assad, Gloria Costa, Sergio Rodrigues Bahia. - Rio de Janeiro: IBAM/COMLURB, p.; 21cm. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR : Resíduos sólidos: classificação. Rio de Janeiro RJ, CHAICOUSKI, Adeline. et al. Destinação final dos resíduos sólidos de serviços de saúde em pequenas propriedades rurais da colônia witmarsum PR. Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial da Universidade Tecnológica Federal do Paraná UTFPR/ campus Ponta Grossa Paraná, Brasil. V. 04, n. 02: p , Disponível em: < 7/590>. Acesso em: 05 de maio de CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (CONAMA). Resolução CONAMA n 358, de 29 de abril de Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. Revoga as disposições da Resolução no 5/93, que tratam dos resíduos sólidos oriundos dos serviços de saúde, para os serviços abrangidos no art. 1o desta Resolução e revoga também a Resolução no 283/01 FERREIRA, Eduardo Dias; SILVA, José Leonardo Nery. Destino dos resíduos sólidos na cidade Januária - MG. In: I COLÓQUIO CIDADE E REGIÃO: DINÂMICAS DOS ESPAÇOS URBANOS E RURAIS, 13 a 15 de Setembro de 2010, Januária. Resumo: Destino dos resíduos sólidos na cidade de Januária MG. Januária MG: UNIMONTES, 2010, p. 13. Disponível em: < Medias_e_pequenas/DE.pdf>. Acesso em: 12 de maio FRANCELIN, Lismaria Polato; RINO, Carlos Alberto Ferreira. O gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde: uma avaliação no município de bauru. In: I CONGRESSO BRASILEIRO DE GESTÃO AMBIENTAL, 21 a 24 de Novembro de 2010, Bauru. Resumo: O gerenciamento dos resíduos de serviço de saúde. Bauru SP: IBEAS, 2010, p. 2. Disponível em: < 007.pdf>. Acesso em 05 de maio de INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICAS (IBGE). Contagem da população: Censo Disponível em < Acesso em: 11 de novembro de MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia 15

16 científica. 6. ed. 7. reimpr. São Paulo; atlas RABELO, Ana Maria Fernandes. Manejo dos resíduos sólidos de hospitais e riscos ambientais em Boa Vista. 2008, 132f. (Dissertação de Mestrado, Recursos Naturais) - Universidade Federal de Roraima, Roraima, TAKADA, Agda Cristina da Silva. O plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde e o direito do trabalhador. 2003, 39f. (Monografia de Especialização, Direito Sanitário) - Escola Nacional de Saúde Pública: Fundação Oswaldo Cruz, Brasília,

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