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1 Finantipar S.G.P.S., S.A. DISCIPLINA DE MERCADO 2014

2 ÍNDICE 1 Introdução Declaração de Responsabilidade Âmbito de Aplicação e Políticas de Gestão de Risco Âmbito de aplicação Integração em conglomerado financeiro Objetivos e políticas em matéria de gestão de risco Adequação de Capitais Secção A Informação Qualitativa Secção B Informação Quantitativa Risco de Crédito e Risco de Crédito de Contraparte Aspetos Gerais - Secção A Informação Qualitativa Aspetos Gerais - Secção B Informação Quantitativa Método Padrão - Secção A Informação Qualitativa Método Padrão - Secção B Informação Quantitativa Técnicas de Redução do Risco de Crédito Operações de Titularização Secção A Informação Qualitativa Secção B Informação Quantitativa Riscos de Posição, de Crédito de Contraparte e de Liquidação da Carteira de Negociação Secção A Informação Qualitativa Secção B Informação Quantitativa Riscos Cambial e de Mercadorias das Carteiras Bancária e de Negociação Secção A Informação Qualitativa Secção B Informação Quantitativa Posições em Risco sobre Ações da Carteira Bancária Risco Operacional Secção A Informação Qualitativa Secção B Informação Quantitativa Análise de Sensibilidade dos Requisitos de Capital Secção A Informação Qualitativa Secção B Informação Quantitativa Informação relativa ao ónus sobre ativos Ativos Colateral recebido Ativos onerados, colateral recebido onerado e passivos associados Informação relativa à importância do ónus sobre ativos... 36

3 1 Introdução Em cumprimento do estabelecido no Aviso 10/2007 do Banco de Portugal sobre Divulgação de Informação Detalhada sobre Solvabilidade, na sequência da transposição das Diretivas nºs 2006/48/CE e 2006/49/CE, a Finantipar SGPS, S.A. ( Finantipar ) apresenta através deste documento a informação requerida relativa ao exercício findo em 31 de Dezembro de Este documento e a informação nele contida tem subjacente uma ótica predominantemente prudencial. A partir de 1 de janeiro de 2014, e na sequência da emissão por parte do Parlamento e do Conselho Europeu do Regulamento (UE) nº 575/2013 ( CRR ) e da Diretiva 2013/36/EU ( CRD IV ), de 26 de junho, foi estabelecida uma nova plataforma prudencial ( Basileia III ). As novas exigências em termos prudenciais vieram estreitar as definições de fundos próprios e de ativos ponderados pelo risco, incluindo uma reserva de conservação de fundos próprios de 7% para fundos próprios de base principais (CET I) e fundos próprios de base, e de 10,5% para o rácio de solvabilidade total. No entanto, as novas regras preveem um período de transição (phased-in) durante o qual as instituições podem acomodar os impactos provocados pela implementação das mesmas, quer em termos de fundos próprios, quer em termos de cumprimento de rácios de capital. Não obstante, o Banco de Portugal através do Aviso nº 6/2013, de 23 de dezembro, determina que as instituições deverão permanentemente assegurar um rácio de CET 1 de 7%. Estas medidas de preservação de capital deverão ser cumpridas até à implementação, na sua totalidade, das regras de Basileia III. Nesta base, os valores apresentados com referência a 31 de dezembro de 2014 não são comparáveis com os do exercício anterior em que ainda vigorava o regime anterior (Basileia II). 1

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5 3 Âmbito de Aplicação e Políticas de Gestão de Risco 3.1 Âmbito de aplicação Designação da instituição e perímetro de consolidação para fins prudenciais A Finantipar S.G.P.S., S.A. (Finantipar ou Sociedade), com sede em Portugal, na Rua General Firmino Miguel, nº 5, em Lisboa, é uma sociedade privada, constituída em 15 de Junho de 1992 e controla diretamente o Banco Finantia, pelo que o Grupo Finantipar inclui todas as sociedades do Grupo Banco Finantia. A Sociedade tem por objeto principal, através do Grupo Banco Finantia, a realização de todas as operações e a prestação de todos os serviços permitidos às Instituições Bancárias, tendo-se especializado nas atividades de mercado de capitais, mercado monetário, assessoria financeira (incluindo fusões e aquisições), operações de crédito, operações de locação financeira, gestão de participações sociais, administração de fundos, gestão de ativos financeiros, forfaiting, aluguer de longa duração, serviços de mediação de seguros e financiamento especializado. As áreas operacionais do Grupo operam de forma integrada, encontrando-se centralizadas na sede do Grupo (Lisboa) algumas atividades e funções, conforme descrito nos capítulos seguintes. Em seguida apresentamos o perímetro de consolidação das participações financeiras do Grupo Finantipar para fins prudenciais a 31 de Dezembro de 2014: 3

6 Em 31 de dezembro de 2014, a estrutura do Grupo apresenta-se como segue: Subsidiária Ano de Ano de Sede Actividade % Método de constituição aquisição Participação consolidação Finantipar, S.G.P.S., S.A Portugal Gestão de Participações - - Banco Finantia, S.A Portugal Bancária 57,13 Integral Banco Finantia International, Ltd Ilhas Cayman Bancária 57,13 Integral Banco Finantia Sofinloc, S.A Espanha Bancária 56,92 Integral Esprin - Española de Promociones, S.L Espanha Prestação de serviços e detenção de participações 57,13 Integral Finantia Brasil, Lda Brasil Prestação de serviços 57,13 Integral Finantia PH Limited Malta Gestão de Participações 57,13 Integral Finantia Securities Ltd Reino Unido Broker-Dealer 57,13 Integral Finantia Serviços - Prestação de Serviços Empresariais, Lda Portugal Prestação de serviços 57,13 Integral Finantia SGFTC, S.A Portugal Administração de fundos 57,13 Integral Finantia USA, Ltd E.U.A Broker-Dealer 57,13 Integral Finantia Emea Ltd Malta Financeira 57,13 Integral Finantia Holding BV Holanda Gestão de Participações 57,13 Integral Finantipar Finance Limited Malta Financeira 100,00 Integral LTR Finance nº7 plc Irlanda Entidade de finalidade especial 57,13 Integral Sofinloc - Instituição Financeira de Crédito, S.A Portugal Crédito especializado 57,13 Integral Diferenças a nível da base de consolidação para efeitos contabilísticos e prudenciais Não aplicável à Finantipar Transferência de fundos próprios ou reembolso de passivos entre a empresa-mãe e as suas filiais Não aplicável à Finantipar. 4

7 3.1.4 Filiais não incluídas no perímetro de consolidação Não aplicável à Finantipar Não aplicação das obrigações relativas ao nível mínimo de fundos próprios e aos limites aos grandes riscos para as filiais incluídas no perímetro de consolidação Com exceção do Banco Finantia, S.A., da Sofinloc IFC, S.A. e da Finantia SGFTC, S.A., todas as filiais encontram-se excluídas das obrigações relativas ao nível mínimo de fundos próprios e aos limites aos grandes riscos, numa base individual, nos termos do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 104/2007, de 3 de Abril, e do n.º 1 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 103/2007, de 3 de Abril. 3.2 Integração em conglomerado financeiro Não aplicável à Finantipar. 3.3 Objetivos e políticas em matéria de gestão de risco Estratégias e processos de gestão de risco O Comité Financeiro, que reúne mensalmente, é o órgão responsável pela avaliação e monitorização integrada dos vários tipos de risco a que o Grupo está sujeito, analisando e propondo metodologias, políticas e procedimentos adequados para o controlo e mitigação dos mesmos. Risco de Crédito O risco de crédito, o qual deriva não só da possibilidade de uma contraparte entrar em incumprimento como da variação do valor económico de um determinado instrumento devido à degradação da qualidade de crédito, constitui um dos riscos mais importantes para o Grupo, dada a estrutura do seu ativo. 5

8 A aprovação de qualquer exposição de crédito obedece a um conjunto de princípios e procedimentos internos constantes das Normas de Crédito do Grupo, que definem os diferentes níveis de decisão, tendo em conta o montante da exposição e o tipo de produto a ser financiado. Todas as tomadas de posição são efetuadas dentro de limites definidos pelo Departamento de Crédito. Todos os limites individuais são analisados por este departamento, existindo um cap máximo para cada exposição por contraparte em função do tipo de emitente e respetivo rating. Para além dos limites individuais, definidos em função da contraparte, a definição de novos limites, tem também em consideração a exposição de crédito por país e setor. O Departamento de Risco/ALM procede ao controle diário dos limites individuais aprovados de exposição ao risco de crédito/contraparte. O perfil de risco das carteiras de crédito é analisado mensalmente no Comité Financeiro, assim como os créditos problemáticos, das áreas de Banca e do Financiamento Especializado (neste último caso, apenas os créditos relativos às alçadas de decisão superiores, dada a granularidade da carteira). Nestas reuniões, é ainda realizada a análise da evolução das exposições, incluindo a análise da carteira de financiamento especializado que reflete a revisão do crédito com imparidade, os níveis de incumprimento e respetivos rácios de cobertura e de qualidade, assim como a alocação e consumo de capital. Outros riscos como o risco de taxa de juro, cambial e de liquidez são também analisados. Risco de Mercado O risco de mercado ou de preço define-se como a possibilidade de incorrer em perdas devido a variações inesperadas do preço dos instrumentos ou operações financeiras resultantes, entre outros, de variações das taxas de juro e taxas de câmbio. No âmbito do processo de controlo e avaliação do risco de mercado a que o Grupo está sujeito, é de realçar a existência de uma rotina diária de cálculo do VaR (value at risk) para todo o balanço consolidado. O VaR é calculado utilizando a abordagem da simulação histórica, com base num histórico de preços de um ano, um período de tempo de um dia e um intervalo de confiança de 99%. Têm sido realizados back tests ao modelo com resultados satisfatórios. Para o ano de 2014, o VaR médio diário foi de 3,11 milhões (uma descida em relação aos 5,37 milhões de 2013), o que 6

9 corresponde a 0,9% dos fundos próprios de base (1,3% em 2013). O VaR médio diário relativo ao risco cambial foi de 1,65 milhões ( 1,51 milhões em 2013) e para o risco de taxa de juro foi de 2,59 milhões ( 5,23 milhões em 2013). Risco de taxa de juro O acompanhamento da exposição às variações das taxas de juro constitui um dos principais aspetos de uma gestão de riscos adequada. O Grupo adotou uma estratégia de minimização do risco de taxa de juro associado aos seus ativos a taxa fixa (ativos do Financiamento Especializado e de Banca), resultante da maioria dos seus passivos serem a taxa variável. Para os ativos a taxa fixa do Grupo é realizada a monitorização sistemática da distribuição dos mesmos em buckets temporais, líquida dos correspondentes passivos a taxa fixa e instrumentos financeiros de cobertura do risco de taxa de juro, procedendo-se regularmente à cobertura dos mismatchs que excedam os limites definidos pelo Comité Financeiro, mediante a utilização de instrumentos financeiros adequados, tipicamente swaps de taxa de juro. A definição dos instrumentos de cobertura a utilizar varia ao longo do tempo em função das decisões tomadas pelo Comité Financeiro. Risco cambial É norma do Grupo operar exclusivamente em ativos e passivos denominados em EUR e USD. As posições noutras divisas são pontuais e sem peso significativo no balanço e nos resultados. Tendo em vista neutralizar o risco cambial, procede-se diariamente à monitorização não só da posição cambial à vista como também da exposição a prazo resultante das expetativas do impacto que os ativos e passivos em USD poderão gerar no futuro. Mensalmente, estas análises são apresentadas e discutidas no Comité Financeiro, tendo em vista a definição ou correção das medidas a adotar de forma a atingir o objetivo de minimização dos riscos cambiais incorridos. Risco de liquidez O risco de liquidez define-se como a possibilidade de uma instituição vir a ser incapaz de satisfazer as responsabilidades exigidas nas datas devidas, devido a uma incapacidade de liquidar ativos, obter financiamento ou refinanciar passivos em condições adequadas. 7

10 A gestão do risco de liquidez é feita de forma global (Grupo), centralizada (Departamento de Tesouraria e Departamento de Risco/ALM), dentro de limites pré-definidos e de acordo com duas vertentes distintas: i) gestão de fluxos de caixa, existindo um sistema de controlo de cash-flows que permite o apuramento e o controlo diário dos saldos de Tesouraria num horizonte temporal alargado e a manutenção de excesso de liquidez que assegure o normal funcionamento do Grupo mesmo em cenários mais adversos; ii) gestão de balanço, de forma a manter os principais indicadores de liquidez dentro dos limites pré-definidos pelo Comité Financeiro. O Departamento de Tesouraria assume o controlo da gestão dos fluxos de caixa, fazendo um reporte diário a pelo menos um membro da Comissão Executiva. O Departamento de Risco/ALM é responsável pela elaboração de todas as análises relativas à gestão do balanço do Grupo. O relatório é apresentado mensalmente ao Comité Financeiro, que é responsável pela definição de toda a estratégia de liquidez do Grupo, bem como pela adoção de medidas de gestão corretivas sempre que os limites estipulados não sejam cumpridos. Na área de Banca, a estratégia definida consiste em privilegiar ativos com elevada liquidez, facilmente transacionáveis, que possibilitem o autofinanciamento através de repos ou de outros instrumentos de funding. Quanto à atividade de Financiamento Especializado, tem-se optado pelo financiamento back-toback através de operações de securitização, as quais representavam no final do exercício aproximadamente 15% do valor total desses ativos. O ano de 2014 ficou igualmente marcado pela continuação da política de diversificação das principais fontes de financiamento da Grupo, o que se consubstanciou numa distribuição mais equitativa do peso relativo dos vários instrumentos passivos no total de responsabilidades do Grupo. Para esta evolução contribuiu o crescimento dos depósitos de particulares, o incremento no número de contrapartes ativos no mercado de financiamento interbancário colateralizado e não colateralizado, bem como o aumento das maturidades e dos volumes disponíveis para o financiamento colateralizado. Relativamente aos demais instrumentos de passivo utilizados, a estratégia assenta na diversificação de fontes de financiamento, quer em termos de contrapartes, quer em termos do tipo de operações, 8

11 havendo a preocupação de respeitar determinados rácios máximos de concentração nos maiores contrapartes. Risco operacional O Risco Operacional define-se como o risco de perda resultante de processos internos inadequados, falhas humanas ou de sistemas informáticos, ou de fatores externos. A gestão do Risco Operacional tem sido desde sempre uma preocupação do Grupo, o qual tem desenvolvido uma política de elaboração sistemática de manuais operativos e de responsabilização dos gestores de cada área pelo cumprimento das normas e procedimentos definidos, tendo como objetivo a mitigação deste tipo de risco. Consciente das melhores práticas de mercado, o Grupo tem vindo a intensificar esforços no sentido da implementação de métodos de medição e controle do risco, mais avançados e eficazes, mantendo o processo de levantamento de todos os tipos de risco a que poderá estar sujeito (loss event register e risk control self assessment). De uma forma global, existe uma preocupação de identificação e análise ex-ante dos problemas e riscos, com o objetivo de atuar preventivamente no controlo e mitigação dos mesmos. Isto é particularmente relevante na aprovação de novos produtos financeiros, que está sujeita à análise e respetivo parecer de equipas multidisciplinares transversais aos vários departamentos, bem como a diferentes níveis de autorização. De referir a existência de planos de contingência operacionais e de um Disaster Recovery Plan de forma a assegurar a continuidade do negócio mesmo em situações extremas Estrutura e organização da função relevante de gestão de risco Em termos funcionais, a gestão do risco é centralizada no Departamento de Risco/ALM (Assets and Liabilities Management), tanto para a área de Banca como para a atividade de Financiamento Especializado, como uma unidade independente dos departamentos de originação do Grupo, que abrange os diversos tipos de risco: crédito, mercado, liquidez e operacional, com a análise de crédito a ser efetuada pelo Departamento de Crédito. Trata-se de uma estrutura que facilita uma análise transversal e integrada, tendo em consideração a complementaridade das análises e as correlações entre os diferentes riscos. 9

12 3.3.3 Âmbito e natureza dos sistemas de informação e de medição do risco A informação utilizada para medição de risco é agregada num data warehouse e extraída com a ferramenta Business Objects. Esta informação é proveniente de diferentes sistemas, incluindo o sistema de front office Kondor, o sistema contabilístico Midas e o sistema de crédito especializado Lease. Para o cálculo do VaR, o Grupo utiliza um sistema proprietário desenvolvido internamente que é alimentado com a informação extraída do Kondor Políticas de cobertura e de redução do risco Para os ativos de Financiamento Especializado estabeleceu-se como princípio orientador a cobertura do risco de taxa de juro, sendo a mesma assegurada através da contratação de swaps de taxa de juro, que permitem o matching das maturidades e prazos de refixação médios das taxas desses ativos com os que resultam dos passivos das operações de securitização correspondentes. Na área de Banca, é realizada a monitorização sistemática da distribuição de ativos e passivos de acordo com os seus prazos de refixação de taxa, procedendo-se regularmente à cobertura dos riscos que excedam os limites definidos pelo Comité Financeiro, mediante a utilização de instrumentos adequados (atualmente swaps de taxa de juro). A posição cambial é monitorizada sistematicamente, procedendo-se regularmente à cobertura do risco de taxa de câmbio que exceda os limites definidos pelo Comité Financeiro, mediante a utilização de instrumentos adequados (por exemplo: spots, forwards, swaps) Estratégias e processos de monitorização O risco de mercado é monitorizado através da metodologia VaR, que permite fazer um acompanhamento dinâmico da gestão de risco, através da previsão do impacto de variações futuras das taxas de juro e taxas de câmbio no valor económico do Grupo. Os valores diários do VaR são reportados semanalmente pelo Departamento de Risco/ALM. No que respeita ao risco de taxa de juro, é igualmente efetuada uma análise do mismatch de taxa de juro (gap analysis), metodologia usada para medir o risco resultante do mismatch temporal de maturidades dos ativos, passivos e instrumentos off-balance-sheet de taxa fixa do Grupo, através da distribuição por buckets temporais. Esta análise é efetuada mensalmente pelo Departamento de Risco/ALM. 10

13 Para o risco de taxa de câmbio, o Departamento de Risco/ALM efetua o cálculo diário da posição cambial. Todas as análises produzidas são enviadas a vários membros do Comité Financeiro. A informação preparada para a reunião mensal do Comité Financeiro inclui os mapas respeitantes aos diferentes tipos de risco. Eficácia de cobertura é o grau segundo o qual as alterações no justo valor ou nos fluxos de caixa do item coberto que sejam atribuíveis a um risco coberto são compensadas por alterações no justo valor ou nos fluxos de caixa do instrumento de cobertura. De acordo com o previsto no IAS 39, a eficácia é avaliada, no mínimo, no momento em que a entidade prepara as suas demonstrações financeiras anuais ou intercalares. 4 Adequação de Capitais 4.1 Secção A Informação Qualitativa Principais caraterísticas das diferentes rubricas e componentes dos fundos próprios Em 31 de dezembro de 2014, o capital social da Sociedade, no montante de (2013: ), encontra-se integralmente realizado e é representado por ações de valor nominal de 5 cada. Os prémios de emissão no valor de m referem-se ao prémio pago pelos acionistas nos aumentos de capital ocorridos. Em 31 de Dezembro de 2014, o valor nominal das ações próprias era de m (2013: m 919), tendo em 2014 a Sociedade adquirido ações próprias (2013: ações próprias em permuta com ações do Banco Finantia, S.A.) pelo valor total de m (2013: m 405). A rubrica de Reservas e resultados transitados inclui a reserva legal de m (2013: m ) e outras reservas e resultados transitados no montante de m (2013: m ). 11

14 Os fundos próprios da Finantipar incluem ainda interesses minoritários elegíveis no montante de m (2013: m ) referentes aos interesses minoritários das participações do Banco Finantia, S.A. no Banco Finantia Sofinloc e da participação da Finantipar SGPS, S.A. no Banco Finantia, S.A.. Em 31 de dezembro de 2014, o Grupo Finantipar tem três emissões de obrigações, com vencimentos determinados em 2015, 2016 e 2017, sendo o montante elegível para fundos próprios complementares de m (2013: m ). A partir de 1 de janeiro de 2014, e na sequência da emissão por parte do Parlamento e do Conselho Europeu do Regulamento (UE) nº 575/2013 e da Diretiva 2013/36/UE, de 26 de junho, foi estabelecida uma nova plataforma prudencial ( Basileia III ). As novas exigências em termos prudenciais vieram estreitar as definições de fundos próprios e de ativos ponderados pelo risco, incluindo uma reserva de conservação de fundos próprios de 7% para fundos próprios de base principais (CET I) e fundos próprios de base, e de 10,5% para o rácio de solvabilidade total. No entanto, as novas regras preveem um período de transição (phased-in) durante o qual as instituições podem acomodar os impactos provocados pela implementação das mesmas, quer em termos de fundos próprios, quer em termos de cumprimento de rácios de capital. Não obstante, o Banco de Portugal através do Aviso nº 6/2013, de 23 de dezembro, determina que as instituições deverão permanentemente assegurar um rácio de CET 1 de 7%. Estas medidas de preservação de capital deverão ser cumpridas até à implementação, na sua totalidade, das regras de Basileia III. A evolução dos fundos próprios verificada entre o final dos exercícios de 2014 e 2013 acompanhou a estratégia de desalavancagem do balanço do Grupo, que se traduziu na redução dos seus ativos de risco, sendo que o rácio de solvabilidade situou-se em 19,2% tendo o rácio Common Equity Tier 1 atingido 18,1% acima do valor mínimo de 7% exigido pelo Banco de Portugal Método utilizado pela instituição para a auto-avaliação da adequação do capital interno A avaliação de capital interno é efetuada periodicamente, sendo os requisitos de capital interno para risco de crédito e risco de mercado avaliados utilizando modelos de risco interno, assegurando sempre que os requisitos de capital económico são no mínimo suficientes para cobrir os requisitos de capital calculados na ótica regulamentar. Para o controle destes riscos, existe no 12

15 Grupo um sistema de gestão de risco adequado, prevendo procedimentos diferenciados consoante a área de negócio. Os requisitos de capital interno para risco operacional são iguais aos requisitos regulamentares de fundos próprios e calculados segundo o Método do Indicador Básico. O controlo e mitigação deste risco são conseguidos através do estabelecimento e cumprimento de políticas, processos e procedimentos adequados em todas as áreas de atuação do Grupo. Os requisitos de capital interno para o risco de taxa de juro da carteira bancária são calculados através de um modelo Value-at-Risk (VaR), utilizando o método da simulação histórica. Este risco é objeto de um controle periódico, através do cálculo do VaR e do mismatch temporal. O risco de taxa de juro é objeto de cobertura, segundo decisão do Comité Financeiro, através de instrumentos adequados (atualmente, swaps de taxa de juro). Ao nível do risco de crédito, os requisitos de capital interno são calculados com base num modelo interno, em linha com a fórmula IRB de Basileia III, o qual inclui como principais parâmetros de risco a probabilidade de incumprimento ( PD ), a perda dado o incumprimento ( LGD ), a exposição na data do incumprimento ( EAD ) e a maturidade efetiva ( M ). O Grupo inclui ainda nos seus requisitos de capital interno uma medida do risco de volatilidade e quantifica também requisitos de capital interno para o risco de concentração Método utilizado pela instituição para apurar a adequação de fundos próprios ao nível do conglomerado financeiro Não aplicável à Finantipar. 13

16 4.2 Secção B Informação Quantitativa Adequação de Capitais Fundos próprios ADEQUAÇÃO DE CAPITAIS - PARTE Fundos próprios totais para efeitos de solvabilidade (= (1.1 a 1.5)) Fundos próprios de base (= (1.1.1 a 1.1.5)) Capital elegível (= ( a )) Capital realizado (-) Ações próprias (1.160) (919) Prémios de emissão Outros instrumentos equiparáveis a capital Reservas e Resultados elegíveis (= ( a )) Reservas Interesses minoritários elegíveis Resultados do último exercício e resultados provisórios do exercício em curso (-) Lucros líquidos resultantes da capitalização de receitas futuras provenientes de ativos titularizados Diferenças de reavaliação elegíveis para fundos próprios de base Fundo para riscos bancários gerais Outros elementos elegíveis para os fundos próprios de base =( ) Impacto na transição para as NIC/NCA (impacto negativo) Outros elementos elegiveis para os fundos próprios de base (-) Outros elementos dedutíveis aos fundos próprios de base (= ( a )) (32.883) (33.563) (-) Imobilizações incorpóreas/ativos intangíveis (2.178) (2.767) (-) Excedente em relação aos limites de elegibilidade de instrumentos incluídos nos fundos próprios de base (-) Outros elementos dedutíveis aos fundos próprios de base (30.705) (30.796) 1.2. Fundos próprios complementares (= (1.2.1 a 1.2.3)) Fundos próprios complementares - Upper Tier Fundos próprios complementares - Lower Tier dos quais obrigações subordinadas dos quais interesses minoritários (-) Deduções aos fundos próprios complementares (-) Deduções aos fundos próprios de base e complementares a. Das quais: (-) aos fundos próprios de base b. Das quais: (-) aos fundos próprios complementares Deduções aos fundos próprios totais Fundos próprios suplementares totais disponiveis para cobertura de riscos de mercado - - Unidade: m Euros 14

17 4.2.2 Adequação de Capitais Requisitos de fundos próprios ADEQUAÇÃO DE CAPITAIS - PARTE Requisitos de fundos próprios (= (2.1 a 2.6)) Para risco de crédito, risco de crédito de contraparte, risco de redução dos valores a receber e risco de entrega(= ) Método Padrão (= ) Classes de risco no Método Padrão, excluíndo posições de titularização Créditos ou créditos condicionais sobre administrações centrais ou sobre bancos centrais Créditos ou créditos condicionais sobre administrações regionais ou autoridades locais Créditos ou créditos condicionais sobre organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos Créditos ou créditos condicionais sobre bancos multilaterais de desenvolvimento Créditos ou créditos condicionais sobre organizações internacionais Créditos ou créditos condicionais sobre instituições Créditos ou créditos condicionais sobre empresas Créditos ou créditos condicionais sobre a carteira de retalho Créditos ou créditos condicionais sobre com garantia de bens imóveis Créditos em situação de incumprimento Elementos pertencentes a categorias regulamentares de risco elevado Créditos sob a forma de obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o setor público Créditos sob a forma de organismos de investimento coletivo (OIC) Outros elementos Posições de titularização no método padrão Método da Notações Internas (= ( a )) Quando não são utilizados estimativas próprias de LGD e/ou de fatores de conversão Créditos ou créditos condicionais sobre administrações centrais ou sobre bancos centrais Créditos ou créditos condicionais sobre instituições Créditos ou créditos condicionais sobre empresas Quando são utilizados estimativas próprias de LGD e/ou de fatores de conversão Créditos ou créditos condicionais sobre administrações centrais ou sobre bancos centrais Créditos ou créditos condicionais sobre instituições Créditos ou créditos condicionais sobre empresas Créditos ou créditos condicionais sobre a carteira de retalho Créditos sobre ações Posições de titularização Outros ativos que não sejam obrigações de crédito Risco de liquidação 2.3. Requisitos de fundos próprios para riscos de posição, riscos cambiais e riscos sobre mercadorias (= ) Método Padrão (= ( a )) Instrumentos de divida Títulos de capital Riscos cambiais Riscos sobre mercadorias Método dos Modelos Internos Requisitos de fundos próprios para risco operacional (= (2.4.1 a 2.4.3)) Método do indicador básico Método Standard Métodos de Medição Avançada Requisitos de fundos próprios - Despesas gerais fixas Requisitos transitórios de fundos próprios e outros requisitos de fundos próprios - - Unidade: m Euros Adequação de Capitais Síntese ADEQUAÇÃO DE CAPITAIS - PARTE Excesso (+) / Insuficiência (-) de fundos próprios Rácio de solvabilidade 19,2% 19,7% Adequação de fundos próprios ao nível do conglomerado financeiro Método Padrão (= ) Unidade: m Euros 15

18 5 Risco de Crédito e Risco de Crédito de Contraparte O risco de crédito deriva da possibilidade de uma contraparte entrar em incumprimento e da variação do valor económico de um determinado instrumento devido à degradação da sua qualidade de crédito. Os instrumentos pertencentes à carteira bancária são objeto de requisitos prudenciais de capital para risco de crédito. O risco de crédito de contraparte decorre do risco de incumprimento de determinada contraparte de uma operação antes da liquidação final dos respetivos fluxos financeiros. As operações de recompra e os derivados de crédito são objeto de requisitos prudenciais de capital para risco de crédito de contraparte. Para estas operações a posição em risco é determinada recorrendo ao método de avaliação ao preço de mercado (mark-to-market), definido no artigo nº 274 do Regulamento (UE) nº 575/2013, que consiste em adicionar ao valor de mercado da operação, quando positivo, o seu potencial de valorização futuro, o qual resulta da multiplicação do nocional por um fator prudencial em função do tipo de contrato. A informação quantitativa referente a estes dois tipos de risco encontra-se agregada nos quadros apresentados no ponto

19 5.1 Aspetos Gerais - Secção A Informação Qualitativa Definições, para efeitos contabilísticos, de crédito vencido, de crédito objeto de imparidade e de crédito em incumprimento A Finantipar classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital e juros corridos que continuem a ser devidos após a data do seu vencimento. Na data da rescisão dos contratos todas as prestações de capital, vincendas ou vencidas, são consideradas vencidas. A Finantipar avalia regularmente a existência de evidência objetiva de imparidade na sua carteira de crédito. Um crédito, ou uma carteira de crédito concedido, definida como um conjunto de créditos com caraterísticas de risco semelhantes, encontra-se em imparidade quando: (i) exista evidência objetiva de imparidade resultante de um ou mais eventos que ocorreram após o seu reconhecimento inicial e (ii) quando esse evento (ou eventos) tenha um impacto no valor recuperável dos fluxos de caixa futuros desse crédito, ou carteira de créditos, que possa ser estimado com razoabilidade. O crédito em incumprimento é definido como o crédito vencido há mais de 90 dias. No exercício de 2014 foram tidos também em consideração os critérios de referência relativos à mensuração da imparidade da carteira de crédito estabelecidos pelo Banco de Portugal na Carta Circular n.º 02/2014/DSP, de 26 de Fevereiro Descrição das abordagens e métodos adotados para a determinação das correções de valor e das provisões A Finantipar constitui provisões para a sua carteira de crédito de acordo com as normas emanadas pelo Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal, constituindo provisões para risco específico de crédito e para riscos gerais de crédito. As provisões para risco específico de crédito, apresentadas no ativo como dedução à rubrica Crédito a clientes, destinam-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas, de capital ou juros. Conforme disposto na versão atual do Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, o montante a provisionar é função do período decorrido após o respetivo vencimento e da eventual existência de garantias, excluindo os créditos concedidos ao Setor Público Administrativo. 17

20 A provisão para riscos gerais de crédito é de natureza genérica e destina-se a fazer face a riscos de crédito não identificados especificamente. Encontra-se registada no passivo, na rubrica Provisões, e corresponde tendo em conta a sua natureza, a 1% (locação) ou a 1,5% (crédito especializado) do total do crédito não vencido concedido pelo Grupo Finantipar, incluindo o representado por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga. À base de cálculo desta provisão são deduzidos os créditos concedidos ao Setor Público Administrativo. Para além das provisões acima mencionadas, a Finantipar constitui ainda imparidade para a sua carteira de crédito, utilizando para tal um modelo interno que se encontra em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro. Caso a aplicação deste modelo resulte numa correção de valor de montante superior ao apresentado pelas provisões, deverá o mesmo sobrepor-se, com o intuito da carteira de crédito refletir, a cada momento, o seu valor realizável, conforme definido no Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal. Conforme anteriormente referido, a partir do exercício de 2014 o Grupo teve também em consideração os critérios de referência relativos à mensuração da imparidade da carteira de crédito estabelecidos pelo Banco de Portugal na Carta Circular n.º 02/2014/DSP, de 26 de Fevereiro. Em 2014, o Grupo alterou a sua política contabilística de utilização da imparidade da carteira de financiamento especializado para exposições com atrasos iguais ou superiores a 25 meses, sendo que para estas exposições o Grupo passou a abater o montante da imparidade constituída apenas quando totalmente provisionados, e quando (i) tendo sido exigido o vencimento da totalidade do crédito pela instituição e (ii) sido desenvolvidos os principais esforços de cobrança considerados adequados, as expetativas de recuperação do crédito são muito reduzidas. De acordo com a IAS 1, uma alteração de política contabilística deve ser apresentada para efeitos comparativos. Contudo, esta alteração não teve impacto em capitais próprios ou em resultados e o crédito líquido de imparidade permanece igual em 31 de dezembro de 2013, tendo-se verificado o aumento no montante bruto do crédito e da imparidade em m Os dados referentes a 31 de dezembro de 2013 foram reexpressos por forma a serem comparáveis com os de

21 5.1.3 Descrição do tipo de correções de valor e de provisões associadas a posições em risco objeto de imparidade O Grupo avalia regularmente a existência de evidência objetiva de imparidade na sua carteira de crédito. As perdas por imparidade identificadas são registadas por contrapartida de resultados, sendo subsequentemente revertidas por resultados caso, num período posterior, o montante da perda estimada diminua. Um crédito concedido a clientes, ou uma carteira de crédito concedido, definida como um conjunto de créditos com caraterísticas de risco semelhantes, encontra-se em imparidade quando: (i) exista evidência objetiva de imparidade resultante de um ou mais eventos que ocorreram após o seu reconhecimento inicial e (ii) quando esse evento (ou eventos) tenha um impacto no valor recuperável dos fluxos de caixa futuros desse crédito, ou carteira de créditos, que possa ser estimado com razoabilidade. Inicialmente, o Grupo avalia se existe individualmente para cada crédito significativo evidência objetiva de imparidade. Para esta avaliação e na identificação dos créditos com imparidade numa base individual, o Grupo utiliza a informação que alimenta os modelos de risco de crédito implementados e considera, entre outros, os seguintes fatores: A exposição global ao cliente e a existência de créditos em situação de incumprimento, sendo considerado incumprimento quando o crédito se encontre em atraso há mais de 90 dias; A viabilidade económico-financeira do negócio do cliente e a sua capacidade de gerar meios capazes de responder aos serviços da dívida no futuro; A existência de credores privilegiados; A existência, natureza e o valor estimado dos colaterais; O envolvimento do cliente com o setor financeiro; O montante e os prazos de recuperação estimados. Caso, para determinado crédito, não exista evidência objetiva de imparidade numa ótica individual, esse crédito é incluído num grupo de créditos com caraterísticas de risco de crédito 19

22 semelhantes (carteira de crédito), o qual é avaliado coletivamente análise da imparidade numa base coletiva. Os créditos que são avaliados individualmente e para os quais é identificada uma perda por imparidade não são incluídos na avaliação coletiva. Caso seja identificada uma perda de imparidade numa base individual, o montante da perda a reconhecer corresponde à diferença entre o valor contabilístico do crédito e o valor atual dos fluxos de caixa futuros estimados (considerando o período de recuperação) descontados à taxa de juro efetiva original do contrato. O crédito concedido é apresentado no balanço líquido da imparidade reconhecida. Caso estejamos perante um crédito com uma taxa de juro variável, a taxa de desconto a utilizar para a determinação da respetiva perda de imparidade é a taxa de juro efetiva atual, determinada com base nas regras de cada contrato. O cálculo do valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados de um crédito garantido reflete os fluxos de caixa que possam resultar da recuperação e venda do colateral, deduzido dos custos inerentes com a sua recuperação e venda. No âmbito da análise da imparidade numa base coletiva, os créditos são agrupados com base em caraterísticas semelhantes de risco de crédito, em função da avaliação de risco definida pelo Grupo. Os fluxos de caixa futuros para uma carteira de créditos, cuja imparidade é avaliada coletivamente, são estimados com base nos fluxos de caixa contratuais e na experiência histórica de perdas. A metodologia e os pressupostos utilizados para estimar os fluxos de caixa futuros são revistos regularmente pelo Grupo de forma a monitorizar as diferenças entre as estimativas de perdas e as perdas reais. Adicionalmente, embora sem evidência objetiva de imparidade, é ainda avaliada a existência de imparidade para os créditos analisados em base coletiva, considerando a probabilidade de os créditos entrarem numa situação de incumprimento durante um período de emergência, período esse que decorre entre a ocorrência de um evento originador de perda e o momento em que a existência desse evento é percecionada. Quando os ativos financeiros do Grupo estão com imparidade por perdas de crédito, após terem sido tomadas todas as diligências de cobrança e recuperação dos créditos de acordo com as políticas do Grupo e quando as expetativas de recuperação desses créditos são muito reduzidas, os valores os créditos considerados irrecuperáveis são desreconhecidos do balanço mediante a utilização das respetivas provisões para perdas por imparidade. Recuperações subsequentes de 20

23 quantias anteriormente desreconhecidas são registadas em resultados pela diminuição do montante das perdas por imparidade do período Indicação das correções de valor e dos montantes recuperados registados diretamente na demonstração de resultados, relativa ao exercício de referência e ao exercício anterior As recuperações de créditos anteriormente abatidos ao ativo são reconhecidas em resultados pela diminuição do montante das perdas por imparidade do período. Durante o exercício de 2014 o Grupo recuperou m (2013: m 1.642) relativo a créditos previamente abatidos ao ativo Relativamente ao risco de concentração O risco de concentração é tido em conta no processo de aprovação de limites de exposição a um grupo de contrapartes, existindo valores máximos para estes limites, com base no tipo de contraparte e no seu rating. O controlo da exposição por país e por setor é efetuado pelo Departamento de Tesouraria e Departamento de Risco/ALM com uma periodicidade no mínimo mensal, sendo os resultados reportados ao Comité Financeiro. 21

24 5.2 Aspetos Gerais - Secção B Informação Quantitativa Posições em Risco POSIÇÕES EM RISCO Classes de Risco Posição em risco original Posição em risco original (média ao longo do período) Administrações centrais ou bancos centrais Administrações regionais ou autoridades locais Bancos multilaterais de desenvolvimento Instituições Empresas Carteira de retalho Posições em situação de incumprimento Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o setor público Outros elementos TOTAL Unidade: m Euros Distribuição Geográfica das Posições em Risco DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS POSIÇÕES EM RISCO ( em % da posição em risco original) Classes de Risco OCDE Investment grade (Não-OCDE ) Outros OCDE Investment grade (Não-OCDE) Outros Administrações centrais ou bancos centrais Administrações regionais ou autoridades locais Bancos multilaterais de desenvolvimento Instituições Empresas Carteira de retalho Posições em situação de incumprimento Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o setor público Outros elementos % do total da posição em risco original 76,67% 8,98% 14,35% 80,21% 8,78% 11,00% Unidade: m Euros Distribuição Setorial das Posições em Risco DISTRIBUIÇÃO SETORIAL DAS POSIÇÕES EM RISCO ( em % da posição em risco original) Classes de Risco Soberanos Empresas Financeiras Outras Empresas Particulares e ENI Outros Administrações centrais ou bancos centrais Administrações regionais ou autoridades locais Bancos multilaterais de desenvolvimento Instituições Empresas Carteira de retalho Posições em situação de incumprimento Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o setor público Outros elementos TOTAL % do total da posição em risco original 33,16% 32,11% 40,63% 40,58% 18,66% 16,88% 7,53% 10,42% 0,01% 0,01% Unidade: m Euros 22

25 5.2.4 Repartição das Posições em Risco Vencidas e Objeto de Imparidade REPARTIÇÃO DAS POSIÇÕES EM RISCO VENCIDAS E OBJETO DE IMPARIDADE Posições em risco vencidas Posições em risco objeto de imparidade Correções de valor e Provisões Total das posições Decomposição pelos principais Setores Soberanos Economicos: Empresas Financeiras Outras Empresas Particulares e ENI Outros Decomposição pelas principais Zonas Zonas Geográficas: Geográficas: - OCDE Investment grade (Não-OCDE) Outros Posições em risco vencidas e objeto de imparidade: posições em risco originais Unidade: m Euros Correções de Valor e Provisões CORREÇÕES DE VALOR E PROVISÕES Saldo Inicial Dotações líquidas de reposições Utilizações Outros ajustamentos: (4.460) (4.791) - Ajustamentos por diferenças cambiais (4.460) (4.791) - Transferências de provisões Combinações de atividades Aquisições e alienações de filiais Outros - - Saldo final Unidade: m Euros Modelo Prazo de Vencimento Residual PRAZO DE VENCIMENTO RESIDUAL (em % da posição em risco original) Classes de Risco VR < 1 ano 1 ano < VR < 5 anos 5 anos < VR < 10 anos VR > 10 anos Administrações centrais ou bancos centrais Administrações regionais ou autoridades locais Bancos multilaterais de desenvolvimento Instituições Empresas Carteira de retalho Posições em situação de incumprimento Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o setor público Outros elementos TOTAL em % do total da posição em risco original 25,53% 29,01% 34,37% 33,59% 38,45% 31,99% 1,65% 5,41% VR: Vencimento residual Unidade: m Euros 23

26 5.3 Método Padrão - Secção A Informação Qualitativa Identificação das agências de notação externa (ECAI1) e das agências de crédito à exportação (ECA2) utilizadas O risco de crédito consiste na probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, devido à incapacidade de uma contraparte cumprir os seus compromissos financeiros perante o Grupo, incluindo possíveis restrições à transferência de pagamentos do exterior. Nos anos de 2014 e 2013, o Grupo Finantipar utilizou o método padrão para o cálculo dos requisitos de fundos próprios para cobertura de risco de crédito. Os montantes das posições ponderadas pelo risco são determinados com base em coeficientes de ponderação definidos no Regulamento (UE) nº 575/2013. A aplicação desses coeficientes de ponderação baseia-se na classe a que a posição em risco for afeta e na sua qualidade de crédito. A qualidade de crédito pode ser determinada com base nas avaliações de crédito de agências de notação externa (ECAI), ou nas avaliações de crédito de agências de crédito à exportação (ECA). No que respeita à carteira bancária, o Grupo Finantipar utiliza as notações das agências Standard & Poor s`rating Services e Fitch Ratings Descrição do processo utilizado para afetar as avaliações de risco dos emitentes ou das emissões aos elementos incluídos na carteira bancária O Grupo Finantipar afeta as avaliações de risco dos emitentes ou das emissões aos elementos incluídos na carteira bancária em consonância com as diretrizes emanadas no Regulamento (UE) nº 575/

27 5.4 Método Padrão - Secção B Informação Quantitativa O modelo abrange os riscos de crédito, de crédito de contraparte e de entrega Método Padrão MÉTODO PADRÃO Ponderadores de Risco 0% 10% 20% 50% 75% 100% 150% 250% Outros TOTAL ponderadores 1.Posição em risco original por classe de risco Classe de Risco: Administrações centrais ou bancos centrais Administrações regionais ou autoridades locais Bancos multilaterais de desenvolvimento Instituições Empresas Carteira de retalho Posições em situação de incumprimento Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o setor público Outros elementos TOTAL posições em risco original: Posição em risco por classe de risco (base de incidência dos ponderadores) Classe de Risco: Administrações centrais ou bancos centrais Administrações regionais ou autoridades locais Bancos multilaterais de desenvolvimento Instituições Empresas Carteira de retalho Posições em situação de incumprimento Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o setor público Outros elementos TOTAL posições em risco original: TOTAL posições ponderadas pelo risco (= (-2."x"ponderadores de risco) Posição em risco deduzida aos fundos próprios por classe de risco Classe de Risco: Administrações centrais ou bancos centrais Administrações regionais ou autoridades locais Bancos multilaterais de desenvolvimento Instituições Empresas Carteira de retalho Posições em situação de incumprimento Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o setor público Outros elementos TOTAL posições em risco deduzidas aos fundos próprios Unidade: m Euros Data de referência:

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