CONTROLE, REGULAÇÃO E PROTEÇÃO DO CORPO

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1 CONTROLE, REGULAÇÃO E PROTEÇÃO DO CORPO Manual do Estudante Módulo 107E 1

2 GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL Agnelo dos Santos Queiroz Filho SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL-SES-DF PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE-FEPECS Elias Fernando Miziara (respondendo) DIRETORA-EXECUTIVA DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE Gislene Regina de Sousa Capitani DIRETORA DA ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE-ESCS Maria Dilma Alves Teodoro COORDENADORA DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM Lindalva Matos Ribeiro Farias 2

3 Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS Controle, regulação e proteção do corpo Módulo 107E Manual do Estudante Coordenação: Geisa Vilarins Vinícius Maldaner Brasília FEPECS/ ESCS

4 Copyright Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS Curso de Enfermagem 1ª série Módulo 107E: Controle, regulação e proteção do corpo Período: 09 de junho a 04 de agosto de 2014 Para fins de direitos autorais, este manual foi adaptado dos Módulos 103,104 da Medicina e 104 e 105 do curso de Enfermagem. A reprodução do todo ou parte deste material é permitida somente com autorização formal da FEPECS/ ESCS. Impresso no Brasil Tiragem: 20 exemplares Capa: Gerência de Recursos Audiovisuais GERAV/CAO/FEPECS Editoração Gráfica: Gerência de Recursos Audiovisuais GERAV/CAO/FEPECS Normalização Bibliográfica: Núcleo de Biblioteca NB/CCE/ESCS/FEPECS Coordenadora do Curso de Enfermagem: Lindalva Matos Ribeiro Farias Coordenação de série e revisão de módulo: Nilvia Jacqueline Reis Linhares Colaboração: Adarc Flor Oliveira Roquete Dayana Clênia Castro Ângela Maria Rosas Cardoso Nayara da Silva Lisboa Nílvia Jacqueline Reis Linhares Forland Oliveira Silva Willian Khalil El Chaer Coordenação do Módulo: Geisa Vilarins e Vinicius Maldaner Creto Valdivino e Silva Willian Khalil El Chaer Dados Internacionais de catalogação na Publicação (CIP) BCENFE/FEPECS Controle, regulação e proteção do corpo: módulo 107E: manual do estudante. Coordenação: Vinícius Maldaner, Geisa Vilarins. Brasília: Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde, Escola Superior de Ciências da Saúde, p. Curso de Enfermagem, módulo 107E, ª série do curso de Enfermagem. 1. Anatomia. 2. Fisiologia. 3. Corpo Humano. I. Maldaner, Vinícius. II. Vilarins, Geisa. III. Escola Superior de Ciências da Saúde. CDU 611 Quadra 301 Conjunto 4 Lote 1 Samambaia Sul - DF CEP: Tel/Fax: Endereço eletrônico: cce.escs@saude.df.gov.br 4

5 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO, p. 7 2 ÁRVORE TEMÁTICA, p. 9 3 OBJETIVOS, p PALESTRAS, p SEMANA PADRÃO, p CRONOGRAMA, p AVALIAÇÕES DO DESEMPENHO DO ESTUDANTE, p.19 8 PROBLEMAS, p. 21 REFERÊNCIAS, p. 35 5

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7 1 INTRODUÇÃO A inter-relação do Homem com a Natureza é realizada pelo sistema nervoso o mais complexo dos nossos sistemas - tanto nas vias que levam os estímulos sensitivos como nas vias que trazem as respostas motoras e comportamentais. O prazer e a dor encontram-se ligados à maior parte das nossas idéias e vinculam-se, tanto à sensação quanto à reflexão exercida pela nossa consciência, gerando reações que oscilam entre a higidez e a enfermidade. Para o funcionamento perfeito, harmônico e integrado de todos os sistemas do ser humano existe o controle homeostático, executado pelo sistema nervoso autônomo. Todos os movimentos humanos são coordenados pelo sistema nervoso com os seus transmissores A locomoção é uma função que depende de uma perfeita integração dos sistemas músculo-esquelético e nervoso, com suas conexões centrais envolvendo planejamento, execução, regulação e as conexões periféricas. O resultado dessa integração se manifesta na capacidade de realização de movimentos definidos, em diferentes velocidades, harmoniosos e graciosos como na dança, e exercícios fortes, precisos e vigorosos como na luta e competições esportivas. Neste módulo, abordaremos sob o ponto de vista micro, macroscópico e fisiológico, os sistemas envolvidos na interação do homem com o ambiente e outros organismos, na locomoção e no equilíbrio. 7

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9 2 ÁRVORE TEMÁTICA Controle, regulação e proteção do corpo Sistemas Nervoso Osteomuscular Morfologia Morfologia SNC SNP Movimento SNA Farmacologia Homeostasia 9

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11 3 OBJETIVOS 3.1 Objetivo geral Compreender as características morfofuncionais dos sistemas nervoso e osteomuscular e suas interrelações. 3.2 Objetivos específicos Conhecer os principais ossos e músculos do corpo humano. Descrever as características macroscópicas e microscópicas dos ossos e a sua classificação. Compreender o mecanismo de remodelagem óssea. Descrever as características macroscópicas e microscópicas dos músculos e sua classificação. Compreender a fisiologia da contração muscular. Entender os tipos e os mecanismos de articulações e estruturas envolvidas. Entender a estrutura e a as funções das células nervosas. Conhecer o mecanismo do impulso nervoso e os neurotransmissores envolvidos. Descrever as características anatômicas macroscópicas e microscópicas do sistema nervoso central. 10. Descrever as características anatômicas e funcionais da medula espinhal. 11. Compreender as funções das estruturas do encéfalo. 12. Conhecer o sistema nervoso periférico. 13. Conhecer o sistema nervoso autônomo, identificando localização, funções e sua relação com a vida vegetativa. 14. Compreender o mecanismo de ação dos principais neurotransmissores e drogas que atuam no sistema nervoso autônomo. 15. Descrever as características anatômicas macroscópicas, microscópicas e fisiológicas dos órgãos da visão e audição. 11

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13 4 PALESTRAS Data Horário Local Palestra Palestrante 09/06/ h Auditório Introdução ao Estudo da Anatomia Creto Silva 21/07/ h Auditório Sistema Nervoso Vinicius Maldaner 28/07/ h Auditório Sistema Nervoso Autônomo Geisa Vilarins 5 SEMANA PADRÃO Período: 09/06/2014 a 04/08/2014 Duração: 05 semanas Semana Padrão do Estudante da 1ª Série* 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira Manhã 08:00 ás 12:00 Dinâmica Tutorial Habilidades Profissionais em Enfermagem Habilidades Profissionais em Enfermagem Dinâmica Tutorial Prática de laboratório Tarde 14:00 18:00 Palestra Horário protegido para estudo Habilidades Profissionais em Enfermagem Horário protegido de estudo 1 Prática de laboratório 13

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15 6 CRONOGRAMA Período: 09/06 a 28/07/2014 1ª Semana do Módulo 107E 1ª Série* Período 2ª feira 09/06 3ª feira 10/06 4ª feira 11/06 5ª feira 12/06 6ª feira 13/06 sábado Manhã Dinâmica Laboratório ABCDE Dinâmica Tutorial 8:00 12:00 Tutorial Abertura do Problema 1 HPE HPE Fechamento do Problema 1 Abertura do problema 2 Tarde 14:00 15:55 Horário Protegido para Estudo HPE 16:05 18:00 Horário Protegido para Estudo Horário Protegido para Estudo 2ª Semana do Módulo 107E 1ª Série Período 2ª feira 16/06 3ª feira 17/06 4ª feira 18/06 5ª feira 19/06 6ª feira 20/06 Dinâmica Manhã 8:00 12:00 Tutorial Fechamento do Problema 2 Abertura do problema 3 HPE LABORATÓRIO FGHIJ HPE Feriado (Corpus Christi) Tarde 14:00 Ponto 15:55 facultativo Feriado (Corpus 16:05 Horário Horário Christi) protegido para protegido para 18:00 estudo estudo 15

16 3ª Semana do Módulo 107E 1ª Série Período 2ª feira 23/06 3ª feira 24/06 4ª feira 25/06 5ª feira 26/06 6ª feira 27/06 Sábado 28/06 Manhã 8:00 12:00 FERIADO HPE HPE FERIADO Tarde 14:00 15:55 16:05 18:00 HPE Horário Protegido para Estudo Dinâmica Tutorial Fechamento do Problema 3 Abertura do Problema 4 4ª Semana do Módulo 107E 1ª Série Período 2ª feira 21/07 3ª feira 22/07 4ª feira 23/07 5ª feira 24/07 6ª feira 25/07 Sábado 26/07 Manhã 08:00 12:00 Dinâmica Tutorial Fechamento do Problema 4 Abertura do Problema 5 HPE Laboratório FGHIJ HPE Dinâmica Tutorial Fechamento do Problema 5 abertura do problema 6 Tarde 14:00 15:55 16:05 18:00 Palestra Sistema Nervoso Horário Protegido para Estudo HPE Horário Protegido para Estudo Laboratório ABCDE 16

17 5ª Semana do Módulo 107E 1ª Série Período 2ª feira 28/07 3ª feira 29/07 4ª feira 30/07 5ª feira 31/07 6ª feira 01/08 Sábado 02/08 Manhã 08:00 12:00 Dinâmica Tutorial Fechamento do Problema 6 Abertura do Problema 7 HPE Laboratório ABCDE HPE Dinâmica Tutorial Fechamento do Problema 7 Avaliação do módulo Tarde 14:00 15:55 16:05 18:00 Palestra Sistema Nervoso Autônomo Horário Protegido para Estudo HPE Horário Protegido para Estudo Laboratório FGHIJ 6ª Semana do Módulo 107E 1ª Série Período 2ª feira 04/08 3ª feira 05/08 4ª feira 06/08 5ª feira 07/08 6ª feira 08/08 Manhã 08:00 12:00 EAC 107 HPE HPE Modulo 106- inicio Tarde 14:00 15:55 16:05 18:00 Horário Protegido para Estudo HPE Horário Protegido para Estudo Horário Protegido para Estudo 17

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19 7 AVALIAÇÕES DO DESEMPENHO DO ESTUDANTE A avaliação do estudante na unidade educacional Controle, regulação e proteção do corpo - Módulo 107E será formativa e somativa. 7.1 Avaliação formativa A auto-avaliação, avaliação interpares e avaliação do estudante pelo tutor serão realizadas oralmente ao final de cada sessão de tutoria. 7.2 Avaliação somativa Os estudantes serão avaliados pelos docentes, com base nos seguintes formatos e instrumentos: Formato 3ST: Avaliação do desempenho do estudante nas sessões de tutoria. Ao término do módulo o tutor realizará o preenchimento do F3 ST, expressando no documento a interpretação final do desempenho do estudante nas atividades de ensino-aprendizagem das sessões de tutoria, formalizando uma síntese de todas as avaliações formativas do desempenho do estudante, realizadas nas atividades de trabalho em pequeno grupo na unidade educacional. Para a obtenção de conceito Satisfatório no F3 ST, o estudante deve demonstrar interesse, participar, contribuir na resolução de problemas e desenvolver atitudes que favoreçam o trabalho em grupo e as relações interpessoais (atenção, responsabilidade, respeito, assiduidade e pontualidade). Exercício de Avaliação Cognitiva (EAC) - é uma avaliação escrita, sob a forma de problemas, versando sobre o conteúdo do módulo. Esse exercício constará de problemas, com duas a quatro questões de resposta curta ou ensaio sintético, por problema. Essa avaliação será realizada no 04/08/2014 (2º. Feira) das 08h 12h na ESCS. Formato 1 F1. Avaliação final do estudante na unidade educacional que reúne os resultados das avaliações somativas e a freqüência durante o módulo, fornecendo o conceito final obtido pelo estudante. A realização de R1 e R2 ocorrerá dias 16/08/2014 e 30/08/2014 no período matutino. 7.3 Critérios para obtenção de conceito satisfatório no módulo 107E Ao final do Módulo 107E, obterá conceito satisfatório no F1, o estudante que: a) Tiver freqüência mínima obrigatória de 75% nas sessões de tutoria e palestras; b) Tiver conceito satisfatório no F3ST e no EAC. O estudante que não obtiver conceito satisfatório no Módulo 107E será submetido ao plano de recuperação. Esse plano, elaborado pelo coordenador do módulo, será cumprido na unidade subseqüente. 7.4 Avaliação dos tutores do módulo 107 pelo estudante Formato 4ST: Avaliação do desempenho do tutor nas sessões tutoriais. O estudante realizará, por meio do formato 4ST, uma síntese das observações sobre o desempenho do tutor durante as atividades educacionais do módulo 107E. 7.5 Avaliação do módulo temático 107E e EAC Formato 5MT: Avaliação da unidade educacional. Os tutores e estudantes realizarão, ao final do módulo, por meio do formato 5MT, a avaliação do Módulo 107E, considerando os seguintes aspectos: objetivos, estratégias educacionais, palestras, atividades práticas, recursos educacionais e organização geral. Formato 5 EAC F5 EAC. Avaliação do Exercício de Avaliação Cognitiva realizada após a aplicação do mesmo com o fim de identificar os aspectos positivos e negativos desta forma de avaliação. 19

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21 8 PROBLEMAS 8.1 Problema 01: Marciana levou seu filho de 6 anos ao pronto-socorro do Hospital Regional de Taguatinga pois ele havia caído da cama e queixava-se de dor na perna direita. Durante a avaliação do ortopedista a mesma referiu que o menor tinha ossos frágeis tendo sofrido outras fraturas anteriormente. Os exames radiológicos mostraram fratura na epífise distal do fêmur e também fraturas antigas já consolidadas em ossos tanto do esqueleto axial como do apendicular. Com o filho internado, Marciana mostra-se angustiada sem entender o motivo de tantas fraturas em uma criança com tão pouca idade. Ao questionar a enfermeira Magnólia durante a visita ao paciente, foi-lhe explicado que conforme registrado em prontuário estava sendo pesquisada uma patologia popularmente conhecida como Doença dos Ossos de Vidro que leva a alterações na estrutura dos ossos tornando-os frágeis e interfere também na remodelagem óssea após fraturas. 21

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23 8.2 Problema 02: Carla, 23 anos, solteira, moradora de Sobradinho, DF, deu entrada no hospital com queixa de fraqueza muscular generalizada evidenciada ao final do dia. Após a avaliação e a realização de exames, o médico que a atendeu diagnosticou Miastenia Gravis, tendo iniciado o tratamento adequado. Durante o período de internação manteve-se consciente e orientada, apresentou ptose palpebral bilateral e dificuldade de sustentação dos braços. A enfermeira do setor a orientou que esta doença acomete um determinado tipo de músculo do corpo humano. Explicou também que a doença interfere na transmissão do impulso nervoso para o músculo, porém não afeta a contração muscular normal. 23

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25 8.3 Problema 03: Érica, aluna da ESCS, durante a HPE em uma unidade de neurologia clínica da SES, observou que alguns dos sinais e sintomas observados ao prestar assistência a um dos pacientes também eram apresentados pelo seu pai, Joaquim, de 68 anos. Intrigada com a situação, encaminhou seu pai para uma avaliação neurológica, na qual foi diagnosticada a Doença de Alzheimer. Tal patologia afeta a memória, o pensamento e o comportamento de pessoas idosas, devido à morte das células nervosas e perda de tecido em todo o cérebro. Érica agora passa a ter um outro olhar no cuidado assistencial com o pai necessitando de mudanças significativas e precisam ser compreendidas e incorporadas na rotina familiar. 25

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27 8.4 Problema 04: Paulo, 29 anos, ao estacionar seu carro ao chegar em casa, sofreu uma tentativa de assalto sendo vítima de perfuração por arma de fogo (PAF) na face. Foi socorrido pelo SAMU e levado inconsciente ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), onde constatou-se uma lesão do nervo óptico direito com extravasamento de líquor no trajeto do projétil que ficou alojado no crânio. Na tomografia computadorizada, evidenciou ainda, hemorragia intracraniana e edema cerebral, porém sem comprometimento medular. Aos familiares foi explicado que o estado de Paulo era grave, pois a compressão intracraniana associada à lesão afetava o funcionamento dos nervos responsáveis por funções vitais, sendo necessária a intervenção cirúrgica. 27

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29 8.5 Problema 05: Estudantes da ESCS, juntamente com a tutora, acompanharam um paciente que, após ter se envolvido em uma briga, foi atingido por uma faca na altura da vértebra T8. O ferimento causou a hemissecção esquerda da medula espinhal, prejudicando a transmissão nervosa. Foi observado que o paciente apresentava deficiência de sensibilidade profunda no membro inferior esquerdo e deficiência de sensibilidade à dor e temperatura no membro inferior direito. Constatou-se também perda dos movimentos do membro inferior esquerdo. O reflexo patelar à esquerda estava presente. Percebendo o interesse dos estudantes, a tutora explicou que o paciente apresentava íntegros os receptores cutâneos e profundos e que as alterações apresentadas pelo paciente eram relacionadas lesões nos trajetos das vias sensitivas e motoras. 29

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31 8.6 Problema 06: Mariana, estudante do curso de enfermagem da ESCS, chegou muito nervosa ao Serviço de Emergência no seu primeiro dia de estágio naquela unidade. Encontrava-se pálida, com sudorese generalizada, pulso acelerado e olhos arregalados. A tutora procurou tranquilizá-la explicando que ela não estaria sozinha nos atendimentos. O turno de estágio transcorreu dentro do esperado para o setor com muitos atendimentos, sendo que Mariana participou de vários, entre eles, atendeu a um paciente com problemas respiratórios no qual foi nebulizado com ipratrópio e fenoterol. Também administrou atropina em outro paciente com alterações na frequência cardíaca; observou o atendimento a uma parada cardíaca, na qual foi utilizada a adrenalina, entre outras drogas,. No final do período, Mariana estava bem mais tranquila. A tutora comentou que Mariana já conseguia controlar a sua liberação adrenérgica e perguntou-lhe a relação com os sinais e sintomas por ela apresentados no início do período. Além disso, questionou-lhe sobre a ação das drogas administradas nos atendimentos. 31

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33 8.7 Problema 07: Huara é enfermeira do Centro de Saúde do Paranoá e na sala de Acolhimento do Adulto atendeu a um paciente que procurava as especialidades de Oftalmologia e Otorrinolaringologia para marcar uma consulta devido a déficit visual e auditivo. A enfermeira realizou procedimentos para fazer uma avaliação básica das funções visuais e auditivas. Colocou o paciente sentado em uma sala, a uma distância de 6 metros da parede onde havia uma tabela com letras de diferentes tamanhos. Ocluiu um dos olhos do paciente com um tapa-olho, testando o olho livre, e depois o outro olho. Testou também a visão das cores básicas que foi considerada normal. Quanto à audição, utilizou um diapasão na frequência fixa de 440 Hz e o colocou próximo a cada pavilhão auricular; observou que o paciente apresentou déficit auditivo em ambas as orelhas. Huara encaminhou o paciente para o especialista a fim de detectar em que parte da via auditiva estava a lesão. 33

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35 REFERÊNCIAS BERNE, R. M.; MATHEW, L. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, BURKITT, H. G.; YOUNG, B.; HEATH, J. W. Histologia funcional. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, CORMACK, D. H. Fundamentos de histologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, COSENZA, R. M. Fundamentos da neuroanatomia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana básica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, GANONG, W. F. Fisiologia médica. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Tratado de histologia em cores. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan BRUNTON, Laurence L. (Org.). As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman e Gilman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH, p. GRAY. Anatomia. 40. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, GUYTON, A. C. Fisiologia humana e mecanismos de doenças. 6. ed. Guanabara Koogan, HALL, John E.; GUYTON, Arthur C. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, p. HARPER. Bioquímica. 9. ed. São Paulo: Atheneu, JUNQUEIRA, L. C; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. LEHNINGER, A. L. Princípios de bioquímica. 7. ed. São Paulo: Sarvier, MACHADO, A. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu,

36 MATHEWS. Bases fisiológicas da educação física e dos desportos. 4. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, RANG, H. P;. Rang & Dale farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, p. ROMRELL; ROSS, M. H. Histologia: texto e atlas. 2. ed. Rio de Janeiro: Panamericana, SOBOTTA, Johannes; PAULSEN, F.; WASCHKE, J. (Coord.).Sobotta: atlas de anatomia humana. 23. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, v. TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de anatomia e fisiologia. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p 36