PLANEAMENTO DE EMERGÊNCIA PARA EVENTOS SÍSMICOS NO ALGARVE. Vítor Norberto de Morais Vaz Pinto CODIS de Faro

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1 PLANEAMENTO DE EMERGÊNCIA PARA EVENTOS SÍSMICOS NO ALGARVE Vítor Norberto de Morais Vaz Pinto CODIS de Faro

2 PLANEAMENTO DE EMERGÊNCIA PARA EVENTOS SÍSMICOS NO ALGARVE Vítor Norberto de Morais Vaz Pinto CODIS de Faro

3 A região do Algarve tem sido afetada por uma sismicidade instrumental importante, cuja distribuição evidencia uma sismicidade intensa localizada na área imersa, a S e SW do território continental, numa faixa que se estende desde o Banco de Gorringe, a W, até ao estreito de Gibraltar, a E, e uma sismicidade histórica com sismos fortes que causaram danos avultados, dos quais se destacam sismos distantes, de tipo interplacas, com origem na área do banco submarino de Gorringe e/ou na zona de subducção W Ibérica, de que o sismo de 1755 é o evento melhor caracterizado. (Zitellini et al., 1999, 2001,2004) (in Catálogo Sísmico de Portugal Continental e Região Adjacente para o Período )

4 Resolução do Conselho de Ministros Estudo do Risco Sísmico e Tsunamis do Algarve Simulador sísmico e de tsunamis 1981 Reconhece a perigosidade que a Região de Lisboa e a do Algarve detêm do ponto de vista sísmico e determina a realização de estudos de caracterização do risco sísmico

5 Resolução do Conselho de Ministros Estudo do Risco Sísmico e Tsunamis do Algarve > EDIÇÕES > OUTRAS EDIÇÕES

6 Objetivos: Inicio em 2007 e conclusão em dezembro de 2008 Envolvimento de 9 entidades técnicocientíficas Conhecimento do risco sísmico e de tsunamis na região Desenvolver um plano especial de emergência detalhado para estes riscos Incorporar os resultados do ERSTA num simulador > EDIÇÕES > OUTRAS EDIÇÕES

7 Resolução do Conselho de Ministros Estudo do Risco Sísmico e Tsunamis do Algarve Simulador sísmico e de tsunamis ª Versão do PEERST-ALG

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10 Principais Temas gerados Ação do Solo Danos humanos Danos nos Edifícios Danos em Equipamentos Hoteleiros Danos em Equipamentos de Saúde Danos nos Equipamentos Escolares/ Pavilhões Danos em Sistemas de Comunicações Danos na Rede Rodoviária e Ferroviária Danos na Rede Elétrica Danos no Sistema de Abastecimento de Água Danos no Sistema de Saneamento Básico Danos devido a Tsunami

11 Resolução do Conselho de Ministros 1981 Estudo do Risco Sísmico e Tsunamis do Algarve 2007 Simulador sísmico e de tsunamis ª Versão do PEERST-ALG 2011 PEERS AML-CL ERSTA PDEPC Faro

12 Resolução do Conselho de Ministros Estudo do Risco Sísmico e Tsunamis do Algarve Simulador sísmico e de tsunamis 1.ª Versão do PEERST-ALG 2.ª Versão do PEERST-ALG Versão revista 2014

13 o PEERST-ALG 16 concelhos 67 freguesias 4995,8 km 2 área 48 km de fronteira internacional 318 km de linha de costa km de fronteira interregional

14 OBJETIVOS o PEERST-ALG Definir a unidade de direção, coordenação, comando e controlo das ações a desenvolver Providenciar uma resposta concertada e integrada, minimizando a perda de vidas e bens Desenvolver um nível de preparação que crie mecanismos de resposta imediata e sustentada (primeiras 72 horas) Possibilitar a reabilitação dos serviços essenciais e das infra estruturas vitais Realizar treinos e exercícios regulares para testar o Plano Promover ações de sensibilização e auto proteção aos cidadãos

15 o PEERST-ALG SISMAR 10 SISMAR 12 6 exercícios Organização da resposta Testar comunicações Rotinar e aprender Distrital [CPX] Distrital [CPX] NEAMWAVE WESTSUNAMI 15 FÉNIX 18 Distrital [CPX] Internacional [CPX] Distrital [CPX/LIVEX]

16 os critérios de ativação Decisão da Comissão Distrital de Proteção Civil Declaração da situação de contingência ou calamidade Na impossibilidade de reunir em plenário a CDPC e em manifesta necessidade, é possível ativar o PEERST-ALG através da sua composição reduzida, que inclui o Diretor do Plano, e um dos seguintes membros: representante do Ministério da Defesa Nacional, responsável máximo do Comando Territorial de Faro da Guarda Nacional Republicana ou do Comandante do Comando Distrital da Polícia de Segurança Pública de Faro.

17 os critérios de ativação Decisão da Comissão Distrital de Proteção Civil Declaração da situação de contingência Na impossibilidade de reunir em plenário a CDPC e em manifesta necessidade, é possível ativar o PEERST-ALG através da sua composição reduzida, que inclui o Diretor do Plano, e um dos seguintes membros: representante do Ministério da Defesa Nacional, responsável máximo do Comando Territorial de Faro da Guarda Nacional Republicana ou do Comandante do Comando Distrital da Polícia de Segurança Pública de Faro. Evento sísmico com epicentro na região e magnitude 6.1 Evento sísmico sentido na região com intensidade VIII Ativação automática Tsunami com altura de onda 3m em toda a costa do Algarve

18 os critérios de ativação Independentemente dos critérios anteriores, os procedimentos previstos no Plano são automaticamente acionados ao fim de 120 min, se não existir outra informação em contrário. Nesta situação, e em caso do nível de decisão distrital não se encontrar operacional, os municípios envolvidos ficarão autónomos em termos de qualquer intervenção

19 os cenários 2cenários pressupostos SISMO AFASTADO (Cenário 1) Sismo semelhante ao ocorrido em 1755 SISMO PRÓXIMO (Cenário 2) Sismo com epicentro na Falha de Santo Estêvão Sismo de Magnitude: 8.7 Período: Agosto, Manhã (09h00-13h00) População presente: População In-House: [31%] População Out-House: [69%]

20 os cenários Cenário 1 Gorringe

21 os cenários Cenário 1 Gorringe

22 os cenários Cenário 1 Gorringe

23 os cenários Cenário 1I Falha de Santo Estêvão

24 os cenários Cenário 1I Falha de Santo Estêvão

25 os cenários Cenário 1I Falha de Santo Estêvão

26 os cenários tsunami População presente na área inundada Edifícios existentes na área inundada

27 a resposta SERVIÇOS MUNICIPAIS PROTEÇÃO CIVIL JUNTAS DE FREGUESIA ENTIDADES INTERVENIENTES

28 Administração de meios e recursos Apoio Logistico às operações Comunicações Gestão da informação Procedimentos de evacuação Manutenção da ordem pública Serviços medicos e transporte de vítimas Busca, Socorro e salvamento Serviços mortuários Apoio social Apoio psicológico Controlo de substâncias perigosas Avaliação de estruturas a resposta 14 ÁREAS DE INTERVENÇÃO Áreas de intervenção protocolos

29 a resposta [Distritos de Sustentação Operacional] Beja / Évora / Setúbal Assegurar o comando, controlo, comunicações e informações das operações de proteção civil

30 a resposta Estrutura de Direção Política Distrital Membro do Governo responsável pela área da proteção civil Municipal Presidente da Câmara Municipal Estrutura de Coordenação Política Estrutura de Coordenação Institucional Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) Centro de Coordenação Operacional Distrital (CCOD) Comissão Municipal de Proteção Civil (CMPC) PCDisAvBar Estrutura de Comando Posto de Comando Distrital (PCDis) PCDisAvCen Posto de Comando Municipal (PCMun) PCDisAvSot

31 a resposta PCDis PCDisAvBar PCDisAvCen PCMunLagos PCMunLagoa PCMunSilves PCMunLoulé PCDisAvSot PCMunTavira PCMunOlhão O comando destes postos de comando avançados é assumido por um elemento da estrutura operacional da ANPC ou por quem o CODIS designar TO Lagos TO Lagoa TO Silves TO Loulé TO Tavira TO Olhão

32 a resposta 3 Zonas de Concentração e Reserva/ 4 Receção de Reforços ZCR/ZRR Barlavento ZCR/ZRR Centro ZCR/ZRR Sotavento 4 [1 - ZCR/ZRR Bar: Campo de Futebol de Odeceixe] [2 ZCR/ZRR Cen: Campo de Futebol de S. Marcos da Serra] [3 ZCR/ZRR Sot: Campo de Futebol de Alcoutim] [4 ZRR Aérea: Aeroporto Internacional de Faro]

33 a resposta 3 Zonas de Concentração e Apoio da população (ZCAP) 1 Zona de Reunião de Mortos (ZRnM) [1 ZCAP Bar: Campo de Futebol da Bemposta] [2 ZCAP Cen: Parque das Cidades Estádio Algarve] [3 ZCAP Sot: Campo de Futebol de Castro Marim] [4 ZRnM distrital: Mercado Abastecedor da Região de Faro]

34 a resposta REDE REGIONAL DE PROTEÇÃO CIVIL

35 a resposta

36 a resposta

37 envolvimento de todos Diz-me e eu esqueço Ensina-me e eu recordo Envolve-me e eu aprendo Benjamim Franklin

38 envolvimento de todos Uma boa preparação de todos os cidadãos e uma boa organização de resposta, Podem minimizar consideravelmente a perda de vidas e evitar danos acentuados em bens, nas infraestruturas vitais, na economia e no ambiente...

39 UM PLANO DE EMERGÊNCIA É UMA BOA OPORTUNIDADE PARA NOS PREPARARMOS O MELHOR QUE SOUBERMOS

40 PLANEAMENTO DE EMERGÊNCIA PARA EVENTOS SÍSMICOS NO ALGARVE Vítor Norberto de Morais Vaz Pinto CODIS de Faro