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- Tiago Padilha da Silva
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1 SISNAMA Sistema Nacional de Meio Ambiente Rodrigo Agostinho
2 SISNAMA Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, estabeleceu a Política nacional de meio ambiente e criou o SISNAMA; SISNAMA: Conjunto de órgãos e instituições dos diversos níveis do Poder Público incumbidos da proteção do meio ambiente. Representa a ARTICULAÇÃO dos órgãos ambientais em todas as esferas da administração pública; É um instituto jurídico não possui personalidade jurídica;
3 Competências e diálogo União, Estados, Distrito Federal e Municípios possuem competências e responsabilidades em matéria ambiental, assim o diálogo entre as diferentes esferas é essencial na execução de uma política eficaz de proteção ambiental. Art. 23 da CF: É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Fedearl e dos Municípios: VI proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; VII preservar as florestas, a fauna e a flora;
4 Competência comum A opção pela competência comum: bem e valor fundamental ao ser humano, daí carece de ampla e efetiva proteção; Não é razoável que existam disputas de competências; A solução está na predominância de interesses: : a titularidade do bem afetado (rios, minério, terra indígena, unidade de conservação) e a abrangência e magnitude dos possíveis impactos ambientais. Gustavo Trindade, MMA, 2004
5 Órgãos formadores do SISNAMA Órgão superior: Conselho de Governo Órgão consultivo e deliberativo: CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente Órgão central: Ministério do Meio Ambiente Órgão executor: IBAMA Órgãos setoriais: Órgãos ou entidades federais Órgãos seccionais: Órgãos ou entidades estaduais Órgãos locais: Órgãos ou entidades municipais De acordo com a Lei de 1981;
6 Como poderia ser: Coordenação: Ministério do Meio Ambiente; Órgãos executores: Federais (IBAMA,...), Estaduais (OEMAS) e Municipais (Secretarias); Órgãos consultivos: Conselhos nacional, estadual e municipais; Fundos ambientais;
7 Órgão superior: Conselho de Governo Finalidade de assessorar o Presidente da República; Lei 8.490, de 19 de novembro de 1992; Constituído por todos os Ministérios, órgãos essenciais da presidência e pelo Advogado Geral da União;
8 Órgão Consultivo e Deliberativo: CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente Criado pelo artigo 6. o, inciso II, da Lei de 1981; Decreto de 1990 com redação dada pelo Decreto 3.942, de Entidade dotada de poder regulamentar em razão de expressa determinação legal; Constitui-se se de Plenário, Comitê de Integração de Políticas Ambientais, Câmaras Técnicas, Grupos de Trabalho e Grupos Assessores. Reuniões ordinárias a cada 3 meses; Sessões públicas; Colegiado representativo de cinco setores: órgãos federais, estaduais e municipais, setor empresarial e sociedade civil.
9 Órgão Central: Ministério do Meio Ambiente - Planejar, coordenar, supervisionar e controlar a Política Nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente; - Criado pela Lei 8.490, de e hoje regulamentado pela Lei 9.649, de ;
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11 Órgão Executor: IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis Criado pela Lei 7.735, de 22 de fevereiro de 1989, resultante da aprovação da MP 34 de 1989; Autarquia federal de regime especial vinculada ao MMA; Estrutura administrativa: Presidência e 5 diretorias: Diretoria de Controle e Fiscalização, Diretoria de Recursos Naturais Renováveis, Diretoria de Ecossistemas, Diretoria de Incentivo à Pesquisa e Divulgação e Diretoria de Administração e Finanças; Estrutura regimental: Decreto 78, de 5 de abril de 1991, que foi revogado pelo Decreto 3.059, de 14 de maio de 1999.
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13 Órgãos setoriais: Federais Ministérios e outras entidades federais; Órgãos seccionais: Estaduais OEMAS- órgãos estaduais de meio ambiente; Os Estados em matéria ambiental (secretarias, fundações e autaquias) ) são representados em caráter nacional pela ABEMA.
14 No Acre A política ambiental é executada pelo Sistema Estadual do Meio Ambiente, A Ciência e Tecnologia (SISMACT). Órgão Superior: Conselho Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia - CEMACT, órgão colegiado, consultivo, deliberativo e normativo. Órgão Central: Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais - SEMA, com a finalidade de planejar, coordenar e apoiar a Política Estadual e diretrizes governamentais fixadas para o Meio Ambiente, Ciência a e Tecnologia. Órgãos Executores: Instituto de Meio Ambiente do Acre - IMAC, responsável pelo controle ambiental, através do licenciamento, monitoramento e fiscalização das atividades poluidoras ou potencialmente poluidoras no Estado; e a Fundação de Tecnologia do Estado do Acre - FUNTAC, entidade responsável pela pesquisa e o desenvolvimento de d tecnologias. Órgãos Setoriais: Todos os órgãos e entidades governamentais de âmbito estadual e municipal, cujas atividades estejam afetas à preservação, conservação, defesa e melhoria do meio ambiente, bem como aquelas responsáveis pela pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico do Estado.
15 CEMACT - Conselho Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia O Conselho Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia - CEMACT, criado através da Lei nº 1.022/92, é um órgão colegiado, deliberativo e normativo que integra o Sistema Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia - SISMACT, na condição de órgão Superior. O CEMACT funciona através do Plenário, das Câmaras Técnicas e Secretaria Administrativa. O cargo de Presidente é exercido pelo Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente.
16 SEMA Inicialmente, foi criada através da Lei nº 860 de 09 de abril de 1987, a Secretaria do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, SEDUMA, órgão integrante da administração direta do Estado do Acre, posteriormente denominada de Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMAC. Através da Lei n.º 32 de 17 de julho de 1991, foi criada a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, em substituição e ficando extinta a SEMAC.
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18 Órgãos locais: municipais - A resolução do CONAMA 237 de 1997 abriu caminho para que os municípios tivessem maior autonomia podendo inclusive licenciar algumas atividades. - Art. 6. o. Compete ao órgão ambiental municipal, ouvidos os órgãos competentes da União, dos Estados e do Distrito Federal, quando couber, o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de impacto ambiental local e daquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou convênio (Resolução 237 de 1997).
19 A importância dos municípios no SISNAMA municípios; com até 20 mil habitantes 20% da população 13 com mais de 1 milhão de habitantes 80% da população IBGE 2000 As tomadas de decisões estão mais próximas dos problemas; O município conta com ferramentas importantes na área ambiental como a Agenda 21 Local, o Plano Diretor e a Lei de Zoneamento;
20 Comissões tripartites Uma idéia que surge com a I Conferência Nacional do Meio Ambiente; Portaria 189 de 2001 Nacional e Estaduais; Composta por representantes do MMA, ABEMA (Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente) e ANAMMA (Associação Nacional de Municípios e meio ambiente). Entre seus assuntos de pauta estão a regulamentação do art. 23 da CF, a discussão sobre as compensações ambientais e o desenvolvimento do SINIMA Sistema Nacional de Informações Ambientais;
21 Política Governamental Ambiental Antes de mais nada existem exceções, mas via de regra a Política Governamental de Meio Ambiente: É confusa pois as competências até hoje não estão regulamentadas; É deficiente e desaparelhada pois os órgãos ambientais não possuem a estrutura física e os recursos humanos e financeiros; É desconexa pois não atua no transversal e os órgãos ambientais não se comunicam entre si; É frágil pois está sujeita a pressões políticas e a interesses diversos, bem como à corrupção; É surda e muda pois não se comunica com a sociedade, não escuta a sociedade, os órgãos não dialogam entre si e assim não é transparente;
22 Política Governamental Ambiental A legislação possui grandes lacunas e na maioria das vezes não está regulamentada, o que garante pouca efetividade ao cumprimento da norma; Atua na maioria das vezes apenas na fiscalização e controle, deixando de lado o planejamento, o fomento e o monitoramento; Não é educativa e por isso não promove a conscientização; É incapaz de mudar os padrões insustentáveis de produção e consumo e de agir através de medidas estruturantes;
23 Um SISNAMA adequado Informações acessíveis e confiáveis Recursos financeiros necessários SISNAMA Controle Social permanente Legislação ambiental eficaz
24 Outros colegiados da política nacional do meio ambiente
25 CNRH - Conselho Nacional de Recursos Hídricos Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, instituído pela Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de conselheiros com mandato de três anos. O número de representantes do Poder Executivo Federal não pode exceder à metade mais um do total de membros. 20 representantes de Ministérios e Secretarias de Governo; 10 representantes de Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos; 6 dos usuários; 2 representantes de Comitês, Consórcios e associações de Bacia 2 representates de organizações técnicas de pesquisa; 2 representantes das ONGs (Ninon do Instituto Ipanema do Rio de Janeiro e Antonio Evangelista do SINTAEMA de São José dos Campos);
26 CGEN Conselho de Gestão do Patrimônio Genético Decreto de 2001; 1 titular e dois suplentes de 19 instituições públicas, sendo 9 ministérios, IBAMA, Funai, INPI, EMBRAPA, Jardim Botânico RJ, CNPQ, Fiocruz,, Instituto Evandro Chagas, INPA e Fund.. Palmares. Os membros do Conselho de Gestão, titulares e suplentes, serão indicados pelos representantes legais dos Ministérios e das entidades da Administração Pública Federal que o compõem, e serão designados em ato do Ministro de Estado do Meio Ambiente. CONTROLE SOCIAL: A sociedade civil participa apenas como convidada.
27 CONABIO Comissão Nacional de Biodiversidade Criada pelo Decreto nº de ministérios, 1 da SEAP (Pesca), 1 do IBAMA, 1 da ABEMA, 1 da Confederação Nacional de Trabalhadores na Agricultura CONTAG, 1 da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC, 1 Academia Brasileira de Ciências ABC, 2 do Fórum Brasileiro de ONGs,, 1 dos Povos Indígenas, 1 da CNA, 1 da CNI e 1 do Movimento Nacional dos Pescadores;
28 FNMA Fundo Nacional do Meio Ambiente Criado pela Lei de 10 de julho de 1989, o Fundo Nacional do d Meio Ambiente (FNMA) tem por missão contribuir, como agente financiador e por meio da participação social, para a implementação da Política Nacional do Meio Ambiente(PNMA). Conselho deliberativo, presidido pela Ministra Marina Silva: 3 titulares do IBAMA; 3 titulares do MMA; 1 titular do Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão; 1 representante da Associação Brasileira de Entidades Estaduais do Meio Ambiente que é um representante da Sub-Secretaria Secretaria de Recursos Hídricos SEMARH do DF; 5 representantes de ONGs,, sendo 1 de cada região;
29 Conaflor Comissão coordenadora do Programa Nacional de Florestas Instituída pelo Decreto Presidencial nº 3.420, de 20 de abril de 2000, alterado pelo Decreto nº de 24 de outubro de 2003: 11 do governo federal; 5 dos governos estaduais; 6 da sociedade civil: - Associação Brasileira de Estudantes de Engenharia Florestal ABEEF; - Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria de Madeira e Construção CONTICOM; - Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura CONTAG; - Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira COIAB; - Sociedade Brasileira de Engenheiros Florestais SBEF; - Entidade representativa das comunidades extrativistas; 4 das ONGs; 5 dos setores empresariais; 3 das instituições de ensino e pesquisa;
30 CPDS - Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Brasileira Criada por decreto, no âmbito da Presidência da República em 1997, a CPDS tem por finalidade propor políticas e estratégias de desenvolvimento sustentável e coordenar a elaboração e implementação da Agenda 21 Brasileira. COMPOSIÇÃO: 34 membros, sendo: 17 membros dos governos; 7 da sociedade civil; 2 representantes de entidades empresariais e 2 de organizações da comunidade científica; 3 representantes do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento; 3 das Centrais Sindicais;
31 Links úteis - SISNAMA MMA: IBAMA: ACRE: e ABEMA: ANAMMA:
32 Muito Obrigado!! Contato: Rodrigo Agostinho (14)
O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
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