PRÉ-VESTIBULINHO HISTÓRIA. Sofia Augusta Knoll da Rosa Keven Moreira Prates Professora Mariléia Vanin

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1 PRÉ-VESTIBULINHO HISTÓRIA Sofia Augusta Knoll da Rosa Keven Moreira Prates Professora Mariléia Vanin Outubro/2012

2 História Brasil Colônia Período Pré-Colonial: Fase do pau-brasil (1500 a 1530) A chegada dos portugueses ao Brasil ocorreu em 22 de abril de 1500, data que inaugura a fase pré-colonial. Neste período não hoouve a colonizção do Brasil, pois os portugueses não se fixaram na terra. Após os primeiros contatos com os indígenas, muito bem relatados na carta de Pero Vaz de Caminha, os portugueses começaram a explorar o pau-brasil da Mata Atlântica. Para executar esta exploração, os portugueses utilizaram o escambo, ou seja, a troca de espelhos, apitos, chocalhos e outras bugigangas aos nativos em troca do trabalho (corte do pau-brasil e carregamento até as caravelas. Nestes trinta anos, o Brasil foi atacado pelos holandeses, ingleses e franceses que tinham ficado fora do Tratado de Tordesilhas. O medo da coroa portuguesa era perder o território brasileiro para outro país. Para tentar evitar estes ataques, Portugal organizou e enviou ao Brasil as Expedições Gurda-Costas, porém com poucos resultados. Os portugueses continuaram a exploração da madeira, construindo as feitorias no litoral, que nada mais eram do que armazéns e postos de trocas com indígenas. No ano de 1530, o rei de Portugal organizou a primeira espedição com o objetivo de colonização. Esta foi comandada por Martins Afonso de Souza e tinha como objetivos: povoar o território, expulsar os invasores e iniciar o cultivo da cana-de-açucar no Brasil. Fase da Cana-de-Açúcar (Séculos XVI e XVII) O açúcar era um produto de muita aceitação na Europa e alcançava um grande valor. Após as experiências positivas de cultivo no nordeste, já que a cana-de-açúcar se adaptou bem ao clima e ao solo nordestino, começou o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar como comércio do açucar, além de começar o povoamento do Brasil. Amão-de-obra escrava, de origem africana, foi utilizada neste período. Administração Colonial Para melhor organizar a colonônia, o rei resolveu dividir o Brasil em Capitânias Hereditárias. O território foi dividido em grandes faixas de terra que foram doadas aos donatários. Estes podiam explorar os recursos da terra, porém ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar. Nogeral, o sistema de Capitanias Hereditárias fracassou. Após a tentativa fracassada de estabelecer as Capitanias, a coroa portuguesa estabeleceu no Brasil o Governo-Geral. O primeiro governador-geral foi Tomé de Souza, que recebeu do rei a missão de combater os indígenas rebeldes, aumentar a produção agrícola, defender o território e procurar jazidas de ouro e prata. Também existiam as Câmaras Municipais que ream orgãos políticos compostos pelos homens-bons. Estes eram ricos proprietários que defendiam os rumos políticos das vilas e cidades. O povo não podia participar da vida pública nesta fase. A capital do Brasil neste período foi Salvador, pois a região Nordeste era mais desenvolvida e ríca no país.

3 A Econonomia Colonial A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra escrava e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão. As platações ocorriam no sistema plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de uma única cultura. O Pacto Colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil só poderia fazer comércio coma metrópole. A Sociedade Colonial No topo da sociedade, com poderer políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por trabalhadores livres e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos e origem africana. A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa-grande contrastava coma miséria das senzalas. Expansão Teritórial: Bandeiras e Bandeirantes Foram os bandeirantes os responsáveis pela ampliação do território brasileiro além do Tratado de Tordesilhas. Os bandeirantes penetrarm no território procurando índios para aprisionar e jazidas de ouro e diamantes. Eles encontraram as primeiras minas de ouro nas regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. O Ciclo do Ouro (Século XVIII) Após a descoberta das primeiras minas de ouro, o rei de Portugal tratou de organizar sua extração. Interessado nesta fonte de lucro, já que o comércio de açúcar passva por uma fase de declínio, ele começou a cobrar o quinto. O quinto nada mais era do que um imposto cobrado pela coroa portuguesa e correspondia a 20% de todo o ouro encontrado na colônia. Este imposto era cobrado nas Casas de Fundição. A descoberta de ouro e o início da exploração de minas nas regiões auríferas (Minas Gerais, Goiá e Mato Grosso) provocaram uma verdadeira corrida do ouro para estas regiões. Procurando trabalho na região, desempregados de várias outras localidades do país partiram em busca do sonho de ficar rico da noite para o dia. O trabalho dos tropeiros foi de fundamental importância neste período, pois eram eles os responsáveis pelo abastecimento de animais de carga, alimentos e outro mantimentos que não eram produzidos nas regiões mineradoras. Primeiro Reinado O Primeiro Reinado é a fase da História do Brasil que corresponde ao governo de D. Pedro I. Tem seu início em 7 de setembro de 1822, com a Independência do Brasil e termina em 7 de abril de 1831, com a abdicação de D. Pedro I. O governo de D. Pedro I enfrentou muitas dificuldades para consolidar a independência, pois no Primeiro Reinado ocorreram muitas revoltas regionais e oposições políticas.

4 Reações ao processo de Independência Em algumas províncias do Norte e Nordeste do Brasil, militares e políticos, ligados a Portugal, não queriam reconhecer o novo governo de D. Pedro I. Nestas regiões ocorreram muitos protesos e reações políticas. Nas províncias do Grão-Pará, Maranhão, Piauí e Bahia ocorreram conflitos armados entre tropas locais e oficiais. Constituição de 1824 Em 1823, durante a elaboração da primeira Constituição brasileira, os políticos tentaram limitar os poderes do imperador. Foi uma reação política a forma autoritária de governar do imperador. Neste mesmo ano, o imperador, insatisfeito com a Assembléia Constituinte, ordenou que as forças armadas a fechassem. Alguns deputados foram presos. D. Pedro I escolheu dez pessoas de sua confiança para elaborar a noava constituição. Esta foi outorgada em 25 de março de 1824 e apresentou todos os interesses autoritários do imperador. Além de definir os três poderes (legislativo, executivo e judiciário), criou o poder Moderador, exclusivo do imperador, que lhe concedia diversos poderes políticos. A Constituição de 1824 também definiu leis para o processo eleitoral no país. De acordo com ela só poderiam votar os grandes proprietários de terra, do sexo masculino e com mais de 25 anos. Para ser candidato também era necesário comprovar alta renda ( réis por ano para deputado federal e réis para senador). Guerra Cisplatina Este foi outro fato que contribuiu para o descontentamento e oposição ao governo de D. Pedro I. Entre 1825 e 1828, o Brasil se envolveu na Guerra da Cisplatina, conflito pelo qual esta província brasileira (atual Uruguai) reinvindicava a independência. A guerra gerou muitas mortes e gastos financeiros para o império. Derotado, o Brasil teve que reconhecer a independência da Cisplatina que passou a se chamar República Oriental do Uruguai. Confederação do Equador As províncias de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará formaram, em 1824 a Confederação do Equador. Era a tentativa de criar um estado independente e autônomo do governo central. A insatisfação popular cam as condições sociais do país e o descontentamento político da classe média e fazendeiros da região com o autoritarismo de D. Pedro I foram á principais causas deste movimento. Em 1824, Manuel de Carvalho Pais de Andrade tornou-se líder do movimento separatista e declarou guerra ao governo imperial. O governo central reagiu rapidamente e com todas as forças contra as províncias separatistas. Muitos revoltosos foram presos, sendo que dezenove foram condenados a morte. A confederação foi desfeita, porém a insatisfação com o governo de D. Pedro I só aumentou. Desgaste e Crise do governo de D. Pedro I Nove anos após a Independência do Brasil, o governo de D. Pedro I estava extremamente desgastado. O descontentamento popular com a situação socia era grande. O autoritarismo do imperador deixava grande parde da elite política descontente. A derrota na Gurrra Cisplatina só gerou prejuízos financeiros e sofrimento para as famílias dos soldados

5 mortos. Além disso, as revoltas e movimentos sociais de oposição foram desgastando, aos poucos, o governo imperial. Outro fato que pesou contra o imperador foi o assassinato do jornalista Libero Bardaró. Forte crítico do governo imperial, Badaró foi assassinado no final de 1,30. Apolícia não encontrou o assassino, porém a desconfiança popular caiu sobre homens ligados ao governo imperial. Em março de 1831, após retornar de Minas Gerais, D. Pedro I foi recebido no Rio de Janeiro com atos de protestos de opositores alguns mais exaltados chegaram a jogar garrafas no imperador, conflito que ficou conhecido como A Noite das Garrafadas. Os comerciantes portugueses, que apoiavam D. Pedro I entraram em conflitos de rua com os opositores. Abdicação Sentindo a forte oposição ao seu governo e o crescente descontentamento popular, D. Pedro percebeu que não tinha mais autoridade e forças políticas para se manter no poder. Em 7 de abril de 1831, D. Pedro I abdicou em favor de seu filho Pedro de Alcântara, então com apenas 5 anos de idade. Logo ao deixar o poder viajou para a Europa. Segundo Reinado O Segundo Reinado é a fase da História do Brasil que corresponde ao governo de D. Pedro II. Teve início em 23 de julho de 1840, com a mudança na Constituição que declarou Pedro de Alcântara maior de idade com 14 anos e, portanto, apto para assumir o governo. O Segundo Reinado terminou em 15 de novembro de 1889, com a Proclamação da República. O governo de D. Pedro II, que durou 49 anos, foi marcado por muitas mudanças sociais, políticas e econômicas no Brasil. Política no Segundo Reinado A política no Segundo Reinado foi marcadada pela disputa entre o Partido Liberal e o Conservador. Estes dois partidos defendiam quase os mesmos interesses, pois eram elitistas. Neste período o imperador escolhia o presidente do Conselho de Ministros entre os integrantes do partido que possuía maioria na Assembleia Geral. Nas eleições eram comuns as fraudes, compras de votos e até atos violentos para garantir a eleição. Término da Guerra dos Farrapos Quando assumiu o império a Revolução Farroupilha estava em pleno desenvolvimento. Havia uma grande possibilidade da região Sul conseguir a independência do restante do país. Para evitar o sucesso da revolução, D. Pedro II nomeou o Barão de Caxias como chefe do exército. Caxias utilizou a diplomacia para negociar o fim da revolta com os líderes. Em 1845, obteve sucesso através do Tratado de PonchoVerde e conseguiu colocar um fim na Revolução.

6 Revolução Praieira A Revolução Praieira foi uma revolta liberal e federalista que ocorreu na província de Pernambuco, entre os anos de 1848 e Dentre as várias revoltas ocorridas durante o Brasil Império, esta foi a última. Ganhou o nome de Praieira, pois a sede do jornal dirigido pelos liberais revoltosos (chamados praieiros) situva-se na rua da Praia. Guerra do Paraguai Conflito armado em que o Paraguai enfrentou a Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) com apoio da Inglaterra. Durou entre os anos de 1864 e 1879 e levou o Paraguai a derrota e a ruína. Ciclo do Café Na segunda metade do século XIX, o café tornou-se o principal produto de exportação brasileiro, sendo também muito consumido no mercado interno. Os fazendeiros (Barões do Café), principalmente paulistas, fizeram fotuna com o comércio do produto. As mansões da Avenida Paulista refletiam bem este sucessso. Boa parte dos lucros do café foi investida na indústria, principalmente nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, favorecendo o processo de industrialização do país. Imigração Muitos imigrantes europeus, principalmente italianos, chegaram para aumentar a mão-de-obra nos cafezais de São Paulo, a partir de Vieram para, aos poucos, substituírem a mão-de-obra escrava que, devido as pressões da Inglaterra, começava a entrar em crise. Além de buscarem trabalho nos cafezais do interior paulista, também foram para as grandes cidades do sudeste que começavam a abrir muitas indústria. Questões Abolicionistas 1. Lei Eusébio de Queiróz (1850): extinguiu oficialmente o tráfico de escravos no Brasil. 2. Lei do Ventre Livre (1871): tornou livre os filhos de escravos nascidos após a promugação da lei. 3. Lei dos Sexagenários (1885): dava liberdade aos escravos ao completarem 65 anos de idade. 4. Lei Áurea (1888): assinada pela Princesa Isabel, aboliu a escravidão no Brasil. Crise no Império A crise no Segundo Reinado teve início já no começo da década de Esta crise pode ser entendida através de algumas questões: 1. Interferência de D. Pedro II em questões religiosas, gerando um descontentamento nas lideranças da Igreja Católica no país; 2. Críticas e oposições feitas por integrantes do Exército Brasileiro, que mostrava-se descontente com a corrupção existene na corte. Além disso, os militares estavam insatisfeitos com a proibição, imposta pela mnonarquia, pela qual os oficiais do Exércitos não podiam dar declarações na imprensa sem prévia autorização do Ministro da Guerra;

7 3. A classe média brasileira (funcionários públicos, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas e comerciantes) desejava mais liberdade e maior participação nos assuntos políticos do país. Identificada com os ideais republicanos, esta classe social passou a apoiar a implantação da República no país. 4. Falta de apoio dos proprietáros rurais, principalmente dos cafeicultores do Oeste Paulista, que desejavam obter maior poder político, já que tinham grande poder econômico. Fazendeiros encontraram dificuldades em contratar mão-de-obra remunerada. Fim da Monarquia e a Proclamação da República Em 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio dos republicanos, destituiu o Conselho de Ministros e seu presidente. No final do dia, Deodoro Fonseca assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um governo provisório. No dia 18 de novembro, D. Pedro II e a família imperial viajaram para a Europa. Era o começo da República Brasileira com o Marechal Deodoro da Fonseca assuimindo, de forma provisória, o cargo de Presidente do Brasil. O Movimento Republicano A Proclamação da República no Brasil A idéia de implantar uma república no Brasilesteve presente desde a época colonial. No entanto somente na segunda metade do século XIX, com a expansão da lavroura cafeeira e a formação de uma rica burguesia agrária do Sudeste, o projeto repúblicano conquista o apoio de um setor social de peso na política nacional. A defea de um poder maior para as províncias era o ponto central do programa do Partido Republicano Paulista (PRP), formado basicamente por cefeicultores da província de São Paulo. Nos setores urbanos a república tinha o apoio de profissionais liberais e das alas mais jovens do Exército. A propaganda republicana conseguiu poucos adeptos até oas anos A adesão expressiva à república só aconteceu depois da abolição da escravatura, em maio de 1888, quando ex-donos de escravos, isatisfeitos com a abolição, abraçaram a repúplica em protestos contra a aprovação da Lei Áurea. A Questão Militar Após a Guerra do Paraguai, o Exército saiu fortalecido como corporação. Vitoriosos no conflito, muitos oficiais queriam desempenhar um papel central na vida política, além do de defender das instituições e da soberania nacional, as atribuições impostas pela constituição. Na década de 1880, houve uma série de atritos entre o governo e oficiais do Exército motivados pelo envolvimento dos militares em questões da política nacional. Os constantes enfrentamentos desse período desgastaram a relação entre Exército e o governo e enfraqueceram a monarquia. A cada dia ficaria mais evidente o projeto dos militares de assumir um novo papel na cena política do Brasil.

8 O Golpe de 15 de Novembro A crise entre os militares e o governo se agravou em Reuniões conspirativas de oficiais militares com republicanos civis passaram a acontecer com frequência. Os líderes desse movimento, o militar Benjamin Constant e os civis Aristides Lobo, Quintino Bocaiúva e Lopes Trovão, habilmente encontraram a saída para acelerar a queda do antigo regime. O plano era convencer o marechal Deodoro da Fonseca, amigo do imperador e uma figura respeitada no Exército, a chefiar o movimento pela queda do governo. Na manhã do dia 15 de novembro de 1889, Deodoro da Fonseca marchou com as tropas para o Ministério da Guerra, onde se encontrava o primeiro-ministro do governo de D. Pedro II, o Visconde de Ouro Preto. Sob pressão dos militares, o governo monárquico renunciou. O dia 15 de novembro, então, resultou de uma ação quase isolada do Exército, apoiada por um pequeno grupo de republicanos civis. Para a imensa maioria da população, alheia aos debates políticos, a república foi uma grande surpresa. A República da Espada ( ) A República: Dos Militares às Oligarquias O papel cumprido pelo exército na proclamação da República assegurou aos militares a chefia do novo governo. Essa fase da República brasileira, liderada por presidentes fardados, é conhecida como República da Espada. Um importante acontecimento desse período foi a elaboração da primeira constituição republicana. A nova lei foi aprovada por uma assembleia constituinte, composta em sua maioria por representantes dos senhores de terra e militares. A primeira constituição, promulgada em fevereiro de 1891, consagrou o ideal federativo, como desejavam as oligarquias pela lei. O Brasil passou a ser uma República presidencialista, organizada em três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário, estabeleceu o voto direto e universal para os cidadãos maiores de 21 anos e alfabetizados, instituiu-se o casamento civil e etc. De acordo com a nova lei, o Brasil passou a se chamar República dos Estados Unidos do Brasil. O ideal federativo também estava presente no nome do país. A Consolidação do Novo Regime O primeiro presidente do Brasil, o marechal Deodoro da Fonseca, foi eleito pelo Congresso. O curto governo de Deodoro foi marcado pelos embates entre a política centralizadora do presidente e o federalismo do Congresso, porta-voz dos cafeicultores paulistas. O choque entre o governo e o congresso levou à renuncia de Deodoro, em novembro de Em seu lugar, assumiu o vice-presidente, o marechal Floriano Peixoto. A República das Oligarquias ( ) O governo do paulista Prudente de Moraes ( ), um representante dos cefeicultores, inaugurou a chamada República das Oligarquias. Oligarquia é um termo de origem grega que significa governo exercido por poucas pessoas, pertencentes a um grupo social dominante ou uma família poderosa. O termo é então bastante apropriado para nomear o Brasil do início de República. Neste período o poder esteve nas mãos das grandes famílias

9 latifundiárias, filiadas ao Partido Republicano de cada estado, sob a direção dos cafeicultores paulistas. A fórmula para controle seguro do poder, por parte das oligarquias, foi encontrada pelo sucessor de Prudente de Moraes, o também paulista Campos Sales, criador do arranjo político conhecido como política dos governates. A Política dos Governates O objetivo desse arranjo era evitar os choques entre os governantes estaduais e a união e garantir o poder para os grupos mais fortes no interior de cada estado. Veja como funcionava: 1. Os grupos dominantes em cada estado apoiaram o governo central; 2. Em troca, o governo central não reconheceria, nos estados, a vitória dos candidatos à Câmara ligados a oposição; 3. Para esse acordo funcionar, era preciso que a situação vencesse sempre nos estados. A saída foi criar a Comissão de Verificação dos Poderes, controlada pelo Executivo federal. A comissão, encarregada de examinar as atas das eleições, fazia a degola dos candidatos da oposição que tivessem vencido. A política dos governadors fortaleceu o poder local, exercido pelos chamados coroneis. Em geral grandes proprietários de terras, os coroneis controlavam os eleitores em seu município de influência. Como o voto era aberto, a maioria dos eleitores ficava sujeita às pressões exercidas por esses chefes políticos locais. Em troca de favores, como um emprego na fazenda ou na cidade, roupas ou materiai de construção, os eleitores acabavam votando nos candidatos indicados pelos coroneis. A Política do Café-com-Leite Os coronéis eram donos do poder em suas terras, mas a política em cada estado era controlada pelas oligarquias mais influentes. Em geral dependia delas a concretização de muitos favores que os coronéis prometiam aos seus eleitores, como a contrução de um hospital ou de uma escola. Os cargos políticos federais mais importantes, como o de presidente da República e os de ministro da Fazenda e da Justiça, eram dominados por representantes das oligarquias paulista, mineira e gaúcha, demostrando a força que tinham esses estados durante a Primeira República. Particulamente São Paulo e Minas Gerais, economicamente mais poderosos, conseguiam impor uma política de favorecimento dos seus interesses. A hegeminia de paulistas e mineiros na /presidência da República ficou conhecida como política café-comleite.

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