História da Política Externa Brasileira
|
|
- Júlio Almada Sintra
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 História da Política Externa Brasileira DAESHR024-14SB/NAESHR024-14SB (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo BRI UFABC 2018.II (Ano 3 do Golpe) Aula 9 3ª-feira, 3 de julho
2 Blog da disciplina: No blog você encontrará todos os materiais do curso: Programa Textos obrigatórios e complementares ppt das aulas Links para sites, blogs, vídeos, podcasts, artigos e outros materiais de interesse
3 Horários de atendimento extra-classe: São Bernardo, sala D-322, Bloco Delta, 5as-feiras, das 14h00-15h00 e 17h30-18h30 (é só chegar) Atendimentos fora desses horários, combinar por com o professor: demetrio.toledo@ufabc.edu.br
4 Aula 9 (3a-feira, 3 de julho): Texto base FERRAZ, F. C. (2005) Os brasileiros e a segunda guerra mundial, p. 7-20, Textos complementares MOURA, G. (2012) Capítulo III: Da neutralidade à guerra (janeiro a agosto de 1942), p GARCIA, E. V. G. (2011). Um assento permanente no Conselho de Segurança?", p , "Argumentos e especulações", p
5 Dois momentos da PEB no período da diplomacia da barganha/equilíbrio pragmático: Equidistância pragmática ( ) Adesão negociada ( ) A partir de 1942 tem fim o período do equilíbrio pragmático e começa o período de busca da parceria especial ( ), mas a estratégia de barganha se mantém 5
6 1939: a II GM começa em 1º de setembro de : assinatura de acordo Brasil-EUA para construção de siderúrgica no Brasil em setembro 1941: assinatura do contrato de financiamento dos EUA para a construção da usina siderúrgica de Volta Redonda em maio 6
7 Questões para o Brasil: Como agir antes da guerra? Como agir durante a guerra? Entrar na guerra? Se sim, de que lado? Quando? 7
8 O fornecimento [de] produtos estratégicos foi a primeira modalidade de entrada dos países periféricos, como o Brasil, no conflito. Antes mesmo da guerra começar, já havia uma corrida pelo fornecimento de produtos estratégicos, entre Alemanha, de um lado, e Estados Unidos e Grã-Bretanha, de outro. (Ferraz 2005: 11-13) 8
9 Desde o início das hostilidades na Europa, os governos latino-americanos já eram pressionados por militares e diplomatas dos Estados Unidos a autorizar o uso de bases aéreas e navais por suas Forças Armadas e para fornecer com exclusividade para os aliados matériasprimas estratégicas. Pela sua localização privilegiada e pelos abundantes recursos agrícolas, extrativos e minerais, bem com pela sua importância política regional, o Brasil concentrava os principais esforços de negociação. (Ferraz 2005: 15) 9
10 Um choque de interesses revelou-se rapidamente: os norte-americanos queriam enviar militares seus para a construção, reforma, administração e proteção das bases, e o governo brasileiro, por seu lado, não queria receber soldados, mas sim armas e recursos norteamericanos para organizar sua defesa. Somente (...) no início de 1942 foi autorizado o uso das bases do Norte e do Nordeste brasileiros às Forças Armadas norteamericanas. (Ferraz 2005: 15) 10
11 Dessa forma, o governo brasileiro, que desde o início da guerra manifestava sua neutralidade, aos poucos tornava-se aliado dos Estados Unidos, incluindo na pauta das discussões diplomático-militares não apenas a defesa de suas costas marítimas, mas também recursos para o seu desenvolvimento econômico (...). A guerra poderia ser, assim, o atalho para o desenvolvimento econômico e social de um país profundamente carente. Percorrê-lo, porém, foi muito mais difícil do que se esperava. (Ferraz 2005: 15-16) 11
12 Os possíveis acordos comerciais tornaram-se o centro da atenção das relações diplomáticas que a Alemanha e os Estados Unidos travam com o Brasil, pelo menos até as vésperas da guerra. Essa competição serviu de estímulo para o aprofundamento das negociações a respeito das duas prioridades definidas pelo governo de Vargas, em relação à política exterior: a construção da siderúrgica e o fornecimento de armas e equipamento bélico para as Forças Armadas. (Ferraz 2005: 16) 12
13 Enquanto a diplomacia germânica acenava com a possibilidade de fornecer brevemente material de uso militar e construir a siderúrgica, em troca da ampliação dos negócios e da exclusividade de fornecimento de certos materiais, os representantes dos Estados Unidos, dependentes de negociações com empresários privados para a questão siderúrgica, e de autorização de um Congresso hostil a qualquer envolvimento na guerra, assistiam preocupados à aproximação brasileira com os alemães. (Ferraz 2005: 16) 13
14 A divisão existente, dentro do governo brasileiro, entre os partidários da aproximação comercial e estratégica com os alemães e os da aproximação com os norteamericanos, ressaltava os dilemas do governo brasileiro em sua política externa. (...) Compreendendo a fragilidade da soberania brasileira em uma situação internacional cambiante, que não perdoaria passos em falso, Getúlio Vargas tentava manter-se equidistante, até que a aproximação com os Estados Unidos se configurasse inevitável. (Ferraz 2005: 17) 14
15 O ano de 1942 foi crucial para a política externa brasileira. Em oito meses ela passou de uma política de declarações retóricas de solidariedade para uma firme aliança com os Estados Unidos. Por meio desta transformação, o equilíbrio pragmático que havia orientado as relações exteriores do Brasil até 1941 foi completamente descartado. (Moura 2012: 81) 15
16 Os acontecimentos políticos no Brasil durante 1942 foram mais fortemente afetados por assuntos internacionais que de costume. (...) A colaboração com os Estados Unidos era estimulada por alguns órgãos do governo brasileiro e obstruída por outros. (...) Tendo rompido relações com as potências do Eixo em nome de ideais pan-americanos, o regime de Vargas se deparava com o fato embaraçoso de que era uma ditadura. (Moura 2012: ) 16
17 Facção pró-aliados: Oswaldo Aranha (MRE), Francisco Campos (MJ), Salgado Filho (Ministro da Aeronáutica), Marcondes Filho (MT, acumularia MJ) Lourival Fontes (DIP), Coronel Etchegoyen (substituiria Müller na chefia da polícia do DF) Facção neutra/pró-eixo: Eurico Gaspar Dutra (Ministro da Guerra), Góes Monteiro (chefe do Estado-Maior), Filinto Müller (chefe de polícia do DF) 17
18 Desconfiados do filofascismo de algumas lideranças militares brasileiras [entre as quais, Dutra e Góes Monteiro], os norte-americanos protelavam o envio de armas (...). A questão siderúrgica também era postergada (...). O apoio ao projeto siderúrgico brasileiro deveria vir de investimentos privados norte-americanos. Estes, por sua vez, não estavam interessados em siderúrgicas num país que sempre lhes exportava minério de ferro para suas próprias usinas. (Ferraz 2005: 18) 18
19 As desconfianças norte-americanas aumentaram significativamente com o discurso de Getúlio Vargas, em 11 de junho de 1940, a bordo do cruzados Minas Gerais. Falando para oficiais das Forças Armadas brasileiras, Vargas anunciava que o futuro pertenceria aos Estados fortes, livres do liberalismo estéril. O pronunciamento foi entendido como um apoio aos regimes fascistas da Europa, e provocou grande polêmica. (Ferraz 2005: 18) 19
20 Apesar dos desmentidos, a repercussão do discurso de Vargas preocupou os estrategistas aliados. Autoridades norte-americanas entenderam que o preço a pagar pelo apoio definitivo do Brasil não era tão alto assim: alguns milhões de dólares em financiamento para a construção de uma usina siderúrgica e envio de armas direcionadas para um ponto estratégico que lhes interessava diretamente. (...) O acordo valia a pena, pelas vantagens estratégicas que lhes adviriam. (Ferraz 2005: 19) 20
21 Os acontecimentos mais significativos a afetar o processo decisório na política externa brasileira em 1942 foram os seguintes: a Conferência do Rio (janeiro), durante a qual o Brasil rompeu relações com as potências do Eixo; a missão do ministro da Fazenda Souza Costa a Washington (fevereiro/março), quando foram assinados com o governo estadunidense acordos militares e econômicos; o acordo secreto político-militar com os Estados Unidos (maio), que criou duas comissões militares mistas para planejar a defesa do território brasileiro; e a declaração de guerra contra Alemanha e Itália (agosto) após o afundamento de cinco navios mercantes brasileiros. (Moura 2012: 81) 21
22 A III Reunião [ou Conferência] de Consulta dos Ministros das Relações Exteriores das Repúblicas Americanas representou o último capítulo de uma série de conferências interamericanas iniciada com a reunião de 1936 em Buenos Aires. Nesta reunião chegaram a seu ápice os esforços estadunidenses para coordenar políticas por todo o continente de forma a consolidar sua posição anti-eixo nas relações internacionais. (Moura 2012: 82) 22
23 (...) A questão política central era o rompimento de relações com o Eixo. (...) Depois de duas semanas de intensas negociações, os representantes dos países na Conferência acordaram uma fórmula que teria apoio unânime. A nova resolução recomendava não decidia que as Repúblicas Americanas rompessem relações diplomáticas com Japão, Alemanha e Itália. (Moura 2012: 84) 23
24 A III Reunião de Consulta dos Ministros das Relações Exteriores das Repúblicas Americanas tirou outras quarente resoluções em múltiplas áreas, entre as quais: materiais estratégicos, desenvolvimento da produção básica, colaboração econômica, apoio às economias internas das nações americanas, utilização das matériasprimas, mobilização dos meios de comunicação, investimentos, atividades subversivas, coordenação de medidas policiais e judiciais, coordenação de sistemas de investigação e a criação de um Conselho Interamericano de 24
25 (...) É interessante observar que a resolução referente ao Conselho Interamericano de Defesa ocupava o penúltimo lugar na lista de resoluções. É um tanto irônico que os Estados Unidos, envolvidos numa guerra real, tivessem encaminhado uma resolução propondo a criação do Conselho Interamericano de Defesa para estudar (mas não planejar) a defesa do continente por insistência do Departamento de Estado. Aparentemente, tais questões militares eram de importância menor para 25 a Conferência. (Moura 2012: 86-87)
26 Oficialmente, estas resoluções foram adotadas por causa da guerra e dos inimigos que o continente enfrentava. Na realidade, eram decisões políticas de longo alcance que estabeleciam órgãos ou ao menos princípios de controle social permanente no continente. Após o fim da guerra, estes princípios e órgãos continuariam a funcionar de acordo com os objetivos de segurança de cada estado. Os mecanismos que estas resoluções criaram continuariam a reforçar a hegemonia estadunidense sobre o continente, com a vantagem de terem sido aprovados pela Conferência como necessários. (Moura 2012: 88) 26
27 Na III Reunião dos Ministros das Relações Exteriores, Brasil e EUA deram os primeiros passos rumo à íntima colaboração que viria a durar muitos anos no futuro. Tendo extraído do governo estadunidense um acordo para equipar suas forças armadas, o Brasil passou a ter uma parceria especial com os Estados Unidos. (Moura 2012: 93) 27
28 Desde a Conferência do Rio em janeiro, a contribuição brasileira para o esforço de guerra estadunidense vinha aumentando. (...) Esta colaboração íntima com o esforço de guerra estadunidense atraiu a hostilidade do Eixo, e em março alguns navios mercantes brasileiros foram atacados e afundados por submarinos alemães. (...) Em termos práticos, esta cooperação aberta com os Estados Unidos colocava o Brasil na posição de beligerante, mas ao mesmo tempo levava ao surgimento de uma amarga disputa no seio do governo sobre a extensão da colaboração com os Estados Unidos. (Moura 2012: 111) 28
29 Esta disputa cessou quando, entre 5 e 17 de agosto, cinco navios brasileiros, a maior parte em trânsito interestadual, foram afundados por submarinos do Eixo. A perda de vidas foi pesada (...). A indignação popular logo surgiu, e manifestações anti-eixo se deram em todas as grandes cidades do país, com ataques a firmas pertencentes a cidadãos do Eixo. (Moura 2012: ) 29
30 Durante aqueles dias cruciais, todos os ministros concordaram com a necessidade de ações drásticas contra o Eixo. (...) A situação se modificara tão drasticamente que as posições pessoais e institucionais tiveram que ser revistas rapidamente. (Moura 2012: ) 30
31 Era de se esperar que as divisões no seio do governo seriam superadas por força da indignação popular, e que aquele seria forçado a declarar guerra a Alemanha e Itália. Entretanto, deve-se manter em mente que o antagonismo interno não poderia ter se sustentado por muito mais tempo já que este, claramente, era prejudicial aos interesses do país. (Moura 2012: 113) 31
32 O apoio popular maciço à declaração de guerra permitiu que o governo brasileiro fosse ainda mais ambicioso, para além de simplesmente solicitar mais armamentos aos Estados Unidos. Os planejadores brasileiros logo começaram a tocar no assunto de qual papel o Brasil desempenharia na guerra, isto é, qual seria o novo papel político do país na política internacional. (Moura 2012: ) 32
33 A questão de quanta pressão foi aplicada ao governo Vargas para produzir a declaração é interessante. As evidências sugerem que na verdade pouca pressão foi aplicada, pois nem os Estados Unidos, nem o Reino Unido queriam o Brasil na guerra. (...) Os Estados Unidos apenas queriam que o Brasil mantivesse seu papel no esforço de guerra. Por esta razão, o Estado-Maior estadunidense considerava que a declaração de guerra brasileira não mudava a situação, meramente transformando a cooperação anteriormente oculta entre Brasil e EUA numa cooperação aberta. (Moura 2012: ) 33
34 A declaração de guerra do Brasil foi inesperada e provável fonte de novos problemas via renovadas demandas por equipamentos e material bélico. Entretanto, ela também trazia vantagens, já que garantiria a lealdade do exército brasileiro e esforços genuínos para eliminar do país a quinta coluna. Ademais, dificultaria a continuidade da política de neutralidade da Argentina e do Chile, e provavelmente influenciaria a atitude portuguesa com relação aos países Aliados. (Moura 2012: 115) 34
35 Um levantamento superficial da situação latino-americana em 1942 poderia sugerir que o peso das iniciativas dos Estados Unidos foi suficiente para produzir o alinhamento completo do continente à causa daquele país. Somente quando se aborda mais detidamente a política externa brasileira fica claro que a força dos Estados Unidos foi limitada por um processo contínuo de barganha, por meio do qual o governo Vargas teve relativo êxito na obtenção de vantagens políticas e econômicas em troca de um alinhamento inequívoco. (Moura 2012: 116) 35
36 A III Reunião dos Ministros das Relações Exteriores em janeiro representou um passo decisivo rumo à hegemonia estadunidense. (Moura 2012: 116) 36
37 A Reunião também garantiu aos Estados Unidos tratamento preferencial no comércio interamericano e proteção aos seus investimentos. Em nome do esforço de guerra, ela subordinou os projetos econômicos do continente aos interesses dos Estados Unidos e dedicou pouca atenção ao verdadeiro desenvolvimento industrial da América Latina. (Moura 2012: 116) 37
38 Ela [a III Reunião] assentou as bases para o estabelecimento de coordenação policial e militar por todo o continente sob a liderança estadunidense. E, por último, todas estas decisões foram implementadas não como resultado de pressões explícitas dos Estados Unidos, mas como parte de um esforço na direção da colaboração hemisférica. (Moura 2012: 116) 38
39 Apesar de limitado por iniciativas dos Estados Unidos, o governo brasileiro conseguiu extrair do processo uma série de vantagens, ainda que as pressões internas permitissem apenas movimentos cuidadosos. O governo Vargas continuou a seguir uma política geral de apoio aos Estados Unidos, mas barganhou sobre a amplitude deste apoio. Durante e após a Conferência do Rio, ele obteve dos Estados Unidos promessas solenes de que as forças armadas brasileiras (especialmente o exército) seriam equipadas e certos setores de atividade econômica seriam apoiados. (Moura 2012: 116) 39
40 A aliança Brasil-EUA não era nem um resultado natural de elos históricos comuns entre os dois países, nem exemplo de uma boa vontade unilateral. A aliança era resultado de um processo de negociações continuadas e duras entre os dois países. Naturalmente, a posição desigual das partes na política internacional dava capacidades totalmente diferentes a cada uma, e levavaas a fazer reivindicações diferentes. (Moura 2012: 117) 40
41 Se o fornecimento de armas ao Brasil fortaleceria suas forças armadas, o controle militar estadunidense tanto das bases militares no Nordeste quando do tráfego costeiro brasileiro permitira o controle estratégico da América do Sul como um todo. (Moura 2012: 117) 41
42 Apesar da força dos Estados Unidos, seus líderes precisavam ganhar a confiança brasileira de forma a construir uma aliança firme, e para tal, eles tinham que fazer concessões. (...) Vargas pôde ganhar confiança para sustentar sua posição e a do Estado Novo. Desta forma, a decisão brasileira de 1942 trouxe ao fim a era do equilíbrio pragmático e abriu caminho para uma nova etapa nas relações exteriores do país. (Moura 2012: 117) 42
43 O resultante apoio claro ao governo Vargas, somado a certas concessões militares dos Estados Unidos, mais o alinhamento brasileiro com as políticas estadunidenses, constituíram. um modelo para as relações entre os dois países, modelo esse que foi mantido ao longo dos dois anos seguintes ( ). (Moura 2012: 118) 43
44 Consequências da participação do Brasil na II Guerra Mundial Em termos econômicos, foi conquistada uma base para o desenvolvimento industrial do país, com a construção do complexo siderúrgico de Volta Redonda. Mas economia brasileira, inserida na reorganização mundial do capitalismo pós-guerra, manteve sua fragilidade e dependência estruturais. (Ferraz 2005: 66) a 44
45 Consequências da participação do Brasil na II Guerra Mundial Uma das motivações brasileiras para enviar tropas combatentes era a de conquistar um lugar de destaque na política internacional do pós-guerra. No entanto, ao recusar o uso de suas tropas como forças de ocupação na Europa destruída pelo conflito, perdeu a oportunidade de ganhar importância na reordenação mundial. Mesmo no continente, a aliança com os Estados Unidos não produziu os efeitos que se desejava, ou seja, uma proeminência brasileira na América do Sul, como aliado preferencial dos norte-americanos. (Ferraz 2005: 19) 45
46 A II GM significou para os EUA a consolidação de seu domínio sobre todo o continente, para não dizer de sua posição de potência hegemônica mundial Para o Brasil, a II GM encerrou o período de equidistância em que os EUA disputavam influência com outras grandes potências, resultando na aproximação e alinhamento da política externa brasileira à política externa estadunidense 46
47 Desde então, os EUA passaram a exercer com muito desembaraço sua hegemonia sobre o continente americano, e o Brasil não é uma exceção 47
48 Lembrem-se: hegemonia = coerção + liderança moral 48
49 A dimensão cultural da hegemonia estadunidense não foi apenas consequência não intencional de sua dominação, mas um projeto conscientemente perseguido pelos EUA. Esse projeto tem início justamente na época da IIGM 49
50 A dimensão cultural da hegemonia estadunidense não foi apenas consequência não intencional de sua dominação, mas um projeto conscientemente perseguido pelos EUA. Esse projeto tem início justamente na época da IIGM 50
51 51
52 52
53 53
54 54
55 55
56 56
História da Política Externa Brasileira
História da Política Externa Brasileira DAESHR024-14SB/NAESHR024-14SB (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo BRI demetrio.toledo@ufabc.edu.br UFABC 2018.II (Ano 3 do Golpe) Aula 8 5ª-feira, 28
História da Política Externa Brasileira
História da Política Externa Brasileira DAESHR024-14SB/NAESHR024-14SB (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo BRI demetrio.toledo@ufabc.edu.br UFABC 2018.II (Ano 3 do Golpe) Aula 1 3ª-feira, 5 de
Estado e Desenvolvimento Econômico no Brasil Contemporâneo
Estado e Desenvolvimento Econômico no Brasil Contemporâneo DAESHR005-13SB/DBESHR005-13SB/NAESHR005-13SB (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo BRI demetrio.toledo@ufabc.edu.br UFABC 2017.II (Ano
História da Política Externa Brasileira
História da Política Externa Brasileira DAESHR024-14SB/NAESHR024-14SB (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo BRI demetrio.toledo@ufabc.edu.br UFABC 2018.II (Ano 3 do Golpe) Aula 21 3ª-feira, 14
MUDANÇAS NA NATUREZA DA RELAÇÃO BRASIL ESTADOS UNIDOS DURANTE E APÓS A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL 1
.. RESENHA Bookreview MUDANÇAS NA NATUREZA DA RELAÇÃO BRASIL ESTADOS UNIDOS DURANTE E APÓS A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL 1 Cíntia Vieira Souto 2 Em 2012, a FUNAG publicou a íntegra da tese de doutorado de Gerson
Era Vargas: Era Vargas: Estado Novo ( )
Aula 22 Era Vargas: Era Vargas: Estado Novo (1937-1945) Setor 1605 1 Estado Novo (1937 1945) 2 O Fim da Era Vargas Prof. Edu Aula 22 - Era Vargas: Estado Novo (1937-1945) ealvespr@gmail.com 1.1 Era Vargas
HISTORIADA POIÍI1CA EXKRIOR DO BRASIL
A WA SÉRIE 81 AMADO LUIZ CERVO Professor da Universidade de Brasília CLODOALDO BUENO Professor da Universidade Estadual Paulista Campus de Marília HISTORIADA POIÍI1CA EXKRIOR DO BRASIL Sumário Introdução
Sumário. P a r t e I. Amado Luiz Cervo
Sumário I n t r o d u ç ã o, 11 P a r t e I A CONQUISTA E O EXERCÍCIO DA SOBERANIA (1822-1889) Amado Luiz Cervo A POLÍTICA EXTERNA À ÉPOCA DA IN D EPENDÊN CIA, 17 Um novo ator em um mundo dinâmico, 17
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL ( ) PROF. RICARDO SCHMITZ
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL ( 1914 1918 ) PROF. RICARDO SCHMITZ CAUSAS DO CONFLITO CONFLITOS IMPERIALISTAS ESPÍRITO REVANCHISTA ( FRANÇA ) NACIONALISMO ( PAN-GERMANISMO, PAN-ESLAVISMO ) CORRIDA ARMAMENTISTA
O Imperialismo O ATRASO ALEMÃO: Grande crescimento industrial Ampliação de mercados; Lorena: ¾ do fornecimento de matéria-prima para a indústria de aço; 1880 amplo programa de expansão naval: Lei Naval
BRASIL REPÚBLICA PARTE 6.3. Professor: Edson Martins
BRASIL REPÚBLICA PARTE 6.3 Professor: Edson Martins O ESTADO NOVO A Constituição de 1934 teve vida curta: durou cerca de três anos apenas, com o menor tempo de vigência no Brasil até hoje. Em 1937, alegando
GUERRA DO PARAGUAI. Maior conflito armado da América do Sul
GUERRA DO PARAGUAI Maior conflito armado da América do Sul Informações Gerais FICHA TÉCNICA Período: 1864-1870 Duração: quase 6 anos Local: América do Sul Países Envolvidos: Argentina, Brasil, Uruguai
História 9.º ano. Hegemonia e declínio da influência europeia
História 9.º ano Hegemonia e declínio da influência europeia 1.Lê e observa, com atenção, os documentos. DOC.1 Grandes ou pequenos, antigos ou recentes, são cinco ou seis os países que detêm a maior parte
PEP/2006 5ª AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA. 1ª QUESTÃO (Valor 6,0)
PEP/2006 5ª AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA 1ª QUESTÃO (Valor 6,0) Comparar a evolução política dos países latinos da América do Sul com a evolução política dos Estados Unidos
CENTRO UNIVERSITÁRIO MOURA LACERDA Curso de Relações Internacionais Programa de Iniciação Científica
CENTRO UNIVERSITÁRIO MOURA LACERDA Curso de Relações Internacionais Programa de Iniciação Científica A Sinergia Inextricável: as dificuldades de coordenação entre Diplomacia e Defesa. Projeto de Pesquisa
PERCURSO 1 Do mundo multipolar para o bipolar da Guerra Fria. Prof. Gabriel Rocha 9º ano - EBS
PERCURSO 1 Do mundo multipolar para o bipolar da Guerra Fria. Prof. Gabriel Rocha 9º ano - EBS 1 O mundo multipolar e as guerras mundiais do século XX Entre meados do século XIX e o final da Segunda Guerra
Formação do Sistema Internacional BHO (4-0-4)
Formação do Sistema Internacional BHO1335-15 (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo BRI demetrio.toledo@ufabc.edu.br UFABC - 2015.III Aula 1 2ª-feira, 21 de setembro Blog da disciplina: https://fsiufabc.wordpress.com/ou
02. ORDEM OU DESORDEM MUNDIAL?
02. ORDEM OU DESORDEM MUNDIAL? O que foi a Guerra Fria Disputa pelo poder em escala global Estados Unidos (capitalista) x União Soviética (socialista) Sem conflito armado direto guerra econômica, diplomática
Professor: Eustáquio.
Professor: Eustáquio www.centroestrategia.com.br O Imperialismo Texto As indústrias... Em lugar das antigas necessidades, satisfeitas pela produção do país,... encontram-se novas necessidades, exigindo-se
Geopolítica. foi criado pelo cientista. político sueco Rudolf Kjellén, no início do século. XX, inspirado pela obra de Friedrich Ratzel,
Geopolítica O termo foi criado pelo cientista político sueco Rudolf Kjellén, no início do século XX, inspirado pela obra de Friedrich Ratzel, Politische Geographie (Geografia Política), de 1897. Geopolítica
O que é uma Ordem Geopolítica?
O que é uma Ordem Geopolítica? Potência Mundial: país com capacidade de intervir no espaço mundial devido à força política, econômica, militar e tecnológica Equilíbrio temporário das relações políticas,
A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL ( )
A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL ( 1914-1918 ) OS MOTIVOS DA GUERRA O IMPERIALISMO: Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. O ROMPIMENTO
- Antecedentes/causas (década de 1930):. Novas discussões sobre o IMPERIALISMO. Fortalecimento de regimes totalitários nazifascistas.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL ( 1939-1945) - Antecedentes/causas (década de 1930):. Novas discussões sobre o IMPERIALISMO. Fortalecimento de regimes totalitários nazifascistas. Invasão da CHINA (1931 - Manchúria)
Relações Internacionais e Globalização DAESHR014-13SB (4-0-4)
Relações Internacionais e Globalização DAESHR014-13SB (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo BRI demetrio.toledo@ufabc.edu.br UFABC 2019.I Aula 13 6ª-feira, 29 de março Blog da disciplina: https://rigufabc.wordpress.com/
Disciplina: História da Política Externa Brasileira A Diurno/A Noturno 2018.II - DAESHR024-14SB/NAESHR024-14SB
Disciplina: História da Política Externa Brasileira A Diurno/A Noturno 2018.II - DAESHR024-14SB/NAESHR024-14SB Professor: Demétrio G. C. de Toledo, Bacharelado em Relações Internacionais Turma e horários:
Atividades de Recuperação Paralela de Geografia
Atividades de Recuperação Paralela de Geografia 8º ano Ensino Fundamental II Leia as orientações de estudos antes de responder as questões Comece revisando a aula através dos apontamentos relembrando,
Formação do Sistema Internacional DBBHO SB (4-0-4)
Formação do Sistema Internacional DBBHO1335-16SB (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo BRI demetrio.toledo@ufabc.edu.br UFABC - 2016.III Aula 12 3ª-feira, 1 de novembro Para falar com o professor:
Entre 1871 e 1914 a sociedade européia - liberal e capitalista, passou por uma das fases de maior prosperidade devido ao desenvolvimento industrial
1914-1918 Entre 1871 e 1914 a sociedade européia - liberal e capitalista, passou por uma das fases de maior prosperidade devido ao desenvolvimento industrial que trouxe conforto e a ciência e a técnica
AULA DE HISTÓRIA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL. El Sal /02/2014
AULA DE HISTÓRIA PRIMEIRA MUNDIAL El Sal 2014 PRIMEIRA MUNDIAL Inicialmente, os conflitos se deram na Europa. Embora várias nações tenham declarado neutralidade, no decorrer da guerra várias nações não-européias
Primeira Guerra Mundial
Aula 22 Primeira Guerra Mundial 1 Causas Setor 1606 2 Desenvolvimento 3 Conferência de Paris (1919) ealvespr@gmail.com 1.1 Antecedentes Disputas imperialistas Alsácia-Lorena França X Alemanha Inglaterra
Fatores da Segunda Guerra
EUROPA 1942 Fatores da Segunda Guerra O império Austro-Húngaro desintegrou-se dando origem a Áustria, Hungria e Tchecoslováquia O império Turco- Otomano desapareceu dando origem a Turquia. Tratado de Versalhes
Professor João Paulo Bandeira
Professor João Paulo Bandeira A Guerra Fria tem início logo após a Segunda Guerra Mundial, pois os Estados Unidos e a União Soviética vão disputar a hegemonia política, econômica e militar no mundo. A
Formação do Sistema Internacional DBBHO SB (4-0-4)
Formação do Sistema Internacional DBBHO1335-16SB (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo BRI demetrio.toledo@ufabc.edu.br UFABC - 2016.III Aula 5 3ª-feira, 4 de outubro A consolidação dos Estados
DINÂMICA LOCAL INTERATIVA INTERATIVIDADE FINAL CONTEÚDO E HABILIDADES GEOGRAFIA AULA. Conteúdo: Geopolítica e Conflitos Entre os Séculos XIX e XX
Conteúdo: Geopolítica e Conflitos Entre os Séculos XIX e XX Habilidade: Analisar a interferência na organização dos territórios a partir das guerras mundiais. Geopolítica e Território A Europa foi cenário
Estado e Desenvolvimento Econômico no Brasil Contemporâneo
Estado e Desenvolvimento Econômico no Brasil Contemporâneo DAESHR005-13SB/DBESHR005-13SB/NAESHR005-13SB (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo BRI demetrio.toledo@ufabc.edu.br UFABC 2017.II (Ano
História das Relações Internacionais BH1335 (4-0-4)
História das Relações Internacionais BH1335 (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo BRI demetrio.toledo@ufabc.edu.br UFABC 2016.I Aula 17 2ª-feira, 11 de abril Módulo III: Sistema internacional
Formação do Sistema Internacional
Formação do Sistema Internacional DABHO1335-15SB/NABHO1335-15SB (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo BRI demetrio.toledo@ufabc.edu.br UFABC - 2019.II Aula 13 4ª-feira, 17 de julho O declínio
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Parte 2 Prof. Renata Menezes Força: qualquer meio de agressão art. 1º, Resolução 3.314 da AGNU: Agressão é o uso da força armada por um Estado contra a soberania, integridade
Era Vargas. Do Governo Provisório ao Estado Novo
Era Vargas Do Governo Provisório ao Estado Novo Períodos Governo provisório (1930-1934) Tomada de poder contra as oligarquias tradicionais Governo Constitucional (1934-1937) Período legalista entre dois
O que é uma Ordem Geopolítica?
Regionalizações do Espaço Mundial O que é uma Ordem Geopolítica? Potência Mundial: país com capacidade de intervir no espaço mundial devido à força política, econômica, militar e tecnológica Equilíbrio
A Revolução de 1930: Causas
A Revolução de 1930: Causas Crise do Sistema Oligárquico +Crise de 29 nos EUA Política de valorização do café Movimento Tenentista = camadas médias urbanas e trabalhadores, descontentes com o predomínio
historiaula.wordpress.com A Era Vargas Professor Ulisses Mauro Lima
historiaula.wordpress.com A Era Vargas Professor Ulisses Mauro Lima 1930-1945 A era Vargas: 1930-1945 1930 2 de janeiro: publicação da plataforma da Aliança Liberal. 1 de março: vitória de Julio Preste
Formação do Sistema Internacional DBBHO SB (4-0-4)
Formação do Sistema Internacional DBBHO1335-16SB (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo BRI demetrio.toledo@ufabc.edu.br UFABC - 2016.III Aula 1 3ª-feira, 20 de setembro Blog da disciplina: https://fsiufabc.wordpress.com/
04. O INÍCIO DO SÉCULO XX E A GRANDE GUERRA
04. O INÍCIO DO SÉCULO XX E A GRANDE GUERRA La Belle Époque Visão otimista entre as grandes nações domínio sobre os continentes asiático e africano consolidação do capitalismo monopolista industrialização
Formação do Sistema Internacional BHO (4-0-4)
Formação do Sistema Internacional BHO1335-15 (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo BRI demetrio.toledo@ufabc.edu.br UFABC - 2015.III Aula 12 4ª-feira, 11 de outubro Módulo II: Aula 9 Para falar
Relações Internacionais e Globalização DAESHR014-13SB (4-0-4)
Relações Internacionais e Globalização DAESHR014-13SB (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo BRI demetrio.toledo@ufabc.edu.br UFABC 2018.I (Ano 3 do Golpe) Aula 18 5ª-feira, 19 de abril Horários
HISTÓRIA. aula Primeira Guerra Mundial ( )
HISTÓRIA aula Primeira Guerra Mundial (1914 1918) Antecedentes do conflito Segunda Revolução Industrial Disputas imperialistas (África e Ásia) Política de Alianças "Paz Armada" Antecedentes do conflito
Ciências Humanas História. Totalitarismos ou Regimes Autoritários
Ciências Humanas História Totalitarismos ou Regimes Autoritários Relembrando Professor Evandro R. Saracino ersaracino@gmail.com Facebook.com/ersaracino Facebook.com/errsaracino Estude o MESMO conteúdo
Formação do Sistema Internacional DBBHO SB (4-0-4)
Formação do Sistema Internacional DBBHO1335-16SB (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo BRI demetrio.toledo@ufabc.edu.br UFABC - 2016.III Aula 13 5ª-feira, 3 de novembro Para falar com o professor:
HISTÓRIA. aula Imperialismo e Neocolonialismo no século XIX
HISTÓRIA aula Imperialismo e Neocolonialismo no século XIX Origens do imperialismo Resultado da 2ª Revolução Industrial na Europa e nos EUA Características gerais: Novidades tecnológicas Aumento da produção
1 Guerra Mundial e seus antecedentes. Professor Leopoldo UP
1 Guerra Mundial e seus antecedentes Professor Leopoldo UP A Belle Époque e seus Constrates (1871-1914) A ilusão e a crença no avanço progresso contínuo. As inovações tecnológicas. Paris o centro cultural
Guerra fria nas águas do sul da China
Guerra fria nas águas do sul da China Apesar de nem sempre ocupar as manchetes, o Mar da China Meridional é palco de tensão crescente entre Pequim e Washington, respingando também em aliados regionais.
Estado e Desenvolvimento Econômico no Brasil Contemporâneo
Estado e Desenvolvimento Econômico no Brasil Contemporâneo DAESHR005-13SB/DBESHR005-13SB/NAESHR005-13SB (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo BRI demetrio.toledo@ufabc.edu.br UFABC 2017.II (Ano
Regras Especiais de Procedimento para o Gabinete de Crises da Presidência da República Federativa do Brasil (Gabcrises)
Regras Especiais de Procedimento para o Gabinete de Crises da Presidência da República Federativa do Brasil (Gabcrises) 1. Representações As representações do Gabinete serão em duplas. 2. Data de início
HISTÓRIA. Professor Orlando Stiebler. MÓDULO 14 A Era Vargas III - O ESTADO NOVO
HISTÓRIA Professor Orlando Stiebler MÓDULO 14 A Era Vargas III - O ESTADO NOVO O foi um período autoritário da nossa história, que durou de. Foi instaurado por um golpe de Estado que garantiu a continuidade
Entrevista com Murilo Fernandes Gabrielli, diplomata, Primeiro Secretário, atualmente lotado na Embaixada do Brasil em Ottawa
ACOLHENDO A ALFABETIZAÇÃO NOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA REVISTA ELETRÔNICA ISSN: 1980-7686 Equipe: Grupo Acolhendo Alunos em Situação de Exclusão Social da Faculdade de Educação da Universidade de São
II GUERRA MUNDIAL
II GUERRA MUNDIAL 1939-1945 ASCENSÃO DOS REGIMES TOTALITÁRIOS EUROPA NO PÓS GUERRA Com o fim da Primeira Guerra Mundial, a Europa teve de enfrentar uma de suas piores crises econômicas. O uso do território
1 Guerra Mundial e seus antecedentes
Leopoldo Gollner 1 Guerra Mundial e seus antecedentes Professor A Belle Époque e seus Constrates (1871-1914) A ilusão e a crença no avanço progresso contínuo. As inovações tecnológicas. Paris o centro
ECONOMIA BRASILEIRA RESUMINDO: 1º GOVERNO LULA
RESUMINDO: 1º GOVERNO LULA Criação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, constituído por representantes dos trabalhadores, dos empresários, do governo e outros setores da sociedade. Rompimento
Formação do Sistema Internacional DABHO SB (4-0-4)
Formação do Sistema Internacional DABHO1335-15SB (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo BRI demetrio.toledo@ufabc.edu.br UFABC - 2017.I (Ano 2 do Golpe) Aula 6 5ª-feira, 23 de fevereiro A consolidação
UDESC 2017/1 HISTÓRIA. Comentário
HISTÓRIA Apesar da grande manifestação em São Paulo, no ano de 1984, com a presença de políticos como Ulisses Guimarães, a emenda Dante de Oliveira, que restabelecia as eleições presidenciais diretas,
HISTÓRIA. Prova de 2 a Etapa SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO. FAÇA LETRA LEGÍVEL. Duração desta prova: TRÊS HORAS. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
HISTÓRIA Prova de 2 a Etapa SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO. Leia atentamente as instruções que se seguem. 1 - Este caderno contém sete questões, constituídas de itens e subitens, abrangendo um total de nove
Unidade 1. Respostas das sugestões de avaliação
Respostas das sugestões de avaliação Unidade 1 1. Não, pois a tabela revela que, nesse período, a maior produtividade industrial cabia aos Estados Unidos, tanto de carvão como de ferro e aço. Na tabela,
ORIGENS DO NAZISMO E ASCENSÃO DE HITLER
Pós Primeira Guerra Mundial: economia alemã enfrenta grave crise econômica. valor do marco em relação a um dólar: 1914 4 1920 84 1922 (janeiro) 186 1922 (julho) 401 1923 (janeiro) 7.260 Indústria alemã
Tendo em vista essa informação e considerando as questões comerciais da chamada globalização, pode ser dito que:
Exercícios sobre blocos econômicos Exercícios 1. Se algum acordo de comércio tinha tudo para dar certo foi aquele firmado entre México, Estados Unidos e Canadá. Sancionado em 1994, o Acordo de Livre Comércio
CEEJA MAX DADÁ GALLIZZI ATIVIDADE DE HISTÓRIA U.E. 15
CEEJA MAX DADÁ GALLIZZI ATIVIDADE DE HISTÓRIA U.E. 15 1- Quais as contradições permanentes e fundamentais do Modo de Produção Capitalista? 2- O que geraram esses problemas/contradições? 3- Além de todos
Professor Eustáquio Vidigal
Professor Eustáquio Vidigal www.centroestrategia.com.br Marcou o fim da presença de figuras do Exército na presidência (exceção Marechal Hermes da Fonseca). Aumento das tensões entre o A elite política
A Globalização e a Nova Ordem Mundial. A Geografia Levada a Sério
A Quais são as modificações ocorridas no cenário mundial com a Nova Ordem imposta no final do século XX? Será uma Nova Ordem ou desordem? Características da nova ordem mundial As alianças entre nações
A ORDEM GEOPOLÍTICA BIPOLAR E.U.A:
A ORDEM GEOPOLÍTICA BIPOLAR E.U.A: Capitalismo U.R.S.S: Socialismo Antecedentes Panorama geopolítico (2ª Guerra Mundial); Choque entre as potências europeias (Inglaterra, França, Alemanha); Formação de
Devido a grande crise que assolava o mundo em meados de , novas filosofias políticas começam a surgir no território europeu.
Cap. 6 Devido a grande crise que assolava o mundo em meados de 1929-1930, novas filosofias políticas começam a surgir no território europeu. Esses ideais políticos costumeiramente marcavam o autoritarismo
História da Política Externa Brasileira
História da Política Externa Brasileira DAESHR024-14SB/NAESHR024-14SB (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo BRI demetrio.toledo@ufabc.edu.br UFABC 2018.II (Ano 3 do Golpe) Aula 13 3ª-feira, 17
HISTÓRIA. aula Segunda Guerra Mundial ( )
HISTÓRIA aula Segunda Guerra Mundial (1939 1945) Após a Primeira Guerra Motivação para movimentos totalitários Nazismo (Alemanha) Fascismo (Itália) EUA como grande potência mundial Formação da União das
HISTÓRIA Professor Marcelo Lameirão PROVAS ESA
HISTÓRIA Professor Marcelo Lameirão PROVAS ESA QUESTÃO 01 2016/2017 A Revolta dos Malês foi um movimento de escravos africanos, muitos dos quais eram muçulmanos, ocorrido em 1835 na seguinte província:
Formação do Sistema Internacional DABHO SB (4-0-4)
Formação do Sistema Internacional DABHO1335-15SB (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo BRI demetrio.toledo@ufabc.edu.br UFABC - 2017.I (Ano 2 do Golpe) Aula 5 3ª-feira, 21 de fevereiro Módulo
PERCURSO 14 Região Norte: a construção de espaços geográficos. Prof. Gabriel Rocha 7º ano - EBS
PERCURSO 14 Região Norte: a construção de espaços geográficos. Prof. Gabriel Rocha 7º ano - EBS 1 A construção do espaço geográfico de 1500 a 1930 A ocupação da Amazônia não despertava tanto interesse
TEMA: INTRODUÇÃO À POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA. Autor: Bruno Quadros e Quadros
POLÍTICA INTERNACIONAL TEMA: INTRODUÇÃO À POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA Autor: Bruno Quadros e Quadros (bquadrosequadros@gmail.com) BIBLIOGRAFIA: CERVO, Amado Luiz; BUENO, Clodoaldo. História da política
Relações Internacionais e Globalização DAESHR014-13SB (4-0-4)
Relações Internacionais e Globalização DAESHR014-13SB (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo BRI demetrio.toledo@ufabc.edu.br UFABC 2017.I (Ano 2 do Golpe) Aula 13 6ª-feira, 24 de março O Renascimento
EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO
EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 12.º Ano de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de Agosto Programas novos e Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) PROVA 623/7 Págs. Duração da prova: 120
A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL UMA ABORDAGEM EM SALA DE AULA
A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL UMA ABORDAGEM EM SALA DE AULA Taciane Lílian Pereira da Silva 1 ; Douglas Batista de Moraes 2 ¹ Estudante do Curso de Graduação da FAINTVISA/PE - e-mail:
Formação do Sistema Internacional DABHO SB (4-0-4)
Formação do Sistema Internacional DABHO1335-15SB (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo BRI demetrio.toledo@ufabc.edu.br UFABC - 2017.I (Ano 2 do Golpe) Aula 1 3ª-feira, 7 de fevereiro Blog da
HISTÓRIA. Professor Orlando Stiebler. MÓDULO 14 A Era Vargas IV - O ESTADO NOVO
HISTÓRIA Professor Orlando Stiebler MÓDULO 14 A Era Vargas IV - O ESTADO NOVO CARACTERÍSTICAS GERAIS FORTE INTERVENCIONISMO ESTATAL TEMPO DA NEGOCIAÇÃO DA DÍVIDA EXTERNA E DA CRIAÇÃO DE CONSELHOS REGULATÓRIOS
Larissa Nunes Andrade Quadros.
Larissa Nunes Andrade Quadros. I PARTE Cemitério francês da Primeira Guerra Mundial Para refletir! Por que esse título de Primeira Guerra Mundial? Motivos: 1. Mesmo sendo um conflito europeu, foi uma guerra
SEGUNDO REINADO ( ) A Política Externa
SEGUNDO REINADO (1840-1889) A Política Externa Características gerais A) Acomodação com os interesses ingleses. B) Choques políticos e militares com os países platinos (Argentina, Paraguai e Uruguai).
03) Explique os conceitos de espaço vital e pangermanismo existentes na política externa da Alemanha nazista.
COLÉGIO PEDRO II CAMPUS HUMAITÁ II EXERCÍCIOS - Revisão 9ºANO PROFESSOR Cristiano Campos QUESTÃO 01 01) Cite algumas características dos movimentos e governos fascistas. QUESTÃO 02 02) Identifique as características
REGIONALIZAÇÃO E AS ORDENS MUNDIAIS
REGIONALIZAÇÃO E AS ORDENS MUNDIAIS ORDEM MUNDIAL Equilíbrio temporário das relações políticas, econômicas, diplomáticas e militares entre as potências na disputa pelo poder e pela hegemonia do mundo.
1.(Unicamp 2014) O cartaz abaixo foi usado pela propaganda soviética contra o capitalismo ocidental, durante o período da Guerra Fria.
1.(Unicamp 2014) O cartaz abaixo foi usado pela propaganda soviética contra o capitalismo ocidental, durante o período da Guerra Fria. O texto diz: Duas infâncias. Na URSS (parte superior) crianças são
BRASIL REPÚBLICA PARTE 6.2. Professor: Edson Martins
BRASIL REPÚBLICA PARTE 6.2 Professor: Edson Martins A Constituição estabeleceu ainda que a primeira eleição presidencial após sua promulgação seria feita indiretamente, pelo voto dos membros da Assembléia
História da América Latina
História da América Latina Primeira metade do século XX - Revolução Mexicana peronismo e cardenismo Parte 8 Prof.ª Eulália Ferreira Atuação de Perón na Argentina - Elemento do governo militar pró-fascista
GOVERNOS, POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA E EFEITO DE SENTIDOS 1
317 de 368 GOVERNOS, POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA E EFEITO DE SENTIDOS 1 Vinicius Fonseca-Nunes * vinicius.fnunes@gmail.com Edvania Gomes da Silva ** edvania_g@yahoo.com.br Maria da Conceição Fonseca-Silva
A ORDEM GEOPOLÍTICA BIPOLAR
A ORDEM GEOPOLÍTICA BIPOLAR CAPITALISMO X SOCIALISMO Economia de mercado lei da oferta e procura; Propriedade privada dos meios de produção; Obtenção de lucro; Sociedade dividida em classes sociais; Trabalho
Primeira Guerra Mundial. Guerra das Guerras
Grande Guerra Guerra das Guerras Conflito armado ocorrido no início do século XX, no território europeu. Envolveu grande parte dos países do mundo e marcou o início de um período de avanços tecnológicos.
HISTÓRIA 3 ANO PROF. AMAURY PIO PROF. EDUARDO GOMES ENSINO MÉDIO
HISTÓRIA 3 ANO PROF. AMAURY PIO PROF. EDUARDO GOMES ENSINO MÉDIO CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade II A Guerra Fria e seu Contexto. 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES Aula 6.2 Conteúdo II Guerra Mundial - causas.
AULA CHINA. Programas e Doutrinas Nucleares. Flávio Rocha de Oliveira UFABC Energia Nuclear e Relações Internacionais
AULA CHINA Programas e Doutrinas Nucleares Flávio Rocha de Oliveira UFABC Energia Nuclear e Relações Internacionais Geopolítica a Situação Mundial Fim da II Guerra Guerra Civil PC Chinês e Kuomitang Guerra
Diplomacia Económica Vantagens e Desvantagens. Prof. Doutora Maria Sousa Galito Jornada de Diplomacia Económica, ISEG,
Diplomacia Económica Vantagens e Desvantagens Prof. Doutora Maria Sousa Galito Jornada de Diplomacia Económica, ISEG, 05-12-2012 Diplomacia Microeconómica: diplomacia comercial (para as negociações Estado/Empresas).
Seminário de Estudos Internacionais
Seminário de Estudos Internacionais Segurança versus Desenvolvimento. O papel das Instituições de Segurança em África Tenente-Coronel Infª Luís Manuel Brás Bernardino 27/02/2015 bernardlino.lmb@hotmail.com
Recuperação de Geografia. Roteiro 8 ano
Recuperação de Geografia Dicas: Roteiro 8 ano Comece revisando a aula através dos apontamentos relembrando, passando a limpo, fazendo leitura do assunto no módulo, no livro e principalmente resolvendo
Formação do Sistema Internacional BHO (4-0-4)
Formação do Sistema Internacional BHO1335-15 (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo BRI demetrio.toledo@ufabc.edu.br UFABC - 2015.III Aula 13 2ª-feira, 16 de outubro Módulo II: Aula 9 Para falar
HISTÓRIA - 2 o ANO MÓDULO 43 II GUERRA MUNDIAL: AS CONFERÊNCIAS ENTRE OS TRÊS GRANDES
HISTÓRIA - 2 o ANO MÓDULO 43 II GUERRA MUNDIAL: AS CONFERÊNCIAS ENTRE OS TRÊS GRANDES Fixação 1) (UNIFESP) Uma das ironias deste estranho século XX é que o resultado mais duradouro da Revolução de Outubro
Imperialismo Marco Abreu dos Santos.
Imperialismo Marco Abreu dos Santos marcoabreu@live.com www.professormarco.wordpress.com Conceito Imperialismo foi a disputa entre as potências capitalistas por colônias ou áreas de influência na Ásia,