UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE GRUPO DE ESTUDOS E SERVIÇOS AMBIENTAIS PARECER TÉCNICO

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1 Chuvas (mm) UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE GRUPO DE ESTUDOS E SERVIÇOS AMBIENTAIS ENCHENTE DO RIO ACRE EM RIO BRANCO, FEVEREIRO DE 212 PARECER TÉCNICO Rio Branco, 2 de fevereiro de 212 A estação chuvosa no Acre abrange os meses de outubro a abril, e durante esse período o rio Acre atinge os valores maiores de nível e vazão, sendo janeiro e fevereiro os meses mais chuvosos, com a probabilidade maior de enchentes no mês de fevereiro. Nesta ocasião a enchente está acontecendo em fevereiro e deverá se estender durante março e abril. Os valores médios de chuvas na bacia do rio Acre, entre outubro e fevereiro, estão na Tabela 1 e Figura 1. Tabela 1. Chuvas (mm), normais climatológicas e monitoramento em 211 e 212. Meses Normais Desvio Monitoramento climatológicas 1 Padrão 211 e 212 Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Até hoje, transcorridos 2/3 do mês de fevereiro, a precipitação acumulada é de 317 mm e a previsão até o final do mês é de 45 mm Normal Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Figura 1. Janeiro mostrou uma anomalia positiva de chuva e espera-se que em fevereiro ocorra o mesmo. 1 Alejandro Fonseca Duarte. Aspectos da climatologia do Acre, Brasil, com base no intervalo Revista Brasileira de Meteorologia, v.21, n.3b, , 26. 1

2 1/1/211 8/1/211 15/1/211 22/1/211 29/1/211 5/11/211 12/11/211 19/11/211 26/11/211 3/12/211 1/12/211 17/12/211 24/12/211 31/12/211 7/1/212 14/1/212 21/1/212 28/1/212 4/2/212 11/2/212 18/2/212 25/2/212 Volume de Chuvas (Gm 3 ) 1/1/211 8/1/211 15/1/211 22/1/211 29/1/211 5/11/211 12/11/211 19/11/211 26/11/211 3/12/211 1/12/211 17/12/211 24/12/211 31/12/211 7/1/212 14/1/212 21/1/212 28/1/212 4/2/212 11/2/212 18/2/212 25/2/212 Chuvas (mm) A Figura 2 apresenta como se sucederam as chuvas, durante 24 h, com frequentes valores entre 2 e acima de 5 mm; e extremos acima a 9 mm. Em alguns lugares da bacia houve chuvas superiores a 12 mm em um dia Figura 2. Chuvas médias diárias na bacia do rio Acre. Essas chuvas verteram 28 Gm 3 de água nos 23. km 2 de área de drenagem da bacia a montante de Rio Branco, de forma constantemente crescente, como observado da Figura Figura 3. As chuvas precipitaram 28 Gm 3 nas microbacias Trinacional, Xapuri e Rôla, que somam 23. km 2 de área de drenagem a montante de Rio Branco. 2

3 1/1/211 8/1/211 15/1/211 22/1/211 29/1/211 5/11/211 12/11/211 19/11/211 26/11/211 3/12/211 1/12/211 17/12/211 24/12/211 31/12/211 7/1/212 14/1/212 21/1/212 28/1/212 4/2/212 11/2/212 18/2/212 25/2/212 Nível (m) Vazão (m 3 /s) 1/1/212 4/1/212 7/1/212 1/1/212 13/1/212 16/1/212 19/1/212 22/1/212 25/1/212 28/1/212 31/1/212 3/2/212 6/2/212 9/2/212 12/2/212 15/2/212 18/2/212 21/2/212 24/2/212 27/2/212 Volume de água (Gm 3 ) Dessa quantidade aproximadamente 5 % evaporam, em torno de 2 % escoa pelo rio paulatinamente através de Rio Branco, o restante fica retido em depressões e infiltra no solo para escoar em outro momento. Na Figura 4 aparece o volume de água que passou através de Rio Branco, entre meados de janeiro e fevereiro, perto de 3,3 Gm 3. 3,6 3,2 2,8 2,4 2, 1,6 1,2,8,4, Figura 4. Volume de escoamento superficial através do rio Acre, em Rio Branco, entre meados de janeiro e fevereiro. No atual momento o hidrograma de enchente só desenvolveu a sua parte anterior à vazão máxima, o que significa que o nível do rio, em Rio Branco, mantem sua tendência de aumento, como se observa da Figura Figura 5. Nível e vazão do rio Acre em ascensão, em Rio Branco (2/2/12). 3

4 A passagem do rio à ocupação do seu leito maior pode ser acompanhada na seguinte combinação de fotos, por datas

5

6

7 Previsão Manutenção do tempo chuvoso com alta probabilidade de aumento do nível do rio Acre e incursão das águas nas planícies de inundação, em Rio Branco. Avalia-se que: este momento corresponde ao ápice do inverno amazônico; a concentração de umidade espalha regularmente uma extensa cobertura de nuvens na região do Estado do Acre; as chuvas vêm se comportado acima da média e não existem indicadores de que não continuem dessa forma durante março e abril. Considerações gerais A atual catástrofe tem um componente meteorológico, dentro dos padrões da variabilidade interanual das chuvas e de eventos extremos. Ela motiva impactos sociais e econômicos devido à falta de adaptação e de estrutura habitacional nas áreas de risco de alagação. As ações tomadas de relocação permanente ou temporária da população vulnerável mitigaram eficientemente os impactos, pelo qual não há mortes nem outros males maiores. A relativa imensa quantidade de água em regime sazonal é um privilégio pelos serviços ambientais que proporciona, incluindo a possibilidade de redistribuí-la sem necessidade de barragens e a necessidade da abertura da navegação substituindo as pontes retas que a obstruem por pontes abobadadas. Continuar a adaptação do meio ambiente urbano às condições do inverno amazônico constitui uma vantagem importante. Prof. Dr. Alejandro Fonseca Duarte Coordenador, Grupo de Estudos e Serviços Ambientais Universidade Federal do Acre - UFAC 7

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