Análise Espaço-Temporal dos Episódios de Jatos de Baixos Níveis Observados no Nordeste do Pará: Parte I

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Análise Espaço-Temporal dos Episódios de Jatos de Baixos Níveis Observados no Nordeste do Pará: Parte I"

Transcrição

1 Análise Espaço-Temporal dos Episódios de Jatos de Baixos Níveis Observados no Nordeste do Pará: Parte I Wesley Rodrigues Santos Ferreira (1), Priscila Lima pereira (2), Maria Isabel Vitorino (3) (1) Estudante de Pós Graduação em Ciências Ambientas (PPGCA) UFPA; (2) Graduada em Meteorologia UFPA; (3) Docente da Faculdade de Meteorologia e do Programa de Pós- Graduação em Ciências Ambientais UFPA wrsferreira@yahoo.com.br RESUMO: Neste estudo, aborda algumas características dos Jatos de Baixos Níveis (JBN s) registrados por Sousa et. al., 2006 no vilarejo de Ajuruteua, nordeste Paraense, e sua relação com a circulação da grande escala, escolhendo apenas um caso ocorrido no período seco. Os resultados mostram que há uma interação da ocorrência desses JBN s circulação da Alta subtropical do Atlântico Norte (ASAN). PALAVRA CHAVE: Jatos, Circulação, Brisa, Ventos. ABSTRACT: This study discusses some characteristics of Low Level Jets (LLJ's) reported by Sousa et. al., In the Ajuruteua village, northeast of Pará, and its relation with the movement of large scale, choosing only one case occurred in the dry season. The results shown that has an interaction between the occurrence theses LLJ's circulation of the North Atlantic Subtropical High (NASH). KEYWORDS: Jets, Circulation, Breeze, Winds. 1 INTRODUÇÃO: A importância de se investigar os JBN, esta no fato que estes eventos aceleram/intensificam o efeito de brisa, gerando um rápido desenvolvimento de nuvens profundas associados a movimentos de mesoescala, favorecendo o aparecimento de fenômenos tais como Linhas de Instabilidade (LI) e Complexos Convectivo de Mesoescala (CCM) ( COHEN et al, 1995) e conseqüentemente em pancadas de chuva, bem localizadas, sobretudo em épocas de poucas chuvas na Amazônia (inverno/primavera austral). Segundo Sousa et. al., 2006 no dia 9 de novembro de 2003 ás 00 e 06 UTC, período de estiagem da região Amazônica, identificou eventos de Jatos de Baixos Níveis (JBN) no nordeste Paraense, no sítio experimental localizado no município de Bragança (00 50 S, W e 5 m) identificando através de radiossondagens, realizadas mas precisamente em Ajuruteua, classificando em ordem de magnitude de acordo com a classificação de Whiterman et. al., 1997, Bonner, 1968a e Stivari, 1999 (fig. 1). O surgimento dos JBN é reconhecido com uma complexa resposta da forçante térmica do clico diurno dentro da Camada Limite Planetária (CLP), representada como uma região de máxima velocidade bem definida. Portanto, o JBN é definido como uma camada atmosférica de espessura pequena onde este escoamento apresenta intensa velocidade ( WIPPERMANN, 1973). Deste modo, a formação do JBN esta é associada a diversos fatores, dentre eles estão: (a) oscilação inercia l; (b) canalização topográfica; (c) bloqueio topográfico; (d) efeito baroclínico devido a contrastes térmicos em superfície; (e) forçante de escala sinótica (WU e RAMAN, 1997). Assim sendo, é descrito por vários autores ( p.ex. WU e RAMAN, op. cit.), que o contraste térmico da superfície é um dos principais fatores responsáveis pela geração dos JBN. Por isso, Sousa et al afirma que a ocorrência de JBN observado no nordeste Paraense esta absolutamente relacionado com efeitos locais, ou seja, os efeitos de brisa, contudo este trabalho visa ampliar esta visão, tentando encontrar alguma relação destes JBN descrito por este autor, com a circulação da grande escala e/ou circulação geral da atmosfera.

2 2 DADOS E METODOS: Para este estudo, produziu-se cortes na horizontal dos ventos em 925/850/700 hpa, cortes zonais médio entre 2 N e 2 S de latitude partindo do 0 e corte meridional médio entre 44 e 48 W de longitude partindo de 46 W, ambos cortes horizontal com a vertical, 1000 à 300 hpa, filtrando ventos acima de 10 m/s para captar os jatos, com base nas classificações citadas anteriormente (fig.1). Análises feitas em 4 horários UTC (00, 06, 12, 18 Hrs) para os dias 8, 9 e 10 e todos os campos até aqui citados. Produzimos também campos espaciais de Radiação de Onda Longa (ROL) a fim de saber quais foram os sistemas atuantes nos dias estudados, onde ROL abaixo de 240 w/m 2 é indicativo de chuva, todos os campos gerados a parti de dados de reanálises do NCEP/NCAR (KALNAY, et al., 1996). Figura 1. Critérios de classificação para jatos de baixos níveis.(fonte: Adaptado de KARAM, 2002). 3. RESULTADOS. 3.1 ANALISE DO DIA 9 DE NOVEMBRO DE Analise dos campos horizontais de 925/850/700 hpa: De acordo com Sousa et. al., 2006, no litoral do nordeste paraense foram registrados jatos em todos os períodos, mais 55% dos casos observados ocorreram em períodos noturnos, sendo que, no período seco registrou-se episódios três vezes a mais em comparação ao período chuvoso, mais intensos e mais elevados, onde há maior presença dos ventos alísios oriundos de NE contribui para este resultado, o que é esperado uma vez que, o gradiente meridional de temperatura é maior em estações de transição, no casso, o estudo foi realizado em período chuvoso (outono austral) e período seco (primavera austral). Deste modo, foi escolhido o caso mais representativo destas características abordadas pelo autor, no caso, o dia 9 ás 00 e 06 UTC de novembro de 2003, jato do tipo JBN I, o jato mais freqüente durante o estudo. Para uma melhor analise, denominaremos Jatos como sendo os jatos identificados a partir de dados de reanálises, e JBN como os jatos documentados por Sousa et. al., Avaliando os cortes horizontais da circulação em 925/850/700 hpa de antes/durante/depois da ocorrência de Jatos observa-se que há ventos máximos de uma relativa extensão espacial, próximo ao litoral da América do Sul (AS), onde os mais intensos se encontra em 925 hpa, indicando a presença destes Jatos, porém com uma diminuição espacial e de intensidade do nível para outro, sendo que, em 700 hpa já não nota-se tão visível a presença do mesmo, simbolizando o que podemos dizer de o topo do Jato, porém fica bem clara a circulação da Alta Subtropical do Atlântico Norte (ASAN) neste nível. Focalizando somente nos horários de ocorrência de JBN (00 e 06 UTC do dia 9), observa-se que são mesmo horários que apresenta intensidade máxima dos ventos em dados de reanálises, ou seja, dos Jatos, especialmente em 925 e 850 hpa. De um modo geral, percebe-se que a ASAN teve uma participação direta nos episódios de JBN, por se apresentar bem circular/configurada em todos os horários abordados neste estudo, assim como nos três níveis de pressão, produzindo ventos alísios intensos de NE, observado principalmente no nível 925 hpa, e ventos de NEE em 850 hpa (Tab.1a, 1b) especialmente nos horários de JBN de Sousa et. al., 2006, deste modo, contribuindo para a intensificação e surgimento dos mesmos.

3 (a) (b) (c) (d) (e) Tabela 1. Circulação horizontal do vento das 12 UTC do dia 8 as 6 UTC do dia 10, disposta em 925 hpa (a) e (b), 850 hpa (c) e (d) e 700 hpa (e) e (f) respectivamente Circulação zonal e meridional: Analisando somente o corte zonal, focalizando em 46 W (longitude do sítio experimental), notamos o aparecimento de velocidades acima de 10 m/s e predominância de L em todos os horários apresentados, simbolizando Jatos e concordando com os cortes horizontais mostrados aqui (925/850/700 hpa), porém ocorre uma variação marcante de sua espessura durante os horários, onde Jato que é mostrado no primeiro horário (12 UTC do dia 8) apresenta a maior profundidade, 500/450 hpa em média de topo com a base em 1000 hpa. Todavia, em sua maioria são observados Jatos rasos, assim sendo, avaliando apenas os horários de ocorrência de JBN (00 e 06 UTC do dia 9), percebe-se que o Jato pouco profundo, variando em média de 850/800 hpa com a base em 1000 hpa as 00 UTC, e de 800/700 hpa em média de topo com a base em 950/900 hpa em 06 UTC, ambos do dia 9. Entretanto, o de 00 UTC se demonstra mais intenso com relação ao de 09 UTC (Tab. 2a) tal vez, neste horário a baroclinicidade superficial seja mais proeminente. Observa-se o surgimento de uma corrente descendente em 65/70 W médio, variando de intensidade, porém presente em todos os (f)

4 horários abordados (Tab. 2a e 2b), assim como surge uma corrente ascendente por volta de 30 W médio, caracterizando, desta forma, caracterizando uma circulação, ou seja, indicando que tanto os Jatos como os JBN, estão embebidos por uma circulação oriunda provavelmente do efeito de brisa (baroclinicidade). Analisando a circulação meridional a parti de 0 (latitude do sítio experimental), nota-se que os Jatos se demonstram mais prenunciado espacialmente (0 até 15 N em média), e mais abrangentes também na verticalmente, chegando até 500 hpa em alguns horários apresentados (p.ex. 12 UTC do dia 8), isto deixa claro que os eventos de JBN possam estar relacionados com a circulação da grande escala. Focando apenas nos horários de JBN (00 e 06 UTC do dia 9), percebe-se a aproximação de Jatos a costa da AS esta influenciando/impulsionando o movimento intenso de ar gerando os JBN no nordeste do Pará, casando estas informações com as informações extraídas da Tab. 1, devido a esta aproximidade dos Jatos estarem associados à circulação da ASAN através dos ventos alísios de NE advindo desta circulação, gera/favorece a ocorrência dos JBN. Portanto, quando se avalia 30 N em média (Tab. 2c e 2d), observa-se uma divergência profunda desde baixos níveis até em média 400 hpa, tanto para os horários de ocorrência de JBN como nos outros horários apresentados, deixando clara a presença da circulação da ASAN, que cria estes jatos a AS e assim, favorecendo a formação/identificação dos JBN de radiossondagem. (a) (b) (c) Tabela 2 Circulação média zonal na vertical em (a) e (b), e circulação meridional na vertical em (c) e (d). Das s 12 UTC do dia 8 as 6 UTC do dia Campo de ROL: Nota-se que a ZCIT se encontrava acima de equador, o que esperado com base na climatologia da ZCIT ( Hastenrath e Heller, 1997), porém a mesma apresenta-se pouco configurada em todos os dias, sobretudo no oceano Atlântico, e na faixa costeira do nordeste Paraense, muito embora apresentar uma convecção marcante no PA no dia 9. De modo geral, precipitação registrada nestes dias estar relacionada com evoluções de nuvem referente a mesoescala, podendo esta associada aos eventos de JBN aqui apresentados (d)

5 Figura 2. Campo de Radiação de Onda Longa (ROL) para os dias 8 a 10 de novembro de CONCIDERAÇÕES FINAIS: Neste trabalho foi discutido a relação da circulação da grande escala e o JBN, deste modo, constata-se que a ASAN teve participação direta nos eventos de JBN, através dos ventos alísios de NE/NEE/L originados desta circulação, por isso, intensidade/configuração da ASAN são fatores cruciais para a formação do JBN, ou seja, uma forçante de escala sinótica (Wu e Raman, 1997) que por sua vez é dependente da intensidade da circulação de Hadley, um fato coerente já que a circulação de Hadley é mais intensa quando a maior gradiente meridional, no caso, o JBN aqui mostrado foi detectado em novembro, primavera austral, estação de transição, período pelo qual o gradiente esta mais ativo, Por fim, junto a isto esta a baroclinicidade natural vinda do gradiente térmico em superfície (efeito de brisa), somando estes dois fatores, foram agentes críticos na geração dos JBN no nordeste do Pará. 5 REFERENCIAS: BONNER, W. D.; ESBENSEN, S.; GREENBERG, R. Kinematics of the Low Level Jet. Journal of Applied Meteorology and Climatology, Boston, v. 7, n. 3, p , Feb. 1968b. COHEN, J. C. P.; SILVA DIAS, M. A. F.; NOBRE, C. A.: Environmental conditions associated with Amazonian squall lines: a case study. Monthly Wheather Review, Boston, v. 123, n. 11, p , Nov HASTENRATH, S; HELLER, L. Dynamics of climatic hazards in northeast Brazil. Quarterly Journal of the Royal Meteorological Society, v.103, p KARAN, H. A. Estudo do Jato de Baixos Níveis de Iperó e das Implicações no Transporte de Poluentes no Estado de São Paulo f. Tese (Doutorado em Meteorologia) Universidade de São Paulo, São Paulo, KALNAY et al.,the NCEP/NCAR 40-year reanalysis project, Bull. Amer. Meteor. Soc., 77, , SOUSA L. M. A.; CAMPOS J. R. C.; ROCHA P. J. E. Estudo Observacional de Jatos de Baixos Níveis Ocorridos no Litoral Norte e Nordeste do Estado do Pará Durante os Períodos Chuvoso (2002) e Seco (2003). Revista Brasileira de Meteorologia, São Paulo, v.21, n.2, 1-10, Agosto STIVARI, S. M. S. Estudo da brisa lacustre do Lago de Itaipu f. Tese (Doutorado em Meteorologia) - Instituto Astronômico e Geofísico, Universidade de São Paulo, São Paulo, WIPPERMANN, F. Numerical study on the effects controlling the Low-Level Jet. Beitrage Zur Physik der Atmosphere, Hamburg, v. 46, n. 22, p , Okt WITHEMAN, C. D.; XINDI, B.; ZHONG, S. Low level jet climatology from enhanced rawinsonde observations atmosfera a site in the southern great plains. Journal of Applied Meteorology, Boston, v.36, n. 10, p , Oct WU, Y. H.; RAMAN, S. Effect of Land-Use Pattern on the Development of Low- Level Jets. Journal of Applied Meteorology, Boston, v. 36, n. 5, p , May

Docente da UFPA e Pós Graduação em Ciências Ambientas (PPGCA).

Docente da UFPA e Pós Graduação em Ciências Ambientas (PPGCA). Jatos de Baixos Níveis e sua Influência na Precipitação da Cidade de Belém-PA: Estudo de casos Priscila Lima Pereira 1 Wesley Rodrigues Santos Ferreira 2 Maria Isabel Vittorino 3 1 Graduada em Meteorologia

Leia mais

ESTUDO OBSERVACIONAL DOS JATOS DE BAIXOS NÍVEIS NA REGIÃO DO LAGO DE ITAIPU

ESTUDO OBSERVACIONAL DOS JATOS DE BAIXOS NÍVEIS NA REGIÃO DO LAGO DE ITAIPU ESTUDO OBSERVACIONAL DOS JATOS DE BAIXOS NÍVEIS NA REGIÃO DO LAGO DE ITAIPU Sônia Maria Soares Stivari Departamento de Física - Universidade Estadual de Maringá Av. Colombro 579, Maringá-PR. stivari@dfi.uem.br

Leia mais

EVENTOS DE JATO DE BAIXOS NÍVEIS NA AMÉRICA DO SUL DURANTE OS VERÕES DE 1978 A José Guilherme Martins dos Santos 1 e Tércio Ambrizzi 2

EVENTOS DE JATO DE BAIXOS NÍVEIS NA AMÉRICA DO SUL DURANTE OS VERÕES DE 1978 A José Guilherme Martins dos Santos 1 e Tércio Ambrizzi 2 EVENTOS DE JATO DE BAIXOS NÍVEIS NA AMÉRICA DO SUL DURANTE OS VERÕES DE 1978 A 2006 José Guilherme Martins dos Santos 1 e Tércio Ambrizzi 2 RESUMO: Foram usados dados de reanálises do NCEP para verificar

Leia mais

VARIABILIDADE SAZONAL DA CIRCULAÇÃO ATMOSFÉRICA DE MESOESCALA EM BELÉM-PA.

VARIABILIDADE SAZONAL DA CIRCULAÇÃO ATMOSFÉRICA DE MESOESCALA EM BELÉM-PA. VARIABILIDADE SAZONAL DA CIRCULAÇÃO ATMOSFÉRICA DE MESOESCALA EM BELÉM-PA. 1 Sérgio Rodrigo Q. Santos, 2 Maria Isabel Vitorino, 1 Célia Campos Braga e 1 Ana Paula Santos 1 Universidade Federal de Campina

Leia mais

MONITORAMENTO DA ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL (ZCIT) ATRAVÉS DE DADOS DE TEMPERATURA DE BRILHO (TB) E RADIAÇÃO DE ONDA LONGA (ROL)

MONITORAMENTO DA ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL (ZCIT) ATRAVÉS DE DADOS DE TEMPERATURA DE BRILHO (TB) E RADIAÇÃO DE ONDA LONGA (ROL) MONITORAMENTO DA ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL (ZCIT) ATRAVÉS DE DADOS DE TEMPERATURA DE BRILHO (TB) E RADIAÇÃO DE ONDA LONGA (ROL) David Mendes, Cristopher A. C. Castro, Hélio Camargo Jr., Marcos

Leia mais

1246 Fortaleza, CE. Palavras-chave: Circulação de brisa, RAMS, modelagem atmosférica.

1246 Fortaleza, CE. Palavras-chave: Circulação de brisa, RAMS, modelagem atmosférica. Uso de modelo computacional atmosférico para verificar as circulações de brisa na cidade de Fortaleza CE Vinícius Milanez Couto 1, João Bosco Verçosa Leal Junior 1, Francisco das Chagas Vasconcelos Júnior

Leia mais

INTERAÇÃO ENTRE O JATO EM BAIXOS NÍVEIS E COMPLEXOS CONVECTIVOS DE MESOESCALA SOBRE A REGIÃO DO CONESUL

INTERAÇÃO ENTRE O JATO EM BAIXOS NÍVEIS E COMPLEXOS CONVECTIVOS DE MESOESCALA SOBRE A REGIÃO DO CONESUL INTERAÇÃO ENTRE O JATO EM BAIXOS NÍVEIS E COMPLEXOS CONVECTIVOS DE MESOESCALA SOBRE A REGIÃO DO CONESUL Nuri O. de Calbete, nuri@cptec.inpe.br Julio Tóta, tota@cptec.inpe.br Adma Raia, adma@cptec.inpe.br

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DA PRECIPITAÇÃO SOBRE O BRASIL NO VERÃO E OUTONO DE 1998.

CARACTERÍSTICAS DA PRECIPITAÇÃO SOBRE O BRASIL NO VERÃO E OUTONO DE 1998. CARACTERÍSTICAS DA PRECIPITAÇÃO SOBRE O BRASIL NO VERÃO E OUTONO DE 1998. Nuri Calbete (nuri@cptec.inpe.br), Iracema F.A.Cavalcanti (iracema@cptec.inpe.br), Mario F.L.Quadro (mario@cptec.inpe.br) Centro

Leia mais

BOLETIM PROJETO CHUVA - 22 DE JUNHO DE 2011

BOLETIM PROJETO CHUVA - 22 DE JUNHO DE 2011 BOLETIM PROJETO CHUVA - 22 DE JUNHO DE 2011 Condições Climáticas Na carta de Temperatura da Superfície do Mar (TSM), que pode ser analisado através da Figura 1a, são observadas anomalias positivas de TSM

Leia mais

Classificação Termodinâmica das Radiossondagens em Belém durante o experimento BARCA

Classificação Termodinâmica das Radiossondagens em Belém durante o experimento BARCA Classificação Termodinâmica das Radiossondagens em Belém durante o experimento BARCA ¹Thiago Melo Souza, ² Fabrício Martins Silva, ³Maria Aurora Santos da Mota ¹Bolsista PIBIC Universidade Federal do Pará,

Leia mais

Variabilidade na velocidade do vento na região próxima a Alta da Bolívia e sua relação com a temperatura máxima e mínima no Sul do Brasil

Variabilidade na velocidade do vento na região próxima a Alta da Bolívia e sua relação com a temperatura máxima e mínima no Sul do Brasil Variabilidade na velocidade do vento na região próxima a Alta da Bolívia e sua relação com a temperatura máxima e mínima no Sul do Brasil Luiz Carlos Salgueiro Donato Bacelar¹; Júlio Renato Marques ² ¹Aluno

Leia mais

ESTUDO CLIMATOLÓGICO DA VELOCIDADE E DIREÇÃO DO VENTO ATRAVÉS DOS DADOS DE REANÁLISES PARA O ESTADO DE ALAGOAS

ESTUDO CLIMATOLÓGICO DA VELOCIDADE E DIREÇÃO DO VENTO ATRAVÉS DOS DADOS DE REANÁLISES PARA O ESTADO DE ALAGOAS ESTUDO CLIMATOLÓGICO DA VELOCIDADE E DIREÇÃO DO VENTO ATRAVÉS DOS DADOS DE REANÁLISES PARA O ESTADO DE ALAGOAS Adriano Correia de Marchi 1, Rosiberto Salustiano da Silva Junior 2, Ricardo Ferreira Carlos

Leia mais

ATUAÇÃO DO PAR ANTICICLONE DA BOLÍVIA - CAVADO DO NORDESTE NAS CHUVAS EXTREMAS DO NORDESTE DO BRASIL EM 1985 E 1986

ATUAÇÃO DO PAR ANTICICLONE DA BOLÍVIA - CAVADO DO NORDESTE NAS CHUVAS EXTREMAS DO NORDESTE DO BRASIL EM 1985 E 1986 ATUAÇÃO DO PAR ANTICICLONE DA BOLÍVIA - CAVADO DO NORDESTE NAS CHUVAS EXTREMAS DO NORDESTE DO BRASIL EM 1985 E 1986 Monica Cristina Damião 1 Maria Regina da Silva Aragão 2 Iracema F. A. Cavalcanti 3 ABSTRACT

Leia mais

DESTREZA DO MODELO GLOBAL DE PREVISÃO DO TEMPO CPTEC/INPE NA DETERMINAÇÃO DA POSIÇÃO DA ZCIT

DESTREZA DO MODELO GLOBAL DE PREVISÃO DO TEMPO CPTEC/INPE NA DETERMINAÇÃO DA POSIÇÃO DA ZCIT DESTREZA DO MODELO GLOBAL DE PREVISÃO DO TEMPO CPTEC/INPE NA DETERMINAÇÃO DA POSIÇÃO DA ZCIT Prakki Satyamurty (saty@cptec.inpe.br), Luis G. G. de Gonçalves (lgustavo@cptec.inpe.br), José R. Rozante (rozante@cptec.inpe.br),

Leia mais

AS ESTIAGENS NO OESTE DE SANTA CATARINA ENTRE

AS ESTIAGENS NO OESTE DE SANTA CATARINA ENTRE AS ESTIAGENS NO OESTE DE SANTA CATARINA ENTRE 22-26 Fábio Z. Lopes 1, Maria Laura G. Rodrigues 2 1,2 Epagri/Ciram, Florianópolis - SC, Br. fabio@epagri.rct-sc.br, laura@epagri.rct-sc.br. RESUMO: O presente

Leia mais

Palavras-chave: Sistema Convectivo de Mesoescala, Jato de Baixos Níveis, Jato de Altos Níveis.

Palavras-chave: Sistema Convectivo de Mesoescala, Jato de Baixos Níveis, Jato de Altos Níveis. Análise de Dois Sistemas Convectivos de Mesoescala Ocorridos no Rio Grande do Sul nos Dias 10 e 11 de Setembro de 2008 Bianca Buss Maske1, Paulo Geovani Iriart1,Roseli Gueths Gomes1 1 Faculdade de Meteorologia/

Leia mais

BOLETIM PROJETO CHUVA 14 DE JUNHO DE 2011

BOLETIM PROJETO CHUVA 14 DE JUNHO DE 2011 BOLETIM PROJETO CHUVA 14 DE JUNHO DE 2011 Condições Climáticas O campo de Temperatura da Superfície do Mar (TSM), que pode ser analisado através da Figura 1, mostra anomalias positivas de TSM sobre o Atlântico

Leia mais

POSIÇÕES DO CAVADO EQUATORIAL E DA FAIXA DE MÁXIMA TSM NO ATLÂNTICO TROPICAL.

POSIÇÕES DO CAVADO EQUATORIAL E DA FAIXA DE MÁXIMA TSM NO ATLÂNTICO TROPICAL. POSIÇÕES DO CAVADO EQUATORIAL E DA FAIXA DE MÁXIMA TSM NO ATLÂNTICO TROPICAL. Jamilly Leite Dias (1); José Ivaldo Barbosa de Brito (2) (Universidade Federal de Campina Grande, UFCG/PB, jamillyleited@gmail.com¹,

Leia mais

BOLETIM PROJETO CHUVA 24 DE JUNHO DE 2011

BOLETIM PROJETO CHUVA 24 DE JUNHO DE 2011 BOLETIM PROJETO CHUVA 24 DE JUNHO DE 2011 Condições Climáticas O campo de Temperatura da Superfície do Mar (TSM), que pode ser analisado através da (Figura 1a), mostra anomalias positivas de TSM sobre

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA DISCIPLINA: METEOROLOGIA SINOTICA 2 CÓDIGO: METR032 CARGA HORÁRIA: 80 horas EMENTA: Análise dos Centros de Ação. Superfícies Frontais e Frentes. Correntes de Jato. Ondas Meteorológicas.

Leia mais

Área 1 Área 2 Área 3 Área 4 4. Conclusão 5. Referências Bibliográfias Agradecimentos

Área 1 Área 2 Área 3 Área 4 4. Conclusão 5. Referências Bibliográfias Agradecimentos DISTRIBUIÇÃO DO VENTO COLETADO A BORDO DO NAVIO OCEANOGRAFICO ANTARES NA ÁREA NORTE DO PROGRAMA REVIZEE NOS PERÍODOS CHUVOSO DE 1995 E MENOS CHUVOSO DE 1997. Gláucia Miranda Lopes Júlia Clarinda Paiva

Leia mais

PERFIL VERTICAL DO VENTO DE UM CCMT DESENVOLVIDO EM AMBIENTE DE DIPOLO DE TSM

PERFIL VERTICAL DO VENTO DE UM CCMT DESENVOLVIDO EM AMBIENTE DE DIPOLO DE TSM PERFIL VERTICAL DO VENTO DE UM CCMT DESENVOLVIDO EM AMBIENTE DE DIPOLO DE TSM Valner da Silva Nogueira 1, Virgínia de Fátima Bezerra Nogueira 2, Enilson Palmeira Cavalcanti 3, Maria de Fátima Araújo Alves

Leia mais

Análise Sinótica do Verão/Outono de 2009/10 da Cidade de Belém, Relacionado com Padrões Oceânicos Adjacentes

Análise Sinótica do Verão/Outono de 2009/10 da Cidade de Belém, Relacionado com Padrões Oceânicos Adjacentes Análise Sinótica do Verão/Outono de 2009/10 da Cidade de Belém, Relacionado com Padrões Oceânicos Adjacentes Wesley Rodrigues Santos Ferreira (1) ; Priscila Lima Pereira (2) (1) Estudante de Pós Graduação

Leia mais

MARÇO DE 2000, MÊS ANÔMALO DE CHUVAS NOS ESTADOS DE LESTE DO NORDESTE: UM ESTUDO DE CASO

MARÇO DE 2000, MÊS ANÔMALO DE CHUVAS NOS ESTADOS DE LESTE DO NORDESTE: UM ESTUDO DE CASO MARÇO DE 2000, MÊS ANÔMALO DE CHUVAS NOS ESTADOS DE LESTE DO NORDESTE: UM ESTUDO DE CASO Monica Cristina Damião (monica@cptec.inpe.br), Prakki Satyamurty (saty@cptec.inpe.br) e Nuri O. Calbette (nuri@cptec.inpe.br)

Leia mais

Classificação de Eventos Extremos Aplicando o Método dos Percentis Luciano da Silva Borges (1), Everaldo Barreiros de Souza (2) (1)

Classificação de Eventos Extremos Aplicando o Método dos Percentis Luciano da Silva Borges (1), Everaldo Barreiros de Souza (2) (1) Classificação de Eventos Extremos Aplicando o Método dos Percentis Luciano da Silva Borges (1), Everaldo Barreiros de Souza (2) (1) Discente de Pós Graduação em Ciências Ambientas (PPGCA) UFPA (2) Docente

Leia mais

INFLUÊNCIA DO ANTICICLONE SUBTROPICAL DO ATLÂNTICO SUL NOS VENTOS DA AMÉRICA DO SUL

INFLUÊNCIA DO ANTICICLONE SUBTROPICAL DO ATLÂNTICO SUL NOS VENTOS DA AMÉRICA DO SUL INFLUÊNCIA DO ANTICICLONE SUBTROPICAL DO ATLÂNTICO SUL NOS VENTOS DA AMÉRICA DO SUL Bruna Andrelina Silva¹; Michelle Simões Reboita²; Raniele Fátima Pinheiro³ ¹brunaandrelina@gmail.com; ²reboita@gmail.com;

Leia mais

ESTUDO CLIMATOLÓGICO DA POSIÇÃO DA ZCIT NO ATLÂNTICO EQUATORIAL E SUA INFLUÊNCIA SOBRE O NORDESTE DO BRASIL

ESTUDO CLIMATOLÓGICO DA POSIÇÃO DA ZCIT NO ATLÂNTICO EQUATORIAL E SUA INFLUÊNCIA SOBRE O NORDESTE DO BRASIL ESTUDO CLIMATOLÓGICO DA POSIÇÃO DA ZCIT NO ATLÂNTICO EQUATORIAL E SUA INFLUÊNCIA SOBRE O NORDESTE DO BRASIL Anna Bárbara Coutinho de Melo Laboratório de Meteorologia, Recursos Hídricos e Sensoriamento

Leia mais

PRECIPITAÇÃO CLIMATOLÓGICA NO GCM DO CPTEC/COLA RESOLUÇÃO T42 L18. Iracema F. A. Cavalcanti CPTEC/INPE ABSTRACT

PRECIPITAÇÃO CLIMATOLÓGICA NO GCM DO CPTEC/COLA RESOLUÇÃO T42 L18. Iracema F. A. Cavalcanti CPTEC/INPE ABSTRACT PRECIPITAÇÃO CLIMATOLÓGICA NO GCM DO CPTEC/COLA RESOLUÇÃO T L1 Iracema F. A. Cavalcanti CPTEC/INPE ABSTRACT Climatological precipitation from an integration of 11 years using CPTEC/COLA GCM is analysed

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 CARACTERÍSTICAS ATMOSFÉRICAS ASSOCIADAS AO JATO EM BAIXOS NÍVEIS A LESTE DOS ANDES EM UMA SIMULAÇÃO COM O MCGA CPTEC/COLA E EM DADOS DA REANÁLISE NCEP/NCAR Iracema F A Cavalcanti Cleber A Souza CPTEC/INPE

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Climatologicamente, o mês de dezembro marca o período de transição entre

Leia mais

SIMULAÇÃO NUMÉRICA COM MODELO DE ALTA RESOLUÇÃO DAS CIRCULAÇÕES LOCAIS EM CAXIUANÃ

SIMULAÇÃO NUMÉRICA COM MODELO DE ALTA RESOLUÇÃO DAS CIRCULAÇÕES LOCAIS EM CAXIUANÃ SIMULAÇÃO NUMÉRICA COM MODELO DE ALTA RESOLUÇÃO DAS CIRCULAÇÕES LOCAIS EM CAXIUANÃ Bolsista PIBIC/CNPQ: José Augusto de Souza Junior - jun086@gmail.com Orientadora: Julia Clarinda Paiva Cohen - jcpcohen@ufpa.br

Leia mais

ESTRUTURA VERTICAL DA ATMOSFERA ASSOCIADA ÀS CIRCULAÇÕES DE MESOESCLA DURANTE A OPERAÇÃO NORTE III DO PROGRAMA REVIZEE

ESTRUTURA VERTICAL DA ATMOSFERA ASSOCIADA ÀS CIRCULAÇÕES DE MESOESCLA DURANTE A OPERAÇÃO NORTE III DO PROGRAMA REVIZEE ESTRUTURA VERTICAL DA ATMOSFERA ASSOCIADA ÀS CIRCULAÇÕES DE MESOESCLA DURANTE A OPERAÇÃO NORTE III DO PROGRAMA REVIZEE Solange Aragão Ferreira (bolsista PIBIC-UFPA, sol.ufpa@zipmail.com.br) e Julia Clarinda

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA DISCIPLINA: METEOROLOGIA SINÓTICA 2 CÓDIGO: METR032 CARGA HORÁRIA: 80

Leia mais

CLIMATOLOGIA MENSAL DO ANTICICLONE SUBTROPICAL DO ATLÂNTICO SUL. Universidade Federal de Rondônia Departamento de Geografia

CLIMATOLOGIA MENSAL DO ANTICICLONE SUBTROPICAL DO ATLÂNTICO SUL. Universidade Federal de Rondônia Departamento de Geografia CLIMATOLOGIA MENSAL DO ANTICICLONE SUBTROPICAL DO ATLÂNTICO SUL Rafael Rodrigues da Franca 1 1 Universidade Federal de Rondônia Departamento de Geografia rrfranca@unir.br RESUMO: O Anticiclone Subtropical

Leia mais

Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC/INPE) Cachoeira Paulista, São Paulo - Brasil ABSTRACT

Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC/INPE) Cachoeira Paulista, São Paulo - Brasil ABSTRACT Precipitação sobre a América do Sul para uma situação de La Niña conjugada com Dipolo Positivo e Negativo de TSM no Atlântico em Simulações com o MCG CPTEC/COLA Luciano P. Pezzi 1 e Iracema F. A. Cavalcanti

Leia mais

AMBIENTE SINÓTICO ASSOCIADO A EVENTOS EXTREMOS DE PRECIPITACÃO NA REGIÃO LITORÂNEA DO NORDESTE DO BRASIL: ANÁLISE PRELIMINAR.

AMBIENTE SINÓTICO ASSOCIADO A EVENTOS EXTREMOS DE PRECIPITACÃO NA REGIÃO LITORÂNEA DO NORDESTE DO BRASIL: ANÁLISE PRELIMINAR. AMBIENTE SINÓTICO ASSOCIADO A EVENTOS EXTREMOS DE PRECIPITACÃO NA REGIÃO LITORÂNEA DO NORDESTE DO BRASIL: ANÁLISE PRELIMINAR Priscilla Teles de Oliveira 1, Cláudio Moisés Santos e Silva 1,2, Kellen Carla

Leia mais

Dados Modelo ETA (INPE) Espaçamento de 40Km de 12 em 12 horas com 32 níveis na vertical. Corta-se a grade de estudo

Dados Modelo ETA (INPE) Espaçamento de 40Km de 12 em 12 horas com 32 níveis na vertical. Corta-se a grade de estudo 30 Dados Modelo ETA (INPE) Espaçamento de 40Km de 12 em 12 horas com 32 níveis na vertical Corta-se a grade de estudo São Gerados os Arquivos de inicialização do RAMS (DP s) Pré-Processamento Makesfc (solo,

Leia mais

Estudo do Efeito Topográfico no Ciclo Diurno do Vento na Superfície no Estado de São Paulo. Hugo A. Karam 1 e Amauri P. Oliveira 1.

Estudo do Efeito Topográfico no Ciclo Diurno do Vento na Superfície no Estado de São Paulo. Hugo A. Karam 1 e Amauri P. Oliveira 1. Estudo do Efeito Topográfico no Ciclo Diurno do Vento na Superfície no Estado de São Paulo Hugo A. Karam 1 e Amauri P. Oliveira 1 1 Grupo de Micrometeorologia - Departamento de Ciências Atmosféricas -

Leia mais

Fig. 2d Espessura entre 850 e 500 hpa, 12 horas de simulação (07/04/2010, 12Z)

Fig. 2d Espessura entre 850 e 500 hpa, 12 horas de simulação (07/04/2010, 12Z) Aspectos comparativos das ciclogêneses ocorridas em Maio de 1997 e Abril de 2010 ao largo da região sudeste do Brasil Tânia Ocimoto Oda tania@ieapm.mar.mil.br Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo

Leia mais

ANÁLISE SINÓTICA E DE MESOESCALA DE EVENTO CICLOGENÉTICO OCORRIDO NO DIA 07 DE JUNHO DE 2011

ANÁLISE SINÓTICA E DE MESOESCALA DE EVENTO CICLOGENÉTICO OCORRIDO NO DIA 07 DE JUNHO DE 2011 ANÁLISE SINÓTICA E DE MESOESCALA DE EVENTO CICLOGENÉTICO OCORRIDO NO DIA 07 DE JUNHO DE 2011 O processo de formação de um ciclone extratropical provocou muita instabilidade e temporais entre a Região Sul,

Leia mais

EVENTOS EXTREMOS DE PRECIPITAÇÃO SOBRE O SUL DO NORDESTE

EVENTOS EXTREMOS DE PRECIPITAÇÃO SOBRE O SUL DO NORDESTE EVENTOS EXTREMOS DE PRECIPITAÇÃO SOBRE O SUL DO NORDESTE Rosane Rodrigues Chaves Iracema Fonseca Albuquerque Cavalcanti Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Centro de Previsão de Tempo e Estudos

Leia mais

Dezembro de 2012 Sumário

Dezembro de 2012 Sumário 04 Dezembro de 2012 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 04 de Dezembro... 2 Previsão do Tempo para o dia 05 de Dezembro de 2012 (24 horas)... 5 Tendência para o dia 06 de Dezembro

Leia mais

SIMULAÇÃO DAS CIRCULAÇÕES LOCAIS NO RIO GRANDE DO SUL: FORMAÇÃO E INTERAÇÃO DAS BRISAS NO INTERIOR E REGIÃO COSTEIRA DO ESTADO

SIMULAÇÃO DAS CIRCULAÇÕES LOCAIS NO RIO GRANDE DO SUL: FORMAÇÃO E INTERAÇÃO DAS BRISAS NO INTERIOR E REGIÃO COSTEIRA DO ESTADO SIMULAÇÃO DAS CIRCULAÇÕES LOCAIS NO RIO GRANDE DO SUL: FORMAÇÃO E INTERAÇÃO DAS BRISAS NO INTERIOR E REGIÃO COSTEIRA DO ESTADO Maikel R.S.GAMBETÁ LEITE 1,2, Nisia KRUSCHE 1 1 FURG - Universidade Federal

Leia mais

Monica Cristina Damião Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos CPTEC

Monica Cristina Damião Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos CPTEC UMA ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NO SEMI-ÁRIDO DO NORDESTE DO BRASIL EM CASOS DE JANEIROS SECOS E CHUVOSOS E SUA ASSOCIAÇÃO COM A CHUVA OBSERVADA NOS MESES DE FEVEREIRO A MAIO Monica Cristina Damião Centro

Leia mais

Desenvolvimento da atividade convectiva organizada pela extremidade da zona frontal, sobre a Região Nordeste do Brasil

Desenvolvimento da atividade convectiva organizada pela extremidade da zona frontal, sobre a Região Nordeste do Brasil Desenvolvimento da atividade convectiva organizada pela extremidade da zona frontal, sobre a Região Nordeste do Brasil Maicon Eirolico Veber Mestrando em Meteorologia, (ICAT- UFAL) Instituto de Ciências

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO O destaque do mês de junho de 2016 foi o episódio de chuva e ventos

Leia mais

VARIABILIDADE DO VENTO NO AEROPORTO DE PETROLINA: UMA ANÁLISE PARA O MÊS DE JANEIRO

VARIABILIDADE DO VENTO NO AEROPORTO DE PETROLINA: UMA ANÁLISE PARA O MÊS DE JANEIRO VARIABILIDADE DO VENTO NO AEROPORTO DE PETROLINA: UMA ANÁLISE PARA O MÊS DE JANEIRO Alexsandra Barbosa Silva¹, Maria Regina da Silva Aragão², Magaly de Fatima Correia², Gabrielle Bezerra Oliveira 3 1 Bolsista

Leia mais

EVENTOS DE CHUVAS INTENSAS EM PERNAMBUCO DURANTE A ESTAÇÃO CHUVOSA DE FEVEREIRO A MAIO DE 1997: UM ANO DE TRANSIÇÃO

EVENTOS DE CHUVAS INTENSAS EM PERNAMBUCO DURANTE A ESTAÇÃO CHUVOSA DE FEVEREIRO A MAIO DE 1997: UM ANO DE TRANSIÇÃO EVENTOS DE CHUVAS INTENSAS EM PERNAMBUCO DURANTE A ESTAÇÃO CHUVOSA DE FEVEREIRO A MAIO DE 1997: UM ANO DE TRANSIÇÃO Francinete Francis Lacerda, M.Sc.(1); Ricardo de Sousa Rodrigues, M.Sc.; José Oribe Rocha

Leia mais

PROCESSOS FÍSICOS ASSOCIADOS À GÊNESE DE UM VCAN ENTRE O OCEANO PACÍFICO E A AMÉRICA DO SUL EM ABRIL DE 2013

PROCESSOS FÍSICOS ASSOCIADOS À GÊNESE DE UM VCAN ENTRE O OCEANO PACÍFICO E A AMÉRICA DO SUL EM ABRIL DE 2013 PROCESSOS FÍSICOS ASSOCIADOS À GÊNESE DE UM VCAN ENTRE O OCEANO PACÍFICO E A AMÉRICA DO SUL EM ABRIL DE 2013 Vanessa Siqueira 1, Michelle S. Reboita 1, Lívia M. M. Dutra 2 1 Universidade Feral de Itajubá

Leia mais

ESTUDO OBSERVACIONAL DE CASO DA ENERGÉTICA MODAL E DE MODELAGEM DA OCORRÊNCIA DE LINHAS DE INSTABILIDADE NA AMAZÔNIA. José Paulo Bonatti 1

ESTUDO OBSERVACIONAL DE CASO DA ENERGÉTICA MODAL E DE MODELAGEM DA OCORRÊNCIA DE LINHAS DE INSTABILIDADE NA AMAZÔNIA. José Paulo Bonatti 1 ESTUDO OBSERVACIONAL DE CASO DA ENERGÉTICA MODAL E DE MODELAGEM DA OCORRÊNCIA DE LINHAS DE INSTABILIDADE NA AMAZÔNIA RESUMO José Paulo Bonatti 1 É estudada a energética modal durante a passagem de linha

Leia mais

EVENTOS SEVEROS NA AMAZÔNIA: ESTUDO DE CASO DE 2 TEMPORAIS QUE ATINGIRAM A REGIÃO URBANA DE MANAUS NOS DIAS 27 E 29 DE ABRIL DE 2011

EVENTOS SEVEROS NA AMAZÔNIA: ESTUDO DE CASO DE 2 TEMPORAIS QUE ATINGIRAM A REGIÃO URBANA DE MANAUS NOS DIAS 27 E 29 DE ABRIL DE 2011 EVENTOS SEVEROS NA AMAZÔNIA: ESTUDO DE CASO DE 2 TEMPORAIS QUE ATINGIRAM A REGIÃO URBANA DE MANAUS NOS DIAS 27 E 29 DE ABRIL DE 2011 Waléria Souza Figueira 1, Mauro Mendonça da Silva 2 1,2 Escola Superior

Leia mais

ESTUDO DE FENÔMENO INTENSO NA CIDADE DE SALVADOR-BA EM MAIO DE 2009 Deydila Michele Bonfim dos Santos 1 Carlos Alberto Ferreira Gisler 2

ESTUDO DE FENÔMENO INTENSO NA CIDADE DE SALVADOR-BA EM MAIO DE 2009 Deydila Michele Bonfim dos Santos 1 Carlos Alberto Ferreira Gisler 2 ESTUDO DE FENÔMENO INTENSO NA CIDADE DE SALVADOR-BA EM MAIO DE 2009 Deydila Michele Bonfim dos Santos 1 Carlos Alberto Ferreira Gisler 2 1 Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO),

Leia mais

Abril de 2011 Sumário

Abril de 2011 Sumário 10 Abril de 2011 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 10 de abril (CHUVA)... 2 Previsão do Tempo para 11 de abril (24hr)... 4 Boletim Técnico CPTEC... 5 Nível 250 hpa... 5 Nível 500

Leia mais

EPISÓDIOS DE CHUVA INTENSA NA REGIÃO DA GRANDE FLORIANÓPOLIS/SC: ANÁLISE PRELIMINAR DOS EVENTOS E CARACTERIZAÇÃO SINÓTICA

EPISÓDIOS DE CHUVA INTENSA NA REGIÃO DA GRANDE FLORIANÓPOLIS/SC: ANÁLISE PRELIMINAR DOS EVENTOS E CARACTERIZAÇÃO SINÓTICA EPISÓDIOS DE CHUVA INTENSA NA REGIÃO DA GRANDE FLORIANÓPOLIS/SC: ANÁLISE PRELIMINAR DOS EVENTOS E CARACTERIZAÇÃO SINÓTICA Maria Laura G. Rodrigues, 1 3 Rita Yuri Ynoue, 1 Maikon Passos Alves 2 1 IAG/USP

Leia mais

Dezembro de 2012 Sumário

Dezembro de 2012 Sumário 11 Dezembro de 2012 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 11 de Dezembro... 2 Previsão do Tempo para o dia 12 de Dezembro de 2012 (24 horas)... 4 Tendência para o dia 13 de Dezembro

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Novembro de 2015

Boletim Climatológico Mensal Novembro de 2015 Boletim Climatológico Mensal Novembro de 2015 CONTEÚDOS Coronel F.A. Chaves (primeiro da direita) numa reunião que teve lugar em Londres (1921), junto com outros eméritos cientistas da época. 01 Resumo

Leia mais

CORRELAÇÃO ENTRE ANOMALIAS DE TSM E TEOR D ÁGUA NA ATMOSFERA SOBRE A AMÉRICA DO SUL

CORRELAÇÃO ENTRE ANOMALIAS DE TSM E TEOR D ÁGUA NA ATMOSFERA SOBRE A AMÉRICA DO SUL CORRELAÇÃO ENTRE ANOMALIAS DE TSM E TEOR D ÁGUA NA ATMOSFERA SOBRE A AMÉRICA DO SUL Elder Almeida Beserra 1, Enilson Palmeira Cavalcanti 2 1 Unid. Acad. de Ciências Atmosféricas da Univ. Fed. de C. Grande,

Leia mais

Ciência e Natura ISSN: Universidade Federal de Santa Maria Brasil

Ciência e Natura ISSN: Universidade Federal de Santa Maria Brasil Ciência e Natura ISSN: 0100-8307 cienciaenaturarevista@gmail.com Universidade Federal de Santa Maria Brasil GAMBETÁ LEITE, Maikel R.S.; KRUSCHE, Nisia SIMULAÇÃO DAS CIRCULAÇÕES LOCAIS NO RIO GRANDE DO

Leia mais

Dezembro de 2012 Sumário

Dezembro de 2012 Sumário 05 Dezembro de 2012 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 05 de Dezembro... 2 Previsão do Tempo para o dia 06 de Dezembro de 2012 (24 horas)... 5 Tendência para o dia 07 de Dezembro

Leia mais

Análise termodinâmica da atmosfera e sua relação com a precipitação na Região Metropolitana de Belém, de agosto/2008 a julho/2009

Análise termodinâmica da atmosfera e sua relação com a precipitação na Região Metropolitana de Belém, de agosto/2008 a julho/2009 Análise termodinâmica da atmosfera e sua relação com a precipitação na Região Metropolitana de Belém, de agosto/8 a julho/9 Atmosphere s thermodynamic analysis and its relation with precipitation in the

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 ANÁLISE E CLASSIFICAÇÂO NÃO HIERARQUICA DOS JATOS DE NÍVEL BAIXO E DOS VENTOS MÁXIMOS NO PERFIL VERTICAL DO VENTO SOBRE PORTO ALEGRE. Corrêa, Cleber S. DPV-PA CINDACTA II Comando da Aeronáutica Porto Alegre

Leia mais

A ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL SOBRE O OCEANO ATLÂNTICO: CLIMATOLOGIA

A ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL SOBRE O OCEANO ATLÂNTICO: CLIMATOLOGIA XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 A ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL SOBRE O OCEANO ATLÂNTICO: CLIMATOLOGIA Anna Bárbara Coutinho de Melo, Paulo Nobre, David Mendes e Marcus

Leia mais

ESTUDO DA ESTRUTURA TERMODINAMICA DA ATMOSFERA NA ZONA COSTEIRA DO ESTADO DO PARÁ

ESTUDO DA ESTRUTURA TERMODINAMICA DA ATMOSFERA NA ZONA COSTEIRA DO ESTADO DO PARÁ ESTUDO DA ESTRUTURA TERMODINAMICA DA ATMOSFERA NA ZONA COSTEIRA DO ESTADO DO PARÁ Roberta Araújo e Silva 1 e Alexandre Melo Casseb do Carmo RESUMO: Neste trabalho o perfil termodinâmico da Camada Limite

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO As chuvas de novembro de 2016 se concentraram no centro-sul do Maranhão,

Leia mais

ESTUDO DE BRISAS NA ILHA DE FLORIANÓPOLIS

ESTUDO DE BRISAS NA ILHA DE FLORIANÓPOLIS ESTUDO DE BRISAS NA ILHA DE FLORIANÓPOLIS TUANNY STEFFANE RODRIGUES¹, LEONARDO AGOSTINHO TOMɹ, ELIZABETH GUESSER LEITE¹, PAULA HULLER CRUZ¹, DANIEL CALEARO¹ ¹Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC),

Leia mais

MECANISMOS FÍSICOS EM MÊS EXTREMO CHUVOSO NA CIDADE DE PETROLINA. PARTE 2: ANÁLISE DE AGRUPAMENTO

MECANISMOS FÍSICOS EM MÊS EXTREMO CHUVOSO NA CIDADE DE PETROLINA. PARTE 2: ANÁLISE DE AGRUPAMENTO MECANISMOS FÍSICOS EM MÊS EXTREMO CHUVOSO NA CIDADE DE PETROLINA. PARTE 2: ANÁLISE DE AGRUPAMENTO Leandro Fontes de Sousa 1, Maria Regina da Silva Aragão 2, Roberta Everllyn Pereira Ribeiro 1, Jaqueline

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS SINÓTICOS QUE PRODUZEM CHUVAS INTENSAS NA REGIÃO SUL DO BRASIL: UMA ANÁLISE PRELIMINAR RESUMO

CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS SINÓTICOS QUE PRODUZEM CHUVAS INTENSAS NA REGIÃO SUL DO BRASIL: UMA ANÁLISE PRELIMINAR RESUMO CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS SINÓTICOS QUE PRODUZEM CHUVAS INTENSAS NA REGIÃO SUL DO BRASIL: UMA ANÁLISE PRELIMINAR Dirceu Luís SEVERO 1, Elaine Cristina GITRONE 2 e Hélio dos Santos SILVA 3 RESUMO Trata-se

Leia mais

Previsão de Vento em Altíssima Resolução em Região de Topografia Complexa. RELATÓRIO DO PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE)

Previsão de Vento em Altíssima Resolução em Região de Topografia Complexa. RELATÓRIO DO PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) Previsão de Vento em Altíssima Resolução em Região de Topografia Complexa RELATÓRIO DO PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) João Batista Araujo Figueiredo (UFRJ, Bolsista PIBIC/CNPq) E-mail:

Leia mais

Modulações da ZCAS pelas temperaturas da superfície do mar no Atlântico Sudoeste

Modulações da ZCAS pelas temperaturas da superfície do mar no Atlântico Sudoeste Modulações da ZCAS pelas temperaturas da superfície do mar no Atlântico Sudoeste Paulo Nobre Marta Malagutti Rosane Rodrigues Chaves Marcos Barbosa Sanches Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos

Leia mais

DOIS EVENTOS EXTREMOS DE CHUVA NA REGIÃO DA SERRA DO MAR. Serafim Barbosa Sousa Junior 1 Prakki Satyamurty 2

DOIS EVENTOS EXTREMOS DE CHUVA NA REGIÃO DA SERRA DO MAR. Serafim Barbosa Sousa Junior 1 Prakki Satyamurty 2 DOIS EVENTOS EXTREMOS DE CHUVA NA REGIÃO DA SERRA DO MAR Serafim Barbosa Sousa Junior 1 Prakki Satyamurty 2 1- CPTEC/INPE (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos/ Instituto Nacional de Pesquisas

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Abril de 2013

Boletim Climatológico Mensal Abril de 2013 Boletim Climatológico Mensal Abril de 2013 CONTEÚDOS Vista das instalações do Centro Meteorológico da Nordela (2013) 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 02 Caracterização Climática

Leia mais

Abril de 2011 Sumário

Abril de 2011 Sumário 15 Abril de 2011 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 15 de abril (CHUVA)... 2 Previsão do Tempo para 16/17 de abril (24hr)... 5 Boletim Técnico CPTEC... 6 Nível 250 hpa... 6 Nível

Leia mais

VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO SOBRE O SUL DO NORDESTE BRASILEIRO ( ) PARTE 1 ANÁLISE ESPACIAL RESUMO

VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO SOBRE O SUL DO NORDESTE BRASILEIRO ( ) PARTE 1 ANÁLISE ESPACIAL RESUMO VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO SOBRE O SUL DO NORDESTE BRASILEIRO (1979-1997) PARTE 1 ANÁLISE ESPACIAL ROSANE RODRIGUES CHAVES 1 IRACEMA F. A. CAVALCANTI 2 RESUMO Com o objetivo de conhecer as características

Leia mais

INFLUÊNCIA DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLÂNTICO NA VARIABILIDADE DA TEMPERATURA EM BELÉM-PARÁ.

INFLUÊNCIA DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLÂNTICO NA VARIABILIDADE DA TEMPERATURA EM BELÉM-PARÁ. INFLUÊNCIA DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLÂNTICO NA VARIABILIDADE DA TEMPERATURA EM BELÉM-PARÁ. Daniel Meninéa Santos 1, Pedro Alberto Moura Rolim 2, Tarcísio Schnaider de Oliveira 3 ; Edson José Paulino da

Leia mais

Chuva intensa em parte do Nordeste do Brasil em Março de 2014

Chuva intensa em parte do Nordeste do Brasil em Março de 2014 Chuva intensa em parte do Nordeste do Brasil em Março de 2014 Entre a noite do domingo (30/03) e manhã da segunda-feira (31/03) áreas de instabilidade se intensificaram sobre parte do Nordeste do Brasil

Leia mais

Alunos de graduação em Meteorologia da UFPA,

Alunos de graduação em Meteorologia da UFPA, ANÁLISE DO QUADRIMESTRE CHUVOSO DO NORDESTE PARAENSE Frank bruno Baima de Sousa 1, Amanda Souza Campos 2, Antonio José Silva Sousa 3 Adriana Alves de Carvalho 4 1,2 e 4 Alunos de graduação em Meteorologia

Leia mais

BOLETIM PROJETO CHUVA 25 DE JUNHO DE 2011

BOLETIM PROJETO CHUVA 25 DE JUNHO DE 2011 BOLETIM PROJETO CHUVA 25 DE JUNHO DE 2011 Condições Climáticas As anomalias de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) sobre o Oceano Atlântico Tropical Figura 1ª, demonstram que ainda existe uma extensa

Leia mais

INFLUÊNCIA DA RESSURGÊNCIA COSTEIRA DE CABO FRIO SOBRE A EVOLUÇÃO DIURNA DA CAMADA LIMITE ATMOSFÉRICA

INFLUÊNCIA DA RESSURGÊNCIA COSTEIRA DE CABO FRIO SOBRE A EVOLUÇÃO DIURNA DA CAMADA LIMITE ATMOSFÉRICA INFLUÊNCIA DA RESSURGÊNCIA COSTEIRA DE CABO FRIO SOBRE A EVOLUÇÃO DIURNA DA CAMADA LIMITE ATMOSFÉRICA Tânia Ocimoto Oda Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira ieapm@alohanet.com.br ABSTRACT

Leia mais

Resumo. 1. Introdução

Resumo. 1. Introdução Relação entre Temperatura da Superfície do Oceano Atlântico (área do Dipolo) e Pacífico com Anomalias de Precipitação do Setor Leste do Nordeste do Brasil: Parte I Geber Barbosa de A. MOURA*, Francinete

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO As massas de ar quente e seco começam a ganhar força no mês de julho

Leia mais

Simulação numérica da CLP em Candiota através de um modelo de mesoescala

Simulação numérica da CLP em Candiota através de um modelo de mesoescala Simulação numérica da CLP em Candiota através de um modelo de mesoescala Hugo A. Karam 1, Amauri P. Oliveira 1, Jacyra Soares 1, Jonas C. Carvalho 1, Osvaldo L.L. Moraes 2, Gervásio A. Degrazia 2, Robert

Leia mais

INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ

INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ Virgínia Mirtes de Alcântara Silva 1 ;Raimundo Mainar

Leia mais

PROVA 1 DE CLIMATOLOGIA II

PROVA 1 DE CLIMATOLOGIA II PROVA 1 DE CLIMATOLOGIA II OUT/2017 Nome: Turma: É obrigatória a entrega da folha de questões. BOA SORTE! 1. A atmosfera pode ser considerada como um sistema termodinâmico fechado. Assim, qual é a principal

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Abril de 2015

Boletim Climatológico Mensal Abril de 2015 Boletim Climatológico Mensal Abril de 2015 CONTEÚDOS Preparação de uma sondagem nos anos 30-40 (arquivo fotográfico do Observatório José Agostinho). 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas

Leia mais

COMPARAÇÃO ENTRE A PRECIPITAÇÃO SIMULADA PELO MCGA DO CPTEC/COLA E A RENÁLISE DO NCEP/NCAR E OBSERVAÇÕES

COMPARAÇÃO ENTRE A PRECIPITAÇÃO SIMULADA PELO MCGA DO CPTEC/COLA E A RENÁLISE DO NCEP/NCAR E OBSERVAÇÕES COMPARAÇÃO ENTRE A PRECIPITAÇÃO SIMULADA PELO MCGA DO CPTEC/COLA E A RENÁLISE DO NCEP/NCAR E OBSERVAÇÕES Nadja Núcia Marinho Batista, Prakki Satyamurty e Mário Francisco Leal de Quadro Instituto Nacional

Leia mais

BOLETIM PROJETO CHUVA 21 DE JUNHO DE 2011

BOLETIM PROJETO CHUVA 21 DE JUNHO DE 2011 BOLETIM PROJETO CHUVA 21 DE JUNHO DE 2011 Condições Climáticas A Figura 1a mostra as anomalias de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) sobre a Bacia do Oceano Atlântico Tropical. Verifica-se ainda uma

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO

RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC: CNPq, CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR,

Leia mais

Chuvas intensas em parte de Pernambuco e da Paraíba entre os dias 15 e 17/07/2011: análise sinótica do evento

Chuvas intensas em parte de Pernambuco e da Paraíba entre os dias 15 e 17/07/2011: análise sinótica do evento Chuvas intensas em parte de Pernambuco e da Paraíba entre os dias 15 e 17/07/2011: análise sinótica do evento Entre a tarde do dia 15 e o domingo 17/07/2011 houve chuva com acumulados bastante significativos

Leia mais

MODELOS DE CIRCULAÇÃO. Teorias sobre a circulação geral da atmosfera

MODELOS DE CIRCULAÇÃO. Teorias sobre a circulação geral da atmosfera MODELOS DE CIRCULAÇÃO Teorias sobre a circulação geral da atmosfera Circulação do Ar nos Centros de Alta e Baixa Pressão Estados de Tempo Centro de Baixas Pressões ou Depressão ou ciclone Convergência

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 ESTUDO DA VARIAÇÃO SAZONAL DE ELEMENTOS METEOROLÓGICOS EM DIFERENTES ECOSSISTEMAS JUNTO AO LITORAL ATLÂNTICO DA AMAZÔNIA Kellen Carla Lima & Midori Makino Universidade Federal do Pará Rua Augusto Corrêa,

Leia mais

CÓDIGO DA VAGA: TP03 QUESTÕES DE MÚLTIPLAS ESCOLHAS

CÓDIGO DA VAGA: TP03 QUESTÕES DE MÚLTIPLAS ESCOLHAS QUESTÕES DE MÚLTIPLAS ESCOLHAS 1. A Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) é definida como uma persistente faixa de nebulosidade orientada no sentido noroeste- sudeste, que se estende do sul da Amazônia

Leia mais

AULA 1. - O tempo de determinada localidade, que esta sempre mudando, é compreendido dos elementos:

AULA 1. - O tempo de determinada localidade, que esta sempre mudando, é compreendido dos elementos: AULA 1 1 - Definição de tempo e clima - Quando falamos de tempo meteorológico estamos falando sobre as condições da atmosfera em um determinado local e um tempo específico. - O tempo de determinada localidade,

Leia mais

INVESTIGAÇÃO DO EFEITO DA TOPOGRAFIA E DA OCUPAÇÃO DO SOLO SOBRE O CAMPO HORIZONTAL DO VENTO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

INVESTIGAÇÃO DO EFEITO DA TOPOGRAFIA E DA OCUPAÇÃO DO SOLO SOBRE O CAMPO HORIZONTAL DO VENTO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO INVESTIGAÇÃO DO EFEITO DA TOPOGRAFIA E DA OCUPAÇÃO DO SOLO SOBRE O CAMPO HORIZONTAL DO VENTO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Olívia Nunes Pereira de Sousa 1, Amauri Pereira de Oliveira 2 RESUMO Neste

Leia mais

Novembro de 2012 Sumário

Novembro de 2012 Sumário 18 Novembro de 2012 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 18 de Novembro... 2 Previsão do Tempo para o dia 19 de Novembro de 2012 (24 horas)... 4 Tendência para o dia 20 de Novembro

Leia mais

Extremos na Serra do Mar

Extremos na Serra do Mar Objetivos Sub-Projeto Modelagem Atmosférica em Alta Resolução de Eventos Extremos na Serra do Mar Estudar as condições atmosféricas características dos eventos críticos na Serra do Mar através de simulações

Leia mais

Novembro de 2012 Sumário

Novembro de 2012 Sumário 17 Novembro de 2012 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 17 de Novembro... 2 Previsão do Tempo para o dia 18 de Novembro de 2012 (24 horas)... 3 Tendência para o dia 19 de Novembro

Leia mais

Dezembro de 2012 Sumário

Dezembro de 2012 Sumário 07 Dezembro de 2012 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 07 de Dezembro... 2 Previsão do Tempo para o dia 08 de Dezembro de 2012 (24 horas)... 5 Tendência para o dia 09 de Dezembro

Leia mais

ANÁLISE SINÓTICA DE UM EVENTO DE CHUVA INTENSA OCORRIDO NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL.

ANÁLISE SINÓTICA DE UM EVENTO DE CHUVA INTENSA OCORRIDO NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL. ANÁLISE SINÓTICA DE UM EVENTO DE CHUVA INTENSA OCORRIDO NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL. Bruna Zaparoli,Limara Monteiro, Claudinéia B. Saldanha, Rita de Cássia Marques Alves Centro Estadual de Pesquisas em

Leia mais

Ambientas (PPGCA)

Ambientas (PPGCA) Estudo sobre a atmosfera de São Paulo nos dias 7 e 8 de setembro de 2009 Priscila Lima Pereira 1, Wesley Rodrigues Santos Ferreira 2, Marcela Machado Pompeu 3, Andressa Garcia Lima 4 1 e 4 Graduada em

Leia mais

CLIMATOLOGIA I. Prof. TÉRCIO AMBRIZZI, Ph.D. Professor Titular

CLIMATOLOGIA I. Prof. TÉRCIO AMBRIZZI, Ph.D. Professor Titular CLIMATOLOGIA I Prof. TÉRCIO AMBRIZZI, Ph.D. Professor Titular ambrizzi@model.iag.usp.br Departamento de Ciências Atmosféricas Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de

Leia mais