COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS DIRECÇÃO-GERAL DA SAÚDE E DA DEFESA DO CONSUMIDOR RELATÓRIO FINAL DE UMA MISSÃO REALIZADA EM PORTUGAL

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1 COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS DIRECÇÃO-GERAL DA SAÚDE E DA DEFESA DO CONSUMIDOR Direcção F Serviço Alimentar e Veterinário DG (SANCO)/9132/2003 MR final RELATÓRIO FINAL DE UMA MISSÃO REALIZADA EM PORTUGAL DE 30 DE JUNHO A 4 DE JULHO DE 2003 PARA AVALIAR AS MEDIDAS OFICIAIS APLICADAS AO CONTROLO DAS IMPORTAÇÕES DE PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL, NOMEADAMENTE NO QUE SE REFERE À CONTAMINAÇÃO POR MICOTOXINAS, POR RESÍDUOS DE PESTICIDAS E POR 3-MCPD E À FISCALIZAÇÃO DOS ALIMENTOS IRRADIADOS E PARA VERIFICAR O CUMPRIMENTO DAS DECISÕES DA COMISSÃO QUE IMPÕEM CONDIÇÕES ESPECIAIS À IMPORTAÇÃO DE CERTOS PRODUTOS NO QUE RESPEITA À CONTAMINAÇÃO POR MICOTOXINAS Os erros factuais constantes do projecto de relatório foram corrigidos a negrito e em itálico. Os esclarecimentos formulados pelas autoridades portuguesas foram incluídos em notas de pé de página, a negrito e em itálico, na parte relevante do relatório. 11/11/

2 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO OBJECTIVOS DA MISSÃO BASE JURÍDICA DA MISSÃO CONTEXTO Resumo dos resultados de missões anteriores no que respeita ao controlo das importações Antecedentes da actual missão Informação sobre saúde pública RESULTADOS PRINCIPAIS Observação geral Legislação Autoridades competentes incumbidas do sistema de controlo das importações Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (MADRP) Alfândegas (DGAIEC) Agência para a Qualidade e Segurança Alimentar (AQSA) Informação estatística sobre o controlo das importações de produtos relevantes Procedimentos de importação Micotoxinas Método de colheita de amostras e procedimento de importação Desempenho laboratorial Sanção em caso de incumprimento Autocontrolos nas instalações visitadas MCPD Método de colheita de amostras e procedimento de importação

3 Desempenho laboratorial Sanção em caso de incumprimento Resíduos de pesticidas Alimentos irradiados Método de colheita de amostras e procedimento de importação Desempenho laboratorial Sanção em caso de incumprimento Comunicação RASFF CONCLUSÕES Legislação Autoridades competentes incumbidas do sistema de controlo das importações Procedimentos de controlo das importações Micotoxinas Método de colheita de amostras e procedimento de importação Desempenho laboratorial Sanção em caso de incumprimento Autocontrolos nas instalações visitadas MCPD Resíduos de pesticidas Alimentos irradiados Comunicação RASFF REUNIÃO FINAL RECOMENDAÇÕES Às autoridades portuguesas competentes ADENDA

4 SUMÁRIO A missão foi efectuada no âmbito de uma série de missões nos principais Estados-Membros importadores para avaliar os controlos aplicados aos produtos de origem vegetal no ponto de importação e para verificar o cumprimento das decisões específicas da Comissão. A equipa visitou a autoridade competente central, o Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, e os portos de Lisboa e de Leixões, os únicos dois pontos de entrada para os produtos de origem vegetal constantes das decisões específicas da Comissão sobre contaminantes. O sistema de controlo das importações é, de um modo geral, aceitável. Para a importação de produtos de origem vegetal, as autoridades competentes emitem autorizações fitossanitárias (certificados de controlo), com base em controlos documentais ou físicos, que são posteriormente verificadas pelas autoridades aduaneiras para autorizar a entrada. As análises para detecção de micotoxinas são efectuadas no Laboratório Central da Qualidade Alimentar (LCQA), que está acreditado. O método de colheita de amostras para detecção de micotoxinas não cumpria os requisitos da Directiva 98/53/CE da Comissão, tal como transposta pelo Decreto-Lei n 110/2001, para amostragem de frutos de casca rija: em Lisboa, a amostra global não foi misturada antes da constituição de três subamostras iguais de 10 kg e o método de preparação da amostra no laboratório não cumpria os requisitos da Directiva 98/53/CE da Comissão, pois as três subamostras de 10 kg não foram trituradas separadamente. Os controlos de 3-MCPD são comprometidos pelo pequeno número de amostras colhidas e pelos atrasos na recepção dos resultados finais das análises. As análises são efectuadas por um laboratório acreditado, sito no Reino Unido. Os alimentos irradiados não são submetidos a controlos nos pontos de entrada. Os controlos dos resíduos de pesticidas nos pontos de entrada limitam-se à colheita de um pequeno número de amostras. Do relatório constam recomendações às autoridades portuguesas para correcção das deficiências verificadas. 4

5 Abreviaturas e termos especiais usados no relatório AQSA CHEK CE D-L DGAIEC DGFCQA DGPC DRA DRAEDM DSCQ/POV FAPAS GC/MS HACCP HPLC IAC IPQ LCQA LMR LOD LOQ MADRP RASFF SAV SOP TARIC TEU 3-MCPD Agência para a Qualidade e Segurança Alimentar Programa de comprovação de capacidade, organizado por IWV, Groningen, Países Baixos Comissão Europeia Decreto-Lei Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo Direcção-Geral de Fiscalização e Controlo da Qualidade Alimentar Direcção-Geral de Protecção das Culturas Direcção Regional de Agricultura Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho Direcção de Serviços de Certificação, Normalização, Promoção e Garantia da Qualidade Alimentar/Produtos de Origem Vegetal Food Analysis Performance Assessment Scheme, programa de comprovação de capacidade, organizado pelo Reino Unido Cromatografia gasosa/espectrometria de massa Análise dos riscos e dos pontos de controlo críticos Cromatografia líquida de alta pressão Cromatografia de imunoafinidade Instituto Português da Qualidade (organismo nacional de acreditação) Laboratório Central da Qualidade Alimentar Limites máximos de resíduos Limite de detecção Limite de quantificação Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas Sistema de alerta rápido para alimentos para consumo humano e animal Serviço Alimentar e Veterinário Procedimento operacional normalizado Pauta integrada das Comunidades Europeias Unidade equivalente a contentor de vinte pés, a unidade de medida utilizada pelo transporte marítimo para exprimir fluxos de tráfego ou capacidades 3-monocloropropano-1,2-diol 5

6 1. INTRODUÇÃO A missão teve lugar em Portugal (e especificamente nos portos de Lisboa e de Leixões), de 30 de Junho a 4 de Julho de A equipa era constituída por 2 inspectores do Serviço Alimentar e Veterinário (SAV) e 1 perito nacional. A missão foi efectuada no contexto do programa de missões previstas pelo SAV e com a anuência da Direcção-Geral de Fiscalização e Controlo da Qualidade Alimentar (DGFCQA), que faz parte do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (MADRP). A equipa foi acompanhada durante toda a missão por um representante da autoridade competente central. A primeira reunião realizou-se em 30 de Julho, nas instalações da DGFCQA, em Lisboa, com representantes da autoridade competente central (DGFCQA) e de outros ministérios. Nessa reunião, a equipa definiu e confirmou o itinerário da missão. 2. OBJECTIVOS DA MISSÃO A missão tinha como objectivo avaliar as medidas de controlo para determinação dos teores de micotoxinas, de resíduos de pesticidas e de 3-MCPD nos produtos de origem vegetal importados que se destinam à livre circulação na União Europeia, bem como verificar a extensão do controlo dos alimentos tratados por radiação ionizante, tal como prescrito pela Directiva 1999/2/CE. Deveria ainda verificar o cumprimento das decisões da Comissão que impõem condições especiais à importação de certos produtos no que respeita à contaminação por micotoxinas. Para alcançar estes objectivos, foram efectuadas as visitas seguintes de acordo com o itinerário acordado entre a DGFCQA e o Serviço Alimentar e Veterinário da Comissão Europeia: VISITAS À AUTORIDADE COMPETENTE Comentários Autoridade competente Central 1 DGFCQA Regional 1 DRAEDM Portuária 2 Autoridades aduaneiras de Lisboa e Leixões VISITAS A LABORATÓRIOS Laboratório Central da Qualidade Alimentar (LCQA) Comentários 1 Efectua análises para controlo oficial de micotoxinas VISITAS A INSTALAÇÕES Instalações de frutos secos Instalações de transformação 1 1 Comentários Grande utilizador de frutos secos e frutos de casca rija no Porto Importador e transformador de frutos secos e de frutos de casca rija em Lisboa 6

7 3. BASE JURÍDICA DA MISSÃO A missão foi efectuada no âmbito das disposições gerais da legislação comunitária, (o Tratado da Comunidade Europeia, em particular os artigos 10, 152, 153 e 211 ) e outras disposições gerais da legislação comunitária, concretamente: Regulamento (CEE) n 315/93 do Conselho 1, de 8 de Fevereiro de 1993, que estabelece procedimentos comunitários para os contaminantes presentes nos géneros alimentícios. Directiva 85/591/CEE do Conselho 2, de 20 de Dezembro de 1985, relativa à introdução de modos de colheita de amostras e de métodos de análise comunitários para o controlo dos géneros destinados à alimentação humana. Directiva 89/397/CEE do Conselho 3, de 14 de Junho de 1989, relativa ao controlo oficial dos géneros alimentícios. Directiva 93/99/CEE do Conselho 4, de 29 de Outubro de 1993, relativa a medidas adicionais respeitantes ao controlo oficial dos géneros alimentícios. Directiva 98/53/CE da Comissão 5, de 16 de Julho de 1998, que fixa os métodos de colheita de amostras e os métodos de análise para o controlo oficial dos teores de certos contaminantes nos géneros alimentícios (tal como alterada). Regulamento (CE) n 466/2001 da Comissão 6, de 8 de Março de 2001, que fixa os teores máximos de certos contaminantes presentes nos géneros alimentícios (tal como alterado). Decisão 97/830/CE da Comissão 7, de 11 de Dezembro de 1997, que impõe condições especiais à importação de pistácios e de certos produtos derivados originários ou em proveniência do Irão (tal como alterada). Decisão 2000/49/CE da Comissão 8, de 6 Dezembro de 1999, que impõe condições especiais à importação de amendoins e de determinados produtos derivados do amendoim originários ou provenientes do Egipto. Decisão 2002/80/CE da Comissão 9, de 4 de Fevereiro de 2002, que impõe condições especiais à importação de figos secos, avelãs e pistácios e de determinados produtos derivados, originários ou provenientes da Turquia (tal como alterada). Decisão 2002/79/CE da Comissão 10, de 4 de Fevereiro de 2002, que impõe condições especiais à importação de amendoins e de determinados produtos derivados do amendoim, originários ou provenientes da China (com as alterações que lhe foram introduzidas pela Decisão 2002/678/CE da Comissão 11 ). 1 JO L 37, de 13 de Fevereiro de 1993, p JO L 372, de 31 de Dezembro de 1985, p JO L 186, de 30 de Junho de 1989, p JO L 290, de 24 de Novembro de 1993, p JO L 201, de 17 de Julho de 1998, p JO L 77, de 16 de Março de 2001, p JO L 343, de 13 de Dezembro de 1997, p JO L 19, de 25 de Janeiro de 2000, p JO L 34, de 5 de Fevereiro de 2002, p JO L 34, de 5 de Fevereiro de 2002, p JO L 229, de 22 de Agosto de 2002, p

8 Directiva 1999/2/CE do Parlamento e do Conselho 12, de 22 de Fevereiro de 1999, relativa à aproximação das legislações dos Estados-Membros respeitantes aos alimentos e ingredientes alimentares tratados por radiação ionizante. Regulamento (CE) n 178/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho 13, de 28 de Janeiro de 2002, que determina os princípios e normas gerais da legislação alimentar, cria a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos e estabelece procedimentos em matéria de segurança dos géneros alimentícios. Directiva 86/362/CEE do Conselho 14, de 24 Julho de 1986, relativa à fixação dos teores máximos para os resíduos de pesticidas à superfície e no interior dos cereais. Directiva 90/642/CEE do Conselho 15, de 27 de Novembro de 1990, que fixa os níveis máximos de resíduos de pesticidas no interior e à superfície de certos produtos de origem vegetal, incluindo as frutas e produtos hortícolas. Directiva 76/895/CEE do Conselho 16, de 23 de Novembro de 1976, relativa à fixação de teores máximos de resíduos de pesticidas nas e sobre as frutas e os produtos hortícolas. Directiva 2002/63/CEE da Comissão 17, de 11 de Julho de 2002, que estabelece métodos de amostragem comunitários para o controlo oficial de resíduos de pesticidas no interior e à superfície de produtos de origem vegetal ou animal e que revoga a Directiva 79/700/CEE. Directiva 2001/22/CEE da Comissão 18, de 8 de Março de 2001, que estabelece métodos de colheita de amostras e de análise para o controlo oficial dos teores de chumbo, cádmio, mercúrio e 3-MCPD presentes nos géneros alimentícios. 4. CONTEXTO 4.1. Resumo dos resultados de missões anteriores no que respeita ao controlo das importações No decurso de 1998 e no princípio de 1999, a Comissão Europeia realizou missões nos Estados-Membros com o objectivo de avaliar os sistemas nacionais de controlo oficial dos géneros alimentícios. Estas missões de apreciação geral incluíram, em certa medida, a avaliação dos procedimentos de controlo das importações. Uma síntese desta ronda de visitas consta do relatório seguinte: Relatório da Comissão sobre a segunda fase de visitas efectuadas pelos serviços da Comissão nos Estados-Membros em aplicação do artigo 5 da Directiva 93/99/CEE do Conselho tendo em vista a avaliação dos sistemas nacionais de controlo oficial dos géneros alimentícios [referência: COM(1999) 751 final] Este relatório está disponível no sítio Internet da DG Saúde e Defesa do Consumidor ( 12 JO L 66, de 13 de Março de 1999, p JO L 31, de 1 de Fevereiro de 2002, p JO L 221, de 7 de Agosto de 1986, p JO L 350, de 14 de Dezembro de 1990, p JO L 340, de 9 de Dezembro de 1976, p JO L 187, de 16 de Julho de 2002, p JO L 77, de 6 de Março de 2001, p

9 Além disso, foram realizadas missões na Grécia e na Itália com objectivos específicos em matéria de controlo da contaminação por aflatoxinas em amendoins importados. O SAV visitou igualmente países terceiros para avaliar os controlos relativos à detecção de micotoxinas no Irão, Egipto, Turquia, China e Brasil. O relatório sobre a China cobriu igualmente os controlos em relação à presença de 3-MCPD e foi seguido por uma missão à Tailândia com os mesmos objectivos. Os relatórios destas missões estão disponíveis no sítio Internet da DG Saúde e Protecção do Consumidor no endereço: tml. Esta é a nona missão com estes objectivos. Alguns destes relatórios já estão concluídos e estão disponíveis no seguinte endereço: tml Antecedentes da actual missão Tem sido divulgado na União Europeia um número crescente de notificações do sistema de alerta rápido (RASFF) relacionadas com produtos que contêm micotoxinas, resíduos de pesticidas e 3-MCPD. Em Junho de 2003, foram transmitidas mais de 353 mensagens através do RASFF relativas a micotoxinas. Em 2002, as mensagens sobre micotoxinas transmitidas através do RASFF foram superiores a 250 e, em 2001, o total dessas mesmas mensagens fora de 186. Os produtos em causa incluíam amendoins e produtos à base de amendoins, pistácios, avelãs, castanhas-do-pará, amêndoas, frutos secos (figos, damascos), especiarias, preparados alimentares à base de café e cereais. Tratava-se, na sua maioria, de produtos controlados no ponto de importação e não no mercado. A par da obrigação geral dos Estados-Membros de realizar controlos aleatórios dos produtos, determinadas decisões da Comissão impõem condições especiais a produtos de certos países terceiros onde o risco é considerado maior. Estas condições especiais estão relacionadas com a contaminação por micotoxinas. Em 23 de Outubro de 2002, foi publicada uma lista de quatro instalações aprovadas para o tratamento por radiação ionizante em dois países terceiros. No entanto, desconhece-se o volume de produtos importados, devido principalmente à falta de um código TARIC para os produtos tratados. Apenas um pequeno número de alertas rápidos dizia respeito a resíduos de pesticidas nos produtos importados na Comunidade, predominantemente em produtos secos, tais como chás e ervas. Desconhece-se, no entanto, a extensão do controlo da presença de resíduos de pesticidas em produtos importados de origem vegetal; todavia, as quantidades destes produtos que entram pelos portos europeus são enormes. Em 1999, a Comissão recebeu a primeira notificação de teores excessivos de 3-MCPD em molho de soja importado de países terceiros, especialmente da Ásia. Seguiu-se-lhe um grande número de alertas a partir de 2000: 15 em 2001, 10 em 2002 e 13 no primeiro semestre de

10 4.3. Informação sobre saúde pública Micotoxinas As micotoxinas são metabolitos de origem natural produzidos por certas espécies fúngicas (por exemplo, Aspergillus spp, Fusarium spp), que se desenvolvem a níveis elevados de temperatura e de humidade e podem estar presentes numa grande variedade de alimentos. Este grupo de toxinas compreende vários compostos de toxicidade e frequência variáveis nos alimentos. O fungo pode ocorrer na cultura em crescimento ou depois da colheita durante a armazenagem ou a transformação. Enquanto a presença de fungos na planta pode ser considerada infecção, a ingestão da toxina pode causar situações de intoxicação animal ou humana. Algumas das micotoxinas são reconhecidamente substâncias cancerígenas. Os actuais teores máximos estabelecidos para as aflatoxinas (B1 e total) e para a ocratoxina A nos alimentos foram fixados no Regulamento (CE) n 466/2001 (tal como alterado). Além disso, a colheita de amostras desempenha um papel crucial na exactidão do processo de determinação do teor de micotoxinas, dado que estas se distribuem de forma extremamente heterogénea num lote. Por isso, a Directiva 98/53/CE da Comissão fixa os métodos de colheita de amostras e critérios gerais, para assegurar que os laboratórios incumbidos das análises utilizam métodos de análise com níveis de desempenho comparáveis. 3-MCPD O 3-MCPD é um de entre um grupo de contaminantes químicos conhecidos como cloropropanos. É uma substância reconhecidamente cancerígena em animais em teores relativamente baixos. Por motivos de segurança, recomenda-se a restrição de 3-MCPD nos alimentos a fim de assegurar que este limiar de ingestão não é excedido e, mais ainda, que ele seja restringido a um teor tão baixo quanto razoavelmente possível (ALARA). O 3-MCPD forma-se durante a transformação dos géneros alimentícios, em especial pelo método de hidrólise ácida das proteínas vegetais (para produzir PVH ácidas) utilizando ácido clorídrico concentrado. O contaminante foi originalmente identificado nas PVH ácidas, que são usadas como ingrediente para aromatizar condimentos, tais como sopas, cubos de caldo, aperitivos e molhos. Foi seguidamente identificado no molho de soja e outros molhos aromáticos similares que são produzidos com adição de PVH como intensificador de sabor para abreviar o tradicional processo de fermentação: molhos compostos. Foram identificados problemas específicos nos molhos importados de vários países asiáticos, incluindo China, Hong-Kong e Tailândia. O Regulamento (CE) n 466/2001 da Comissão fixa o teor máximo de 3-MCPD no molho de soja em 0,02 mg/kg. A Directiva 2001/22/CE da Comissão estabelece os métodos de colheita de amostras e de análise. Pesticidas Os pesticidas são substâncias activas destinadas a controlar ou eliminar pragas indesejadas, isto é, todos os organismos que afectam a fitossanidade, incluindo ervas daninhas. O termo é igualmente aplicado em sentido lato e incorpora os reguladores de crescimento vegetal. A sua utilização pode resultar geralmente na presença de resíduos na cultura ou nos produtos subsequentemente produzidos. 10

11 Para limitar o risco de contaminação dos alimentos, a legislação europeia fixou vários LMR (limites máximos de resíduos). Mais de destes limites foram fixados para vários produtos primários num total de 133 substâncias activas. Além disso, quando não existam LMR harmonizados a nível comunitário, os Estados-Membros podem fixar LMR a nível nacional para proteger a saúde do consumidor. Os Estados-Membros devem estabelecer programas de controlo nacionais para assegurar que os alimentos cumprem estes LMR. Para além destes programas nacionais, foi estabelecido um programa de controlo coordenado pela União Europeia. Os resultados do programa coordenado estão disponíveis no sítio Internet da DG Saúde e Defesa do Consumidor no endereço: Irradiação A Directiva 1999/2/CE estabelece as condições aplicáveis à importação de géneros alimentícios tratados por radiação ionizante de um país terceiro. Requer que as instalações de irradiação de tais produtos sejam aprovadas pela Comunidade e sejam publicadas numa lista oficial (procedimento de comitologia). A Directiva requer igualmente aos Estados-Membros que informem anualmente a Comissão dos resultados dos controlos efectuados nas instalações de irradiação aprovadas (quanto à lista das instalações aprovadas nos Estados-Membros, ver JO C 38/17, de ) e na fase de comercialização do produto. Com base nas informações fornecidas, a Comissão fará publicar um relatório no JO. O primeiro relatório, que abrange o período de 20 de Setembro de 2000 a 31 de Dezembro de 2001, foi publicado no Jornal Oficial das Comunidades Europeias em 23 de Outubro de RESULTADOS PRINCIPAIS 5.1. Observação geral Os portos de Lisboa e de Leixões são os dois únicos pontos de entrada autorizados em Portugal para produtos de origem vegetal abrangidos por decisões da Comissão. São pequenos em termos de produtividade total (inferior aos 12 primeiros portos da UE), mas no contexto do presente relatório estes são os mais significativos do país. O porto de Lisboa fica situado no estuário do Tejo. É o segundo porto português em volume de tráfego e o primeiro em volume total de contentores. Dispõe de três terminais de contentores, e cerca de 41% do tráfego é contentorizado. O seu relatório anual regista em relação a 2002 um volume total de tráfego de t, com um volume total de contentores de TEU. No porto de Lisboa a equipa visitou o terminal de contentores de Alcântara sob a jurisdição da Alfândega de Alcântara-Norte. Este terminal é gerido por uma empresa privada e opera desde JO C 255, de 23 de Outubro de 2002, p

12 O porto de Leixões situa-se no Norte de Portugal, próximo da cidade do Porto. Dispõe de dois terminais de contentores, ambos concessionados a uma empresa privada desde Dezembro de Cerca de 23% do tráfego é contentorizado. O seu relatório anual regista em relação a 2002 um volume total de tráfego de t, com um volume total de contentores de TEU. Uma parte dos alimentos de origem vegetal importados através dos portos de Lisboa e de Leixões não passa pela alfândega em Portugal, circulando para outros destinos na UE ao abrigo do regime aduaneiro de trânsito comunitário (T1). Quadro 1 Produtividade total dos principais portos da UE ROTERDÃO 322,4 314,6 322,1 HAMBURGO 85,1 92,4 97,6 LISBOA 11,5 11,5 12,1 LEIXÕES 13,5 13,2 12,6 Todos os números são indicados em milhões de toneladas métricas (Fonte: Porto de Roterdão, Porto de Lisboa, Porto de Leixões) 5.2. Legislação A legislação tida em conta por esta missão é da responsabilidade do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (MADRP). Existem vários níveis de legislação: decreto-lei, portaria e decreto regulamentar. Toda a legislação nacional é publicada no Diário da República. Os decretos-leis (D-L) destinam-se a estabelecer legislação-quadro e a transpor as directivas da Comissão. As portarias e os decretos regulamentares contêm medidas de aplicação. As decisões da Comissão são transmitidas a todos os serviços relevantes por fax. A documentação fornecida como exemplo revelava que a Decisão 2002/678/CE da Comissão, de 22 de Agosto de 2002, que altera a Decisão 2002/79/CE que impõe condições especiais à importação de amendoins e de determinados produtos derivados do amendoim, originários ou provenientes da China, fora transmitida por fax à Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho (DRAEDM) com um mês de atraso. Consequentemente, só foi implementada pelo porto de Leixões um mês depois da data de aplicação. A maioria dos teores de contaminantes (incluindo as micotoxinas) é fixada pelo Regulamento (CE) n 466/2001 (tal como alterado) e é directamente aplicável em todos os Estados-Membros. Outros teores de aflatoxina B1 são fixados a nível nacional no D-L n 6/83, publicado no Diário da República de 14 de Janeiro de O método de colheita de amostras de aflatoxinas tal como previsto na Directiva 98/53/CE da Comissão foi transposto pelo D-L n 132/2001 de 6 de Abril de

13 Nos termos do artigo 3 da Directiva, esta devia ser transposta pelos Estados-Membros até 31 de Dezembro de A Directiva 2002/26/CE da Comissão, que fixa os métodos de colheita de amostras e métodos de análise para o controlo oficial do teor de ocratoxina A nos géneros alimentícios, foi transposta pelo D-L n 72-J/2003 de 14 de Abril de Nos termos do artigo 3, os Estados-Membros deviam transpor a directiva até 28 de Fevereiro de A Directiva 2001/22/CE da Comissão, que estabelece os métodos de colheita de amostras e de análise para o controlo oficial do teor de chumbo, cádmio, mercúrio e 3-MCPD presentes nos géneros alimentícios, foi transposta pelo D-L n 269/2002 de 27 de Novembro de Esta directiva foi transposta dentro do prazo previsto. As disposições para o controlo de alimentos irradiados contidas nas Directivas 1999/2/CE e 1999/3/CE foram transpostas pelo D-L n 337/2001 de 26 de Dezembro de Nos termos do artigo 15, os Estados-Membros deviam transpor a directiva até 20 de Março de A Directiva 2002/63/CE da Comissão que estabelece métodos de amostragem comunitários para o controlo oficial de resíduos de pesticidas foi transposta pelo D-L n 144/2003, seis meses depois da data prevista, que era 1 de Janeiro de Foi transposta a legislação sobre os LMR estabelecidos para os pesticidas. As disposições relativas ao controlo oficial de géneros alimentícios são estabelecidas nas transposições das directivas de controlo oficial relevantes nos D-L n 132/2000 de Março de 2000 e nos diplomas adicionais portugueses (D-L n 28/84, D-L n 433/82), incluindo os poderes conferidos aos controladores de obter acesso, confiscar produtos não conformes, intentar acções jurídicas e impor medidas correctivas. O D-L n 74/96 aprova a lei orgânica do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (MADRP) e o D-L n 98/97 aprova a lei orgânica da Direcção-Geral de Fiscalização e Controlo da Qualidade Alimentar (DGFCQA) no tocante ao controlo oficial dos géneros alimentícios Autoridades competentes incumbidas do sistema de controlo das importações O controlo no ponto de entrada em Lisboa (porto e aeroporto) é realizado a nível central (DGFCQA). O controlo no ponto de entrada no Porto (porto de Leixões e aeroporto) é realizado a nível regional (DRAEDM). O quadro 2 sintetiza a estrutura das autoridades competentes relevantes: 13

14 Quadro 2: Autoridades competentes Níveis Central Regional Local Competências Instituições Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (MADRP) DGFCQA Direcção-Geral de Fiscalização e Controlo da Qualidade Alimentar DSCQ/POV Direcção de Serviços de Certificação, Normalização, Promoção e Garantia da Qualidade Alimentar/Produtos de Origem Vegetal. GTI Gabinete das Trocas Intracomunitárias e com Países Terceiros DSFQA Direcção de Serviços de Fiscalização da Qualidade Alimentar Coordenação do controlo oficial dos géneros alimentícios e sua implementação. Elaboração de legislação. Coordenação da formação. Controlo dos produtos no ponto de importação, incluindo controlos documentais, colheita de amostras em Lisboa e emissão das autorizações fitossanitárias. Ponto de contacto RASFF. Coordenação e verificação do cumprimento das disposições legais relacionadas com todas as medidas referentes à produção e comercialização de géneros alimentícios. LCQA Laboratório Central da Qualidade Alimentar DGPC Direcção-Geral de Protecção das Culturas 7 DRA: DRAEDM Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho Análise de amostras. Programas de controlo fitossanitário e análise de amostras relativamente a resíduos de pesticidas. Controlo dos produtos no ponto de importação, incluindo controlos documentais, colheita de amostras e emissão de autorizações fitossanitárias no Porto. Controlo da higiene dos géneros alimentícios. Inspecção das instalações alimentares, colheita de amostras. Ministério Finanças das DGAIEC Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo Aplicação da legislação aduaneira, desalfandegamento dos géneros alimentícios depois do controlo pela DSCQ. 14

15 Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (MADRP) A autoridade central competente em matéria de controlo dos géneros alimentícios de origem vegetal é o Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (MADRP). O MADRP é igualmente responsável pela elaboração de legislação, divulgação da legislação comunitária directamente aplicável e coordenação das actividades de controlo nacional e de recolha de dados. Nos termos do D-L n 74/96, de 18 de Junho de 1996, a estrutura orgânica do MADRP integra uma Direcção-Geral com competência na área do controlo oficial das importações de alimentos de origem vegetal: a DGFCQA (Direcção-Geral de Fiscalização e Controlo da Qualidade Alimentar). O D-L n 98/97 estabelece as competências e responsabilidades da DGFCQA, sua orgânica, pessoal e gestão financeira. São igualmente delegadas nas Direcções Regionais de Agricultura (DRA) competências em matéria de inspecção das instalações alimentares para controlo da higiene alimentar, colheita de amostras e controlo de géneros alimentícios de origem vegetal e animal. A DGFCQA integra três direcções de serviços, dois departamentos, um laboratório central e um Gabinete das Trocas Intracomunitárias e com Países Terceiros (GTI). A nível da DGFCQA, a estrutura principal na área de actuação desta missão é a Divisão de Certificação e Promoção da Qualidade dos Produtos de Origem Vegetal (DSCQ/POV). Esta divisão é responsável pela certificação dos géneros alimentícios de origem vegetal de e para países terceiros, em cooperação com as autoridades aduaneiras. Trata igualmente de todas as questões relacionadas com controlos de produtos de origem vegetal no ponto de entrada e é responsável pela formulação da política sectorial. O ponto de entrada de Lisboa (porto e aeroporto) conta com seis controladores, cinco agentes técnicos agrícolas e um engenheiro agrónomo. Os controladores conheciam os requisitos da Directiva 98/53/CE e há dois anos receberam formação em métodos de colheita de amostras. Todos os controladores têm mais de 15 anos de experiência profissional no cargo actual. O GTI é o ponto de contacto português do sistema RASFF da Comissão. Compete-lhe igualmente enviar notificações a outros organismos e serviços no território português. Compete à Direcção de Serviços de Fiscalização da Qualidade Alimentar (DSFQA) coordenar e fiscalizar o cumprimento das normas relativas a toda a cadeia de produção e comercialização dos géneros alimentícios ao nível do mercado interno. O Laboratório Central da Qualidade Alimentar (LCQA), sito nas instalações da DGFCQA em Lisboa, é actualmente o único laboratório oficial apto a analisar micotoxinas. O papel e o desempenho do laboratório são explicitados na secção A Direcção-Geral de Protecção das Culturas (DGPC) foi criada pelo D-L n 100/97 de 26 de Abril de A DGPC é responsável pelo programa de controlo fitossanitário e pela análise de amostras relativamente a resíduos de pesticidas presentes nos géneros alimentícios. Além disso, a planificação anual é elaborada em cooperação com a DSFQA, sob a tutela da DGFCQA. 15

16 No caso do Porto (porto e aeroporto), o controlo dos géneros alimentícios importados compete às autoridades regionais (Direcção Regional de Agricultura de Entre-Douro e Minho DRAEDM). As funções e a orgânica da DRAEDM são estabelecidas pelo Decreto Regulamentar n 14/97 de 6 de Maio de A DRAEDM divide-se em 7 direcções. Na Direcção de Fiscalização e Controlo da Qualidade Alimentar, a Divisão de Fiscalização de Produtos de Origem Vegetal é responsável pelo controlo dos produtos no ponto de importação, incluindo controlos documentais, colheita de amostras, emissão de autorizações fitossanitárias e fiscalização de todos os operadores alimentares da região, incluindo os importadores (artigo 25 do mesmo decreto). O pessoal da divisão é constituído por cinco funcionários, dois dos quais controladores com formação superior e os outros três agentes técnicos. O controlo das importações está a cargo de um dos controladores, cabendo ao outro apoiá-lo durante o período de ponta (de Setembro a Dezembro). Os controladores conhecem os requisitos da Directiva 98/53/CE. Nenhum dos controladores recebeu formação formal em métodos de colheita de amostras 20. A articulação entre as autoridades centrais e a DRAEDM faz-se em reuniões mensais. As inspecções foram efectuadas no porto de Lisboa pela DGFCQA e no porto de Leixões pela DRAEDM com a frequência estabelecida na correspondente decisão da Comissão. A presente capacidade de processamento de dados na DRAEDM 21 não permite a identificação do número de lotes recebidos. Nenhuma das autoridades (DGFCQA e DRAEDM) dispõe de sistema informatizado nem utiliza códigos TARIC Alfândegas (DGAIEC) A Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC) pertence ao Ministério das Finanças e é responsável pela aplicação da legislação aduaneira. Conta 15 alfândegas periféricas. As alfândegas dispõem de um sistema informatizado, instalado há 12 anos, no qual são introduzidos os dados referentes a cada remessa entrada. Actualmente, não há qualquer ligação entre este sistema e o sistema não informatizado utilizado pela DGFCQA. O desalfandegamento tem unicamente lugar depois da emissão do certificado de controlo pela DGFCQA ou pela DRAEDM. A DGFCQA transmite instruções aos serviços aduaneiros sobre o tratamento dos produtos abrangidos pelas decisões da Comissão. Além disso, as alfândegas possuem um sítio Internet que visa fornecer aos operadores a informação necessária sobre os bens a importar. Os géneros alimentícios figuram no referido sítio sob o código Agência para a Qualidade e Segurança Alimentar (AQSA) 20 Nos seus comentários ao projecto de relatório, as autoridades portuguesas indicaram que os controladores tiveram formação (ministrada pela DGFCQA) em métodos de colheita de amostras, com excepção dos que se encontravam há menos de seis meses nesse serviço. 21 Nos seus comentários ao projecto de relatório, as autoridades portuguesas indicaram que a DRAEDM possui um sistema informatizado, que permite a emissão de certificados de controlo e o registo do tipo e quantidade de produto sujeito a controlo. 16

17 A orgânica da AQSA é estabelecida pelo D-L n 180/2000, com as alterações que lhe foram introduzidas pelo D-L n 308/2002. A Agência é a autoridade nacional de avaliação científica e de comunicação dos riscos, em toda a cadeia alimentar. A AQSA funcionará como organismo de referência nas crises alimentares e tratará de duas das três vertentes da análise de riscos a avaliação de riscos e a comunicação de riscos Informação estatística sobre o controlo das importações de produtos relevantes Foram fornecidos à equipa dados estatísticos pertinentes para a missão, nomeadamente sobre o volume de importação nos portos de Lisboa e Leixões. Lisboa é o maior porto de importação de frutos de casca rija em Portugal. O Quadro 3 apresenta os volumes dos principais produtos importados. Os valores indicados referem-se a Quadro 3 Produto Lisboa (em t) Leixões (em t) Café verde (Principal país de origem: Costa do Marfim) Pistácios provenientes dos EUA Amendoins (Principais países de origem: China, EUA, Israel) Sultanas (Principais países de origem: Turquia, Irão, Chile) Avelãs provenientes da Turquia 66 0 (Fonte: DGFCQA, DRAEDM Resposta ao questionário que precedeu a missão) Não foram fornecidos valores quanto aos alimentos irradiados importados, por se desconhecer o seu volume. Não existem códigos TARIC correspondentes aos alimentos irradiados. A equipa solicitou, antes, durante e depois da missão, dados sobre o número de remessas entradas em Portugal que têm a ver com o objecto da missão. Até ao momento da redacção do presente relatório, a DRAEDM não tinha fornecido os dados em causa. 17

18 5.5. Procedimentos de importação A aplicação de procedimentos de importação compete em geral aos funcionários aduaneiros. Os bens importados devem ser declarados às autoridades aduaneiras na forma de uma declaração geral de entrada, em conformidade com a regulamentação aduaneira comunitária. Os funcionários aduaneiros introduzem os dados no sistema informatizado quando é apresentado o pedido de importação. Para todos os produtos de origem vegetal, o proprietário dos bens (o importador) apresenta a documentação relevante à DGFCQA (no caso de Lisboa) ou à DRAEDM (no caso do Porto). Depois da sua recepção, a DGFCQA ou a DRAEDM examina o conhecimento, a factura e as autorizações fitossanitárias do país de origem. Podem ocorrer duas situações: 1) Não haver motivos para os serviços competentes procederem à inspecção física dos bens. Depois dos controlos documentais é emitida uma notificação de controlo. Esta decisão é frequentemente tomada quando as remessas são pequenas e quando a autoridade competente considera que o risco de incumprimento é baixo. 2) Haver motivos para os serviços competentes procederem à inspecção e, eventualmente, à colheita de amostras para análises laboratoriais. Neste caso, a DGFCQA ou a DRAEDM emite um certificado fitossanitário. Esta decisão é predominantemente tomada com base na experiência, nas decisões específicas da Comissão em vigor e nas notificações do sistema RASFF. As instalações portuárias de Lisboa e de Leixões não dispõem de infra-estruturas para a colheita de amostras representativas no local onde os produtos são desalfandegados, o que significa que as amostras devem ser colhidas posteriormente, no entreposto do importador. É emitida uma autorização para que os produtos sejam transportados para os entrepostos do importador. Ao mesmo tempo, os importadores ou os seus representantes legais assinam uma declaração de compromisso de não comercialização do produto até a autorização lhes ser dada pela DGFCQA. O certificado fitossanitário só é emitido depois de o produto ter sido controlado nos entrepostos do importador e, quando pertinente, depois de conhecidos os resultados das análises laboratoriais eventualmente necessárias. O certificado fitossanitário é então apresentado com outros documentos às autoridades aduaneiras para que os produtos sejam introduzidos no mercado. Podem igualmente ser adoptadas medidas no sentido de se autorizar que o produto seja enviado mediante transferência T1 para controlo por outras autoridades aduaneiras na Europa. Tanto a DGFCQA como a DRAEDM dispõem de cópias das decisões específicas da Comissão. O exame completo dos processos indica que observam a frequência de controlos requerida. Em caso de incumprimento, a rejeição é notificada ao GTI (ponto de contacto RASFF) e às autoridades aduaneiras. Os produtos são seguidamente reexportados para fora da UE ou devolvidos ao país de origem. 18

19 Em circunstâncias excepcionais os produtos rejeitados podem ser destruídos, mas esta medida aplica-se geralmente a produtos visivelmente deteriorados ou quando o importador decide que os produtos devem ser destruídos. Não é permitida a reorientação dos lotes rejeitados para uma utilização alternativa (tal como alimentos para animais). Em 2002, o direito a uma contra-peritagem foi negado ao importador, dado que o produto não foi considerado como tendo entrado no mercado da Comunidade, pelo que não se considerou aplicável a legislação relevante sobre controlo oficial. Foi declarado pela autoridade competente que, em 2003, os importadores tinham sido informados da possibilidade de contra-peritagem, o que não pôde ser verificado pela equipa do SAV. No porto de Leixões os custos da análise (micotoxinas) para efeitos de controlo da importação são pagos pelo importador. No entanto, no porto de Lisboa a análise é custeada pela DGFCQA Micotoxinas Método de colheita de amostras e procedimento de importação A equipa observou a colheita de amostras de um lote formado por 740 sacos de 25 kg cada (peso total: 18,5 t) de amendoins descascados provenientes da China. Os sacos embalados em vácuo já tinham sido descarregados no entreposto do importador. Dois técnicos da DGFCQA em Lisboa colheram amostras elementares de 35 destes sacos utilizando uma sonda de aço inoxidável para produzir uma amostra de 10 kg. O processo foi repetido duas vezes com outros dois conjuntos de 35 sacos para produzir duas outras amostras de 10 kg cada. O número total de sacos amostrados foi de 105. O número e a massa das amostras elementares eram adequados. No entanto, as três amostras de 10 kg não foram misturadas para produzir a amostra global de 30 kg como prescreve o ponto da Directiva 98/53/CE relativa à colheita de amostras. Cada amostra foi acondicionada num saco de plástico transparente. O saco foi adequadamente rotulado e selado. O controlador preencheu e assinou um registo de amostragem em duplicado, sendo um exemplar para arquivo na DGFQCA e o outro para envio ao laboratório com a amostra. Foi entregue uma cópia ao proprietário do produto a seu pedido. O pessoal não dispunha de procedimentos escritos nem de instruções sobre a colheita de amostras, salvo os fixados pela Directiva 98/53/CE. No Porto, a equipa do SAV não presenciou uma colheita de amostras. O pessoal técnico descreveu adequadamente as disposições relativas à colheita de amostras, tal como estabelecidas na Directiva 98/53/CE. Segundo os registos (por exemplo, no referente a amendoins com casca provenientes da China), seria preparada uma amostra global de 30 kg que, devido ao tamanho, era subdivida em sacos de 15 kg que eram selados e enviados ao laboratório. 19

20 Todos os lotes são tratados como se fossem para alimentação humana directa. Não houve qualquer entrada de produtos em Portugal para posterior triagem 22. Tanto a DGFQCA como a DRAEDM declararam nunca ter recebido tal pedido. Não foi dada qualquer instrução a nível central ou local para lidar com tal situação Desempenho laboratorial Todas as análises para detecção de micotoxinas para efeito de controlo oficial são efectuadas no Laboratório Central da Qualidade Alimentar (LCQA) em Lisboa. O laboratório faz parte da DGFCQA. Tem três divisões, competindo a análise para detecção de micotoxinas à Divisão de Géneros Alimentícios Comuns, Aditivos e Contaminantes. O laboratório é essencialmente financiado pela DGFCQA, mas também analisa amostras de particulares mediante pagamento. O laboratório está acreditado pelo Instituto Português da Qualidade, segundo a norma ISO Esta reacreditação foi concedida em 2002, datando de 1998 a acreditação inicial segundo a norma EN A acreditação inclui a análise por HPLC para detecção de micotoxinas. A análise para detecção de micotoxinas é feita por três analistas licenciados, estando outros técnicos envolvidos na preparação das amostras e dos reagentes. O laboratório dispõe de um manual de qualidade e deu mostras de efectivamente adoptar procedimentos internos de controlo de qualidade. O laboratório participa nos programas de comprovação de capacidade FAPAS e CHEK e, nesses exercícios, revelou um bom desempenho em matéria de análises para detecção de micotoxinas. Existem SOP escritos que abrangem a recepção e a manipulação de amostras, a preparação da amostra e o método de análise. As amostras são recebidas, registadas e armazenadas num depósito à temperatura ambiente até a amostra ser recolhida para preparação. As amostras são recebidas do agente amostrador em sacos de plástico transparentes com uma massa total de 30 kg. Os amendoins com casca são triturados inteiros, ajustando-se o resultado com base na proporção casca/miolo de cada lote. Os frutos de casca muito rija, tais como castanhas-do-pará, são descascados antes da preparação. A trituração faz-se com um RobotCoupe R60 que permite obter rapidamente uma amostra adequadamente triturada. As três amostras de 10 kg não foram trituradas separadamente. Depois da trituração foram misturadas numa grande misturadora mecânica e do resultado foram colhidas três amostras para laboratório. O método analítico utilizado baseia-se num método CEN publicado, submetido a adaptações. Envolve extracção com metanol, filtragem, IAC com banho de limpeza e HPLC pelo método de detecção de derivatização-fluorescência pós-coluna. O método e os procedimentos de qualidade associados revelaram-se rigorosos, sendo os valores de LOD e LOQ calculados de 0,1µg/kg e 0,3 µg/kg, respectivamente, para B1. 22 Nos seus comentários ao projecto de relatório, as autoridades portuguesas indicaram que houve entrada de produtos em Portugal para outros tratamentos físicos. 20

21 O laboratório fornece o resultado sem qualquer comentário sobre o cumprimento. Actualmente, os resultados são apresentados com uma taxa de recuperação. Futuramente, quantificarão a incerteza da resposta analítica. Os resultados laboratoriais são geralmente comunicados no prazo de 4 a 6 dias úteis Sanção em caso de incumprimento Na medida em que o produto é considerado como não tendo entrado no mercado europeu, não há lugar a medidas repressivas para além da rejeição do lote nas duas regiões visitadas. No caso de Lisboa, o procedimento habitual é devolver o lote rejeitado ao país de origem, o que é indicado pela DGFQCA em declaração separada. No caso de Leixões, o lote rejeitado é devolvido ao país de origem ou expedido para um país terceiro sem outra indicação da DRAEDM. A quantidade de produtos destruídos é mínima e não se registaram casos de entrada de produtos para posterior selecção ou utilização alternativa Autocontrolos nas instalações visitadas Porto A equipa visitou um grande importador de frutos secos e frutos de casca rija no Porto. Os produtos não são aí transformados mas são remetidos para outra empresa para torrefacção. O produto resultante é depois acondicionado nas instalações do importador. A empresa foi constituída há 6 anos. Emprega trabalhadores, mas durante o período de ponta (Natal) o efectivo pode aumentar para 90. No que se refere a esta empresa, as amostras são colhidas no porto, tal como acordado com a DRAEDM. Os controladores da DRAEDM procedem à quebra do selo do contentor na presença de um representante da empresa e colhem as amostras. As autoridades aduaneiras poderão estar igualmente presentes, mas tal não é habitual. A empresa tem desde Setembro de 2000 a sua própria equipa de qualidade, que tenciona implementar o sistema de qualidade ISO 9001 até ao fim de A empresa estabeleceu um caderno de especificações e obrigações para os frutos de casca rija e especiarias bem como um manual de procedimentos para aprovação de fornecedores. Os agentes amostradores de um laboratório externo privado colhem amostras para análise com uma periodicidade semanal de acordo com as especificações da empresa. Estas análises não incidem geralmente nas aflatoxinas. No entanto, quando são detectadas altas contagens de fungos na análise microbiológica é efectuada a análise para detecção de aflatoxinas. O problema da contaminação por micotoxinas era do conhecimento da empresa. Para além disso, recebera da DRAEDM uma lista de produtos notificados no sistema RASFF. Desde 2000, a empresa não recebeu visitas dos controladores da DRAEDM na área da higiene alimentar. A empresa não aplicou qualquer sistema HACCP. Tenciona fazê-lo até ao fim de

22 Lisboa A empresa visitada em Lisboa, que utiliza um grande volume de frutos secos e frutos de casca rija importados, incluindo torrefacção, fritura e acondicionamento para várias marcas, foi criada em Também importa molho de soja. O entreposto desta empresa é considerado como entreposto sob controlo aduaneiro, o que significa que todos os controlos (controlos documentais e físicos, incluindo a colheita de amostras) são realizados nas suas instalações. Assim, quando o contentor dá entrada no entreposto, o proprietário envia um fax às autoridades aduaneiras para os informar da data de chegada. Se o proprietário não receber resposta na meia hora seguinte ao envio do fax, o pessoal da empresa procede à quebra do selo do contentor e este é descarregado no entreposto. Se, todavia, os produtos exigirem outros controlos, é requerida a presença da DGFCQA por fax e a inspecção tem lugar no dia seguinte. A equipa de controlo da qualidade da empresa é composta por dois técnicos e tenciona implementar a certificação ISO 9001 no fim do ano em curso. A empresa dispõe de um sistema de autocontrolo, que se baseia nos princípios HACCP. A empresa estava alertada para a questão da contaminação por micotoxinas, o que já não acontecia com a contaminação por 3-MCPD, apesar de importar molho de soja. Para além das amostras colhidas no âmbito dos controlos oficiais, eram enviadas outras para análise a um laboratório externo privado para detecção de aflatoxinas em produtos acabados. A empresa é sujeita a controlos de higiene anuais por parte de outras DRA (DRA Ribatejo Oeste). Os controladores não colhem regularmente amostras nas instalações salvo quando as amostras colhidas durante os controlos oficiais de mercado revelam níveis anómalos MCPD Método de colheita de amostras e procedimento de importação De acordo com os procedimentos da DGFCQA, pelo menos 25% dos lotes devem ser submetidos a controlos aleatórios. A equipa foi informada de que a análise para controlo do teor de 3-MCPD era realizada apenas em amostras que revelassem um teor de ácido benzóico superior a mg/kg e um teor de sal de 15-18%. No entanto, a DRAEDM não colhe amostras no ponto de entrada para análise de contaminação por 3-MCPD. Os dados revelaram terem sido colhidas duas amostras de molho de soja para análise do teor de 3-MCPD em 2002 (de um total de 10 pedidos de importação) e nenhuma em 2001 (de um total de 18 pedidos de importação). Todas as amostras foram colhidas no porto de Lisboa. Em 2002, não foram encontradas amostras não conformes. Várias remessas de molho de soja chegaram ao porto de Leixões em 2002, mas não foram colhidas amostras. Segundo os dados estatísticos fornecidos pelas autoridades aduaneiras, os países de origem em 2001 e em 2002 foram a China, Hong-Kong, Malásia e Tailândia. 22

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