Núcleo Orientado para a Inovação da Edificação

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1 Misturas de cal hidratada dolomítica e cinza volante para uso como ligante hidráulico em argamassas: parâmetros para o desenvolvimento do produto no Brasil Luis Carlos Bonin - Universidade Federal do Rio Grande do Sul Geraldo Mario Rohde - Fundação de Ciência e Tecnologia

2 1. INTRODUÇÃO influência da colonização europeia no Brasil prática da produção de revestimentos interiores e exteriores de paredes em argamassas de cal (...) adição eventual de outras substâncias naturais (inclusive pozolanas) para modificar suas propriedades característica essencial desta prática: seu caráter empírico sujeita à influência de variáveis não controladas, como as habilidades e competências dos construtores.

3 na segunda metade do século XX: modernização do parque industrial brasileiro criação de infraestrutura para o controle tecnológico da produção nacional (inclusive normalização técnica) falta de capacidade nas instituições nacionais padrões definidos a partir da tradução e adaptação de textos estrangeiros (caso da normalização da cal para a construção)

4 norma brasileira de especificação da cal hidratada para construção (NBR7175) 1961, 1972, 1986, referência norma norte-americana da ASTM novidade de um terceiro padrão de cal com teores mais elevados de rocha calcária não calcinada 2003 fixação de um teor máximo para óxidos não hidratados para todos os tipos de cales hidratadas

5 Cales hidratadas produzidas a partir de calcários com elevados teores de magnésio dificilmente atendem às exigências da atual versão da norma brasileira. Fábricas instaladas no sul do Brasil comercializaram, por décadas, cales hidratadas de calcário dolomítico que sempre tiveram aceitação no mercado regional, e não há registro de manifestações patológicas excepcionais das argamassas produzidas com estas cales.

6 Fabricantes passaram a fazer misturas pós forno das cales hidratadas com pozolanas (cinzas volantes) disponíveis na região (...) Misturas de cales hidratadas e pozolanas já foram utilizadas no passado da construção brasileira, mas com o uso progressivo do cimento Portland elas foram abandonadas A questão é como abordar estas misturas. Elas são um produto inovador e devem ser tratadas com os cuidados tecnológicos inerentes a um produto inovador ou são apenas variantes de uma prática tecnológica conhecida???

7 2. MISTURAS DE CAL HIDRATADA E POZOLANAS PODEM SER CONSIDERADAS UM PRODUTO INOVADOR? Rogers define inovação como uma ideia, uma prática ou um objeto que é percebido como novo por um indivíduo, por uma instituição, ou pela sociedade. Neste sentido, pouco importa se uma ideia é objetivamente nova, mas se ela é percebida pelos seus usuários como uma novidade. Pianta aponta que existe inovação apenas quando alguém introduz no mercado um novo produto ou um novo processo, enquanto quem utiliza um produto ou processo já utilizado por outrem faz uma imitação, talvez acrescida de alguma inovação incremental.

8 Fagerberg destaca que esta é uma questão de convenção, uma vez que a aplicação de uma ideia em um novo contexto, característica da transferência tecnológica ou do resgate de alguma técnica do passado, pode ser entendida ou não como uma inovação tecnológica. A retomada da técnica da mistura de cal hidratada e pozolanas dentro de parâmetros tecnológicos modernos pode ser entendida como uma inovação ou significa apenas a imitação de antigas técnicas já conhecidas?

9 Com certeza a reprodução pura e simples das antigas técnicas não é possível em função de não se utilizar materiais com as mesmas propriedades, mão-de-obra com as mesmas habilidades e competências ou processos de produção seguindo os mesmos padrões técnicos. O próprio contexto de produção é diferente, pois as expectativas dos usuários dos resultados da aplicação destas técnicas não são as mesmas também. É necessária uma reinterpretação das antigas técnicas sob os modernos padrões de produção, e isto envolve um grau considerável de inovação.

10 3. PARÂMETROS PARA O DESENVOLVIMENTO DE MISTURAS DE CAL HIDRATADA DOLOMÍTICA E CINZA VOLANTE PARA USO COMO LIGANTE HIDRÁULICO EM ARGAMASSAS Rogers propõe que se investigue as seguintes questões, dentro do ambiente de inserção do produto inovador, as quais foram adaptadas ao caso sob estudo.

11 3.1 Quais são as vantagens relativas percebidas pelos usuários do novo ligante hidráulico em relação às soluções já praticadas na construção brasileira? Qual a facilidade de percepção dos benefícios do novo ligante hidráulico? Uma primeira vantagem que se pode perceber é a possibilidade de substituir o tradicional uso de misturas binárias de cimento Portland e cal hidratada na produção de argamassas feitas em obra.

12 Para permitir a substituição de misturas binárias com diferentes relações de proporcionamento é necessário o desenvolvimento não apenas de uma, mas de uma família de ligantes ajustados para diferentes usos. Uma segunda vantagem que se pode perceber é o menor impacto ambiental do produto comparado com as outras soluções existentes. Em um momento quando a preocupação com a preservação ambiental está na agenda de todos os gestores de tecnologia e dos próprios consumidores, esta é uma vantagem considerável que pode ser explorada na divulgação e marketing do produto.

13 3.2 Qual o grau de complexidade para a implementação do novo ligante hidráulico na construção brasileira? Qual a facilidade para a implementação gradual do novo ligante hidráulico na construção brasileira? Uma vantagem evidente para estimular a utilização da mistura de cal hidratada e cinzas volantes reside no fato de que os fabricantes podem ajustar as características técnicas da família de produtos.

14 Esta não é uma ação simples e fácil de implementar porque as práticas empíricas da construção apresentam consideráveis variações regionais e, portanto, surge uma dificuldade para tipificar as práticas de construção correntes de modo a configurar os padrões de produção do ligante hidráulico. Homogeneizar as habilidades e competências da mão-de-obra da construção é uma necessidade atual e um grande desafio para todas as cadeias produtivas da construção.

15 3.3 Qual o grau de compatibilidade do novo ligante hidráulico com os valores e as práticas já existentes na construção brasileira? Embora o ligante possa ser formulado e fabricado de modo a exigir mínimas alterações no processo de produção já praticado em obra, o fato deste material de construção e as técnicas construtivas a ele associadas não possuírem experiência recente na construção nacional faz com que não existam normas ou mesmo um referencial técnico nacional aplicável.

16 É bastante importante a definição de um referencial normativo para o controle tecnológico da produção, porque a falta deste referencial tem dado margem ao aparecimento, no mercado brasileiro, dos mais variados produtos, muitos deles apenas adições plastificantes mas apregoados como ligantes.

17 3.4 Qual a facilidade de reinvenção, pelo usuário, da ideia que dá suporte ao novo ligante hidráulico? Misturas adequadamente formuladas de cales hidratadas e cinzas volantes resultam em produtos com características semelhantes àquelas de soluções construtivas correntes, e isto facilita sua inserção na construção e sua adaptação a características específicas de cenários construtivos regionais.

18 Por outro lado, o uso indevido do ligante hidráulico, fora de suas condições técnicas, pode acontecer pelo desconhecimento ou negligência do usuário. É responsabilidade dos fabricantes prevenirem más práticas com o produto por meio de uma adequada assistência técnica aos usuários.

19 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS A mudança da normalização brasileira sobre cales hidratadas provocou a produção, por alguns fabricantes de cales para construção no sul do Brasil, de um ligante hidráulico que há muito tempo não se utilizava na construção nacional. As oportunidades e os desafios tecnológicos colocados para estes fabricantes envolvem mais do que a simples reprodução (imitação) das práticas do passado. Estas práticas precisam ser atualizadas e um novo produto precisa ser desenvolvido.

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