DIRECTIVA N 07/2009/CM/UEMOA SOBRE O REGULAMENTO GERAL DA CONTABILIDADE PÚBLICA NO SEIO DA UEMOA

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1 UNIÃO ECONÓMICA E MONETÁRIA DA ÁFRICA OCIDENTAL O Conselho de Ministros DIRECTIVA N 07/2009/CM/UEMOA SOBRE O REGULAMENTO GERAL DA CONTABILIDADE PÚBLICA NO SEIO DA UEMOA O CONSELHO DE MINISTROS DA UNIÃO ECONÓMICA E MONETÁRIA DA ÁFRICA OCIDENTAL (UEMOA) Tendo em conta Tendo em conta Tendo em conta Tendo em conta o Tratado da União Económica e Monetária da África Ocidental, nomeadamente nos seus artigos 16, 20, 21 e 67; a Declaração da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo, de 28 de Janeiro de 1999, relativa ao reforço da convergência e à aceleração do crescimento económico nos Estados-membros da UEMOA; a Directiva n 06-97/CM/UEMOA de 16 de Dezembro de 1997 sobre o Regulamento Geral da Contabilidade Pública e as suas modificações; a Directiva n 01/2009/CM/UEMOA de 27 de Março de 2009 sobre o Código de transparência na gestão das finanças públicas no seio da UEMOA; Tendo em conta a Directiva n 06/CM/UEMOA de 26 de Junho de 2009, sobre as leis do orçamento; Preocupado Sob Após com a necessidade de instaurar na União regras que permitam uma gestão transparente e rigorosa das finanças públicas, com o propósito de confortar o crescimento económico; proposta da Comissão, o parecer do Comité de Peritos Estatutário, de 19 de Junho de 2009; 1

2 DECRETA A PRESENTE DIRECTIVA: TÍTULO PRIMEIRO: DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º (Objecto) A presente Directiva estabelece as regras fundamentais que regem a execução dos orçamentos públicos, a contabilidade, o controlo das operações financeiras, a gestão dos dinheiros, de valores e bens que pertencem ou que foram confiados ao Estado e aos seus estabelecimentos públicos de carácter administrativo. As autarquias locais e os seus estabelecimentos, bem como os organismos de segurança social, se for caso disso, são regulados por textos específicos que se inspiram nos princípios definidos na presente Directiva. Artigo 2º (Aquisição, afectação, conservação e cessão) Os bens imobiliários, os bens mobiliários, os valores, títulos e existências que constituem o património do Estado são adquiridos, afectados, conservados e cedidos nas condições definidas na presente Directiva, e pelas regras específicas relativas à celebração dos contratos públicos, à contabilidade dos dinheiros, dos valores e das existências. Artigo 3º (Lei do orçamento) 1. Os recursos e encargos do Estado são autorizados por uma lei do orçamento que é executada em conformidade com as leis, regulamentos e instruções em vigor. 2. Nenhuma receita pode ser liquidada ou cobrada, nenhuma despesa pública pode ser engajada ou paga se não for previamente autorizada por uma lei do orçamento. 3. Do mesmo modo, os empréstimos a médio e longo prazo, as cedências de activos e os empréstimos e adiantamentos, são objecto de autorização por uma lei do orçamento. 4. No decurso do ano, podem ocorrer operações de modificação da lei do orçamento geral do Estado para alterar a dotação inicial sob forma de abertura de créditos por despacho de adiantamentos, transferências de créditos entre ministérios, transferências de créditos dentro do mesmo ministério, de fundos de assistências, transição de créditos e recuperações de créditos, nas condições fixadas pela Directiva sobre as leis do orçamento. TÍTULO II: DOS ORDENADORES E DOSCONTABILISTAS 2

3 Capítulo primeiro: Das disposições comuns Artigo 4º (Intervenção dos ordenadores e contabilistas) Nas operações relativas à execução da lei do orçamento e à gestão dos bens do Estado intervêm duas categorias de agentes: os ordenadores e os contabilistas públicos. Artigo 5º (Incompatibilidade de funções) 1. As funções de ordenador e as de contabilista público são incompatíveis. Os cônjuges, os ascendentes e os descendentes dos ordenadores não podem ser contabilistas dos organismos junto dos quais esses ordenadores exercem as suas funções. 2. Estas incompatibilidades podem ser alargadas pelas regulamentações nacionais. Artigo 6º (Interdição de exercício de funções) 1. É proibido a qualquer pessoa não titular de um título legal exercer as funções de ordenador, de controlador financeiro ou de contabilista público, sob pena de procedimentos judiciais previstos na lei. 2. O título legal resulta da nomeação e da acreditação de um ordenador, de um controlador financeiro ou de um contabilista público, em conformidade com as leis e regulamentos. Artigo 7º (Acreditação) 1. A acreditação é a obrigação de um agente, que intervém nas operações financeiras do Estado, de notificar a outros agentes designados pelas leis e regulamentos, o acto da sua nomeação e o espécime da sua assinatura. 2. A acreditação faz-se por diligências do próprio agente, a partir da sua instalação e sob a sua responsabilidade. Capítulo 2: Dos Ordenadores Artigo 8º (Ordenador) 3

4 1. É ordenador qualquer pessoa que tenha qualidade, em nome do Estado, para autorizar a execução das receitas e/ou as despesas inscritas no orçamento. 2. Os ministros e os presidentes dos instituições constitucionais são ordenadores principais dos créditos, programas e orçamentos anexos do seu ministério ou da sua instituição, sem prejuízo do poder de regulação dos créditos orçamentais e de gestão da tesouraria do Estado do ministro responsável pelas finanças e do poder do controlador financeiro definidos na Directiva sobre as leis do orçamento. 3. Os ministros e presidentes de instituições constitucionais exercem as suas atribuições de ordenadores através de ordenadores delegados a nível das administrações centrais e de ordenadores secundários ao nível dos serviços desconcentrados do Estado. 4. Os ordenadores podem delegar a totalidade ou parte dos créditos sob a sua responsabilidade a agentes públicos, nas condições definidas peloas regulamentações nacionais. 5. Os directores dos estabelecimentos públicos nacionais são os ordenadores principais das receitas e das despesas dos respectivos estabelecimentos. podem delegar os seus poderes nas condições previstas pelas leis e regulamentos que regem os estabelecimentos públicos. 6. Os gestores podem igualmente ser substituídos em caso de ausência ou impedimento. Artigo 9º (Período transitório) 1. Durante um período máximo de cinco (5) anos a contar da data de transposição da presente Directiva, os Estados-membros podem continuar a conferir ao ministro responsável pelas finanças a qualidade de ordenador principal único do orçamento geral, dos orçamentos anexos e das contas especiais do Tesouro. 2. Durante esse período, o ministro responsável pelas finanças pode delegar o seu poder de engajamento e de ordenar pagamentos a um ou vários ministros, bem como aos presidentes das instituições constitucionais para os seus respectivos orçamentos. Artigo 10º (Ordenador Principal único) 1. O ministro responsável pelas finanças é o ordenador principal único das receitas do orçamento geral, das contas especiais do Tesouro e do conjunto das operações de tesouraria. Ele dá orientações para a execução das receitas, apura os direitos do Estado, liquida e emite títulos de créditos correspondentes. 2. O ministro responsável pelas finanças é o ordenador principal dos créditos, dos programas e dos orçamentos anexos do seu ministério. 4

5 Artigo 11º (Poder de regulação) 1. O ministro responsável pelas finanças é responsável pela execução da lei do orçamento geral do Estado e do respeito pelo equilíbrio orçamental e financeiro definido por esta. A esse título, ele dispõe de um poder de regulação orçamental que lhe permite, durante a execução do orçamento: a) anular um crédito que, no decurso do exercício, tenha ficado sem objecto; b) anular um crédito para prevenir uma deterioração do equilíbrio orçamental e financeiro da lei do orçamento geral do Estado. 2. Além disso, o ministro responsável pelas finanças pode condicionar a utilização dos créditos pelos ordenadores às disponibilidades de tesouraria do Estado. Artigo 12º (Competências do ordenador) 1. Os ordenadores orientam a execução das despesas mencionadas no título III da presente Directiva. 2. Sem prejuízo das disposições específicas do artigo 11º da presente Directiva, ordenadores procedem aos engajamentos, liquidações e autorizações de pagamento. 3. Os ordenadores emitem as ordens de movimento que afectam os bens e património do Estado. Artigo 13º (Acreditação do ordenador) Os ordenadores são acreditados junto dos contabilistas públicos responsáveis pelas operações nas quais eles orientam a execução, em conformidade com as disposições do artigo 7º da presente Directiva. Artigo 14º (Responsabilidade Pessoal do ordenador) 1. Os ordenadores são pessoalmente responsáveis pelos controlos que lhes incumbem no exercício das suas funções. Eles incorrem em responsabilidade que pode ser disciplinar, penal ou civil, sem prejuízo das sanções que lhes podem ser aplicadas pelo Tribunal de Contas, pelas falhas de gestão. 2. Nas condições definidas pela Directiva sobre as leis do orçamento, os membros do governo e os presidentes das instituições constitucionais incorrem, por 5

6 motivo do exercício das suas atribuições, nas responsabilidades previstas nas constituições dos Estados-membros. Artigo 15º (Registo de actos dos ordenadores) Os actos dos ordenadores, designadamente, engajamento, liquidação e ordem de pagamento, são retratados na contabilidade orçamental, que permite seguir o desenrolar das operações orçamentais e efectuar a conciliação com os registos dos contabilistas públicos. Capítulo 3: Dos contabilistas públicos Secção primeira: Da definição e as categorias de contabilistas públicos Artigo 16º (Contabilista Público) 1. É contabilista público qualquer agente público regularmente habilitado para efectuar, a título exclusivo, em nome do Estado ou de um organismo público, operações de receitas, de despesas ou de manejamento de títulos, quer através de fundos e valores que arrecada, quer por transferência interna de escrituras, quer por intermédio de outros contabilistas. 2. As modalidades de nomeação dos contabilistas públicos são definidas pelas regulamentações nacionais. 3. É contabilista de facto, qualquer pessoa que, sem ter a qualidade de contabilista público ou sem agir sob controlo e por conta de um contabilista público, se envolva na gestão dos dinheiros públicos. 4. Os organismos públicos, como definidos no artigo 55 da Directiva sobre as leis do orçamento, compreendem, em particular, as autarquias locais, os estabelecimentos públicos de carácter administrativo e os organismos de protecção social. Artigo 17º (Categoria de contabilistas públicos) 1. As diferentes categorias de contabilistas públicos são: a) os contabilistas de dinheiros e valores; b) os contabilistas de ordem. 2. Os contabilistas de dinheiros e valores são pessoas habilitadas, encarregues do manejamento e da conservação dos fundos públicos, dos valores que são valores em carteira, títulos, títulos de encontro, obrigações, rendas e de acções de sociedades. 6

7 3. Os contabilistas de dinheiros e valores são: a) - os contabilistas directos do Tesouro; b) - os contabilistas das administrações financeiras; c) - os agentes contabilísticos dos estabelecimentos públicos; 4. Os contabilistas de ordem são aqueles que centralizam e apresentam nas suas escrituras e nas suas contas as operações financeiras executadas por outros contabilistas. No entanto, as funções de contabilista de ordem não são incompatíveis com as de contabilista de dinheiros e valores. 5. O contabilista superior é o contabilista que tem sob a sua autoridade hierárquica um ou vários contabilistas subordinados. 6. O contabilista principal presta contas ao Tribunal de Contas. O contabilista secundário é aquele cujas operações são centralizadas por um contabilista principal a quem ele presta contas. 7. As funções de director responsável pela contabilidade pública ou director responsável pelo Tesouro são incompatíveis com as funções de contabilista público. Artigo 18º (Contabilista de dinheiros e valores) O contabilista público de dinheiros e valores referido no artigo 17 da presente Directiva é o único habilitado a efectuar as operações abaixo descritas: a) a assunção e recepção de extractos, de títulos de recebimento, de boletins de liquidação e ordens de receitas não fiscais que lhe são entregues por um ordenador, os créditos constatados por um contrato ou uma encomenda pública, um título de propriedade ou qualquer outro título ou acto dos quais assegura a conservação ou a cobrança de direitos à cabeça e receitas de qualquer natureza que as administrações públicas estão habilitadas a receber; b) a aposição de visto, a assunção e pagamento de despesas, quer em cumprimento de uma ordem emanada de um ordenador acreditado, quer agindo perante os títulos apresentados pelos credores, quer ainda por iniciativa própria, como também para dar seguimento a reclamações e outras intimações; c) a guarda e a conservação dos fundos, valores, títulos e bens que pertencem ou que foram confiados ao Estado ou a outras administrações públicas; d) o manejamento de fundos e movimentações das contas de disponibilidades; 7

8 e) a conservação de documentos comprovativos das operações e dos documentos de contabilidade; f) a manutenção da contabilidade do posto que dirige. Artigo 19º (Contabilista directo do tesouro) Sob a autoridade do ministro das finanças, os contabilistas directos do Tesouro, principais ou secundários, executam todas as operações orçamentais, financeiras, e de tesouraria do Estado, dos orçamentos anexos e das contas especiais do Tesouro. Artigo 20º Contabilistas das administrações financeiras) 1. Os contabilistas das administrações financeiras dos Impostos e das Alfândegas são funcionários ou agentes que têm qualidade de contabilistas de dinheiros e de valores e responsáveis, em especial, pela cobrança de impostos, de direitos, de taxas e de receitas diversas, como também das penalidades fiscais e das despesas de processos, nas condições fixadas pelo Código geral dos impostos, pelo Código Aduaneiro, pelo Código do património do Estado, bem como pelas leis e regulamentos. 2. Os contabilistas das administrações financeiras podem ser organizados em redes de postos contabilísticos que compreendem contabilistas superiores ou subordinados, principais ou secundários, distintos da rede do Tesouro, nas condições fixadas pelas regulamentações nacionais. 3. As operações dos contabilistas das administrações financeiras são centralizadas nas escrituras do Tesouro. Artigo 21º (Agentes contabilistas dos estabelecimentos públicos) 1. Os agentes contabilísticos dos estabelecimentos públicos executam todas as operações de receitas e de despesas orçamentais, bem como todas as operações de tesouraria do estabelecimento junto do qual estão acreditados. 2. O agente contabilístico, chefe dos serviços da contabilidade, tem a qualidade de contabilista principal. 3. Os contabilistas secundários podem ser designados de acordo com as modalidades previstas pelas regulamentações nacionais e pelos textos específicos que regem os estabelecimentos públicos. Artigo 22º (Escriturários de receitas e fundos de maneio) 8

9 1. Os contabilistas podem ter sob a sua autoridade escriturários de receitas e de fundos de maneio. 2. Estes escriturários de receitas e de fundos de maneio estão habilitados a executar operações de cobrança ou de pagamento. Eles são pessoal e pecuniariamente responsáveis pelas suas operações. 3. O contabilista público de ligação tem a obrigação de controlar, com base em documentos, e in situ, as operações e a contabilidade dos escriturários. Ele é pessoal e pecuniariamente responsável pelas operações dos escriturários, no limite dos controlos que lhe incumbem. 4. As modalidades de criação, de funcionamento das caixas de receitas e dos fundos de maneio, bem como as condições de nomeação dos escriturários são fixadas pelos regulamentos nacionais. Secção 2: Dos direitos e obrigações dos contabilistas públicos Artigo 23º (Dever de prestação de juramento e garantia) 1. Os contabilistas públicos são obrigados a prestar juramento junto das jurisdições competentes e a constituir garantias. 2. A fórmula de juramento é definida pelas regulamentações nacionais. 3. Nenhum contabilista pode assumir funções se não justificar o cumprimento destas duas obrigações. 4. Um despacho do ministro responsável pelas finanças fixa as condições de constituição, gestão e levantamento das garantias dos contabilistas públicos. 5. Em conformidade com o Código de transparência na gestão das finanças públicas no seio da UEMOA, os Estados-membros garantem aos contabilistas públicos as condições materiais, financeiras e morais necessárias para a boa execução das suas missões. Artigo 24º (Acreditação junto do ordenador) Os contabilistas públicos são acreditados junto dos ordenadores bem como, se for o caso, dos outros contabilistas públicos com quem se relacionam. Artigo 25º (Delegação de poderes) 1. Os contabilistas públicos podem delegar os seus poderes a um ou vários mandatários que têm a qualidade para agir em seu nome e sob a sua responsabilidade. Salvo casos de excepção, autorizados pelo ministro 9

10 responsável pelas finanças, o mandatário deve ser escolhido entre os agentes do mesmo serviço. 2. O mandatário é acreditado nas mesmas condições que o contabilista titular. Artigo 26º (Competências de Controlo) Os únicos controlos que os contabilistas públicos têm de exercer são os seguintes: a. em matéria de receitas, o controlo : I. da autorização de arrecadar receitas para o Estado e cada categoria de administrações públicas, nas condições previstas pelas leis e regulamentos; II. do aviso de cobrança e da liquidação dos créditos, bem como, o da regularidade das reduções e das anulações de títulos de receitas, no limite dos elementos de que disponham; b. em matéria de despesas, o controlo: I. da qualidade do ordenador ou do seu delegado, e da afectação da despesa; II. da validade do crédito, com referencia : III. IV. à justificação do serviço feito, resultante da certificação emitida pelo gestor, bem como das peças justificativas produzidas; à intervenção prévia de controlos, autorizações, aprovações, pareceres ou vistos regulamentares; V. à produção de justificações e, se for caso disso, do certificado da realização do inventário; VI. VII. à aplicação das regras de prescrição e de caducidade; do carácter liberatório do pagamento que inclui o controlo da existência eventual de reclamações, nomeadamente auto de arrestos ou cessões; c. em matéria de património, o controlo: I. da realização do inventário dos activos financeiros e não financeiros adquiridos; II. da conservação dos direitos, de privilégios e hipotecas das imobilizações incorpóreas e corpóreas. Artigo 27º (Fecho de escrituras) 10

11 1. Os contabilistas públicos fazem periodicamente um ponto de situação das suas escrituras, nas condições fixadas pela regulamentação contabilística em vigor. 2. Em 31 de Dezembro de cada ano, eles estabelecem obrigatoriamente um ponto de situação de todas as caixas públicas. Nessa data, é elaborada uma acta que constata e detalha o estado da caixa e dos valores, bem como, o das contas de depósitos justificado por um estado de aproximação. 3. Um acto administrativo do ministro responsável pelas finanças fixará as modalidades relativas à organização, à realização, o prazo de entrega, de análise e publicação dos relatórios destas operações de controlo. Artigo 28º (Contas do Estado) 1. As contas do Estado são apresentadas ao Tribunal de Contas, o mais tardar, até 30 de Junho do exercício seguinte àquele em apreço. 2. Em caso de atraso, o Tribunal de Contas pode aplicar multas aos contabilistas.. 3. Em caso de necessidade, um contabilista em comissão de serviço pode ser designado pelo ministro das finanças para produzir as contas de gestão. Secção 3: Da responsabilidade dos contabilistas públicos Artigo 29º (Responsabilidades do contabilista) 1. A responsabilidade dos contabilistas públicos só é accionada nas seguintes situações: a) for constatado um défice de caixa ou uma falha em dinheiros ou valores; b) uma receita não cobrada; c) uma despesa foi irregularmente paga, em violação das obrigações de controlo enumeradas no artigo 26 da presente Directiva; d) por falha do contabilista público, o organismo público vê-se na obrigação de indemnizar um outro organismo público ou um terceiro. 2. O contabilista público cuja responsabilidade é accionada tem a obrigação de pagar, a sua expensas, uma soma igual ao montante do défice ou da falha constatada, da perda de receita sofrida, da despesa paga indevidamente ou da indemnização por sua culpa imputada ao Estado ou a qualquer outro organismo público. 3. Os contabilistas públicos não são nem pessoalmente nem pecuniariamente responsáveis pelas falhas cometidas na fixação da matéria colectável e na liquidação dos proveitos que lhes foram encarregues de cobrar. 11

12 4. As gestões irregulares, cometidas por autores considerados contabilistas de facto pelo Tribunal de Contas, geram as mesmas obrigações e responsabilidades que as gestões para os contabilistas públicos habilitados, de acordo com as modalidades processuais descritas pela lei nacional sobre a organização e o funcionamento deste Tribunal. Artigo 30º (Recusa de ordens ilegais) Os contabilistas públicos não são obrigados a cumprir ordens irregulares que os fazem incorrer em responsabilidade pessoal e pecuniária, salvo requisição emitida pelo ordenador principal, nas condições definidas pelo artigo 50º. Nesse caso, a responsabilidade deste último substitui a do contabilista. Artigo 31º (responsabilidade pecuniária) 1. A responsabilidade pecuniária de um contabilista público é accionada por uma decisão processual de natureza quer administrativa e jurisdicional. O processo administrativo resulta de um despacho do ministro responsável pelas finanças. O processo jurisdicional resulta de um despacho do Tribunal de Contas. 2. Os despachos produzem os mesmos efeitos e estão sujeitos às mesmas regras de execução que os despachos jurisdicionais. Eles são passíveis de recursos. 3. O contabilista de facto pode ser condenado pelo Tribunal de Contas em multa, em razão da sua ingerência nas funções de contabilista público. Essa multa é calculada de acordo com a importância e a duração da posse ou manejamento dos dinheiro. O seu montante não poderá exceder o total das somas indevidamente detidas ou manejadas. Artigo 32º(Desresponsabilização e perdão graciosa) 1. Os contabilistas públicos podem obter uma decisão de desresponsabilização ou um perdão gracioso das somas deixadas à sua responsabilidade nas condições previstas pela regulamentação nacional. 2. Os contabilistas públicos podem beneficiar de um deferimento de pagamento durante a análise do seu pedido de desresponsabilização ou perdão. No caso de desresponsabilização ou perdão, as dívidas são suportadas pelo orçamento do Geral do Estado ou de qualquer outro organismo público em questão, nas condições fixadas pelas regulamentações nacionais. Secção 4: Da cessação da função do contabilista público e do levantamento das garantias Artigo 33º (Cessação de funções) 12

13 1. A cessação de função de um contabilista público é pronunciada nas mesmas condições que a sua nomeação. 2. Excepto no caso de falecimento ou de ausência irregular, a cessação de função de um contabilista público dá lugar ao estabelecimento de uma acta de entrega de serviço. 3. Enquanto se espera a tomada de posse do contabilista titular, o ministro responsável pelas finanças ou qualquer outra autoridade superior competente pode designar um contabilista interino, que tem os mesmos direitos e obrigações que este último, nas condições definidas pelo regulamento. Artigo 34º (Libertação de arantias) O levantamento das garantias constituídas por um contabilista público só pode ocorrer nas seguintes condições: a) para os contabilistas principais: após despachos definitivos de quitação produzidos pelo Tribunal de Contas sobre as diferentes gerências de que eram responsáveis até à data da cessação de função ou por prescrição aquisitiva, em conformidade com as disposições do artigo 75 da Directiva sobre as leis do orçamento; b) para os contabilistas secundários: após obtenção da certidão de destituição emitida pelo Director responsável pela contabilidade pública, na base dos pareceres dos contabilistas principais a que estes contabilistas secundários estavam ligados; c) A certidão de destituição é emitida num prazo fixado pelas regulamentações nacionais. Ela destina-se unicamente ao levantamento das garantias, não tendo quaisquer consequências quanto à apreciação da responsabilidade eventual do contabilista secundário; d) o levantamento das garantias é autorizado por decisão do ministro responsável pelas finanças sob proposta do Director responsável pela contabilidade pública, após constatação que as condições acima previstas foram reunidas. TÍTULO III: DAS OPERAÇÕES DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO Capítulo 1: Das operações de receitas Artigo 35º (Receitas do Estado) As receitas do Estado compreendem os produtos de impostos, taxas, direitos, donativos e outros de produtos autorizados pelas leis e regulamentos em vigor ou resultantes de decisões da justiça ou de convenções. 13

14 Artigo 36º (interdição de isenções) 1. Apenas as receitas definidas no artigo 35 da presente Directiva podem ser cobradas. 2. É proibido conceder isenções arbitrárias das receitas definidas no artigo 35 da presente Directiva ou efectuar gratuitamente a entrega de produtos ou de serviços onerosos do Estado. Artigo 37º (Orçamento bruto) É considerado receita do orçamento geral do Estado o montante integral de todos os produtos, qualquer que seja a proveniência, e sem compensação entre as receitas e as despesas. Secção primeiro: Da constatação, da liquidação e da autorização das receitas Artigo 38º (Constatação, liquidação e ordem de pagamento) 1. Nas condições previstas para cada uma delas, as receitas são constatadas, liquidadas e autorizadas antes de serem executadas e cobradas. 2. A constatação tem por objecto identificar e avaliar a matéria passível de imposto. 3. A liquidação tem por objecto determinar o montante do crédito sobre os devedores e indicar as bases sobre as quais ela é efectuada. 4. Qualquer crédito constatado e liquidado é objecto de um título de cobrança ou de uma ordem de receita emitida pelo ordenador do orçamento em causa, que é o único detentor da iniciativa. 5. Em matéria de impostos e taxas similares, as listagem, os avisos de cobrança, os registos de liquidação e os títulos de regularização constituem títulos de cobrança. 6. As taxas de prestação de serviços e os outros produtos diversos e eventuais do Estado são cobrados via ordens de receitas que constituem títulos de cobrança dos créditos, constatados por registos de liquidação ou decisões administrativas. 7. Qualquer erro de liquidação dá lugar à emissão de uma ordem de anulação ou redução de receita ou então à emissão de uma ordem de receita complementar. 14

15 Artigo 39º (Exigibilidade de créditos) 1. As regras de exigibilidade dos créditos do Estado são fixadas pelas legislações fiscais e aduaneiras e, relativamente às receitas não fiscais, pelos textos que as instituíram. 2. Os actos que constituem títulos de percepção são notificados aos contabilistas públicos para serem realizados conforme as modalidades determinadas pelos textos específicos; Eles são notificados aos devedores por intermédio de avisos informando do prazo e das modalidades de pagamento. Secção 2: Das Cobranças e saldos a cobrar Artigo 40º (Modalidades de cobrança) As modalidades de cobrança das receitas e dos saldos a recuperar são regidas pelas legislação nacional. Secção 3: Da compensação e prescrição da receita pública Artigo 41º (Princípio da não compensação) 1. Os devedores do Estado não podem invocar créditos em relação ao Estado para opor-se ao pagamento das suas dívidas. 2. No entanto, o contabilista deve efectuar, antes de qualquer pagamento, a compensação legal entre as dívidas e os créditos imputados na sua caixa. Artigo 42º (Prescrição das receitas) As regras de prescrição das receitas do Estado são reguladas pela nacional. Capítulo 2: Das operações de despesas Artigo 43º 15

16 (Autorização da despesa) As despesas do Estado são autorizadas pela lei do orçamento geral do Estado. As dos seus estabelecimentos públicos de carácter administrativo são autorizadas pelos seus respectivos conselho de administração ou outros órgãos deliberativos. Artigo 44º (Ciclo da despesa) As despesas são engajadas, liquidadas e autorizadas antes do seu pagamento. No entanto, certas categorias de despesas, limitativamente enumeradas, podem, nas condições previstas pela legislação nacional, ser pagas antes da autorização de pagamento mas devem ser objecto de um procedimento de regularização. Secção primeiro: Da fase administrativa da despesa pública Artigo 45º (Engajamento) 1. O engajamento jurídico da despesa pública é o acto pelo qual o Estado cria ou reconhece uma obrigação da qual resultará um encargo. 2. O engajamento contabilístico da despesa pública consiste em afectar créditos para o pagamento da despesa. 3. O montante total dos engajamentos não deve exceder o montante das autorizações orçamentais, e deve subordinar-se às leis e regulamentos nacionais. Artigo 46º (Liquidação) 1. A liquidação tem por objecto a verificação da existência da dívida e determinar o montante exacto da despesa. Ela é feita com base nos títulos e nas peças justificativas que provam os direitos adquiridos pelos credores. 2. Excepto nos casos de adiantamento ou de pagamento prévio autorizados pelas leis e regulamentos, os serviços de liquidação do Estado não podem determinar direitos dos credores, inclusive aqueles relativos a parcelas sobre contratos de trabalho, de bens ou serviços, senão após a constatação do serviço feito. Artigo 47º (autorização de pagamento) 1. A autorização de pagamento é o acto administrativo pelo qual, em conformidade com os resultados da liquidação, o ordenador dá ao contabilista competente a ordem de pagar a dívida do Estado. 16

17 2. As ordens de pagamento assinadas pelos ordenadores são recebidas na caixa dos contabilistas do Estado. Artigo 48º (Execução da despesa) As modalidades práticas de execução da despesa, na fase administrativa, são fixadas pela legislação nacional. Secção 2: Da fase contabilística da despesa pública e solicitação de pagamento Artigo 49º (Pagamento) O pagamento é o acto pelo qual o Estado se exonera da sua dívida. Sem prejuízo das excepções previstas pelas leis e regulamentos, os pagamentos só podem ser feitos depois do vencimento da dívida, após a execução do serviço, perante decisões individuais de atribuição de subvenção, de alocação ou de adiantamento. Artigo 50º ( Recusa do visto do contabilista) 1. Pela ocasião dos controlos previstos em matéria de despesas no artigo 26º do presente Decreto, caso forem constatadas irregularidades, os contabilistas devem recusar colocar o seu visto sobre despesa. 2. Os contabilistas são obrigados a enviar aos ordenadores e ao ministro responsável pelas finanças uma declaração escrita e fundamentada das suas recusas de visto, acompanhada das peças rejeitadas. 3. No caso de desacordo persistente, o ordenador principal, após ter recolhido o parecer consultivo do ministro responsável pelas finanças, pode requisitar o contabilista, de acordo com as disposições previstas pelas regulamentações nacionais. 4. Neste caso, o contabilista procede ao pagamento da despesa, e anexa à ordem de pagamento, uma cópia da sua declaração de rejeição e o original do acto de requisição que recebeu. Uma cópia da requisição e uma cópia da declaração das rejeições são transmitidas ao Tribunal de Contas e ao ministro responsável pelas finanças e publicadas. 5. No entanto, sob reserva das disposições específicas próprias das regulamentações nacionais, os contabilistas não podem obedecer à requisição do ordenador sempre que o fundamento para a recusa de visto for: a) a indisponibilidade de créditos; b) a ausência de prova de que serviço foi feito, salvo casos de adiantamentos e subvenções; 17

18 c) o carácter não liberatório do pagamento. 6. Além dos casos acima mencionados, sempre que o contabilista for obrigado a obedecer a uma ordem de pagamento dada pelo ordenador, ele deixa de ser responsável pessoal e pecuniariamente pela despesa em causa. Neste caso, a responsabilidade é transferida para o gestor. Artigo 51º (Reclamações) Todas as reclamações ou outras intimações que visam suspender o pagamento devem ser dirigidas ao contabilista competente da despesa. Se o reclamante ou oponente não preencher as formalidades prescritas na matéria, a reclamação ou a intimação será improcedente. Artigo 52º (Meios de pagamento) 1. Os pagamentos de despesas são feitos através da entrega de numerário, cheques, transferências, ou de outros instrumentos de pagamento nas condições fixadas pelos regulamentos nacionais. A estes pagamentos não devem ser aplicadas as disposições do artigo 41º da presente directiva sobre a compensação legal, sem prejuízo da sua aplicação pelo contabilista competente. 2. Os contabilistas competentes são responsáveis de verificação dos direitos e das qualidades das partes envolvidas e da regularidade dos seus recibos e, para esse efeito, de exigir as peças justificativas previstas pela legislação nacional. Artigo 53º (recusa de receber pagamento) Quando o credor do Estado recusa receber o pagamento, a soma correspondente é consignada numa conta do Tesouro aguardando a solução do litígio. Secção 2: Da prescrição da despesa pública Artigo 54º (Prescrição em favor do Estado) 1. Em conformidade com as disposições da Directiva sobre as leis do orçamento, prescrevem a favor do Estado todos os créditos de terceiros que não foram pagos 18

19 num prazo de quatro anos, a contar do primeiro dia do ano seguinte àquele em que os direitos foram adquiridos. 2. A interrupção, a suspensão ou a isenção da prescrição que decorre das disposições do presente artigo são regidas pela legislação nacional. Capítulo 3: Das operações de tesouraria Artigo 55º (Operações de tesouraria) 1. São definidas como operações de tesouraria todos os movimentos de numerário, de valores mobilizáveis, de contas de depósitos, de contas correntes e de contas de créditos e de dívidas a curto, médio e longo prazos. 2. As operações de tesouraria compreendem: a) as operações de recebimento e desembolso; b) a aprovisionamento e a devolução de fundos das caixas públicas; c) o desconto e recebimento de títulos e obrigações emitidas a favor do Estado ao abrigo da legislação em vigor; d) a gestão dos fundos depositados pelos correspondentes e as operações executadas por sua conta e) os saques sobre financiamentos externos, a emissão, a conversão, a gestão e o reembolso dos empréstimos públicos a curto, médio e longo prazos; f) as operações de empréstimos e adiantamentos; g) a cobrança dos produtos das cessões de activos. Artigo 56º (execução por contabilista) As operações de tesouraria são executadas exclusivamente pelos contabilistas públicos, seja por própria iniciativa, seja por ordem do ministro responsável pelas finanças ou por conta de terceiros qualificados, a pedido deles. As operações de tesouraria são descritas pelo seu montante respectivo e sem compensação. Artigo 57º (Princípio de unidade de caixa) 1. Os fundos detidos pelos contabilistas públicos são geridos de acordo com o princípio da unidade de caixa. Salvo derrogação expressa do ministro responsável pelas finanças, um posto contabilístico dispõe de uma única caixa, 19

20 de uma única conta bancária corrente ou postal, independentemente do número de unidades administrativas cuja gestão assegura. 2. A unidade de tesouraria é o princípio segundo o qual o Tesouro tem uma só conta aberta no banco central, na qual todos os recursos do Estado são depositados e a partir da qual todos os pagamentos são efectuados. 3. Salvo os movimentos de numerários necessários para o aprovisionamento e para a devolução do excedente das caixas dos contabilistas públicos, todos os pagamentos entre contabilistas públicos são realizados por conta de transferência entre ministérios ou por transferência de conta dentro do mesmo ministério. 4. Os contabilistas públicos procedem à cobrança de títulos e obrigações na sua posse. Eles apresentam-los ao desconto nas condições previstas pela legislação bancária em vigor. 5. Os limites de numerário em caixa dos contabilistas públicos, bem como as condições e prazos da sua devolução, são fixados por despacho do ministro responsável pelas finanças, no que diz respeito aos contabilistas do Tesouro e das repartições financeiras dos Impostos e das Alfândegas, e por deliberação do conselho de administração dos estabelecimentos públicos de carácter administrativo. Artigo 58º (conta única) Todos os fundos públicos, incluindo os recursos externos mobilizados ao abrigo dos projectos são depositados numa conta única do Tesouro público, aberto nos livros do Banco Central dos Estados da África Ocidental. No entanto, o ministro responsável pelas finanças pode autorizar a abertura de contas: a) no território nacional, no BCEAO ou num banco comercial para depositar os fundos mobilizados no quadro de convenções de financiamento dos doadores. Neste caso, a convenção de financiamento prevê as modalidades de gestão das referidas contas; b) no território nacional, em bancos comerciais situados em localidades não servidas por agências do BCEAO; c) no estrangeiro, em instituições financeiras aprovadas pelo ministro responsável pelas finanças. Artigo 59º (Impenhorabilidade de fundos) Os fundos que pertencem ao tesouro público são impenhoráveis. Artigo 60º (Conversão da dívida pública) 20

21 1. A conversão da dívida pública não pode ser operada senão em conformidade com as autorizações dadas por uma lei do orçamento. 2. A legislação nacional fixa as condições nas quais os títulos de empréstimo emitidos pelo Estado deteriorados, perdidos ou roubados podem beneficiar de reclamação, ser substituídos ou reembolsados. Artigo 61º (Correspondentes do tesouro) 1. Os correspondentes do Tesouro são os organismos e particulares que, seja em aplicação das leis e regulamentos, seja em virtude das convenções, depositam, a título obrigatório ou facultativo, fundos no Tesouro ou são autorizados a proceder a operações de receitas e de despesas através dos seus contabilistas. 2. A legislação nacional fixaas condições de abertura ou funcionamento das contas abertas em nome dos correspondentes. 3. As contas abertas em nome dos correspondentes não podem apresentar descobertos. Capítulo 4: Das operações sobre o património Artigo 62º (Património financeiro do Estado) 1. O património financeiro do Estado é o conjunto dos activos financeiros detidos, a saber: o numerário, os depósitos à vista e a prazo, os valores mobiliários ou os créditos sobre terceiros. 2. O património não financeiro é o conjunto dos bens corpóreos e incorpóreos que pertencem ao Estado. Artigo 63º (Gestão do património do Estado) 1. A gestão do património do Estado é da competência de cada ordenador, no limite da parte existente no seu ministério ou instituição, sem prejuízo dos poderes das autoridades responsáveis pelo património não financeiro. 2. As modalidades de recepção, utilização e conservação dos bens e das existências, dos objectos e dos valores são fixadas de acordo com a legislação nacional. 3. As regras de classificação e avaliação dos diversos elementos do património mobiliário, imobiliário e dos stocks, os limites nos quais devem ser fixados as taxas de amortização ou as provisões para depreciação, assim como as modalidades de reavaliação estão previstas por um dispositivo comunitário. 21

22 4. Até à aplicação desse dispositivo comunitário, a legislação nacional é aplicável. 5. Os bens corpóreos e incorpóreos que pertencem ao Estado ou qualquer outro organismo público dotado de um contabilista público são impenhoráveis. Artigo 64º (Abate e cessão de bens duradouros) As condições de abate e cessão dos bens duradouros do património são determinadas pelas regulamentações nacionais. Capítulo 5: Da justificação das operações Artigo 65º (Peças justificativas) As operações de receitas, de despesas, de tesouraria e de património que são descritas nos capítulos 1 a 4 do título III da presente Directiva devem ser apoiadas por peças justificativas previstas por uma nomenclatura estabelecida por despacho do ministro responsável pelas finanças, após parecer do Tribunal de Contas. Artigo 66º (Conservação de peças justificativas) 1. Os documentos justificativos das operações de receitas, de despesas, de tesouraria e de património referentes às contas transmitidas ao Tribunal de Contas devem manter-se à sua disposição durante todo o período das investigações. 2. Quando são conservadas pelos contabilistas públicos, eles não podem ser destruídas antes do exame das contas em causa ou antes do prazo de prescrição aplicável à operação. 3. O tempo de conservação dos documentos justificativos é de dez anos. Pode ser prorrogado pela legislação nacional. Artigo 67º (Perda, furto, destruição e deterioração de peãs justificativas) No caso de perda, roubo, de destruição ou de deterioração de peças justificativas entregues aos contabilistas, estes elaboram um certificado de perda transmitido ao contabilista superior que pode autorizar o contabilista subordinado a proceder à substituição das peças sob a forma de duplicados. TÍTULO IV: DA CONTABILIDADE E DAS CONTAS DO ESTADO 22

23 Capítulo primeiro: Das disposições comuns Artigo 68º (Plano de Contas do Estado) O plano de contas do Estado inspira-se no Sistema de Contabilidade da África Ocidental e em outras normas contabilísticas internacionais, tendo em conta as especificidades do Estado. Artigo 69º (objecto da contabilidade do Estado) 1. A contabilidade do Estado tem por objecto a descrição das suas operações financeiras. 2. Para esse efeito, é organizada para permitir: a) a informação das autoridades de controlo e de gestão; b) o conhecimento e o controlo das operações orçamentais e das operações de tesouraria; c) o conhecimento da situação do património; d) a determinação dos resultados anuais; e) o cálculo do custo de produção, do custo e do rendimento da actividade dos serviços; f) a integração das operações na contabilidade económica nacional; g) análises económicas e financeiras com o propósito de estabelecer rácios e tabelas de controlo. Artigo 70º (Contabilidades orçamental e Geral) A contabilidade do Estado compreende uma contabilidade orçamental e uma contabilidade geral. Sem prejuízo das disposições previstas nos artigos seguintes, as regras gerais de contabilidade são definidas pela legislação nacional. Artigo 71º (Conteúdo da Contabilidade) 1. A contabilidade do Estado compreende: a) todas as operações vinculadas ao orçamento do ano em causa até à data de fecho deste orçamento de acordo com a legislação nacional; 23

24 b) todas as operações de tesouraria e as operações sobre o património feitas durante o ano, bem como as operações de regularização. 2. As contas do Estado são encerradas no fim do período de execução do orçamento pelos ordenadores, no que diz respeito à contabilidade orçamental e à contabilidade patrimonial, e pelos contabilistas principais no que diz respeito à contabilidade geral do Estado. Capítulo 2: Da contabilidade orçamental Artigo 72º (Contabilidade orçamental) 1. A contabilidade orçamental tem por objecto reconstituir, para o exercício em causa, as operações de execução do orçamento do Estado e de outros organismos públicos em receitas e despesas e em conformidade com a nomenclatura de apresentação e de voto do orçamento ou do mapa das previsões. 2. Esta contabilidade é realizada pelos contabilistas públicos no que diz respeito a recebimentos e pagamentos relativos às operações de receitas e de despesas. 3. Ela permite, por um lado, seguir as liquidações, emissões, assunções, cobranças e saldos a recuperar em matéria de receitas, por outro, os engajamentos, liquidações, autorizações de pagamento, pagamentos e saldos a pagar em matéria de despesas. 4. A contabilidade orçamental espelha um resultado que corresponde à diferença entre as receitas cobradas e as despesas autorizadas sobre o orçamento geral e as contas especiais, a título do ano em referência Artigo 73º (Fase administrativa e partida simples) Uma contabilidade orçamental elaborada pelos ordenadores cobre a fase administrativa das operações de receitas e de despesas. É elaborada em partida simples. Artigo 74º (Anuidade da contabilidade) O período abrangido pela contabilidade orçamental é a gestão que cobre o ano civil, sem período complementar. Uma circular do ministro responsável pelas finanças fixa os prazos limite para o fim das operações de engajamento, liquidação e de autorização, no âmbito da execução do orçamento de um dado ano. Artigo 75º(Contas Administrativa e consolidada) As contas geradas pela contabilidade orçamental são constituídas de contas administrativas produzidas pelos ordenadores e consolidadas pelo ministro responsável 24

25 pelas finanças, acompanhadas do mapa de evolução das receitas orçamentais e do mapa de evolução das despesas orçamentais, elaborados pelo contabilista principal. Capítulo 3: Da contabilidade geral do Estado Artigo 76º (Contabilidade e partida dobrada) 1. A contabilidade geral do Estado tem por objecto descrever o património do Estado e a sua evolução. É feita em partida dobrada e baseada no princípio da constatação dos direitos e das obrigações, nas condições fixadas pela Directiva relativa ao Plano de Contabilidade do Estado. 2. As operações são consideradas de acordo com o exercício a que se reportam, independentemente da data do pagamento ou recebimento. 3. A contabilidade geral do Estado assenta na contabilidade patrimonial. A contabilidade geral do Estado é uma contabilidade de exercício. Tem por objecto reconstituir: a) as operações orçamentais; b) as operações de tesouraria; c) as operações realizadas com terceiros e as operações pendentes e de regularização; d) os movimentos do património e dos valores; e) os fluxos de gestão internos: amortizações, provisões, os proveitos e custos associados. Artigo 77º (Princípios da contabilidade Geral) A organização da contabilidade geral do Estado é baseada nos seguintes princípios: a) a desconcentração da contabilidade geral, para a tornar mais próxima do facto gerador e dos ordenadores, bem como dos seus serviços administrativos; b) a inscrição no balanço do Estado de todos os fluxos de gestão sobre os activos não financeiros, as dívidas e créditos, visando o conhecimento do património público e por conseguinte, da capacidade do Estado de fazer face os seus compromissos. Artigo 78º (Responsável pela contabilidade geral) 25

26 1. A contabilidade geral do Estado é elaborada exclusivamente pelos contabilistas directos do Tesouro e pelos contabilistas das administrações financeiras, por ano civil. 2. Ela pode beneficiar de um período complementar de uma duração máxima de um mês, a contar do fim do exercício orçamental. 3. Só as operações de regularização de natureza contabilística podem ser efectuadas durante o período complementar. Nenhuma operação orçamental pode ser efectuada durante este período. Artigo 79º (operações de regularização no período complementar) As modalidades de execução das operações de regularizações durante o período complementar são definidas nos procedimentos contabilísticos previstos pela Directiva sobre o Plano de Contabilidade do Estado. Artigo 80º (Contas anuais) 1. As contas anuais do Estado são elaboradas pelo ministro responsável pelas finanças e incluem a Conta Geral da Administração das Finanças, e as demonstrações financeiras. 2. A Conta Geral da Administração das Finanças compreende: a) o balanço geral das contas; b) a evolução das receitas orçamentais; c) a evolução das despesas orçamentais; d) a evolução das operações constatadas nas contas especiais do Tesouro; e) a evolução das contas de resultados. 3. A Conta Geral da Administração das Finanças é apresentada ao Tribunal de Contas em anexo ao projecto da Conta Geral do Estado. 4. A contabilidade geral do Estado permite igualmente produzir as demonstrações financeiras do Estado que compreende o balanço, a conta de resultado, o quadro das operações financeiras do Tesouro, o quadro dos fluxos de tesouraria e a demonstração anexa nas condições definidas pela directiva sobre o Plano Contabilístico do Estado. Capítulo 4: Da contabilidade das existências, de valores e dos títulos 26

27 Artigo 81º (Inventário) 1. A contabilidade das existências, de valores e de títulos é uma contabilidade de inventário permanente que tem por objecto a descrição das existências, dos bens móveis e imóveis, de outros stocks, além dos dinheiros e valores do Estado. 2. Ela permite um acompanhamento das imobilizações incorpóreas, das imobilizações corpóreas, dos stocks e dos valores inactivos. 3. A contabilidade das existências pode ser elaborada em partida simples ou em partida dobrada. Ela descreve o existente e os movimentos de entrada e de saída relativos: a) às imobilizações incorpóreas e corpóreas; b) aos stocks de mercadorias, consumíveis; c) aos títulos nominativos, ao portador ou à ordem, e os valores diversos que pertencem ou estão confiados ao Estado bem como os objectos que lhe são entregues em depósito; d) aos impressos, títulos, bilhetes e vinhetas destinados à emissão ou a venda. 4. Inventários e contas de activo são estabelecidos em data fixa e por ocasião dos controlos efectuados pelos órgãos habilitados. Artigo 82º (Inventário, registo e conferência de bens e valores) 1. Os bens corpóreos e incorpóreos adquiridos antes da data da entrada em vigor da presente directiva são inventariados, matriculados, valorizados e registados nos livros, de acordo com as modalidades, métodos e técnicas definidos num referencial harmonizado para o uso nos Estados-membros da União. 2. As novas aquisições são registadas consoante as certificações emitidas pelos ordenadores e as imputações dadas pelos contabilistas nas contas adequadas. 3. São efectuadas reconciliações periódicas entre os resultados da contabilidade patrimonial e da contabilidade geral do Estado. Artigo 83º (Responsáveis pela contabilidade patrimonial) 1. Uma contabilidade das existências é elaborada por agentes habilitados pelo ordenador. Estes são pessoal e pecuniariamente responsáveis pelos movimentos que ordenam sobre os elementos do património. 27

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