ANO XXIV ª SEMANA DE JULHO DE 2013 BOLETIM INFORMARE Nº 29/2013

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1 ANO XXIV ª SEMANA DE JULHO DE 2013 BOLETIM INFORMARE Nº 29/2013 ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO - CONSTRUÇÃO CIVIL E COMÉRCIO VAREJISTA - PERDA DA VIGÊNCIA DA MEDIDA PROVISÓRIA N 601 DE Pág. 760 ASSUNTOS TRABALHISTAS EMPREGOS MÚLTIPLOS OU SIMULTÂNEOS - ASPECTOS TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIO... Pág. 761 PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNE S) - CONSIDERAÇÕES TRABALHISTAS... Pág. 773

2 ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS Sumario DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO CONSTRUÇÃO CIVIL E COMÉRCIO VAREJISTA Perda da Vigência da Medida Provisória n 601 de Desoneração Da Folha Setor De Construção Civil Enquadradas Nos Grupos 412, 432, 433 E 439 Da Cnae Comércio Varejista, Conforme O Anexo II 2. Perda Da Vigência - MP N 601/ Ato N 36 De DESONERAÇÃO DA FOLHA A Medida Provisória n 601, de trazia que a partir de 1 abril de 2013, aplicava-se a desoneração da folha dos segmentos das empresas do setor construção civil e comércio varejista, conforme os subitens 1.1 e 1.2 desta matéria Setor De Construção Civil Enquadradas Nos Grupos 412, 432, 433 E 439 Da Cnae 2.0 a) 412 Construção de Edifícios; b) 432 Instalações Elétricas, Hidráulicas e outras instalações; c) 433 Obras de Acabamento; d) 439 Outros Serviços Especializados para Construção. O recolhimento da contribuição previdenciária substitutiva é de 2% (dois por cento) sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos (artigo 7º da Lei n /2012) Comércio Varejista, Conforme O Anexo II Os segmentos de comércio varejista que exercem as atividades listadas no Anexo II que consta na Medida Provisória 601/2012, conforme abaixo. O recolhimento da contribuição previdenciária substitutiva passa a ser 1% (um por cento) sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. ANEXO II (Anexo II à Lei Lei nº , de 14 de dezembro de 2011) Lojas de departamentos ou magazines, enquadradas na Subclasse CNAE /01 Comércio varejista de materiais de construção, enquadrado na Subclasse CNAE /05 Comércio varejista de materiais de construção em geral, enquadrado na Subclasse CNAE /99 Comércio varejista especializado de equipamentos e suprimentos de informática, enquadrado na Classe CNAE Comércio varejista especializado de equipamentos de telefonia e comunicação, enquadrado na Classe CNAE Comércio varejista especializado de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo, enquadrado na Classe CNAE Comércio varejista de móveis, enquadrado na Subclasse CNAE /01 Comércio varejista especializado de tecidos e artigos de cama, mesa e banho, enquadrado na Classe CNAE Comércio varejista de outros artigos de uso doméstico, enquadrado na Classe CNAE Comércio varejista de livros, jornais, revistas e papelaria, enquadrado na Classe CNAE Comércio varejista de discos, CDs, DVDs e fitas, enquadrado na Classe CNAE Comércio varejista de brinquedos e artigos recreativos, enquadrado na Subclasse CNAE /01 Comércio varejista de artigos esportivos, enquadrado na Subclasse CNAE /02 Comércio varejista de produtos farmacêuticos, sem manipulação de fórmulas, enquadrado na Subclasse CNAE /01 Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal, enquadrado na Classe CNAE Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, enquadrado na Classe CNAE Comércio varejista de calçados e artigos de viagem, enquadrado na Classe CNAE Comércio varejista de produtos saneantes domissanitários, enquadrado na Subclasse CNAE /05 Comércio varejista de artigos fotográficos e para filmagem, enquadrado na Subclasse CNAE /08 TRABALHO E PREVIDÊNCIA JULHO - 29/

3 Observação: As Classes e Subclasses CNAE referidas nestes Anexos correspondem àquelas relacionadas na Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE PERDA DA VIGÊNCIA - MP N 601/2012 Conforme o Ato do Presidente da Mesa do Congresso Nacional n 36, de 2013 dispõe que a eficácia da MP n 601/2012 perdeu o prazo de vigência, e encerrando-se no dia 3 de junho do corrente ano. Com a perda da vigência, as empresas citadas nos itens 1.1 e 1.2 desta matéria, deixam de ser obrigadas à desoneração da folha voltando assim, as contribuições previdenciárias previstas nos incisos I e III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, a partir de junho/2013. Observação: Como a perda da vigência ocorreu somente no mês de junho/2013, os meses de abril e maio/2013 continuam obrigados à desoneração da folha. 3. ATO N 36 DE 2013 ATO DO PRESIDENTE DA MESA DO CONGRESSO NACIONAL Nº 36, DE 2013 O PRESIDENTE DA MESA DO CONGRESSO NACIONAL, cumprindo o que dispõe o 1º do art. 10 da Resolução nº 1, de 2002-CN, faz saber que, nos termos do 7º do art. 62 da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001, a Medida Provisória nº 601, de 28 de dezembro de 2012, que "Altera as Leis nº , de 14 de dezembro de 2011, para prorrogar o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras - Reintegra, e para desonerar a folha de pagamentos dos setores da construção civil e varejista; nº , de 17 de setembro de 2008, que reduz as alíquotas das contribuições de que tratam os incisos I e III do caput do art.22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991; nº , de 2 de agosto de 2004, que dispõe sobre o patrimônio de afetação de incorporações imobiliárias; nº , de 24 de junho de 2011; e nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, para permitir às pessoas jurídicas da rede de arrecadação de receitas federais deduzir o valor da remuneração dos serviços de arrecadação da base de cálculo da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins; e dá outras providências. ", teve seu prazo de vigência encerrado no dia 3 de junho do corrente ano Congresso Nacional, 5 de junho de Senador RENAN CALHEIROS Presidente da Mesa do Congresso Nacional Este texto não substitui o publicado no DOU de Fundamento legal: Citados no texto. ASSUNTOS TRABALHISTAS Sumário EMPREGOS MÚLTIPLOS OU SIMULTÂNEOS Aspectos Trabalhista e Previdenciário 1. Introdução 2. Contrato De Trabalho 3. Empregos/Atividades Múltiplos Ou Simultâneos 4. Requisitos Para Simultaneidade De Empregos/Atividades Contrato De Trabalho Para Cada Empregador Atividade Em Empresa Privada E Pública 4.3 Anotação Na CTPS O Registro Em Livros, Fichas Ou Sistema Eletrônico 4.5 Jornada De Trabalho Diferenciada Menores 4.6 Intervalos Entre Jornadas E Para Descanso 5. Vedações 5.1 Consequência - Justa Causa 5.2 Horário Contribuição Previdenciária - Contagem De Tempo (Atividade Privada Com Serviço Público) 6. Direitos E Deveres Cada Contrato Salário-Família TRABALHO E PREVIDÊNCIA JULHO - 29/

4 6.2 - Salário-Maternidade Licença-Paternidade 7. Contribuição Previdenciária 7.1 Salário De Contribuição 7.2 Empregos/Atividades Simultâneos 7.3 Comprovante De Pagamento Ou Declaração 8. Auxílio-Doença E Acidente De Trabalho Incapacidade Definitiva Apenas Para Uma Das Atividades Doença Profissional Ou Ocupacional 9. Contribuição Sindical 10. Imposto De Renda 11. SEFIP/GFIP Informações 12. Fiscalização 1. INTRODUÇÃO Não existe legislação trabalhista que trate diretamente sobre a simultaneidade de empregos, porém, existem, algumas leis que indiretamente torna possível, mas com normas que limitam abusos que eventualmente possam ocorrer e prejudicar a relação de emprego e principalmente o empregado. A Consolidação das Leis do Trabalho em seu artigo 444, estabelece que as relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas, em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes. A Constituição Federal e a Consolidação das Leis de Trabalho não acrescentam restrições quanto ao número de empregos com carteira assinada em empresas privadas, desde que o empregado tenha disponibilidade de tempo, ou seja, ele poderá manter concomitantemente mais de 1 (um) contrato de trabalho com empregadores distintos, entretanto, existem algumas situações, previstas na Legislação, que deverão ser observadas pelos contratantes, que também será tratada nesta matéria. Nesta matéria será tratada sobre os aspectos trabalhistas e previdenciários do trabalhador que tem mais de uma atividade, ou seja, exerce atividade a mais de uma empresa ou empregador. 2. CONTRATO DE TRABALHO A Consolidação das Leis do Trabalho CLT, em seus artigos 442 a 456, tratam sobre o contrato de trabalho, com suas considerações, obrigações, formas e particularidades, conforme o tipo de contrato que será aplicado nas relações de trabalho, entre as partes, ou seja, empregador e empregado. De acordo com o artigo 442 da CLT, contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego. O artigo 444 da CLT estabelece que as partes interessadas, ou seja, empregador e empregado poderão celebrar o contrato de acordo com suas respectivas vontades, porém, os objetos das cláusulas contratuais não podem infringir o que dispõe a respeito da proteção ao trabalho aos acordos e convenções coletivas que lhe sejam aplicáveis e também as decisões decorrentes da Justiça do Trabalho. 3. EMPREGOS/ATIVIDADES MÚLTIPLOS OU SIMULTÂNEOS O acúmulo de atividades ou empregos múltiplos ou simultâneos ocorre quando o empregado mantém contrato de trabalho (vínculo) com 2 (dois) ou mais empregadores simultaneamente. A Justiça do Trabalho entende ser válido o empregado trabalhar para vários empregadores, ou mesmo nas horas de folga desempenhar outras atividades como trabalhador autônomo, ou mesmo como empregador, porém desde que essas outras atividades não concorram com as do primeiro empregador nem sejam prejudiciais ao serviço contratado. 4. REQUISITOS PARA SIMULTANEIDADE DE EMPREGOS/ATIVIDADES Vale ressaltar, que ocorrendo a simultaneidade de contratos de trabalho, alguns requisitos devem ser observados a fim de evitar punições ao trabalhador, tais como: TRABALHO E PREVIDÊNCIA JULHO - 29/

5 a) não poderá haver coincidência de horário de trabalho entre as empresas contratantes; b) não poderá haver nos contratos de trabalho firmados cláusula de exclusividade Contrato De Trabalho Para Cada Empregador No contrato de trabalho o empregado sempre é pessoa física, o serviço prestado não é eventual, o empregado é subordinado ao empregador. E o empregador pode ser pessoa física ou jurídica. A Legislação Brasileira não prevê exclusividade como requisito do contrato de trabalho, com isso, o trabalhador em princípio, pode ter mais de um emprego, porém cada empregador deverá proceder o contrato de trabalho, conforme determina a legislação trabalhista e previdência, ou seja, com suas obrigações e procedimentos Atividade Em Empresa Privada E Pública É possível ter um emprego privado e outro público, desde que a jornada de trabalho seja compatível e que o contrato com o órgão público não exija exclusividade. Se houver conflito de interesses, inclusive em respeito aos princípios constitucionais da Administração Pública, previstos no artigo 37 da Constituição Federal, não se pode admitir a convivência de atuação na área pública e privada. Segundo os ministros, a concessão de dupla aposentadoria depende da comprovação do desenvolvimento concomitante de atividades regidas em dois regimes de trabalho diferentes, ou seja, uma atividade no serviço público e outra na iniciativa privada. O solicitante deve atestar que contribuiu, efetivamente, para os dois regimes, pois a contribuição para os dois regimes distintos é obrigatória para a concessão de mais de uma aposentadoria. Lei n 8.213/1991. Art. 96. O tempo de contribuição ou de serviço de que trata esta Seção será contado de acordo com a legislação pertinente, observadas as normas seguintes:... II - é vedada a contagem de tempo de serviço público com o de atividade privada, quando concomitantes; III - não será contado por um sistema o tempo de serviço utilizado para concessão de aposentadoria pelo outro. 4.3 Anotação Na CTPS Através da Portaria nº 41, de 28 de Março de 2007 do Ministério do Trabalho e Emprego dispõe sobre o registro e a anotação de Carteira de Trabalho e Previdência Social de empregados, com seus procedimentos, anotações, entre outros. O empregador está obrigado a anotar o contrato na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) do seu empregado, conforme estabelecem os artigos 29 e 41 da CLT, ou seja, para cada vínculo empregatício um registro, e isto independentemente da existência de outros contratos de trabalho, ainda em vigência, assinados com diversos empregadores. Art. 29 da CLT - A Carteira de Trabalho e Previdência Social será obrigatoriamente apresentada, contra recibo, pelo trabalhador ao empregador que o admitir, o qual terá o prazo de quarenta e oito horas para nela anotar, especificamente, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver, sendo facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho. Art. 36 da CLT - Recusando-se a empresa fazer às anotações a que se refere o art. 29 ou a devolver a Carteira de Trabalho e Previdência Social recebida, poderá o empregado comparecer, pessoalmente ou intermédio de seu sindicato perante a Delegacia Regional ou órgão autorizado, para apresentar reclamação. Art. 456 da CLT - A prova do contrato individual do trabalho será feita pelas anotações constantes da Carteira de Trabalho e Previdência Social ou por instrumento escrito e suprida por todos os meios permitidos em direito. TRABALHO E PREVIDÊNCIA JULHO - 29/

6 4.4 - O Registro Em Livros, Fichas Ou Sistema Eletrônico De acordo com o artigo 41 da CLT, em todas as atividades será obrigatório para o empregador o registro dos respectivos trabalhadores, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho. E o parágrafo único do artigo acima estabelece que além da qualificação civil ou profissional de cada trabalhador, deverão ser anotados todos os dados relativos à sua admissão no emprego, duração e efetividade do trabalho, a férias, acidentes e demais circunstâncias que interessem à proteção do trabalhador. 4.5 Jornada De Trabalho Diferenciada Jornada de trabalho é o tempo em que o empregado esteja à disposição de seu empregador aguardando ou executando ordens. A jornada de trabalho em cada uma das empresas não poderá ser superior a 8 (oito) horas diárias, 44 (quarenta e quatro) semanais e 220 (duzentas e vinte) mensais, facultada a compensação de horários e a redução de jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho (Artigo 58 da CLT e artigo 7º da CF/1988). Se tratando das horas suplementares, não poderão exceder de 2 (duas) em cada vínculo, mediante acordo escrito entre empregador e empregado ou mediante contrato coletivo de trabalho (Artigo 59 da CLT). Ressalta-se, que é vedada a acumulação de empregos quando houver compatibilidade de horários, pois não é possível o empregado estar ao mesmo tempo em 2 (dois) empregos laborando as atividades. Observação: A respeito de jornada de trabalho, vide Bol. INFORMARE n 16/2012, em assuntos trabalhistas Menores Em se tratando de empregado menor de 18 (dezoito) anos, com mais de 1 (um) contrato de trabalho, que trabalhe em mais de 1 (uma) empresa, a soma total das horas de trabalho nas empresas não poderá exceder ao limite de 8 (oito) horas, ou seja, as horas de todos os contratos de trabalho deverão ser somadas para não ultrapassar o limite máximo da jornada diária e semanal, conforme o artigo 414 da CLT. Artigo 414 da CLT - Quando o menor de 18 (dezoito) anos for empregado em mais de um estabelecimento, as horas de trabalho em cada um serão totalizadas. 4.6 Intervalos Entre Jornadas E Para Descanso Deverá ser observado por cada um dos empregadores, em seus respectivos contratos, o intervalo mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso, entre 2 (duas) jornadas de trabalho. Para o trabalhador que tem vínculo empregatício com mais de uma empresa, conta-se o intervalo individualmente, ou seja, para cada empresa, a partir do término das respectivas jornadas. Artigo 66 da CLT - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho, haverá um intervalo de 11 (onze) horas consecutivas, no mínimo, destinado ao repouso. Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte. Art. 385 da CLT - O descanso semanal será de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas e coincidirá no todo ou em parte com o domingo, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa de serviço, a juízo da autoridade competente, na forma das disposições gerais, caso em que recairá em outro dia. Parágrafo único - Observar-se-ão, igualmente, os preceitos da legislação geral sobre a proibição de trabalho nos feriados civis e religiosos. TRABALHO E PREVIDÊNCIA JULHO - 29/

7 Para se compor as horas trabalhadas por dia, os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho. Conforme previsão do artigo 71 da CLT, em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas. Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas ( 1º, artigo 71 da CLT). Ressalta-se, que a Legislação não estabelece o momento exato da concessão do intervalo, recomenda-se que o intervalo para repouso ou refeição deva ser concedido no tempo intermediário, ou no meio da jornada do trabalho. A respeito de intervalos entre jornadas, vide o Bol. INFORMARE n 16/2012, Jornada de Trabalho, em assuntos trabalhistas. 5. VEDAÇÕES Ressalta-se, que não tem lei trabalhista que trate exclusivamente sobre a simultaneidade de empregos, mas existem algumas leis que trazem situações indiretamente sobre a questão, mas não se pode deixar de verificar também, as normas que limitam abusos que eventualmente posso acontecer e prejudicar a relação de emprego. 5.1 Consequência - Justa Causa Em nenhum dos contratos de trabalho pode haver cláusula de exclusividade, isto é, proibição do empregado em manter mais de um vínculo empregatício. Porém, o empregador e empregado devem observar que não poderá haver exercício de atividades concorrentes, sob pena de possibilitar a rescisão do contrato de trabalho do empregado por justa causa, conforme o artigo 482 da CLT, alíneas c e g. CLT, Art Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:... c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregado, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;... g) violação de segredo da empresa. Negociação habitual - ocorre justa causa se o empregado, sem autorização expressa do empregador, por escrito ou verbalmente, exerce, de forma habitual, atividade concorrente, explorando o mesmo ramo de negócio, ou seja, é concorrente de seu patrão, ou mesmo quando exerce outra atividade que, embora não concorrente, prejudique o exercício de sua função na empresa. Violação de Segredo da Empresa - a revelação só caracterizará violação se for feita a terceiro interessado, capaz de causar prejuízo à empresa, ou a possibilidade de causá-lo de maneira considerável. Conforme a Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996, em seu artigo 195, incisos XI e XII estabelece que comete crime de concorrência desleal, entre outros, quem: XI - divulga, explora ou utiliza-se, sem autorização, de conhecimentos, informações ou dados confidenciais, utilizáveis na indústria, comércio ou prestação de serviços, excluídos aqueles que sejam de conhecimento público ou que sejam evidentes para um técnico no assunto, a que teve acesso mediante relação contratual ou empregatícia, mesmo após o término do contrato; XII - divulga, explora ou utiliza-se, sem autorização, de conhecimentos ou informações a que se refere o inciso anterior, obtidos por meios ilícitos ou a que teve acesso mediante fraude. TRABALHO E PREVIDÊNCIA JULHO - 29/

8 5.2 Horário Ressalta-se, então, que é vedada a acumulação de empregos quando houver compatibilidade de horários, pois não é possível o empregado estar ao mesmo tempo em 2 (dois) empregos laborando as atividades Contribuição Previdenciária - Contagem de Tempo (Atividade Privada Com Serviço Público) O Decreto n 3.048/1999, artigo 127, inciso II, determina que é vedada a contagem de tempo de contribuição no serviço público com o de contribuição na atividade privada, quando concomitantes. Também o Decreto n 3.048/99, em seu artigo 130, 12. É vedada a contagem de tempo de contribuição de atividade privada com a do serviço público ou de mais de uma atividade no serviço público, quando concomitantes, ressalvados os casos de acumulação de cargos ou empregos públicos admitidos pela Constituição. (Redação dada pelo Decreto n 6.722/2008) 6. DIREITOS E DEVERES CADA CONTRATO Todos os vínculos empregatícios são reconhecidos pela Justiça do Trabalho e o empregado terá todos os direitos trabalhistas e previdenciários referentes a cada emprego. Quando o empregado trabalha em mais de uma empresa deverá, observar como ficam os direitos e as obrigações, a saber: a) Férias (artigos 129, 130, 134 e 138 da CLT); CLT, Art Durante as férias, o empregado não poderá prestar serviços a outro empregador, salvo se estiver obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com aquele. b) 13º salário; c) Salário-família; d) FGTS (Decreto nº /1990, artigo 27); e) Prorrogação da Jornada (ressalta-se que poderá haver conflito de horário com o outro emprego, causando prejuízo ao empregado); f) INSS (haverá a contribuição em todas as empresas, sempre respeitando o limite máximo previdenciário); g) Vale-Transporte e outros benefícios Salário-Família Salário-família é o benefício pago pela Previdência Social, aos trabalhadores com salário de baixa renda, para auxiliar no sustento dos filhos, observando a proporção do respectivo número de filhos ou equiparados de qualquer condição até a idade de 14 (quatorze) anos ou inválido de qualquer idade, independente de carência e desde que o salário-de-contribuição seja inferior ou igual ao limite máximo, estabelecido pela Legislação Previdenciária (Artigo 288 da Instrução Normativa INSS/PRES nº 45/2010). O empregado que possui 2 (dois) ou mais empregos, ou seja, possui atividades concomitantes, será considerada o total das remunerações dos vínculos para o recebimento do salário-família, e desde que não ultrapasse o limite definido pela Previdência Social, conforme determina a Portaria Interministerial MPS/MF Nº 15, De 10 De Janeiro De 2013, artigo 4, 1º: Art. 4º. 1º - Para fins do disposto neste artigo, considera-se remuneração mensal do segurado o valor total do respectivo salário-de-contribuição, ainda que resultante da soma dos salários-de-contribuição correspondentes a atividades simultâneas. TRABALHO E PREVIDÊNCIA JULHO - 29/

9 O direito à cota do salário-família é definido em razão da remuneração que seria devida ao empregado no mês, independentemente do número de dias efetivamente trabalhados, ou seja, o empregado fará jus às cotas do salário-família, levando em consideração a remuneração mensal do segurado (vide o item 7 e do subitem 7.1 desta matéria). CF/88. artigo 7º, inciso XVII. A remuneração que define a cota do salário-família são todas as importâncias que integram o salário-de-contribuição previdenciária e que são consideradas como parte integrante da remuneração do mês. Instrução Normativa INSS/PRES n 45/2010, artigo 288, 2º - Quando do reconhecimento do direito ao saláriofamília, tomar-se-á como parâmetro o salário-de-contribuição da competência a ser pago o benefício. Lei n 8.213/1991, artigo 70 - A cota do salário-família não será incorporada, para qualquer efeito, ao salário ou ao benefício. Observações: O direito ao benefício é verificado mensalmente, ou seja, o direito tem como parâmetro a remuneração do segurado na respectiva competência, o limite em questão tem incidência imediata, cessando os salários-família que vinham sendo pagos aos segurados que não se enquadrem como de baixa renda, não havendo falar em direito adquirido. Matéria completa sobre salário-família, vide Bol. INFORMARE nº 17/2013, em assuntos previdenciários Salário-Maternidade Salário-maternidade é o benefício a que têm direito as seguradas empregada, empregada doméstica, contribuinte individual e facultativa, por ocasião do parto, inclusive o natimorto, aborto não criminoso, da adoção ou da guarda judicial para fins de adoção (artigo 71 da Lei n 8.213/1991). A licença maternidade é um benefício de caráter previdenciário garantido pela Constituição Federal, com previsão no artigo 7º, inciso XVIII da Constituição Federal, onde consiste concessão à mulher que deu à luz, licença remunerada conforme determina a legislação. O parto é considerado como fato gerador do salário-maternidade, bem como o aborto espontâneo, a adoção ou a guarda judicial para fins de adoção. (artigo 294, 1, da IN INSS/PRES n 45/2010). A trabalhadora que exerce atividades ou tem empregos simultâneos tem direito a um salário-maternidade para cada emprego/atividade, porém, para ter direito aos dois salários-maternidade, é necessário que contribua para a Previdência Social nas duas funções. Decreto nº 3.048/1999, artigo 98 - No caso de empregos concomitantes, a segurada fará jus ao saláriomaternidade relativo a cada emprego. IN INSS/PRES n 45/2010, Art No caso de empregos concomitantes ou de atividade simultânea na condição de segurada empregada com contribuinte individual ou doméstica, a segurada fará jus ao saláriomaternidade relativo a cada emprego ou atividade. 1º - Inexistindo contribuição na condição de segurada contribuinte individual ou empregada doméstica, em respeito ao limite máximo do salário-de-contribuição como segurada empregada, o benefício será devido apenas na condição de empregada. 2º - Quando a segurada se desligar de apenas uma das atividades, o benefício será devido somente pela atividade que continuar exercendo, ainda que em prazo de manutenção da qualidade de segurada na atividade encerrada. 3º - Quando a segurada se desligar de todos os empregos ou atividades concomitantes e estiver em prazo de manutenção da qualidade de segurada, será devido o salário maternidade somente em relação à última atividade exercida. TRABALHO E PREVIDÊNCIA JULHO - 29/

10 Observações: Quando se trata de segurada empregada, ela não precisa requerer o benefício, pois a própria empresa se encarregará de enviar as informações ao INSS, através do SEFIP/GFIP. E o salário-maternidade é pago diretamente pela empresa, que depois é ressarcida pelo instituto, através do reembolso. Matéria completa sobre licença-maternidade, vide Bol. INFORMARE nº 22/2013, em assuntos trabalhistas Licença-Paternidade De acordo com a Constituição Federal de 1988, artigo 7º, inciso XIX, e artigo 10, 1º do ADCT (Ato das Disposições Constitucionais Transitórias) garante a licença-paternidade de 5 (cinco) dias, dividindo-se a jurisprudência entre serem estes dias úteis ou corridos. CLT, Art O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:... III - por cinco dias (número de dias fixado pela CF/88 ADCT art. 10 1º) em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana. A licença-paternidade possibilita o trabalhador ausentar-se do serviço, para auxiliar a mãe de seu filho no período que se segue ao parto e, nesse período, o pai não poderá sofrer desconto no seu salário, ou seja, não há qualquer prejuízo econômico, pois é considerado como faltas justificadas. Observação: Da mesma forma que a empregada gestante tem direito a licença-maternidade referente às atividades simultâneas, entende-se que o direito à licença paternidade que é a partir da data do nascimento do filho será da mesma forma. 7. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA A Legislação Previdenciária determina que é de responsabilidade de cada empregador a arrecadação da contribuição previdenciária do segurado empregado, ou seja, referente a cada contrato de trabalho, deverá o empregador descontar da respectiva remuneração, e também o seu recolhimento (parte patronal) constitui obrigação da empresa (Artigo 216 do Decreto nº 3.048/1999). Observação: Matéria completa sobre contribuição previdenciária das empresas e equiparados, vide Bol. INFORMARE n 13/2013 Folha de Pagamento de Empresas e Equiparados, em assuntos previdenciários. 7.1 Salário De Contribuição O salário-de-contribuição é a base de cálculo da contribuição dos segurados. É o valor a partir do qual, mediante a aplicação da alíquota fixada em lei, obtém-se o valor da contribuição de cada um deles. Conforme o Decreto n 3.048/99, artigo 214, incisos I a VI: Art Entende-se por salário-de-contribuição: I - para o empregado e o trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa; II - para o empregado doméstico: a remuneração registrada na Carteira Profissional e/ou na Carteira de Trabalho e Previdência Social, observados os limites mínimo e máximo previstos nos 3º e 5º; III - para o contribuinte individual: a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês, observados os limites a que se referem os 3º e 5º; TRABALHO E PREVIDÊNCIA JULHO - 29/

11 IV - para o dirigente sindical na qualidade de empregado: a remuneração paga, devida ou creditada pela entidade sindical, pela empresa ou por ambas; e V - para o dirigente sindical na qualidade de trabalhador avulso: a remuneração paga, devida ou creditada pela entidade sindical. VI - para o segurado facultativo: o valor por ele declarado, observados os limites a que se referem os 3º e 5º. 7.2 Empregos/Atividades Simultâneos O salário-de-contribuição do segurado empregado com mais de um vínculo empregatício corresponderá à soma de todas as remunerações recebidas em todos os vínculos, sendo a alíquota definida em relação ao valor total e aplicada sobre a remuneração recebida em cada vínculo, observado o limite máximo do salário-de-contribuição (Instrução Normativa nº 971/2009, art. 64). Os segurados que tem empregos/atividades múltiplas devem comunicar a todos os seus empregadores, mensalmente, a remuneração recebida até o limite máximo do salário-de-contribuição para que os mesmos possam apurar corretamente o salário-de-contribuição sobre o qual deverá incidir a contribuição social previdenciária do segurado, bem como a alíquota a ser aplicada (Artigo 64 da Instrução Normativa RFB nº 971/2009). O segurado poderá eleger a empresa que fará o desconto primeiro, devendo comunicar às que se sucederem o desconto já sofrido para controle do limite máximo do salário-de-contribuição. O empregador, por sua vez, deverá informar na GFIP (Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) a existência de múltiplos vínculos, adotando os procedimentos previstos no Manual da GFIP. Segue abaixo alguns exemplos. Exemplo 01: Soma das remunerações igual ou inferior ao limite máximo. Empregado trabalha nas empresas A e B recebendo os seguintes salários: Empresa A: R$ 700,00 x 9% = R$ 63,00 Empresa B: R$ 750,00 x 9% = R$ 67,50 Total da Remuneração (Empresa A e B): R$ 1.450,00 x 9% = R$130,50 Observe que a alíquota (9%) foi determinada de acordo com a faixa salarial correspondente à soma das remunerações dos dois vínculos. Exemplo 02: Soma das remunerações superiores ao limite máximo, escolha, pelo empregado, do empregador que procederá primeiramente o desconto. Empregado trabalha nas empresas A e B recebendo os seguintes salários: Empresa A: R$ 2.600,00 Empresa B: R$ 2.400,00 Total da Remuneração das empresas A e B: R$ 5.000,00 Empresa A: R$ 2.600,00 x 11% = R$ 286,00 TRABALHO E PREVIDÊNCIA JULHO - 29/

12 Empresa B: R$ 1.559,00 x 11% = R$ 171,49 Limite do salário de contribuição: R$ 4.159,00 Então, o correto da contribuição previdenciária, será: R$ 4.159,00 x 11% = R$ 457,49 Observações Importantes: Seguindo o exemplo dois, o empregado elegeu para desconto em primeiro lugar a empresa A, que descontou o valor de R$ 286,00 sobre a remuneração total recebida na empresa. A empresa B, por sua vez, fez o desconto apenas sobre a diferença entre o limite máximo do salário-de-contribuição e a remuneração paga pela empresa A (R$ 4.159,00 - R$ 2.600,00 = R$ 1.559,00). Se fosse o caso do empregado prestar serviço para outra empresa (empresa C ), a mesma não deveria fazer nenhum desconto sobre a remuneração do empregado uma vez que os descontos realizados pelas empresas A e B já atingiram o teto do salário-de-contribuição. 7.3 Comprovante De Pagamento Ou Declaração Conforme a IN RFB n 971/2009, artigo 67, 1º O contribuinte individual que no mês teve contribuição descontada sobre o limite máximo do salário-de-contribuição, em uma ou mais empresas, deverá comprovar o fato às demais para as quais prestar serviços, mediante apresentação de um dos documentos a seguir: a) do comprovante de pagamento ou declaração previstos no 1º do art. 64, quando for o caso; b) do comprovante de pagamento previsto no inciso V do art. 47, quando for o caso. Quando a prestação de serviço ocorrer de forma regular a pelo menos uma empresa, da qual o segurado como contribuinte individual, empregado ou trabalhador avulso receba, mês a mês, remuneração igual ou superior ao limite máximo do salário-de-contribuição, a declaração prevista poderá abranger um período dentro do exercício, desde que identificadas todas as competências a que se referir, e, quando for o caso, daquela ou daquelas empresas que efetuarão o desconto até o limite máximo do salário-de-contribuição, devendo a referida declaração ser renovada ao término do período nela indicado ou ao término do exercício em curso, o que ocorrer primeiro (artigo 67, 2 da IN RFB n 971/2009). IN RFB n 971/2009, Art. 13. No caso do exercício concomitante de mais de uma atividade remunerada sujeita ao RGPS, a contribuição do segurado será obrigatória em relação a cada uma dessas atividades, observados os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição previstos no art. 54 e o disposto nos arts. 43, 64 e 67. Parágrafo único. O segurado filiado a RPPS que venha a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo RGPS, tornar-se-á contribuinte obrigatório em relação a essas atividades. 8. AUXÍLIO-DOENÇA E ACIDENTE DE TRABALHO Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício da atividade a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho do segurado especial, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou a redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho (Instrução Normativa INSS/PRES nº 45/2010, artigo 346). Auxílio-doença é o benefício devido ao segurado que após, cumprida a carência, exigida quando for o caso, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos, devido a uma doença comum, doença do trabalho ou, ainda, algum tipo de acidente ocorrido com o segurado decorrente do trabalho ou não (Decreto nº 3.048/1999, artigo 71). Observação: Matéria completa sobre auxílio doença e acidente de trabalho, vide Bol. INFORMARE n 23/2012, em assuntos previdenciários. TRABALHO E PREVIDÊNCIA JULHO - 29/

13 8.1 - Incapacidade Definitiva Apenas Para Uma Das Atividades Decreto nº 3.048/1999, artigo 73 - O auxílio-doença do segurado que exercer mais de uma atividade abrangida pela previdência social será devido mesmo no caso de incapacidade apenas para o exercício de uma delas, devendo a perícia médica ser conhecedora de todas as atividades que o mesmo estiver exercendo. 1º - Na hipótese deste artigo, o auxílio-doença será concedido em relação à atividade para a qual o segurado estiver incapacitado, considerando-se para efeito de carência somente as contribuições relativas a essa atividade. 2º - Se nas várias atividades o segurado exercer a mesma profissão, será exigido de imediato o afastamento de todas. 3º - Constatada, durante o recebimento do auxílio-doença concedido nos termos deste artigo, a incapacidade do segurado para cada uma das demais atividades, o valor do benefício deverá ser revisto com base nos respectivos salários-de-contribuição, observado o disposto nos incisos I a III do art.72". Quando o segurado que exercer mais de uma atividade se incapacitar definitivamente para uma delas, deverá o auxílio-doença ser mantido indefinidamente, não cabendo sua transformação em aposentadoria por invalidez, enquanto essa incapacidade não se estender às demais atividades (artigo 74 do Decreto n 3.048/1999). Na situação prevista acima, o segurado somente poderá transferir-se das demais atividades que exerce após o conhecimento da reavaliação médico-pericial (parágrafo único, artigo 74, do Decreto n 3.048/1999). No caso de incapacidade apenas para o exercício de uma das atividades, o direito ao benefício deverá ser analisado com relação somente a essa atividade, devendo a perícia médica ser conhecedora de todas as atividades que o segurado estiver exercendo (Instrução Normativa INSS/PRES nº 45/2010, artigo 282) Doença Profissional Ou Ocupacional A Legislação de Segurança do Trabalho compõe-se de Normas Regulamentadoras, leis complementares, como portarias e decretos e também as convenções Internacionais da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ratificadas pelo Brasil. Segurança do trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador. A Segurança do Trabalho faz com que a empresa se organize, aumentando a produtividade e a qualidade dos produtos, melhorando as relações humanas no trabalho. Cabe ao empregador comprovar através de todos os recursos que foram utilizados na minimização dos riscos ambientais ou no exercício da atividade, para que, no caso de dano, possa se eximir de possíveis responsabilidades, referente aos empregados que desempenham funções sujeitas à doença profissional ou ocupacional e que, concomitantemente, exercem as mesmas funções em outro emprego. O empregador deve se prevenir em relação à comprovação de medidas de medicina, saúde e segurança no trabalho, pois o empregado sujeito à doença profissional ou ocupacional decorrente do exercício do trabalho, a responsabilidade pelos danos causados à saúde do trabalhador poderá ser atribuída para ambas as empresas, já que estas possuem relação de emprego com o empregado. Para que o empregado venha a ter direito ao pagamento de indenização devido ao acidente ou a doença laboral, se faz necessário a prova de que o empregador teve culpa, mesmo de forma direta ou indireta, ou seja, esteja presente a negligência, imprudência ou imperícia, conforme a Lei n 8.213/1991, artigo CONTRIBUIÇÃO SINDICAL O desconto da Contribuição Sindical corresponde a 1 (um) dia normal de trabalho, ou seja, vai ser composta da remuneração que corresponda à jornada diária normal do empregado. TRABALHO E PREVIDÊNCIA JULHO - 29/

14 O empregado que mantém, simultaneamente, vínculo com mais de uma empresa, está obrigado a contribuir em relação a cada atividade exercida, pois a sua jornada normal de trabalho diária corresponde a todos os vínculos empregatícios. O empregado que tiver mais de um vínculo empregatício, simultaneamente (dois ou mais empregos) a Contribuição Sindical será descontada por todas as empresas, pois a Legislação dispõe que deverá ser recolhida sob a remuneração de 1 (um) dia de trabalho, ou seja, cada empregador deverá fazer o seu desconto (Art. 580 da CLT). Cada empresa tem a responsabilidade de efetuar para o seu sindicato o recolhimento da contribuição sindical que foi descontada do empregado. CLT, Art Os empregadores são obrigados a descontar, da folha de pagamento de seus empregados relativa ao mês de março de cada ano, a contribuição sindical por estes devida aos respectivos sindicatos. 10. IMPOSTO DE RENDA A incidência do Imposto de Renda na Fonte ocorrerá normalmente em cada empresa. 11. SEFIP/GFIP As informações na GFIP no caso de múltiplos vínculos, cada empregador deverá informar na Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP) a existência de múltiplos vínculos ou múltiplas fontes pagadoras, adotando os procedimentos previstos no Manual da SEFIP 8.4. No que diz respeito ao INSS, haverá incidência sobre o pagamento de salário de todas as empresas, respeitandose o limite máximo de contribuição e informando na GFIP, no campo Ocorrência, o código 05 (Instrução Normativa nº 971/2009, artigo 64 e 76 a 78 - Responsabilidade pelo Recolhimento das Contribuições Sociais Previdenciárias e Manual da SEFIP 8.4, Capítulo II, Informações Cadastrais, item 4.8). Instrução Normativa RFB nº 971, de novembro de 2009, Art O segurado empregado, inclusive o doméstico, que possuir mais de 1 (um) vínculo, deverá comunicar a todos os seus empregadores, mensalmente, a remuneração recebida até o limite máximo do salário-de-contribuição, envolvendo todos os vínculos, a fim de que o empregador possa apurar corretamente o salário-de-contribuição sobre o qual deverá incidir a contribuição social previdenciária do segurado, bem como a alíquota a ser aplicada. 1º - Para o cumprimento do disposto neste artigo, o segurado deverá apresentar os comprovantes de pagamento das remunerações como segurado empregado, inclusive o doméstico, relativos à competência anterior à da prestação de serviços, ou declaração, sob as penas da lei, de que é segurado empregado, inclusive o doméstico, consignando o valor sobre o qual é descontada a contribuição naquela atividade ou que a remuneração recebida atingiu o limite máximo do salário-de-contribuição, identificando o nome empresarial da empresa ou empresas, com o número do CNPJ, ou o empregador doméstico que efetuou ou efetuará o desconto sobre o valor por ele declarado. 2º - Quando o segurado empregado receber mensalmente remuneração igual ou superior ao limite máximo do salário-de-contribuição, a declaração prevista no 1º poderá abranger várias competências dentro do exercício, devendo ser renovada, após o período indicado na referida declaração ou ao término do exercício em curso, ou ser cancelada, caso haja rescisão do contrato de trabalho, o que ocorrer primeiro Informações Conforme o manual SEFIP 8.4, no campo Ocorrência, Capítulo II, item 4.8, se o trabalhador tem um ou mais vínculos empregatícios (ou fontes pagadoras), ou, ainda, se o trabalhador consta de mais de uma GFIP/SEFIP do mesmo empregador/contribuinte, geradas em movimentos diferentes, com a remuneração desmembrada em cada uma delas, deverá observar as regras para o seu devido preenchimento. Para os trabalhadores com mais de um vínculo empregatício (ou mais de uma fonte pagadora), informando os códigos a seguir: TRABALHO E PREVIDÊNCIA JULHO - 29/

15 05 - Não exposto a agente nocivo; 06 - Exposição à agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho); 07 - Exposição à agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho); 08 - Exposição à agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho). Exemplo extraído do próprio Manual do SEFIP 8.4 (Capítulo II, item 4.8): José da Silva é empregado das empresas refinaria A e comercial B. Na empresa A está exposto a agente nocivo que lhe propicia aposentadoria especial após 15 (quinze) anos de trabalho, enquanto que na empresa B não há exposição a agentes nocivos. Na GFIP/SEFIP da empresa A, o empregado deve ser informado com código de ocorrência 06, ao passo que na empresa B, o código de ocorrência deve ser o 05. Os códigos de ocorrência indicativos de múltiplos vínculos empregatícios ou múltiplas fontes pagadoras também devem ser utilizados quando o trabalhador constar de mais de uma GFIP/SEFIP do mesmo empregador/contribuinte, geradas em movimentos distintos, com sua remuneração fracionada nestas guias (exemplo: em GFIP/SEFIP com códigos de recolhimento 150 e 155), ou quando constar em GFIP/SEFIP de estabelecimentos diferentes (GFIP/SEFIP de chaves diferentes). Dessa forma, o SEFIP não efetuará o cálculo da contribuição do segurado, sendo obrigatório a empresa informar corretamente o campo Valor Descontado do Segurado. Quando há informação dos códigos 05 a 08 no campo Ocorrência, o SEFIP não calcula a contribuição do segurado, sendo obrigatório a empresa informar corretamente o campo Valor Descontado do Segurado. O código indicativo de múltiplos vínculos empregatícios/múltiplas fontes pagadoras também deve ser utilizado no caso de término de contrato por prazo determinado e início de contrato por prazo indeterminado, na mesma competência, e no caso de o trabalhador constar mais de uma vez da mesma GFIP/SEFIP, com categorias diferentes ou não, sendo obrigatório a empresa informar corretamente o campo Valor Descontado do Segurado. Caso haja trabalhadores informados nos dois códigos de recolhimento, na mesma competência, deve-se informar estes trabalhadores com código de ocorrência indicativo de múltiplos vínculos - ou múltiplas fontes pagadoras (05, 06, 07 e 08, conforme a efetiva exposição a agente nocivo) e com o valor descontado do segurado em cada obra e na administração, se for o caso. Observação: Informações completas consultar o Manual SEFIP 8.4, Capítulo II, item FISCALIZAÇÃO No caso de denúncia por motivo de contrato de trabalho sem as devidas previsões que constam na Legislação, a empresa poderá ser fiscalizada e multada, por várias infrações, conforme dispõe a Legislação Trabalhista, através da Portaria MTE nº 290, de 11 de abril de No caso de o contribuinte que deixar de apresentar a GFIP no prazo fixado ou que a apresentar com incorreções ou omissões será intimado a apresentá-la ou a prestar esclarecimentos e sujeitar-se-á às multas por descumprimento da obrigação acessória, aplicadas na forma do art. 476 (Instrução Normativa RFB nº 971/2009, artigo 47, 12). Fundamentos Legais: Os citados no texto. Sumário PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNE S) Considerações Trabalhistas 1. Introdução 2. Política Nacional Para A Integração Da Pessoa Portadora De Deficiência 2.1 Princípios Diretrizes Objetivos 2.4 Instrumentos 2.5 Aspectos Institucionais CONADE 3. Conceitos TRABALHO E PREVIDÊNCIA JULHO - 29/

16 3.1 Deficiência Deficiência Permanente 3.3 Incapacidade Necessidades Especiais Deficiência Habilitada Deficiência Reabilitada 4. Tipos De Deficiência Deficiência Física Deficiência Auditiva Deficiência Visual Baixa Visão Deficiência Mental Deficiência Múltipla 5. Comprovação Da Deficiência 6. Habilitação E Reabilitação Profissional 6.1 Comprovação 7. Acesso Ao Trabalho 8. Capacitação Profissional 9. Contratação De Portadores De Necessidades Especiais Obrigatoriedade Sistema De Cota Para Contratação Frações No Cálculo Da Cota Cota (Aprendiz X Deficiente) Impossibilitam Ou Dificultam O Cumprimento Da Reserva Legal Dispensa Do Empregado Instituição Sem Fins Lucrativos 10. Contrato De Trabalho 11. Direitos E Deveres 11.1 Direitos Condições De Igualdade De Oportunidades Exame Dos Programas Relativos À Saúde E Segurança 12. Dispensa De Trabalhador Reabilitado Ou Com Deficiência Estabilidade - Sem Previsão Legal 13. Controle Da Contratação 14. Fiscalização 15. Penalidades No Caso De Descumprimento Da Lei De Cotas 16. Multa No Descumprimento Da Lei 1. INTRODUÇÃO Nem todas as pessoas são iguais. Existe certo grupo que apresenta algumas limitações, ou falta de habilidade na realização de uma atividade comparada ao desempenho da média de um total de pessoas; a este grupo dá-se o nome de portadoras de necessidades especiais (PNE S). O Decreto n 3.298, de 20 de dezembro de 1999 regulamentou a Lei n 7.853, de 24 de outubro de 1989, que dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - Corde, institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define crimes, e dá outras providências. A Constituição Federal tem previsão de inúmeros instrumentos de proteção aos deficientes, como também a Lei nº 7.853/1989, que estabelece normas gerais que asseguram o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas portadoras de deficiências e sua efetiva integração social. A Lei nº 8.213/1991, como também o Decreto nº 3.298/1999, tratam sobre o assunto. Art. 7º da CF/88. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:... XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência. Temos também a Organização Internacional do Trabalho (OIT), que protege os deficientes através das Recomendações nºs 99, 111, 150 e 168 e das Convenções nºs 111 e 159, ambas ratificadas pelo Brasil. A incapacidade impõe certos limites, necessitando de equipamentos, ajustes, meios ou recursos especiais para que a pessoa portadora de deficiência possa receber e também transmitir informações e conhecimentos TRABALHO E PREVIDÊNCIA JULHO - 29/

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