09 de julho ESMA procura candidatos para integrar o seu Securities Markets Stakeholder Group (SMSG)

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1 Boletim julho 2018 Nº 303 Sistema Financeiro Supervisão CMVM Estatísticas Consultas Públicas Notas Legislação Mercados Estatísticas Intermediários Financeiros Estatísticas Organismos de Investimento Coletivo Fundos de Investimento Imobiliário Titularização de Créditos Capital de Risco Gestão Individual Estatísticas DESTAQUES NO WEBSITE DA CMVM 30 de julho Reguladores e Associação Portugal Fintech criam plataforma para apoiar a inovação tecnológica no sector financeiro 20 de julho Comunicado da CMVM relativo ao pedido de perda da qualidade de sociedade aberta da Transinsular, Transportes Marítimos Insulares, S.A. Comunicado relativo à liquidação judicial do Banif Esclarecimento da CMVM sobre entidades abrangidas pela obrigação de prestação de informação prevista na Circular de 28 de junho de de julho Consulta pública do GAFI sobre projeto de orientações para abordagem baseada no risco no sector dos valores mobiliários, até 17 de agosto de de julho ESMA procura candidatos para integrar o seu Securities Markets Stakeholder Group (SMSG) 06 de julho Atualização das FAQ relativas ao RTS 22 no âmbito da entrada em vigor da DMIF II 05 de julho CMVM realiza o primeiro inquérito sobre o desenvolvimento FinTech no mercado de capitais português

2 CMVM Estatísticas Contraordenações - 2º trimestre 2018 No segundo trimestre de 2018, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) proferiu decisão em nove processos de contraordenação, dos quais quatro por violação dos deveres relativos à atividade dos organismos de investimento coletivo, dois por violação de deveres de informação ao mercado, um relativo aos deveres de negociação em mercado, um relacionado com a violação de deveres de intermediação financeira e um sobre a atuação dos auditores. Nos primeiros seis meses do ano foram decididos 21 processos de contraordenação. As decisões tomadas entre abril e junho respeitam a cinco processos de contraordenação muito graves, três processos de contraordenação graves e um processo arquivado, tendo sido aplicadas coimas no total de euros e duas admoestações. No mesmo período foram instaurados seis processos de contraordenação, três por violação dos deveres relativos à atividade dos organismos de investimento coletivo, um por violação dos deveres de negociação em mercado, um por violação de informação ao mercado e um por violação dos deveres de intermediação financeira. No segundo trimestre foi proferida uma decisão em tribunal relativa à atividade dos organismos de investimento coletivo, encontrando-se pendentes de decisão nos tribunais cinco processos no final do semestre. Em junho estavam em curso 101 processos de contraordenação na CMVM. Destes, 33 respeitam a violações de deveres de intermediação financeira, 25 são referentes à atividade dos organismos de investimento coletivo, 17 a violação de deveres de negociação em mercado, 15 respeitam a violações de deveres de informação, 10 referentes à atuação dos auditores e um relativo à atuação dos peritos avaliadores de imóveis. As coimas aplicadas pela CMVM não são receita própria, mas sim receita do Sistema de Indemnização aos Investidores, nos termos da legislação em vigor Estatísticas: Pages/2018_2t.aspx 02

3 CMVM Consultas Públicas Consulta Pública n.º 7/2018 Projeto de revisão do Regulamento da CMVM n.º 4/2007 relativo às Entidades Gestoras de Mercados, Sistemas e Serviços, e do Regulamento da CMVM n.º 5/2007 relativo à Compensação, Contraparte Central e Liquidação Nº de proc. 7/2018 Objeto (s) Revisão dos Regulamentos da CMVM n.º 4/2007, de 11 de dezembro de 2007, relativo às Entidades Gestora de Mercados, Sistemas e Serviços e do Regulamento da CMVM n.º 5/2007, de 21 de novembro de 2007, relativo à Compensação, Contraparte Central e Liquidação. Normas a alterar (se aplicável) Artigos 1.º, 3.º, 4.º, 4.º-A.,4º-B e 5.º do Regulamento da CMVM n.º 4/2007, de 11 de dezembro de 2007, relativo às Entidades Gestora de Mercados, Sistemas e Serviços; Artigos 10.º, 12.º e 14.º do Regulamento da CMVM n.º 5/2007, de 21 de novembro de 2007, relativo à Compensação, Contraparte Central e Liquidação Departamento responsável pela tramitação do procedimento Departamento Internacional e de Política Regulatória Responsável pela direção do procedimento (55º CPA) Rita Oliveira Pinto, Salvador Lobo Antunes A CMVM vem, nos termos do artigo 6.º dos respetivos Estatutos (aprovados pelo Decreto-Lei n.º 5/2015, de 8 de janeiro) e do artigo 41º da Lei-Quadro das Entidades Reguladoras (LQER, aprovada pela Lei n.º 67/2013, de 28 de agosto), submeter o projeto de regulamento acima identificado a consulta pública. A presente consulta pública é publicitada na Internet, no sítio institucional e no boletim da CMVM. O prazo para apresentação de comentários e sugestões é de 30 dias úteis (decorrendo entre 23 de julho de 2018 e 3 de setembro de 2018) nos termos do artigo 87º CPA. Este prazo não tem qualquer dilação nos termos do artigo 88º, nº 5, do CPA. Os comentários e sugestões podem ser enviados por escrito para os seguintes endereços: a) Correio eletrónico: consultapublica4_2007@cmvm.pt e/ou b) Rua Laura Alves, nº. 4, Apartado 14258, Lisboa Documentos: Projeto de regulamento Documento de consulta Nota Justificativa 03

4 CMVM Consultas Públicas Consulta Pública n.º 6/2018 Projeto de revisão do Regulamento da CMVM n.º 2/2015, de 17 de julho, relativo a Organismos de Investimento Coletivo (Mobiliários e Imobiliários) e Comercialização de Fundos de Pensões Abertos de Adesão Individual Nº de proc. 6/2018 Objeto (s) Revisão do Regulamento da CMVM n.º 2/2015, de 17 de julho, relativo a Organismos de Investimento Coletivo (Mobiliários e Imobiliários) e Comercialização de Fundos de Pensões Abertos de Adesão Individual. Normas a alterar Artigos 1.º, 3.º a 5.º, 11.º e 12.º, 14.º, 16.º, 23.º, 41.º, 50.º, 53.º a 55.º, 57.º a 63.º, 74.º e 75.º, 79.º e 80.º, 82.º a 91.º e os Anexos 7 e 8, 10, 12 e 14, do Regulamento da CMVM n.º 2/2015 Departamento responsável pela tramitação do procedimento Departamento Internacional e de Política Regulatória Responsável pela direção do procedimento (55º CPA) Rita Oliveira Pinto, Maria Ana Nogueira A CMVM vem, nos termos do artigo 6.º dos respetivos Estatutos (aprovados pelo Decreto-Lei n.º 5/2015, de 8 de janeiro) e do artigo 41º da Lei-Quadro das Entidades Reguladoras (LQER, aprovada pela Lei n.º 67/2013, de 28 de agosto), submeter o projeto de regulamento acima identificado a consulta pública. A presente consulta pública é publicitada na Internet, no sítio institucional e no boletim da CMVM. O prazo para apresentação de comentários e sugestões é de 30 dias úteis (decorrendo entre 11 de julho de 2018 e 22 de agosto de 2018) nos termos do artigo 87º CPA. Este prazo não tem qualquer dilação nos termos do artigo 88º, nº 5, do CPA. Os comentários e sugestões podem ser enviados por escrito para os seguintes endereços: a) Correio eletrónico: consultapublica2_2015@cmvm.pt e/ou b) Rua Laura Alves, nº. 4, Apartado 14258, Lisboa Documentos: Projeto de regulamento Documento de consulta Nota Justificativa 04

5 CMVM Notas CMVM participa na segunda edição da World Investor Week promovida pela IOSCO 27 de julho de 2018 A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) vai participar na segunda edição da World Investor Week (WIW 2018), que se realiza entre 1 e 7 de outubro de 2018, uma iniciativa da Organização Internacional das Comissões de Valores (IOSCO, na sigla em inglês) que visa promover a educação do investidor. Durante a semana da WIW 2018, prevê-se a realização de um conjunto de atividades desenvolvidas pelos membros da IOSCO, tendo como principais objetivos realçar a importância da educação e da proteção do investidor e promover oportunidades de aprendizagem para os investidores, num ambiente de rápida transformação nas inovações online e tecnológicas. Em 2017, a CMVM organizou, no âmbito da primeira edição da WIW, workshops de promoção da educação financeira e proteção dos investidores e uma biblioteca itinerante, entre outras iniciativas espalhadas por diversas cidades do país. A CMVM integrou, desta forma, o conjunto de 80 jurisdições provenientes de seis continentes, que desenvolveram atividades no âmbito desta iniciativa da IOSCO, oferecendo informação e serviços focados no investidor, criando concursos para aumentar a consciencialização da importância da educação do investidor e, entre outros, organizando workshops e conferências. O Relatório Público da WIW 2017 apresenta uma visão geral das atividades que decorreram em todas as juridições na edição do ano passado. A World Investor Week não só comunica efetivamente aos participantes do mercado mensagens -chave sobre educação e proteção dos investidores e literacia financeira, como encoraja e facilita novas iniciativas entre os nossos membros, refere Ashley Alder, presidente do Conselho da IOS- CO e CEO da Comissão de Valores Mobiliários e Futuros de Hong Kong, no comunicado da IOSCO. Em 2017, o G20, o Banco Mundial, o Fórum Internacional para Educação de Investidores (IFIE), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e a Rede INFO trabalharam com a IOSCO no apoio à WIW, enfatizando a importância da educação e proteção dos investidores para os mercados financeiros globais. No site da World Investor Week ( estão disponíveis informações sobre as várias autoridades participantes e organizações internacionais que apoiam esta iniciativa. 05

6 CMVM Notas Comunicado da CMVM às entidades envolvidas no lançamento de Initial Coin Offerings (ICOs) relativo à qualificação jurídica dos tokens 23 de julho de 2018 A CMVM informa as entidades envolvidas no lançamento de "Initial Coin Offerings" (ICOs) sobre a necessidade de avaliação da natureza jurídica do token a ser emitido, em particular da possível qualificação do mesmo como valor mobiliário, com a consequente aplicação do respetivo regime jurídico. Os ICOs são operações que visam a obtenção de financiamento junto do público através da emissão de tokens ou coins que, por norma, conferem direitos ou funcionalidades relacionadas com o projeto que visam financiar. Os tokens podem assim representar uma situação jurídica fungível e passível de transmissão em mercado. Sem prejuízo de eventuais orientações ou medidas que possam ser adotadas na sequência do debate internacional em curso sobre esta matéria, importa, desde já, alertar as entidades envolvidas em ICOs que, caso os tokens oferecidos configurem valores mobiliários, será aplicável o regime jurídico relevante. A este propósito, faz-se notar que o conceito de valor mobiliário constante do artigo 1.º do Código dos Valores Mobiliários (CdVM) é aberto e amplo. Nos termos do CdVM, constituem valores mobiliários, além dos tipificados, os documentos representativos de situações jurídicas homogéneas suscetíveis de transmissão em mercado (artigo 1.º, alínea g), do CdVM). Os tokens emitidos num ICO poderão constituir valores mobiliários atípicos caso preencham os respetivos requisitos à luz da legislação aplicável. A qualificação de um token como valor mobiliário dependerá sempre de uma análise casuística, dada a natureza, complexidade e variabilidade desta realidade. Tendo em conta que, à partida, os tokens podem ser considerados documentos (ainda que desmaterializados) e que todos os tokens gerados no âmbito de um ICO serão homogéneos e suscetíveis de ser transmitidos em mercado (requisitos que sempre cumprirá aferir em cada caso concreto), importa em especial clarificar, para efeitos da qualificação de tokens como valores mobiliários, o requisito relativo a situação jurídica representada e tida como relevante para efeitos da interpretação do artigo 1.º, alínea g), do CdVM. A esse respeito é possível concluir que: 1. Um token será um valor mobiliário caso seja um documento representativo de uma ou mais situações jurídicas de natureza privada e patrimonial (i.e., direitos e deveres); 2. Um token será um valor mobiliário caso, tendo em conta a(s) situação(ões) jurídica(s) representada(s), seja comparável com valores mobiliários típicos; 06

7 CMVM Notas 3. Para efeitos do previsto no número anterior, deve nomeadamente considerar-se a previsão, nas informações disponibilizadas pelo emitente, de elementos dos quais possa decorrer uma vinculação do emitente à realização de condutas das quais resulte uma expectativa de retorno para o investidor, como sejam: a) O direito a um rendimento (por exemplo, se o token conferir direito a lucros ou a um juro); ou b) A prática de atos por parte do emitente ou entidade relacionada adequados à incrementação do valor do token. Tendo em conta a mutabilidade das caraterísticas dos tokens gerados no âmbito de um ICO, a CMVM acompanhará os desenvolvimentos e práticas subsequentes associados aos tokens, o que poderá determinar uma conclusão diferente em relação à natureza dos mesmos. Na circunstância de uma ICO ser dirigida a investidores residentes em Portugal e de os tokens serem valores mobiliários na aceção do CdVM, será aplicável a legislação relevante a nível nacional e da União Europeia, em especial e sem prejuízo de outras (i) as regras de emissão e representação e, bem assim, as regras relativas à respetiva transmissão; (ii) caso aplicável, as regras relativas às ofertas públicas; (iii) as normas quanto à comercialização de instrumentos financeiros para os efeitos da DMIF II; (iv) requisitos de qualidade da informação; (v) as regras relativas ao abuso de mercado. No que diz respeito ao regime das ofertas públicas, estando preenchidos os critérios previstos para a sua aplicação, será exigível a aprovação de um prospeto junto da CMVM e de publicidade à oferta, salvo se, entre outras exceções, se tratar de uma oferta cujo valor total na União Europeia seja inferior a , calculado em função das ofertas realizadas ao longo de um período de 12 meses. A CMVM chama ainda a atenção para o facto de, em relação às ofertas de tokens que não sejam valores mobiliários, os respetivos documentos não deverem utilizar termos suscetíveis de ser confundidos com os usualmente utilizados em ofertas de valores mobiliários (como, por exemplo, "investidor", "investimento", "mercado secundário" e "admissão à negociação"), A CMVM aconselha as entidades envolvidas no lançamento de ICOs a esclarecerem junto da CMVM, previamente a qualquer emissão, a natureza jurídica dos tokens a serem emitidos. Para mais informações, contactar: fintech@cmvm.pt. 07

8 CMVM Notas Comunicado da CMVM relativo à OPA obrigatória sobre as ações do Grupo Media Capital, SGPS, S.A. Lisboa, 20 de julho de 2018 A 14 de julho de 2017 foi divulgado anúncio preliminar de oferta pública de aquisição, geral e obrigatória, das ações representativas do capital social da Grupo Media Capital, SGPS, S.A. ("Visada"), pela sociedade MEO Serviços de Telecomunicações e Multimédia, S.A. ("Oferente"), o qual continha um conjunto de requisitos legais de que dependia o próprio registo e lançamento da oferta. Um desses requisitos, constante do ponto 11/b) do anúncio preliminar, conforme alterado a 20 de julho e 22 de agosto de 2017, era a obtenção de «(i) uma decisão da Autoridade da Concorrência na qual esta declare que a concentração em causa não se enquadra no âmbito do procedimento de controlo de concentrações; (ii) uma decisão da Autoridade da Concorrência, na qual esta declare que a decisão de não oposição foi obtida; ou (iii) a ausência de decisão pela Autoridade da Concorrência até ao final do prazo aplicável, resultando na aprovação da aquisição prevista no Contrato de Compra e Venda (conforme disposto no artigo 50.º, n.º 4, ou no artigo 53.º, n.º 5, da Lei da Concorrência)». No dia 18 de junho de 2018, a Oferente comunicou ao mercado que, tendo chegado ao fim o prazo acordado entre esta e a Promotora de Informaciones, S.A. para a conclusão da aquisição de ações da Visada, e tendo a Autoridade da Concorrência comunicado formalmente a rejeição dos compromissos que a Oferente se tinha prestado a assumir no sentido de obter uma decisão favorável à aquisição daquelas ações, aquela aquisição já não iria ocorrer, pelo que se iria extinguir o processo de controlo de concentrações. Em sequência, considerava a Oferente definitivamente não verificada a designada condição de lançamento da oferta. A extinção do processo de controlo de concentrações foi confirmada publicamente pela Autoridade da Concorrência, no dia 19 de junho de Em resultado da extinção daquele processo, e após a realização de um conjunto de diligências por esta Comissão por forma a aferir as condições do seu encerramento, bem como a inexistência de elementos reveladores de exercício efetivo de controlo ou influência dominante por parte da Oferente sobre a Visada, conclui-se pela impossibilidade definitiva de verificação de requisito legal de que dependia o deferimento do pedido de registo. Como tal, o Conselho de Administração da CMVM deliberou indeferir o pedido de registo da referida oferta pública de aquisição, extinguindo -se consequentemente o procedimento administrativo em curso, nos termos dos artigos 115.º/1/ a) e 119.º/1/b), ambos do Código dos Valores Mobiliários. 08

9 CMVM Notas Relatório Anual sobre os Mercados de Valores Mobiliários de julho de 2018 A CMVM publicou hoje no seu sítio na Internet o "Relatório Anual sobre os Mercados de Valores Mobiliários" relativo a 2017, um documento que analisa o desempenho dos mercados financeiros e dos instrumentos financeiros no referido ano, e dos fatores económicos que sustentaram essa performance. Em síntese, o "Relatório Anual sobre os Mercados de Valores Mobiliários" relativo a 2017 conclui que os índices acionistas mundiais reforçaram a tendência de valorização, influenciada pelo otimismo quanto ao cenário macroeconómico global e pelo sentimento económico positivo futuro. Na Zona Euro, EUA e BRICS a atividade económica acelerou e foi acompanhada pela diminuição progressiva da taxa de desemprego, em particular nos EUA. Em Portugal, o PSI 20, com uma subida homóloga de 15,2%, registou em 2017 uma valorização superior à dos principais índices acionistas de referência na Europa e o valor negociado (de 23,6 mil milhões de euros) também aumentou, mantendo-se a volatilidade em níveis historicamente reduzidos. Num período de taxas de juro historicamente baixas, o investimento no mercado acionista gerou maior retorno do que a generalidade de outras aplicações financeiras, como obrigações do Tesouro ou certificados de aforro. O nível global da liquidez do mercado de dívida soberana também aumentou em As empresas nacionais continuaram o seu processo de desalavancagem, e dão sinais de pretenderem aumentar o investimento em O mercado de capitais, embora continue a ser pouco usado pelas empresas nacionais como forma de financiamento do seu investimento, apresentou uma ligeira subida face a Realizaram-se no mercado nacional duas operações de aumento de capital por empresas cotadas, algo que já não se observava desde 2015, e seis ofertas públicas de aquisição. No mercado secundário, assistiu-se, pela primeira vez, à admissão à negociação de contratos de derivados sobre gás natural no mercado ibérico de eletricidade MIBEL. Na gestão de ativos assistiu-se ao aumento global dos valores administrados, com os fundos estrangeiros comercializados em Portugal a ganharem peso relativo. A gestão de ativos correspondia a 45% do PIB em Portugal. Por outro lado, assistiu-se à diminuição da colocação de produtos financeiros complexos e ao aumento do peso relativo da colocação de produtos com capital garantido. Na área do capital de risco, também se observou um aumento dos ativos sob gestão dos operadores nacionais. 09

10 CMVM Notas Em 2018, o cenário de crescimento económico poderá ser afetado de forma adversa por fatores exógenos decorrentes de condicionantes de natureza geopolítica e de recrudescimento do protecionismo no comércio externo mundial. A alteração abrupta das previsões macroeconómicas e o aumento da incerteza relativamente às opções de política monetária, caso se verifiquem, poderão ter um impacto negativo no prémio de risco dos diversos ativos e gerar correções nos principais índices acionistas, bem como um aumento das yields da dívida pública. Apesar de um aumento das taxas de juro pesar negativamente sobre o serviço da dívida dos agentes económicos, atendendo ao ainda elevado nível de alavancagem, também poderá ser suscetível de gerar uma diminuição dos comportamentos de procura de retorno (search for yield) e ter um impacto positivo na rentabilidade do sistema bancário. Adicionalmente, uma menor taxa de desemprego e o crescimento do rendimento das famílias e da procura poderão eventualmente compensar os efeitos negativos ao nível dos créditos contraídos, embora seja expectável que a poupança, essencial ao reforço do investimento, se mantenha em níveis baixos. O Conselho de Administração da CMVM, na mensagem que publica neste relatório, lembra que 2018 ficará também marcado pela implementação da nova Diretiva dos Mercados de Instrumentos Financeiros (DMIF II), que "deverá, previsivelmente, determinar alterações significativas no comportamento dos diversos agentes económicos, contribuindo para uma melhoria das condições e do contexto de investimento a nível global, bem como para a retoma da confiança dos investidores". Em anos anteriores, a análise dos mercados financeiros foi parte integrante do Relatório Anual da CMVM, juntamente com o Relatório de Atividades. A partir deste ano, dada a sua relevância e natureza, este relatório passa a ser publicado autonomamente. 10

11 Supervisão Notas Supervisores organizaram ação de formação financeira para autarquias do Alto Tâmega 18 de julho de 2018 Nos dias 10, 11 e 12 de julho teve lugar, em Chaves, uma ação de formação financeira dirigida a colaboradores das autarquias locais do Alto Tâmega, no âmbito do Acordo de Cooperação celebrado entre o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (Banco de Portugal, Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões e Comissão do Mercado de Valores Mobiliários), a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e a CIM do Alto Tâmega, no passado dia 11 de junho. Esta primeira iniciativa com as autarquias da CIM do Alto Tâmega dá continuidade à implementação do Protocolo de Cooperação celebrado em 2017 entre o CNSF e a CCDR-N, que visa a promoção da formação financeira na região Norte, através das autarquias locais. Recorde-se que esta parceria teve início no ano passado, com um projeto-piloto similar desenvolvido com a CIM do Tâmega e Sousa. Na sessão de encerramento da formação, o Presidente da CCDR-N, Fernando Freire de Sousa, salientou a importância deste projeto: estamos aqui a tratar de questões que são muito importantes para todas as populações: para os jovens, para os mais idosos, para as populações vulneráveis mas também para os pequenos empresários e empreendedores. Acrescentou ainda que: estamos a começar por zonas de maior interioridade porque achamos que aí há uma focagem maior dos problemas em determinadas populações em risco, inclusive mais envelhecidas. O Vice-Presidente da CIM do Alto Tâmega e Presidente da Câmara Municipal de Chaves, Nuno Vaz Ribeiro, adiantou que cabe agora às autarquias difundir os conhecimentos pelas organizações, empresas e cidadãos: queremos que estejam mais preparados para estas novas formas de transação financeira. O passado mostrou-nos que algumas situações de iliteracia financeira podem resultar em situações indesejáveis. A formação teve início no dia 10 de julho com uma sessão de abertura que contou com a presença de representantes da CCDR-N, da CIM do Alto Tâmega e da Comissão de Coordenação do Plano Nacional de Formação Financeira. No último dia da formação, a 12 de julho, realizou-se uma sessão de encerramento com a presença do Presidente da CCDR-N, Fernando Freire de Sousa, do Vice-Presidente da CIM do Alto Tâmega e Presidente da Câmara Municipal de Chaves, Nuno Vaz Ribeiro, e da Comissão de Coordenação do Plano. 11

12 Supervisão Notas A formação teve lugar na Biblioteca Municipal de Chaves e contou com participantes das seis autarquias locais que integram a CIM do Alto Tâmega: Boticas, Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar. O objetivo desta ação de formação foi reforçar as competências dos colaboradores destas autarquias e disponibilizar-lhes ferramentas que lhes permitam dinamizar campanhas de sensibilização financeira dirigidas à população local, bem como esclarecer os cidadãos em temas como planear e gerir o orçamento familiar, a importância da poupança, o recurso ao crédito e os seguros. A formação foi ministrada por representantes do Banco de Portugal, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões e da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. 12

13 Supervisão Notas Conselho Nacional de Supervisores Financeiros e Instituto do Emprego e Formação Profissional assinam acordo de cooperação para a promoção da formação financeira 3 de julho de 2018 O Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, Banco de Portugal e Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões) e o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) assinaram um Acordo de Cooperação para a promoção da formação financeira na formação profissional, no âmbito do Plano Nacional de Formação Financeira. O acordo foi assinado, pela Presidente da CMVM, Gabriela Figueiredo Dias, pelo Presidente do CNSF, Carlos da Silva Costa, pela Vice-Governadora do BdP, Elisa Ferreira e pelo Presidente da ASF, José Figueiredo Almaça e em representação do IEFP pelo seu Presidente, António Valadas da Silva e pelo seu Vice-Presidente Paulo Feliciano. É objetivo deste acordo a promoção e a integração de conteúdos de formação financeira nos percursos formativos dos cursos de formação profissional ministrados pelos centros de emprego de todo o país, aproveitando a distribuição regional destes centros e reforçando assim a capilaridade das iniciativas do Plano. Os supervisores financeiros e o IEFP reconhecem que a integração de conteúdos de formação financeira nos cursos de formação profissional de adultos e jovens proporciona a aquisição de competências para a sua melhor integração no mercado de trabalho. Para o IEFP é importante que a formação possa também qualificar as pessoas através do desenvolvimento de competências transversais, das quais os temas financeiros constituem uma vertente essencial. 13

14 Supervisão Notas Para o CNSF trata-se de uma parceria fundamental para potenciar o efeito multiplicador da formação financeira, num contexto económico e tecnológico em que às pessoas é exigido cada vez mais que estejam capacitadas para uma gestão ativa da sua situação profissional, seja enfrentando a diminuição de rendimentos, seja por exigência de mobilidade. A implementação do presente Acordo tem como linhas de ação a realização de sessões de formação financeira dirigidas aos formadores dos centros de formação profissional; o apoio a iniciativas de formação financeira que, posteriormente, venham a ser desenvolvidas por estes; a divulgação junto da rede nacional de centros de formação profissional da importância da inclusão dos conteúdos de formação financeira nos percursos formativos; e a colaboração na produção de materiais adequados às diversas iniciativas. 14

15 Supervisão Notas Supervisores iberoamericanos dos mercados de valores mobiliários assinam acordo relativo a projetos FinTech 2 de julho de 2018 A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) assinou um acordo de colaboração, consulta e troca de informações em matéria de projetos FinTech (acrónimo inglês, refere-se à inovação tecnológica nos serviços financeiros), e no que se refere a RegTech, com outras autoridades de supervisão membros do Instituto Iberoamericano de Mercados de Valores (IIMV). O acordo prevê a troca de informação, experiências e conhecimento neste âmbito, contemplando ainda a cooperação em iniciativas conjuntas relacionadas com o desenvolvimento do ecossistema FinTech, incluindo espaços de ensaio comuns (sandboxes). Pretende-se, assim, com a assinatura deste acordo, a criação de um espaço iberoamericano de desenvolvimento de projetos FinTech, sendo esta uma área que os supervisores e reguladores financeiros deverão acompanhar, a par da sua missão basilar de proteção do investidor. Os membros do IIMV que aderiram ao acordo a 30 de junho de 2018 foram as autoridades de supervisão da Argentina, Colômbia, Honduras, Paraguai, Peru, Portugal, Republica Dominicana e Espanha. O IIMV foi constituído em maio de 1999 e tem sede em Madrid. Tem por missão impulsionar o desenvolvimento e modernização dos mercados de valores mobiliários nos países iberoamericanos, e visa melhorar o conhecimento da estrutura e da regulação destes mercados, potenciar a respetiva harmonização e fomentar a cooperação entre os supervisores. 15

16 Supervisão Regulamentos Regulamento do Prospeto - Novas regras sobre limiares aplicáveis ao dever de publicação de prospeto (art.1º, n.º3 e 3º, n.º2) a partir de 21 de julho de 2018 I. No dia 30 de junho foi divulgado o Regulamento (UE) 2017/1129 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de junho de 2017, relativo ao prospeto a publicar em caso de oferta de valores mobiliários ao público ou da sua admissão à negociação num mercado regulamentado ("Regulamento do Prospeto"). Este Regulamento vem revogar a Diretiva 2003/71/CE e será aplicável a partir de 21 de julho de 2019, com exceção de três disposições, que entram em vigor antes dessa data. A partir de 20 de julho de 2017 tornou-se aplicável o artigo 1.º, n.º 5, primeiro parágrafo, alíneas a), b) e c) e o artigo 1.º, n.º 5, segundo parágrafo, conforme comunicado da CMVM de 20 de julho de A partir de 21 de julho de 2018 será aplicável o disposto nos artigos 1.º, n.º 3 e 3.º, n.º 2. II. As normas aplicáveis a partir de 21 de julho de 2018 são as seguintes: Artigo 1.º Objeto, âmbito de aplicação e isenções (...) 3. Sem prejuízo do disposto no segundo parágrafo do presente número e no artigo 4.º [prospeto voluntário], o presente regulamento não se aplica a uma oferta de valores mobiliários ao público com um valor total na União inferior a EUR, calculado ao longo de um período de 12 meses. Os Estados-Membros não podem estender a obrigação de elaboração de um prospeto nos termos do presente regulamento às ofertas de valores mobiliários ao público a que se refere o primeiro parágrafo do presente número. Contudo, nesses casos, os Estados-Membros podem exigir outros requisitos de divulgação a nível nacional, na medida em que tais requisitos não constituam um encargo desproporcionado ou desnecessário. (...) Artigo 3.º Obrigação de publicação de um prospeto e isenções (...) 2. Sem prejuízo do artigo 4.º [prospeto voluntário], um Estado-Membro pode decidir isentar as ofertas de valores mobiliários ao público da obrigação de publicar um prospeto estabelecida no n.º 1 desde que: a) Essas ofertas não estejam sujeitas a notificação nos termos do artigo 25.º; e b) O valor total de cada uma dessas ofertas na União seja inferior a um montante monetário calculado ao longo de um período de 12 meses, que não pode ser superior a EUR. 16

17 Supervisão Regulamentos Os Estados-Membros notificam a Comissão e a ESMA se e de que modo decidem aplicar a isenção prevista no primeiro parágrafo, incluindo o montante monetário abaixo do qual é aplicável a isenção às ofertas nesse Estado-Membro. Os Estados-Membros notificam também a Comissão e a ESMA de quaisquer alterações subsequentes desse montante monetário. (...) III. Assim, por referência às disposições aplicáveis a partir de 21 de julho de 2018, verifica-se que o referido Regulamento do Prospeto não se aplicará a uma oferta de valores mobiliários ao público com um valor total na União Europeia inferior a EUR (calculado ao longo de um período de 12 meses). Por conseguinte, não poderá ser exigida a publicação de um prospeto no âmbito de ofertas abaixo daquele montante (artigo 1.º, n.º 3). Adicionalmente, o Regulamento do Prospeto atribui aos Estados-Membros a opção de isentar do dever de divulgação de prospeto as ofertas de valores mobiliários ao público que, encontrando-se acima daquele limiar mínimo ( EUR) não excedam um limiar máximo de EUR (calculado ao longo de um período de 12 meses) (artigo 3.º, n.º 2). As ofertas isentas da obrigação de publicar um prospeto não beneficiarão do regime de passaporte previsto no Regulamento do Prospeto. IV. No que respeita ao direito nacional, o artigo 111.º, n.º 1, al. i) do Código dos Valores Mobiliários estabelece, atualmente, que as ofertas públicas de distribuição de valores mobiliários cujo valor total na União Europeia seja inferior a EUR (calculado ao longo de um período de 12 meses) se encontram excetuadas da aplicação das disposições nacionais relativas às ofertas públicas, porque não se lhes aplica o título III daquele Código. Como tal, a tais ofertas não se aplicam os deveres de elaboração de prospeto e de aprovação de publicidade. Com a entrada em vigor do artigo 3.º, n.º 2 do Regulamento do Prospeto, será possível, a qualquer momento, alterar o limiar que se manterá fixado nos EUR, desde que nunca venha a ser inferior a EUR ou superior a EUR. Uma vez que o referido Regulamento, integralmente aplicável a partir de 21 de julho de 2019, implicará ajustamentos a introduzir no regime jurídico nacional, deverá ser oportunamente apreciada a possibilidade de isentar da exigibilidade de prospeto e de aprovação prévia de publicidade as ofertas públicas que não excedam um limiar máximo de EUR (calculado ao longo de um período de 12 meses), com propósito de promoção do acesso ao mercado de capitais, em particular por pequenas e médias empresas, para os quais se revela indispensável a flexibilização e adequação dos requisitos aplicáveis à dimensão e estádio de desenvolvimento das mesmas. 17

18 Mercados Estatísticas Indicadores mensais de receção de ordens julho de 2018 Em julho, o índice PSI-20 encerrou nos 5.619,80 pontos, mais 1,7% do que em junho e mais 8,3% do que no período homólogo de A Galp (13,47%), a EDP (13,23%), e o BCP (10,86%) foram os emitentes com maior representatividade no índice. A volatilidade do índice foi de 7,05%, abaixo dos 13,19% fixados no sexto mês deste ano e dos 10,64% registados em igual período do ano passado. O valor das transações efetuadas no mercado secundário a contado totalizou 3.184,4 milhões de euros, mais 1.388,0 milhões (77,3%) do que no mês anterior, mas menos 172,8 milhões (5,1%) do que em julho de Na Euronext Lisbon, o volume de transações situou-se em 3.140,8 milhões de euros, o que representa uma subida mensal de 79,2% e uma queda homóloga de 4,3%. No MTS Portugal, o volume transacionado sobre títulos de dívida totalizou 8.888,0 milhões de euros em julho, o que representa um crescimento de 73,1% face ao mês anterior, com as transações sobre Obrigações do Tesouro a aumentarem 94,8% e sobre Bilhetes do Tesouro a subirem 53,4%. A capitalização bolsista da Euronext Lisbon totalizou ,1 milhões de euros, mais 3.786,4 milhões (1,3%) do que no mês anterior e mais 1,2% do que no período homólogo. O segmento acionista subiu 2,1% para ,8 milhões de euros, enquanto o segmento obrigacionista cresceu 0,5% para ,5 milhões de euros. O valor sob gestão dos organismos de investimento coletivo em valores mobiliários e fundos de investimento alternativo caiu 1,0% em junho face a maio, para ,8 milhões de euros. Nos fundos de investimento imobiliário e fundos especiais de investimento imobiliário o montante sob gestão cresceu 0,5% para ,3 milhões de euros. Estatísticas: IndicadoresMensaisDoMercadoDeCapitaisPortugues/Pages/Julho2018.aspx? shpage=indicadoresmensaisdomercadodecapitaisportugues?v 18

19 Intermediários Financeiros Estatísticas Indicadores trimestrais de day-trading 2º trimestre de 2018 O valor total negociado em day-trading na Euronext Lisbon caiu 28,6% no segundo trimestre de 2018 face aos três meses anteriores. Em média, o valor negociado por intermediário financeiro (IF) decresceu 33,1%. No segmento acionista, estas transações registaram uma descida de 1,4 pontos percentuais (p.p.), representando 3,0% do valor negociado. No mesmo período, 98,5% do valor da negociação em day-trading foi efetuado por investidores não institucionais e 1,5% por institucionais (excluindo carteira própria dos IF's). Os investidores residentes efetuaram no trimestre 95,2% do valor de day-trading e os não residentes 4,8% (excluindo carteira própria dos IF's). Entre os investidores residentes, os principais ordenantes foram os investidores não institucionais (93,7%). As ordens transmitidas pela internet corresponderam a 90,5% do total, por outros meios eletrónicos a 5,0% e por outros canais a 4,5%. As transações em day-trading continuaram a ser efetuadas maioritariamente para a carteira dos clientes dos IF's, representando 98,3% do valor total negociado. Os três intermediários financeiros com maior quota de mercado foram responsáveis por 62,7% do valor de day-trading entre abril e junho, percentagem superior à registada no trimestre anterior. Estatísticas: shpage=day-trading?v 19

20 Intermediários Financeiros Estatísticas Indicadores mensais de receção de ordens junho de 2018 Em junho de 2018, o valor das ordens sobre instrumentos financeiros recebidas pelos intermediários financeiros registados na CMVM totalizou 5.587,1 milhões de euros, menos 50,8% do que em maio. Desde o início do ano, este indicador caiu 17,1% face a igual período do ano passado. O valor mensal decresceu em todos os segmentos. Nas ordens relativas a instrumentos financeiros de dívida pública e de dívida privada caiu, respetivamente, 65% para 2.516,4 milhões de euros, e 33% para 1.029,4 milhões. Nas ordens relativas a ações, o valor recuou 29% para 1.449,5 milhões de euros. O Banco BPI teve a maior quota de mercado nas transações sobre ações (29,3%), seguindo-se o BCP (10,7%) e o Haitong Bank (8,5%). Na dívida (pública e privada), a maior quota pertenceu ao Banco LJ Carregosa (45,3%), seguindo-se o Novo Banco (25,1%) e a Patris (10,4%). O valor das ordens sobre instrumentos financeiros derivados cresceu 57,0% face ao mês anterior, para ,8 milhões de euros, enquanto o número de contratos negociados aumentou 21,3%. Os futuros foram o instrumento financeiro mais negociado no mercado de derivados (50,7% do total), tendo as transações subido 98,7% em relação a maio. Já as transações sobre CFDs cresceram 31,2%. No mesmo período, o valor das ordens de residentes registou uma descida mensal de 16,1%, enquanto o das ordens de não residentes caiu 68,6%. Quanto ao mercado de execução, 40,2% foram executadas fora de mercado, 13,3% nos mercados internacionais, 14,0% nos mercados regulamentados nacionais e 32,6% foram internalizadas. Estados Unidos, França e Espanha foram os três principais destinos das ordens executadas sobre ações fora de Portugal, enquanto Reino Unido, Luxemburgo e Itália foram o principal destino das ordens sobre títulos de dívida. Estatísticas: Junho2018.aspx?shpage=RecepcaodeOrdens?v 20

21 Organismos de Investimento Coletivo Estatísticas Fundos de Investimento mobiliário junho 2018 Em junho de 2018, o valor sob gestão dos organismos de investimento coletivo em valores mobiliários (OICVM) totalizou ,9 milhões de euros, menos 102,4 milhões de euros (0,9%) do que em maio. Nos organismos de investimento alternativo (OIA), o valor mensal sob gestão decresceu 2,0% para 965,0 milhões de euros. O valor das aplicações em ações de emitentes nacionais registou uma subida de 1,8% em relação ao mês anterior, enquanto nas de emitentes estrangeiros recuou 1,8%. No que respeita à dívida pública, o valor das aplicações desceu 27,8% na nacional e 1,4% na estrangeira. Também o valor aplicado em obrigações caiu na de emitentes nacionais e na de estrangeiros, respetivamente 7,6% e 2,0%. O BCP manteve-se como o título com maior peso nas carteiras dos fundos, representando 11,0% do total investido, com uma subida mensal de 2,9%. Seguiram-se a Galp, cujo valor nas carteiras dos fundos aumentou 10,8%, e a Sonae SGPS, que desceu 8,4%. No que respeita ao investimento em títulos da União Europeia, os mais representativos nas carteiras dos fundos de investimento foram a LVMH, a Siemens e a Inditex. Fora da União Europeia destacaram-se a Microsoft, a Apple Computer e a Visa. O Luxemburgo continuou a ser o principal destino de investimento dos OICVM em junho, ao absorver 17,1% do total das aplicações dos fundos, seguido da Alemanha e Reino Unido (14,7% ambos). Portugal absorveu 9,3% do investimento. As sociedades gestoras com as maiores quotas de mercado foram a Caixagest (32,7%), a BPI Gestão de Activos (24,7%), e a IM Gestão de Ativos (17,7%). Estatísticas: Pages/Junho2018.aspx?shpage=FundosDeInvestimentoMobiliario?v= 21

22 Organismos de Investimento Coletivo Estatísticas Fundos de Investimento imobiliário junho 2018 Em junho de 2018, o valor sob gestão dos fundos de investimento imobiliário (FII), dos fundos especiais de investimento imobiliário (FEII) e dos fundos de gestão de património imobiliário (FUNGEPI) atingiu ,3 milhões de euros, mais 50,0 milhões (0,5%) do que em maio. O montante investido nos fundos de investimento imobiliário subiu 0,9% para 7832,5 milhões de euros. Nos FEII o valor recuou 0,7% para 2.543,8 milhões de euros e nos FUNGEPI desceu 0,2% para 495,0 milhões de euros. No período em análise, os países da União Europeia foram o destino da totalidade do investimento feito em ativos imobiliários, tendo 43,9% da carteira dos FII e FEII abertos sido aplicados em imóveis do setor dos serviços e 22,1% no comércio. Os investimentos realizados pelos FUNGEPI destinaram-se sobretudo ao setor do comércio (44,5% do total). A Interfundos (14,7%), a Norfin (11,8%) e a GNB (9,8%) detinham as quotas de mercado mais elevadas. Em junho, foi constituído o Fundo Fechado de Investimento Imobiliário LCN Portuguese Fund 1, gerido pela Fund Box SGFII. No mesmo período foi liquidado o Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Imosaúde, gerido pela Selecta SGFII. Ainda em junho, o fundo de investimento imobiliário Capital Real I Fundo de Investimento Imobiliário Fechado, gerido pela Fibeira Fundos SGFII, passou a fundo especial de investimento imobiliário, tendo a denominação sido alterada para Capital Real I - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado. Estatísticas: Pages/junho-2018.aspx 22

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24 edição online J u l h o N º Rua Laura Alves, n.º LISBOA cmvm@cmvm.pt Telefone: (+351) Fax: (+351) Linha Verde:

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