Técnicas, Táticas e Habilidades do Esporte Orientação

Transcrição

1 Técnicas, Táticas e Habilidades do Esporte Orientação Fábio Solagaistua de Matos 07/04/2018 Clube de Orientação da Universidade Federal do Rio de Janeiro

2 Objetivos Fornecer aos atletas/praticantes conteúdo teórico; Caixa de ferramentas a ser utilizada; Atleta x Praticante; Táticas; Treinos técnicos do COUFRJ;

3 Técnicas Básicas; Intermediárias; Avançadas.

4 Técnicas Básicas Orientação do Mapa; Relação Mapa/Terreno; Dobradura do Mapa; Uso do Polegar; Corrimão; Ponto de Ataque.

5 Orientação do Mapa A técnica mais básica do esporte; Necessária para a utilização de outras técnicas;

6 Relação Mapa Terreno Conhecimento da ISOM 2017 e da ISSOM; Observar os objetos ao seu redor e localizá-los no mapa; Importante fazer em deslocamento; Evitar erros paralelos.

7 Dobradura do Mapa Iniciantes / Intermediários Avançados

8 Dobradura do Mapa Descartada, porém, essencial; Facilita técnicas seguintes; Manter o foco na área atual; Pernada atual e a próxima (iniciantes); Pernada atual e as próximas (intermediários); Criar uma sistematização e eleger a necessidade (avançado). Particularidade do Sprint.

9 Uso do Polegar Manter de forma constante a sua localização no mapa; Fundamental ter domínio da Dobradura do Mapa e manter a Orientação do Mapa; Polegar, borda ou ponta da bússola; Mudança a cada medida que há movimentação; Diferença entre os níveis.

10 Corrimão Objetos lineares; Parte fundamental de rotas e pernadas; Permite um deslocamento rápido e tranquilo; Reduz drasticamente a chance de erro no deslocamento; Possibilita o Planejamento Futuro.

11 Ponto de Ataque Objeto próximo ao ponto de controle que facilite sua abordagem; Necessariamente de maior dimensão e de maior facilidade de observação; Toda escolha de rota e deve ser feita buscando um ponto de ataque; Cruzamento ou junção de objetos lineares são os melhores pontos de ataque; Orientação fina.

12 Sistematização (Carol McNeil)

13 CARE (Control, Attack Point, Route, Exit) Sistematização (Jean Cory- Wright)

14 Técnicas Intermediárias Rolamento de Bússola (Azimute); Interpretação de Curva de Nível; Collecting/Catching Features (Linha de Segurança e Linha de Referência); Pontaria Indireta; Relocação.

15 Rolamento de Bússola (Azimute) Serve para determiner direções; Por que deixei o nome rolamento de Bússola? Utilizada a partir do ponto de ataque até o controle; Importância da visada; Pontaria Indireta.

16 A Orientação é um desporto no qual os competidores navegam de forma independente através do terreno. Os competidores devem visitar uma série de pontos de controle marcados no terreno, no menor tempo possível, auxiliados apenas por um mapa e uma bússola. Supervalorização e Desvalorização da Bússola IOF

17 Supervalorização e Desvalorização da Bússola A bússola é requerida em diversas técnicas para iniciantes e atletas de Elite; Menos comum para iniciantes, com intuito de precisão; Não se deve precipitar aprendizado de técnicas (supervalorização); Atletas estrangeiros sem resultado significativo passaram a correr sem bússola; Brasileiro copia sem fundamentação; Dica Nr. 14 do Manual do Jovem Orientista Sempre use uma bússola) João Manoel Franco

18 Interpretação de Curva de Nível Equidistância (5m ou 2,5 m); Curva de nível mestra Auxiliar na diferenciação de altitudes e na forma do terreno; Curva de nível auxiliar Suplementar informações da forma do terreno; Erros paralelos ou de similaridade são comuns; Cartão de descrição importante para abordagem; Subindo ou descendo?

19 Interpretação de Curva de Nível Maioria dos casos as curvas indicam descidas; Existem exceções; As patas dos penhascos e barrancos estão sempre voltadas para as partes mais baixas; Linearidade das curvas (corrimão).

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33 Linha de Referência / Linha de Segurança Grandes objetos que você usa como moldura na sua rota até o ponto; Normalmente elegemos objetos lineares, charcos, desníveis de fácil percepção e mudanças significativas de vegetação; As linhas de segurança te possibilitam uma progressão mais ágil e auxiliam na noção de distância; Fundamental eleger sempre um limite de referência logo após o ponto de controle; Chegando nesse ponto, um erro foi cometido.

34 Pontaria Indireta Erro para um dos lados do objetivo, com desvio proposital no azimute; Normalmente se utiliza quando um ponto está referenciado, ou se encontra, em um objeto linear; Não deve ser de grandes dimensões; Evita que erros de imprecisão sejam cometidos; Servem também para saída de pontos e tomada de corrimões.

35 - Habilidade requerida em todos os níveis; Relocação

36 Se você consegue manter seu mapa orientado, dificilmente estará perdido; Se você fizer uso das técnicas e mantiver a concentração, dificilmente cometerá um erro muito grande; Mas se acontecer, admita, PARE e siga os seguintes passos: Relocação Seu erro pode não ser tão grande quanto você imagina. Use 30 segundos para uma análise inicial; Observe os objetos de grande referência e tente localizá-los no mapa; Cuidado com os erros paralelos e de similaridade; Busque refazer seu caminho de volta, sempre buscando grandes referências.

37 Orientação Independente Perda de concentração - Outro Orientista ou ponto que não é seu; Sua escolha de rota e técnica podem ser melhores; Crie gatilhos que impeçam sua mudança de planos; Ajudar, ou ser ajudado, é contra as RGOP; Percurso não é local para fazer amigos.

38 Técnicas Avançadas Corrimão em Curvas de Nível; Simplificação; Escolha de Rota; Distância; Ampliação e Visualização da Área do Ponto; Planejamento Futuro;

39 Corrimão em Curva de Nível É possível criar links entre os objetos; Talvegues, colos, esporões de grande tamanho; Saber andar sem oscilação é um excelente corrimão.

40 Simplificação Reduz a quantidade de vezes que o mapa será lido durante a pernada; Descarte completamente o que não lhe interessar para a sua escolha de rota; Menos é mais Tenha um mapa na mão e uma versão simplificada na cabeça.

41 Escolha de Rota Planejamento da pernada em ordem inversa; Escolha a melhor forma de abordagem e eleja um ponto de ataque; Eleger uma boa rota significa buscar algumas das técnicas vistas anteriormente, gerando um deslocamento seguro e rápido; Perceber se a menor distância é de fato o caminho mais rápido. Levar em conta principalmente o aspecto físico; Sistematização (Distância, Runnability e Segurança)

42 Distância O atleta precisa saber a metragem da sua progressão em diferentes terrenos e ritmos de corrida; Nunca deve ser utilizada de forma isolada; Utilizada na Orientação Fina ; Sua forma mais tradicional é o passo duplo; Eu contei passos. Yvette Baker (GBR), Campeã Mundial do Percurso Curto 1999.

43 Planejamento Futuro Voltando à Dobradura do Mapa para atletas avançados; O excelente atleta consegue sempre estar alguns passos à frente; Auxilia na definição do ritmo físico a ser adotado no percurso; Use as pernadas fáceis e a fase da Orientação Rudimentar para tal fim; Cuidado para não perder o foco na pernada atual; Pelo menos a saída do ponto deve ser estabelecida com antecedência.

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47 Obrigado!