FIXAÇÃO DA PENA. IV - a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se cabível.

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2 FIXAÇÃO DA PENA

3 FIXAÇÃO DA PENA Art O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime: I - as penas aplicáveis dentre as cominadas; II - a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos; III - o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade; IV - a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se cabível.

4 Sistema Trifásico

5 Classificação das circunstâncias Circunstâncias Judiciais: não estão elencadas na lei, sendo fixadas livremente pelo juiz, de acordo com os critérios fornecidos pelo art. 59 do CP. São elas: a) culpabilidade; b) antecedentes; c) conduta social; d) personalidade do agente; e) motivos; f) circunstâncias do crime; g) consequências do crime; h) comportamento da vítima. Circunstâncias Legais: estão expressamente discriminadas em lei, e sua aplicação é obrigatória por parte do juiz. Espécies de circunstâncias legais Gerais: previstas na parte geral do CP. Podem ser: agravantes; atenuantes; causas de aumento e de diminuição. Específicas: previstas na parte especial do CP. Podem ser: qualificadoras; causas de aumento e de diminuição.

6 Culpabilidade Comportamento da vítima Antecedentes Consequências do crime Conduta social Circunstâncias do crime Personalidade do agente Motivos

7 Circunstâncias Agravantes Reincidência Motivo fútil Motivo torpe Facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime

8 Circunstâncias Agravantes À traição, emboscada, dissimulação ou qualquer outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido Emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum Contra ascendentes, descendente, cônjuge ou irmão Com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão:

9 Circunstâncias Agravantes Contra criança, maior de 60 anos, enfermo ou mulher grávida Quando o ofendido estava sobre proteção da autoridade Em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública ou de desgraça particular do ofendido Em estado de embriaguez preordenada

10 Circunstâncias Agravantes genéricas do art. 62 do CP Promover ou Dirigir a atividade dos demais; Coagir ou induzir outrem à execução material do crime ou Instigar ou determinar a cometer crime alguém que esteja sob sua autoridade ou não seja punível em virtude de condição ou qualidade pessoal; Executar o crime ou dele participar em razão de paga ou promessa de recompensa; Organizar a cooperação no crime.

11 Circunstâncias Atenuantes genéricas Ser o agente menor de 21 anos na data do fato Ser o agente maior de 70 anos na data da sentença Desconhecimento da lei Motivo de relevante valor social ou moral Ter o agente procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as consequências

12 Circunstâncias Atenuantes genéricas Reparação do dano até o julgamento Praticar crime sob coação resistível, obediência de autoridade superior, ou sob influência de violenta emoção provocada por ato injusto da vítima Confissão espontânea da autoria do crime perante autoridade Praticar crime sob influência de multidão em tumulto, se não o provocou Atenuantes inominadas Atenuantes em leis especiais

13 CAUSAS DE AUMENTO E DE DIMINUIÇÃO GENÉRICAS E ESPECIAIS 1/2 1/6 1/3 2/3

14 (2017/Banca: FGV/Órgão: OAB/Prova: Exame de Ordem Unificado - XXIII - Primeira Fase) Caio, Mário e João são denunciados pela prática de um mesmo crime de estupro (Art. 213 do CP). Caio possuía uma condenação anterior definitiva pela prática de crime de deserção, delito militar próprio, ao cumprimento de pena privativa de liberdade. Já Mário possuía uma condenação anterior, com trânsito em julgado, pela prática de crime comum, com aplicação exclusiva de pena de multa. Por fim, João possuía condenação definitiva pela prática de contravenção penal à pena privativa de liberdade. No momento da sentença, o juiz reconhece agravante da reincidência em relação aos três denunciados. Considerando apenas as informações narradas, de acordo com o Código Penal, o advogado dos réus a) não poderá buscar o afastamento da agravante, já que todos são reincidentes. b) poderá buscar o afastamento da agravante em relação a Mário, já que somente Caio e João são reincidentes. c) poderá buscar o afastamento da agravante em relação a João, já que somente Caio e Mário são reincidentes. d) poderá buscar o afastamento da agravante em relação a Caio e João, já que somente Mário é reincidente.

15 (2017/Banca: FGV/Órgão: OAB/Prova: Exame de Ordem Unificado - XXIII - Primeira Fase) Caio, Mário e João são denunciados pela prática de um mesmo crime de estupro (Art. 213 do CP). Caio possuía uma condenação anterior definitiva pela prática de crime de deserção, delito militar próprio, ao cumprimento de pena privativa de liberdade. Já Mário possuía uma condenação anterior, com trânsito em julgado, pela prática de crime comum, com aplicação exclusiva de pena de multa. Por fim, João possuía condenação definitiva pela prática de contravenção penal à pena privativa de liberdade. No momento da sentença, o juiz reconhece agravante da reincidência em relação aos três denunciados. Considerando apenas as informações narradas, de acordo com o Código Penal, o advogado dos réus a) não poderá buscar o afastamento da agravante, já que todos são reincidentes. b) poderá buscar o afastamento da agravante em relação a Mário, já que somente Caio e João são reincidentes. c) poderá buscar o afastamento da agravante em relação a João, já que somente Caio e Mário são reincidentes. d) poderá buscar o afastamento da agravante em relação a Caio e João, já que somente Mário é reincidente.

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17 REMIÇÃO DETRAÇÃO art. 126 da Lei 7.210/84 - TRABALHO - ESTUDO art. 42 do CP - Cômputo do tempo de prisão provisória na PPL e de internação na Medida de Segurança Atenção : art. 387, 2º CPP detração da pena provisória cumprida para determinar o regime inicial.

18 SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA SURSIS ESPÉCIES: -simples (regra geral): 77 CP. -etário (condenado maior de 70 anos): 77, 2º do CP. -humanitário (por razões de saúde): 77, 2º do CP. -especial (sujeito a condições mais brandas art. 78, 2º do CP)

19 (2013/Banca: FGV/Órgão: OAB/Prova: Exame de Ordem Unificado - XI - Primeira Fase) A Lei n /95 modificou a espécie de ação penal para os crimes de lesão corporal leve e culposa. De acordo com o Art. 88 da referida lei, tais delitos passaram a ser de ação penal pública condicionada à representação. Tratando-se de questão relativa à Lei Processual Penal no Tempo, assinale a alternativa que corretamente expõe a regra a ser aplicada para processos em curso que não haviam transitado em julgado quando da alteração legislativa. a Aplica-se a regra do Direito Penal de retroagir a lei, por ser norma mais benigna. b Aplica-se a regra do Direito Processual de imediatidade, em que a lei é aplicada no momento em que entra em vigor, sem que se questione se mais gravosa ou não. c Aplica-se a regra do Direito Penal de irretroatividade da lei, por ser norma mais gravosa. d Aplica-se a regra do Direito Processual de imediatidade, em que a lei é aplicada no momento em que entra em vigor, devendo-se questionar se a novatio legis é mais gravosa ou não.

20 (2013/Banca: FGV/Órgão: OAB/Prova: Exame de Ordem Unificado - XI - Primeira Fase) A Lei n /95 modificou a espécie de ação penal para os crimes de lesão corporal leve e culposa. De acordo com o Art. 88 da referida lei, tais delitos passaram a ser de ação penal pública condicionada à representação. Tratando-se de questão relativa à Lei Processual Penal no Tempo, assinale a alternativa que corretamente expõe a regra a ser aplicada para processos em curso que não haviam transitado em julgado quando da alteração legislativa. a Aplica-se a regra do Direito Penal de retroagir a lei, por ser norma mais benigna. b Aplica-se a regra do Direito Processual de imediatidade, em que a lei é aplicada no momento em que entra em vigor, sem que se questione se mais gravosa ou não. c Aplica-se a regra do Direito Penal de irretroatividade da lei, por ser norma mais gravosa. d Aplica-se a regra do Direito Processual de imediatidade, em que a lei é aplicada no momento em que entra em vigor, devendo-se questionar se a novatio legis é mais gravosa ou não.

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22 PROGRESSÃO DE REGIME E LIVRAMENTO CONDICIONAL Progressão de regime: - crimes comuns 1/6 (art. 112 Lei 7210/84); *Adm. Pública: rep. dano - crimes hediondos: 2/5 primário e 3/5 reincidentes (art. 2º, 2º da Lei 8072/90) Livramento Condicional: -crimes comuns 1/3 da pena se primário e 1/2 se reincidente; - crimes hediondos 2/3 se primário. *Hediondos: reincidente (art. 83 CP)

23 Art Os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semiaberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos: I - falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão; II - necessidade de tratamento médico (parágrafo único do artigo 14). Parágrafo único. A permissão de saída será concedida pelo diretor do estabelecimento onde se encontra o preso. Art A permanência do preso fora do estabelecimento terá a duração necessária à finalidade da saída.

24 SAÍDA TEMPORÁRIA Art Os condenados que cumprem pena em regime semiaberto poderão obter autorização para saída temporária do estabelecimento, sem vigilância direta, nos seguintes casos: I - visita à família; II - frequência a curso supletivo profissionalizante, bem como de instrução do 2º grau ou superior, na Comarca do Juízo da Execução; III - participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social. Parágrafo único. A ausência de vigilância direta não impede a utilização de equipamento de monitoração eletrônica pelo condenado, quando assim determinar o juiz da execução. (Incluído

25 Art A autorização será concedida por ato motivado do Juiz da execução, ouvidos o Ministério Público e a administração penitenciária e dependerá da satisfação dos seguintes requisitos: I - comportamento adequado; II - cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena, se o condenado for primário, e 1/4 (um quarto), se reincidente; III - compatibilidade do benefício com os objetivos da pena.

26 Art A autorização será concedida por prazo não superior a 7 (sete) dias, podendo ser renovada por mais 4 (quatro) vezes durante o ano. 1o Ao conceder a saída temporária, o juiz imporá ao beneficiário as seguintes condições, entre outras que entender compatíveis com as circunstâncias do caso e a situação pessoal do condenado: I - fornecimento do endereço onde reside a família a ser visitada ou onde poderá ser encontrado durante o gozo do benefício II - recolhimento à residência visitada, no período noturno; III - proibição de frequentar bares, casas noturnas e estabelecimentos congêneres. 2o Quando se tratar de frequência a curso profissionalizante, de instrução de ensino médio ou superior, o tempo de saída será o necessário para o cumprimento das atividades discentes. 3o Nos demais casos, as autorizações de saída somente poderão ser concedidas com prazo mínimo de 45 (quarenta e cinco) dias de intervalo entre uma e outra.

27 Art O benefício será automaticamente revogado quando o condenado praticar fato definido como crime doloso, for punido por falta grave, desatender as condições impostas na autorização ou revelar baixo grau de aproveitamento do curso. Parágrafo único. A recuperação do direito à saída temporária dependerá da absolvição no processo penal, do cancelamento da punição disciplinar ou da demonstração do merecimento do condenado.

28 Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características: I - duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada; II - recolhimento em cela individual; III - visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas horas; IV - o preso terá direito à saída da cela por 2 horas diárias para banho de sol. 1o O regime disciplinar diferenciado também poderá abrigar presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade. 2o Estará igualmente sujeito ao regime disciplinar diferenciado o preso provisório ou o condenado sob o qual recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer título, em organizações criminosas, quadrilha ou bando.

29 (2013Banca: FGV/Órgão: OAB/Prova: Exame de Ordem Unificado - X - Primeira Fase) Filipe foi condenado em janeiro de 2011 à pena de cinco anos de reclusão pela prática do crime de tráfico de drogas, ocorrido em Considerando-se que a Lei n , que modificou o período para a progressão de regime nos crimes hediondos para 2/5 (dois quintos) em caso de réu primário, foi publicada em março de 2007, é correto afirmar que a) se reputará cumprido o requisito objetivo para a progressão de regime quando Felipe completar 1/6 (um sexto) do cumprimento da pena, uma vez que o crime foi praticado antes da Lei n b) se reputará cumprido o requisito objetivo para a progressão de regime quando Felipe completar 2/5 (dois quintos) do cumprimento da pena, uma vez que a Lei n tem caráter processual e, portanto, deve ser aplicada de imediato. c) se reputará cumprido o requisito subjetivo para a progressão de regime quando Felipe completar 1/6 (um sexto) do cumprimento da pena, uma vez que o crime foi praticado antes da Lei n d) se reputará cumprido o requisito subjetivo para a progressão de regime quando Felipe completar 2/5 (dois quintos) do cumprimento da pena, uma vez que a Lei n tem caráter processual e, portanto, deve ser aplicada de imediato.

30 (2013Banca: FGV/Órgão: OAB/Prova: Exame de Ordem Unificado - X - Primeira Fase) Filipe foi condenado em janeiro de 2011 à pena de cinco anos de reclusão pela prática do crime de tráfico de drogas, ocorrido em Considerando-se que a Lei n , que modificou o período para a progressão de regime nos crimes hediondos para 2/5 (dois quintos) em caso de réu primário, foi publicada em março de 2007, é correto afirmar que a) se reputará cumprido o requisito objetivo para a progressão de regime quando Felipe completar 1/6 (um sexto) do cumprimento da pena, uma vez que o crime foi praticado antes da Lei n b) se reputará cumprido o requisito objetivo para a progressão de regime quando Felipe completar 2/5 (dois quintos) do cumprimento da pena, uma vez que a Lei n tem caráter processual e, portanto, deve ser aplicada de imediato. c) se reputará cumprido o requisito subjetivo para a progressão de regime quando Felipe completar 1/6 (um sexto) do cumprimento da pena, uma vez que o crime foi praticado antes da Lei n d) se reputará cumprido o requisito subjetivo para a progressão de regime quando Felipe completar 2/5 (dois quintos) do cumprimento da pena, uma vez que a Lei n tem caráter processual e, portanto, deve ser aplicada de imediato.

31 (2012/Banca: FGV/Órgão: OAB/Prova: Exame de Ordem Unificado - VI - Primeira Fase Reaplicação) Com relação ao Regime Disciplinar Diferenciado, instituído pela Lei /2003, assinale a alternativa correta. a) O período de aplicação do Regime Disciplinar Diferenciado não poderá ultrapassar 360 (trezentos e sessenta dias), sendo vedada a repetição da sanção por nova falta grave. b) O Regime Disciplinar diferenciado não poderá ser aplicado a presos provisórios, mesmo no caso de crimes hediondos. c) A autorização para a inclusão do preso em regime disciplinar dependerá de requerimento circunstanciado elaborado pelo diretor do estabelecimento ou outra autoridade administrativa e despacho fundamentado da autoridade judicial competente. d) O preso terá direito a sair de sua cela por um período de 2 (duas) horas semanais para banho de sol, salvo nos casos de crimes inafiançáveis.

32 (2012/Banca: FGVÓrgão: OAB/Prova: Exame de Ordem Unificado - VI - Primeira Fase Reaplicação) Com relação ao Regime Disciplinar Diferenciado, instituído pela Lei /2003, assinale a alternativa correta. a) O período de aplicação do Regime Disciplinar Diferenciado não poderá ultrapassar 360 (trezentos e sessenta dias), sendo vedada a repetição da sanção por nova falta grave. b) O Regime Disciplinar diferenciado não poderá ser aplicado a presos provisórios, mesmo no caso de crimes hediondos. c) A autorização para a inclusão do preso em regime disciplinar dependerá de requerimento circunstanciado elaborado pelo diretor do estabelecimento ou outra autoridade administrativa e despacho fundamentado da autoridade judicial competente. d) O preso terá direito a sair de sua cela por um período de 2 (duas) horas semanais para banho de sol, salvo nos casos de crimes inafiançáveis.

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34 CONCURSO DE CRIMES MATERIAL: + de uma ação/omissão e + de um resultado= SOMAM. FORMAL: -próprio: 1 ação/omissão e + de 1 resultado = mais grave/ou qualquer uma se idênticos e soma 1/6 até 1/2. -impróprio: 1 ação mais de um resultado com desígnios autônomos = SOMAM. CONTINUADO: + de 1 crime e + de 1 resultado, crimes da mesma espécie, meio de execução, tempo e lugar= aplica-se a pena de um se idênticas ou a mais grave aumentando-se 1/6 a 2/3.

35 (2017/Banca: FGV/Órgão: OAB/Prova: Exame de Ordem Unificado - XXIV - Primeira Fase) Cláudio, na cidade de Campinas, transportava e portava, em um automóvel, três armas de fogo, sendo que duas estavam embaixo do banco do carona e uma, em sua cintura. Abordado por policiais, foram localizadas todas as armas. Diante disso, o Ministério Público ofereceu denúncia em face de Cláudio pela prática de três crimes de porte de arma de fogo de uso permitido, em concurso material (Art. 14 da Lei nº /03, por três vezes, na forma do Art. 69 do Código Penal). Foi acostado nos autos laudo pericial confirmando o potencial lesivo do material, bem como que as armas eram de calibre.38, ou seja, de uso permitido, com numeração de série aparente. Considerando que todos os fatos narrados foram confirmados em juízo, é correto afirmar que o(a) advogado(a) de Cláudio deverá defender o reconhecimento a) de crime único de porte de arma de fogo. b) da continuidade delitiva entre os três delitos imputados. c) do concurso formal entre dois delitos, em continuidade delitiva com o terceiro. d) do concurso formal de crimes entre os três delitos imputados.

36 (2017/Banca: FGV/Órgão: OAB/Prova: Exame de Ordem Unificado - XXIV - Primeira Fase) Cláudio, na cidade de Campinas, transportava e portava, em um automóvel, três armas de fogo, sendo que duas estavam embaixo do banco do carona e uma, em sua cintura. Abordado por policiais, foram localizadas todas as armas. Diante disso, o Ministério Público ofereceu denúncia em face de Cláudio pela prática de três crimes de porte de arma de fogo de uso permitido, em concurso material (Art. 14 da Lei nº /03, por três vezes, na forma do Art. 69 do Código Penal). Foi acostado nos autos laudo pericial confirmando o potencial lesivo do material, bem como que as armas eram de calibre.38, ou seja, de uso permitido, com numeração de série aparente. Considerando que todos os fatos narrados foram confirmados em juízo, é correto afirmar que o(a) advogado(a) de Cláudio deverá defender o reconhecimento a) de crime único de porte de arma de fogo. b) da continuidade delitiva entre os três delitos imputados. c) do concurso formal entre dois delitos, em continuidade delitiva com o terceiro. d) do concurso formal de crimes entre os três delitos imputados.

37 (2017Banca: FGV/Órgão: OAB/Prova: Exame de Ordem Unificado - XXIII - Primeira Fase) Pedro, quando limpava sua arma de fogo, devidamente registrada em seu nome, que mantinha no interior da residência sem adotar os cuidados necessários, inclusive o de desmuniciá-la, acaba, acidentalmente, por dispará-la, vindo a atingir seu vizinho Júlio e a esposa deste, Maria. Júlio faleceu em razão da lesão causada pelo projétil e Maria sofreu lesão corporal e debilidade permanente de membro. Preocupado com sua situação jurídica, Pedro o procura para, na condição de advogado, orientá-lo acerca das consequências do seu comportamento. Na oportunidade, considerando a situação narrada, você deverá esclarecer, sob o ponto de vista técnico, que ele poderá vir a ser responsabilizado pelos crimes de

38 a) homicídio culposo, lesão corporal culposa e disparo de arma de fogo, em concurso formal. b) homicídio culposo e lesão corporal grave, em concurso formal. c) homicídio culposo e lesão corporal culposa, em concurso material. d) homicídio culposo e lesão corporal culposa, em concurso formal.

39 a) homicídio culposo, lesão corporal culposa e disparo de arma de fogo, em concurso formal. b) homicídio culposo e lesão corporal grave, em concurso formal. c) homicídio culposo e lesão corporal culposa, em concurso material. d) homicídio culposo e lesão corporal culposa, em concurso formal.

40 (2015Banca: FGV/Órgão: OAB/Prova: Exame de Ordem Unificado - XVII - Primeira Fase) Marcondes, necessitando de dinheiro para comparecer a uma festa no bairro em que residia, decide subtrair R$ 1.000,00 do caixa do açougue de propriedade de seu pai. Para isso, aproveita-se da ausência de seu genitor, que, naquele dia, comemorava seu aniversário de 63 anos, para arrombar a porta do estabelecimento e subtrair a quantia em espécie necessária. Analisando a situação fática, é correto afirmar que a Marcondes não será condenado pela prática de crime, pois é isento de pena, em razão da escusa absolutória. b Marcondes deverá responder pelo crime de furto de coisa comum, por ser herdeiro de seu pai. c Marcondes deverá responder pelo crime de furto qualificado. d Marcondes deverá responder pelos crimes de dano e furto simples em concurso formal.

41 (2015Banca: FGV/Órgão: OAB/Prova: Exame de Ordem Unificado - XVII - Primeira Fase) Marcondes, necessitando de dinheiro para comparecer a uma festa no bairro em que residia, decide subtrair R$ 1.000,00 do caixa do açougue de propriedade de seu pai. Para isso, aproveita-se da ausência de seu genitor, que, naquele dia, comemorava seu aniversário de 63 anos, para arrombar a porta do estabelecimento e subtrair a quantia em espécie necessária. Analisando a situação fática, é correto afirmar que a) Marcondes não será condenado pela prática de crime, pois é isento de pena, em razão da escusa absolutória. b) Marcondes deverá responder pelo crime de furto de coisa comum, por ser herdeiro de seu pai. c) Marcondes deverá responder pelo crime de furto qualificado. d) Marcondes deverá responder pelos crimes de dano e furto simples em concurso formal.

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