INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DE PASSO FUNDO FACULDADES IDEAU HERBICIDAS PRÉ-EMERGENTES NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO TRIGO
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1 HERBICIDAS PRÉ-EMERGENTES NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO TRIGO ANTUNES, Felipe 1 felipeantunees@yahoo.com.br ORO, Leonardo V. 1 leonardovoro@hotmail.com FORNARI, Marcos V. 1 mvfornari@yahoo.com.br CÉ, Gleidson 1 gleidson_2009boka@hotmail.com SGARBOSSA, João Victor 1 Sgarbossa603@gmail.com MAMBRIN, Ritieli Baptista 2 ritimambrin@gmail.com BARRETO DE MELO, Ilvandro 2 ilvandrodemelo@ideau.com.br LEMOS VIEIRA JUNIOR José de Alencar 2 josedealencar@fitoagricola.com.br GIRARDI, Leonita Beatriz 2 leonitagirardi@ideau.com.br 1 - Discentes do curso de Agronomia da Faculdade IDEAU; 2 - Docentes do curso de Agronomia da Facculdade IDEAU; Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Passo Fundo RS Brasil 1
2 RESUMO: O desenvolvimento e a produtividade da cultura do trigo são influenciados negativamente pela interferência das plantas daninhas. Para diminuir a competição, herbicidas podem ser aplicados em pré e pós-emergência da cultura, com a intenção de eliminar as plantas daninhas presentes na área. Herbicidas pré-emergentes é uma alternativa frequente, pois, o uso destes oferece controle antes mesmo que as plantas daninhas possam competir com a cultura e causar redução no rendimento. Diante disso objetivou-se avaliar o controle de plantas daninhas com herbicidas pré-emergentes da cultura do trigo. O experimento foi conduzido no delineamento de blocos o acaso utilizando quatro repetições. Os tratamentos utilizados foram os herbicidas Heat nas doses 30, 50, 70, 100 e 130 g ha -1, Flumyzim nas doses 120 e 150 g ha -1 e Plenun nas doses 1,0 e 2,0 L ha -1. Aos 7, 14, 21, 28, 35 e 42 DAA foi avaliado o controle de plantas daninhas. No perfilhamento e no início do elongamento realizaram-se avaliações de massa seca e por fim, foi avaliada a produtividade da cultura. Os dados foram submetidos a análise de variância e havendo significância para o teste F, foram comparados pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Palavras chave: pré-emergente, trigo, herbicidas ABSTRACT: Wheat crop development and productivity are negatively influenced by weed interference. To decrease competition, herbicides can be applied pre and post emergence of the crop, with the intention of eliminating the weeds present in the area. Pre-emergence herbicides are a frequent alternative because their use provides control even before weeds can compete with the crop and cause yield reduction. The objective of this study was to evaluate the control of weeds with pre-emergent herbicides of wheat. The experiment was conducted in the randomized block design using four replicates. The treatments used were the herbicides Heat at doses 30, 50, 70, 100 and 130 g ha-1, Flumyzim at doses 120 and 150 g ha-1 and Plenun at doses 1.0 and 2.0 L ha-1. At 7, 14, 21, 28, 35 and 42 DAA weed control was evaluated. In the tillering and at the beginning of the elongation, dry mass evaluations were carried out and, finally, the productivity of the crop was evaluated. The data were submitted to analysis of variance and having significance for the F test, were compared by the Tukey test at 5% probability. Key words: pre-emergent, wheat, herbicides Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Passo Fundo RS Brasil 2
3 INTRODUÇÃO O Trigo (Triticum aestivum L.) é um importante cereal que, em ordem de escala produtiva, ocupa o segundo lugar de produção a nível mundial. Destaca-se na economia pela sua arrecadação, produção, consumo de grãos e seus derivados, tendo a farinha como maior derivado destinado ao consumo humano. A Companhia Nacional de Abastecimento (2017) acredita que a colheita de trigo deve totalizar 5,21 milhões de toneladas, menos que o estimado (5,46 milhões). No ano passado, a produção do cereal totalizou 6,72 milhões de toneladas (GLOBO RURAL, 2017). Na região de Passo Fundo RS tem 40 munícipios que plantam em torno de 77 mil hectares de trigo, nesse ano com aumento de 7,3% a mais que ano passado conforme dados da Emater. Neste o tempo colaborou para a semeadura, mas no desenvolvimento da cultura teve excesso de chuvas e geadas que prejudicaram no resultado final, com diminuição prevista de 11% na produção. O crescimento, desenvolvimento e a produtividade de grãos são influenciados por diversos fatores, dentre os quais, destaca-se a interferência causada pelas plantas daninhas, a qual é caracterizada pela competição por água, luz e nutrientes. Quanto maior for à semelhança morfológica entre as plantas daninhas e a cultivada, maior é o potencial para redução no rendimento. Estes fatores afetam negativamente o desenvolvimento da cultura fazendo com que a produtividade de grãos seja reduzida na maioria dos casos (LAMEGO, et al, 2004). O controle de plantas daninhas, na maior parte das áreas é realizado através de herbicidas, pelo fato de obter maior eficiência e maior facilidade de uso. Os herbicidas são aplicados com o objetivo de eliminar as plantas daninhas presentes na área (RIZZARDI, et al, 2003). O controle químico deve ser visto como ferramenta adicional e não como único método para diminuição da interferência com plantas daninhas, pois, quando um método de controle é utilizado continuamente é provável que sua eficiência seja reduzida e ocorra o aparecimento de espécies resistentes ou tolerantes (AGOSTINETO, et al, 2008). As aplicações podem ser realizadas antes ou após a semeadura, antes da emergência da cultura, ou após a emergência da cultura denominando-se pré e pós-emergentes, respectivamente. A utilização de herbicidas pré-emergentes na cultura do trigo é uma prática muito utilizada, pois, Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Passo Fundo RS Brasil 3
4 oferece controle antes que as plantas daninhas passem a competir com a cultura e causar perda de rendimento. A época de controle das plantas daninhas tem grande influência no desenvolvimento das plantas cultivadas, afetando a produtividade de grãos (RIZZARDI, et al, 2004). Herbicidas pré-emergentes realizam o controle de plantas daninhas durante a fase inicial da cultura, sua eficiência irá variar de acordo com o seu efeito residual (MONQUERO, et al, 2008). A eficiência de herbicidas pré-emergentes depende de condições em que estão sendo aplicados, relacionadas a umidade na aplicação, chuva depois a aplicação, solo, temperatura e plantas a serem controladas. Por isso, as situações de aplicação devem ser respeitadas, com o intuito de que não ocorra fitotoxicidade, controle ineficiente das plantas daninhas e também, para que não se criem populações de plantas daninhas resistentes (RODRIGUES, et al, 1998). Desta forma, é fundamental comparar o custo do controle, para a tomada de decisão. Diante disso, o presente estudo objetivou avaliar o controle das plantas daninhas e a fitotoxicidade com utilização de herbicidas pré-emergentes. MATERIAL E MÉTODOS O trabalho foi realizado a campo no interior da cidade de David Canabarro, Estado do Rio Grande do Sul. A região apresenta solo do tipo Latossolo Vermelho Distrófico Típico e a área está situada nas coordenadas de Latitude: 28º 23' 15" S, Longitude: 51º 50' 53" W e 682 metros de altitude. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos ao acaso (DBA) com 4 repetições. Semeou-se a cultura do trigo, cultivar TBIO Sintonia, no dia 26\06\2017 usando um espaçamento de 0,20 m. As parcelas obtinham dimensões de 2 m de comprimento e 1,4 m de largura (Figura 1). Foram testados três herbicidas de pré emergência, sendo eles o herbicida Heat com dosagens de 30, 50,70 e 130 g ha -1, Flumyzim com dosagens de 120 e 150 g ha -1, e Plenum com dosagens de 1,0 e 2,0 L ha -1 (Tabela 1). A aplicação dos herbicidas foi realizada com pulverizador costal, com volume de calda de 200 L/ ha -1. Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Passo Fundo RS Brasil 4
5 Figura 1. Tamanho das parcelas utilizadas no trabalho Tabela 1 Tratamentos e doses utilizadas dos herbicidas Heat, Flumyzin e Plenun. Sendo 4 repetições cada tratamento. Tratamentos Produto Comercial Dose Comercial do produto g ha -1 ou L ha -1 1 Heat 30 2 Heat 50 3 Heat 70 4 Heat Heat Flumyzim Flumyzim Plenun 1,0 9 Plenun 2,0 10 Testemunha - Doses em g ha -1 ou L ha -1 Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Passo Fundo RS Brasil 5
6 Realizaram-se avaliações do controle de plantas daninhas aos 7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias após a aplicação (DAA), tendo como base a escala percentual em que 0% corresponde a nenhuma planta daninha morta, ou seja, nenhum efeito do herbicida e 100% correspondem a morte total das plantas daninhas. Foram realizadas também avaliações de massa seca em duas épocas distintas da cultura do trigo, sendo a primeira no perfilhamento e a segunda no início do elongamento. Avaliou-se também a produtividade da cultura. Após a obtenção dos dados os mesmos foram submetidos a análise de variância e havendo significância para o teste F, os tratamentos foram comparados pelo teste Tukey, a 5% de probabilidade de erro, com auxílio da planilha eletrônica Office Excel e do programa estatístico SISVAR. RESULTADOS E DISCUSSÃO Observou-se resposta diferencial entre os tratamentos e as épocas avaliadas para o controle de plantas daninhas (Tabela 2). Com base na Tabela 2 percebe-se que aos 7 DAA os tratamentos que obtiveram melhor controle foram Heat 100 e 130 gha -1, respectivamente. Aos 14 DAA todos os tratamentos obtiveram desempenho semelhante se diferindo apenas da testemunha. A partir dos 14 até 42 DAA o controle das plantas daninhas aumentou, porém, esse se caracterizou como sendo ineficiente. O controle foi caracterizado como ineficiente, pois o ideal seria que esse fosse superior a 80%. Uma das possíveis causas de não se ter obtido controle satisfatório das plantas daninhas é de que no momento da aplicação havia poucas plantas emergidas, e somente após a aplicação e semeadura da cultura é que começou a ocorrer um novo fluxo de emergência de plantas daninhas na área. Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Passo Fundo RS Brasil 6
7 Tabela 2 Controle de plantas daninhas na cultura do trigo através da utilização de herbicidas pré-emergentes. Herbicida Controle (%) 7 DAA 14 DAA 21 DAA 28 DAA 35 DAA 42 DAA 1 * 2ef 1 8ab 14 c 22abc 16 bc 13 bc 2 4 de 9 a 18abc 24ab 24ab 22ab 3 7bcd 15a 28a 41a 40a 36a 4 11a 14a 28a 32ab 29ab 26ab 5 11a 15a 25abc 29ab 30ab 27ab 6 8bc 12a 26ab 33ab 36ab 33ab 7 9ab 13a 19abc 30ab 40a 36a 8 5cde 8ab 15 bc 19 bc 18abc 16abc 9 7bcd 10a 19abc 33ab 34ab 30ab 10 0 f 0 b 0 d 0 c 0 c 0 c CV(%) ** * 1 Heat (30 g ha P. C.) 2 Heat (50 g ha P.C.) 3 Heat (70 g ha P. C.) 4 Heat (100 g ha P. C.) 5 Heat (130 g\ha P. C.) 6 Flumizim (120 g\ha P. C.) 7 Flumizim (150 g ha P. C.) 8 Plenum (1,0 L ha P. C.) 9 Heat (2,0 L\ha P. C.) 10 Testemunha sem herbicida. ** Coeficiente de Variação. 1 Médias seguidas pela mesma letra não diferem pelo teste Tukey a 5%. As avaliações de massa seca para ambas as épocas, não foram significativas (Tabela 3). Observou-se a campo que na maior dose do produto flumyzim, ocorreu fitotoxicidade, o que de maneira geral favoreceu para diminuir a massa seca e produtividade da cultura (Tabelas 3 e 4). Avaliando-se a produtividade, os tratamentos que obtiveram maior produtividade foram Heat 100 g ha -1 e Plenum 2,0 Lha -1 (Tabela 4), A menor produtividade observou-se para o tratamento com flumyzim 150 gha -1 (702 Kg ha -1 ), mesmo esse tratamento apresentando um dos melhores índices de controle ele apresentou baixa produtividade, isso pode estar relacionado à fitotoxicidade observada na cultura (Figura 2,3,4 ), o que acarreta em perdas de produtividade, pois a cultura fica prejudicada quanto ao seu desenvolvimento. Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Passo Fundo RS Brasil 7
8 Figura 2. Fitotoxicidade observada na cultura, onde foi aplicado o tratamento com flumizim 150 gha -1 Figura 3. Fitotoxicidade observada na cultura, onde foi aplicado o tratamento com flumizim 150 gha -1 Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Passo Fundo RS Brasil 8
9 Figura 4. Fitotoxicidade observada na cultura, onde foi aplicado o tratamento com flumizim 150 gha -1 Outro fator ligado a baixa produtividade pode estar relacionado ao fato de que após a aplicação dos herbicidas houve um novo fluxo de emergência de plantas daninhas, essas se desenvolveram, competiram e causaram interferência na produtividade da cultura do trigo. A competição por água, luz e nutrientes causada pelas plantas daninhas torna limitante a obtenção de altas produtividades. Tabela 3 Massa seca de trigo (g.plantas -1 ) no perfilhamento e no início do elongamento Tratamentos Massa Seca Perfilhamento g.plantas -1 Massa Seca Elongamento 1 * 0,074 NS 0,41 NS 2 0,064 0,43 3 0,078 0,40 4 0,072 0,41 5 0,081 0,45 6 0,076 0,40 7 0,059 0,40 8 0,055 0,39 9 0,056 0, ,076 0,44 CV (%) ** * 1 Heat (30 g ha -1 P. C.) 2 Heat (50 g ha -1 P.C.) 3 Heat (70 g ha -1 P. C.) 4 Heat (100 g ha -1 P. C.) 5 Heat (130 g ha -1 P. C.) 6 Flumizim (120 g ha -1 P. C.) 7 Flumizim (150 g ha -1 P. C.) 8 Plenum (1,0 L ha -1 P. C.) 9 Plenum (2,0 L ha -1 P. C.) 10 Testemunha sem herbicida. ** Coeficiente de Variação. ns não significativo Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Passo Fundo RS Brasil 9
10 A redução mais acentuada da produtividade do trigo ocorre quando a competição acontece nos estádios iniciais de desenvolvimento da cultura (período critico de competição), que se estende de 40 a 50 dias após a emergência da cultura do trigo. Ocorrendo competição com plantas daninhas por todo ciclo da cultura do trigo a produtividade é comprometida em até 62% de seu total (AGOSTINETO, et al, 2008). Tabela 4 Produtividade da cultura do trigo (Kg ha -1 ) Produtividade Herbicida Kg 1 * 945 ab ab ab a ab ab b ab a ab CV (%) ** 26 * 1 Heat (30 g ha -1 P. C.) 2 Heat (50 g ha -1 P.C.) 3 Heat (70 g ha -1 P. C.) 4 Heat (100 g ha -1 P. C.) 5 Heat (130 g ha -1 P. C.) 6 Flumizim (120 g ha -1 P. C.) 7 Flumizim (150 g ha -1 P. C.) 8 Plenum (1,0 L ha -1 P. C.) 9 Plenum (2,0 L ha -1 P. C.) 10 Testemunha sem herbicida. ** Coeficiente de Variação. 1 Médias seguidas pela mesma letra não diferem pelo teste Tukey a 5%. Os resultados desta forma indicam que os herbicidas utilizados em suas respectivas doses aparentemente não causam danos a cultura quando relaciona-se a massa seca nos estágios iniciais de desenvolvimento da cultura. Porém quando avaliada a produtividade um dos fatores que favorece o baixo rendimento de grãos pode estar associado ao efeito causado pelos herbicidas que visualmente não foi observado. Diante disso conclui-se que o controle de plantas daninhas utilizando somente herbicidas pré-emergentes não foi suficiente, pois, notase que a produtividade da cultura do trigo foi extremamente baixa por ter sido afetada pela interferência das plantas daninhas e possível interferência dos herbicidas comprometendo assim o desenvolvimento da cultura. Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Passo Fundo RS Brasil 10
11 CONCLUSÃO O controle de plantas daninhas utilizando somente herbicidas pré-emergentes não foi suficiente, pois nota-se que a produtividade da cultura do trigo foi extremamente baixa, por ter sido afetada pela interferência das plantas daninhas, possível interferência dos herbicidas e o clima ter sido muito desfavorável comprometendo assim o desenvolvimento da cultura Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Passo Fundo RS Brasil 11
12 REFERÊNCIAS AGOSTINETO, D. et al. Período critico de competição de plantas daninhas com trigo. Planta Daninha, v. 26, n. 2, p , LAMEGO, F. P. et al. Tolerância à interferência de plantas competidoras e habilidade de supressão por genótipos de soja II. Respostas de variáveis de produtividade. Planta Daninha, v. 22, n. 4, p , MONQUERO, P. A. et al. Eficiência de herbicidas pré-emergentes após periodos de seca. Planta Daninha, Viçosa, v. 26, n. l, p , RIZZARDI, M. A. et al. Ação de herbicidas sobre mecanismos de defesa das plantas aos patógenos.ciência Rural, Santa Maria, v. 33, n. 5, p , RIZZARDI, M. A.; FLECK, N. G. Métodos de qualificação da cobertura foliar da infestação de plantas daninhas e da cultura da soja. Ciência Rural. v. 34, p , RODRIGUES, B. N. et al. Guia de herbicidas. 4. ed. Londrina: Autores, p GLOBO RURAL, Conab estima safra de grãos 2016/2017 em 232 milhões de toneladas Disponível em: < em: 22 de agosto de 2017 Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Passo Fundo RS Brasil 12
13 Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Passo Fundo RS Brasil 13
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