CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO E POLÍTICAS PÚBLICAS: um estudo sobre os desafios postos à efetivação da Lei Maria da Penha

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1 CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO E POLÍTICAS PÚBLICAS: um estudo sobre os desafios postos à efetivação da Lei Maria da Penha Fernanda Marques de Queiroz 1 Rita Wigna de Souza Silva 2 Suamy Rafaely Soares 3 Ana Paula Lopes 4 Resumo: Este artigo, fruto das discussões da pesquisa de iniciação científica, intitulada: A percepção das mulheres em situação de violência acerca da aplicação da Lei Maria da Penha em Mossoró/RN, objetiva trazer para o debate os principais desafios para a efetivação da Lei Maria da Penha no cenário contemporâneo. Situa o contexto atual e seus impactos para as políticas sociais, abordando a importância destas no que tange à prevenção e combate à violência contra a mulher. Aponta a subordinação das mulheres para a acumulação do capital, e a necessidade de superação da sociedade capitalista e da lógica patriarcal de gênero. Palavras-chave: Patriarcado, políticas públicas, Lei Maria da Penha, violência contra a mulher. Abstract: This article, fruit of the quarrels of the research of scientific initiation, intituled: The perception of the women in situation of violence concerning the application of the Law Maria of the Penha in Mossoró/RN, objective to bring for the debate the main challenges for the efetivation of the Law Maria of the Penha in the scene contemporary. It points out the current context and its impacts for the social politics, approaching the importance of these in what it refers to the prevention and combat to the violence against the woman. Subordination of the women points with respect to the accumulation of capital, and the necessity of overcoming of the capitalist society and the patriarchal logic of sort. Key words: Patriarchate, public politics, Law Maria of the Penha, violence against the woman. 1 Doutorado. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. fernandamq@uol.com.br 2 Graduanda. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. ritawigna@hotmail.com 3 Mestranda. Universidade Federal de Pernambuco. suamy_soares@hotmail.com 4 Estudante. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. apaula103@gmail.com

2 1 INTRODUÇÃO Vivemos em uma sociedade marcada pelas desigualdades socioeconômicas, pela negação dos seres humanos, bem como pela dominação patriarcal. Assistimos a cada dia a agudização da miséria, da concentração de renda e da criminalização dos movimentos sociais. Nesse contexto há um intenso agravamento das expressões da questão social e o afastamento do Estado de suas responsabilidades, transferindo-as para a sociedade civil. Neste cenário, a violência contra a mulher 5 é uma realidade bastante presente e se constitui numa expressão da questão social, a qual demanda intervenção do Estado via políticas sociais públicas. Contudo, esta violência passa a ser reconhecida como um problema de ordem pública em virtude das mobilizações protagonizadas pelo movimento feminista a partir do final da década de 1970 (QUEIROZ, 2008). As pressões desse movimento social resultaram na criação a partir de 1986, das primeiras delegacias especializadas no atendimento à mulher (DEAMs) e de outros serviços de proteção às mulheres em situação de violência. Assim, fruto das lutas e pressões do movimento feminista e de direitos humanos foi aprovada em 2006 a Lei Maria da Penha 6 (11.340/2006), que visa prevenir e coibir a violência contra a mulher. Este artigo é resultado das discussões e atividades desenvolvidas na pesquisa de Iniciação Científica 7, a qual se encontra em andamento. Objetiva conhecer a percepção das mulheres em situação de violência acerca da aplicação da Lei Maria da Penha na cidade de Mossoró/RN. Esperamos como resultado da mesma construir um quadro analítico da real situação da implementação da referida Lei na referida cidade. 5 Entendida como todos os atos que, pela ameaça ou força, são praticados contra as mulheres no espaço privado ou público, bem como, as agressões físicas, sexuais, morais, psicológicas e discriminações visando intimidar, punir e humilhar, ferindo a integridade física e subjetiva das mulheres, se constituindo numa violação de direitos humanos e num grave problema de saúde pública (QUEIROZ, 2008). 6 Cujo nome dado a esta lei homenageia Maria da Penha Maia Fernandes, uma sobrevivente de duas tentativas de homicídio cuja história tornou-se emblema da impunidade dos crimes de violência doméstica contra a mulher, tendo esperado 19 anos pela condenação de seu algoz. 7 Intitulada: A percepção das mulheres em situação de violência acerca da aplicação da Lei Maria da Penha em Mossoró/RN, teve início em agosto de 2008 e será concluída em julho de É financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).

3 Pretendemos ainda, com o desenvolvimento dessa pesquisa, contribuir para a superação dos entraves colocados à aplicação da Lei Maria da Penha, para que esta se efetive com um importante mecanismo de prevenção e combate à violência contra a mulher. 2 PERCURSOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS Os seres humanos não são somente fruto da história, mas, a constroem de acordo com determinadas condições sociais e econômicas concretas. Nesse sentido, concordamos com Kosik (1997) quando afirma: A atitude primeira e imediata do homem, em face da realidade, não é a de um sujeito cognoscente, de uma mente pensante que examina a realidade especulativamente, porém a de um ser que age objetiva e praticamente, de em indivíduo histórico que exerce a sua atividade prática no trato com a natureza e com outros homens, tendo em vista a consecução dos próprios fins e interesses, dentro de um determinado conjunto de relações sociais (p. 9-10). É com base nessa perspectiva teórica que fundamentamos a pesquisa. Assim, a realidade atual, marcada pelo acirramento das expressões da questão social, dentre as quais se destaca a violência contra a mulher, pode ser modificada pela ação política dos sujeitos coletivos. A pesquisa em tela fundamenta-se no método materialista histórico-dialético, o qual compreende a sociedade como uma totalidade concreta que está sujeita a transformações. Fundamenta-se nas seguintes categorias analíticas: violência contra a mulher, patriarcado e relações sociais de gênero, situando-as nas relações contraditórias da sociabilidade capitalista e da dominação patriarcal que sustenta e reafirma a violência contra a mulher como algo natural e funcional a este sistema. Utilizaremos as abordagens quantitativa e qualitativa, a partir da concepção de que essas diferentes dimensões da pesquisa científica abordam determinados aspectos da realidade, sendo complementares e não antagônicas. O processo investigativo é constituído por pesquisas: bibliográfica, em que realizamos uma revisão da literatura relacionada à temática em estudo, por intermédio de leituras analíticas, debates e fichamentos, apontando o conjunto de teorias que embasam a leitura do objeto de pesquisa e de campo, a qual estamos efetivando neste momento,

4 mediante a realização de entrevistas semi-estruturadas 8 com as mulheres em situação de violência que denunciaram as agressões na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Mossoró (DEAM) e mulheres que ingressaram com ação judicial na 5ª. Vara Criminal desta cidade. 3 PATRIARCADO E SISTEMA CAPITALISTA: a importância da subordinação das mulheres para a acumulação capitalista Para Saffioti (2004) o patriarcado diz respeito à opressão e dominação dos homens sobre as mulheres. Segundo essa autora, nesse regime as mulheres são objeto de satisfação sexual dos homens, reprodutoras de herdeiros, de força de trabalho e de novas reprodutoras (p.195). Na sociedade patriarcal, o gênero feminino é inferiorizado e está sujeito aos desejos e vontades do masculino. Dessa forma, muitas mulheres abdicam de seus sonhos, interesses e desejos porque estes não condizem com as vontades de seus parceiros. De acordo com Saffioti (2004): [...] a base econômica do patriarcado não consiste apenas na intensa discriminação salarial das trabalhadoras, em sua agregação ocupacional e em sua marginalização de importantes papéis econômicos e político deliberativos, mas também no controle de sua sexualidade e, por conseguinte, de sua capacidade reprodutiva (p.6). Apesar das mulheres terem conquistado alguns avanços no mercado de trabalho, na política, na esfera privada etc., a base material do patriarcado não foi destruída, pois seu ingresso no mundo do trabalho e em outros espaços da vida social se dá de forma precarizada e subordinada aos homens. O sistema capitalista se apropria da subordinação das mulheres para obter mais lucro, pois sendo inferiores aos homens, estão mais sujeitas a receber salários baixos, aceitar trabalhos precarizados, sem garantias trabalhistas, além da desvalorização e invisibilidade do trabalho doméstico. O patriarcado é anterior ao sistema capitalista, contudo, este sistema mantém e acentua ao longo da história a opressão das mulheres, bem como perpetua diversos preconceitos e discriminações contra este segmento, pois: 8 Consideramos que este instrumento torna-se mais viável para o desenvolvimento da pesquisa, na medida em que permite um grau de liberdade e criatividade para a (o) informante que é essencial para os estudos de cunho qualitativo.

5 A manutenção dos referidos preconceitos interessa àqueles que pagam salários irrisórios a negros e mulheres (o salário é ainda menos quando se trata de mulher negra), que os submetem a condições desumanas de trabalho, que se negam a assinar a carteira de trabalho de seus empregados negros e empregadas [...]. Não é por acaso que tais preconceitos são nutridos, alimentados, cotidianamente pelos poderosos ( SAFFIOTI, 1987, p.30). Podemos afirmar, por meio dessas considerações, que a opressão patriarcal e a exploração efetivada pelo sistema capitalista estão perfeitamente articuladas, e, ao falar da subordinação das mulheres na atual sociedade, não temos como deixar de mencioná-las. Sendo assim, não podemos estudar as desigualdades de gênero de uma forma desarticulada da perspectiva da totalidade, ou seja, da materialidade concreta de nossa sociedade patriarcal/capitalista visto que, apesar da categoria gênero está relacionada aos papéis tradicionais atribuídos ao masculino e feminino, esses papéis são sustentados e disseminados pela sociedade, sendo a violência contra a mulher a expressão máxima da lógica patriarcal de gênero 9. Vale ressaltar que insuficiente lutarmos tão somente pela superação das desigualdades de gênero, mas também pelo fim da sociedade capitalista, visto que à medida que este sistema se perpetua, acentua a desigualdade socioeconômica e a barbárie social. 4 LEI MARIA DA PENHA: conquista legal, políticas públicas para a sua real implementação A aprovação da Lei Maria da Penha não resultou da benemerência do Estado, mas das lutas travadas pelas mulheres ao longo das últimas décadas; lutas essas que aconteceram em virtude do aumento dos casos de violência contra a mulher no Brasil. Tal lei apresenta uma especificidade, visto que não preconiza apenas o aparato jurídico-legal, mas também prevê a criação de uma rede integrada de políticas públicas para as mulheres em situação de violência. Assim, de acordo com o art. 35 desta Lei, Cabe à União, ao Distrito Federal, aos Estados e aos municípios criar centros de atendimento integral e multidisciplinar para as mulheres; casas-abrigo, delegacias, defensorias públicas, bem como centros de referência médico-legal especializado para atendimento à mulher em situação de violência. 9 Expressão cunhada por Saffioti (2004).

6 No entanto, é importante frisar que a Lei Maria da Penha foi sancionada em um contexto de negação dos direitos sociais, ou seja, num cenário marcado pela hegemonia neoliberal que, segundo Behring e Boshetti (2006), defende a diminuição do Estado na área social. No cenário atual do capitalismo, as políticas públicas são cada vez mais focalizadas, seletivas e fragmentadas. De acordo com Soares (In: Iamamoto, 2007, p.164), na contemporaneidade: [...] as micro-situações substituem as políticas públicas. O local substitui o regional e o nacional. É o reinado do minimalismo do social para enfrentar a globalização da economia. Globalização só para o grande capital. Do trabalho e da pobreza cada um cuida do seu como puder. De preferência um Estado forte para sustentar o sistema financeiro e falido para cuidar do social. De acordo com o ideário preconizado pelo neoliberalismo, o Estado não deve gastar com políticas sociais, pois essas são as causas principais da existência de crises no sistema capitalista. Diante de um contexto em que as expressões da questão social são cada vez mais intensificadas, o Estado se afasta de suas responsabilidades as transferindo para a sociedade civil e para o setor privado. No entanto, segundo Iamamoto (2007) a universalidade no acesso aos programas sociais, abertos a todos os cidadãos, só é possível no âmbito do Estado, ainda que não dependa apenas do Estado (p.190). Em meio a esse quadro, como garantir o direito das mulheres em situação de violência ao acesso às políticas de prevenção e proteção a esta violência, tais como casasabrigo, centros de referência, serviços especializados de saúde, como preconiza a Lei Maria da Penha? O atual contexto é bastante desafiador, porém compreendemos que a organização política das mulheres aliada a outros sujeitos sociais em prol da expansão e universalização das políticas públicas pode provocar importantes mudanças na intervenção do Estado no que tange às respostas às demandas da população, em especial das mulheres que sofrem violência. Nesse sentido, cabe destacar que na cidade de Mossoró/RN, embora haja muitos casos de violência contra a mulher, inexiste uma rede integrada de serviços 10 atendimento a estas mulheres. O município não dispõe não de casas-abrigo, centros de de 10 Pesquisa intitulada: Poder público e violência contra a mulher em Mossoró-RN: mapeamento dos serviços e condições de funcionamento, realizada pelo Núcleo de Estudos sobre a Mulher da UERN, em 2006

7 referência para receber as mulheres e filhos que estejam em situação de risco, serviços especializados de saúde, defensorias públicas etc. Dessa maneira, é preciso que haja um maior investimento do Estado em políticas públicas que contribuam para prevenir tal forma de violência, pois somente assim será possível efetivar a Lei Maria da Penha. A partir da referida Lei, a violência contra a mulher passa a ser vista como uma problemática que demanda intervenção do Estado via políticas sociais públicas, com isso, passa a ser percebida como uma expressão da questão social, extrapolando o âmbito privado. A Lei Maria da Penha contribui para limitar o poder dos homens sobre as mulheres, uma vez que um dos motivos que colabora para a perpetuação da violência contra a mulher é a impunidade dos agressores. A violência impune humilha as mulheres e destrói seu amor próprio (FARIA e NOBRE, 1997, p.19). Cria ainda mecanismos para impedir o ciclo da violência contra a mulher, pois a vítima será ouvida, além de contar com o acompanhamento de defensor e de receber proteção policial e da justiça, a qual deverá, de maneira imediata, implementar medidas protetivas de urgência (DIAS, 2007). Se for realmente concretizada em sua plenitude, a Lei em vigor funcionará como um relevante instrumento que contribuirá para limitar o poder masculino. Segundo Dias (2007): A falta de limite faz a violência aumentar. O homem testa seus limites de dominação. Quando a ação não gera reação, exarceba a agressividade, para conseguir dominar, para manter a dominação, para manter a submissão (p.20). Para tanto, é preciso que continuemos lutando e acreditando ser possível, por meio de nossa organização, construir uma sociedade não sexista/classista na qual homens e mulheres vivam com autonomia e liberdade. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O cenário atual de retração do Estado nos investimentos sociais faz surgir uma série de desafios para a implementação de políticas públicas para as mulheres em situação de violência. Nesse sentido, a Lei Maria da Penha passa a sofrer diversos rebatimentos, pois para que possa ser efetivada é necessário que exista uma rede de políticas públicas que visem proteger as mulheres.

8 Os desafios para a efetivação de tal Lei, não deve ser motivo para cairmos no conformismo e acreditar que nada pode ser feito para superar as desigualdades existentes entre homens e mulheres. Para além das lutas contra a lógica patriarcal, o atual contexto demanda uma articulação em prol da superação da sociabilidade capitalista, visto que, à medida que essa sociedade se perpetua mais se intensifica a pobreza, a miséria, a exploração da força de trabalho e a exploração das mulheres. Existem ainda muitos desafios a enfrentar até colheremos os frutos conquistados com a Lei Maria da Penha. Entre elas a expansão, interiorização e o funcionamento dos serviços em rede, a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a mulher e da equipe de atendimento multidisciplinar, a implementação de programas e ações nos planos governamentais nas várias esferas de poder, bem como a mudança de cultura e de valores dos(as) profissionais que trabalham nesta área e de toda a sociedade. Neste sentido, é fundamental a ação política do movimento feminista e de mulheres nos processos de reivindicação e planejamento das políticas públicas governamentais de prevenção e combate à violência contra a mulher, pois a referida Lei estabelece ao Estado a responsabilidade de implementar políticas de prevenção, assistência e repressão à violência capazes de promover mudanças para a superação das desigualdades entre homens e mulheres. A Lei Maria da Penha, sem dúvida coloca em outro patamar a luta feminista pelo fim da violência contra a mulher. Para além de sua inovação, nos apresenta o desafio de garantir a sua efetividade e cumprimento. Acreditamos que a Lei Maria da Penha se configura como um importante mecanismo para acumularmos forças rumo à luta emancipação humana das mulheres. 6 REFERÊNCIAS BEHRING, Elaine e BOSHETTI, Ivanete. Política social: fundamentos e história. São Paulo: Cortês, BRASIL. Lei /2006. Brasília, 2006 DIAS, Maria Berenice. A Lei Maria da Penha na justiça: a efetividade da Lei /2006 de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.

9 FARIA, Nalu e NOBRE, Miriam. Gênero e desigualdade. São Paulo: SOF, (Coleção Cadernos Sempre Viva). IAMAMOTO, Marilda Villela. As Dimensões Ético-Políticas e Teórico-Metodológicas no Serviço Social Contemporâneo. In: MOTA, Ana Elizabete [et al], (orgs). Serviço Social e Saúde: trabalho e formação profissional. 2.ed. São Paulo: OPAS, OMS, Ministério da Saúde, Cortês, KOSIK, Karel. A dialética do concreto. Tradução de Cecília Neves e Alderico Toribo. 2.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, MINAYO, Maria Cecília de Souza (org). Pesquisa social: teoria método e criatividade. 21.ed. Petrópolis/RJ: Vozes, QUEIROZ, Fernanda Marques de.não se rima amor e dor: cenas cotidianas de violência contra a mulher. Mossoró: Edições UERN, QUEIROZ, Fernanda Marques de; LIMA, Marwyla, Gomes de. Relatório final da pesquisa de PIBIC/CNPq - Poder público e violência contra a mulher em Mossoró-RN: mapeamento dos serviços e condições de funcionamento. Mossoró: FASSO, SAFFIOT, Heleieth I B. O poder do Macho. 4.ed. São Paulo: Editora Moderna, Gênero, Patriarcado e violência. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2004.

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