A IDENTIDADE SOCIOLINGUÍSTICA DE BRASÍLIA MARCADA PELA 2ª PESSOA DO SINGULAR
|
|
- Miguel Rico
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 7 A IDENTIDADE SOCIOLINGUÍSTICA DE BRASÍLIA MARCADA PELA 2ª PESSOA DO SINGULAR Cintia PACHECO Kamilla Stefanny Gouveia de LIMA Jedidjá Báfica SALES Resumo: O objetivo é mostrar o uso do TU como um dos traços linguísticos que está se solidificando como marca de identidade local brasiliense. A partir do modelo teórico-metodológico e dos parâmetros da sociolinguística variacionista de LABOV (2008), houve o controle de quatro variáveis sociais sexo, faixa etária, nível de escolaridade e origem das mães. Por meio do programa Goldvarb-X, foram feitas uma rodada ternária/eneária da qual foram selecionadas todas as variáveis sociais e duas rodadas binárias: TU X CÊ faixa etária e nível de escolaridade e TU X VOCÊ origem das mães. A situação histórica e linguística do DF, desde a época da migração dos candangos até o resultado do processo de difusão e focalização dialetal, demonstra que está em crescimento o uso do pronome TU. Palavras-chave: Pronomes de segunda pessoa do singular; variação e mudança linguística, dialeto de Brasília. Abstract: The objective is to show TU as one of the linguistics traits that is already solidifying as a identity brand among the people in Brasília. Guided by the theorical-methodological model and in the variational sociolinguistic from LABOC (2008). There were the control of four social variable gender, age, schooling and the mothers' origin and two linguistics syntactic function and the subjects fill. Through the Goldvarb-X program, there were made ternary/eneária from which ones we selected all the linguistics and social variables and two binaries: TU X CÊ - age, schooling, syntactic function and subject fill and TU X VOCÊ syntactic function and mothers' origin. the linguistic and historical situation of Federal District since the candangos migration time until the result of the diffusion process and the dialectal focus, bring us the growing knowledge of the TU pronoun use. Keywords: singular second person pronouns, variation and linguistic change, Brasília's dialect. INTRODUÇÃO No início da construção de Brasília, vieram muitas pessoas de todo o Brasil para trabalhar aqui e ocupar os territórios hoje chamados de cidades satélites. Como a maioria dessas cidades foi povoada por nordestinos, mineiros, goianos e muitos outros candangos que construíram a capital do Brasil, buscamos em cidades como Gama, Taguatinga, Guará e Ceilândia, que são algumas das mais antigas e mais povoadas do Distrito Federal, pessoas que fossem brasilienses e, se possível, filhos de pais brasilienses para contribuir com esta pesquisa, pois, para encontrar a identidade de
2 8 Brasília, é preciso analisar e aprender a sistematizar variantes linguísticas usadas por uma mesma comunidade de fala (TARALLO, 2004, p. 6). Partindo desse pressuposto, apresentaremos neste artigo pesquisas que comprovem que, ao longo desses 54 anos de convivência e integração pacífica dos povos provenientes de outros estados, Brasília já conseguiu estabelecer certa identidade linguística. Movidas, então, pela curiosidade e pelo desejo de refutar o estereótipo de que Brasília não tem uma identidade linguística, passamos a observar nossa própria fala, visto que somos nascidas e criadas aqui e, assim, observamos que há diferenças mesmo entre aquelas pessoas de nosso convívio familiar, que podem ser advindas de outros estados brasileiros, em sua grande maioria. Gumperz (1976 apud BORTONI, 2011, p. 15) diz que membros de uma mesma família e de um mesmo grupo de vizinhança poderão exibir diferentes práticas no seu uso linguístico. Paralelamente a isso, percebemos que os naturais de Brasília, especialmente na fala menos monitorada entre amigos, fazem referência à segunda pessoa do singular nas seguintes formas: VOCÊ, CÊ e TU. Este último é aqui utilizado sem concordância verbal, já que outra forte característica do vernáculo brasiliense é justamente a neutralização dialetal, ou seja, a forma não marcada a qual camufla o constante uso do TU dando a impressão de que, na verdade, só o VOCÊ é a realidade do padrão conversacional (BORTONI, 2010, p. 119). O pronome OCÊ, marca genuinamente rural e regional (MG e GO), não foi encontrado em nossos dados, uma vez que as entrevistas foram feitas na zona urbana. O pronome SENHOR também não foi produtivo em nossas entrevistas, por ser uma expressão muitíssimo formal, geralmente utilizada numa perspectiva hierárquica, o que se contrapõe ao ambiente informal de menos monitoração das entrevistas tipicamente labovianas 1. Considerando o exposto, a hipótese geral para este corpus é que a fala de quem migrou, na época da construção, ou veio para Brasília quando criança é diferente da fala do brasiliense, sobretudo, dos filhos de pais brasilienses. Sabendo que todos os estados do Brasil possuem um sotaque, ou seja, diferentes formas regionais (BORTONI, 2011, p. 27) de se falar que trazem à tona uma identidade cultural, é possível identificar de onde uma pessoa vem. 1 Entrevistas tipicamente labovianas são entrevistas menos monitoradas, em situação informal, para que surja o vernáculo do colaborador.
3 9 Dessa forma, assim como os turistas dos demais estados brasileiros chegam a Brasília e rapidamente são identificados por seu dialeto diferenciado, nós, brasilienses, também somos identificados por nosso dialeto em outros estados, mas em uma proporção bem menor. Isso porque ainda estamos consolidando nossa identidade, já que, todavia, passamos por uma fase de neutralização dentro dessa terceira geração de brasilienses. Por conta disso, só se tem 3 estudos variacionistas sobre o nosso dialeto, especificamente sobre o uso de segunda pessoa do singular que aborde o TU, sendo eles de Lucca (2005), Dias (2007) e Andrade (2010), os quais não são suficientes por não darem conta da variedade brasiliense como um todo, em seus mais diversos níveis linguísticos. Assim, com o intuito de chegar ao vernáculo de fala do brasiliense e aumentar os estudos variacionistas dos pronomes de segunda pessoa do singular, levantamos um corpus composto por 18 pessoas. O objetivo geral desta pesquisa é mostrar o uso do TU como um dos traços linguísticos que está se solidificando como marca de identidade local brasiliense. Como objetivos específicos, temos: a) Distinguir Brasília na Região Centro-Oeste como único lugar que usa o pronome TU; b) Ampliar e divulgar os estudos variacionistas de segunda pessoa do singular em Brasília; c) Identificar os contexto extralinguísticos que condicionam a variação linguística de segunda pessoa do singular em Brasília; d) Analisar se a origem das mães influencia mais no uso do TU brasiliense. 1. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA E GEOGRÁFICA DE BRASÍLIA Primeiramente, é importante enfatizar a diferença existente entre Brasília e Distrito Federal, que é uma dúvida até mesmo de quem mora aqui. Pois bem, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE (2004, apud LUCCA, 2005, p. 28), o DF é constituído por um único município que é Brasília e está dividido entre 31 Regiões Administrativas 2, sendo a RA I Brasília, 2 Disponível em Acesso em 05 out
4 10 a principal por sediar o Governo Federal e Distrital (BORTONI-RICARDO, 2010, p. 100). Na época da construção de Brasília, a composição da população, de acordo com o Gráfico 1, era: 1,98% 22,75% 30,72% 2,18% 0,92% 41,45% Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste s/ esp. e exterior Gráfico 1: Origem da população em 1960 (ANDRADE, 2014). Os candangos aqui instalados começaram a se misturar, nascendo assim os primeiros brasilienses, os quais herdaram costumes e tradições de seus pais, juntamente com seus sotaques regionais. Nisso, percebemos que houve uma grande concentração de filhos de nordestinos (41,45%), mineiros (incluídos nos 30,72%) e goianos (incluídos nos 22,75%) em Brasília (BORTONI-RICARDO, 2010, p. 20). Por isso, são poucos os que aqui nasceram e têm os seus pais também nascidos aqui na faixa etária de 18 a 35 anos, que é uma das faixas etárias mais velhas deste corpus. No entanto, seus filhos serão brasilienses legítimos. A cidade reuniu cerca de 100 mil trabalhadores de todas as regiões do país para ter sua concretização em apenas três anos e meio. Um verdadeiro milagre!, comenta orgulhoso o arquiteto Oscar Niemeyer. É a esquina do país, por onde se encontram e se cruzam todas as culturas, como bem ilustra o arquiteto José Carlos Coutinho, o que demarca assim nossa identidade, nossa maior característica: a diversidade 3. Sobre a origem atual da população, as maiores frequências ainda permanecem com a Região Nordeste (25%), Sudeste (14%) e Centro Oeste (8%), como se pode observar no Gráfico 2, ainda 3 Citação extraída do Documentário As idades de Brasília Instituto Paidéia e Videografia.
5 11 que em menor proporção do que na década de 1960, 41%, 30% e 22%, respectivamente, conforme já visualizado no Gráfico 1 (p. 8). Distrito Federal 49% Exterior Região Norte 0% 2% Região Nordeste 25% Exterior Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região Centro-Oeste Distrito Federal Região Centro-Oeste 8% Região Sul 2% Região Sudeste 14% Gráfico 2: Naturalidade da população em 2009 (ANDRADE, 2014). O fato é que agora já temos quase metade da população genuinamente brasiliense e boa parte descendente de pais também brasilienses. Essa nova distribuição influencia a forma de falar das pessoas e a identidade atual brasiliense. 2. CONTEXTO LINGUÍSTICO DE BRASÍLIA Segundo Bortoni-Ricardo (2010, p. 20), a maior parte da população de Brasília é de residentes que vieram da região Nordeste e da região Centro-Oeste, majoritariamente do estado de Goiás., sendo claramente notado nos discursos dos entrevistados. Apesar de nascidos no Distrito Federal, os colaboradores tinham algumas contribuições diatópicas que supostamente adquiriram dos pais, uma vez que a linguagem de uma criança provém sobretudo dos seus responsáveis. Por isso, é importante também estudar a origem dos pais para constatar até que ponto a fala deles influencia na fala dos filhos. Dentro da presente linha de estudo sobre o uso do TU brasiliense, esse artigo baseia-se em outras três pesquisas que tiveram como ramo de investigação a sociolinguística variacionista: Lucca (2005), Dias (2007) e Andrade (2010). Segundo a constatação de Lucca (2005, p ), o uso do TU é mais favorecido em relações solidárias entre os jovens do gênero masculinos e, por outro lado, as garotas utilizam mais
6 12 o pronome VOCÊ. A autora também afirma que os migrantes da Região Nordeste têm muitíssima influência na entrada do TU no repertório linguístico do falar brasiliense. De acordo com Dias (2007, p. 97), o TU se ampliou e está passando de uma variante muito especializada [...] para uma variante com usos mais gerais [...], mais frequentes em contextos solidários e íntimos, como já apontava Lucca (2005). Assim, está havendo a focalização de um traço marcado no português brasileiro como identidade de fala brasiliense em formação (SCHERRE et al, 2011, p. 132). Para Andrade (2010, p. 116), o TU também se mostrou mais constante nas falas masculinas, destacando-se em falas originais, em interrogativas, em referência específica, em relações simétricas". Assim como Lucca (2005), Andrade (2010) constatou que a origem dos pais tem bastante influência na fala de seus filhos. Scherre et al (2011, p. 117) evidencia que o tu brasiliense integra o subsistema V/T (VOCÊ/TU), em que, a depender de diversos fatores, o pronome VOCÊ pode variar de 30% a 95% ou, inversamente, o pronome TU, sempre sem concordância, pode variar de 5% a 70%. [...]". 3. A SOCIOLINGUÍSTICA VARIACIONISTA O que é a Sociolinguística e qual a sua importância para os estudos científicos da linguagem e para a sociedade? A Sociolinguística ou (sócio)linguística, como denomina Calvet (2002, p. 9), é o estudo da comunidade social em seu aspecto linguístico, ou seja, ela analisa os fatores sociais e sua relação com a língua. Sua importância se dá justamente no fato de podermos ter ciência de como e do porquê ocorrem as variações em um mesmo contexto de fala. A língua falada ou o vernáculo, assim como as pessoas, é heterogênea e diversificada, ou seja, a língua varia e muda ao longo do tempo (diacronia) e num mesmo período de tempo (sincronia). Sabendo disso, a Sociolinguística Variacionista analisa fenômenos linguísticos variáveis, que seriam as variáveis dependentes, e as variantes de cada variável ou fenômeno. Variantes são as várias formas de se dizer a mesma coisa, ou seja, são as diversas opções existentes, como, por exemplo, o TU, o CÊ e o VOCÊ determinando uma única categoria, no caso, a segunda pessoa do singular que nada mais é do que a variável dependente, ou seja, o fenômeno estudado, em outras palavras, o pacote/conjunto de variantes (TARALLO, 2004, p. 8). Vejamos o exemplo a seguir:
7 13 a) Num vô ficá perto de TU não né, pra num pegá de novo. b) Cara, amor, porque é uma tecnologia barata pra VOCÊ fazê, ma::is ela é uma tecnologia avançada ao mesmo tempo entendeu? c) CÊ trabalha ainda não, néh? Para melhor entendermos este assunto, trabalharemos aqui o conceito de vernáculo que é a fala menos monitorada em estilos mais espontâneos (BAGNO, 2010, p.141), ou seja, é a fonte mais segura para a investigação da língua, já que o falante não presta atenção em como está se comunicando, pois, se ele usar a palavra chuveiro ou ducha, por exemplo, ele estará se referindo ao mesmo objeto pelo qual sai a água para o seu banho. Ninguém varia à toa ou por acaso, muito pelo contrário, a variação possui regras, pois, segundo Tarallo (2004, p.11), dar preferência a uma variante e não a outra resulta de fatores internos circunstâncias linguísticas e externos - circunstâncias sociais: faixa etária e classe social. Portanto a descrição e análise da variação é um dos principais campos de estudo da sociolinguística variacionista (ANDRADE, 2004, p. 32). Além de todo o exposto, também é importante entender os conceitos de difusão e focalização dialetal. Difusão dialetal, nesse contexto, se dá quando todos os dialetos se encontram em um mesmo ambiente no qual há uma gama de variedades dialetais, fazendo com que os falantes se adaptem e diminuam assim os seus sotaques regionais para focalizar na neutralização ou na não marcação dos mesmos, como provavelmente aconteceu em Brasília desde a década de 60. Já a focalização é quando esses sotaques e dialetos variados são amenizados, ou seja, à medida que as pessoas vão diminuindo o dialeto regional, vão criando um novo para onde vivem, nascendo assim um novo dialeto (BORTONI-RICARDO, 2011, p. 122, 123). O TU em Brasília seria um desses traços linguísticos de um dialeto cada vez mais focalizado, ou seja, de um dialeto mais marcado. Deste modo temos que: [ ] o DF tornou-se também um laboratório muito especial para o estudo de variedades regionais e socioletais em contato. [...] Um dialeto focalizado é percebido como uma entidade distinta. A difusão dialetal, por outro lado, é o resultado do contato entre variedades, fenômeno associado com a mobilidade demográfica, de natureza regional ou socioeconômica. (BORTONI-RICARDO, 2010, p. 23).
8 14 Tendo como incentivo esses estudos, procurou-se, com nossas gravações e codificações, ratificar o que já foi analisado sobre o TU como forma pronominal no contexto linguístico de Brasília em coexistência com VOCÊ e CÊ a partir de uma abordagem variacionista, com rodadas de variantes eneárias (tu, você e cê) e binárias (tu e você ou tu e cê). As rodadas binárias se fazem necessárias, porque o programa estatístico Goldvab-X 4 apenas roda pesos relativos com fenômenos de duas variantes. 4. METODOLOGIA DA PESQUISA Foi composto um corpus dentro da grande Brasília, com 18 entrevistas, sendo 2 pessoas por células de faixa etária e escolaridade, exceto na primeira faixa de 10 a 14 anos que, pela idade só comporta o ensino fundamental e, por este motivo, foi preenchida com 3 pessoas por célula numa tentativa de equilíbrio da amostra. As entrevistas duraram aproximadamente 30 minutos cada uma, entre homens e mulheres de diferentes idades e escolaridades, como demonstra a Tabela 2. Quadro 1. Distribuição dos colaboradores segundo faixa etária, gênero e nível de escolaridade Faixa Etária Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Superior Mulher Homem Mulher Homem Mulher Homem 10 a X X X X 15 a a Total (18) As entrevistas foram realizadas em diferentes situações informais e com vários tipos de pessoas, como familiares, conhecidos, mesmo porque o TU provavelmente não costuma aparecer em interações mais formais ou com pouca intimidade. Para conseguir o sucesso nas entrevistas, seria necessário buscar um diálogo o mais informal possível com os participantes, pois, em contextos mais confortáveis os entrevistados se sentiam mais à vontade para falar sobre qualquer assunto. Segundo Tarallo (2004, p. 21), o propósito do método de entrevista sociolinguística é o 4 O GoldVarb X é uma ferramenta metodológica utilizada na Sociolinguística Variacionista para cálculos estatísticos auxiliares na análise de fenômenos linguísticos variáveis.
9 15 de minimizar o efeito negativo causado pela presença do pesquisador na naturalidade da situação de coleta de dados. O paradoxo do observador seria justamente a participação direta do pesquisador que pode perturbar a naturalidade da fala, e, portanto, da autenticidade dos resultados. Após a gravação das entrevistas, foi feita a transcrição, coleta e codificação dos dados para demonstrar em porcentagem e peso relativo o resultado obtido através das dezoito entrevistas. Não seria possível analisar variação linguística sem o uso de tecnologia e por isso utilizamos o programa Goldvarb-X (Sankoff; Tagliamonte & Smith, 2005) que é uma ferramenta metodológica utilizada na Sociolinguística Variacionista para cálculos estatísticos auxiliares na análise de fenômenos linguísticos variáveis 5. Para melhor entender essa questão, logo depois de obtido o resultado em porcentagem, é necessário rodar o peso relativo, isso porque o percentual não é tão certo. Segundo Pacheco et al (2014, p. 22), o peso relativo, ou frequência relativa corrigida, é projetado em função das frequências relativas observadas. A análise é feita de 0 a 1, sendo que acima de 0,5 o fator é favorável e, abaixo do mesmo, é desfavorável; se o resultado for 0 ou 1, significa que não há variação. (PACHECO et al, 2014, p. 22). Assim, contabilizamos o fenômeno da segunda pessoa do singular e obtivemos os dados em porcentagens e peso relativo para identificarmos quem utiliza mais essa marca linguística em questão, se homem ou mulher, se jovem, adulto ou criança, se do ensino fundamental, médio ou superior. 5. ANÁLISE DOS DADOS A distribuição pronominal de segunda pessoa no Brasil é diferente em algumas regiões. Na Figura 1, a cor branca significa que não há pesquisa nessa localidade. Um fato bem interessante é que, na Região Centro Oeste, só há a alternância de VOCÊ e CÊ, exceto em Brasília. Na Região Sudeste, só há a presença do TU no Rio de Janeiro, uma parte de São Paulo e um ponto em Minas Gerais, mas nessas duas regiões já citadas a frequência maior ainda é de VOCÊ e CÊ. Na Região Sul, apenas Paraná não utiliza TU predominantemente, diferente de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Na Região Norte, lugar com menos pesquisas variacionistas, em alguns pontos do 5 Disponível em: < Acesso em: 14 dez
10 16 Amazonas, Pará e parte do Tocantins prevalecem com o uso do TU. Já Acre e Roraima, ainda que haja também o uso de TU, usam mais VOCÊ e CÊ. Na Região Nordeste, a maioria utiliza o TU com maior frequência, exceto em parte do Maranhã e parte da Bahia, onde VOCÊ e CÊ predominam. Variation: Você/cê/tu in Brazil VOCÊ/CÊ TU/ VOCÊ /(CÊ) VOCÊ/CÊ/TU Figura 1: Variação VOCÊ, CÊ e TU no Brasil (ANDRADE, 2014). No Centro-Oeste, mais especificamente em Brasília, os pronomes VOCÊ, CÊ e TU, com a inserção do nosso trabalho, estão distribuídos da seguinte maneira, segundo Lucca (2005), Dias (2007) e Andrade (2010), na tabela abaixo. Tabela 1: A variação tu/você/cê no DF. TRABALHO TU VOCÊ CÊ N % N % N % Lucca (2005) 325/ / / Dias (2007) 115/900 12,8 785/900 87,2 Andrade (2010) 288/835 34,5 318/835 38,1 229/835 27,4 Lima, Báfica e Pacheco (2014) 307/ / / Os resultados destas três investigações mostram como o TU vem sendo utilizado em alternância com os pronomes VOCÊ e CÊ de forma geral na fala de Brasília. A diferença de porcentagem no uso do TU nas pesquisas de Dias (12,8%) e de Lucca (72%) se dá justamente por conta da constituição do corpus de cada uma. Dias (2007, p. 56) distribuiu o corpus em faixas etárias de 13 a 19 anos, de 20 a 29 anos, e mais de 30 anos e selecionou três falantes de cada sexo para cada faixa etária, num total de 18 informantes. Lucca (2005, p. 68) selecionou adolescentes
11 17 de 15 a 19 anos de idade do gênero masculino que cursam ensino médio em escolas públicas do DF. Diante dessa realidade no Brasil, a pesquisa foi embasada em uma análise ternária/eneária do fenômeno para a rodada de frequência, ou seja, nossa amostra, há três das variantes do pronome de segunda pessoa do singular que é nossa variável dependente -, a saber: TU (te, teu, contigo), VOCÊ e CÊ, as quais foram observadas e analisadas. Para a rodada de peso relativo, foi feita uma análise binária entre TU x VOCÊ e TU x CÊ a fim de identificarmos de fato a concorrência do TU contra as outras formas pronominais. Também foram levados em consideração, como forma não marcada, os verbos sem sujeito que acompanham os pronomes em questão pela desinência verbal. As variáveis sociais codificadas nesta amostra são: gênero: masculino e feminino; faixa etária: infantil, jovem e adulto; nível de escolaridade: fundamental, médio e superior; e origem dos pais. Assim, a hipótese é de que o TU estaria sendo usado mais por homens, majoritariamente por jovens, demarcando o grau de intimidade, e em filhos de nordestinos, principalmente, já que a frequência de TU no nordeste também é grande. O pronome CÊ, clítico nominativo, é considerado um pronome de esquiva. Logo, a pessoa o utiliza quando não quer parecer nem formal e nem informal demais e, assim, passar por despercebida e/ou quando não se sabe como se dirigir a uma determinada pessoa. Por isso, a hipótese é de que esse pronome fosse utilizado por falantes de qualquer idade, sexo e nível de escolaridade. Quanto à origem dos mães, entende-se que a origem materna do nordeste favoreça o TU, tendo em vista a alta produtividade lá também. O pronome VOCÊ se aplicaria em qualquer nível de escolaridade, idade e sexo, ou seja, os falantes usam-no naturalmente em seu contexto linguístico, independente de outros fatores, porque esta forma é menos marcada, ou seja, sua utilização é mais geral. A tabelas 2 a seguir mostra os resultados gerais da análise da variação TU/VOCÊ/CÊ. Tabela 2: A variação do uso do TU/ VOCÊ/ CÊ de acordo com as variáveis sociais VARIÁVEI S SOCIAIS GÊNERO FAIXA ETÁRIA FATORES Feminino Masculino 10 A 14 anos 15 a 25 anos 26 a 45 anos TU VOCÊ CÊ N % N % N % 121/583 20,8 323/583 55,4 139/583 23,8 186/ /532 47,2 95/532 17,9 26/268 9,7 159/286 59,3 83/ /415 26,7 225/415 54,2 79/ /432 39,4 190/ /432 16,7
12 NÍVEL DE ESCOLARI DADE NATURAL IDADE DAS MÃES E. Fundamental E. Médio E. Superior MG (1) Mansidão/BA (1) [Desconhecida] (5) Gama (3) Faz. Varginha/GO (1) Independência/C E (1) Bom Jesus/PI (1) PE (1) Aracaju/SE (1) Brasília/DF (1) Goiânia/GO PI (1) 76/ / /451 4/95 8/29 2/129 92/324 13/19 104/129 4/24 14/57 1/21 16/104 37/153 12/31 16,1 68,6 22,2 4,2 27,6 1,6 28,4 68,4 80,6 16,7 24,6 4,8 15,4 24,2 38,6 284/473 54/ /451 85/95 18/29 58/ /324 4/19 25/129 18/24 37/57 13/21 40/104 97/153 15/ ,3 52,3 89,5 62, ,6 21,1 19, ,9 61,9 38,5 63,4 48,4 113/473 6/ /451 6/95 3/29 69/129 68/324 2/19 0/129 2/24 6/57 7/21 48/104 19/153 4/31 TOTAL 307/111 27,5 574/111 51,5 234/ ,9 3,1 25,5 6,3 10,3 53, ,5 0 8,3 10,5 33,3 46,2 12,4 12,9 18 Quanto à análise binária entre TU x CÊ, os fatores selecionados pelo programa foram faixa etária, nível de escolaridade, função sintática e preenchimento do sujeito como mostra a tabela 3 a seguir: Tabela 3: Rodada binária entre TU x CÊ VARIÁVEIS Faixa etária Nível de escolaridade FATORES 15 a 25 anos 26 a 45 anos 10 a 14 anos Ensino médio Ensino fundamental Ensino superior NÚMERO DE DADOS/TOTAL 111/ /242 26/ /137 76/ /215 FREQUÊNCIA (%) 58,4 70,2 23,9 95,6 40,2 46,5 Total 307/541 56,7 PESO RELATIVO A faixa etária foi o primeiro fator selecionado pelo programa e os resultados mostram que o uso do TU está mais frequente entre os jovens, com peso relativo de 0.75, o que corrobora a nossa hipótese inicial. Atribuímos o sucesso do resultado ao fato de termos participado da maior parte
13 19 das entrevistas, o que originou maior intimidade na coleta dos dados, principalmente nesta faixa, que é a que pertencemos. O ensino médio, em relação ao nível de escolaridade, foi o que mais favoreceu a utilização do TU, com peso de 0.95, enquanto os ensinos fundamental e superior ficaram com pesos de 0.37 e 0.18, respectivamente. Esse fato retoma e caminha com o resultado anterior, visto que os jovens estão, em sua maioria, no nível médio. Tabela 4: Rodada binária entre TU x VOCÊ VARIÁVEIS FATORES NÚMERO DE FREQUÊNCIA DADOS/TOTAL (%) (1) MG 4/89 4,5 (1) Mansidão - BA 8/26 30,8 (5) NÃO SE SABE 2/60 3,3 (3) Gama - DF 92/256 35,9 (1) Faz. Vaginha - GO 13/17 76,5 Origem das (1) Independência - CE 104/129 80,6 mães (1) Bom Jesus - PI 4/22 18,2 (1) PE 14/51 27,5 (1) Aracajú - SE 1/14 7,1 (1) Brasília - DF 16/56 28,6 (1) Goiânia - GO 37/97 27,6 (1) PI 12/15 44,4 Total 307/881 34,8 PESO RELATIVO Legenda: Sudeste Nordeste Centro- Oeste Não se sabe A origem das mães também foi bastante significativa. Podemos observar que o informante com maior peso relativo, 0.94, foi o que tanto seu pai quanto sua mãe são advindos da região nordeste, fator este já confirmado nas pesquisas de Lucca (2005) e Andrade (2010) e agora corroborado nesse trabalho. Em segundo lugar, está o informante cujos pais são da região Centro-Oeste, 0.91, seguido do informante cujos pais são de Minas Gerais, com peso Explicamos estes dois resultados com a origem dos próprios informantes, ambos da cidade de Ceilândia, que é a cidade com maior índice de imigrantes nordestinos (LUCCA, 2005).
14 20 Em terceiro lugar, fica o informante que tem sua mãe do nordeste e seu pai do sudeste, com peso de Em quarto lugar, o informante que tem sua mãe do centro-oeste e seu pai do nordeste, 0.61, seguido do informante que seus pais são ambos do nordeste, Como o programa não selecionou a variável gênero como sendo influente em nenhuma das duas rodadas, acredita-se que isso se dê justamente pelo fato de que tanto homens quanto mulheres estão usando o TU, sem o peso maior de um sexo em detrimento do outro. Outro fato interessante dessas duas análises é que na primeira rodada as variáveis sociais selecionadas foram faixa etária e nível de escolaridade, enquanto, na segunda rodada, esses fatores são substituídos pela origem das mães. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em nosso corpus, abarcamos dados totais, o que nos permitiu uma análise bastante significativa do fenômeno estudado. A partir dos resultados obtidos e apresentados anteriormente, além das diversas fontes de pesquisas, as hipóteses em grande medida foram corroboradas e chegou-se às seguintes conclusões quanto ao uso do TU: 1) Este pronome é bastante interativo e demarca grande grau de intimidade real e presumida; 2) É mais utilizado por jovens, consequentemente, é no ensino médio que ele ganha maior força. 3) A origem das mães dos informantes influencia grandemente no uso do TU, sendo a região Nordeste (BA, CE, PI), e os estados de MG, GO os mais favoráveis a esse condicionamento social; 4) Homens e mulheres estão utilizando o TU em seu repertório linguístico em percentuais bem próximos, por isso essa variável não foi selecionada estatisticamente; Segundo Loregian-Penkal (2004 apud Andrade, 2010, p. 116), o TU é um pronome legítimo do escopo linguístico brasileiro, e também, do brasiliense. Quanto ao você e ao cê, os dois têm um uso mais unânime, despreocupado, sendo o você uma forma mais geral, e o cê uma forma de esquiva para o falante que não quer demarcar demais com o TU ou formal com o você. Nesse sentido, o estudo da referência de segunda pessoa do singular como identidade linguística de Brasília não deve se restringir aos que já existem, pelo contrário, espera-se apenas
15 21 ter contribuído um pouco mais com uma futura análise mais aprimorada sobre o acervo linguístico de nossa capital, que é ainda tão jovem. Em suma, a importância de estudar variação é entender a cultura e a língua de um povo, em outras palavras, é a partir de tal estudo que se chega a identidade de uma comunidade e se sabe o porquê das constantes variações e mudanças linguísticas, visto que estas ocorrem não só por fatores linguísticos, mas também ou, principalmente, sociais. REFERÊNCIAS ANDRADE, Adriana Lília Vidigal Soares de. A variação de você, cê e ocê no português brasileiro falado f. Dissertação (Mestrado em Linguística) UnB - Universidade de Brasília, ANDRADE, Carolina Queiroz. Tu e mais quantos? A segunda pessoa na fala brasiliense f. Dissertação (Mestrado em Linguística) UnB - Universidade de Brasília, ANDRADE, Carolina Queiroz. Variation in second person pronoun in Brasilia. Slides apresentados na disciplina Linguistic Variation, do professor Gregory Guy, da NYU, AS IDADES DE BRASILIA Instituto Paidéia e Videografia documentário. BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. Brasília: Parábola, BORTONI-RICARDO, Stella Maris, Do campo para cidade: estudo sociolinguístico de migração e redes sociais. São Paulo: Parábola Editorial, BORTONI-RICARDO, S. M.; VELLASCO, A. M. M. S.; FREITAS, V. A. L.. O falar candango: análise sociolinguística dos processos de difusão e focalização dialetais. Brasília: Editora UnB, CALVET, Louis-Jean. Sociolinguística: uma introdução crítica. / Louis-Jean Calvet; tradução Marcos Marcionilo. São Paulo: Parábola, DIAS, Edilene Patrícia. O uso do tu no português brasiliense falado f. Dissertação (Mestrado em Linguística) UnB - Universidade de Brasília, GUY, Gregory e ZILLES, Ana. Sociolingüística quantitativa - instrumental de análise. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
16 22 LABOV, William, Padrões sociolingüísticos / William Labov; tradução Marcos Bagno, Maria Marta Pereira Scherre, Caroline Rodrigues Cardoso. São Paulo, Parábola Editorial, LUCCA, Nívia Naves Garcia. A variação tu/você na fala brasiliense f. Dissertação (Mestrado em Linguística) UnB - Universidade de Brasília, PACHECO, C. S.; ANDRADE, C. Q.; CARDOSO, C. R.. O uso das tecnologias nas pesquisas sociolinguísticas. Brasília: UCB, 2014 (no prelo). SANKOFF, David; TAGLIAMONTE, Sali A.; SMITH, E. Goldvarb X - A multivariate analysis application. Toronto: Department of Linguistics; Ottawa: Department of Mathematics, Disponível em: < SCHERRE, M. M. P.; DIAS, E. P.; ANDRADE, C. Q.; LUCCA, N. N. G.; ANDRADE, A. L. V. S. Tu, você, cê e ocê na variedade brasiliense. Brasília: UnB, TARALLO, Fernando. A pesquisa sociolinguística. 7 ed. São Paulo: Editora Ática, 2004.
A CONCORDÂNCIA VERBAL DE TERCEIRA PESSOA DO PLURAL NO PORTUGUÊS POPULAR DA COMUNIDADE RURAL DE RIO DAS RÃS - BA
Página 57 de 510 A CONCORDÂNCIA VERBAL DE TERCEIRA PESSOA DO PLURAL NO PORTUGUÊS POPULAR DA COMUNIDADE RURAL DE RIO DAS RÃS - BA Juscimaura Lima Cangirana (UESB) Elisângela Gonçalves (UESB) RESUMO Procura-se,
A REALIZAÇÃO DO SUJEITO PRONOMINAL DE REFERÊNCIA ARBITRÁRIA NA COMUNIDADE LINGUÍSTICA DE VITÓRIA DA CONQUISTA *
249 de 298 A REALIZAÇÃO DO SUJEITO PRONOMINAL DE REFERÊNCIA ARBITRÁRIA NA COMUNIDADE LINGUÍSTICA DE VITÓRIA DA CONQUISTA * Daiane Gomes Bahia ** Elisângela Gonçalves *** Paula Barreto Silva **** RESUMO
LHEÍSMO NO PORTUGÛES BRASILEIRO: EXAMINANDO O PORTUGÛES FALADO EM FEIRA DE SANTANA Deyse Edberg 1 ; Norma Lucia Almeida 2
359 LHEÍSMO NO PORTUGÛES BRASILEIRO: EXAMINANDO O PORTUGÛES FALADO EM FEIRA DE SANTANA Deyse Edberg 1 ; Norma Lucia Almeida 2 1. Bolsista FAPESB, Graduanda em Letras Vernáculas pela Universidade Estadual
ANÁLISE DA OCORRÊNCIA DE ARTIGOS DEFINIDOS DIANTE DE POSSESSIVOS PRÉ-NOMINAIS E ANTROPÔNIMOS EM DADOS DE FALA* 1
ANÁLISE DA OCORRÊNCIA DE ARTIGOS DEFINIDOS DIANTE DE POSSESSIVOS PRÉ-NOMINAIS E ANTROPÔNIMOS EM DADOS DE FALA* 1 Alane Luma Santana Siqueira (UFRPE/UAST) alane.siqueira@gmail.com 1. Introdução O Português
VARIAÇÃO NÓS E A GENTE NA FALA CULTA DA CIDADE DE MACEIÓ/AL
VARIAÇÃO NÓS E A GENTE NA FALA CULTA DA CIDADE DE MACEIÓ/AL Elyne Giselle de Santana Lima Aguiar Vitório 1 RESUMO Analisamos a variação nós e a gente na posição de sujeito na fala culta da cidade de Maceió.
TU, VOCÊ, CÊ E OCÊ NA VARIEDADE BRASILIENSE
PAPIA 21 (Volume Especial), p. 117-134, 2011. ISSN 0103-9415 TU, VOCÊ, CÊ E OCÊ NA VARIEDADE BRASILIENSE Maria Marta Pereira Scherre (UnB/UFES/CNPq) * Edilene Patrícia Dias (UnB) Carolina Queiroz Andrade
CRIAÇÃO LEXICAL: O USO DE NEOLOGISMOS NO PORTUGUÊS FALADO EM DOURADOS
CRIAÇÃO LEXICAL: O USO DE NEOLOGISMOS NO PORTUGUÊS FALADO EM DOURADOS Paulo Gerson Rodrigues Stefanello ¹; Elza Sabino da Silva Bueno². ¹Aluno do 4º ano do Curso de Letras Português/Espanhol. Bolsista
VARIAÇÃO PRONOMINAL EM CONCÓRDIA SC. Lucelene T. FRANCESCHINI Universidade Federal do Paraná
VARIAÇÃO PRONOMINAL EM CONCÓRDIA SC Lucelene T. FRANCESCHINI Universidade Federal do Paraná lterezaf@hotmail.com Resumo: Este trabalho analisa a variação pronominal nós/a gente e tu/você na posição de
A VARIAÇÃO DO MODO SUBJUNTIVO: UMA RELAÇÃO COM O PROCESSO DE EXPRESSÃO DE MODALIDADES
477 de 663 A VARIAÇÃO DO MODO SUBJUNTIVO: UMA RELAÇÃO COM O PROCESSO DE EXPRESSÃO DE MODALIDADES Vânia Raquel Santos Amorim 148 (UESB) Valéria Viana Sousa 149 (UESB) Jorge Augusto Alves da Silva 150 (UESB)
VARIAÇÃO NO USO DAS PREPOSIÇÕES EM E PARA/A COM VERBOS DE MOVIMENTO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO
Página 93 de 510 VARIAÇÃO NO USO DAS PREPOSIÇÕES EM E PARA/A COM VERBOS DE MOVIMENTO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO Rodrigo Barreto de Sousa (UESB) Elisângela Gonçalves (PPGLin/UESB) RESUMO É previsto que, no
PROCESSO SELETIVO UFAL SiSU GERAL (5.168 vagas ofertadas)
PROCESSO SELETIVO UFAL 2014 - SiSU 2014.1 - GERAL (5.168 vagas ofertadas) ALAGOAS AL 2.918 56,46% BAHIA BA 306 5,92% SERGIPE SE 96 1,86% PERNAMBUCO PE 627 12,13% PARAÍBA PB 24 0,46% RIO GRANDE DO NORTE
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA Ana Paula de Souza Fernandes Universidade Estadual da Paraíba. E-mail: Aplins-@hotmail.com Beatriz Viera de
OS PRONOMES PESSOAIS-SUJEITO NO PORTUGUÊS DO BRASIL: NÓS E A GENTE SEGUNDO OS DADOS DO PROJETO ATLAS LINGÜÍSTICO DO BRASIL
167 de 297 OS PRONOMES PESSOAIS-SUJEITO NO PORTUGUÊS DO BRASIL: NÓS E A GENTE SEGUNDO OS DADOS DO PROJETO ATLAS LINGÜÍSTICO DO BRASIL Viviane de Jesus Ferreira (UFBA) Suzana Alice Marcelino da Silva Cardoso
O USO CORRENTE DA VARIEDADE NÃO-PADRÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA: UM ESTUDO DE CASO DA COMUNIDADE DA DERRADEIRA MUNICÍPIO DE VALENÇA
73 de 368 O USO CORRENTE DA VARIEDADE NÃO-PADRÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA: UM ESTUDO DE CASO DA COMUNIDADE DA DERRADEIRA MUNICÍPIO DE VALENÇA Taylane Santos do Nascimento * (Uneb) RESUMO Este artigo tece considerações
GRAMATICALIZAÇÃO DO PRONOME PESSOAL DE TERCEIRA PESSOA NA FUNÇÃO ACUSATIVA
Página 133 de 511 GRAMATICALIZAÇÃO DO PRONOME PESSOAL DE TERCEIRA PESSOA NA FUNÇÃO ACUSATIVA Elizane de Souza Teles Silva Jodalmara Oliveira Rocha Teixeira Jorge Augusto Alves da Silva Valéria Viana Sousa
No Pará, governo gasta R$ 1,93 ao dia com a saúde de cada habitante
No Pará, governo gasta R$ 1,93 ao dia com a saúde de cada habitante Levantamento inédito do CFM revela que valor coloca o Pará em último lugar no ranking dos estados e que fragilidades na assistência persistem
A VARIAÇÃO TU/VOCÊ EM RESSAQUINHA (MG): ESTUDOS PRELIMINARES
A VARIAÇÃO TU/VOCÊ EM RESSAQUINHA (MG): ESTUDOS PRELIMINARES Suelen Cristina da Silva (UFOP) suelen.ufop@gmail.com Clézio Roberto Gonçalves (UFOP) cleziorob@gmail.com RESUMO Quando falamos da realidade
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua. Mercado de Trabalho Brasileiro 1º trimestre de de maio de 2018
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua Mercado de Trabalho Brasileiro 1º trimestre de 2018 17 de maio de 2018 P R I N C I P A L O B J E T I V O Produzir informações contínuas
C.15 Taxa de mortalidade específica por afecções originadas no período perinatal
C. Taxa de mortalidade específica por afecções originadas no período perinatal O indicador mede o número de óbitos de menores de um ano de idade causados por afecções originadas no período perinatal, por
Raquel Pereira Maciel PG/UFMS. Justificativa
NEOLOGIA LEXICAL: ESTUDO DOS SUFIXOS VERBAIS AR E IZAR NA FORMAÇÃO DE NOVOS LÉXICOS DO CAMPO SEMÂNTICO DA ALIMENTAÇÃO NO PORTUGUÊS FALADO EM PONTA PORÃ/BRASIL PEDRO JUAN CABALLERO/PARAGUAI Raquel Pereira
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua. Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2017
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2017 P R I N C I P A L O PNAD Contínua B J E T I Produzir informações contínuas Sobre a inserção da
A VARIAÇÃO/ESTRATIFICAÇÃO DO SUBJUNTIVO EM ORAÇÕES PARENTÉTICAS
Página 109 de 511 A VARIAÇÃO/ESTRATIFICAÇÃO DO SUBJUNTIVO EM ORAÇÕES PARENTÉTICAS Vânia Raquel Santos Amorim (UESB) Valéria Viana Sousa (UESB) Jorge Augusto Alves da Silva (UESB) RESUMO Neste trabalho,
Boletim Informativo - Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo
Boletim Informativo - Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo - 2018 O Ministério da Saúde, juntamente com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, realizou no período
FONTE DE DADOS. Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde: Dados de todos os estabelecimentos de saúde do Brasil.
CENSO AMIB 2016 OBJETIVO O objetivo desta proposta é prestar serviços de consultoria para a extração e análise de dados do CNES a respeito de leitos de UTI e profissionais da saúde intensivistas, bem como
UMA ANÁLISE SOCIOFUNCIONALISTA DA DUPLA NEGAÇÃO NO SERTÃO DA RESSACA
Página 143 de 511 UMA ANÁLISE SOCIOFUNCIONALISTA DA DUPLA NEGAÇÃO NO SERTÃO DA RESSACA Savanna Souza de Castro Julinara Silva Vieira Valéria Viana Sousa Jorge Augusto Alves Silva RESUMO A negação é um
A REPRESENTAÇÃO DO SUJEITO PRONOMINAL NA FALA DE NATAL: evidências de um processo de mudança?
A REPRESENTAÇÃO DO SUJEITO PRONOMINAL NA FALA DE NATAL: evidências de um processo de mudança? Sammy Vieira Carvalho Júnior (UFRN) sammyhist04@yahoo.com.br Introdução A língua é um produto sociocultural,
A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E O PAPEL DOS FATORES SOCIAIS: O GÊNERO DO FALANTE EM FOCO
A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E O PAPEL DOS FATORES SOCIAIS: O GÊNERO DO FALANTE EM FOCO Maria Marta Pereira SCHERRE Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)/Universidade de Brasília (UnB)/CNPq 1 Lilian
Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos
Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos VARIAÇÃO LINGUÍSTICA: OBJETO DIRETO ANAFÓRICO NO JORNAL A GAZETA (2008) Priscilla Gevigi de Andrade (UFES) pri_gevigi@hotmail.com RESUMO A presente
CONCORDÂNCIA VERBAL COM O PRONOME DE SEGUNDA PESSOA DO SINGULAR NA FALA DE MORADORES DE FLORIANÓPOLIS
Página117 CONCORDÂNCIA VERBAL COM O PRONOME DE SEGUNDA PESSOA DO SINGULAR NA FALA DE MORADORES DE FLORIANÓPOLIS Juliana Flores 1 Letícia Cortellete 2 RESUMO: Este artigo faz uma análise do fenômeno da
Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos
A SUBSTITUIÇÃO DE NÓS POR A GENTE NA FALA DE NOVA IGUAÇU Stêphanie Rocha Vieira Elexias (UFRRJ) fanyrve@gmail.com Juliana Barbosa de Segadas Vianna (UFRRJ) julianasegadas@gmail.com RESUMO A investigação
Estatísticas sobre Analfabetismo no Brasil
Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Estatísticas sobre Analfabetismo no Brasil Audiência pública Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa
Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA: UM ESTUDO COM BASE NA ESCRITA E NA FALA DOS ALUNOS DAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA REDE ESTADUAL DE ENSINO NA CIDADE DE ANASTÁCIO Roberto Mota da Silva (UEMS) motta.beto@gmail.com
Exercícios Complementares de Ciências Humanas Geografia Ensino Fundamental. Regiões Brasileiras
de Geografia Exercícios Complementares Regiões Brasileiras 1. O mapa mostra a divisão do Brasil entre as cinco regiões do IBGE. Identifique-as e, na sequência, relacione as características listadas a seguir
A VARIAÇÃO NÓS/ A GENTE NO PORTUGUÊS FALADO DE FEIRA DE SANTANA: COMPARAÇÃO ENTRE FALARES DO PB
Página 63 de 510 A VARIAÇÃO NÓS/ A GENTE NO PORTUGUÊS FALADO DE FEIRA DE SANTANA: COMPARAÇÃO ENTRE FALARES DO PB Josany Maria de Jesus Silva (CAPES/UESB/PPGLin) Cristiane Namiuti Temponi (UESB/PPGLin)
ANÁLISE DESCRITIVA DOS ASPECTOS SEMÂNTICO-PRAGMÁTICOS QUE PREJUDICAM A INTERCOMPREENSÃO DOS ALUNOS TIMORENSES DA UNILAB
ANÁLISE DESCRITIVA DOS ASPECTOS SEMÂNTICO-PRAGMÁTICOS QUE PREJUDICAM A INTERCOMPREENSÃO DOS ALUNOS TIMORENSES DA UNILAB Marlene Arminda Quaresma JosÉ 1, Claúdia Ramos Carioca 2 RESUMO A maioria dos estudantes
Apagamento do fonema / d/ em verbos gerundiais no Português Brasileiro: variantes rural e urbana em Santana do Ipanema
Diversitas Journal ISSN 2525-5215 DOI: 10.17648/diversitas-journal-v1i2.372 Volume 1, Número 2 (mai./ago. 2016) pp: 220-227. www.kentron.ifal.edu.br/index.php/diversitas_journal Diversitas Journal Apagamento
TÍTULO DA PESQUISA: O ir e vir das preposições - um estudo diacrônico dos complementos dos verbos ir e vir no português mineiro de Uberaba.
TÍTULO DA PESQUISA: O ir e vir das preposições - um estudo diacrônico dos complementos dos verbos ir e vir no português mineiro de Uberaba. ANO DE INÍCIO: 2010 NOME DO BOLSISTA: Thamiris Abrão Borralho.
DOMÍNIOS DE Revista Eletrônica de Lingüística Ano 1, nº1 1º Semestre de 2007 ISSN
ESTUDO EM TEMPO APARENTE E EM TEMPO REAL DO USO DO SUJEITO NULO NA FALA DE BELO HORIZONTE Nasle Maria Cabana RESUMO Neste artigo, analisa-se o comportamento do sujeito pronominal lexical e sujeito pronominal
Realizações do sujeito expletivo em construções com o verbo ter existencial na fala alagoana
Realizações do sujeito expletivo em construções com o verbo ter existencial na fala alagoana ELYNE GISELLE DE SANTANA LIMA AGUIAR VITÓRIO Doutoranda em Linguística pelo Programa de Pós-Graduação em Letras
PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA O ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL:
PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA O ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL: 2015-2050 Centro de Informações Estatísticas Núcleo de Indicadores Sociais e Ambientais Porto Alegre, 08 de Novembro de 2012 - Evoluções Populacionais
Rio de Janeiro, 18/05/2017. Mercado de Trabalho Brasileiro 1º trimestre de 2017
1 Rio de Janeiro, 18/05/2017 Mercado de Trabalho Brasileiro estre de 2017 O B J P R I N C I P A L Produzir informações contínuas PNAD Contínua Produzir informações anuais E T I sobre a inserção da população
Pesquisa de Opinião Pública Nacional
Pesquisa Estado Nacional do Paraná Fevereiro Junho de de 2018 2.019 Pesquisa Espírito Santo Junho de 2018 1 Pesquisa de Opinião Pública Nacional Account Manager: Murilo Hidalgo (paranapesquisas@gmail.com
PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE ASSUNTOS POLÍTICOS/ ADMINISTRATIVOS
PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE ASSUNTOS POLÍTICOS/ ADMINISTRATIVOS NOVEMBRO/ DEZEMBRO DE 2013 JOB2726-13 OBJETIVO LOCAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA PESQUISA Trata-se de uma pesquisa de acompanhamento
A ELISÃO DA VOGAL /o/ EM FLORIANÓPOLIS-SC RESULTADOS PRELIMINARES
A ELISÃO DA VOGAL /o/ EM FLORIANÓPOLIS-SC RESULTADOS PRELIMINARES Letícia Cotosck Vargas (PUCRS/PIBIC- CNPq 1 ) 1. INTRODUÇÃO Esta pesquisa tem por objetivo examinar um dos processos de sândi externo verificados
A CONCENTRAÇÃO DO PIB MEDIDA PELO ÍNDICE HERFINDAHL- HIRSCHMAN: O CASO DAS MESORREGIÕES GEOGRÁFICAS BRASILEIRAS NO PERÍODO DE 1985 A 2010
A CONCENTRAÇÃO DO PIB MEDIDA PELO ÍNDICE HERFINDAHL- HIRSCHMAN: O CASO DAS MESORREGIÕES GEOGRÁFICAS BRASILEIRAS NO PERÍODO DE 1985 A 2010 Iniciação Científica Karoline Almeida Cavalcanti Universidade Estadual
Quantidade de Acessos / Plano de Serviço / Unidade da Federação - Novembro/2007
Quantidade de Acessos / Plano de Serviço / Unidade da Federação - Novembro/2007 REGIÃO NORTE 5.951.408 87,35 861.892 12,65 6.813.300 RONDÔNIA 760.521 88,11 102.631 11,89 863.152 ACRE 298.081 85,86 49.094
ANÁLISE VARIACIONISTA DO PROCESSO DE MONOTONGAÇÃO NO BREJO DA PARAÍBA
2453 ANÁLISE VARIACIONISTA DO PROCESSO DE MONOTONGAÇÃO NO BREJO DA PARAÍBA Luana Anastácia Santos de Lima PROINCI/CNPq/UEPB 0. Introdução Durante muito tempo, os estudos lingüísticos despertaram interesse,
VARIAÇÃO ENTRE TU E VOCÊ NA CONVERSAÇÃO DE NATAL: UM CASO DE ESPECIALIZAÇÃO POR ESPECIFICAÇÃO?
VARIAÇÃO ENTRE TU E VOCÊ NA CONVERSAÇÃO DE NATAL: UM CASO DE ESPECIALIZAÇÃO POR ESPECIFICAÇÃO? Profa. Ma. Francielly Coelho da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte franciellycdsp@gmail.com
O TRATAMENTO DA VARIEDADE LINGUÍSTICA E LIVRO DIDÁTICO: REFLEXÃO SOBRE A DIVERSIDADE OU MERA EXIGÊNCIA DO MEC?
91 de 368 O TRATAMENTO DA VARIEDADE LINGUÍSTICA E LIVRO DIDÁTICO: REFLEXÃO SOBRE A DIVERSIDADE OU MERA EXIGÊNCIA DO MEC? Eliara Rodrigues Duarte * (Uesb) Valéria Viana Sousa ** (Uesb) RESUMO O presente
ENVELHECIMENTO POPULACIONAL NO BRASIL E ESTADO DE SÃO PAULO NA DÉCADA DE NOVENTA
ENVELHECIMENTO POPULACIONAL NO BRASIL E ESTADO DE SÃO PAULO NA DÉCADA DE NOVENTA Aparecida Vieira de Melo 1 INTRODUÇÃO Dados do censo demográfico de 1991 e da contagem populacional de 1996 mostram que
1. Porcentagem de estudantes com aprendizado adequado em Língua Portuguesa e Matemática nível Brasil, Unidades da Federação e Municípios
1. Porcentagem de estudantes com aprendizado adequado em Língua Portuguesa e Matemática nível Brasil, Unidades da Federação e Municípios 2. Porcentagem de estudantes com aprendizado adequado em Língua
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua Mercado de Trabalho Brasileiro 3º trimestre de 2017
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua 2012-2017 Mercado de Trabalho Brasileiro 3º trimestre de 2017 Rio de Janeiro, 17 de novembro de 2017 Força de Trabalho no Brasil Pesquisa
REFLEXÕES SOBRE O APAGAMENTO DO RÓTICO EM CODA SILÁBICA NA ESCRITA
79 de 368 REFLEXÕES SOBRE O APAGAMENTO DO RÓTICO EM CODA SILÁBICA NA ESCRITA Geisa Borges da Costa * (UFBA) RESUMO O presente trabalho objetiva investigar os aspectos relacionados ao apagamento do rótico
A FLEXÃO PORTUGUESA: ELEMENTOS QUE DESMISTIFICAM O CONCEITO DE QUE FLEXÃO E CONCORDÂNCIA SÃO CATEGORIAS SINTÁTICAS DEPENDENTES 27
Página 75 de 315 A FLEXÃO PORTUGUESA: ELEMENTOS QUE DESMISTIFICAM O CONCEITO DE QUE FLEXÃO E CONCORDÂNCIA SÃO CATEGORIAS SINTÁTICAS DEPENDENTES 27 Iany França Pereira 28 (UESB) Cristiane Namiuti Temponi
Denise Porto Cardoso CAPÍTULO
Denise Porto Cardoso Cardoso, Denise Porto; "Conclusão", p. 115-120. In: Atitudes Linguísticas e Avaliações Subjetivas de Alguns Dialetos Brasileiros. São Paulo: Blucher, 2015. ISBN: 978-85-8039-099-5,
ZONA FRANCA DO BRASIL : FOMENTANDO A CADEIA PRODUTIVA NACIONAL E GERANDO EMPREGOS EM TODOS OS ESTADOS DO BRASIL
ZONA FRANCA DO BRASIL 2017-18: FOMENTANDO A CADEIA PRODUTIVA NACIONAL E GERANDO EMPREGOS EM TODOS OS ESTADOS DO BRASIL Superintendência da Zona Franca de Manaus ZONA FRANCA DO BRASIL 2017-18: FOMENTANDO
Variação pronominal tu/você em Concórdia-SC: o papel dos
10.5216/sig.v27i2.30825 Variação pronominal tu/você em Concórdia-SC: o papel dos fatores sociais Lucelene Teresinha FRANCESCHINI * Resumo Neste artigo analisamos a influência dos fatores sociais, faixa
Estatísticas do Registro Civil Data 17 / 12 / 2012
Estatísticas do Registro Civil 2011 Data 17 / 12 / 2012 Em 2011, o total de registros foi 2,0% maior que em 2010, indicando a melhoria da cobertura do registro civil de nascimento no País. Houve acréscimo
GEOGRAFIA MÓDULO 11. As Questões Regionais. As divisões regionais, região e políticas públicas, os desequilíbrios regionais. Professor Vinícius Moraes
GEOGRAFIA Professor Vinícius Moraes MÓDULO 11 As Questões Regionais As divisões regionais, região e políticas públicas, os desequilíbrios regionais Existem três divisões regionais amplamente divulgadas
O USO DOS PRONOMES TU E VOCÊ EM TEXTOS ORAIS DA CIDADE DE SANTARÉM
279 O USO DOS PRONOMES TU E VOCÊ EM TEXTOS ORAIS DA CIDADE DE SANTARÉM Ediene Pena FERREIRA Campus Universitário de Santarém/UFPA edienepena@ufpa.br Resumo: Este trabalho é o resultado de uma pesquisa
A DESCRIÇÃO DO SISTEMA POSSESSIVO DE SEGUNDA PESSOA NA FALA CATARINENSE
1163 A DESCRIÇÃO DO SISTEMA POSSESSIVO DE SEGUNDA PESSOA NA FALA CATARINENSE Joana Arduin * 1 INTRODUÇÃO Este trabalho tem por objetivo apresentar resultados preliminares de um estudo sobre os pronomes
A CATEGORIA VERBAL DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS- LIBRAS
195 de 667 A CATEGORIA VERBAL DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS- LIBRAS Ione Barbosa de Oliveira Silva (UESB) 51 Adriana Stella Cardoso Lessa-de-Oliveira (UESB) 52 RESUMO Apresentamos resultados parciais
Variação pronominal e escolaridade
78 Entrepalavras - ISSN 2237-6321 Variação pronominal e escolaridade Lucelene Teresinha FRANCESCHINI 1 Resumo: Neste artigo analisamos a influência da variável escolaridade no uso dos pronomes pessoais
Adriana Gibbon (Universidade Federal de Santa Catarina)
A EXPRESSÃO DO TEMPO FUTURO NA LÌNGUA FALADA DE FLORIANÓPOLIS: VARIAÇÃO (THE EXPRESSION OF FUTURE TIME IN THE SPOKEN LANGUAGE OF FLORIANÓPOLIS: VARIATION) Adriana Gibbon (Universidade Federal de Santa
Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos
A AUSÊNCIA DO FATOR LINGUÍSTICO CONCORDÂNCIA VERBAL NA FALA DE INDIVÍDUOS COM BAIXA OU NULA ESCOLARIDADE Ana Claudia Rocha Amaral Figueiredo (UEMS) anaamaralfigueiredo@hotmail.com Natalina Sierra Assencio
ANUÁRIO DO TRABALHO. e 2 O O 7
ANUÁRIO DO TRABALHO namicro e Pequena Empresa 2 O O 7 SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Presidente do Conselho Deliberativo Nacional Adelmir Santana Diretor-Presidente Paulo
Palavras-chave: Sociolinguística. Variação.
A variação você e cê no sertão alagoano Suziane de Oliveira Porto Silva 1 Elyne Giselle de Santana Lima Aguiar Vitório 2 Resumo Esta pesquisa analisa a realização tu, você e cê na posição de sujeito no
FNPETI FÓRUM NACIONAL DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL. Cenário do Trabalho Infantil Dados PNAD 2014
Cenário do Trabalho Infantil Dados PNAD 2014 Fonte: IBGE/Pnad. Elaboração própria. Nota: a PNAD até o ano de 2003 não abrangia a área rural da região Norte (exceto o Tocantins). Nos anos de 1994, 2000
Números revelam avanços e desafios
dados e indicadores Números revelam avanços e desafios Mais de 70% dos municípios brasileiros conseguiram alcançar ou superar as metas estabelecidas pelo Inep/MEC no último biênio. Essa evolução teve reflexos
Consumo de mídia, aplicativos e redes sociais. Abril de 2017
Consumo de mídia, aplicativos e redes sociais Abril de 2017 OBJETIVOS DO ESTUDO Investigar os hábitos de mídia, uso de aplicativos e redes sociais das pessoas que moram sozinhas. METODOLOGIA Público alvo:
Estudo. Desenvolvimento habitacional e políticas públicas. Fernando Garcia, Ana Maria Castelo e Euclides Pedrozo
Estudo Desenvolvimento habitacional e políticas públicas Fernando Garcia, Ana Maria Castelo e Euclides Pedrozo Publicadas as bases de dados que geram as estatísticas de condições de moradia no país, revela-se
O APAGAMENTO DO RÓTICO EM POSIÇÃO DE CODA SILÁBICA: INDICADORES LINGUÍSTICOS E SOCIAIS
O APAGAMENTO DO RÓTICO EM POSIÇÃO DE CODA SILÁBICA: INDICADORES LINGUÍSTICOS E SOCIAIS INTRODUÇÃO Vitor Caldas (PIBIC/UFRJ) vitor_caldas@hotmail.com Dinah Callou (UFRJ/CNPq) dcallou@gmail.com Neste trabalho,
O MAPA DA EXTREMA INDIGÊNCIA NO CEARÁ E O CUSTO FINANCEIRO DE SUA EXTINÇÃO
CAEN-UFC RELATÓRIO DE PESQUISA Nº5 O MAPA DA EXTREMA INDIGÊNCIA NO CEARÁ E O CUSTO FINANCEIRO DE SUA EXTINÇÃO (Apresenta um Comparativo com os Estados Brasileiros) Autores da Pesquisa Flávio Ataliba Barreto
CAEN-UFC RELATÓRIO DE PESQUISA Nº 02
RELATÓRIO DE PESQUISA Nº 02 EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RENDA, DESIGUALDADE E POBREZA PARA O CEARÁ E REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA Uma Visão Comparativa Nacional Pós-Plano Real Autores da Pesquisa
Linguagem, cultura e variação linguística. respeito e colaboração, seguramente estaremos criando a base sólida de uma vida melhor.
Atividade extra Linguagem, cultura e variação linguística Questão 1 Concordo plenamente com o artigo "Revolucione a sala de aula". É preciso que valorizemos o ser humano, seja ele estudante, seja professor.
PROJETO DE LEI Nº DE 2003 (Do Sr. RODOLFO PEREIRA)
PROJETO DE LEI Nº DE 2003 (Do Sr. RODOLFO PEREIRA) Institui o Sistema de Quota para População Indígena nas Instituições de Ensino Superior.. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º As instituições de ensino
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL
CAMPEONATO BRASILEIRO DA SÉRIE D TABELA BÁSICA / EDIÇÃO 2016 PRIMEIRA FASE REF ROD DATA - DIA HORA GR JOGO ESTÁDIO CIDADE 1ª 12/06 - Dom A1 Rondônia RO x Amazonas AM A1 Acre AC x Amapá AP A2 Tocantins
1 Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal//SUPLAV
O perfil das mulheres de 10 anos e mais de idade no Distrito Federal e na Periferia Metropolitana de Brasília - PMB segundo a ótica raça/cor 2010 Lucilene Dias Cordeiro 1 1 Secretaria de Estado de Educação
ASPECTOS LINGUÍSTICOS DA FALA ITAJUBENSE: O FENÔMENO DO ROTACISMO SOB UMA PERSPECITVA VARIACIONISTA RESUMO
(1) ASPECTOS LINGUÍSTICOS DA FALA ITAJUBENSE: O FENÔMENO DO ROTACISMO SOB UMA PERSPECITVA VARIACIONISTA Cecília de Godoi Fonseca (1) ;Valter Pereira Romano (2) Aluna do 6º Período do curso de Letras do
RESENHA/REVIEW. TAGLIAMONTE, Sali A Analysing sociolinguistic variation. New York: Cambridge University Press. 284p.
RESENHA/REVIEW TAGLIAMONTE, Sali A. 2006. Analysing sociolinguistic variation. New York: Cambridge University Press. 284p. Resenhado por/by: Shirley Eliany Rocha MATTOS (Universidade de Brasília) Caroline
Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos
A VARIAÇÃO DO VERBO ESTAR NO PORTUGUÊS CARIOCA Carla Barcelos Nogueira Soares (UENF/FAFIC) carla10soares@gmail.com RESUMO Neste artigo, analisamos a frequência da ocorrência das variedades estigmatizadas
O OBJETO DIRETO ANAFÓRICO E SUAS MÚLTIPLAS REALIZAÇÕES NO PORTUGUÊS BRASILEIRO
239 de 298 O OBJETO DIRETO ANAFÓRICO E SUAS MÚLTIPLAS REALIZAÇÕES NO PORTUGUÊS BRASILEIRO Daiane Gomes Amorim 62 (UESB) Telma Moreira Vianna Magalhães ** (UESB) RESUMO O presente trabalho apresenta um
A Amazônia brasileira do ponto de vista da dinâmica migratória: faz sentido sua atual delimitação?
A Amazônia brasileira do ponto de vista da dinâmica migratória: faz sentido sua atual delimitação? Alberto Augusto Eichman Jakob Núcleo de Estudos de População Elza Berquó (Nepo)/ Unicamp Palavras-chave:
INFLUÊNCIAS PROSÓDICAS, ACÚSTICAS E GRAMATICAIS SOBRE A PONTUAÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS
Página 21 de 315 INFLUÊNCIAS PROSÓDICAS, ACÚSTICAS E GRAMATICAIS SOBRE A PONTUAÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS José Júnior Dias da Silva 5 (UESB) Vera Pacheco 6 (UESB) RESUMO O presente trabalho visa analisar redações
ESTUDO E COMPARAÇÃO DA VARIAÇÃO SEMÂNTICO- LEXICAL DA FALA BALSENSE
ESTUDO E COMPARAÇÃO DA VARIAÇÃO SEMÂNTICO- LEXICAL DA FALA BALSENSE Autor: Maria Inês Cabral Da Silva; Orientador: Prof. Me. Doutoranda. Marcia Meurer Sandri UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO UEMA CENTRO
Dados sobre o Programa de Educação Tutorial PET atualizados em abril de Fonte: SESu/MEC Apresentação: Diretoria da CENAPET
Dados sobre o Programa de Educação Tutorial PET atualizados em abril de 05 Fonte: SESu/MEC Apresentação: Diretoria da CENAPET Informações Gerais Número de Grupos: 84 Número de IES: Categoria Administrativa
UM ESTUDO VARIACIONISTA SOBRE O PREENCHIMENTO DA POSIÇÃO DO SUJEITO EM DADOS DE FALA
UM ESTUDO VARIACIONISTA SOBRE O PREENCHIMENTO DA POSIÇÃO DO SUJEITO EM DADOS DE FALA Renata Lívia de Araújo Santos UFRPE 1 RESUMO: Este trabalho tem como objetivo principal investigar a realização do preenchimento
A MARCAÇÃO DE NÚMERO NO SINTAGMA NOMINAL NOS FALANTES BREVENSES: UM EXERCÍCIO VARIACIONISTA
19 A MARCAÇÃO DE NÚMERO NO SINTAGMA NOMINAL NOS FALANTES BREVENSES: UM EXERCÍCIO VARIACIONISTA Alan Gonçalves MIRANDA (G-UFPA) Celso FRANCÊS JÚNIOR RESUMO Diversos estudos sociolinguísticos já comprovaram
F.18 Cobertura de esgotamento sanitário
Comentários sobre os Indicadores de Cobertura até 6 F.18 Cobertura de esgotamento sanitário Limitações: Requer informações adicionais sobre as condições de funcionamento e conservação dos serviços e instalações,
Pesquisa Online Nacional Legalização da Maconha
Pesquisa Online Nacional Legalização da Maconha Account Manager: Murilo Hidalgo (paranapesquisas@gmail.com / paranapesquisas@paranapesquisas.com.br) M etodologia Metodologia Curitiba, 19 de Fevereiro de
A DÍVIDA ATIVA INSCRITA PELOS MUNICÍPIOS E A RECEITA COM ELA AUFERIDA: A SITUAÇÃO EM 2010
A DÍVIDA ATIVA INSCRITA PELOS MUNICÍPIOS E A RECEITA COM ELA AUFERIDA: A SITUAÇÃO EM 2010 (Estudo Técnico nº 174) François E. J. de Bremaeker Salvador, junho de 2012 2 A DÍVIDA ATIVA INSCRITA PELOS MUNICÍPIOS
Trabalho Infantil e Trabalho Infantil Doméstico no Brasil
Trabalho Infantil e Trabalho Infantil Doméstico no Brasil Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil FNPETI E Realização Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil
Estimativas e Análises do PIB Regiões, Estados e Municípios. Boletim Técnico Gonçalves & Associados Edição 02 Setembro/2012.
O Atual Potencial Econômico do Brasil Estimativas e Análises do PIB 2011 - Regiões, Estados e Municípios Boletim Técnico Gonçalves & Associados Edição 02 Setembro/2012 Edição 2009 www.goncalvesassociados.com
MAPAS/ DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL
MAPAS/ DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL MAPA MUNDI MAPA MUNDI MAPA MUNDI O BRASIL NO MAPA MÚNDI ESTADOS BRASILEIROS ESTADOS BRASILEIROS ESTADOS BRASILEIROS - SIGLAS CAPITAIS BRASILEIRAS BRASIL: REGIÕES DO IBGE
1 NÓS/A GENTE: RELAÇÕES DE GÊNERO E ESCOLARIDADE EM COMUNIDADES DE PRÁTICAS SERGIPANAS
1 NÓS/A GENTE: RELAÇÕES DE GÊNERO E ESCOLARIDADE EM COMUNIDADES DE PRÁTICAS SERGIPANAS Introdução 1 Cristiane Conceição de Santana (UFS) criscc.santana@gmail.com Este trabalho se insere na área da Sociolinguística
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA MEC
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA MEC A EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA O movimento Constitucional; O processo de discussão que antecedeu a LDB nº9394/96; A concepção de Educação Básica e a universalização do
SOBRE A ÁREA DE LETRAS E LINGUÍSTICA
SOBRE A ÁREA DE LETRAS E LINGUÍSTICA Dermeval da Hora Coordenador da Área Sandra Regina Goulart Almeida Coordenadora Adjunta Stella Maris Bortoni-Ricarda Coordenadora Adjunta - MP A Área de Letras e Linguística,
O CONTEXTO DIGLÓSSICO DA COMUNIDADE NIKKEI EM DOURADOS-MS
O CONTEXTO DIGLÓSSICO DA COMUNIDADE NIKKEI EM DOURADOS-MS André Suehiro Matsumoto ¹; Elza Sabino da Silva Bueno². ¹Aluno do 4º ano do Curso de Letras Português/Inglês. Bolsista da FUNDECT de março/2010
Língua, Linguagem e Variação
Língua, Linguagem e Variação André Padilha Gramática Normativa O que é Língua? Definição Língua é um sistema de representação constituído po signos linguísticos socialmente construídos que são organizados