CURSO DE CAPACITAÇÃO NOTARIAL E REGISTRAL TJ/BA 24/04/2014

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1 CURSO DE CAPACITAÇÃO NOTARIAL E REGISTRAL TJ/BA 24/04/2014

2 Professora: Ms. Juliana Follmer Bortolin Lisboa TEMA: O REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS

3 Professora Juliana Follmer Bortolin Lisboa MESTRE EM DIREITO - Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS. ESPECIALISTA EM DIREITO NOTARIAL E REGISTRAL IBEST/PR Registradora do 8º Registro Civil de Pessoas Naturais - Cartório Follmer

4 Ainda sobre a qualificação Professora universitária e de Pós- Graduação de Direito Notarial/Registral e Direito Civil Autora do livro A atividade notarial e registral como delegação do Poder Público Palestrante do Congresso Internacional da União Internacional do Notariado Latino UINL - México

5 ESTRUTURA DO TEMA (Plano de aula): I Introdução ao Registro Civil das Pessoas Naturais Contextualização do nascimento dentro do Direito Registral brasileiro II - Princípios que regem o Registro Civil das Pessoas Naturais (RCPN)

6 I Introdução ao Registro Civil das Pessoas Naturais - Contextualização dentro do Direito Notarial e Registral brasileiro Noções básicas das Leis Federais Finalidade do Registro Civil das Pessoas Naturais Atribuições do Registrador Civil Principais Livros do RCPN 1.5- Registro de nascimento

7 II - Princípios que regem o RCPN 2.1 Princípio da Legalidade 2.2 Princípio da Publicidade Princípio da Conservação 2.4 Princípio da Instância ou Rogação 2.5 Princípio da Continuidade 2.6 Princípio da Territorialidade 2.7 Princípio da Imutabilidade do nome

8 2.8 Princípio da Autenticidade 2.9- Princípio Constitucional ao Registro e à certidão 2.10 Princípio da Dignidade da Pessoa Humana Princípio da Independência 2.12 Princípio da Imparcialidade

9 PREVISÃO DA ATIVIDADE NOTARIAL E REGISTRAL NA CF/ 88 Art Os serviços notariais e de registro são exercidos em caráter privado, por delegação do Poder Público.

10 1.1 - Noções básicas das Leis Federais LEI 8.935/94 Art. 1º Serviços notariais e de registro são os de organização técnica e administrativa destinados a garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos.

11 Art. 3º Notário, ou tabelião,, e oficial de registro, ou registrador,, são profissionais do direito, dotados de fé pública, a quem é delegado o exercício da atividade notarial e de registro. (NOMENCLATURA!)

12 Contextualização do Direito Registral Civil no Sistema Jurídico Na esfera privada, vemos a Constitucionalização do Direito Privado ( ser humano passa a estar no centro do Direito Privado!) Na esfera pública, o Registro Civil exerce um papel relevante: oferece Publicidade aos seus registros e garante o acesso à cidadania, além de conferir segurança jurídica.

13 Por outro lado, o RCPN informa aos órgãos públicos, os dados/informações sobre a pessoa natural ( Exerce, assim, relevante papel para a formação de estatísticas, para o planejamento social, educacional, de saúde, etc). Informações são enviadas para INSS, IBGE, SEAD, FORÇAS ARMADAS, FUNAI, ETC.

14 Por que o Estado delega a atividade notarial e registral?

15 Lei Federal 8.935/94 Art. 12. Aos oficiais de registro de imóveis, de títulos e documentos e civis das pessoas jurídicas, civis das pessoas naturais e de interdições e tutelas compete a prática dos atos relacionados na legislação pertinente aos registros públicos, de que são incumbidos, independentemente de prévia distribuição, mas sujeitos os oficiais de registro de imóveis e civis das pessoas naturais às normas que definirem as circunscrições geográficas.

16 Lei Federal 6.015/73 Título I - Parte Geral (art.1º ao 28) para todos os Registros Públicos; Título II (art. 29 a 113) Especificamente, sobre o RCPN e suas atribuições; Aplica-se ao RCPN: suscitação da dúvida (296 C/C art. 198 a 204 LRP)

17 1.2 - Finalidade do RCPN A pessoa natural encontra no RCPN a PROVA, imediata, de seu ESTADO e CAPACIDADE. Como?

18 O registro faz PROVA: Da IDADE, demonstrando a menoridade e a maioridade civil; Da aquisição antecipada da capacidade (pela emancipação ou a sua perda da capacidade (interdição); Do estado civil e do vínculo parental, para o exercício de direitos e obrigaç. Da nacionalidade, para gozo dos direitos civis; E da própria existência jurídica da pessoa natural.

19 Luiz Guilherme Loureiro ensina: O RCPN tem como foco a pessoa física ou natural, vale dizer, o indivíduo, o ser humano, tal como ele é levado em consideração pelo direito. Cabem ao registrador civil o registro e a publicidade de fatos e negócios jurídicos inerentes à pessoa física, desde seu nascimento até sua morte, tendo em vista que tais fatos e atos repercutem não apenas na esfera do indivíduo, mas interessam a toda a sociedade. (p. 18, 2010)

20 1.3 - Principais atribuições do - REGISTROS Registrador Civil - AVERBAÇÕES - EXPEDIÇÃO DE CERTIDÕES - ANOTAÇÕES E COMUNICAÇÕES - OFÍCIOS (respostas a ofícios, relatórios mensais, etc.) - TRANSCRIÇÕES (art. 32, parágrafo1º LRP) RESOLUÇAO 155/2012 CNJ TRASLADOS DE CERT. LAVRADAS NO EXTERIOR (LV E)

21 ATOS REGISTRÁVEIS (Art. 9 CCB e art. 29 LRP) - Nascimento - Casamento (civil e religioso c/ efeito civil) - Óbito - Emancipação (por sentença judicial ou por outorga dos pais Escritura Pública) - Interdição (decorrente da incapacidade relativa ou absoluta) -

22 Outros atos registráveis - Sentença declaratória de ausência e de morte presumida - Opções de nacionalidade Conversão de união estável em casamento (atenção para ADI 4277 e a ADPF 132 )

23 AVERBAÇÃO É ATO DE CARÁTER ACESSÓRIO Averbação: lançada à margem do registro (ex.:o reconhecimento de paternidade) Tem a finalidade de alterar, modificar ou cancelar um registro já existente.

24 DIFERENÇA ENTRE AVERBAÇAO E ANOTAÇAO A AVERBAÇAO produz uma modificação no registro Ex. 01: averbação de reconhecimento de paternidade no registro de nascimento; Ex. 02: averbação de divórcio no assento de casamento) A ANOTAÇÃO consiste numa informação adicional Ex. 01:anotação de casamento no assento de nascimento Ex. 02: anotação de emancipação junto ao Lv. A, após o registro no Livro E da Escritura de emancipação

25 AVERBAÇÕES MAIS COMUNS DO RCPN Av. de cancelamento de registro Av. de divórcio (eventuais separações Ver EC 66/2010) Av. nulidade ou anulação do casamento; Av. de alteração de regime de bens (art , parág. 2º CCB); Av. de restabelecimento da sociedade conjugal; Reconhecimento de filiação; Av. de retificação; Perda ou suspensão do poder familiar (art. 163, parágrafo único ECA);

26 Anotações e comunicações arts. 106 a 108 LRP (prazo: 05 dias ato de ofício) Visa assegurar as remissões recíprocas. ANOTAÇÃO quando o assento primitivo encontra-se no próprio RCPN. COMUNICAÇÃO quando o assento (registro) primitivo encontra-se em outro RCPN

27 1.4 - Livros do Registro Civil das Pessoas Naturais (art. 33 LRP) A Registro de Nascimento B Registro de Casamento B B -Auxiliar Casamento relig. para efeitos civis C Registro de Óbito C- Auxiliar Registro de Natimorto D Registro de Proclamas Livro E Registro dos demais atos relativos ao estado civil. (EX: emancipação, interdição, etc.)

28 CASAMENTO MODALIDADES DE CASAMENTO E COMUNICAÇOES OBRIGATÓRIAS! CASAMENTO HOMOAFETIVO COM MESMO TRATAMENTO DO CASAMENTO HETERO! Resoluçao 175/2013 CNJ Regimes de bens Separaçao obrigatória(70 anos) art do CCB

29 ÓBITO REGISTRO DEVE SER LAVRADO NO LOCAL DO ÓBITO! (ART. 77 da Lei 6.015/73) COMUNICAÇÕES OBRIGATÓRIAS!

30 1.5- REGISTRO DE NASCIMENTO Envolve o direito de personalidade (art. 11 e ss.cc) Respeito à dignidade da pessoa humana (fundamento da Carta Magna art. 1º da CF/88) O REGISTRO DE NASCIMENTO ASSEGURA A CIDADANIA À PESSOA, pois a partir dele se tem acesso à saúde, escola, possibilidade de voto, etc. O Direito ao nome: NOME identifica as raízes familiares e identifica a pessoa. (ATENÇAO PARA IRMÃOS GÊMEOS) O nome NÃO pode expor a pessoa ao ridículo.

31 COMPETÊNCIA TERRITORIAL PARA REGISTRO art. 50 LRP Local do nascimento ou da residência dos pais! Exceçao Regra de competência prorrogada: quando a criança vai a óbito com menos de 01 ano de idade. Se o RCPN que lavrar o óbito nao teria competência para lavrar o nascimento, poderá fazê- lo, mesmo que nao seja sua zona para o nascimento.

32 PRAZOS PARA REGISTRO DE NASCIMENTO PRAZO DO REGISTRO: art. 50, in fine 15 DIAS para genitor registrar 3 MESES desde que nascimento tenha ocorrido a mais de 30Km da serventia DIAS=60 DIAS para a mãe registrar o nascimento, neste caso, somente no RCPN do local de residência (art. 52, 2)

33 REGISTRO TARDIO A Lei Federal /08 facilitou o procedimento do REGISTRO TARDIO vem auxiliar no combate ao subregistro (alterou o art. 46 LRP). O Provimento 28/2013 do CNJ FACILITOU, AINDA, MAIS O REGISTRO TARDIO E ESTABELECEU ORIENTAÇAO AOS REGISTRADORES SOBRE COMO PROCEDER O PROCESSO ADMINISTRATIVO DE REGISTRO EXTEMP0RÂNEO!

34 O requerimento de registro tardio será assinado por 2 testemunhas; se o oficial de registro suspeitar sobre a falsidade da declaração pode exigir mais provas, se, ainda, persistir a suspeita, encaminhará os autos ao juízo competente (art. 45, parágr. 1, 3 e 4 da LRP)

35 REGISTRO DOMICILIAR Art.52, par. 1 LRP Comparecem genitores e 2 testemunhas. (pode Oficial solicitar atestado da parteira) ATENÇAO PARA A LEI FEDERAL DE 05/06/2012 regula a expediçao de DNVs e altera o art. 54 da Lei Federal 6.015/73

36 IMPUTAÇÃO DE PATERNIDADE A mãe noticia quem é o suposto pai. Lei Federal 8.560/92 art. 2 Provimento 16 CNJ de 17/02/2012

37 Reconhecimento de paternidade APLICAÇÃO DO PROVIMENTO 16/2012 DO CNJ POR TODOS OS REGISTRADORES CIVIS DO PAÍS! Possibilidade de Reconhecimento de paternidade direto, sem parecer do MP e em QUALQUER RCPN DO BRASIL (NAO MAIS NO RCPN DO NASCIMENTO!) Casos complexos abre vista ao Juiz competente.

38 REGISTRO INDÍGENA REGISTRO DE NASCIMENTO PARA ÍNDIOS vem crescendo muito a procura pelo registro civil de nascimento. Estatuto do índio e art. 50, par. 2 LRP respeitar o nome ÉTNICO (CNJ) ART. 231 CF/88 Índio não integrado basta registro FUNAI (RANI) Índio integrado pode requerer registro civil DOC. BASE É O RANI!

39 Atenção! RESOLUÇÃO CONJUNTA Nº 03/202 CNJ e CNMP dispõe sobre assento de nascimento de indígena no Registro Civil das Pessoas Naturais

40 2ª PARTE DA TEMÁTICA: PRINCIPIUM (LATIM) = ORIGEM, COMEÇO;

41 2.1 Princípio da Legalidade Trata da necessidade do cumprimento da lei, para a realização da atividade registral. (exame prévio da legalidade)

42 2.2 Princípio da Publicidade Permite o conhecimento erga omnes. (gera a ficção do conhecimento). Ocorre a desnecessidade de informar o motivo do pedido da certidão. Há limitações à publicidade: Registro de nascimento (quanto à origem, se decorrer de adoção - 47 ECA) Programa de proteção à testemunha (art. 57, parág. 7º LRP).

43 2.3 - Princípio da Conservação O registrador tem o dever de guardar e zelar pelos documentos públicos pertinentes à sua função. O arquivo é perpétuo, pois os Livros e documentos (mandados, ofícios, DNVS, etc) permanecem indefinidamente na serventia.

44 2.4 - Princípio da Instância ou Rogação Os registros dependem da iniciativa do particular. Ex.: os noivos buscam o RCPN para habilitar o casamento; Cuidado!As anotações são lavradas de ofício;

45 2.5 - Princípio da Continuidade Trata da continuidade de registros, averbações e anotações. De grande aplicabilidade no RI, também alcança o RCPN. Fica impedido o lançamento de qualquer anotação ou averbação sem o lançamento de registro e/ou averbação anterior.

46 2.6 Princípio da Territorialidade Art. 12 da Lei 8.935/94 (delimita a atuação RCPN) UM DOS PRINCÍPIOS MAIS RELEVANTES DO SISTEMA REGISTRAL CIVIL! A atividade registral somente poderá ser exercida dentro da área territorial definida em lei. (Competência territorial). Ex.: Se 6 RCPNs,o nascimento deve ser lavrado no RCPN da zona onde o nascimento se deu ou onde os genitores domiciliados (art. 50 LRP devido ao Princípio da Territorialidade).

47 2.7- Princípio da Imutabilidade do nome - Princípio de ordem pública; - O NOME PERTENCE AO ROL DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE ESTABELECIDOS NO CCB DE 2002! - É de interesse da sociedade que o nome seja definitivo, isto é, permaneça imutável, para a segurança das relações jurídicas.

48 Mais que isso: O NOME INDIVIDUALIZA A PESSOA! Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendido o prenome e o sobrenome (art. 16 CC)

49 SIGNIFICADO DO NOME NOME É UM SIGNO QUE IDENTIFICA A PESSOA, QUE A TORNA PERTENCENTE À SOCIEDADE. O NOME ASSEGURA DIGNIDADE À PESSOA HUMANA. O NOME É UM DIREITO DE TODO O SER HUMANO E UM DEVER DOS GENITORES.

50 Exceções à Imutabilidade Art. 56 No primeiro ano da maioridade, poderá, pessoalmente ou por procurador, alterar o nome, desde que não prejudique os apelidos de família, averbando-se a alteração. Ex. registrada como Maria, mas conhecida por todos como Simone;

51 OUTRA EXCEÇAO À IMUTABILIDADE Art. 57 LRP - ALTERAÇÃO POSTERIOR DO NOME SOMENTE POR EXCEÇAO E MOTIVADAMENTE, APÓS AUDIÊNCIA DO MP E POR SENTENÇA JUDICIAL. EX.: Juiz autoriza o acréscimo de sobrenome decorrente de união estável (57, parág. 2º e 3º);

52 Ainda art. 57 LRP ALTERAÇÃO DO NOME EM FUNÇÃO DA ALTERAÇÃO DE SEXO E DE NOME (CERTIDÃO NÃO MENCIONARÁ O SEXO E O NOME ORIGINAL, SÓ MENÇAO AO ART. 21, PARÁGRAFO ÚNICO DA LRP). ALTERAÇAO DECORRENTE DE PRENOME VEXATÓRIO (ART. 55,PARÁGRAFO ÚNICO)

53 HIPÓTESE DO PARÁGRAFO 8º DO ART. 57 LRP ENTEADO(A) HAVENDO MOTIVO PONDERÁVEL - PODERÁ REQUERER AO JUÍZO COMPETENTE, QUE SEJA AVERBADO, NO SEU REGISTRO DE NASCIMENTO, O NOME DE FAMÍLIA DE SEU PADRASTO OU MADRASTA, desde que haja concordância expressa destes, SEM PREJUÍZO DE SEUS APELIDOS DE FAMÍLIA ( LEI /2009). NOVIDADE!

54 Art. 58 PRENOME É DEFINITIVO, ADMITINDO-SE A SUA ALTERAÇÃO POR APELIDOS PÚBLICOS NOTÓRIOS.(LEI 9.708/98) Ex.: Lula PARÁGRAFO ÚNICO ADMITE-SE A SUBSTITUIÇÃO DO PRENOME EM RAZÃO DE FUNDADA COAÇÃO OU AMEAÇA COLABORAÇÃO COM APURAÇÃO DE CRIME (LEI 9.807/99) C/C ART. 57,PARÁGRAFO 7º LRP ALTERAÇAO DO NOME).

55 2.8 Princípio da Autenticidade Diz respeito à declaração de veracidade do documento (certidão) fornecido pelo Registrador; A presunção de veracidade é juris tantum (presunção relativa).

56 2.9 - Princípio ao Direito Constitucional ao Registro e à Certidão CF/88 - INÍCIO DO ACESSO GRATUITO ao registro de nascimento e de óbito no art. 5, inc. LXXVI (gratuidade dos reconhecidamente pobres); TENDO EM VISTA O PAPEL FUNDAMENTAL do REGISTRO PARA O EXERCÍCIO DA CIDADANIA;

57 Lei 9534/97: Incluiu o registro de nascimento no rol de documentos essenciais à cidadania (Lei 9.265/96). Universalizou a gratuidade do registro de nascimento e de óbito para TODOS, bem como a primeira certidão (alterando o art. 30 LRP).

58 GRATUIDADE E FUNDO DE SUSTENTABILIDADE Combate ao SUBREGISTRO É UM DOS GRANDES DESAFIOS DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS. NECESSÁRIO Fundo de sustentabilidade para os Registros Civis de TODO O BRASIL, decorrente da gratuidade universal. Lei /00 (art. 8º) definiu a obrigação dos Estados e do DF em estabelecer forma de COMPENSAÇÃO aos Registradores Civis para indenizar os atos gratuitamente praticados.

59 2.10 Princípio da Dignidade da Pessoa Humana - Constituição Federal alemã (1949) - Decorrente da perda de dignidade física moral e psicológica (2ª Guerra Mundial). Honra perdida No Brasil, a dignidade (introduzida na CF/ 88) no período pós-ditadura; O ser humano passa a ser o centro da proteção jurídica.

60 REFLEXOS NO RCPN : art. 227, 6 CF/88 -Filhos- passam a ter os mesmos direitos e qualificações, proibida quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação. No registro de nascimento não deve constar: natureza da filiação; Cor do registrado;ordem de filiação em relação a outros irmãos (exceto se registro gemelar);lugar e RCPN de casamento dos pais; nem o estado civil dos genitores.

61 Exemplos de mudanças no DIREITO REGISTRAL - devido à força normativa - A inclusão do sobrenome (nome de família) do padrasto ou madrasta no registro de nascimento do enteado(a) - Lei / A desjudicialização do divórcio, do inventário etc. - A facilitação do Registro Tardio de nascimento. - Facilitaçao do reconhecimento de paternidade - Casamento homoafetivo (Resolução 175/2013/CNJ) - A possibilidade de adoção por pessoas do mesmo sexo (via judicial). - Multiparentalidade e biparentalidade.

62 2.11- Princípio da Independência REGISTRADOR GOZA DE AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA PARA ATUAR, TENDO COMO LIMITES PARA A SUA ATUAÇÃO AS DISPOSIÇÕES LEGAIS. DELEGAÇÃO EM CARÁTER PRIVADO! PJ FISCALIZA(37 LEI 8.935/94)

63 2.12 Princípio da Imparcialidade O registrador deve agir de forma imparcial no desempenho de suas funções. A imparcialidade garante segurança jurídica aos que buscam o serviço registral, bem como notarial. Registrador não pode atuar visando privilegiar interesses de um.

64 Aplicação da Qualificação Registrária Registrador realiza a qualificação dos documentos isto é a ANÁLISE dos docs. - a ele apresentados, a fim de verificar a sua legalidade, antes de proceder o registro. Passível de suscitação de dúvida, quando a parte interessada não se conformar com a exigência.art 198.

65 O Direito de Família gera reflexos no Direito Registral Civil Importância do Princípio do Afeto EVIDENTE: DIVERSAS entidade familiar No RECONHECIMENTO DE relações homoafetivas e relações sócio-afetivas! Na reprodução assistida e seus reflexos registrais (permitido R.A. por pessoas do mesmo sexo, conforme Resolução do CFM de dezembro de 2010).

66 Para TERMINAR... A CF/88 influencia DIRETAMENTE o Direito Registral, assim como o Direito Privado, o que evidencia que P. da Dignidade da Pessoa Humana é o pilar de sustentação do nosso sistema jurídico atual. (SER HUMANO NO TOPO!) FUTURO DO DIREITO REGISTRAL REQUER A COMPREENSÃO DO RESPEITO AO SER HUMANO!

67 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA BRANDELLI, Leonardo. Nome Civil da Pessoa Natural.. São Paulo:Saraiva, Teoria geral do Direito Notarial.. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

68 CAMARGO NETO, Mario Camargo. O Registro Civil das Pessoas Naturais e os Direitos da Criança e do Adolescente, in Estatuto da Criança e Adolescente 20 anos. São Paulo:LTR, 2010.

69 CENEVIVA, Walter. Lei dos notários e dos registradores comentada (Lei n , de 18/11/1194), São Paulo: Editora Saraiva, Lei dos registros públicos comentada.. 20 ed.são Paulo: Saraiva, 2010.

70 FOLLMER, Juliana. A atividade notarial e registral como delegação do poder público. Porto Alegre: Norton Editor, 2004.

71 LAMANA PAIVA, João Pedro. Procedimento de Dúvida no Registro de Imóveis. São Paulo:Saraiva, 2009.

72 LOUREIRO, Luiz Guilherme. Registros Públicos Teoria e Prática.. São Paulo:Método, 2013.

73 RICHTER, Luiz Egon. Da Qualificação Notarial e Registral e Seus Dilemas. In: : DIP, Ricardo (Coord.). Introdução ao Direito Notarial e Registral.. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Ed

74 SANTOS, Reinaldo Velloso. Registro Civil de Pessoas Naturais.. Porto Alegre: Sergio Antônio Fabris Editor, 2006.

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