Arbitragem. MBA em Administração, Gestão e Marketing do Negócio Jurídico. Dra Carleane L. Souza

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1 Arbitragem MBA em Administração, Gestão e Marketing do Negócio Jurídico. Dra Carleane L. Souza

2 Arbitragem Introdução a Arbitragem

3 MEIOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS MEDIAÇÃO CONCILIAÇÃO AUTOCOMPOSITIVOS NEGOCIAÇÃO HETEROCOMPOSITIVO PROCESSO ESTATAL MEIOS ADEQUADOS FACEBOOK: CARLEANE LOES

4 Arbitragem meio alternativo de solução de controvérsias através da intervenção de uma ou mais pessoas que recebem seus poderes de uma convenção privada, decidindo com base nela, sem intervenção estatal, sendo a decisão destinada a assumir a mesma eficácia da sentença judicial- é colocada à disposição de quem quer que seja, para solução de conflitos relativos a direitos patrimoniais acerca dos quais os litigantes possam dispor. Carmona, Carlos Alberto- Arbitragem e processo: um comentário à Lei 9.307/96/ Carlos Alberto Carmona. 3.ed.rev.,atual.e ampl.- São Paulo: Atlas,2009. pag.31)

5 Arbitragem é um método adequado, onde duas ou mais pessoas, físicas ou jurídicas, dispõem que não necessariamente o processo estatal, tendo a possibilidade da escolha de um profissional, arbitro, com as qualificações necessária para melhor analisar o conflito estabelecido, podendo estabelecer inclusive as normas, desde que não contrariem a Ordem Pública. ( Carleane Lopes Souza).

6 QUANTO A SUA NATUREZA JURÍDICA?? PÚBLICA PRIVADA

7 PRIVADA ( contrato entre as partes ) Público ( execução )

8 Como se Institui a Arbitragem? Convenção de Arbitragem ( Gênero) Clausula Compromissória Compromisso Arbitral Clausula ou compromisso - espécie

9 Art. 3º As partes interessadas podem submeter a solução de seus litígios ao juízo arbitral mediante convenção de arbitragem, assim entendida a cláusula compromissória e o compromisso arbitral.

10 Art. 4º A cláusula compromissória é a convenção através da qual as partes em um contrato comprometem-se a submeter à arbitragem os litígios que possam vir a surgir, relativamente a tal contrato. 1º A cláusula compromissória deve ser estipulada por escrito, podendo estar inserta no próprio contrato ou em documento apartado que a ele se refira.

11 CPC 1939 / 1973 não havia obrigatoriedade Perdas e Danos, superada com a Lei de Arbitragem em 1996.

12 Clausula Compromissória Compromisso Arbitral ANTES DEPOIS

13 Clausula Compromissória Cheia Vazia

14 Compromisso Arbitral Judicial Extrajudicial

15 Art. 9º O compromisso arbitral é a convenção através da qual as partes submetem um litígio à arbitragem de uma ou mais pessoas, podendo ser judicial ou extrajudicial. 1º O compromisso arbitral judicial celebrar-seá por termo nos autos, perante o juízo ou tribunal, onde tem curso a demanda.

16 Art. 9º O compromisso arbitral é a convenção através da qual as partes submetem um litígio à arbitragem de uma ou mais pessoas, podendo ser judicial ou extrajudicial. 2º O compromisso arbitral extrajudicial será celebrado por escrito particular, assinado por duas testemunhas, ou por instrumento público.

17 Art. 10. Constará, obrigatoriamente, do compromisso arbitral: I - o nome, profissão, estado civil e domicílio das partes; II - o nome, profissão e domicílio do árbitro, ou dos árbitros, ou, se for o caso, a identificação da entidade à qual as partes delegaram a indicação de árbitros;

18 Art. 10. Constará, obrigatoriamente, do compromisso arbitral: III - a matéria que será objeto da arbitragem; e IV - o lugar em que será proferida a sentença arbitral.

19 Art. 11. Poderá, ainda, o compromisso arbitral conter: I - local, ou locais, onde se desenvolverá a arbitragem; II - a autorização para que o árbitro ou os árbitros julguem por eqüidade, se assim for convencionado pelas partes;

20 Art. 11. Poderá, ainda, o compromisso arbitral conter: III - o prazo para apresentação da sentença arbitral; IV - a indicação da lei nacional ou das regras corporativas aplicáveis à arbitragem, quando assim convencionarem as partes;

21 Art. 11. Poderá, ainda, o compromisso arbitral conter: V - a declaração da responsabilidade pelo pagamento dos honorários e das despesas com a arbitragem; e

22 Art. 11. Poderá, ainda, o compromisso arbitral conter: VI - a fixação dos honorários do árbitro, ou dos árbitros. Parágrafo único. Fixando as partes os honorários do árbitro, ou dos árbitros, no compromisso arbitral, este constituirá título executivo extrajudicial; não havendo tal estipulação, o árbitro requererá ao órgão do Poder Judiciário que seria competente para julgar, originariamente, a causa que os fixe por sentença.

23 Tipos de Arbitragem Direito Equidade

24 Art. 2º A arbitragem poderá ser de direito ou de eqüidade, a critério das partes. 1º Poderão as partes escolher, livremente, as regras de direito que serão aplicadas na arbitragem, desde que não haja violação aos bons costumes e à ordem pública.

25 3ª Vara da Falência e Recuperações Judiciais Juiz titular: vago Juiz auxiliar: Tiago Henriques Papaterra Limongi (designado desde 5/12/2017) Endereço: Fórum João Mendes Júnior Praça Doutor João Mendes Júnior, s/nº, 18º andar, São Paulo CEP Telefone: (11) ; ramal sp3falencias@tjsp.jus.br Data da instalação: 5/12/2017 Processos em andamento em maio de 2018: ª Vara Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem Juiz titular: Rogério Murillo Pereira Cimino Juiz auxiliar: Luís Felipe Ferrari Bedendi (designado desde 4/6/2018) Endereço: Fórum João Mendes Júnior Praça Doutor João Mendes Júnior, s/nº, 17º andar, São Paulo CEP Telefone: (11) ; ramal sp1vemp@tjsp.jus.br Data da instalação: 5/12/2017 Processos em andamento em maio de 2018: 291 2ª Vara Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem Juíza titular: Mariella Ferraz de Arruda Pollice Nogueira (convocada na Seção de Direito Privado) Juízes auxiliares: Eduardo Palma Pellegrinelli (designado desde 29/1/2018) e Luís Felipe Ferrari Bedendi (designado desde 4/6/2018, sem prejuízo da outra vara) Endereço: Fórum João Mendes Júnior Praça Doutor João Mendes Júnior, s/nº, 17º andar, São Paulo CEP Telefone: (11) ; ramal sp2vemp@tjsp.jus.br Data da instalação: 5/12/2017 Processos em andamento em maio de 2018: 292

26 Art. 2º A arbitragem poderá ser de direito ou de eqüidade, a critério das partes. 2º Poderão, também, as partes convencionar que a arbitragem se realize com base nos princípios gerais de direito, nos usos e costumes e nas regras internacionais de comércio.

27 Clausula Arbitral Escalonada

28 Mediação Arbitragem Clausula Arbitral Escalonada

29 Clausula escalonada Art. 21. A arbitragem obedecerá ao procedimento estabelecido pelas partes na convenção de arbitragem, que poderá reportarse às regras de um órgão arbitral institucional ou entidade especializada, facultando-se, ainda, às partes delegar ao próprio árbitro, ou ao tribunal arbitral, regular o procedimento. 4º Competirá ao árbitro ou ao tribunal arbitral, no início do procedimento, tentar a conciliação das partes, aplicando-se, no que couber, o art. 28 desta Lei.

30 Art. 28. Se, no decurso da arbitragem, as partes chegarem a acordo quanto ao litígio, o árbitro ou o tribunal arbitral poderá, a pedido das partes, declarar tal fato mediante sentença arbitral, que conterá os requisitos do art. 26 desta Lei.

31 Art. 26. São requisitos obrigatórios da sentença arbitral: I - o relatório, que conterá os nomes das partes e um resumo do litígio; II - os fundamentos da decisão, onde serão analisadas as questões de fato e de direito, mencionando-se, expressamente, se os árbitros julgaram por eqüidade;

32 Clausula escalonada Art. 26. São requisitos obrigatórios da sentença arbitral: III - o dispositivo, em que os árbitros resolverão as questões que lhes forem submetidas e estabelecerão o prazo para o cumprimento da decisão, se for o caso; e IV - a data e o lugar em que foi proferida.

33 Um contrato tem uma nulidade. Pergunta: Como fica a clausula compromissória?

34 Art. 8º A cláusula compromissória é autônoma em relação ao contrato em que estiver inserta, de tal sorte que a nulidade deste não implica, necessariamente, a nulidade da cláusula compromissória. Princípio da Autonomia da Clausula Compromissória

35 E NOS CONTRATOS DE ADESÃO?

36 Art. 4º A cláusula compromissória é a convenção através da qual as partes em um contrato comprometem-se a submeter à arbitragem os litígios que possam vir a surgir, relativamente a tal contrato. 2º Nos contratos de adesão, a cláusula compromissória só terá eficácia se o aderente tomar a iniciativa de instituir a arbitragem ou concordar, expressamente, com a sua instituição, desde que por escrito em documento anexo ou em negrito, com a assinatura ou visto especialmente para essa cláusula.

37 REFORMA TRABALHISTA /2017

38 Art. 507-A. Nos contratos individuais de trabalho cuja remuneração seja superior a duas vezes o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social, poderá ser pactuada cláusula compromissória de arbitragem, desde que por iniciativa do empregado ou mediante a sua concordância expressa, nos termos previstos na Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996

39 Princípios da Arbitragem

40 Princípio da Autonomia da Vontade As partes renunciam ao direito constitucional de irem ao Judiciário. As partes irão escolher se a arbitragem será ; a) institucional regras já definidas por uma instituição; b) ad hoc regras determinadas pelas partes no conflito.

41 Princípio da Autonomia da Vontade As partes poderão escolherem o idioma a ser utilizado, prevalecerá o da sede do tribunal arbitral. Se houver necessidade de executar ato no Brasil, os documentos devem ser traduzidos para o português por um tradutor juramentado.

42 Princípio da Autonomia da Vontade O princípio da autonomia da vontade, assim como na mediação, sofre algumas limitações. Entre essas limitações, estão os preceitos de ordem pública e bons costumes, e as imposições legais por exemplo, a elaboração do compromisso arbitral, conforme o Artigo 10.

43 Princípio da Autonomia da Vontade Art. 10. Constará, obrigatoriamente, do compromisso arbitral: I - o nome, profissão, estado civil e domicílio das partes; II - o nome, profissão e domicílio do árbitro, ou dos árbitros, ou, se for o caso, a identificação da entidade a qual as partes delegaram a indicação de árbitros; III - a matéria que será objeto da arbitragem; e IV - o lugar em que será proferida a sentença arbitral.

44 Princípio da Boa-fé ; Princípio do Contraditório ; sentenças domesticas e sentenças estrangeiras.

45 Princípio do Contraditório Art. 38. Somente poderá ser negada a homologação para o reconhecimento ou execução de sentença arbitral estrangeira, quando o réu demonstrar que: III - não foi notificado da designação do árbitro ou do procedimento de arbitragem, ou tenha sido violado o princípio do contraditório, impossibilitando a ampla defesa;

46 - CF/88, no artigo 5º. LV Princípio da Ampla Defesa Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

47 Principio da Igualdade das partes Artigo 21 2º. LArb Art. 21. A arbitragem obedecerá ao procedimento estabelecido pelas partes na convenção de arbitragem, que poderá reportar-se a s regras de um órgão arbitral institucional ou entidade especializada, facultando-se, ainda, a s partes delegar ao próprio árbitro, ou ao tribunal arbitral, regular o procedimento. 2º Serão, sempre, respeitados no procedimento arbitral os princípios do contraditório, da igualdade das partes, da imparcialidade do árbitro e de seu livre convencimento.

48 Principio da Imparcialidade Esse princípio devemos entender como ausência de favoritismo. Art. 32. E nula a sentença arbitral se: III - não contiver os requisitos do art. 26 desta Lei;

49 O princípio do livre convencimento Art. 21. A arbitragem obedecerá ao procedimento estabelecido pelas partes na convenção de arbitragem, que poderá reportar-se a s regras de um órgão arbitral institucional ou entidade especializada, facultando-se, ainda, a s partes delegar ao próprio árbitro, ou ao tribunal arbitral, regular o procedimento. 2º Serão, sempre, respeitados no procedimento arbitral os princípios do contraditório, da igualdade das partes, da imparcialidade do árbitro e de seu livre convencimento.

50 O princípio da irrecorribilidade da sentença arbitral Diferente do processo judicial não há recurso da sentença arbitral, o que há é Pedido de Esclarecimento, que não é recurso. *Há possibilidade das partes, pelo princípio da autonomia de vontade, contratar nos conflitos onde apenas um arbitro atuou no processo, um tribunal arbitral.

51 O princípio da irrecorribilidade da sentença arbitral Art. 18. O árbitro e juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário.

52 Avanço Historico

53 Panorama da Arbitragem no Brasil Decreto /06/ &idpublicacion=45

54 Decreto 3.900/1867 Art. 3º O Juízo Arbitral só pode ser instituído mediante o compromisso das partes. Art. 6º O compromisso judicial pode ser feito na conciliação, ou durante a demanda, perante o juiz ou tribunal, onde ela pender, e por termo nos autos.

55 Decreto 3.900/1867 Em 1996, instituiu-se a Lei de Arbitragem Em 2001 o STF julgou Constitucional a Lei de Arbitragem

56 Supremo Tribunal Federal julga constitucional a Lei de Arbitragem (republicação)

57 Constitucionalidade da Lei de Arbitragem Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal julgou (12/12) um recurso em processo de homologação de Sentença Estrangeira (SE 5206), considerando constitucional a Lei de Arbitragem (Lei 9307/96). A lei permite que as partes possam escolher um árbitro para solucionar litígios sobre direitos patrimoniais, sendo que o laudo arbitral resultante do acordo não precisa ser mais homologado por uma autoridade judicial.

58 Artigo nº 515 do Novo Código de Processo Civil. Títulos Executivos Judiciais

59 Art São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título: VII - a sentença arbitral; VIII - a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça;

60 Quem pode contratar? Art.1º As pessoas capazes de contratar poderão valerse da arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis. Incluídos paragrafo 1º. E 2º.

61 PROCESSO ARBITRAL

62 Características do processo arbitral Publicista: sentença arbitral tem caráter publicista na arbitragem, que é a prestação jurisdicional, o arbitro tem jurisdição dentro do processo arbitral. Privatista : não tem jurisdição

63 Características do processo arbitral Progressivo tem movimentação constante, no caso do processo arbitral é muito mais razão, não há previsão de suspensão na nova legislação, ou seja, ele vai chegar ao final.

64 Características do processo arbitral Complexo relacionando alegações de uma parte, provas, periciais, oitiva das partes, é uma relação complexa, dependendo do caso pode demandar maiores detalhamento antes da sentença arbitral, todavia há também, casos simples, apenas ouvindo as partes já é suficiente para sanar o conflito.

65 Características do processo arbitral Unidade- finalidade única. básica ; é a solução final do conflito. Diferente do processo judicial, processo arbitral tem prazo, podendo as partes estabelecerem prazo diversos, prazo 6 (seis) meses.

66 Características do processo arbitral Consequência da não observância de não cumprir o prazo? Art. 12. Extingue-se o compromisso arbitral: III - tendo expirado o prazo a que se refere o art. 11, inciso III, desde que a parte interessada tenha notificado o árbitro, ou o presidente do tribunal arbitral, concedendo-lhe o prazo de dez dias para a prolação e apresentação da sentença arbitral.

67 Características do processo arbitral Caráter tríplice processo judicial ( parte entra com ação, juiz recebe e manda citar a parte contraria, citando a parte contraria, fecha a chamada triangulação processual ). Já no processo arbitral ( há também triangulação mas é diferente, não chamamos de autor e réu, e sim reclamante e reclamado, quando do surgimento do conflito não se escolhe o arbitro de pronto, chama-se primeiro a outra parte, para uma audiência entre ambas, não dando acordo, eles escolhem o arbitro.

68 Características do processo arbitral Reclamação não é uma petição inicial, não há requisitos próprios, tanto que a parte pode ir sozinha, ambas as partes comparecem, fazem a sua reclamação e escolhe-se o arbitro, logo, institui-se o compromisso arbitral, o arbitro aceita o encargo, podendo negar, diferente do juiz de direito que não pode escolher.

69 Características do processo arbitral Aceitando o arbitro tornar-se obrigado a cumprir todas as normas. Arbitragem se institui com a aceitação do arbitro.

70 Características do processo arbitral Celeridade; a sentença arbitral deve ser proferida dentro de 06 (seis) meses, podendo as partes convencionarem prazos distintos.

71 Características do processo arbitral Confidencialidade: o conteúdo da arbitragem fica circunscrito às partes, e não torna público se assim desejarem Confidencialidade x Sigilo

72 Características do processo arbitral Art. 189.( CPC) Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos: IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.

73 Características do processo arbitral Propicia a conciliação: o sigilo e a confidencialidade gera um clima de colaboração entre as partes, que até podem se compor, antes mesmo de iniciada a arbitragem;

74 Características do processo arbitral Especialização: o árbitro pode ser técnico altamente especializado no assunto que foi nomeado para solucionar.

75 Pressuposto processuais

76 Pressuposto processuais Não há juiz natural ; sistema arbitral você pode escolher, arbitro natural não existe.

77 Pressuposto processuais O que o arbitro vai decidir, o compromisso arbitral irá fixar as bases limites de atuação do arbitro, matéria.

78 Pressuposto processuais Competência Arbitro não tem área de atuação, o que ele tem é matéria, ele pode ser escolhido de um lugar e arbitrar em outro.

79 Pressuposto processuais Existência de convenção de arbitragem.

80 Pressuposto processuais Se uma das partes morrer e tiver herdeiros menores?

81 Pressuposto processuais Art. 25. Sobrevindo no curso da arbitragem controvérsia acerca de direitos indisponíveis e verificando-se que de sua existência, ou não, dependerá o julgamento, o árbitro ou o tribunal arbitral remeterá as partes a autoridade competente do Poder Judiciário, suspendendo o procedimento arbitral. (REVOGADO). Parágrafo único. Resolvida a questão prejudicial e juntada aos autos a sentença ou acórdão transitados em julgado, terá normal seguimento a arbitragem. (REVOGADO).

82 Procedimento

83 É flexível o procedimento será escolhido pelas partes ; sempre respeitar o contraditório e ampla defesa, diante da não observância desse requisito ele estará violando uma norma constitucional, podendo ser anulada posteriormente, contudo, se as partes não determinaram o procedimento o arbitro poderá determinar o procedimento, ele é autoridade nesse caso, artigo 19 ao 22

84 Art.19. Considera-se instituída a arbitragem quando aceita a nomeação pelo arbitro, se for único, ou por todos, se forem vários. 1º Instituída a arbitragem e entendendo o árbitro ou o tribunal arbitral que há necessidade de explicitar questão disposta na convenção de arbitragem, será elaborado, juntamente com as partes, adendo firmado por todos, que passará a fazer parte integrante da convenção de arbitragem. (apenas alteração de parágrafo único para 1.º)

85 Art.19. Considera-se instituída a arbitragem quando aceita a nomeação pelo arbitro, se for único, ou por todos, se forem vários. 2º A instituição da arbitragem interrompe a prescrição, retroagindo a data do requerimento de sua instauração, ainda que extinta a arbitragem por ausência de jurisdição. (novo)

86 Art. 20. A parte que pretender arguir questões relativas a competência, suspeição ou impedimento do árbitro ou dos árbitros, bem como nulidade, invalidade ou ineficácia da convenção de arbitragem, deverá faze -lo na primeira oportunidade que tiver de se manifestar, após a instituição da arbitragem.

87 Art. 16. Se o árbitro escusar-se antes da aceitação da nomeação, ou, após a aceitação, vier a falecer, tornar-se impossibilitado para o exercício da função, ou for recusado, assumirá seu lugar o substituto indicado no compromisso, se houver. 2º Nada dispondo a convenção de arbitragem e não chegando as partes a um acordo sobre a nomeação do árbitro a ser substituído, procederá a parte interessada da forma prevista no art. 7o desta Lei, a menos que as partes tenham declarado, expressamente, na convenção de arbitragem, não aceitar substituto.

88 b) Arbitro escolha artigo 13 Independência e Imparcialidade c) Suspeição/ impedimentos do arbitro? É possível? OS CÓDIGOS DE ÉTICA E AS DIRETRIZES DA INTERNATIONAL BAR ASSOCIATION IBA SOBRE CONFLITOS DE INTERESSES NA INTERNACIONAL

89 b) Arbitro escolha artigo 13 Poderes Jurisdição cognitiva poder de decidir Poder da competencia - competencia ( art. 8.$ único lab) Poder decisão da forma condução Poder concessão de medidas cautelar Deveres Independência e imparcialidade Revelação ( revelar impedimento, etc) Diligencia (zelar pelo processo) Eficiência ( redução de tempo e custo, desde que não haja prejuízo ao procedimento arbitral) Proferir sentença no prazo determinado Disponibilidade disponibilidade para analisar aquele caso (tempo) Sigilo - não pode revelar e nem discutir com terceiros.

90 Limites do arbitro ; o arbitro não tem poder de coerção, quem tem poder é o juiz, auxilio do poder estatal, o arbitro solicita ao juiz e esse determina, concretiza o que foi determinado pelo arbitro.

91 Litispendência no processo arbitral?

92 A x B = Arbitragem Parte B x A = Judicial

93 Parte A será citada, se não falar nada apresentar apenas a defesa e não informar que há clausula compromissória, o poder judiciário irá entender que eles abriram mão do processo arbitral, se alegar extinguir judicial.

94 Reconvenção na Arbitragem?

95 Todo pedido das partes deverão constar no compromisso arbitral.

96 Revelia?

97 Sim, porém não com os mesmos efeitos do processo judicial. Segue normalmente o procedimento, desde que haja clausula compromissória

98 Carta precatória arbitral Instituída /15

99 Carta Arbitral Art. 22-C. O arbitro ou o tribunal arbitral poderá expedir carta arbitral para que o órgão jurisdicional nacional pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato solicitado pelo arbitro. (novo)

100 Carta Arbitral Art. 22-C. Parágrafo único. No cumprimento da carta arbitral será observado o segredo de justiça, desde que comprovada a confidencialidade estipulada na arbitragem. (novo)

101 Carta Arbitral Art. 260(CPC) São requisitos das cartas de ordem, precatória e rogatória: 3o A carta arbitral atenderá, no que couber, aos requisitos a que se refere o caput e será instruída com a convenção de arbitragem e com as provas da nomeação do árbitro e de sua aceitação da função.

102 Tutelas de Urgência na Arbitragem

103 Efetividade as decisões em decorrência do tempo devido à demora.

104 Tutelas Urgência ( Gênero) Duas Espécies Cautelar proteger o objeto da reclamação ( arresto - qualquer coisa; sequestro - bem especifico) Antecipada- antecipa-lo o direito alegado ( nome dos órgãos de proteção ao crédito)

105 Cautelar antecipadas e incidentais Fundamento fumus boni iuris e Periculum in mora Antecipada- incidente Fundamento No perigo da demora acrescido a verossimilhança do direito

106

107 Art. 22-A. Antes de instituída a arbitragem, as partes poderão recorrer ao Poder Judiciário para a concessão de medida cautelar ou de urgência. (novo) Parágrafo único. Cessa a eficácia da medida cautelar ou de urgência se a parte interessada não requerer a instituição da arbitragem no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data de efetivação da respectiva decisão. (novo)

108 Art. 22-B. Instituída a arbitragem, caberá aos árbitros *manter, modificar ou revogar a medida cautelar ou de urgência concedida pelo Poder Judiciário. (novo) Parágrafo único. Estando já instituída a arbitragem, a medida cautelar ou de urgência será requerida diretamente aos árbitros. (novo) *não cabe recurso.

109 CARTA ARBITRAL Art. 22-C. O arbitro ou o tribunal arbitral poderá expedir carta arbitral para que o órgão jurisdicional nacional pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial Parágrafo único. No cumprimento da carta arbitral será observado o segredo de justiça, desde que comprovada a confidencialidade estipulada na arbitragem. (novo)

110 Como funciona se o pedido for feita durante o curso do processo INCIDENTAL? E se o arbitro conceder ; a outra parte será intimida para cumprir voluntariamente a decisão e, se ela não cumprir, o arbitro não pode impor sua decisão, saída, carta precatória arbitral, ao juiz togado que irá determina com força coercitiva( carta precatória arbitral devera seguir os requisitos).

111 Juiz recebe e manda cumprir, cabe recurso? Se o arbitro não aceitar o pedido da cautelar; qual recurso cabível?

112 SENTENÇA E SUA IMPUGNAÇÃO

113 Art. 23. A sentença arbitral será proferida no prazo estipulado pelas partes. Nada tendo sido convencionado, o prazo para a apresentação da sentença e de seis meses, contado da instituição da arbitragem ou da substituição do árbitro. 1º Os árbitros poderão proferir sentenças parciais. (novo) 2º As partes e os árbitros, de comum acordo, poderão prorrogar o prazo para proferir a sentença final. (nova redação e alteração para 2.º o que antes estava previsto no parágrafo único)

114 Impugnação 2 tipos ; a) pedido de esclarecimento, art.30 b) nulidade da sentença arbitral

115 Art. 30. No prazo de 5 (cinco) dias, a contar do recebimento da notificação ou da ciência pessoal da sentença arbitral, salvo se outro prazo for acordado entre as partes, a parte interessada, mediante comunicação a outra parte, poderá solicitar ao árbitro ou ao tribunal arbitral que: (redação nova) I - corrija qualquer erro material da sentença arbitral; (Ex : um cálculo errado, ausência de palavras, erros de digitação, troca de nome etc) II - esclareça alguma obscuridade, dúvida ou contradição da sentença arbitral, ou se pronuncie sobre ponto omitido a respeito do qual devia manifestar-se a decisão. Parágrafo único. O árbitro ou o tribunal arbitral decidirá no prazo de 10 (dez) dias ou em prazo acordado com as partes, aditará a sentença arbitral e notificará as partes na forma do art. 29. (redação nova)

116 Art. 29. Proferida a sentença arbitral, dá-se por finda a arbitragem, devendo o árbitro, ou o presidente do tribunal arbitral, enviar copia da decisão às partes, por via postal ou por outro meio qualquer de comunicação, mediante comprovação de recebimento, ou, ainda,entregando-a diretamente a s partes, mediante recibo.

117 Notas importante ; Não há no brasil a necessidade de homologação. Estrangeira- homologada no STJ Titulo executivo judicial

118 Requisitos da sentença arbitral; artigo 26 Art. 26. São requisitos obrigatórios da sentença arbitral: I - o relatório, que conterá os nomes das partes e um resumo do litígio; (serve para mostrar que leu o processo, analisou. Não precisa ser extenso, desde que fique claro as matérias que forem discutidas, sem relatório sentença nula)

119 Requisitos da sentença arbitral; artigo 26 Art. 26. São requisitos obrigatórios da sentença arbitral: II - os fundamentos da decisão, onde serão analisadas as questões de fato e de direito, mencionando-se, expressamente, se os árbitros julgaram por equidade;

120 Requisitos da sentença arbitral; artigo 26 Art. 26. São requisitos obrigatórios da sentença arbitral: III - o dispositivo, em que os árbitros resolverão as questões que lhes forem submetidas e estabelecerão o prazo para o cumprimento da decisão, se for o caso; (porque decidiu daquela forma, não pode usar jurisprudência, não é obrigatório usar jurisprudência, podem

121 Requisitos da sentença arbitral; artigo 26 Art. 26. São requisitos obrigatórios da sentença arbitral: IV - a data e o lugar em que foi proferida. (Data e lugar onde foi proferida. (lugar : nacional ou estrangeira?) data tratar de nulidade prazo 90 dias, da sentença ou da ciência. Paragrafo único. A sentença arbitral será assinada pelo árbitro ou por todos os árbitros. Caberá ao presidente do tribunal arbitral, na hipótese de um ou alguns dos árbitros não poder ou não querer assinar a sentença, certificar tal fato.

122 Ação de nulidade de sentença arbitral artigo 32 da LArb

123 Art. 32. E nula a sentença arbitral se: I - for nula a convenção de arbitragem (redação nova); (texto original) I - for nulo o compromisso; II - emanou de quem não podia ser árbitro;

124 Art. 32. E nula a sentença arbitral se: III - não contiver os requisitos do art. 26 desta Lei; art. 26. São requisitos obrigatórios da sentença arbitral: I - o relatório, que conterá os nomes das partes e um resumo do litígio; II - os fundamentos da decisão, onde serão analisadas as questões de fato e de direito, mencionando-se, expressamente, se os árbitros julgaram por equidade; III - o dispositivo, em que os árbitros resolverão as questões que lhes forem submetidas e estabelecerão o prazo para o cumprimento da decisão, se for o caso; e IV - a data e o lugar em que foi proferida. Paragrafo único. A sentença arbitral será assinada pelo árbitro ou por todos os árbitros. Caberá ao presidente do tribunal arbitral, na hipótese de um ou alguns dos árbitros não poder ou não querer assinar a sentença, certificar tal fato.

125 Art. 32. E nula a sentença arbitral se: IV - for proferida fora dos limites da convenção de arbitragem; V - não decidir todo o litígio submetido a arbitragem; (REVOGADO) VI - comprovado que foi proferida por prevaricação, concussão ou corrupção passiva;

126 Art. 17. Os árbitros, quando no exercício de suas funções ou em razão delas, ficam equiparados aos funcionários públicos, para os efeitos da legislação penal.

127 Na concussão, o funcionário público (ou servidor público, exige uma vantagem indevida. Exigir significa constranger, obrigar; existe necessariamente uma ameaça. Já no crime de corrupção passiva, o funcionário não faz qualquer ameaça, apenas solicita, isto é, pede uma vantagem indevida. Não existe qualquer imposição de temor à vítima, e assim o crime é menos grave.

128 Prevaricação,crime cometido por funcionário público quando, indevidamente, este retarda ou deixa de praticar ato de ofício, ou pratica-o contra disposição legal expressa, visando satisfazer interesse pessoal.

129 Art. 32. E nula a sentença arbitral se: VII - proferida fora do prazo, respeitado o disposto no art. 12, inciso III, desta Lei; e VIII - forem desrespeitados os princípios de que trata o art. 21, 2o, desta Lei.

130 Art. 32. E nula a sentença arbitral se: VII - proferida fora do prazo, respeitado o disposto no art. 12, inciso III, desta Lei; e Art. 12. Extingue-se o compromisso arbitral: III - tendo expirado o prazo a que se refere o art. 11, inciso III, desde que a parte interessada tenha notificado o árbitro, ou o presidente do tribunal arbitral, concedendo-lhe o prazo de dez dias para a prolação e apresentação da sentença arbitral.

131 Art. 32. E nula a sentença arbitral se: VIII - forem desrespeitados os princípios de que trata o art. 21, 2o, desta Lei. Art º Serão, sempre, respeitados no procedimento arbitral os princípios do contraditório, da igualdade das partes, da imparcialidade do árbitro e de seu livre convencimento.

132 1º. Não é recurso, não é apelação. 2º. Ela é uma ação e segue os requisitos do CPC, e ela será processada no juiz de 1.grau. 3º. Particularidade e prazo; 90 dias, da data da ciência ou do pedido de esclarecimentos. 4º. Prescrição suspende 5º.Decadência não suspende 6º.Prazo decadencial não existe previsão legal e a doutrina é unânime, que o prazo é decadencial.

133 Execução da Sentença Arbitral

134 Porque a execução se da no poder judiciário?

135 Art. 31. A sentença arbitral produz, entre as partes e seus sucessores, os mesmos efeitos da sentença proferida pelos órgãos do Poder Judiciário e, sendo condenatória, constitui título executivo.

136 Como se procede execução. Juiz estatal, mas qual?

137 Do Reconhecimento e Execução de Sentenças Arbitrais Estrangeiras

138 Notas Sentença estrangeira, não pode ser executada diretamente, deverá passar pelo STJ. Não pode ser executada.

139 Art. 34. A sentença arbitral estrangeira será reconhecida ou executada no Brasil de conformidade com os tratados internacionais com eficácia no ordenamento interno e, na sua ausência, estritamente de acordo com os termos desta Lei. Paragrafo único. Considera-se sentença arbitral estrangeira a que tenha sido proferida fora do territo rio nacional.

140 Art. 35. Para ser reconhecida ou executada no Brasil, a sentença arbitral estrangeira está sujeita, unicamente, a homologação do Superior Tribunal de Justiça.

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