SIMULAÇÃO EULERIANA DA DISPERSÃO LOCAL DA PLUMA DE POLUENTE ATMOSFÉRICO DE CANDIOTA-RS

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1 Revista Brasileira de Meteorologia, v.1, n., , 6 SIMULAÇÃO EULERIANA DA DISPERSÃO LOCAL DA PLUMA DE POLUENTE ATMOSFÉRICO DE CANDIOTA-RS MARIA CRISTINA ANDRES ARBAGE 1, GERVASIO ANNES DEGRAZIA e OSVALDO LUIZ LEAL DE MORAES Departamento de Física, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil 1 mcarbage@yahoo.com.br Recebido Abril 4 - Aceito Janeiro 5 RESUMO Este trabalho apresenta um modelo numérico tridimensional para a solução da equação de difusãoadvecção desenvolvido no Laboratório de Física da Atmosfera da Universidade Federal de Santa Maria. Esse modelo simula o processo de transporte e dispersão de poluentes emitidos de fontes pontuais contínuas. Neste trabalho, o modelo foi aplicado para simular a dispersão e transporte do dióxido de enxofre (SO ) emitido pela usina termelétrica Presidente Médici, localizada em Candiota/RS. Uma representação do processo de conversão do dióxido de enxofre emitido pela chaminé a sulfato (poluente derivado) e da altura efetiva da fonte associada ao efluente quente foram incluídas no modelo de dispersão. Os parâmetros meteorológicos de entrada do modelo foram obtidos através de campanha experimental realizada próxima à usina em agosto de A análise das concentrações geradas pelo modelo indicam resultados aceitáveis quando comparadas a outros modelos analíticos. Palavras-chave: termelétrica de Candiota-RS, poluente dióxido de enxofre, modelo numérico de dispersão atmosférica, ponto de vista euleriano, dispersão local. ABSTRACT: EULERIAN SIMULATION OF THE LOCAL DISPERSION OF THE CANDIOTA ATMOSPHERIC POLLUTANT This work presents a three-dimensional numeric model for the equation of diffusion-advection, which was developed in the Atmosphere Physics Laboratory of the Federal University Santa Maria. This model is used in order to simulate the transport and dispersion of a pollutant continuously emitted by a source point in this paper. In this paper it is used particularly to describe the SO ground level concentration due emissions from the President Médici Thermelectric Power Plant, located in Candiota/ RS, Brazil. The model here presented considers simple chemical process like the conversion of SO to SO 4 and physical process that consider the effective height of the source. The meteorological inputs for the simulations were collected in a field campaign and the results outputs are hourly averages of SO concentration at the ground level. The analysis of the output field, when compared with others analytical models, indicates the model works very well and gives acceptable results. Keywords: coal burning plant in Candiota-RS-Brazil, pollutant: sulfur dioxide, numerical modeling of atmospheric dispersion, Eulerian point of view 1. INTRODUÇÃO O desenvolvimento industrial e tecnológico das últimas décadas aumentou os problemas ambientais relacionados à poluição do ar provocada por emissões de contaminantes na atmosfera. Para descrever e entender tais problemas são desenvolvidos modelos matemáticos e físicos, aplicados ao estudo da dispersão e transporte desses contaminantes. Devido ao caráter turbulento do fluxo na Camada Limite Planetária, torna-se extremamente difícil o estudo da dispersão. Os modelos de dispersão podem ser classificados em duas classes principais: lagrangiana e euleriana. Os primeiros, modelos lagrangianos, descrevem a trajetória de massas de ar ou de partículas individuais em um fluxo turbulento, com um

2 154 M.C.A. Arbage, G.A. Degrazia e O.L.L. de Moraes Volume 1() sistema de coordenadas que segue o movimento individual de cada partícula considerada do poluente. Por outro lado, modelos eulerianos descrevem a variação local da concentração medida em um sistema de coordenadas fixo em relação à superfície da Terra. Para o sistema de coordenadas Euleriano, a dispersão é estudada com a equação de difusão-advecção. Esta equação pode ser resolvida analiticamente apenas em situações extremamente simplificadas. Pode ser citado aqui o trabalho de Roberts (193) que obteve uma solução para o campo de concentração de uma fonte linha empregando a equação de difusão-advecção. Neste caso, a variação com a altura do campo do vento médio horizontal e do coeficiente de difusão vertical foi descrita a partir de uma lei de potência. Posteriormente, empregando a equação de difusão-advecção, Nieuwstadt (198a) obteve uma solução analítica para o campo de concentração de contaminantes liberados por uma fonte área instantânea. Nesta solução Nieuwstadt fez uso de um coeficiente de difusão vertical obtido a partir da teoria de similaridade descrevendo uma turbulência dominada por cisalhamento do vento médio. Suas soluções para o campo de concentração são descritas em termos de polinômios de Legendre. Mais recentemente, Vilhena et al. (1998) utilizando a técnica matemática de transformadas integrais resolveu a equação de difusão-advecção de um ponto de vista analítico. Mais especificamente, a equação de difusão-advecção foi resolvida para simular o campo de concentração superficial de contaminantes liberados por uma fonte pontual contínua elevada. A metodologia empregada por Vilhena é baseada na técnica de transformada de Laplace (Degrazia et al. 1) e considera campos realísticos para o vento médio horizontal (perfil logarítmico do vento), e para o coeficiente de difusão vertical (perfil vertical do coeficiente de difusão variando com a altura e descrito em termos dos turbilhões mais energéticos). Em geral, utiliza-se uma solução numérica. Este procedimento permite a inclusão de perfis realistas para campos de vento como também para os coeficientes de difusão. Neste ponto é importante dizer que modelos de transporte de contaminantes baseados na equação de difusão-advecção fornecem melhores resultados quando descrevem a dispersão em um campo turbulento Gaussiano. Neste caso, as funções de distribuição de probabilidades das velocidades turbulentas são Gaussianas. No caso de uma Camada Limite Convectiva (CLC), a função de distribuição de probabilidade (f.d.p.) da velocidade turbulenta vertical é assimétrica (não gaussiana) e modelos baseados na equação de difusão-advecção podem não simular corretamente o campo de concentração de contaminantes liberados por uma fonte poluente na CLC (Lamb, 198). Todavia, como neste estudo descreve-se a modelagem do transporte e da dispersão de contaminantes em uma camada limite aproximadamente neutra, justifica-se em primeira aproximação o emprego de uma f.d.p. gaussiana para representar estatisticamente as velocidades verticais turbulentas. Este trabalho apresenta um modelo numérico tridimensional para a equação de difusão-advecção, desenvolvido no Laboratório de Micrometeorologia do Departamento de Física da Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria/RS. Esse modelo é utilizado para descrição da dispersão e transporte do dióxido de enxofre (SO ) emitido pela usina termelétrica Presidente Médici. Esta usina localiza-se em Candiota no sul do Brasil. Neste estudo, assume-se um perfil logarítmico para o campo de vento vertical e uma nova formulação para o coeficiente de difusão horizontal e vertical Degrazia et al. (1997) As condições iniciais e de contorno são as encontradas na literatura dadas em acordo com Tirabassi et al. (1). O modelo também inclui a conversão de SO a sulfato devido à radiação e à umidade e, também, considera os efeitos de empuxo próprio do efluente quente e acelerado na chaminé, provocado pela diferença de temperatura existente entre a temperatura dos gases emitidos e do ar, seguindo-se a metodologia indicada por (Briggs, 1975 e Givati et al., 1996).. MODELO O transporte e a dispersão de contaminantes na baixa atmosfera, normalmente, são simulados em termos da equação de difusão-advecção, euleriana, que é dada por: C + + = + + U C V C t x y z K C z y K C y x K C z y x x + S (1) onde: C é a concentração do poluente, K x, K y e K z são os coeficientes de difusão turbulentos nas direções de x, y e z (segundo a analogia a teoria de difusão molecular), respectivamente, U e V são as velocidades médias das componentes do vento nas direções de x e y e S é o termo fonte/sumidouro. O modelo usa um esquema de diferenças finitas avançando no tempo e no espaço para os termos de advecção. Os termos de difusão são resolvidos com um esquema semiimplícito centrado com um peso de 75% para a parte da função do tempo avançado. A estabilidade do modelo é determinada pelos números de Courant advectivo e difusivo, dados respectivamente por: C = U T adv x, () C K T dif = z z. (3)

3 Agosto 6 Revista Brasileira de Meteorologia 155 Para garantir a estabilidade computacional da solução numérica, os números acima foram limitados em,5. Nas fronteiras inferior e superior, as condições de contorno são dadas por: Kz Cm z = para z = e z = zi, (4) isto é, não há fluxo de material para fora do domínio de solução, pois Kz em z = e z = zi e/ou Cm. Na lateral, o domínio é considerado aberto. z O modelo pode incorporar campos de vento realistas, como os obtidos a partir de modelos de circulação, por exemplo, o modelo RAMS. Neste trabalho, a partir da velocidade do vento u s lido em altura z s extrapola-se para todo o domínio vertical velocidades dadas pelas seguintes expressões: U ( z) us = zs + z log zo o z + z log, (5) z v s z z V( z) log ( + =, (6) z z z s + o log zo onde z é a rugosidade superficial média e u s e v s são as velocidades médias do vento obtidas na altura z s. O vento e os coeficientes de difusão são calculados em pontos intermediários em relação aos pontos nos quais as concentrações são calculadas na grade. O cálculo da altura efetiva de emissão do poluente é baseado nas fórmulas de Briggs (Briggs, 1975). Estas são funções do empuxo e momentum da pluma na forma de um jato quente. O parâmetro de empuxo F(m 4 s -3 ) para emissões quentes é expresso pela seguinte equação, Briggs (1975): F g Er A V T T s = ( s ) π 4T s ar, (7) onde g é a aceleração da gravidade, A é a área da fonte emissora expressa em m, Vs é a velocidade de saída da chaminé (m s -1 ), Ts é a temperatura de saída do gás (K) e T ar e E r são, respectivamente, a temperatura do ar (K) e a taxa de emissão do poluente. Em condições instáveis, o deslocamento vertical (D H ) do ponto de emissão acima da chaminé associada ao estado térmico e cinemático da pluma do efluente é calculado pelas seguintes equações empíricas contingentes validadas para condições instáveis Briggs (1975): ou F D = 39 3 H U 5 se F 55 m 4 s -3, (9) onde U é a velocidade do vento no topo da chaminé. Note-se que essas equações estabelecem relações numéricas, uma vez que D H tem unidade de (m) que não pode ser obtida pelas relações entre F e U com os expoentes dados, Seinfeld (1986). Em condições estáveis o acréscimo de altura da emissão é calculado numericamente pela expressão, Briggs (1975): F D = H (1) U e a altura efetiva da fonte é, dada por Briggs (1975) Hef = Hs + D, H (11) onde H S é a altura da chaminé expressa em (m) O cálculo da taxa da conversão do SO em SO 4 - (% h -1 ), que pode ocorrer por diferentes processos químicos durante a dispersão deste gás na atmosfera é obtido pela seguinte fórmula Scire et al. (199):, 55, 71 1, K = 36R OZ S + 3x1 RH, (1) 1 onde K 1 é a taxa de conversão do SO em SO 4 - (% h -1 ), R o total da intensidade R é a intensidade total da radiação solar (KW m - ), OZ é a concentração de Ozônio expressa em (ppm), S a classe de estabilidade atmosférica sugerida por Pasquil e Gifford (Gifford, 1961) e RH é a umidade relativa (%). 3. PARAMETRIZAÇÃO DA CAMADA LIMITE PLANETÁRIA A principal característica da CLP é a presença da turbulência, sendo que esta é a responsável pela sua alta capacidade dispersiva. A característica altamente difusiva da turbulência na CLP é representada na eq. (1) pelos coeficientes de difusão turbulenta. Neste modelo, o perfil dos coeficientes de difusão verticais, para condições convectivas, é dado por Degrazia et al. (1997): Kz w z * 1 1 z 3 z 3 4z =, 1 1 exp, 3exp 8z z z z z i i i i i (13) F D = 1 3 H U 4 se F < 55 m 4 s -3 (8) onde w * é a velocidade convectiva e z i é a altura da camada convectiva.

4 156 M.C.A. Arbage, G.A. Degrazia e O.L.L. de Moraes Volume 1() 4. APLICAÇÃO DO MODELO O modelo foi empregado para simular as concentrações superficiais de SO devido à emissão da usina termelétrica Presidente Médici. Esta usina é uma importante fonte de liberação de SO na região. Esta é uma fonte pontual e contínua, emitindo poluentes a uma taxa de aproximadamente,7 kg s -1. O poluente é emitido com empuxo de uma chaminé, de altura 15 m. A velocidade de saída e a temperatura de exaustão dos gases são de aproximadamente m s -1 e 4 K, respectivamente. Os dados meteorológicos necessários para o modelo foram coletados durante um experimento de campo realizado no inverno de 1999, em um ponto localizado a 5 km na direção leste da fonte. Esses dados são médias horárias de temperatura, velocidade e direção do vento, valor líquido do fluxo de radiação e umidade relativa. A altura da CLP foi calculada a partir da média dos valores medidos em campanhas prévias, executadas em 1994 e Os parâmetros como velocidade convectiva (w * ), comprimento de Monin-Obukhov (L) e velocidade de fricção (u * ) foram calculados conforme as equações abaixo. O parâmetro de estabilidade é definido por z /L. A concentração de ozônio usada foi de 1 ppb, um valor considerado para áreas poluídas, Givati et al. (1996). A escala de velocidade convectiva é dada pela expressão: g w T w z * ' θ ' i, (14) = ( ) onde w ' θ' a temperatura potencial média. 1 3 ( ) é o fluxo de calor turbulento superficial e T é 3 u* L = g κ w ' θ' T ( ), (15) onde κ,43 (constante de Von Karman) e u * é a velocidade de atrito ou fricção, sendo dada por ( y ) x u = τ + τ * ρ 1 1, (16) 1 ( ) é a tensão de Reynolds e ρ é a densidade onde τ x + τ y do fluido. As simulações realizadas com o modelo permitem a avaliação das concentrações do poluente em qualquer ponto e a visualização de sua distribuição em um plano horizontal. 5. SIMULAÇÕES NUMÉRICAS E RESULTADOS A campanha experimental foi realizada na estação de inverno entre 3 de agosto e 1 de setembro de A análise da qualidade dos dados meteorológicos coletados na campanha permitiu que fossem simulados somente três dias consecutivos, ou seja, 8, 9 e 3 de agosto de Estes dias correspondem aos dias do ano 4, 41 e 4, respectivamente. As Tabelas 1, e 3 apresentam médias horárias para o período do dia considerado convectivo e utilizadas nesse trabalho como dados de entrada no modelo. Tabela 1 Variáveis meteorológicas e micrometeorológicas médias horárias dia 4. Hora Temp. Umid. Rad. U lido V lido u * H L w * C (%) (W m - ) (m s -1 ) (m s -1 ) (m s -1 ) (m) (m) (m s -1 ) 8: 3,16 7,65 47,55 -,3 3,11 3,11-34,86,33 9: 4,69 68,97 3,7 -,1 3,81 3, ,83,4 1: 5,53 65,7 415, -,81 3,13 3,3 4-4,43,48 11: 6,41 6,85 3,77 -,4 3,47 3, ,15,5 1: 6,35 63,74 8,9 -,8 3,37 3,37 6-8,85,3 13: 5,93 66,58 137,77,17 3,69 3,69 8-1,8,8 14: 6,8 66,18 65,65 -,5 3,49 3,49 8-7,3 1,57 15: 6,53 65,1 4, -1,33 3,93 4,14 9-8,1,97 Tabela Variáveis meteorológicas e micrometeorológicas médias horárias dia 41. Hora Temp. Umid. Rad. U lido V lido u * H L w * C (%) (W m - ) (m s -1 ) (m s -1 ) (m s -1 ) (m) (m) (m s -1 ) 8: 3,86 81,67 73,56 -, 3,1 3,1-3,1,43 9: 4,68 7,9 484,88 1,64,69 1,77 3-6,5,5 1: 5,9 64,77 414,31,1 1,9, ,5,9 11: 6,1 61, 493,86 1,86,3,95 5-1,87 1,45 1: 7,84 56,4 787,7 1,91 1,44,39 6 -,94 1,51 13: 9,8 5,69 78,93 1,8 1,45,13 8-8,5 1,55 14: 1,81 48,89 635,48 1,94,7,98 8-6,17 1,57 15: 1,65 45,64 53,61 1,99,9 3,3 9-6,5 1,5

5 Agosto 6 Revista Brasileira de Meteorologia 157 Tabela 3 Variáveis meteorológicas e micrometeorológicas médias horárias dia 4. Hora Temp. Umid. Rad. U lido V lido u * H L w * C (%) (W m - ) (m s -1 ) (m s -1 ) (m s -1 ) (m) (m) (m s -1 ) 8: 3,56 94,14 37,16 1,45 1,34 1,97-3,96,48 9: 6,9 77,57 541,15 5,19 1,57 5, ,14 1: 8,46 65,67 695,74 7,8,78 7, ,1,8 11: 1,87 56,44 785,83 7,85,91 7,9 5-54,95,88 1: 1,67 44,76 813,9 6,46 1,5 6, ,87 13: 13,97 35,3 774,8 6,, 6, ,7,9 14: 15,4 3,8 631,76 8,59 1,6 6,78 8-7,3,87 15: 16,31 33,18 5,86 7,8 1,5 7,3 9-35,47 1,68 Para os resultados apresentados nesta seção, foi definida uma grade com resolução vertical dada por z = h/n, onde h é a altura da camada limite planetária e N = 3 o número de vezes que esta foi dividida. A grade horizontal tem 1 x 1 pontos, linearmente espaçados com resolução horizontal de 1 m. O passo de tempo para a integração temporal é de 5s. O domínio de simulação corresponde a área de um quadrado de 1 km por 1 km (1 km ), com superfície considerada por hipótese, de topografia plana, horizontal e de cobertura homogênea. A dimensão da área de interesse permite caracterizar somente a dispersão da pluma de poluente da termelétrica de Candiota em sua dimensão local ou próxima à fonte; uma vez que a fisiologia regional, ecológica e territorial não foi considerada como condição de contorno do modelo. Para discutir e analisar os campos de concentração gerados pelo modelo escolheu-se a apresentação de alguns horários dos dias em que ocorreu o experimento. Tal escolha foi guiada considerando-se processos que podem enfatizar o efeito dos processos difusivo e advectivo, i.e., escolheu-se o período potencialmente mais convectivo do dia. Em outras palavras, escolheuse os horários do dia nos quais se espera máxima intensidade da turbulência, altura da camada limite e velocidade do vento devido ao aumento do acoplamento entre CLP e a atmosfera livre associado ao aumento da intensidade do entranhamento no topo da CLP. As isolinhas de concentração superficial de SO, nestes horários, são apresentadas nas Figuras 1 a 4. A simulação feita para o dia 4 às 8: horas corresponde a um transporte realizado em uma camada com m de altura, velocidade convectiva,33 m s -1 e velocidade do vento 3,11 m s -1. No dia 41 a altura da camada foi de m, velocidade convectiva,43 m s -1 e velocidade do vento 3,1 m s -1. Observando-se os resultados, o modelo indica que no dia 4 a máxima concentração foi próxima de 131 µg/m 3 a 1 m de distância de fonte e para o dia 41 simulou-se um valor próximo de 13 µg/m 3, para a mesma distância de 1 m da fonte. Esse comportamento semelhante, encontrado em dois dias subseqüentes foi devido aos processos difusivo e advectivo serem similares. a) b) Figura 1 a) simulação horária da concentração superficial de SO para o dia do ano 4. b) simulação horária da concentração superficial de SO para o dia do ano 41. (a) e (b) representam médias horárias para o período entre 8: e 9: horas (hora local). Às 9: (hora local) a altura da camada limite é igual a 3 m, em ambos os dias. Também, o forçante convectivo, representado pela escala de velocidade convectiva apresentou valores iguais de,5 m s -1. Nesses dias e para o horário das 9: h, a principal diferença das variáveis de entrada das simulações mostradas na figura é a diferença na velocidade do vento, igual a 3,81 m s -1 no dia do ano 4 e 1,77 m s -1 no dia do ano 41. Assim, os resultados dispostos nessas figuras diferem devido principalmente ao processo advectivo. Assim, explica-se, devido a maior ventilação, porque a concentração no dia 4 é menor (48 µg/m 3 ) e localiza-se a uma distância maior da fonte emissora (374 m do que no dia 41 (63 µg/m 3 à m. a) b) Figura Como na figura 1, porém representam médias horárias para o período entre 9: e 1: horas (hora local). Às 9: horas do dia 41 e 8: horas do dia 4 a velocidade convectiva e a velocidade do vento são praticamente iguais a,5 m s -1 e 1,77 m s -1, respectivamente. Porém

6 158 M.C.A. Arbage, G.A. Degrazia e O.L.L. de Moraes Volume 1() a altura da camada, no dia 41 é de 3 m e m no dia 4. Observando-se os resultados, o modelo indica que no dia 41 a máxima concentração foi de aproximadamente 6 µg/m 3 a m de distância de fonte e no dia 4, de aproximadamente 73 µg/m 3 a 565 m de distância da fonte a) b) a) b) Figura 4 Como na figura 1, porém, ambas representam médias horárias para o período entre 15: e 16: horas (hora local). Figura 3 a) simulação horária da concentração superficial de SO para o DJ41, para o período entre 9: e 1:. b) simulação horária da concentração superficial de SO para o DJ4, para o período entre 8: e 9: horas (hora local). As simulações realizadas para os dias 4 e 4, às 15: horas, correspondem ambas a um transporte em uma camada com a mesma altura (9 m), porém suas velocidades convectiva e do vento diferem, isto é, para o dia 4 a velocidade convectiva é igual a,97 m s -1 e a velocidade do vento igual a 4,14 m s -1. Para o dia 4, a velocidade convectiva foi igual a 1,68 m s -1 e a velocidade do vento 7,3 m s -1. Observando-se os resultados, o modelo simulou para o dia 4 a concentração observada foi menor do que para o dia 4, estando situada a uma distância maior se comparada ao dia 4, ou seja, aproximadamente 1 µg/m 3 a 88 m de distância de fonte e µg/m 3 a 414 m de distância da fonte. Assim, o comportamento da dispersão de poluentes atmosféricos desses dias deve-se a influencia tanto do processo advectivo como difusivo. Todas as figuras descritas acima mostram as concentrações superficiais calculadas pelo modelo considerando-se a inclusão da altura efetiva de emissão do poluente e da taxa de conversão de dióxido de enxofre a sulfato. Entretanto, para verificar a importância de cada um desses processos, para a definição da distância da fonte na qual ocorre a máxima concentração é medida, realizaram-se simulações considerando-se cada um dos processos individualmente, bem como simulações nas quais os processos indicados acima não são considerados. Os resultados estão indicados nas Tabela 4, 5 e 6. Nestas tabelas, as colunas indicam: a última coluna dispõe a distância da fonte observada quando estes os processos citados acima não são considerados (original); a seguinte, quando apenas a taxa de decaimento é considerada e, finalmente, e a última quando ambos os processos são incluídos no modelo. Na mesma tabela encontra-se na segunda coluna a taxa de conversão (calculada a partir da equação 1), a altura efetiva (calculada a partir da equação 11) e a percentagem de diminuição da concentração do poluente devido à inclusão da altura efetiva da fonte. Tabela 4 Médias horárias obtidas para o dia do ano 4. Intervalo de tempo (h) Taxa de Conversão SO (%h -1 ) Altura Efetiva (m) Percentagem dim.[so ] contribuição da A.Ef. (%) Dist.fonte [SO ]máx. (m) Original 8:-9: 1, :-1: 1, :-11: 1, Alt.Efet. 11:-1:, , :-13: 1, , :-14: 1, 39 94,34 14:-15: 1, , :-16:, ,99 88

7 Agosto 6 Revista Brasileira de Meteorologia 159 Tabela 5 - Médias horárias obtidas para o dia do ano 41. Intervalo de tempo (h) Taxa de Decaim. SO (%h -1 ) Altura Efetiva (m) Percentagem dim.[so ] contribuição da A.Ef. (%) Dist.fonte [SO ]máx. (m) Original 8:-9:, :-1:, :-11:, Alt.Efet. 11:-1:, , :-13:, , :-14:, , :-15:, , :-16:, ,6 843 Tabela 6 Médias horárias obtidas para o dia do ano 4. Intervalo de tempo (h) Taxa de Decaim. SO (%h -1 ) Altura Efetiva (m) Percentagem dim.[so ] contribuição da A.Ef. (%) Dist.fonte [SO ]máx. (m) Original 8:-9: 3, :-1:, :-11: 1, :-1: Alt.Efet. 1:-13: 1, , :-14: 1, , :-15: 1, , :-16: 1, 68 81, CONCLUSÕES Consideráveis vantagens foram apresentadas por este modelo, quando comparado a outros que até então vinham sendo adotados pelo grupo de Micrometeorologia da UFSM. Por exemplo, a rápida convergência da solução numérica e a possibilidade de inclusão de perfis realistas para campos de vento como também para coeficientes de difusão. Uma vantagem adicional deste modelo é a possibilidade de visualização dos perfis de concentração em planos transversais e/ou longitudinais a direção de viagem do poluente. Pode-se verificar que devido à contribuição do processo físico, isto é, a consideração da altura efetiva de emissão do poluente, as máximas concentrações superficiais preditas pelo modelo são encontradas a distâncias da fonte bem maiores do que no caso em que a altura efetiva não é considerada. A inclusão da correção da altura de emissão também contribui para o decréscimo dos valores das concentrações superficiais de aproximadamente 9%. Por outro lado, a contribuição do processo químico, isto é, da taxa de decaimento de dióxido de enxofre para sulfato contribui muito pouco para a diminuição dos valores das concentrações superficiais (de 1% a 3%), i.e., na escala espacial e temporal utilizada nas simulações da pluma desse trabalho, escala essa que pode ser considerada local, uma vez que os receptores considerados encontram-se a uma distância real inferior a 7 km próximos da fonte. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOUSSINESQ, J. Essai Sur la Theorie des Courantes. Mem. Pres. Divers Savant Acad. Sci., Paris, p. 3-46, BRIGGS, G.A. Plume Rise Predications. In Lectures on Air Pollution and Environment Impact Analysis, Boston, Massachusetts: American Meteorological Society, 1975.

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