História da Política Externa Brasileira

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1 História da Política Externa Brasileira DAESHR024-14SB/NAESHR024-14SB (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo BRI UFABC 2018.II (Ano 3 do Golpe) Aula 9 3ª-feira, 3 de julho

2 Blog da disciplina: No blog você encontrará todos os materiais do curso: Programa Textos obrigatórios e complementares ppt das aulas Links para sites, blogs, vídeos, podcasts, artigos e outros materiais de interesse

3 Horários de atendimento extra-classe: São Bernardo, sala D-322, Bloco Delta, 5as-feiras, das 14h00-15h00 e 17h30-18h30 (é só chegar) Atendimentos fora desses horários, combinar por com o professor: demetrio.toledo@ufabc.edu.br

4 Aula 9 (3a-feira, 3 de julho): Texto base FERRAZ, F. C. (2005) Os brasileiros e a segunda guerra mundial, p. 7-20, Textos complementares MOURA, G. (2012) Capítulo III: Da neutralidade à guerra (janeiro a agosto de 1942), p GARCIA, E. V. G. (2011). Um assento permanente no Conselho de Segurança?", p , "Argumentos e especulações", p

5 Dois momentos da PEB no período da diplomacia da barganha/equilíbrio pragmático: Equidistância pragmática ( ) Adesão negociada ( ) A partir de 1942 tem fim o período do equilíbrio pragmático e começa o período de busca da parceria especial ( ), mas a estratégia de barganha se mantém 5

6 1939: a II GM começa em 1º de setembro de : assinatura de acordo Brasil-EUA para construção de siderúrgica no Brasil em setembro 1941: assinatura do contrato de financiamento dos EUA para a construção da usina siderúrgica de Volta Redonda em maio 6

7 Questões para o Brasil: Como agir antes da guerra? Como agir durante a guerra? Entrar na guerra? Se sim, de que lado? Quando? 7

8 O fornecimento [de] produtos estratégicos foi a primeira modalidade de entrada dos países periféricos, como o Brasil, no conflito. Antes mesmo da guerra começar, já havia uma corrida pelo fornecimento de produtos estratégicos, entre Alemanha, de um lado, e Estados Unidos e Grã-Bretanha, de outro. (Ferraz 2005: 11-13) 8

9 Desde o início das hostilidades na Europa, os governos latino-americanos já eram pressionados por militares e diplomatas dos Estados Unidos a autorizar o uso de bases aéreas e navais por suas Forças Armadas e para fornecer com exclusividade para os aliados matériasprimas estratégicas. Pela sua localização privilegiada e pelos abundantes recursos agrícolas, extrativos e minerais, bem com pela sua importância política regional, o Brasil concentrava os principais esforços de negociação. (Ferraz 2005: 15) 9

10 Um choque de interesses revelou-se rapidamente: os norte-americanos queriam enviar militares seus para a construção, reforma, administração e proteção das bases, e o governo brasileiro, por seu lado, não queria receber soldados, mas sim armas e recursos norteamericanos para organizar sua defesa. Somente (...) no início de 1942 foi autorizado o uso das bases do Norte e do Nordeste brasileiros às Forças Armadas norteamericanas. (Ferraz 2005: 15) 10

11 Dessa forma, o governo brasileiro, que desde o início da guerra manifestava sua neutralidade, aos poucos tornava-se aliado dos Estados Unidos, incluindo na pauta das discussões diplomático-militares não apenas a defesa de suas costas marítimas, mas também recursos para o seu desenvolvimento econômico (...). A guerra poderia ser, assim, o atalho para o desenvolvimento econômico e social de um país profundamente carente. Percorrê-lo, porém, foi muito mais difícil do que se esperava. (Ferraz 2005: 15-16) 11

12 Os possíveis acordos comerciais tornaram-se o centro da atenção das relações diplomáticas que a Alemanha e os Estados Unidos travam com o Brasil, pelo menos até as vésperas da guerra. Essa competição serviu de estímulo para o aprofundamento das negociações a respeito das duas prioridades definidas pelo governo de Vargas, em relação à política exterior: a construção da siderúrgica e o fornecimento de armas e equipamento bélico para as Forças Armadas. (Ferraz 2005: 16) 12

13 Enquanto a diplomacia germânica acenava com a possibilidade de fornecer brevemente material de uso militar e construir a siderúrgica, em troca da ampliação dos negócios e da exclusividade de fornecimento de certos materiais, os representantes dos Estados Unidos, dependentes de negociações com empresários privados para a questão siderúrgica, e de autorização de um Congresso hostil a qualquer envolvimento na guerra, assistiam preocupados à aproximação brasileira com os alemães. (Ferraz 2005: 16) 13

14 A divisão existente, dentro do governo brasileiro, entre os partidários da aproximação comercial e estratégica com os alemães e os da aproximação com os norteamericanos, ressaltava os dilemas do governo brasileiro em sua política externa. (...) Compreendendo a fragilidade da soberania brasileira em uma situação internacional cambiante, que não perdoaria passos em falso, Getúlio Vargas tentava manter-se equidistante, até que a aproximação com os Estados Unidos se configurasse inevitável. (Ferraz 2005: 17) 14

15 O ano de 1942 foi crucial para a política externa brasileira. Em oito meses ela passou de uma política de declarações retóricas de solidariedade para uma firme aliança com os Estados Unidos. Por meio desta transformação, o equilíbrio pragmático que havia orientado as relações exteriores do Brasil até 1941 foi completamente descartado. (Moura 2012: 81) 15

16 Os acontecimentos políticos no Brasil durante 1942 foram mais fortemente afetados por assuntos internacionais que de costume. (...) A colaboração com os Estados Unidos era estimulada por alguns órgãos do governo brasileiro e obstruída por outros. (...) Tendo rompido relações com as potências do Eixo em nome de ideais pan-americanos, o regime de Vargas se deparava com o fato embaraçoso de que era uma ditadura. (Moura 2012: ) 16

17 Facção pró-aliados: Oswaldo Aranha (MRE), Francisco Campos (MJ), Salgado Filho (Ministro da Aeronáutica), Marcondes Filho (MT, acumularia MJ) Lourival Fontes (DIP), Coronel Etchegoyen (substituiria Müller na chefia da polícia do DF) Facção neutra/pró-eixo: Eurico Gaspar Dutra (Ministro da Guerra), Góes Monteiro (chefe do Estado-Maior), Filinto Müller (chefe de polícia do DF) 17

18 Desconfiados do filofascismo de algumas lideranças militares brasileiras [entre as quais, Dutra e Góes Monteiro], os norte-americanos protelavam o envio de armas (...). A questão siderúrgica também era postergada (...). O apoio ao projeto siderúrgico brasileiro deveria vir de investimentos privados norte-americanos. Estes, por sua vez, não estavam interessados em siderúrgicas num país que sempre lhes exportava minério de ferro para suas próprias usinas. (Ferraz 2005: 18) 18

19 As desconfianças norte-americanas aumentaram significativamente com o discurso de Getúlio Vargas, em 11 de junho de 1940, a bordo do cruzados Minas Gerais. Falando para oficiais das Forças Armadas brasileiras, Vargas anunciava que o futuro pertenceria aos Estados fortes, livres do liberalismo estéril. O pronunciamento foi entendido como um apoio aos regimes fascistas da Europa, e provocou grande polêmica. (Ferraz 2005: 18) 19

20 Apesar dos desmentidos, a repercussão do discurso de Vargas preocupou os estrategistas aliados. Autoridades norte-americanas entenderam que o preço a pagar pelo apoio definitivo do Brasil não era tão alto assim: alguns milhões de dólares em financiamento para a construção de uma usina siderúrgica e envio de armas direcionadas para um ponto estratégico que lhes interessava diretamente. (...) O acordo valia a pena, pelas vantagens estratégicas que lhes adviriam. (Ferraz 2005: 19) 20

21 Os acontecimentos mais significativos a afetar o processo decisório na política externa brasileira em 1942 foram os seguintes: a Conferência do Rio (janeiro), durante a qual o Brasil rompeu relações com as potências do Eixo; a missão do ministro da Fazenda Souza Costa a Washington (fevereiro/março), quando foram assinados com o governo estadunidense acordos militares e econômicos; o acordo secreto político-militar com os Estados Unidos (maio), que criou duas comissões militares mistas para planejar a defesa do território brasileiro; e a declaração de guerra contra Alemanha e Itália (agosto) após o afundamento de cinco navios mercantes brasileiros. (Moura 2012: 81) 21

22 A III Reunião [ou Conferência] de Consulta dos Ministros das Relações Exteriores das Repúblicas Americanas representou o último capítulo de uma série de conferências interamericanas iniciada com a reunião de 1936 em Buenos Aires. Nesta reunião chegaram a seu ápice os esforços estadunidenses para coordenar políticas por todo o continente de forma a consolidar sua posição anti-eixo nas relações internacionais. (Moura 2012: 82) 22

23 (...) A questão política central era o rompimento de relações com o Eixo. (...) Depois de duas semanas de intensas negociações, os representantes dos países na Conferência acordaram uma fórmula que teria apoio unânime. A nova resolução recomendava não decidia que as Repúblicas Americanas rompessem relações diplomáticas com Japão, Alemanha e Itália. (Moura 2012: 84) 23

24 A III Reunião de Consulta dos Ministros das Relações Exteriores das Repúblicas Americanas tirou outras quarente resoluções em múltiplas áreas, entre as quais: materiais estratégicos, desenvolvimento da produção básica, colaboração econômica, apoio às economias internas das nações americanas, utilização das matériasprimas, mobilização dos meios de comunicação, investimentos, atividades subversivas, coordenação de medidas policiais e judiciais, coordenação de sistemas de investigação e a criação de um Conselho Interamericano de 24

25 (...) É interessante observar que a resolução referente ao Conselho Interamericano de Defesa ocupava o penúltimo lugar na lista de resoluções. É um tanto irônico que os Estados Unidos, envolvidos numa guerra real, tivessem encaminhado uma resolução propondo a criação do Conselho Interamericano de Defesa para estudar (mas não planejar) a defesa do continente por insistência do Departamento de Estado. Aparentemente, tais questões militares eram de importância menor para 25 a Conferência. (Moura 2012: 86-87)

26 Oficialmente, estas resoluções foram adotadas por causa da guerra e dos inimigos que o continente enfrentava. Na realidade, eram decisões políticas de longo alcance que estabeleciam órgãos ou ao menos princípios de controle social permanente no continente. Após o fim da guerra, estes princípios e órgãos continuariam a funcionar de acordo com os objetivos de segurança de cada estado. Os mecanismos que estas resoluções criaram continuariam a reforçar a hegemonia estadunidense sobre o continente, com a vantagem de terem sido aprovados pela Conferência como necessários. (Moura 2012: 88) 26

27 Na III Reunião dos Ministros das Relações Exteriores, Brasil e EUA deram os primeiros passos rumo à íntima colaboração que viria a durar muitos anos no futuro. Tendo extraído do governo estadunidense um acordo para equipar suas forças armadas, o Brasil passou a ter uma parceria especial com os Estados Unidos. (Moura 2012: 93) 27

28 Desde a Conferência do Rio em janeiro, a contribuição brasileira para o esforço de guerra estadunidense vinha aumentando. (...) Esta colaboração íntima com o esforço de guerra estadunidense atraiu a hostilidade do Eixo, e em março alguns navios mercantes brasileiros foram atacados e afundados por submarinos alemães. (...) Em termos práticos, esta cooperação aberta com os Estados Unidos colocava o Brasil na posição de beligerante, mas ao mesmo tempo levava ao surgimento de uma amarga disputa no seio do governo sobre a extensão da colaboração com os Estados Unidos. (Moura 2012: 111) 28

29 Esta disputa cessou quando, entre 5 e 17 de agosto, cinco navios brasileiros, a maior parte em trânsito interestadual, foram afundados por submarinos do Eixo. A perda de vidas foi pesada (...). A indignação popular logo surgiu, e manifestações anti-eixo se deram em todas as grandes cidades do país, com ataques a firmas pertencentes a cidadãos do Eixo. (Moura 2012: ) 29

30 Durante aqueles dias cruciais, todos os ministros concordaram com a necessidade de ações drásticas contra o Eixo. (...) A situação se modificara tão drasticamente que as posições pessoais e institucionais tiveram que ser revistas rapidamente. (Moura 2012: ) 30

31 Era de se esperar que as divisões no seio do governo seriam superadas por força da indignação popular, e que aquele seria forçado a declarar guerra a Alemanha e Itália. Entretanto, deve-se manter em mente que o antagonismo interno não poderia ter se sustentado por muito mais tempo já que este, claramente, era prejudicial aos interesses do país. (Moura 2012: 113) 31

32 O apoio popular maciço à declaração de guerra permitiu que o governo brasileiro fosse ainda mais ambicioso, para além de simplesmente solicitar mais armamentos aos Estados Unidos. Os planejadores brasileiros logo começaram a tocar no assunto de qual papel o Brasil desempenharia na guerra, isto é, qual seria o novo papel político do país na política internacional. (Moura 2012: ) 32

33 A questão de quanta pressão foi aplicada ao governo Vargas para produzir a declaração é interessante. As evidências sugerem que na verdade pouca pressão foi aplicada, pois nem os Estados Unidos, nem o Reino Unido queriam o Brasil na guerra. (...) Os Estados Unidos apenas queriam que o Brasil mantivesse seu papel no esforço de guerra. Por esta razão, o Estado-Maior estadunidense considerava que a declaração de guerra brasileira não mudava a situação, meramente transformando a cooperação anteriormente oculta entre Brasil e EUA numa cooperação aberta. (Moura 2012: ) 33

34 A declaração de guerra do Brasil foi inesperada e provável fonte de novos problemas via renovadas demandas por equipamentos e material bélico. Entretanto, ela também trazia vantagens, já que garantiria a lealdade do exército brasileiro e esforços genuínos para eliminar do país a quinta coluna. Ademais, dificultaria a continuidade da política de neutralidade da Argentina e do Chile, e provavelmente influenciaria a atitude portuguesa com relação aos países Aliados. (Moura 2012: 115) 34

35 Um levantamento superficial da situação latino-americana em 1942 poderia sugerir que o peso das iniciativas dos Estados Unidos foi suficiente para produzir o alinhamento completo do continente à causa daquele país. Somente quando se aborda mais detidamente a política externa brasileira fica claro que a força dos Estados Unidos foi limitada por um processo contínuo de barganha, por meio do qual o governo Vargas teve relativo êxito na obtenção de vantagens políticas e econômicas em troca de um alinhamento inequívoco. (Moura 2012: 116) 35

36 A III Reunião dos Ministros das Relações Exteriores em janeiro representou um passo decisivo rumo à hegemonia estadunidense. (Moura 2012: 116) 36

37 A Reunião também garantiu aos Estados Unidos tratamento preferencial no comércio interamericano e proteção aos seus investimentos. Em nome do esforço de guerra, ela subordinou os projetos econômicos do continente aos interesses dos Estados Unidos e dedicou pouca atenção ao verdadeiro desenvolvimento industrial da América Latina. (Moura 2012: 116) 37

38 Ela [a III Reunião] assentou as bases para o estabelecimento de coordenação policial e militar por todo o continente sob a liderança estadunidense. E, por último, todas estas decisões foram implementadas não como resultado de pressões explícitas dos Estados Unidos, mas como parte de um esforço na direção da colaboração hemisférica. (Moura 2012: 116) 38

39 Apesar de limitado por iniciativas dos Estados Unidos, o governo brasileiro conseguiu extrair do processo uma série de vantagens, ainda que as pressões internas permitissem apenas movimentos cuidadosos. O governo Vargas continuou a seguir uma política geral de apoio aos Estados Unidos, mas barganhou sobre a amplitude deste apoio. Durante e após a Conferência do Rio, ele obteve dos Estados Unidos promessas solenes de que as forças armadas brasileiras (especialmente o exército) seriam equipadas e certos setores de atividade econômica seriam apoiados. (Moura 2012: 116) 39

40 A aliança Brasil-EUA não era nem um resultado natural de elos históricos comuns entre os dois países, nem exemplo de uma boa vontade unilateral. A aliança era resultado de um processo de negociações continuadas e duras entre os dois países. Naturalmente, a posição desigual das partes na política internacional dava capacidades totalmente diferentes a cada uma, e levavaas a fazer reivindicações diferentes. (Moura 2012: 117) 40

41 Se o fornecimento de armas ao Brasil fortaleceria suas forças armadas, o controle militar estadunidense tanto das bases militares no Nordeste quando do tráfego costeiro brasileiro permitira o controle estratégico da América do Sul como um todo. (Moura 2012: 117) 41

42 Apesar da força dos Estados Unidos, seus líderes precisavam ganhar a confiança brasileira de forma a construir uma aliança firme, e para tal, eles tinham que fazer concessões. (...) Vargas pôde ganhar confiança para sustentar sua posição e a do Estado Novo. Desta forma, a decisão brasileira de 1942 trouxe ao fim a era do equilíbrio pragmático e abriu caminho para uma nova etapa nas relações exteriores do país. (Moura 2012: 117) 42

43 O resultante apoio claro ao governo Vargas, somado a certas concessões militares dos Estados Unidos, mais o alinhamento brasileiro com as políticas estadunidenses, constituíram. um modelo para as relações entre os dois países, modelo esse que foi mantido ao longo dos dois anos seguintes ( ). (Moura 2012: 118) 43

44 Consequências da participação do Brasil na II Guerra Mundial Em termos econômicos, foi conquistada uma base para o desenvolvimento industrial do país, com a construção do complexo siderúrgico de Volta Redonda. Mas economia brasileira, inserida na reorganização mundial do capitalismo pós-guerra, manteve sua fragilidade e dependência estruturais. (Ferraz 2005: 66) a 44

45 Consequências da participação do Brasil na II Guerra Mundial Uma das motivações brasileiras para enviar tropas combatentes era a de conquistar um lugar de destaque na política internacional do pós-guerra. No entanto, ao recusar o uso de suas tropas como forças de ocupação na Europa destruída pelo conflito, perdeu a oportunidade de ganhar importância na reordenação mundial. Mesmo no continente, a aliança com os Estados Unidos não produziu os efeitos que se desejava, ou seja, uma proeminência brasileira na América do Sul, como aliado preferencial dos norte-americanos. (Ferraz 2005: 19) 45

46 A II GM significou para os EUA a consolidação de seu domínio sobre todo o continente, para não dizer de sua posição de potência hegemônica mundial Para o Brasil, a II GM encerrou o período de equidistância em que os EUA disputavam influência com outras grandes potências, resultando na aproximação e alinhamento da política externa brasileira à política externa estadunidense 46

47 Desde então, os EUA passaram a exercer com muito desembaraço sua hegemonia sobre o continente americano, e o Brasil não é uma exceção 47

48 Lembrem-se: hegemonia = coerção + liderança moral 48

49 A dimensão cultural da hegemonia estadunidense não foi apenas consequência não intencional de sua dominação, mas um projeto conscientemente perseguido pelos EUA. Esse projeto tem início justamente na época da IIGM 49

50 A dimensão cultural da hegemonia estadunidense não foi apenas consequência não intencional de sua dominação, mas um projeto conscientemente perseguido pelos EUA. Esse projeto tem início justamente na época da IIGM 50

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