AJUSTE FISCAL E REFORMA PREVIDENCIÁRIA PROPOSTA PELO GOVERNO: EQUÍVOCOS E ENGODOS Prof. Flavio Riani

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1 ANO 6 NÚMERO 79 ABRIL DE 2019 PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIO RIANI AJUSTE FISCAL E REFORMA PREVIDENCIÁRIA PROPOSTA PELO GOVERNO: EQUÍVOCOS E ENGODOS Prof. Flavio Riani Aos poucos o atual governo vai convencendo a sociedade brasileira, equivocada e propositalmente, ao dizer que o ajuste fiscal só será possível com a aprovação da reforma previdenciária apresentada pelo ministério da fazenda. É verdade que a estrutura previdenciária brasileira apresenta uma série de pontos que devem ser corrigidos e adaptados à nova realidade do país. Porém é falaciosa a idéia de que sem ela não há possibilidade do ajuste fiscal. Vejamos por quê? De fato as adaptações a serem feitas no sistema previdenciário terão impactos financeiros que, de certa forma, poderão dar uma contribuição ao ajuste fiscal, sobretudo no longo prazo. Porém a reforma da previdência não é a única saída para o ajuste e ele não será alcançado apenas com ela. Do ponto de vista dos ajustes possíveis e necessários à previdência podemos destacar: - Idade mínima Na medida em que o país se desenvolveu foram surgindo melhorias na qualidade de vida e novos recursos que contribuíram para a elevação da expectativa de vida dos indivíduos na sociedade brasileira. Com isso torna-se insustentável e injustificável um mecanismo previdenciário que gera benefícios com pessoas de 50 anos com uma expectativa de vida acima dos 70 anos. Assim, a adaptação da idade deveria ser feita, porém de forma universal, sem qualquer tipo de privilégio. - Combate aos privilégios O sistema previdenciário brasileiro é vergonhoso quando se observa os privilégios existentes entre o segmento privado e público, sobretudo nesse último, no que se referem a outros poderes, militares e outros funcionários normais. Até hoje, a não ser que agora com o novo governo haja mudança, nossos militares não correm nenhum risco de envolverem-se em qualquer conflito bélico com outros países ou quaisquer outras ações que justifiquem os privilégios previdenciários que têm. EXPEDIENTE Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais: Grão-Chanceler Dom Walmor Oliveira de Azevedo Reitor Professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães Vice-Reitora Professora Patrícia Bernardes Assessor Especial da Reitoria Professor José Tarcísio Amorim Chefe de Gabinete do Reitor Professor Paulo Roberto Souza Chefia do Departamento de Economia Professora Ana Maria Botelho Coordenação do Curso de Ciências Econômicas Professora Ana Maria Botelho Coordenação Geral Professor Flávio Riani Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais: Prédio 14, sala 103 Avenida Dom José Gaspar, 500 Bairro Coração Eucarístico CEP: Tel: icegdigital@pucminas.br

2 No caso dos policiais civis e militares deve existir uma diferença de tratamento entre os que efetivamente estão na ativa ( nas ruas) daqueles que exercem funções administrativas. Alguns desses casos, além das funções burocráticas, ainda têm folgas semanais para tratarem de problemas particulares, mesmo em dias úteis. Quanto aos outros poderes, já cercados de tantos outros privilégios, não justifica, também, qualquer tipo de tratamento de benefícios previdenciários diferenciados. - Isenções Fiscais Segundo informações mencionadas no artigo Reforma da Previdência: O futuro está em jogo, publicado no Jornal a Folha de São Paulo, em março/2019, o volume de isenções e desonerações fiscais do INSS alcançam o volume de R$ 57 BILHÕES ao ano, volume esse equivalente a quase a metade do déficit primário do tesouro brasileiro projetado para Dessa forma, com os problemas financeiros mencionados na previdência não justifica tamanha generosidade. - Receitas Além das questões mencionadas em relação às isenções fiscais, sabidamente, por questões técnicas, legislação complexa, impunidade e pequeno risco de autuação, é extremamente elevado o patamar de sonegação fiscal no país. O sistema de controle é inadequado e beneficia sonegação. Segundo a própria subsecretaria da receita federal, já foram identificados mais de 46 MIL contribuintes cuja estimativa de sonegação alcança mais de R$ 1,4 BILHÃO. Assim torna-se necessário investir nos mecanismos de controle da arrecadação de forma a diminuir a sonegação fiscal, elevando o nível de receitas. Em relação às receitas outros aspectos precisam ser trazidos à discussão do ajuste fiscal e também da previdência. Ao longo dos anos várias contribuições foram sendo realizadas com o objetivo de criar um fundo que garantisse o pagamento futuro das aposentadorias. Além disso, a Constituição de 1988 criou uma série de contribuições também com tal intuito, sobretudo para garantia dos pagamentos das aposentadorias no meio rural. Tais recursos, ao entrarem no caixa do governo, tornam-se um só e a sua destinação acaba sendo utilizada para diversos gastos do governo que nada têm a ver com aposentadoria. - Taxa de Desemprego O volume de contribuição tributária total tem uma relação direta com o nível de emprego no país. Ela é muito mais evidente quando se trata da contribuição previdenciária. A taxa de desemprego próxima a 12,5% da população economicamente ativa e mais de 5 milhões de desalentados ( pessoas que desistem de procurar emprego porque não acham), geram um efeito significativo direto no volume da arrecadação previdenciária. Vale lembrar que no período compreendido entre 2003 e 2014 a taxa de desemprego no país caiu de 12,3% para aproximadamente 5%. Nesse mesmo período o crescimento médio anual do PIB foi de 3,3%. Como conseqüência, nesse mesmo período o governo apresentou superávits fiscais em todos os anos, inclusive na previdência urbana.

3 Assim é urgente e necessário que o governo apresente alternativas que contribuam para a geração de empregos porque sem ele o ajuste fiscal ficará num horizonte ainda mais longínquo. Emprego gera renda, que gera consumo, que gera tributos e eleva a receita do governo. Sem isso é impossível ajustar a situação fiscal sem alternativas de aumentar a receita. OS MALEFÍCIOS DA PROPOSTA DE REFORMA PREVIDENCIÁRIA APRESENTADA PELO GOVERNO E O ENGODO DE QUE ELA É A ÚNICA SAÍDA PARA O AJUSTE FISCAL - Combate aos privilégios Seguramente a proposta do governo ao admitir uma alternativa separada aos militares quebra a idéia inicial de combate aos privilégios. Além disso, torna-se necessário o acompanhamento clínico de outros aspectos da reforma, e de mudanças que poderão nela serem agregadas, que no final garantirão também aos outros poderes a manutenção de privilégios que acabam diferenciando seus benefícios dos demais servidores públicos. Nesse sentido, a eliminação dos privilégios poderá ficar só na retórica e não representar nenhum resultado positivo significativo quanto ao seu combate. - Benefício da Prestação Continuada (BPC) O Sistema de Prestação Continuada (BPC) exerce papel distributivo importante e acaba amenizando a grande desigualdade que existe na apropriação da renda gerada no país. O BPC é concedido a pessoas com mais de 65 anos, atinge mais de 5 milhões de brasileiros que recebem um salário mínimo. Além de ser um mecanismo distribuidor de rendas entre indivíduos, ele exerce também papel importante na economia de mais de 70% dos municípios no país. Em alguns casos suas contribuições superam os valores e os efeitos das repartições de receitas realizadas por intermédio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Assim é evidente o papel que tal benefício gera para as classes de rendas mais baixas no país. De certa forma, a proposta do governo elevará as desigualdades na apropriação da renda nacional quando propõe um benefício de R$ 400,00 para quem atingir 60 anos, elevandose para um salário mínimo quando a idade atingir 70 anos. Daí percebe-se claramente os benefícios da reforma para os mais pobres. - Capitalização A forma de financiamento do atual sistema previdenciário, ao englobar recursos de contribuição dos empregados, das empresas e dos órgãos públicos, permite ao governo exercer importante papel no processo de combate às desigualdades, sobretudo as relativas à apropriação da renda. A proposta de capitalização apresentada pelo governo quebra esse papel distributivo e elimina ainda mais a possibilidade de aposentadorias dignas para as classes de renda mais baixas. Ressalte-se ainda o fato de que, caso fosse viável, o resultado seria uma diminuição significativa na arrecadação do próprio sistema de previdência com a opção pela capitalização.

4 O engodo da opção entre a permanência no INSS ou no sistema de capitalização na prática não existirá. Com quase 20 milhões de desempregados a pergunta que se faz é a de qual o poder de barganha que o trabalhador tem? O trabalhador não terá a opção de escolha uma vez que o contratante poderá exigir que ele opte pela capitalização para evitar que a empresa tenha a obrigatoriedade de contribuir para o sistema previdenciário. Com a proporção de mais de 80% dos trabalhadores recebendo até dois salários mínimos qual a possibilidade que essa classe terá de adotar um sistema de poupança capaz de garantir-lhe uma aposentadoria no futuro. AJUSTE FISCAL ALTERNATIVAS Á IDEIA SALVADORA DA PREVIDÊNCIA À medida que se aprofunda a discussão sobre a questão fiscal, fica cada vez mais evidente, incorreto e injusto, o governo impor à sociedade a idéia de que é a previdência ou nada e de que sem ela não há saída para o ajuste fiscal. A estrutura fiscal brasileira sempre foi e continua sendo totalmente injusta, impondo uma carga tributária mais elevada para as classes de renda mais baixas, sendo extremamente benevolente com as camadas mais ricas da sociedade. Ao impor uma carga mais elevada sobre os bens e consumo ela penaliza os mais pobres e privilegia as classes mais abastadas financeiramente com tributos mais amenos do que as observadas nas experiências internacionais e com benesses fiscais das mais variadas formas, gerando-lhes ainda mais benefícios pelo não pagamento de tributos. Na realidade, existem diversas alternativas a serem utilizadas pelo governo para tratar da questão do ajuste fiscal, que não só a previdência, - Crescimento Econômico Um país como o Brasil, com a potencialidade econômica que tem, não pode continuar convivendo com um setor financeiro improdutivo, concentrador de rendas e cercado por benefícios de toda ordem, enquanto o produto no país cresce 1%. É necessário e urgente que o governo, novo como se diz, apresente alternativas para que o produto interno bruto do país cresça. É papel do governo propor alternativas e dar contribuições para colaborar com o desenvolvimento da economia. Ao invés disso, o governo apresenta como proposta apenas a reforma previdenciária, colocando sobre ela toda a responsabilidade pelo conserto do país. Assim a pergunta que se faz é a seguinte: caso não seja aprovada a reforma da previdência quais outras saídas o governo tem para apresentar a sociedade brasileira? O que ele tem de novo e de diferente de outros governos a nos oferecer? Sem crescimento não há receitas e sem acréscimo de receitas não se resolverá o problema fiscal. Isso é um ponto importante a destacar porque não pode ficar iludindo a sociedade de que com a previdência partiremos rumo primeiro mundo. - Arrecadação Tributária A estrutura tributária brasileira esconde na sua complexidade um mecanismo extremamente perverso de injustiça fiscal além de facilitar a elisão e a evasão fiscal.

5 Agrega-se a isso uma máquina fiscal ineficiente, com sistemas de controles precários incapazes de fiscalizarem universalmente todos seus contribuintes. Isso permite um elevado grau de sonegação fiscal no âmbito dos três níveis de governo. Assim, perpetua-se um sistema tributário injusto, regressivo, característico de estruturas que têm no consumo e produção sua principal fonte de arrecadação tributária. Enquanto isso, as classes mais ricas da sociedade, além do tratamento tributário mais ameno, ainda absorvem uma parcela maior dos rendimentos gerados pelo sistema financeiro, muitos deles também com tratamento tributário diferenciado. Últimas informações sobre a distribuição da renda colocam o Brasil como o país mais desigual no que se refere à distribuição da renda no mundo. No Brasil 1% dos mais ricos absorvem 30% da renda total gerada. Os 10% maiores absorvem 55%. A concentração é de tal monte que os 5% mais ricos absorvem o mesmo volume de renda do que os 95% menores. Nossa carga efetiva de tributação sobre a renda gira em torno de 15%, enquanto na Colômbia é 33%, Chile 40%, África do Sul 40%, Itália 43%, Reino Unido 45%, Japão 50%, Estados Unidos 56% e Suécia 57%. Além disso, o país não tributa adequadamente as grandes fortunas, lucros bancários, dividendos,etc., itens característicos de propriedade de indivíduos com renda elevada. O gráfico 1 destaca informações divulgadas pelo Banco Central referentes aos lucros líquidos auferidos pelo sistema bancário brasileiro no período de 2011 a Gráfico 1 - Lucro Líquido dos Bancos no Brasil R$ bilhões 62,5 58,7 59,7 68,3 79,3 67,2 83,9 98, Fonte: Banco Central do Brasil Tais dados confirmam o privilégio do sistema bancário na economia brasileira. Enquanto um reduzido número de bancos aufere lucros abusivos nas suas atividades, têm tratamento tributário diferenciado, não há crescimento nas atividades econômicas, no nível de emprego, nível de consumo, etc. Para se ter uma ideia da magnitude desses ganhos, o gráfico 2 destaca o valor do lucro líquido auferido pelos Bancos no Brasil comparado ao déficit primário do governo e, Os dados mostram que o volume total dos lucros líquidos auferidos pelos bancos representa mais de 90% do total do déficit primário registrado pelo Tesouro Federal em 2018.

6 Gráfico 2 - Lucro Líquido Bancário x Déficit Primário do Tesouro R$ bilhões ,5 Lucro Líquido Déficit Primário Federal Fonte: Banco Central do Brasil e Rec.Federal/M.Fazenda - Ajustes nos gastos nos outros poderes A sociedade brasileira não tem idéia das diversas benesses remuneratórias e de benefícios existentes no âmbito do Poder Legislativo, do Judiciário e do Ministério Público. Vale a pena ressaltar que grande parcela desses benefícios não precisa de leis específicas. No caso do auxílio alimentação e do auxílio pré-escolar a regra impõe obediência ao limite da inflação oficial do período considerado. Já para a assistência medida e auxílio transporte não há limites. A lista dos benefícios existente choca qualquer cidadão comum que tenha um mínimo de senso de justiça e com um mínimo de conhecimento das dificuldades que as classes mais pobres desse país têm para obter alimentação básica e um tratamento desumano na rede de saúde pública. Enquanto isso, a lista dos privilegiados segue com as assistências e indenizações, como adicional noturno, insalubridade, periculosidade, serviços extraordinários, auxílio funeral, auxílio natalidade e outros. Espalhados pelo país inteiro entre o Governo Federal, 27 Estados, municípios e mais o Distrito Federal pode-se imaginar o volume de recursos que é destinado a esse grupo de privilegiados. Aí o governo vem e diz que o problema se resolve só com a nova previdência. 2.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS O que se tentou nessas considerações é mostrar que o governo erra, propositalmente, enganando a sociedade, ao dizer que o problema do desajuste fiscal é a previdência. Ele tem colocado para os cidadãos brasileiros, historicamente desinformados, que ou é reforma da previdência ou então não temos saída. A verdade não é essa. Efetivamente a previdência necessita de ajustes e adaptações que poderão como resultados também contribuir para o ajuste fiscal. Porém, mais importante do que ela é buscar alternativas para o crescimento da economia, estabelecer uma estrutura tributária mais justa, penalizando mais os segmentos mais ricos da sociedade, incluindo o sistema financeiro, e buscar alternativas de gestão mais eficiente dos gastos públicos com a coragem de cortar as mazelas neles existentes. Para tanto, torna-se necessário um aparato legal menos seletivo nas suas penalizações, tratando o instrumento legal de forma universalizada e igual para todos. Quanto à questão previdenciária ainda existe um clima de grande desconfiança quanto à sua real situação financeira. Também nesse item o governo dificulta o processo ao não

7 querer colocar para conhecimento da sociedade as bases de cálculos utilizadas nas estimativas do déficit previdenciário e nos cortes e fontes que gerarão os resultados financeiros decorrentes das novas regras previdenciárias. Não há, inclusive qualquer informação de cálculos atuariais que justifiquem algumas das mudanças propostas, sobretudo na questão da idade mínima.

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