Caracterização da Eficiência Energética em
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1 Caracterização da Eficiência Energética em Veículos: Ensaios, Certificação e Classificação Gabriel M. Branco Fábio C. Branco São Paulo, 21 de Maio de 2015
2 Modernização e procedimentos de ensaio Impactos do gerenciamento eletrônico: Qualidade da ignição Precisão na dosagem de combustível Gerenciamento e automatização: controle de lambda para o catalisador Automatização e controle de outros sistemas: ABS; transmissão etc. Aquisição de dados estatísticos para controle e diagnose - OBD Otimização adaptativa do veículo às condições de condução Defeat devices: qual a diferença? Como identificar? Como saber se um ensaio representativo do uso normal? Complementação do ciclo de condução com estatísticas de parâmetros-chave
3 Consistências entre procedimentos 2013 Emissões e consumo são calculados em bases diferentes (correção); Consumo e emissões são medidos em veículos de versões diferentes; Drivingcyclebeating não é verificado e o ciclo padrão deixa de ser representativo; Veículo Mediano L 6,7 9,7 8,0 11,8 128 balanço de carbono???
4 Métodos de ensaio complementares Métodos real life : Levantamentos estatísticos de parâmetros-chave em trajetos reais, facilmente fornecidos pelo OBD; Comparação de trajetos reais com os ciclos padrão; Curvas percentílicas como referência percentis não extremos; Utilização das tendências de variação em lugar dos valores absolutos; Exemplos das regulamentações modernas EURO VI exige trajeto em pista; VÁLIDO VÁLIDO Comportamentos similares em conduções diferentes também devem ser verificados no ciclo de ensaio no intervalo p20 p80 para validar a sua representatividade
5 Potencial do start-stop
6 Potencial do start-stop
7 Eficácia do start-stop em uso real Velocidade - km/h 10,7 14,9 31,5_FTP PBEV_comb Combustível E91 E66 Ref. Ref. Consumo MJ/km 5,1 3,8 3,1 2,6 Aumento normal 65% 23% base ponderado Redução com AC 8,5% 7%??? Redução sem AC 16% 11% 6,6% 3,6% Regressão PBEV 2,6 As condições de operação e o dimensionamento são determinantes da eficácia do Start-Stop: Método específico e ciclos especiais são necessários para a sua certificação; Monitoramento pelo OBD pode ser uma solução.
8 Eficiência e Emissões com Ar Condicionado Histórico: Anos 80: o A/C equipava apenas carros grandes e antiquados: acréscimo de 10% na PRR80 era representativo da sua influência; o Operação em marcha lenta foi negligenciada; Atualmente: o PRR80 foi muito reduzida em veículos menores; o Potência do A/C permanece a mesma: 10% não representa mais a realidade; o Maior parte da frota possui A/C exige maior atenção ao fato; o Operação em marcha lenta passou a ser mais frequente; o Existem tecnologias de A/C voltadas ao aumento da eficiência energética e precisam ser reconhecidas pelos ensaios
9 Ensaios para veículos com A/C CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA: EUA: ensaio de emissões em laboratório com o Temperatura ambiente elevada; o Insolação simulada no veículo; o Alta umidade Simulação estudada no Brasil, com referências nas diferenças de temperatura interna do veículo (<17 C) e do ambiente do laboratório (>25 C): o Regulagem do A/C no frio máximo ; o Vazão média do ventilador interno do veículo Pode não ser o teste ideal, mas é mais realista, reconhece evoluções tecnológicas dos equipamentos e permite a realização de ensaios nas instalações disponíveis no Brasil.
10 Comparação: simulação x A/C ligado Item Métodos +10% Carga Dinam. A/C Ligado CO 2 5,9% 12,8% Autonomia Urbana 5,8% 12,2% Autonomia Estrada 7,2% 10,6% Autonomia Combinada 6,4% 11,7% É importante ensaiar o veículo com o Ar Condicionado em funcionamento; É possível simplificar o ensaio americano para utilizar o mesmo laboratório de emissões e nas mesmas temperaturas; Isto permitirá avaliar as diversas tecnologias dos equipamentos, classificá-los e etiquetá-los da mesma maneira que outros produtos
11 Veículos pesados
12 Veículos pesados
13 Veículos pesados
14 Veículos pesados
15 Conclusões Atualizar os procedimentos de ensaio em função dos avanços das tecnologias, da eletrônica e da informatização dos sistemas de gerenciamento; Criar procedimentos de validação da representatividade dos ensaios; Criar a etiquetagem dos acessórios destinados a situações especiais: o Ar condicionado; o Start-Stop; o Outros; Integrar os programas de emissões e eficiência energética; Estendê-los aos veículos pesados; Priorizar o desenvolvimento das soluções de maior impacto - veículos híbridos; Planejar a revisão geral do arcabouço normativo brasileiro; Estabelecer estratégias de longo prazo.
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