A Segurança como factor de Qualidade e Competitividade
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- Elisa Neves Corte-Real
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1 A Segurança como factor de Qualidade e Competitividade A Segurança no modo Ferroviário AIP-CET-Jornadas de Transporte 17 e 18 Maio 2005
2 Preocupações e Valores A segurança como factor de qualidade É um sinal de confiança para o mercado Promove o aumento da produtividade Melhora a competitividade
3 Factores que integram a qualidade e a segurança do transporte ferroviário Material Circulante Pessoal e a Formação Regulamentação e Equipamentos de Controlo de Segurança Órgãos de Acompanhamento e Controlo da Segurança
4 Estruturas de apoio e de acompanhamento da segurança ASE-Autoridade Segurança Exploração GSP- Gabinete Segurança e Protecção GRS- Gabinete Regulamentação e Segurança Unidades de Negócio de Passageiros, Carga e de Gestão de Frota
5 Material Circulante Certificado todo o Material Motor e Rebocado (carruagens e vagões ) da CP e consequente aprovação dos Manuais de Manutenção e Planos de Ensaios de acordo com o Regulamento nº 18/2000 INTF ( Autorização para circulação do material circulante em exploração)
6 O Pessoal e a Formação O Pessoal e a Formação Assume papel preponderante na segurança do transporte ferroviário Em 2004 foram efectuadas na CP horas de formação que envolveram formandos No Transporte de Mercadorias Perigosas a CP Carga pretende envolver todo o pessoal operacional Desde 2003 têm sido abrangidos uma média de150 colaboradores por ano
7 Regulamentação e os Instrumentos de Controlo e Segurança A Regulamentação de Segurança da Circulação define a relação entre o Gestor da Infra-Estrutura (Refer) e os Operadores nesta matéria Convel- Controlo de Velocidade dos cºs em circulação RSC-Rádio Solo Comboio ligações de voz entre o GIF e os Cºs Train Office Sistema de voz e dados do Operador CP
8 Sistema Synergi Dados estatísticos do Transporte Ferroviário A CP dispõe de informação sobre todas as ocorrências do seus transportes, que são registadas num programa informático Synergi o qual permite a sua classificação em Acidentes e Quase-Acidentes Assim é possível efectuar, além das estatísticas dos acidentes, fazer análises de risco específicas das restantes ocorrências
9 Dados Estatísticos do Transporte Ferroviário No transporte de passageiros em 2003 não se registaram vítimas mortais entre os 133 milhões de passageiros transportados Entre as 389 vítimas de acidentes ferroviários, registaram-se 92 mortes. No entanto cerca de 89% foram: Acidentes em PNs 12 vítimas mortais ( 12%) Colhidas de pessoas ao longo das linhas- 70 ( 77%)
10 Sinistralidade Rodoviária Comparativamente a Sinistralidade Rodoviária apresenta dados bastante superiores: Em 2001 registaram-se vítimas de acidentes de viação em acidentes com vítimas ( dados do INE) No presente essa sinistralidade tem custos estimados na ordem de 4,2 mil milhões de Euros uma parte significativa do PIB nacional ( cerca de 3%)
11 Transporte Mercadorias Perigosas Normativo Legal Este transporte é realizado na CP de acordo com as normas do RID para o tráfego internacional e obedece em termos nacionais ao RPF - Regulamento de Transportes de Mercadorias por Caminho de Ferro recentemente aprovado pelo Dec. Lei nº124-a de 26 Maio 2004
12 Seguimento dos Tráfegos Seguimento do Tráfegos Como exemplo das estruturas de acompanhamento dos tráfegos da CP apresenta-se uma esquema que caracteriza o acompanhamento do tráfego de mercadorias perigosas e o fluxo da informação gerados, em caso de anomalia ou acidente. Sistema Train Office que permite aos intervenientes da estrutura saber em tempo real a composição dos cºs e, em especial, os vagões carregados com matérias perigosas, identificando o seu tipo e a respectiva ficha de segurança.
13 Esquema de Seguimento do Transporte
14 Sistema Train Office- Composição dos Cºs
15 Actuação em situações de Emergências A CP dispõe nestas situações de: Planos de Emergência por Linhas Articulados com os do Gestor da I.F.- Refer Planos de Emergência dos Terminais de Mercadorias Bobadela, Loulé e Leixões(em curso) Protocolo de Cooperação entre a CP e o SNBPC para o transporte de mercadorias perigosas Define procedimentos de Comunicação e de Intervenção entre as partes
16 FIM Obrigado pela vossa atenção
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