LICENCIAMENTO AMBIENTAL

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2 LICENCIAMENTO AMBIENTAL Um dos mais importantes instrumentos de controle do Poder Público é o licenciamento ambiental. Através do licenciamento, a Administração Pública estabelece condições e limites para o exercício de determinadas atividades. Licenciamento ambiental é, portanto, o procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas aplicáveis ao caso. Sua previsão legal encontra-se estabelecida no artigo 9º, inciso IV, da Lei Nacional de Política Ambiental, Lei Federal n , de 31 de agosto de 1981, e na Resolução n. 237, de 19 de dezembro de 1997, do CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente, no âmbito federal, assim como na legislação específica dos diversos estados brasileiros. SISTEMA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE (SISNAMA) O Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA reflete a divisão federativa brasileira. sendo composto por órgãos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental. Todos esses órgãos têm competência comum para proteger o meio ambiente e, conseqüentemente, exercer seu poder de polícia, assim como proceder ao licenciamento ambiental. Dentre os órgãos licenciadores, encontram-se o órgão executor da política nacional do meio ambiente IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis; os órgãos estaduais e os órgãos locais ou municipais. O IBAMA, entidade autárquica vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, tem por finalidade executar, como órgão federal, a política de preservação, conservação, fiscalização, controle e uso sustentável dos recursos naturais. Devido à impossibilidade do IBAMA de fiscalizar toda a extensão territorial do país, os órgãos estaduais e municipais são a verdadeira base do SISNAMA. COMPETÊNCIA PARA O LICENCIAMENTO A Lei Federal nº 6.938/81 conceitua o licenciamento como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente e dispõe, no artigo 10, que "a construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais considerados efetiva ou potencialmente poluidores, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento por órgão estadual competente", e do IBAMA, em caráter supletivo, sem prejuízo de outras licenças exigíveis. Compete ao IBAMA, conforme dispõe o artigo 10, 4º, da Lei Federal acima citada, fazer o licenciamento ambiental de atividades e obras com significativo impacto ambiental, de âmbito nacional ou regional. Neste sentido, o inciso III do artigo 1º da Resolução CONAMA 237/97 estabelece que impacto ambiental regional é todo e qualquer impacto ambiental que afete diretamente (área de

3 influência direta do projeto), no todo ou em parte, o território de dois ou mais Estados. Para dirimir dúvidas quanto à competência em licenciar, se federal, estadual ou municipal, a Resolução CONAMA nº 237/97 estabelece no seu artigo 7º que os empreendimentos e atividades serão licenciados em um único nível de competência, de conformidade com o estabelecido nos artigos 4º, 5º e 6º dessa resolução. A competência federal do IBAMA ficou restrita aos casos previstos no artigo 4º, como tais o licenciamento de empreendimentos e atividades: I localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; no mar territorial; na plataforma continental; na zona econômica exclusiva; em terras indígenas ou em unidades de conservação do domínio da União; II localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados; III cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do País ou de um ou mais Estados; IV destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicações, mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN; V bases ou empreendimentos militares,quando couber, observada a legislação específica. [grifos nossos] No outro extremo, coube à competência municipal o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de impacto ambiental local e daquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou convênio (artigo 6º). Na prática, poucos municípios brasileiros têm efetuado o licenciamento ambiental, quer por não terem capacidade técnica quer por não atenderem as exigências legais. Por fim, o artigo 5º estabelece a competência do órgão ambiental estadual quando os empreendimentos e atividades forem: "I - localizados ou desenvolvidos em mais de um Município ou em unidades de conservação de domínio estadual ou do Distrito Federal; II - localizados ou desenvolvidos nas florestas e demais formas de vegetação natural de preservação permanente relacionadas no artigo 2º da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, e em todas as que assim forem consideradas por normas federais, estaduais ou municipais; III - cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais Municípios; IV delegados pela União aos Estados ou ao Distrito Federal, por instrumento legal ou convênio." [grifos nossos] Neste sentido, o órgão ambiental estadual compete fazer o licenciamento de que trata o artigo 5º dessa Resolução, após considerar o exame técnico procedido pelos órgãos ambientais dos Municípios em que se localizar a atividade ou empreendimento, bem como, quando couber, o parecer dos demais órgãos competentes (artigo 5º, parágrafo único).

4 Essa Resolução do CONAMA, no entanto, ao modificar parcialmente o critério legal da competência federativa suscitou inúmeras questões judiciais quanto à sua legalidade e, até mesmo, inconstitucionalidade, em face da previsão constitucional (artigo 23, parágrafo único) de que a cooperação comum dos entes federativos seriam definidos por lei complementar. Inúmeras ações judiciais tem sido impetradas pelos órgãos ambientais estaduais e federal, assim como pelo Ministério Público, em cortes federais e estaduais, para definição da competência do licenciamento ambiental, com resultados erráticos. O parâmetro legal predominante na doutrina brasileira, que rege a competência federativa para o licenciamento ambiental, é o da abrangência de impacto e não o da localização do empreendimento ou titularidade os bens, como confirma a jurisprudência dos tribunais federais: Licenciamento ambiental. A competência para licenciar projeto de obra ou atividade potencialmente danosa ao meio ambiente não se fixa pela titularidade dos bens nele contemplados, mas pelo alcance dos seus possíveis impactos ambientais (TRF 5ª Reg., 3ª T, Desembargador Federal Ridalvo Costa, AC , DJ , p. 659) Mesmo assim, não é tarefa fácil dirimir a competência federativa utilizando o critério da abrangência dos impactos diretos, em face das variáveis analisadas, caso a caso, dos fatores ambientais que compões os meios físico, biótico e sócio-ambiental. Entre as evidentes situações extremas entre impactos meramente locais e outros claramente regionais ou nacionais, permanecem situações em que não são fáceis de delimitar a tênue separação entre impactos intra e interestadual, para definir a competência do órgão estadual ou federal, respectivamente. TIPOS E FASES DO LICENCIAMENTO O Decreto Federal nº , de 6 de junho de 1990, e a Resolução CONAMA n. 237/97, estabelecem o licenciamento ambiental em três etapas: i) Licença Prévia (LP), na fase preliminar do planejamento da atividade, contendo requisitos básicos a serem atendidos nas fases de localização, instalação e operação, observados os planos municipais, estaduais ou federais de uso do solo; ii) Licença de Instalação (LI), autorizando o início da implantação de acordo com as especificações constantes do Projeto Executivo aprovado; iii) Licença de Operação (LO), autorizando, após as verificações necessárias, o início da atividade licenciada e o funcionamento de seus equipamentos de controle de poluição, de acordo com o previsto nas Licenças Prévia e de Instalação. Leis estaduais poderão acrescentar e detalhar mais as diversas tipologias de licenças ambientais, como é o caso da Lei Estadual nº , de 8 de novembro de 2005, no Estado de Pernambuco, que mantém as mesmas licenças da sistemática federal e acrescenta as modalidades de Autorização e de Licença Simplificada (LS), conforme transcrito a seguir:

5 Autorização - autoriza, precária e discricionariamente, a execução de atividades que possam acarretar alterações ao meio ambiente, por curto e certo espaço de tempo, que não impliquem impactos significativos, sem prejuízo da exigência de estudos ambientais que se fizerem necessários; Licença Simplificada (LS) - concedida para localização, instalação e operação de empreendimentos ou atividades de micro e pequeno porte que possuam baixo potencial poluidor/degradador com especificações e prazos conforme regulamentação. Tipicamente, para a instalação de um empreendimento ou atividade potencialmente causadora de poluição ou degradação do meio ambiente devese solicitar uma licença prévia do órgão ambiental, sem prejuízo de outras exigências ou licenças previstas em lei, ainda na etapa inicial de planejamento, a nível de projeto básico. Essa licença não autoriza o início da implantação do empreendimento, pois tem como objetivo informar ao interessado sobre a pertinência ou viabilidade ambiental da implantação do empreendimento no local pretendido. Ultrapassada esta fase, a licença de instalação tem como objetivo autorizar o início da implantação do empreendimento, de acordo com as especificações constantes do projeto executivo aprovado. Finalmente, após as vistorias necessárias, a licença de operação pode ser expedida para possibilitar o início da operação do empreendimento e o funcionamento de seus equipamentos de controle. ATIVIDADES SUJEITAS A LICENCIAMENTO AMBIENTAL O Anexo I da Resolução 237/97 relaciona os empreendimentos e atividades que estão sujeitos ao licenciamento ambiental: Extração e Tratamento de Minerais > pesquisa mineral com guia de utilização > lavra a céu aberto, inclusive de aluvião, com ou sem beneficiamento > lavra subterrânea com ou sem beneficiamento > lavra garimpeira > perfuração de poços e produção de petróleo e gás natural > beneficiamento de minerais não metálicos, não associados à extração > fabricação e elaboração de produtos minerais não metálicos tais como: produção de material cerâmico, cimento, gesso, amianto e vidro, entre outros > indústria metalúrgica > fabricação de aço e de produtos siderúrgicos > produção de fundidos de ferro e aço/forjados/arames/relaminados com ou sem tratamento de superfície inclusive galvanoplastia > metalurgia dos metais não ferrosos, em formas primárias e secundárias, inclusive ouro > produção de laminados/ligas/artefatos de metais não ferrosos com ou sem tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia > relaminação de metais não ferrosos, inclusive ligas

6 > produção de soldas e anodos > metalurgia de metais preciosos > metalurgia de pó, inclusive peças moldadas > fabricação de artefatos de ferro/aço e de metais não ferrosos com ou sem tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia > têmpera e cimentação de aço, recozimento de arames, tratamento de superfície > indústria mecânica > fabricação de máquinas, aparelhos, peças, utensílios e acessórios com e sem tratamento térmico e/ou de superfície Indústria de material elétrico, eletrônico e comunicações > fabricação de pilhas, baterias e outros acumuladores > fabricação de material elétrico, eletrônico e equipamentos para telecomunicação e informática > fabricação de aparelhos elétricos e eletrodomésticos Indústria de material de transporte > fabricação e montagem de veículos rodoviários e ferroviários, peças e acessórios > fabricação e montagem de aeronaves > fabricação e reparo de embarcações e estruturas flutuantes > indústria de madeira > serraria e desdobramento de madeira > preservação de madeira > fabricação de chapas, placas de madeira aglomerada, prensada e compensada > fabricação de estruturas de madeira e de móveis > indústria de papel e celulose > fabricação de celulose e pasta mecânica > fabricação de papel e papelão > fabricação de artefatos de papel, papelão, cartolina, cartão e fibra prensada > indústria de borracha > beneficiamento de borracha natural > fabricação de câmara-de-ar e fabricação e recondicionamento de pneumáticos > fabricação de laminados e fios de borracha > fabricação de espuma de borracha e de artefatos de espuma de borracha, inclusive látex > indústria de couros e peles > secagem e salga de couros e peles > curtimento e outras preparações de couros e peles > fabricação de artefatos diversos de couros e peles > fabricação de cola animal > indústria química

7 > produção de substâncias e fabricação de produtos químicos > fabricação de produtos derivados do processamento de petróleo, de rochas betuminosas e da madeira > fabricação de combustíveis não derivados de petróleo > produção de óleos/gorduras/ceras vegetais-animais/óleos essenciais vegetais e outros produtos da destilação da madeira > fabricação de resinas e de fibras artificiais e sintéticos e de borracha e látex sintéticos >fabricação de pólvora/explosivos/detonantes/munição para caçadesporto, fósforo de segurança e artigos pirotécnicos > recuperação e refino de solventes, óleos minerais, vegetais e animais > fabricação de concentrados aromáticos naturais, artificiais e sintéticos >fabricação de preparados para limpeza e polimento, desinfetantes, inseticidas, germicidas e fungicidas >fabricação de tintas, esmaltes, lacas, vernizes, impermeabilizantes, solventes e secantes > fabricação de fertilizantes e agroquímicos > fabricação de produtos farmacêuticos e veterinários > fabricação de sabões, detergentes e velas > fabricação de perfumarias e cosméticos > produção de álcool etílico, metanol e similares > indústria de laminados plásticos > fabricação de laminados plásticos > fabricação de artefatos de material plástico > indústria têxtil, de vestuário, calçados e artefatos de tecidos > beneficiamento de fibras têxteis, vegetais, de origem animal e sintéticos > fabricação e acabamento de fios e tecidos > tingimento, estamparia e outros acabamentos em peças do vestuário e artigos diversos de tecidos > fabricação de calçados e componentes para calçados > indústria de produtos alimentares e bebidas >beneficiamento, moagem, torrefação e fabricação de produtos alimentares > matadouros, abatedouros, frigoríficos, charqueadas e derivados de origem animal > fabricação de conservas > preparação de pescados e fabricação de conservas de pescados > preparação, beneficiamento e industrialização de leite e derivados > fabricação e refinação de açucar > refino/preparo de óleo e gorduras vegetais >Produção de manteiga, cacau, gorduras de origem animal para alimentação > Fabricação de fermento e leveduras >Fabricação de rações balanceadas e de alimentos preparados para animais > Fabricação de vinhos e vinagre

8 > Fabricação de cervejas, chopes e maltes >Fabricação de bebidas não-alcóolicas, bem como engarrafamento e gaseificação de água mineral > Fabricação de bebidas alcóolicas > Indústria de fumo > Fabricação de cigarros/charutos/cigarrilhas e outras atividades de beneficiamento do fumo > Indústrias diversas > Usinas de produção de concreto > Usinas de asfalto > Serviços de galvanoplastia Obras civis > Rodovias, ferrovias, hidrovias e metropolitanos > Barragens e diques > Canais para drenagem > Retificação de curso de água > Abertura de barras, embocaduras e canais > Transposição de bacias hidrográficas > Outras obras-de-arte Serviços de utilidade > Produção de energia termoelétrica > Transmissão de energia elétrica > Estações de tratamento de água > Interceptores, emissários, estação elevatória e tratamento de esgoto sanitário > Tratamento e destinação de resíduos industriais (líquidos e sólidos) > Tratamento / disposição de resíduos especiais tais como: de agroquímicos e suas embalagens usadas e de serviço de saúde, entre outros > Tratamento e destinação de resíduos sólidos urbanos, inclusive aqueles provenientes de fossas > Dragagem e derrocamentos em corpos d água > Recuperação de áreas contaminadas ou degradadas > Transporte, terminais e depósitos > Transporte de cargas perigosas > Transporte por dutos > Marinas, portos e aeroportos > Terminais de minério, petróleo e derivados e produtos químicos > Depósitos de produtos químicos e produtos perigosos Turismo >Complexos turísticos e de lazer, inclusive parques temáticos e autódromos

9 Atividades diversas > Parcelamento do solo > Distrito e pólo industrial Atividades agropecuárias > Projeto agrícola > Criação de animais > Projetos de assentamentos e de colonização Uso de recursos naturais > Silvicultura > Exploração econômica da madeira ou lenha e subprodutos florestais > Atividade de manejo de fauna exótica e criadouro de fauna silvestre > Utilização do patrimônio genético natural > Manejo de recursos aquáticos vivos > Introdução de espécies exóticas e/ou geneticamente modificadas > Uso da diversidade biológica pela biotecnologia. Os Estados poderão estabelecer critérios mais abrangentes do que a legislação federal e, por conseguinte, incluir outras atividades que não se encontram relacionadas na Resolução 237/97. Por conseguinte, recomenda-se consultar a legislação estadual de licenciamento ambiental, uma vez que quaisquer atividades que utilizem recursos naturais ou, por qualquer forma, possa causar degradação ao meio ambiente, está sujeita ao licenciamento ambiental, como se observa dos Anexos I e II do Estado de Pernambuco: PRAZOS DE ANÁLISE A legislação federal não fixa prazos para análise dos requerimentos licenciatórios, podendo estes se prolongar ao longo de vários anos. Alguns estados, entretanto, já fixaram prazos para a concessão das licenças e respectivas renovações, como é o caso de Pernambuco: Art. 12. A CPRH [sigla do órgão licenciador estadual] poderá estabelecer prazos de análise diferenciados para cada modalidade de licença, em função das peculiaridades da atividade ou empreendimento, bem como para a formulação de exigências complementares, desde que observado o prazo máximo de 03 (três) meses a contar do ato de protocolar o requerimento até seu deferimento ou indeferimento, ressalvados os casos em que houver Estudos de Impacto Ambiental - EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental - RIMA ou audiência pública, quando o prazo será de até 12 (doze) meses. 1º A CPRH analisará os pedidos de renovação de licenças ambientais no prazo máximo de 30 (trinta) dias. 2º A contagem do prazo previsto no caput deste artigo será suspensa durante a elaboração dos estudos ambientais complementares ou da

10 exigência de esclarecimento ou complementações acerca do empreendimento. PRAZOS DE VALIDADE Os prazos de validade das licenças ambientais federais estão contidos no artigo 18 da Resolução CONAMA 237/97: a) a licença prévia (LP) não poderá ser superior a 5 (cinco) anos; b) a licença de instalação (LI) deverá ser, no mínimo, o estabelecido no cronograma das obras, não podendo ser superior a 6 (seis) anos; e c) a licença de operação (LO) deverá considerar os planos de controle ambiental e será, no mínimo, de quatro anos e, no máximo, de dez anos. Deve-se atentar, sempre, para as disposições da legislação estadual, uma vez que esta poderá dispor de forma mais rigorosa. No caso do Estado de Pernambuco, exemplificando, o artigo 5º da Lei n /2005, estabelece: 1º O prazo de validade da Licença Prévia não poderá ser superior a 02 (dois) anos e deverá levar em consideração o cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade. 2º O prazo de validade da Licença de Instalação não poderá ser superior a 04 (quatro) anos e deverá levar em consideração o cronograma de instalação do empreendimento ou atividade. 3º O prazo de validade da Licença de Operação deverá considerar os planos de controle ambiental e será determinado entre 01 (um) ano e 10 (dez) anos, de acordo com o porte e o potencial poluidor da atividade, sem prejuízo de eventual declaração de descontinuidade do empreendimento ou atividade, por motivo superveniente de ordem ambiental, admitida sua renovação por igual ou diferente período, respeitado o limite estabelecido, assegurando-se aos empreendimentos de baixo potencial poluidor um prazo de validade de, no mínimo, 02 (dois) anos. 4º A Licença de Operação (LO) para empreendimentos imobiliários que tenham o esgotamento sanitário com sistema de fossa será concedida por prazo indeterminado. 5º A Licença Prévia (LP) e a Licença de Instalação (LI) poderão ter seus prazos de validade prorrogados, uma única vez, desde que não ultrapassem os prazos máximos estabelecidos nos 1º e 2º. 6º A prorrogação de que trata o parágrafo anterior deverá ser solicitada antes de vencido o prazo de validade e, no caso da Licença de Instalação, só será possível, se não tiver havido alteração no projeto inicialmente aprovado. DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO O procedimento administrativo para o licenciamento ambiental, tipicamente, tem início com o protocolo do requerimento ao órgão ambiental, ao qual são anexados os projetos e estudos ambientais necessários ao processo da licença a ser requerida.

11 Em sequência, o órgão licenciador efetuará a análise dos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados e a vistoria técnica da área em que se pretende implantar o empreendimento, podendo solicitar esclarecimentos em complementação aos documentos e informações inicialmente apresentadas ao órgão. Quando for necessária, será feita audiência pública, de acordo com a regulamentação constante da Resolução CONAMA n.9, de 3 de dezembro de Novos esclarecimentos e complementações, decorrentes da audiência pública, podem ser solicitados. No final, será emitido parecer técnico conclusivo e, quando couber, parecer jurídico; os quais deverão concluir pelo deferimento ou indeferimento do pedido de licença. O órgão licenciador fará o licenciamento, observadas as restrições do município em que se localizar a atividade ou empreendimento, bem como, quando couber, o parecer dos demais órgãos competentes da União, do Estado e dos municípios envolvidos no processo de licenciamento. No caso de empreendimentos e atividades com potencial impacto ambiental significativo e, portanto, será exigida a elaboração de estudo de impacto ambiental - EIA. AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL A Avaliação de Impacto Ambiental foi introduzida no ordenamento jurídico brasileiro como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente, definida pela Lei Federal nº 6.938/81. As avaliações de impacto ambiental encontram-se regulamentadas pelas Resoluções CONAMA nº 001/86 e 237/97, entre outras que cuidam de estudos mais específicos para um determinado empreendimento ou atividade. A Resolução CONAMA nº 237/97 alargou o conceito de avaliação de impacto ambiental além do tradicional e mais abrangente EIA/RIMA (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto no Meio Ambiente), para incluir todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da licença requerida, tais como: relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambiental preliminar, diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de área degradada e análise preliminar de risco. Obviamente que esta relação é exemplificativa, não exclusiva, uma vez que existem inúmeras outras modalidades de estudos ambientais (artigo 1º, inciso III). ESTUDO E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA/RIMA) A Resolução CONAMA nº. 1/86 definiu impacto ambiental como "qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: (i) a saúde, a segurança e o bem estar da populacão; (ii) as atividades sociais e econômicas; (iii) a biota; (iv) as

12 condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; (v) a qualidade dos recursos ambientais". Essa Resolução detalhou os critérios básicos para a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto no Meio Ambiente (RIMA), como instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente e obrigatórios para o licenciamento de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente. Os seguintes empreendimento e atividades, obrigatoriamente, devem elaborar e apresentar EIA/RIMA para o licenciamento ambiental, de acordo com o artigo 2º da referida Resolução: I - Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento; II - Ferrovias; III - Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos; IV - Aeroportos, conforme definidos pelo inciso 1, artigo 48, do Decreto- Lei nº 32, de ; V - Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários; VI - Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV; VII - Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem para fins hidrelétricos, acima de 10MW, de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos d'água, abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, diques; VIII - Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão); IX - Extração de minério, inclusive os da classe II, definidas no Código de Mineração; X - Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos; Xl - Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima de 10MW; XII - Complexo e unidades industriais e agro-industriais (petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hídricos); XIII - Distritos industriais e zonas estritamente industriais - ZEI; XIV - Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 hectares ou menores, quando atingir áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental; XV - Projetos urbanísticos, acima de 100ha. ou em áreas consideradas de relevante interesse ambiental a critério da SEMA e dos órgãos municipais e estaduais competentes; XVI - Qualquer atividade que utilize carvão vegetal, em quantidade superior a dez toneladas por dia. Além dos itens acima indicados, o órgão ambiental poderá exigir que outros empreendimentos, obras ou atividades elaborem EIA/RIMA se o projeto apresentado e/ou as condições ambientais no entorno da área a ser impactada indicarem potencialidade de significativo impacto ambiental.

13 O EIA/RIMA deverá ser elaborado de acordo com Termo de Referência fornecido pelo órgão ambiental e deverá conter, entre outros itens: diagnóstico ambiental da área, descrição da ação proposta e suas alternativas e identificação, análise e previsão dos impactos significativos, positivos e negativos. O momento de apresentação desse estudo é por ocasião da licença prévia. O EIA deverá obedecer a uma série de requisitos definidos pela Resolução CONAMA nº 1/86, de conformidade com as alterações previstas na Resolução CONAMA nº 237/97: definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica na qual se localiza; realizar diagnóstico ambiental da área de intervenção e de influência, direta e indireta, onde ocorrerá o empreendimento ou atividade, quanto aos meios físico, biológico e sócio-econômico; contemplar as alternativas técnológicas e de localização do projeto, confrontando-as com a hipótese de não execução do mesmo; identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de implantação e operação do empreendimento ou atividade; considerar os planos e programas governamentais propostos e em implantação na área de influência do projeto, e sua compatibilidade com o empreendimento ou atividade; definir e indicar as medidas mitigadoras, potencializadoras e compensatórias dos impactos identificados e, afinal, elaborar programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos positivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados. O RIMA, por sua vez, deve ser apresentado de forma objetiva e adequada a sua compreensão. As informações devem ser traduzidas em linguagem acessível, ilustradas por mapas, cartas, quadros, gráficos e demais técnicas de comunicação visual, de modo que se possam entender as vantagens e desvantagens do projeto, bem como todas as conseqüências ambientais de sua implementação. Respeitado o sigilo industrial, o RIMA será acessível ao público. Suas cópias ficam à disposição dos interessados nos centros de documentação ou bibliotecas dos órgãos ambientais, e serão enviadas a outros órgãos de controle, tais como: o IPHAN Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o ICMBio - Instituto Chico Mendes para a Biodiversidade, o Ministério Público Federal e Estadual, e as Secretarias de Meio Ambiente Municipais, entre outros. A publicidade do RIMA é requisito fundamental, a fim de que os órgãos públicos e a população possam se manifestar (Resolução CONAMA nº 1/86, artigo 9º parágrafo único e artigo 11). AUDIÊNCIA PÚBLICA Outra determinação da Resolução CONAMA nº 1/86 diz respeito à realização de audiência pública, a ser convocada pelo órgão estadual competente, o IBAMA ou, quando couber, o Município, sempre que julgar necessário, para informação sobre o projeto e seus impactos ambientais e discussão do RIMA (artigo 11, 2º). As regras para a realização da audiência pública estão previstas na Resolução CONAMA nº. 9, de 03 de dezembro de O artigo 2º amplia a possibilidade

14 de convocação da audiência pública. Além de ocorrer sempre que o órgão competente julgar necessário, este será obrigado a convocá-la sempre que a audiência pública for solicitada por entidade civil, pelo Ministério Público, ou por 50 (cinquenta) ou mais cidadãos. O prazo para essa solicitação será no mínimo de 45 (quarenta e cinco) dias, a partir da data em que o órgão ambiental recebe o RIMA, ficando o dito órgão obrigado a fixar em edital e anunciar pela imprensa local a abertura do prazo. Nesse caso, após o decurso do prazo, a convocação caberá ao órgão licenciador, por correspondência registrada aos solicitantes e divulgação em órgãos da imprensa local (artigo 2º, 1º, 2º e 3º, Resolução CONAMA nº. 9/87). Havendo solicitação de audiência pública e não sendo realizada pelo órgão estadual, a licença concedida não terá validade. A Resolução CONAMA nº. 9/87 dispõe ainda que a audiência pública, quando necessária, deverá ser realizada em local acessível aos interessados, podendo haver mais de uma audiência sobre o mesmo projeto, em função da localização geográfica dos solicitantes e da complexidade do tema (artigo 2º, 4º e 5º). A análise e o parecer final do licenciador, quanto à aprovação ou não do projeto, deverão ter como base a ata da(s) audiência(s) pública(s), bem como todos os documentos escritos e assinados que forem entregues ao presidente dos trabalhos durante a seção (artigo 2º, 4º e 5º). Deve-se sempre atentar para as disposições legais estaduais, as quais podem ser mais rigorosas do que a legislação federal e estabelecer condições adicionais. No caso da Constituição do Estado de Pernambuco de 1989, por exemplo, o artigo 215 reforça o legislador federal ao dispor, expressamente, que "para a instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação ambiental, será exigido estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade e, na forma da lei, submetido à audiência pública", mas enquanto o Poder Público Estadual não complementar a legislação federal, regulamentando o supramencionado artigo da constituição estadual, o processo de avaliação de impacto ambiental será norteado exclusivamente pelas normas federais. Isso significa que a audiência pública só se realizará se for convocada na forma prevista na legislação federal supracitada. Ademais, a própria Lei Estadual n o , de 08 de novembro de 2005, que dispõe sobre licenciamento ambiental, não exige a obrigatoriedade de audiência pública para o licenciamento ambiental. REFORMA LEGAL Dois projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional irão alterar a atual sistemática de licenciamento ambiental. Em primeiro lugar, o projeto de lei complementar à Constituição Federal de 1988 (artigo 23, parágrafo único), PLC 01/2010, que estabelecerá as regras para a cooperação federativa comum dos órgãos federais, estaduais e municipais de meio ambiente, se encontra no Senado Federal, com possibilidade de aprovação ainda neste ano. Em segundo lugar, o PL 3.729/2004, que irá regulamentar o processo administrativo de

15 licenciamento ambiental e o estudo prévio de impacto ambiental, este ainda em discussão na Câmara dos Deputados. De acordo com o PLC 01/2010, artigo 7º, o IBAMA terá competência para promover o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades: a) localizados ou desenvolvidos conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; b) localizados ou desenvolvidos no mar territorial, na plataforma continental ou na zona econômica exclusiva; c) localizados ou desenvolvidos em terras indígenas; d) localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pela União, exceto em Áreas de Proteção Ambiental APAs; e) localizados ou desenvolvidos em 2 (dois) ou mais Estados; f) de caráter militar, excetuando-se do licenciamento ambiental, nos termos de ato do Poder Executivo, aqueles previstos no preparo e emprego das Forças Armadas, conforme disposto na Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999; g) destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicações, mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN; ou h) que atendam tipologia estabelecida por ato do Poder Executivo, a partir de proposição da Comissão Tripartite Nacional, assegurada a participação de um membro do Conselho Nacional de Meio Ambiente CONAMA, e considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade ou empreendimento. Por outro lado, os Municípios serão competentes para licenciar os empreendimentos e atividades (artigo 9º): a) que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local, conforme tipologia definida pelos respectivos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade; ou b) localizados em unidades de conservação instituídas pelo Município, exceto em Áreas de Proteção Ambiental APAs. Enquanto os Estados ficarão com a competência residual para promover o licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, ressalvado o disposto nos arts. 7º e 9º; e aqueles localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pelo Estado, exceto em Áreas de Proteção Ambiental APAs. Verifica-se, portanto, que a competência federal para o licenciamento ambiental está restrita ao critério de localização do empreendimento ou atividade em área que se encontre sob a dominialidade federal ou, em face da tipologia, como a

16 militar, material radiativo e que venha a ser determinado por ato do Poder Executivo Federal, seja de interesse exclusivo da União. O critério da abrangência de impacto regional ou nacional não mais se aplicará para definir a competência do IBAMA para proceder ao licenciamento ambiental, caso a atual versão do PLC 01/2010 seja mantida. Por outro lado, no âmbito municipal, o critério predominante é o do impacto ambiental local, assim como o da localização em unidade de conservação municipal. A competência estadual passará a ser fixada no caso do empreendimento ou atividade não se enquadrar nos casos previstos para competência federal ou municipal. No que se refere especificamente às APAs não se aplicará o critério do ente federativo instituidor. O PLC 01/2010 determina que a definição do ente federativo responsável pelo licenciamento seguirá os critérios previstos nas alíneas a, b, e, f e h do inciso XIV do art. 7º, no inciso XIV do art. 8º e na alínea a do inciso XIV do art. 9º, permitindo por exclusão o licenciamento estadual. Esse novo regramento, provavelmente, deverá diminuir os inúmeros casos de conflitos de competência que atualmente causam insegurança jurídica aos processos de licenciamento ambiental, até mesmo porque o artigo 13 do PLC estabelece, expressamente, que o licenciamento ambiental será realizado por um único ente federativo, evitando assim duplicidade de licenciamentos. Mais ainda, ao estabelecer que os demais entes federativos interessados no processo de licenciamento ambiental podem manifestar-se ao órgão responsável pela licença ou autorização, de maneira não vinculante, respeitados os prazos e procedimentos do licenciamento ambiental, evitando dessa forma as sucessivas demoras causadas por procedimentos paralelos de outros órgãos componentes do SISNAMA. O PLC 01/2010 deverá evitar, ainda, duplicidade de autuações administrativas, uma vez que vincula a aplicação das penalidades ambientais ao órgão que conceder o licenciamento ambiental do empreendimento ou atividade (artigo 17). No que se refere ao processo de licenciamento ambiental, o PL 3.729/2004 introduzirá inúmeras alterações, das quais destacam-se as seguintes: Criação da Avaliação Ambiental Estratégica (artigo 4º); Fusão das etapas LP/LI/LO para licenciamento simplificado (artigo 7º); Estímulo a novas tecnologias além dos padrões legais (artigo 8º, 1º); Balanço de emissões de gases de efeito estufa (artigo 8º, 2º,IV); Comprovação de idoneidade econômico-financeira(artigo 8º, 2º,VI); Realização de uma ou mais audiências públicas (artigo 14); Concessão de financiamentos condicionado à Licença Ambiental (artigo 18. A Avaliação Ambiental Estratégica ocorrerá por exigência do órgão licenciador no processo de licenciamento prévio de empreendimentos similares ou conexos, ou situados na mesma área de influência, que as políticas, planos e programas, públicos ou privados, que lhes deram origem, o que permitirá uma melhor análise dos impactos ambientais ainda na fase de planejamento e de forma integrada.

17 Empreendimentos com menor potencial de impacto ambiental poderão ser submetidos a processo simplificado de licenciamento, com a substituição da elaboração de EIA/Rima por outro estudo ambiental ou o fornecimento de informações específicas, e a fusão das três etapas em duas ou uma única, a critério do licenciador. O órgão licenciador também poderá submeter a processo simplificado o empreendimento situado em área já objeto de zoneamento ambiental, o que deverá agilizar e simplificar os procedimentos de licenciamento. No entanto, tem preocupado o setor empresarial a possibilidade do órgão licenciador vir a exigir a adoção de novas tecnologias, além dos padrões ambientais estabelecidos em lei, mesmo mediante condições mais vantajosas de licenciamento, tais como: I prazos ou custos de análise mais reduzidos; II prazos de renovação da LO mais dilatados; III substituição do EIA/Rima por outro estudo ambiental; IV supressão de etapas de licenciamento; V outras medidas cabíveis, a critério do licenciador. É, igualmente, preocupante a possibilidade do órgão ambiental exigir do empreendedor que efetue o balanço de emissões de gases do efeito estufa, consideradas as fases de implantação e operação do empreendimento, bem como as medidas minimizadoras e compensatórias dessas emissões, uma vez que tanto a metodologia quanto a efetividade dessas ações ainda são questionáveis. Por último, a comprovação da idoneidade econômico-financeira do empreendedor para arcar com os custos decorrentes da obrigação de recuperar ou reabilitar áreas degradadas e de reparar danos pessoais e materiais eventualmente causados pelo empreendimento à população e ao patrimônio público, mesmo que facultada sua substituição por instrumentos de garantia como caução, hipoteca de bens, carta de fiança bancária ou seguro de responsabilidade civil por dano ambiental, ou outros admitidos em lei, poderá vir a desestimular e, até mesmo, impedir novos empreendimentos. INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS E CRIMES AMBIENTAIS Legislação Federal A Constituição Federal (artigo 23) atribui competência administrativa comum à União, aos Estados e aos Municípios para a proteção do meio ambiente e controle da poluição. Portanto, qualquer um dos três níveis de governo pode agir na defesa ambiental, sem que um deles exclua o outro. Para tanto aplicarão, em regra, sua legislação própria nessa matéria bem como a legislação federal. A Lei Federal n , de 12 de fevereiro de 1998, conhecida como a Lei de Crimes Ambientais, considera infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente. O Decreto Federal n , de 21 de setembro de 1999, dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.

18 Praticamente, quase todas as infrações administrativas também correspondem a crimes ambientais, inclusive instalar e operar um empreendimento ou atividade sem o necessário licenciamento ambiental (Lei n /98, artigo 60), com pena de detenção de 1 (um) a 6 (seis) meses ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Elaborar ou apresentar, no licenciamento ambiental, estudo, laudo ou relatório ambiental total ou parcialmente falso ou enganoso (artigo 69- A), também é crime ambiental, com pena de reclusão de 3 (três) a 6 (seis) anos, além de multa. As penalidades administrativas ambientais, em regra, são mais rigorosas do que as estaduais e municipais, podendo atingir até R$ ,00 (cinqüenta milhões de reais), além de apreensão, destruição ou inutilização do produto; suspensão de venda e fabricação do produto; embargo de obra ou atividade; demolição de obra entre outras (artigo 72). Legislação Estadual No âmbito estadual, ainda utilizando a legislação do Estado de Pernambuco, a referida Lei /05, que estabelece a Política Estadual de Meio Ambiente, dispõe que o órgão estadual de meio ambiente tem competência para impor sanções e penalidades por ação ou omissão que incorra em poluição ou degradação ambiental, que importe na inobservância da legislação das normas ambientais e administrativas pertinente, bem como na desobediência às determinações de caráter normativo ou às exigências técnicas constantes das licenças ambientais por ele emitidas (art. 3 ). As empresas que operam em Pernambuco devem observar, atentamente, as regras contidas no capítulo sobre infrações e penalidades administrativas dessa lei, pois qualquer conduta que incorra em umas dessas previsões legais pode acarretar em infração administrativa ambiental, punível com multa variável de R$50,00 até R$ ,00. Incluem-se nessas previsões as seguintes ações: instalar, construir, testar, ampliar, dar início ou prosseguir em atividade efetiva ou potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente sem licenciamento ambiental ou em desacordo com as exigências estabelecidas quando das licenças prévia, de instalação ou de operação, e na autorização; deixar de atender à convocação feita pela CPRH para licenciamento ambiental ou procedimento corretivo; sonegar dados ou informações solicitadas pela CPRH; descumprir total ou parcialmente Termos de Compromisso; obstar ou dificultar a ação fiscalizadora da CPRH; e prestar informação falsa ou adulterar dado técnico solicitado pela CPRH. Para fins de imposição e gradação da penalidade adequada, as infrações serão classificadas como leves, graves e gravíssimas, dependendo: da gravidade do fato e do risco ou dano que causem à saúde, à segurança e ao bem-estar da população, assim como à biota e aos recursos naturais; dos antecedentes do infrator, quanto ao descumprimento da legislação ambiental; da situação econômica do infrator; e das circunstancias atenuantes ou agravantes. Essas penas poderão ser elevadas ao grau máximo nos casos em que o infrator utilize artifício, ardil, simulação ou embaraço à fiscalização.

19 As infrações leves terão multa entre R$50,00(cinqüenta reais) e R$ 2.000,00 (dois mil reais); as graves serão de R$2.001,00 (dois mil e um reais) a R$ ,00 (cem mil reais); e as gravíssimas variam de R$ ,00 (cem mil e um reais) a R$ ,00 (dez milhões de reais). Nos casos das sanções serem impostas por falta de licenciamento ambiental obrigatório, a multa será o valor da licença. A aplicação da multa independe da obrigação do infrator reparar o dano ambiental causado e da aplicação de sanções civis e penais, além de, cumulativamente, ocorrer, entre outras coisas, a apreensão dos produtos e instrumentos utilizados na infração; embargo e demolição de obra; suspensão parcial ou total de atividades; suspensão ou cancelamento de registro, licença ou autorização; e proibição de contratar com a administração pública estadual. Em caso de reincidência da mesma natureza e gravidade, a multa aplicada será o dobro da anteriormente imposta. Legislação Municipal Além da legislação federal e estadual, o investidor deverá considerar ainda a legislação municipal. Tomando, por exemplo, o Município de Recife, capital do Estado de Pernambuco, o Código de Meio Ambiente e do Equilíbrio Ecológico da Cidade do Recife, Lei n /96, trata das infrações administrativas a partir do art Considera infrator toda pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, que cause dano ao meio ambiente e a terceiros por sua atividade, independentemente de culpa. Sem prejuízo das sanções de natureza cível e penal cabíveis, o infrator ambiental está sujeito às seguintes penalidades: I advertência por escrito; II multas variáveis de acordo com o dano ambiental; III apreensão do produto ou de instrumento; IV embargo da obra, da atividade ou empreendimento; V interdição temporária ou definitiva da obra, da atividade ou empreendimento. Os danos ambientais são classificados em: leve, grave e gravíssimo. Será considerado dano leve aquele cujo efeito seja reversível de imediato ou em até oito dias. Será grave o dano cujo efeito seja reversível em período superior a oito dias e inferior a cento e oitenta dias. Será considerado dano gravíssimo aquele cujo efeito seja reversível somente a longo prazo (período igual ou superior a cento e oitenta dias) e/ou comprometa a vida e a saúde da comunidade. O infrator ambiental, além das penalidades que forem impostas, ficará obrigado a reparar o dano ambiental no prazo e demais condições exigidas pelo órgão ambiental. As infrações ambientais serão apuradas mediante processo administrativo próprio, que se iniciará com a lavratura do Auto de Infração Ambiental, o qual especificará os elementos necessários à identificação do autuado, da infração e da penalidade aplicada. O autuado terá o prazo de 15 (quinze) dias, a partir da autuação ou intimação, para apresentar defesa ou recolher aos cofres municipais as multas porventura impostas.

20 É assegurado ao autuado o direito a ampla defesa, podendo ser representado por advogado, juntar documentos, indicar testemunhas e requerer perícia às suas expensas. A Secretaria de Meio Ambiente é competente para assumir o procedimento de apuração das infrações ambientais e aplicação das penalidades cabíveis previstas em lei, observada a repartição de atribuições a ser detalhada em regulamento (inciso VIII, art. 5º da Lei Municipal n /2009). O Direito Brasileiro garante que nenhuma pessoa física ou jurídica possa ser autuada ou penalizada pelo mesmo fato mais do que uma vez. O Decreto Federal n /99, dispõe, expressamente, no artigo 8º, que o pagamento de multa por infração ambiental imposta pelos Estados e Municípios, substitui a aplicação de penalidade pecuniária pelo órgão federal, em decorrência do mesmo fato. 1. INDUSTRIAIS ANEXO I EMPREENDIMENTOS SUJEITOS A LICENCIAMENTO AMBIENTAL 1.1 Indústrias em geral 2. PESQUISA E EXTRAÇÃO MINERAL 2.1 Areia de rio, solo e barro 2.2 Outros minerais 3. TRANSPORTE, TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS 3.1 Usinas de Reciclagem e/ou Compostagem 3.2 Aterros Sanitários e/ou Remediação de Áreas Degradadas 3.3 Incineração, Autoclavagem e outros Processos de Inertização 3.4 Aterros Industriais 3.5 Transportadoras de Resíduos e/ou Substâncias Perigosas 3.6 Centrais de Resíduos 4. ESGOTAMENTO SANITÁRIO 4.1 Estações de Tratamento de Esgoto Sanitário 4.2 Ramais Interceptores, Emissários e Redes de Esgotamento Sanitário

21 4.3 Limpadoras de Tanques Sépticos (Fossas) 5. IMOBILIÁRIOS 5.1 Edificações Uni ou Plurifamiliares 5.2 Conjuntos Habitacionais 5.3 Loteamentos 6. ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E DE SERVIÇOS 6.1 Empreendimentos Comerciais e de Serviços 6.2 Empreendimentos Hoteleiros 6.3 Presídios 6.4 Cemitérios 6.5 Depósitos de Materiais Recicláveis 6.6 Estabelecimentos de Serviços de Saúde 6.7 Transportes Marítimos de Passageiros 7. VIÁRIOS 7.1 Rodovias 7.2 Ferrovias 7.3 Hidrovias 7.4 Metrovias 7.5 Pontes e Viadutos 8. ATIVIDADES AGRÍCOLAS E PECUÁRIAS 8.1 Aqüicultura 8.2 Atividades Agrícolas com Irrigação e/ou Drenagem de Solo Agrícola 8.3 Central de Embalagem e Expedição de Produtos Agrícolas 8.4 Assentamentos Rurais 8.5 Atividades Agrícolas sem Irrigação e/ou Drenagem

22 8.6 Atividades Pecuárias 9. ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE POR DUTOS DE SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS 9.1 Central de Distribuição de Combustíveis 9.2 Depósitos de Produtos Químicos 9.3 Terminais de Carga e Descarga de Produtos Químicos 9.4 Sistemas de Transporte por Dutos 9.5 Transportadora de Cargas em Geral 9.6 Transportadora de Substâncias Perigosas 9.7 Revenda de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) 10. OBRAS DIVERSAS 10.1 Aeroportos 10.2 Portos 10.3 Atracadouros, Marinas e Piers 10.4 Linhas de Transmissão de Energia Elétrica 10.5 Rede de Transmissão de Sistemas de Telefonia 10.6 Estações Rádio Base (ERB's) e Equipamentos de Telefonia sem Fio 10.7 Galpões Comerciais, Clubes, Casas de Shows 10.8 Usinas Eólicas 10.9 Estações Termais e Parques Temáticos Autódromos Retificação de Cursos d'água Abertura de Barras, Embocaduras e Canais Estações Elevatórias Construção de Quebramar, Espigões e Outras Obras Costeiras Canteiros de Obras Viários Trilhas Ecológicas Gerador Termoelétrico

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