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1 1 de :26 Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0184/16 Data do Acordão: Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: PEDRO DELGADO Descritores: PRESCRIÇÃO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA INTERRUPÇÃO CITAÇÃO EXECUTADO Sumário: Nº Convencional: JSTA000P20256 Nº do Documento: SA Data de Entrada: Recorrente: A... Recorrido 1: FAZENDA PÚBLICA Votação: UNANIMIDADE Aditamento: Texto Integral I - As causas de interrupção da prescrição que ocorreram antes da alteração ao nº 3 do art. 49º da LGT, introduzida pela Lei 53-A/2006, ou seja, antes de , produzem os efeitos que a lei vigente no momento em que elas ocorreram associava à sua ocorrência: eliminam o período de tempo anterior à sua ocorrência e obstam ao decurso do prazo de prescrição, enquanto o respectivo processo estiver pendente ou não estiver parado por mais de um ano por facto não imputável ao contribuinte. II - A citação do executado tem, não só o efeito instantâneo de inutilizar o tempo decorrido, mas também o efeito duradouro de obstar ao decurso da prescrição até ao trânsito em julgado da decisão que puser termo ao processo em que a citação é levada a cabo (arts. 326., n. 1, e 327., n. 1, do CC). III - O reconhecimento deste duplo efeito - instantâneo e duradouro - à interrupção da prescrição decorrente da citação do executado, não viola o princípio da legalidade tributária ou as garantias dos contribuintes. Texto Integral: Acordam na Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo 1 A., com os demais sinais dos autos, vem interpor recurso da decisão do TAF de Coimbra que julgou improcedente a reclamação por si deduzida contra a execução fiscal interposta pelo Serviço de Finanças de Oliveira do Hospital para cobrança coerciva de dívidas de IRS referente aos anos 2001 e 2002, no valor global de ,46. Termina as suas alegações de recurso, formulando as seguintes conclusões: «a) Considerou a sentença recorrida, abonando-se no disposto no art 48, n 2, da LGT, que o prazo de prescrição das dívidas exequendas se interrompeu relativamente ao recorrente por força da sua citação para o processo de execução fiscal e novamente se interrompeu por força da citação posterior da sua mulher para o processo de execução fiscal, e que o mesmo prazo de prescrição relativamente à mulher do recorrente se interrompeu também por virtude da citação anterior do recorrente para o processo de execução fiscal e novamente por força da citação posterior que à mesma foi feita para o processo de execução fiscal; b) Esta interpretação não poderá ser acolhida, sob pena de se entender que ao mesmo facto jurídico (citação) possa ser atribuído efeito interruptivo da prescrição por duas vezes sucessivas: é que, ao dispor que as causas de suspensão ou interrupção da prescrição aproveitam igualmente ao devedor principal e aos responsáveis solidários ou subsidiários ; o preceito em questão mais não faz do que situar o facto que seja causa legal de suspensão ou de interrupção (como é o caso da citação) seja relativamente ao devedor principal seja aos responsáveis solidários ou subsidiários logo no primeiro momento em que ele ocorra na pessoa de qualquer desses sujeitos; c) No caso de o facto interruptivo ser a citação, tudo se passa como se, em tal altura, os demais sujeitos (devedor principal ou responsáveis solidários ou subsidiários fossem logo também citados: daí que, se porventura vier a ocorrer, futuramente, uma citação pessoal de qualquer desses sujeitos, haja que relevar, para efeitos de interrupção, apenas o facto interruptivo da mesma espécie que tenha ocorrido anteriormente; d) Sendo assim, os prazos de prescrição têm de ser computados em termos diferentes dos considerados na sentença recorrida; e) Sem prescindir: Embora a sentença recorrida tenha convocado o disposto no art 12.º n.º 1 e 2, do Código Civil para sustentar a aplicação imediata das alterações legislativas introduzidas pela Lei n.º 100/99, de e 53-A/2006, de 29.12, o certo é que não retirou dessa sua posição todas as devidas consequências, porquanto devia ter encarado a questão da prescrição das dívidas exequendas também à luz do art. 49.º da LGT na versão entrada em vigor em 1 de Janeiro de 2007; f) O n.º 3 do art 49.º da LGT dispõe sobre o conteúdo das relações jurídicas constituídas, abstraindo dos factos que lhes deram origem, que subsistam ainda à data da sua entrada em vigor; g) Nesta medida, trata-se de um preceito de aplicação imediata, nos termos do art 12., nº 2, do Código Civil, ex vi do art 2.º, alínea d), da LGT, na verdade, o preceito não está a atribuir ou criar um efeito interruptivo da prescrição a factos novos, como são aqueles que estão enumerados no n.º 1 do artigo, mas antes a proceder à desconsideração jurídica de efeitos atribuídos a factos interruptivos acontecidos anteriormente; h) Nada impede que o legislador desconsidere, dentro da sua discricionariedade normativo-constitutiva, com eficácia a partir do momento da entrada em vigor da nova lei os efeitos ou conteúdo jurídico de factos passados, por força das novas valorações que efectua: é em tal entendimento que encontra fundamento, de resto, a revogação do n.º 2 do art 49.º da LGT constante da Lei nº 53-A /2006, bem como a ressalva prevista no art.º 91.º Lei; i) E o mesmo se diga, mutatis mutandis, em relação ao estipulado no n.º 4 do mesmo artigo 49º da LGT, pois se bem que na parte em que prevê a suspensão do prazo de prescrição, ele mais não é do que uma interpretação autêntica relativa ao entendimento normativo que a jurisprudência havia levado a cabo, sob a denominação do efeito duradouro das causas de Interrupção, já na parte aditada de quando determinem a suspensão da cobrança da dívida tal preceito saído da Lei n 53-A/2006 está a dispor sobre o conteúdo ou âmbito das relações constituídas e que subsistam à data da sua entrada em vigor; j) Na verdade, até esse momento, os efeitos decorrentes dos factos interruptivos de efeito duradoiro ou próprios dos factos com efeitos suspensivos não tinham qualquer restrição de conteúdo: com este aditamento o legislador comprimiu os efeitos interruptivos duradoiros ou os efeitos suspensivos atribuídos aos factos enunciados na lei; não os passando a admitir quando esses factos jurídicos não determinem a suspensão da cobrança da dívida; k)a aplicação imediata do art. 49.º, nºs 3 e 4, da LGT abona-se no princípio constitucional da igualdade consagrado no art 13.º da CRP, na medida em que não cria diferenciações materiais injustificadas entre os contribuintes cujos factos relevantes na perspectiva da prescrição da dívida exequenda tenham ocorrido em momento anterior ao da entrada em vigor da nova lei relativamente aos contribuintes em que esses factos ocorrem já no momento de entrada em vigor da nova lei; l) Assim sendo, impõe-se concluir que o prazo de oito anos previsto no art 48.º, n.º 1, da LGT se deve computar 1 de

2 2 de :26 Janeiro de 2007 (data da entrada em vigor do art. 49.º, n.º 3 e 4, na versão saída da Lei n.º 53-A/2006); m) Por via do n.º 3 do art 49.º da LGT relativamente às dívidas de 2001, apenas releva a interrupção da prescrição decorrente da instauração da impugnação judicial ocorrida em (facto 1 do probatório) e, quanto às dívidas de 2002, a interrupção decorrente da citação do devedor reclamante em (facto 5 do probatório), valendo esse efeito também para o outro devedor (cônjuge) por mor do disposto no art 48., n 2, da LGT, n) A simples dedução dos meios jurídicos com efeito interruptivo ou suspensivo, após a entrada em vigor dos actuais n.ºs 3 e 4 do art 49.º da LGT não postula automaticamente a suspensão da cobrança das dívidas exequendas, a menos que a penhora ou as garantias prestadas garantam o pagamento da totalidade da dívida exequenda e do acrescido, sendo que a penhora efectuada apenas aconteceu já no domínio de vigência do actual art. 49.º da LGT e a mesma não garante a totalidade da dívida exequenda e do acrescido; o) Como preceitos inseridos no quadro normativo da segunda parte do art 12.º, nº 2, do Código Civil, esses n.ºs 3 e 4 do art 49. LGT são aplicáveis às situações factuais anteriormente ocorridas, contando-se os prazos de prescrição a partir da entrada em vigor da nova redacção; p) Desde 1 de Janeiro de 2007 até hoje vão decorridos mais de oito anos, razão pela qual as dívidas exequendas estão prescritas; Da condenação como litigantes de má fé: q) A condenação do Reclamante e do seu mandatário forense, decretada pela sentença recorrida, sofre não só de errado julgamento em matéria de facto e de direito, como, infelizmente, de uma errada concepção axiológica do instituto, perpectivando-se como um meio justiceiro de sancionar o diferente ponto de vista da parte relativamente ao do juiz; r) Não existe o paralelismo invocado pela sentença recorrida entre a situação analisada no Acórdão do STA, de , e o caso sob recurso para fundar o seu juízo de que o reclamante age, no processo, de má fé; s) No Acórdão do STA estava sob apreciação a questão do valor a atribuir em RAOEF em que a questão que se punha era a da sindicância da penhora de três imóveis; no caso agora em apreço, a questão que se coloca é a de saber se as dívidas exequendas estão ou não prescritas; t) A expressão verbal do art. 97.º-A, n 1, alínea e) do CPPT aponta apenas para os processos associados à execução fiscal ou conexionados com a mesma em que o seu objecto se traduza numa anulação total ou parcial da dívida exequenda (o que pode acontecer em processo de oposição à execução) ou em que se questione a legalidade da compensação fiscal, da penhora de bens ou direitos e, no caso de prescrição, a dívida não é anulada, mas perde apenas a sua coactividade ou coercibilidade jurídica; y) Donde ser possível ainda sustentar a bondade da aplicação ao caso do regime constante do art.º 97.º -A, n.º 2, do CPPT; w) Não cabe na alínea d) do n. 2 do art 542. do CPC a divergência entre a interpretação do juiz a quo e a posição da parte quanto ao valor do processo, pois a parte não está a fazer uso de qualquer processo ou meio processual de modo manifestamente reprovável mas apenas a afirmar, no processo adequado funcionalmente para a decisão da questão de mérito (a reclamação de acto do órgão de execução fiscal), um elemento exigido pela lei; qual seja o da indicação valor do processo; u) O entendimento da sentença recorrida equivale a afirmar que a parte não pode errar no direito que indica e na jurisprudência que, na sua óptica, o corrobora, sob pena de se considerar que age de má fé. v) A sentença recorrida nem sequer admite que, a haver erro, ele resulte de excesso de confiança científica, de excesso de trabalho, de falta de equacionamento de eventual existência de leis diferentes que se sucederam no tempo, de mera negligência ou falta de cuidado atento na questão: nesta linha de pensamento teríamos de chegar à conclusão que sempre que uma decisão judicial é revogada em recurso com base em erro de direito evidente, o senhor juiz recorrido só pode ter agido de má fé! Deus nos livre de tais juízos.» 2 Não foram apresentadas contra-alegações. 3 O Exmº Magistrado do Ministério Público neste Supremo Tribunal Administrativo emitiu parecer no sentido do provimento parcial do recurso quanto às obrigações tributárias resultantes do IRS de 2001, por entender, em síntese, que à interrupção da prescrição decorrente da citação do executado não deve ser reconhecido o efeito duradouro previsto no artigo 327.º, n.º 1 do Código Civil para a interrupção resultante de citação, porquanto a prescrição é matéria de garantias dos contribuintes, sujeita ao princípio da legalidade tributária, não havendo lugar à aplicação subsidiária do n.º 1 do artigo 327.º do Código Civil e sendo esta aplicação violadora das garantias dos contribuintes. E, quanto à também suscitada questão da litigância de má fé, pronuncia-se igualmente no sentido do provimento do recurso, por considerar que não se alcança, nem a sentença recorrida o demonstra, que a indicação incorreta do valor da acção vise alcançar objetivo ilegal ou qualquer dos resultados censurados no artº 542º, nº 2 al. d) do Código de Processo Civil. 4 - Colhidos os vistos legais, cabe decidir. 5 O Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra considerou como provado os seguintes factos: 1. Em o ora Reclamante deduziu Impugnação judicial dos actos de liquidação de IRS dos anos de 2000 e 2001 e respectivos juros compensatórios; [Cfr. fls. 1 e ss. do processo de impugnação n.º 720/04.0BECBR que correu termos no presente Tribunal, ora em apenso] 2. Tendo tal Impugnação sido autuada sob o n.º 720/04.0BECBR e corrido termos no presente Tribunal, foi ali proferida sentença em , na qual se julgou a mesma parcialmente procedente e, tendo sido interposto recurso, foi proferido Acórdão pelo Tribunal Central Administrativo Norte de , rectificado em , no qual se revogou a sentença recorrida e se julgou a Impugnação totalmente improcedente, tendo o mesmo transitado em julgado em ; [Cfr. fls , e dos visados autos, ora em apenso] 3. A referida Impugnação esteve parada por período superior a um ano apenas entre , data em que foi requerido pelo Impugnante a passagem de certidão e , data em que foi recebido ofício do DIAP de Coimbra comunicando a suspensão de inquérito penal; [Cfr. fls. 22 a 26 dos visados autos, em apenso] 4. Em O Serviço de Finanças de Oliveira do Hospital instaurou contra o ora Reclamante e contra B, N.I.F.., com residência em, Oliveira do Hospital, o processo de execução fiscal n , por dívidas de IRS e respectivos Juros Compensatórios dos anos de 2001 e 2002, no valor de ,60 e ,86, respectivamente, ou seja, no global de ,46, tendo as respectivas certidões de dívidas sido emitidas em , no nome de ambos; [Cfr. capa do referido PEF e certidões de dívida n.ºs 2005/ e 2005/ presentes a fls. 1 a 3 do visado PEF, em apenso] 5. Em foi recepcionado no domicílio fiscal do ora Reclamante ofício de citação no PEF referido no ponto anterior, dirigido ao próprio;

3 3 de :26 [Cfr. ofício de citação n.º 1435 e respectivo AR assinado, a fls. 4 e 4B do visado PEF em apenso] 6. Em deu entrada no Serviço de Finanças de Oliveira do Hospital Oposição à execução fiscal referida em 4., apresentada pelo ora Reclamante; [Cfr. fls. 3 e ss. do processo de Oposição n.º 318/07.1BECBR que correu termos no presente Tribunal, ora em apenso] 7. Tendo tal Oposição sido autuada sob o n.º 318/07.1BECBR e corrido termos no presente Tribunal, foi ali proferida sentença em , na qual se julgou a mesma totalmente improcedente, tendo a mesma transitado em julgado em ; [Cfr. fls dos visados autos, ora em apenso] 8. O processo de execução fiscal identificado em 4. esteve parado por período superior a um ano apenas entre e ; [Cfr. fls. 18 a 21 do visado PEF em apenso. De facto, entre , data do ofício do SF de Oliveira de Hospital ao Director de Finanças de Coimbra (a fls. 10 do visado PEF) e , data da penhora de bem imóvel, conforme print do sistema informático da DGCI (a fls. 12 do mesmo PEF), é possível verificar a penhora de veículo do ora Reclamante em , a penhora de outros valores e rendimentos do ora Reclamante junto de entidade com o NIF, com notificação a esta em e a penhora de vencimentos e salários do ora Reclamante, notificada a entidade com o NIF. em , conforme se retira de print de aplicação informática da DCCI referente ao Sistema Informático de Penhoras Automáticas (SIPA), presente a fls. 11 do PEF em apenso] 9. Em foi recepcionado no domicílio fiscal da co-executada referida em 4., pela própria, ofício de citação no PEF também referido em 4., a si dirigido; [Cfr. ofício de citação e respectivo AR assinado, a fls. 36 e 36 verso do visado PEF em apenso] 10. Em foi penhorado à ordem do processo executivo identificado em 4. O prédio urbano inscrito na respectiva matriz predial da freguesia de., Oliveira do Hospital, sob o Artigo 1854 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Oliveira do Hospital sob a descrição n.º 1230/ , correspondente a casa de habitação de R/ch, 1.º andar, sótão e logradouro sita na Rua em, propriedade dos executados, para garantia da quantia exequenda que se cifrava então em ,14, sendo o VPT de ,89; [ Cfr. notificação de penhora ao ora Reclamante a fls. 139 e 152 do PEF em apenso] 11. Tendo a visada penhora sido registada na mesma data; [Cfr. Ap de 2012/10/11 - cfr. certidão permanente da visada descrição predial acedida em , a fls do PEF em apenso] 12. Em deu entrada no Serviço de Finanças de Oliveira do Hospital Reclamação deduzida contra o despacho proferido pelo Chefe daquele Serviço em , que havia indeferido requerimento de reconhecimento da prescrição das dívidas em causa na execução fiscal referida em 4., apresentada pelo ora Reclamante; [Cfr. fls. e ss. do processo de Reclamação de Actos do Órgão de Execução Fiscal n.º 777/12.0BECBR que correu termos no presente Tribunal, ora em apenso] 13. Tendo tal Reclamação sido autuada sob o n.º 777/12.OBECBR e corrido termos no presente Tribunal, foi ali proferida sentença em , na qual se julgou a mesma parcialmente procedente, reconhecendo-se apenas a prescrição da dívida de IRS do ano de 2001 e, tendo sido interposto recurso pela Fazenda Pública quanto ao reconhecimento da prescrição de tais dívidas, foi a Reclamação julgada improcedente por Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo de que revogou a sentença recorrida na parte objecto de recurso, entretanto transitado em julgado; [Cfr. fls. 271 e ss. e 325 e ss. dos visados autos, ora em apenso] 14. Em a co-executada identificada em 4. recebeu pessoalmente ofício tendente à sua notificação/citação da penhora do imóvel identificado em 10., com indicação de que «Caso ainda não tenha sido anteriormente citado, deverá, no prazo de 30 dias a contar da presente citação, proceder ao pagamento da dívida exequenda e acrescido, nos termos acima indicados, ou querendo, requerer o pagamento em prestações se legalmente aplicável (196. CPPT), a dação em pagamento (201. CPPT), ou ainda deduzir oposição judicial (204. CPPT)»; [CFR. ofício n.º 1041 de e respectivo AR assinado, a fls. 255 e 255 verso do PEF em apenso] 15. Em a co-executada identificada em 4. recebeu pessoalmente ofício tendente à sua notificação/citação da penhora do imóvel identificado em 10., de conteúdo idêntico ao referido no ponto anterior, com alterações apenas na indicação de alguns normativos legais e com indicação que tal notificação substituía a aludida no ponto anterior; [Cfr. ofício n.º 1244 de e respectivo AR assinado, a fls. 259 e 259 verso do PEF em apenso]. 16. Em deu entrada no Serviço de Finanças de Oliveira do Hospital Oposição à execução fiscal referida em 4., apresentada pela co-executada também aí identificada; [Cfr. carimbo a fls. do processo de Oposição n.º 395/14.9BEcBR que correu termos no presente Tribunal, ora em apenso] 17. Tendo tal Oposição sido autuada sob o n.º 395/14.9BECBR e corrido termos no presente Tribunal, foi ali proferida sentença em , na qual se julgou a mesma improcedente, tendo a mesma transitado em julgado em ; [Cfr. fls. 94 e ss. dos visados autos, ora em apenso] 18. Em a Chefe do Serviço de Finanças de Oliveira do Hospital determinou a preparação da venda por leilão electrónico do bem imóvel referido em 10., designando o dia para aceitação e abertura de propostas de compra; [Cfr. fls. 55 dos presentes autos] 19. Em o ora Reclamante enviou ao Serviço de Finanças de Oliveira do Hospital, por correio postal registado, a p.i. que deu origem aos presentes autos. [Cfr. envelope a fls. 38 dos presentes autos] 6. Do objecto do recurso: Da análise do segmento decisório da sentença e dos fundamentos invocados pelo recorrente para pedir a sua alteração, podemos concluir que são duas as questões colocadas no presente recurso: a) A primeira consiste em saber se a decisão recorrida padece de erro de julgamento ao julgar não prescritas as obrigações tributárias e ao julgar improcedente a reclamação deduzida contra a decisão de indeferimento do órgão de

4 4 de :26 execução fiscal; b) A segunda prende-se com a condenação do Recorrente como litigante de má-fé Da prescrição das obrigações tributárias No caso em apreço estão em causa obrigações tributárias decorrentes de actos de liquidação de IRS relativos aos anos de 2001 e 2002, no valor global de ,46 euros. A sentença do Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra, exarada a fls. 88 e seguintes, julgou improcedente a reclamação apresentada contra o despacho do chefe do serviço de finanças que não reconheceu a prescrição da dívida exequenda invocada pelo executado, ora recorrente. Não conformado com o assim decidido alega o Recorrente que a sentença recorrida fez uma errada interpretação e aplicação da lei, argumentado que a citação não pode relevar como facto interruptivo por duas vezes, como foi entendido na sentença recorrida. E que, por outro lado, as alterações introduzidas no n 3 e 4 do artigo 49 da LGT, na redacção da Lei 53-A/2006, de 29 de Dezembro de aplicação imediata às relações tributárias pendentes, determinam a cessação dos efeitos duradouros dos factos interruptivos ocorridos em momento anterior à sua entrada em vigor, quando esses factos jurídicos não determinem a suspensão da cobrança da dívida. Em síntese argumenta que, como preceitos inseridos no quadro normativo da segunda parte do art 12.º, nº 2, do Código Civil, os n.ºs 3 e 4 do art 49. LGT são aplicáveis às situações factuais anteriormente ocorridas, contando-se os prazos de prescrição a partir da entrada em vigor da nova redacção (1 de Janeiro de 2007) No prosseguimento deste discurso argumentativo conclui que desde 1 de Janeiro de 2007 até hoje vão decorridos mais de oito anos, razão pela qual as dívidas exequendas estarão, em seu entender, prescritas. Cumpre desde já referir que esta alegação do recorrente não merece provimento e que, pese embora não se subscreva toda a fundamentação da sentença recorrida, também se chegará à conclusão de que não ocorreu a prescrição das dívidas exequendas. A questão da prescrição das obrigações tributárias em causa nos presentes autos, relativas ao IRS de 2001 foi já anteriormente suscitada pelo ora recorrente no processo n 777/ 12.OBECBR que se encontra apenso, não tendo ali obtido provimento, como foi, a final, decidido pelo Acórdão , proferido no recurso 0903/13 Escreveu-se naquele aresto, com interesse para a resolução da questão: «Temos assim que, em relação às dívidas tributárias em causa no presente recurso (IRS de 2001), cujo prazo de prescrição se iniciou em 01 de Janeiro de 2002, ocorreu em 16/12/2004 uma primeira interrupção da prescrição por força da impugnação judicial da liquidação. A impugnação esteve parada por mais de um ano logo após a sua instauração (de a ), o que fez cessar o efeito interruptivo que esta provocou, retomando a sua contagem em Porém em , data em que ainda estava produzir efeito a interrupção do prazo de prescrição por força da dedução de impugnação, ocorreu a citação para o processo de execução fiscal. Há pois, que dar o necessário relevo a esta causa interruptiva já que, como vem sublinhando a jurisprudência deste Tribunal, ocorrendo sucessivas causas de interrupção da prescrição, antes da entrada em vigor da actual redacção do nº 3 do art. 49º da LGT, devem todas elas ser consideradas autonomamente, para efeitos de contagem do respectivo prazo, desde que susceptíveis de influir no seu decurso (cfr. Acórdãos , recurso 208/13 e de 17/3/2011, rec. nº 0177/11, e jurisprudência aí citada). É certo, também, que o processo de execução fiscal esteve parado por mais de um ano e por facto não imputável ao contribuinte entre 27/03/2006 e 16/05/2007 (vide ponto C do probatório). Porém esta paragem não tem as consequências de transformação do efeito interruptivo em suspensivo que decorriam do artº 49º, nº 2 da Lei Geral Tributária, porquanto esta norma foi revogada pela Lei 53-A/2006 e à data da sua entrada em vigor ainda não tinha decorrido o período superior a um ano de paragem do processo de execução fiscal por facto não imputável ao contribuinte. Com efeito, nos termos do art. 91. daquela Lei n 53-A/2006, «a revogação do n. 2 do artigo 49.º da LGT aplica-se a todos os prazos de prescrição em curso, objecto de interrupção, em que ainda não tenha decorrido o período superior a um ano de paragem do processo por facto não imputável ao sujeito passivo» (A Lei do Orçamento do Estado para 2007 entrou em vigor no dia , nos termos do seu art ). Decorre do exposto que ocorreu uma nova causa de interrupção (citação para a execução) antes de , enquanto a anterior (impugnação) ainda estava a produzir efeitos. Na verdade, à data da citação no processo de execução fiscal, o processo de impugnação não estava ainda parado por mais de um ano por facto não imputável ao contribuinte. Numa situação destas o efeito interruptivo próprio da citação do executado tem a virtualidade de eliminar todo o tempo anteriormente decorrido e obstar ao decurso da prescrição enquanto estiver pendente o processo de execução (artº 49º, nº 1 da Lei Geral Tributária na redacção da Lei nº 100/99, de 26/6). Assim, o facto de o processo de impugnação ter ficado, depois, parado por mais de um ano por facto não imputável ao contribuinte e ainda o efeito da sua instauração passar a ser suspensivo, acabam por não ter qualquer influência no decurso do prazo de prescrição, pois o período que decorreu desde o início do prazo até à instauração da impugnação é eliminado pelo facto interruptivo da citação para a execução em , sendo que na pendência desta não há que considerar qualquer paragem por força da revogação do artº 49º, nº2 da Lei Geral Tributária. Neste contexto, atenta a eficácia interruptiva autónoma dessa citação na execução fiscal, forçoso é concluir que não ocorreu ainda a prescrição da dívida exequenda, cujo prazo é de oito anos.» Foi com base no assim decidido que a sentença recorrida concluiu que a dívida exequenda de 2001 não se encontrava prescrita acrescentando que, tendo a citação da co-executada mulher no processo de execução fiscal ocorrido no ano de 2011 (probatório, ponto 9), tal facto tinha «a virtualidade de interromper de novo o prazo de prescrição». E, quanto à dívida exequenda de 2002 considerou o Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra que não ocorria também a prescrição porquanto, computando-se o início do prazo de prescrição em , se verificava, em primeiro lugar, a interrupção de tal prazo em , data em que ocorreu a citação do recorrente na execução fiscal (cfr. factos provados sob os pontos 4. e 5.), quando tinham já decorrido 2 anos, 6 meses e 14 dias desde o seu início. Prosseguindo, concluiu a sentença recorrida que, tal como sucede quanto à divida exequenda do ano de 2001, «a citação da co-executada mulher, ocorrida em (cfr. facto provado sob o ponto 9.), tem a virtualidade de interromper novamente o prazo de prescrição, o que basta para que seja igualmente evidente a não prescrição da dívida de IRS de 2002.» Ora, face ao assim decidido, o recorrente continua a pugnar pela prescrição, argumentando que a citação não pode relevar como facto interruptivo por duas vezes, como foi entendido na sentença recorrida. Se é certo que neste ponto lhe assiste razão, ainda assim o recurso não logra obter provimento, pois que, não obstante o esforço argumentativo desenvolvido, não se pode concluir pela prescrição das dívidas exequendas.

5 5 de :26 Com efeito a Lei n. 53-A/2006, de 29 de Dezembro, deu nova redacção ao n. 3 do art. 49. da LGT, estabelecendo que «sem prejuízo do disposto no número seguinte, a interrupção tem lugar uma única vez, com o facto que se verificar em primeira lugar". Assim, com esta Lei, os factos com potencial efeito interruptivo que ocorram após a primeira interrupção deixam de ter tal efeito. Esta Lei (Orçamento do Estado para 2007) entrou em vigor em e, sendo aquela uma norma sobre os efeitos de factos, ela só se aplica após a sua entrada em vigor, por força da regra do art. 12., nº 2, do Código Civil. Isso significa, assim, que as causas de interrupção da prescrição que ocorram a partir de só têm efeito interruptivo se, antes de elas ocorrerem, não ocorreu qualquer outra com idêntico efeito. Mas já as causas de interrupção da prescrição que ocorreram antes da alteração ao nº 3 do art. 49º da LGT, introduzida pela Lei 53-A/2006, ou seja, antes de , produzem os efeitos que a lei vigente no momento em que elas ocorreram associava à sua ocorrência: eliminam o período de tempo anterior à sua ocorrência e obstam ao decurso do prazo de prescrição, enquanto o respectivo processo estiver pendente ou não estiver parado por mais de um ano por facto não imputável ao contribuinte cf., entre outros, neste sentido, os acs. deste Supremo Tribunal Administrativo de , , , , 19/12/2012, 20/10/2010 e 2/3/2011, nos recursos 367/14, 1476/13, 903/13, 208/13, 1372/12, 720/10 e 1038/10, respectivamente, bem como Jorge Lopes de Sousa, Sobre a Prescrição da Obrigação Tributária, Notas Práticas, 2ª ed., 2010, p. 73. No caso vertente, e relativamente às dívidas exequendas de 2001 e 2002, a causa de interrupção da prescrição verificada antes de decorre da citação do próprio recorrente no processo de execução fiscal, citação essa ocorrida em Ora, como vem sublinhando a doutrina e a jurisprudência consolidada deste Supremo Tribunal Administrativo a citação do executado tem, não só o efeito instantâneo de inutilizar o tempo decorrido, mas também o efeito duradouro de obstar ao decurso da prescrição até ao trânsito em julgado da decisão que puser termo ao processo em que a citação é levada a cabo (arts. 326., n. 1, e 327., n. 1, do CC) - cf. neste sentido, para além dos já citados Acórdãos 367/14 e 903/13, os mais recentes Acórdãos de , recurso 1698/15, de , recurso 1500/14 e de , recurso 1012/15, e bem assim Jorge Lopes de Sousa, ob. citada, pag. 70. A este propósito, e face à posição do Exmº Magistrado do Ministério Público neste Supremo Tribunal Administrativo no sentido de que esta aplicação subsidiária do n.º 1 do artigo 327.º do Código Civil é violadora das garantias dos contribuintes, importa sublinhar, como ficou dito no já referido Acórdão 1698/15, «que a Lei Geral Tributária não regula o instituto da prescrição que é um instituto de direito comum, na sua completude, antes apenas os aspectos que, atenta a natureza tributária da dívida, merecem normação especial em face do direito comum, a saber, em especial, o respectivo prazo, o termo inicial da sua contagem, os factos interruptivos e suspensivos do prazo, o conhecimento oficioso da prescrição. Não contém a lei tributária uma definição de prescrição, como nada diz quanto aos efeitos dos factos interruptivos e suspensivos do respectivo prazo, porquanto em tal matéria pressupõe a aplicação do direito comum, atenta a unidade do sistema jurídico. Não se vê, pois, contrariamente ao sustentado pelo Ministério Público junto deste STA, que o reconhecimento de um duplo efeito instantâneo e duradouro à interrupção da prescrição decorrente da citação do executado, viole o princípio da legalidade tributária ou as garantias dos contribuintes, não se descortinando razão atendível para defender, sem expressa disposição do legislador nesse sentido, que a citação no processo executivo comum interrompe o prazo de prescrição e obsta a que comece a correr novo prazo até ao termo do processo executivo e assim não seja no processo de execução fiscal.» Nestes termos, e acompanhando a jurisprudência consolidada da secção no sentido de que citação do executado tem, não só o efeito instantâneo de inutilizar o tempo decorrido, mas também o efeito duradouro de obstar ao decurso da prescrição até ao trânsito em julgado da decisão que puser termo ao processo em que a citação é levada a cabo, forçoso é concluir que no caso vertente, por força da eficácia interruptiva autónoma decorrente da citação efectuada em na execução fiscal, com o correspondente efeito de eliminação de todo o tempo decorrido anteriormente, determinando o início de novo prazo de prescrição após trânsito da decisão que vier a pôr termo ao processo de execução fiscal, não ocorreu ainda a prescrição de qualquer uma das dívidas exequendas objecto do presente recurso Numa outra linha de argumentação o recorrente sustenta que, como preceitos inseridos no quadro normativo da segunda parte do art 12.º, nº 2, do Código Civil, os n.ºs 3 e 4 do art 49. LGT são aplicáveis às situações factuais anteriormente ocorridas, contando-se os prazos de prescrição a partir da entrada em vigor da nova redacção (1 de Janeiro de 2007) E concluiu que desde 1 de Janeiro de 2007 até hoje vão decorridos mais de oito anos, razão pela qual as dívidas exequendas estarão, em seu entender, prescritas. Se bem entendemos esta alegação, na tese do recorrente as normas que procedam à alteração de causas de suspensão ou de interrupção da prescrição devem ser tratadas como normas que alteram o prazo de prescrição, nos mesmos termos estabelecidos no art 297, n 1 do C. Civil para a alteração do prazo, sob pena de violação dos princípios constitucional de igualdade. Esta argumentação não pode no entanto proceder, como já se deixou explicitado no Acórdão desta secção de 24 de Setembro de 2014 proferido no recurso 935/14. Com efeito o texto do artigo 297º do Código Civil e a respectiva epígrafe revelam que o legislador teve em vista apenas as leis que alteram prazos e não as que alteram os efeitos das causas interruptivas ou suspensivas da prescrição. Ora as normas que dispõem sobre as causas de suspensão ou de interrupção do prazo de prescrição não são normas que estatuam sobre o conteúdo da relação jurídico-tributária ou normas sobre prazos mas sim normas que dispõem sobre os efeitos (interruptivos os suspensivos) de determinados factos - citação, reclamação, recurso hierárquico. Impugnação, pedido de revisão oficiosa da liquidação do imposto, pagamento em prestações legalmente autorizadas - e que por isso só se aplicam aos factos novos (artº 12º, nº 2, 1ª parte do Código Civil) Por isso, as leis que alteram causas de suspensão e interrupção não sendo leis sobre prazos, não estão abrangidas na previsão do referido art. 297 do Código Civil. Improcederá, também neste segmento, a argumentação do recorrente. 6.2 Da condenação por litigância de má fé. O Recorrente insurge-se igualmente contra a sua condenação como litigante de má-fé, por entender que a decisão padece de erro de julgamento. Na sentença recorrida considerou-se que a conduta processual do Recorrente era subsumível na alínea d) do artigo 542 n 2, do CPC, que classifica de litigante de má-fé o sujeito processual que, com dolo ou negligência grave, tiver feito do processo um uso manifestamente reprovável, com o fim de conseguir um objectivo ilegal, impedir a descoberta da verdade, entorpecer a acção da Justiça ou protelar, sem fundamento sério, o trânsito em julgado da decisão. Entendeu o Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra que a conduta do Recorrente, ao indicar um valor de acção sem qualquer correspondência com o disposto no artigo 97 -A, n 1, alínea e) do CPPT, e autoliquidar metade do valor da taxa de justiça que seria devida, sem corrigir tal situação na sequência de convite formulado pelo tribunal, é subsumível no referido preceito legal e qualificada como litigância de má fé. O Ministério Público pronuncia-se no sentido do provimento do recurso por considerar que não se alcança, nem a sentença recorrida demonstra, que a indicação incorrecta do valor da acção vise alcançar objectivo ilegal ou qualquer

6 6 de :26 dos resultados censurados no artº 542º, nº 2 al. d) do Código de Processo Civil. No que lhe assiste razão. Com efeito, para se poder concluir pela litigância de má-fé seria necessário que os autos permitissem concluir, com a necessária segurança, que a parte apresentou pretensão conscientemente infundada ou fez deste meio processual um uso indevido com o objectivo de obstruir a acção da justiça, não podendo subsistir qualquer dúvida razoável sobre essa conduta dolosa ou gravemente negligente da parte. Ora no caso, como bem nota o Exmº Magistrado do Ministério Público, não se alcança, nem a sentença recorrida o demonstra, que a indicação incorrecta do valor da ação vise alcançar objectivo ilegal ou qualquer dos resultados censurados no preceito legal supra citado. E o facto de a taxa de justiça ser de valor inferior ao devido em razão da indicação de um menor valor à ação não permite tirar a ilação de que com tal conduta a parte visa obter um objectivo ilegal. Com efeito, seja por indicação da secretaria, seja oficiosamente, sempre o tribunal pode determinar a correcção de tais valores. E caso o juiz se aperceba de uma conduta reincidente consciente, sempre poderá qualificar a mesma como incidente processual e sancionar a parte com esse fundamento. Já a responsabilidade no caso de má-fé tem subjacente a dedução de pretensão conscientemente infundada ou o uso indevido de meio processual com o objectivo de obstruir a acção da justiça, condutas mais graves que no caso concreto não se vislumbram. Razão por não se pode afirmar que a sua conduta é subsumível na previsão de qualquer das alíneas do nº 2 do artigo 542º do CPC Pelo que a sentença recorrida padece, nesta parte, de erro de julgamento e, como tal, deve ser revogada. 7. Decisão Termos em que, face ao exposto, acordam os Juízes da Secção de Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo em: - conceder parcial procedência ao recurso, no segmento respeitante à condenação do recorrente como litigante de má-fé; - no mais, negar provimento ao recurso. Custas pelo recorrente, em função do decaimento. Lisboa, 31 de Março de Pedro Delgado (relator) Fonseca Carvalho Isabel Marques da Silva.

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